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● O único requisito para se tornar membro é o desejo de parar de beber. Para ser membro de
A.A. não há necessidades de pagar taxas ou mensalidades; somos auto-suficientes, graças às
nossas próprias contribuições.
● A.A. não está ligado a nenhuma seita ou religião, nenhum partido político, nenhuma
organização ou instituição; não deseja entrar em qualquer controvérsia; não apóia nem
combate quaisquer causas.
● Nosso propósito primordial é mantermo-nos sóbrios e ajudar outros alcoólicos a alcançarem
a sobriedade.
(Direitos autorais de The A.A. Grapevine, Inc; publicado com permissão)
Literatura aprovada pela
Conferência de Serviços Gerais
MANUAL DO CTO
(COMITÊ TRABALHANDO COM OS OUTROS)
ÍNDICE
Nenhum alcoólico poderá ser ajudado por Alcoólicos Anônimos se não souber que A.A. existe
ou onde poderá encontrá-lo. Portanto, para a manutenção de nossa sobriedade e preservação de
nosso propósito primordial, é necessário a formação de CTO's.
Será através dos trabalhos do CTO nos Grupos e nos Órgãos de Serviços que teremos a "via de
acesso" para a sociedade como um todo ou para a comunidade específica onde se localize um
Grupo de A.A. Muitas pessoas ficarão felizes em saber da possibilidade de recuperação do
alcoolismo, se a elas forem dadas informações adequadas do nosso Programa de Recuperação.
Não deveria existir nenhuma dificuldade para que os membros-chave da comunidade, como:
médicos, advogados, juizes, clérigos, delegados, psicólogos etc., conheçam a existência de
Alcoólicos Anônimos e a nossa disposição de auxiliar qualquer alcoólico que esteja disposto a
aceitar ajuda.
Certa vez alguém disse que o coração de A.A. é um alcoólico levando a mensagem a outro
alcoólico. Esta ainda é uma boa, básica e prática maneira de nos mantermos longe do primeiro
gole. Às vezes, utilizamos "terceiras pessoas" para fazer chegar a mensagem a outro alcoólico.
Bill W. utilizou um profissional da medicina, não-alcoólico, o Dr. Silkworth, e um hospital,
para chegar a outros alcoólicos e manter sua sobriedade.
Em Akron, para se manter sóbrio, ele utilizou um ministro religioso, o Rev. Walter Tunks, e
uma pessoa leiga não-alcoólica, a Sra. Henrietta Seiberling, para encontrar o Dr. Bob. Juntos,
para se manterem sóbrios, Bill W. e Dr. Bob contataram uma enfermeira não-alcoólica, a Irmã
Ignatia, para localizar outros alcoólicos que precisavam de ajuda. Todos esses métodos ainda
são válidos e devem continuar sendo usados.
A mensagem poderá ser levada a muitos outros alcoólicos, através de artigos publicados em
jornais e revistas, pelos programas de rádio e televisão, e pela Internet. Também levamos a
mensagem de A.A. aos hospitais, clínicas de recuperação, cadeias e penitenciárias e aos
profissionais de diversas áreas. Claro que se tornará muito mais fácil esta tarefa se houver uma
maneira coordenada para executar esses trabalhos. O Comitê Trabalhando com os Outros é a
resposta adequada para facilitar a transmissão da mensagem de Alcoólicos Anônimos.
O nosso DÉCIMO SEGUNDO PASSO, que leva a mensagem, é o serviço básico que a
Irmandade de A.A. oferece. É o nosso principal objetivo e a razão primordial de nossa
existência. Portanto, A.A. é mais do que um conjunto de princípios; é uma sociedade de
alcoólicos em ação. Precisamos levar a mensagem, caso contrário, nós mesmos poderemos
recair, e aqueles a quem não foi dada a verdade podem perecer.
Portanto, um serviço em A.A. é tudo aquilo que nos ajuda a alcançar uma pessoa que sofre – o
chamado Décimo Segundo Passo propriamente dito – pelo telefone, por uma xícara de café,
assim como o Escritório de Serviços Gerais de A.A. para ação nacional ou internacional. A
soma de todos esses serviços é o nosso Terceiro Legado de Serviço.
