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CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM – 4º PERÍODO

DISCIPLINA: A FAMÍLIA NO CICLO VITAL

O papel do
enfermeiro no
trabalho com
famílias

Profa. Ms. Andra Aparecida Dionízio Barbosa


Mapear e identificar as vulnerabilidades

Alimentar o sistema

Assistir à população na UBS, e em outros


espaços

Acolhimento (escuta qualificada)

PNAB Busca ativa e notificações


2012
Coordenação do cuidado

Gestão da equipe

Mobilização comunitária

Educação em saúde e Educação permanente


Assistência de enfermagem nas fases do
desenvolvimento humano

Consulta de enfermagem

Solicitação de exames e prescrição de


medicamentos conforme protocolo
PNAB
2012 Planejar, gerenciar e avaliar as ações
desenvolvidas pelos ACS
Enfermagem

Contribuir, participar e realizar atividades de


educação permanente da equipe de enfermagem e
outros membros da equipe

Participar do gerenciamento dos insumos necessários


para o adequado funcionamento da UBS
(FORTE et. al., 2018)
Principais dificuldades
Falta de
recursos
humanos

Falta de
material

Ausência de
transporte para
(FORTE et. al., 2018)
visita domiciliar
Santa Maria – RS
Fundamentais para o desenvolvimento do trabalho
na Estratégia de Saúde da Família

Acolhimento

Trabalho em equipe

Promoção da saúde

(MACHADO et. Al., 2016)


Revisão de Literatura –
Atribuições do enfermeiro na ESF

- O excesso de atividades gerenciais e


burocráticas tem distanciado o enfermeiro das
atividades assistenciais;

- A educação em saúde torna-se um desafio


pela falta de tempo do enfermeiro;

- Superposição de atribuições e Síndrome de


Burnout.
(MORENO et al, 2015)
Sobre a prescrição de medicamentos

A Lei do Exercício Profissional, Lei 7.498/86 (LEPE) e seu


Decreto Regulamentador 94.406/87, preveem que é de
competência privativa do Enfermeiro a consulta de enfermagem,
a prescrição da assistência de enfermagem, bem como a
prescrição de medicamentos estabelecidos em programas de
saúde pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde
(Art. 11, Inciso I, alíneas i, j e Inciso II, alínea c).

(COFEN, 2018)
Sobre a prescrição de medicamentos

Adicionalmente, a Portaria do Ministério da Saúde, GM/MS


1.625/2007, Art. 1, II, diz o seguinte:

"Do Enfermeiro:

II- realizar consulta de enfermagem, solicitar exames


complementares prescrever medicações, observadas as
disposições legais da profissão e conforme protocolos ou
outras normativas técnicas estabelecidas pelo Ministério da
Saúde, os gestores estaduais, os municipais ou os do Distrito
Federal“.
(COFEN, 2018)
Sobre a prescrição de medicamentos

Como respaldo legal para a solicitação de exames, a


Resolução Cofen 195/97, dispõe sobre a solicitação de
exames de rotina e complementares por Enfermeiro. A
solicitação de exames é parte integrante da consulta de
enfermagem, uma vez que o enfermeiro necessita solicitar
exames complementares e de rotina para uma efetiva
assistência ao paciente, sem risco para o mesmo.

(COFEN, 2018)
Sobre a prescrição de medicamentos

O Enfermeiro não tem a autonomia para solicitar e


exames e prescrever medicamentos em consultórios
particulares isolados: é necessário estar compondo uma
equipe de saúde. Em geral essas atividades são desenvolvidas
na rede básica de saúde pública e em hospitais, onde a
situação de equipe de saúde está caracterizada e onde estão
os programas de saúde pública e as rotinas escritas e
aprovadas (Protocolos institucionais).

(COFEN, 2018)
Sobre a prescrição de medicamentos

Art. 79 Prescrever
medicamentos que não
estejam estabelecidos em
Resolução CAPÍTULO III
COFEN – DAS programas de saúde
564/2017 PROIBIÇÕES pública e/ou em rotina
aprovada em instituição de
saúde, exceto em situações
de emergência.

(COFEN, 2017)
Senador La Rocque – MA
- A prescrição de medicamentos é positiva e
necessária na ESF;

- A terapia medicamentosa é a resposta que o


usuário espera do serviço;

- Necessita de embasamento: formação


acadêmica, experiência profissional e
educação continuada.
(FERNANDES, LOPES e ROCHA, 2016)
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde:
2012.

COFEN, Resolução nº 564 de 06 de novembro 2017. Aprova o novo Código de Ética dos
Profissionais de Enfermagem. Conselho Federal de Enfermagem, Brasília, 06 de novembro de
2017. Disponível em http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-5642017_59145.html,
acessado em 15 de abril de 2018.

FERNANDES, M.N.F; LOPES, K.S.M; ROCHA, F.A.C. A prescrição de medicamentos na estratégia de


saúde da família: percepção de enfermeiros. Rev Enferm UFSM, Santa Maria, v. 6, n. 3, p. 382-
392, Jul/Set. 2016.

FORTE, et. al. Muda o modelo assistencial, muda o trabalho da enfermeira na Atenção Básica?
Tempus, actas de saúde colet, Brasília, v. 11, n. 2, p. 53-68, jan, 2018.

Machado LM, et al., Significados do fazer profissional na estratégia de saúde da família: atenção
básica enquanto cenário de atuação. Fundam. Care, Rio de Janeiro, v. 8, n.1, p. 4026-4035 .
jan./mar., 2016.

MORENO, et. al. Atribuições dos Profissionais de Enfermagem na Estratégia de Saúde da Família,
uma Revisão das Normas e Práticas. R bras ci Saúde, São Caetano do Sul, v. 19, n. 3, p. 233-240,
2015.

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