Os serviços incluem locais de reunião, cooperação com hospitais e escritórios intergrupais;
significa também, folhetos, livros e boa publicidade de qualquer natureza. Requerem Comitês,
Delegados, Custódios e Conferências e não deve ser esquecido que eles necessitam de
contribuições voluntárias em dinheiro, provenientes dos membros da Irmandade.
Imaginem uma Irmandade na qual, para fazer parte, basta você querer. Uma Irmandade onde
os que ocupam cargos não exercem nenhuma autoridade oficial sobre os demais e cujos
princípios básicos, apresentados como simples sugestões, podem ou não ser seguidos por seus
integrantes, que fazem livremente sua opção. Imaginem, enfim, uma Irmandade sem nenhum
tipo de controle ou fichário de seus membros, da qual ninguém pode ser expulso – não
importa o que faça. E que, para completar, não cobra absolutamente nada dos que dela
participam, não aceita nenhuma doação vinda de fora e subsiste exclusivamente da
contribuição espontânea de seus membros. Por incrível que pareça, esta Irmandade existe, já
tem mais de meio século e dedica-se a salvar as vítimas da doença do alcoolismo. Estamos
falando de "ALCOÓLICOS ANÔNIMOS".
A DOENÇA
Embora ainda visto por muitos como um vício, o alcoolismo é uma doença, uma terrível e
fatal doença. Irreversível, progressiva e incurável, leva seu portador inexoravelmente à
loucura ou à morte prematura. A doença do alcoolismo se caracteriza por uma obsessão pela
bebida que se instala lentamente na vítima, até, nos últimos estágios, dominá-la inteiramente.
Apesar da imensa gravidade da doença, pouco ou nada se sabe com certeza sobre suas causas.
Acometendo algumas das pessoas que bebem, de forma aleatória, o alcoolismo atinge
indistintamente homens e mulheres de qualquer idade e de todas as raças, ateus e religiosos,
intelectuais e analfabetos, pobres e ricos. O alcoólico, pelo seu comportamento imprevisível,
causa desajustes, angústias, privações e sofrimentos a todos aqueles que o cercam.
Embora incurável e progressivo, o alcoolismo pode ser detido em sua marcha. Para isso é
necessário que o alcoólico se abstenha totalmente do álcool. Quando a doença se manifesta só
resta detê-la, pois o portador, mesmo abstêmio durante anos, se tomar um único gole tem
grande chance de logo estar bebendo tanto ou mais do que antes. Essa abstinência constante
pode ser conseguida pela aceitação, voluntária, do Programa de Recuperação de Alcoólicos
Anônimos. Depois de anos de vida em função do álcool, a pessoa tem que aprender a viver
sem ele. Sozinha, sua chance é mínima. Com Alcoólicos Anônimos, aumenta
consideravelmente.
Para que possamos cumprir eficazmente o nosso Terceiro Legado (Serviço), necessitamos de
um mínimo de organização, que poderemos obter constituindo um Comitê Trabalhando com
os Outros (CTO), tanto no Grupo como nos demais Órgãos de Serviços de A.A.
Baseados na Quinta Tradição: "Cada grupo é animado de um único propósito primordial –
o de transmitir sua mensagem ao alcoólico que ainda sofre." e no Décimo Segundo
Passo: "Tendo experimentado um despertar espiritual, graças a estes Passos, procuramos
transmitir esta mensagem aos alcoólicos e praticar estes princípios em todas as nossas
atividades.", é necessário elaborar uma maneira simples e eficiente de atingir tais objetivos.
Dia após dia, nós, membros de A.A., mantemos contato com profissionais das mais variadas
áreas da atividade humana. Invariavelmente, somos compelidos a divulgar nossa mensagem,
seja na mídia ou em cartazes e panfletos. Muitos de nós visitamos hospitais, clínicas de
recuperação para alcoólicos, presídios ou cadeias públicas, com o objetivo gratificante e claro
de divulgação de nossa mensagem. No entanto, quase sempre o fazemos de forma
individualizada e descoordenada, sem, muitas vezes, atingir resultados práticos.
O Comitê Trabalhando com os Outros (CTO) é formado por várias comissões, a saber:
Comissão de Cooperação com a Comunidade Profissional (CCCP); Comissão de Informação
ao Público (CIP); Comissão de Instituições de Tratamento (CIT) e Comissão de Instituições
Correcionais (CIC). Todo o trabalho esboçado nesse plano só terá resultado satisfatório se for
efetivado de forma ordenada e integrada, com as atividades das Comissões ocorrendo
harmoniosamente, sem conflitos nem sobreposições. O Grupo de A.A., que é a unidade básica
da Irmandade, deveria fornecer, dentro de suas possibilidades, representantes para o CTO e
suas Comissões.
Dentro dos Grupos temos companheiros interessados no serviço, com as mais variadas
aptidões e graus de conhecimento, não só inerentes à Irmandade, como em relação à
comunidade que nos cerca. Estes companheiros se harmonizam com aspectos das várias
Comissões e podem assumir a responsabilidade de coordená-las, procurando sempre
apadrinhar outros membros que irão auxiliá-los na elaboração e execução dos trabalhos do
Terceiro Legado, dando vida própria ao Comitê Trabalhando com os Outros.
No Grupo, o CTO será coordenado pelo RI, que passará a ser o ponto de convergência de
todas essas atividades de divulgação. Esse coordenador terá também a responsabilidade de
elaborar relatórios, dando conta das atividades desenvolvidas pelo CTO.
FINALIDADE DO CTO
A finalidade básica do CTO é organizar, estruturar, padronizar e facilitar a divulgação da
mensagem de A.A.
Nenhum alcoólico poderá ser ajudado por Alcoólicos Anônimos se não souber que A.A.
existe ou onde poderá ser encontrado. Portanto, para a manutenção de nossa sobriedade e
preservação de nosso propósito primordial, é necessário que os Grupos formem seus CTOs.
Será através dos trabalhos do CTO nos Grupos e nos Órgãos de Serviços que teremos a "via
de acesso" para a sociedade como um todo ou para a comunidade específica onde se localize
um Grupo de A.A. Muitas pessoas ficarão felizes em saber da possibilidade de recuperação do
alcoolismo, se a elas forem dadas informações adequadas do nosso Programa de Recuperação.
Não deveria existir nenhuma dificuldade para que os membros-chave da comunidade, como:
médicos, advogados, juizes, clérigos, delegados, psicólogos etc. conheçam a existência de
Alcoólicos Anônimos e a nossa disposição de auxiliar qualquer alcoólico que esteja disposto a
aceitar ajuda.
Certa vez alguém disse que o coração de A.A. é um alcoólico levando a mensagem a outro
alcoólico. Esta ainda é uma boa, básica e prática maneira de nos mantermos longe do primeiro
gole. Às vezes, utilizamos "terceiras pessoas" para fazer chegar a mensagem a outro
alcoólico. Bill W. utilizou um profissional da medicina, não-alcoólico, o Dr. Silkworth, e um
hospital, para chegar a outros alcoólicos e manter sua sobriedade.
Em Akron, para se manter sóbrio, ele utilizou um ministro religioso, o Rev. Walter Tunks, e
uma pessoa leiga não-alcoólica, a Sra. Henrietta Seiberling, para encontrar o Dr. Bob. Juntos,
para se manterem sóbrios, Bill W. e Dr. Bob contataram uma enfermeira não-alcoólica, a Irmã
Ignatia, para localizar outros alcoólicos que precisavam de ajuda. Todos esses métodos ainda
são válidos e devem continuar sendo usados.
A mensagem poderá ser levada a "muitos outros alcoólicos" através de artigos publicados em
jornais e revistas, pelos programas de rádio e televisão. Também levamos a mensagem de
A.A. aos hospitais, clínicas de recuperação, cadeias e penitenciárias e aos profissionais de
diversas áreas. Claro está que essa tarefa se tornará muito mais fácil se houver uma maneira
coordenada para executar esses trabalhos. O Comitê Trabalhando com os Outros é a resposta
adequada para facilitar a transmissão da mensagem de Alcoólicos Anônimos.
A Primeira – assinala que a recuperação individual depende da Unidade de A.A. É algo que
devemos sempre ter em mente. Sob quaisquer circunstâncias nossa Unidade deve ser
preservada. O todo é mais importante que as partes que o compõem.
A Segunda – nos lembra que um Deus amantíssimo, que Se manifesta em nossa consciência
coletiva, é a nossa única autoridade. É uma fonte de inspiração para nós, objetivando
principalmente não tentarmos impor uma forma "correta" de trabalhar o programa para outros
membros, aparentemente relutantes.
A Terceira – "O único requisito para ser membro..." nos diz que não temos o direito, a
autoridade ou a competência para julgar quem é alcoólico, se deseja ou não parar de beber e
se quer ou não tornar-se membro de A.A.
A Quarta – dá autonomia ao Grupo para conduzir suas atividades como julgar melhor, desde
que essa autonomia não interfira em outros Grupos ou em A.A. no seu todo.
A Sexta – afirma que "nenhum Grupo de A.A. deverá jamais sancionar, financiar ou
emprestar o nome de Alcoólicos Anônimos a qualquer sociedade parecida ou
empreendimento alheio à Irmandade, para evitar que problemas de dinheiro, propriedade e
prestígio não nos afastem do nosso objetivo primordial". Algumas instituições, que têm seus
próprios programas de tratamento de alcoolismo, cooperam muito com A.A. e seus
representantes falam muito animados de nosso Programa de Recuperação. Até que ponto
devemos participar nos programas dessas instituições? A experiência nos tem norteado de
maneira simples: cooperamos, porém não nos afiliamos. Queremos trabalhar com outras
organizações que tratam do alcoolismo; porém, sem nos confundir com elas perante o público.
A Sétima – enfatiza que "todos os Grupo de A.A. deverão ser absolutamente auto-suficientes,
rejeitando quaisquer doações de fora". Como alcoólicos ativos, muitos de nós sempre
estivemos dependendo de ajuda. Hoje, parte de nossa recuperação pessoal está em fazer de
nós mesmos seres humanos responsáveis. O mesmo princípio se aplica à nossa Irmandade e
muito do respeito que atualmente se tem por A.A. é o resultado da aplicação desse princípio.
A Oitava – diz que "Alcoólicos Anônimos deverá manter-se sempre não profissional". Esta
Tradição nos mostra a linha divisória entre o trabalho voluntário de Décimo Segundo Passo e
os serviços remunerados, mesmo que executados por membros da Irmandade. Ela nos orienta,
mesmo assim, que como AAs nos mantenhamos no que melhor conhecemos (recuperação
pessoal e Décimo Segundo Passo), não nos transformando em profissionais no campo do
alcoolismo.
A Nona – recomenda que Alcoólicos Anônimos jamais deverá ter uma organização formal;
porém, necessitamos de organismos de serviço que funcionem de maneira harmoniosa e com
competência, para cumprirmos nosso objetivo primordial. Se ninguém fizer as tarefas dos
Grupos, se o telefone tocar em vão, se não respondermos nossa correspondência, então A.A.,
tal como o conhecemos, pararia. Embora esta Tradição pareça tratar somente de coisas
práticas em seu funcionamento, ela revela uma sociedade animada apenas pelo espírito de
servir.
A Décima – diz que "Alcoólicos Anônimos não opina sobre questões alheias à Irmandade;
portanto, o nome de A.A. jamais deverá aparecer em controvérsias públicas". Aqui,
novamente somos lembrados para tratar somente de nossos próprios assuntos, sem nos desviar
de nosso único propósito primordial. Colocando-nos fora de controvérsias públicas,
reforçamos a Unidade de nossa Irmandade, assim como sua reputação perante o público.
A Décima Segunda – "O anonimato é o alicerce espiritual das nossas Tradições, lembrando-
nos sempre da necessidade de colocar os princípios acima das personalidades." A
subordinação de nossos anseios pessoais ao bem comum é a essência de nossas Tradições. A
substância do anonimato é o sacrifício. Temos a certeza que a humildade, expressa pelo
anonimato, é a maior salvaguarda que Alcoólicos Anônimos sempre poderá ter.
Nos trabalhos do Comitê Trabalhando com os Outros é sempre útil enfatizar que as nossas
Doze Tradições afirmam sermos membros de uma Irmandade de iguais, onde aprendemos a
ajudar outros, sem esperar crédito ou recompensa.
A CCCP é responsável pelo bom relacionamento entre Alcoólicos Anônimos e aquela imensa
gama de profissionais – muitos com responsabilidade hierárquica de gerência – que, em razão
das funções que exercem, acabam tendo contato com portadores da doença do alcoolismo
e/ou com seus familiares, podendo funcionar como ligação entre aqueles e nossa Irmandade.
São, na realidade, verdadeiros amigos de A.A., muitos com contribuições inestimáveis para o
crescimento e consolidação de nossos Grupos nas comunidades em que atuam. E tornaram-se
nossos amigos justamente porque alguém da Irmandade lhes mostrou de forma clara e precisa
aquilo que somos, o que não fazemos e o que podemos fazer, juntos, para salvar vidas e
famílias da ruína que o alcoolismo certamente provoca se não for detido.
Conquistar novos amigos entre as classes profissionais, estabelecer com eles trabalho
conjunto de informação da doença, manter as portas de A.A. sempre abertas para cooperar
com suas ações no campo do alcoolismo dentro dos limites de nossas Tradições – essa é a
missão da CCCP, base de um relacionamento que pode ser extremamente frutífero e
duradouro.
O trabalho de CCCP exige alguns cuidados especiais que, se não forem considerados, poderão
atrapalhar, e muito, seu funcionamento eficaz.
Isto porque os profissionais, em geral, têm sua própria visão do que é competência e
eficiência, e se não sentirem nos membros que os visitam firmeza e conhecimento de causa,
dificilmente poderão compreender nosso informalismo e aparente falta de organização.
Em conseqüência, vão nos achar ineficientes e pouco responsáveis, indignos de confiança em
questões tão sérias e difíceis como conscientizar um doente alcoólico. Por isso, os integrantes
da CCCP deverão ser AAs com uma razoável capacidade de comunicação e um sólido contato
com o nosso programa no que se refere aos Três Legados de A.A.: Recuperação, Unidade e
Serviço. É necessário que estejam preparados e sabendo o que significam e como funcionam
os Doze Passos, as Doze Tradições e os Doze Conceitos.
COMO PROCEDER
1. Levantamento das indústrias, empresas de serviço, tribunais, presídios, hospitais,
escolas, faculdades, delegacias de policia, igrejas e templos, grupos comunitários de
assistência social (com ou sem cunho religioso), clubes de serviço, secretarias e autarquias
municipais, estaduais e federais existentes na região, profissionais liberais da área de saúde
etc.;
2. Escolha de um número razoável de profissionais ou organizações a serem
abordadas. Ex. Um para cada membro da Comissão;
3. Contato com a organização escolhida para obtenção do nome do responsável por ela
ou por setores que lidem com alcoolismo. Ex. No caso de empresas: Assistente Social,
Médico do Trabalho, Chefe de Segurança, Gerente de Recursos Humanos etc;
4. Envio, para a organização contatada, de carta (Ver modelo à pág. 22), com uma
breve descrição do que é A.A., solicitando, em caso de interesse, retorno marcando um
contato pessoal, onde poderá ser informado como A.A. pode cooperar com a organização e os
profissionais em questão. Junto com a carta, enviar alguns exemplares da literatura de A.A.
adequada ao caso.
5. Retomar, cerca de cinco dias após o envio da carta, contato confirmando se o
destinatário recebeu a correspondência e colocando-se à disposição para uma entrevista.
6. No caso de confirmação da entrevista, procurar saber antes as características da
organização e elaborar um plano de ação do que A.A. pode oferecer. Ex. No caso de uma
empresa, dizer que A.A. pode realizar palestras de sensibilização para todos os funcionários,
via CIPA ou qualquer outro projeto que esteja sendo desenvolvido e cooperar para a
implantação de Grupos de Apoio, tornando claras as diferenças entre este tipo de trabalho e
um Grupo convencional. No caso de um hospital, dizer que A.A. pode fazer palestras de
sensibilização para os funcionários em geral, palestras de explicação aos médicos e
paramédicos sobre como age em relação a pacientes internados por causa do alcoolismo. Em
casos imprevistos, pedir um tempo para reflexão, discutir com os companheiros do CTO e
apresentar, por escrito, uma sugestão viável de cooperação.
Evidentemente que o trabalho de CCCP está intimamente ligado aos trabalhos
desenvolvidos pelas CIP, CIT e CIC, já que serão estas Comissões que darão continuidade ao
relacionamento inicial, realizando as palestras de sensibilização e tornando viáveis Grupos de
Apoio em empresas, hospitais e presídios. Por isso as atividades de um e de outro devem estar
sempre bem afinadas, evitando sobreposições, sobrecargas ou, o que seria pior, promessas de
cooperação que não possam ser cumpridas.
MODELO DE CARTA SOLICITANDO CONTATO INICIAL
E INFORMANDO SOBRE ALCOÓLICOS ANÔNIMOS (CCCP)
Local e data
Ilmo(a). Sr(a).
(nome)............
(cargo)...........
(empresa).........
(endereço)........
Prezado(a) Senhor(a)
Vimos por meio desta trazer-lhe um conhecimento inicial sobre nossa Irmandade.
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS é uma Irmandade de homens e mulheres que
compartilham suas experiências, forças e esperanças, a fim de resolver seu problema
comum e ajudar outros a se recuperarem do alcoolismo.
· O único requisito para se tornar membro é o desejo de parar de beber. Para ser
membro de A.A. não há necessidade de pagar taxas ou mensalidades; somos auto-
suficientes, graças às nossas próprias contribuições.
· A.A. não está ligada a nenhuma seita ou religião, nenhum partido político,
nenhuma organização ou instituição; não deseja entrar em qualquer controvérsia; não
apóia nem combate quaisquer causas.
· Nosso propósito primordial é mantermo-nos sóbrios e ajudar outros alcoólicos a
alcançar a sobriedade.
Gostaríamos de marcar, se for de seu interesse, um encontro pessoal onde poderemos
estabelecer propostas de cooperação e estreitar nosso relacionamento.
Antecipadamente agradecemos a atenção dispensada à presente e despedimo-nos.
Atenciosamente
_______________________________
Grupo ou Órgão de Serviço expedidor
Obs.: Anexar os itens de nossa literatura adequados ao profissional e tipo de empresa a que
se destinam.
IMPRENSA
– jornais
– revistas
– rádios
– TVs
MEDICINA
– médicos, paramédicos e estudantes de medicina
– enfermeiros e estudantes de enfermagem
– quadro de funcionários de hospitais
EMPRESAS
– executivos
– gerentes de pessoal e de recursos humanos
– médicos do trabalho e assistentes sociais
– técnicos de segurança
– consultores de alcoolismo nas empresas
– organizações de negócios (escritórios comerciais, associações etc.)
– agências de empregos
– quadros de funcionários
GOVERNO
– funcionários públicos (municipal, estadual e federal)
– juizes, promotores e delegados
– oficiais de justiça
– diretores de presídios
– advogados
– programas de alcoolismo (municipal, estadual e federal)
– departamentos de saúde
– departamentos de bem-estar social
– militares (médicos, enfermeiros, capelães e outros oficiais)
EDUCAÇÃO
– universidades e faculdades
– escolas de primeiro e segundo graus
– reitores, diretores e professores
– estudantes de magistério
RELIGIÃO
– religiosos de qualquer profissão de fé
ORGANIZAÇÕES NÃO PROFISSIONAIS
– clubes sociais e de serviço
– sociedades fraternas e lojas maçônicas
– casas de recuperação e casas de idosos
– grupos de jovens
– associações étnicas, de bairros etc.
PROGRAMAS VOLUNTÁRIOS
– centros de prevenção de suicídio
COMO PROCEDER
Uma CIP utiliza diversas maneiras de levar a mensagem de A.A. A seguir daremos algumas
sugestões de como poderá ser realizada tal tarefa:
1. Através de cartazes e cartões. Os cartazes poderão ser colocados em postos
telefônicos, delegacias de polícia, hospitais, prontos-socorros, hotéis, portos, aeroportos,
estações rodoviárias e ferroviárias, no interior de coletivos, pontos de táxis etc. Os cartões
poderão ser de Grupos ou de Órgãos de Serviço e deverão indicar número de telefone e
maneira de contatar A.A. nas proximidades;
Obs.: Esses cartazes e cartões poderão ser feitos de acordo com as características e
disponibilidades de cada Órgão de Serviço, tomando-se sempre o cuidado de não colocar em
controvérsia a Irmandade de Alcoólicos Anônimos.
2. Mensagens em listas telefônicas;
3. Mensagens em holerites de empresas de qualquer tipo;
4. Trechos da literatura oficial de A.A. publicados na imprensa escrita (sempre
citando-se a origem);
5. Participação em programas de rádio e televisão, na forma de entrevistas ou
divulgando trechos da literatura de A.A.;
6. Divulgação, através dos meios de comunicação, do funcionamento dos Grupos de
A.A. (com locais e horários das reuniões), bem como telefones de CENSAAs e ISAAs e dos
eventos e datas importantes de A.A.;
7. Organizando Reuniões de Informação ao Público. Estas reuniões têm provado ser
um meio eficiente de levar a mensagem, tanto em cidades pequenas quanto nas grandes. Uma
Reunião de Informação ao Público não deveria ultrapassar uma hora e meia de duração e é
coordenada por um membro de A.A. experiente e capaz de se comunicar bem, que se
orientará por um roteiro previamente preparado. (Ver sugestão de roteiro na pág. 27). Uma
sugestão para se convidar membros de A.A. para uma Reunião de Informação ao Público
é: “O bilhete de ingresso será: traga um não-alcoólico com você.”
8. Embora a palavra público, em "Informação ao Público", se refira aos não alcoólicos,
muitas CIPs consideram ser de sua responsabilidade manter a Irmandade informada,
oferecendo-se para promover reuniões temáticas sobre as Doze Tradições entre os Grupos;
esclarecer as aplicações da Décima Primeira Tradição na informação ao público; proferir
rápidas palestras à respeito de informação pública; convidar os membros dos Grupos para
assistir uma Reunião de Informação ao Público (se obtém melhores resultados quando esse
convite é feito pessoalmente); avisar os Grupos quando um programa de rádio ou TV,
produzido com a cooperação da CIP, estiver programado para ir ao ar;
9. Uma exposição de literatura, incluindo a Revista VIVÊNCIA, durante uma Reunião
de Informação ao Público pode ser muito interessante.
10. O livrete "Falando em Reuniões de Não-AAs" foi especialmente planejado para
ajudar nosso trabalho do Terceiro Legado. Inclui um esboço e outras idéias para o conteúdo
das palestras.
Desde os primeiros dias, Alcoólicos Anônimos desfruta da amizade e apoio de pessoas não-
alcoólicas que conhecem nosso Programa de Recuperação do alcoolismo. Muitos
profissionais estão em condições de saber o quanto se mostraram falhos, no passado, muitos
métodos de tratar o problema do alcoolismo. Alcoólicos Anônimos jamais foi oferecida como
a “única solução” para o problema. Todavia, nosso Programa de Recuperação funcionou
tantas vezes, depois de terem fracassados outros métodos, que hoje, cada vez mais, os
profissionais que conhecem A.A. são os maiores entusiastas do programa em suas
comunidades, atuando como efetivos divulgadores da obra. Vamos chamar agora uma pessoa
amiga de A.A., o(a) Sr(a). (ou Dr./Dra.)______ para nos dizer algumas palavras.
Obrigado(a), Senhor(a) [ou Doutor(a)].
(Nessa parte, é sugerido que o amigo de A.A. seja ligado à área da Saúde ou à área da
Justiça).
Alcoólicos Anônimos não está ligada a nenhuma seita ou religião, nenhum partido político,
nenhuma instituição ou organização. Não apóia nem combate quaisquer causas. Nossa única
finalidade é levar a mensagem para a recuperação daquele que bebe exageradamente e tem a
vontade de parar de beber. A doença do alcoolismo ataca homens e mulheres de todas as
raças, ricos e pobres, ateus e religiosos, analfabetos e intelectuais, sem distinção. Sabe-se que
é bastante difícil para um homem admitir sua condição de alcoólico. Por isso, acredita-se que
para uma mulher seja mais difícil ainda. A maneira como o alcoolismo feminino é visto pela
sociedade, em geral representa uma enorme barreira. Alcoólicos Anônimos não faz tal
distinção. Em nosso meio todos são tratados igualmente, pois uma mesma doença nos une: o
alcoolismo. Para que tenham uma visão do problema, vamos chamar a companheira
_________________para dar seu depoimento. (Fala uma companheira de A.A.)
Obrigado(a) companheira.
Pelo que mostra nossa experiência, nenhuma pessoa que é alcoólica deixou de sê-lo ao parar
de beber. O simples fato de abster-se do álcool durante meses, ou mesmo anos, nunca
qualificou um alcoólico a beber "normalmente" ou "socialmente". Uma vez que o indivíduo
tenha atravessado a linha que separa o bebedor exagerado do doente alcoólico, parece não
haver possibilidade de retorno. Em A.A. acreditamos que uma pessoa, sendo alcoólica, jamais
poderá controlar sua maneira de beber. Por isso temos que reaprender a viver sem álcool.
Quando falamos em uma nova maneira de viver, queremos mostrar que, com a reformulação
de nosso caráter, trabalhando para corrigir nossos defeitos, mostrando nossas qualidades,
podemos nos transformar em homens e mulheres realmente úteis para a sociedade e para nós
mesmos. Dessa forma vamos aos poucos retornando ao convívio familiar, às nossas atividades
profissionais e, por fim, às atividades sociais diversas. Provavelmente nenhum movimento
leigo dos tempos modernos tenha recebido a dádiva de tão maciço apoio por parte dos
componentes de todas as crenças quanto Alcoólicos Anônimos. Assim como os médicos, há
muito tempo que os conselheiros espirituais vêm se defrontando com o problema do
alcoolismo. São eles que ouvem homens honestos prometerem, sinceramente, abster-se do
álcool para vê-los, logo depois, quebrar essa promessa em poucas semanas, dias ou horas. Por
isso A.A., embora ofereça um programa de vida, ao invés de um sistema religioso formal, tem
sido acolhida com muito calor pelos porta-vozes de diferentes crenças. Somos gratos a todos
que nos ajudaram e continuam ajudando em nosso Programa de Recuperação.
Gostaria de convidar o (padre, pastor etc.) para falar algumas palavras. (Depoimento do
religioso).
Obrigado (a), (padre, pastor etc.).
Alcoólicos Anônimos não é uma organização no sentido convencional do termo. Não existem
diretores com poderes ou autoridade sobre a Irmandade e seus membros. Os Grupos são
autônomos, auto-suficientes e independentes. Não aceitam ajuda financeira de fora e suas
despesas são cobertas pelas contribuições voluntárias de seus membros, que também
colaboram nas atividades dos Grupos, funcionando como simples servidores.
Para falar sobre da Estrutura de Serviços de A.A. chamamos o(a)
companheiro(a)_______________(Fala membro de A.A.).
Obrigado (a), companheiro(a).
(Aqui sugere-se que o(a) companheiro(a) seja experiente e conheça bem a Estrutura de
Serviços de A.A., para poder explicar como funciona a nossa Irmandade).
CONCLUSÃO
Agradecemos a esta comunidade que através de seus representantes tanto tem
colaborado na divulgação de nosso Grupo e, em conseqüência, da obra de Alcoólicos
Anônimos. Obrigado(a) por sua ajuda desinteressada, inspirada tão somente num edificante
sentimento de solidariedade humana.
Em todas as suas relações com o público, o objetivo primordial de A.A. é o de auxiliar o
alcoólico que ainda sofre. Sempre tendo em mente a importância do anonimato pessoal,
cremos que esta ajuda poderá ser dada propiciando ao alcoólico e a quem possa estar
interessado no problema a nossa própria experiência como indivíduos e como a Irmandade
nos ensinou a viver bem, sem a bebida alcoólica.
Acreditamos que o nosso modo de vida deva estar disponível gratuitamente para todos que
expressarem interesse. Nossos esforços neste campo refletem nossa gratidão pela dádiva da
sobriedade. Percebemos que muitos, fora de A.A., estão igualmente preocupados com o
seríssimo problema que é o alcoolismo. Lembramos que o único requisito para ser membro de
Alcoólicos Anônimos é o desejo de parar de beber. A pessoa não assume qualquer
compromisso para com o Grupo. Não faz promessas nem juramentos. Alcoólicos Anônimos
não pretende obrigar ninguém a parar de beber. Esta decisão cabe única e exclusivamente ao
bebedor problema. Ninguém pode decidir por ele. Também não se pagam taxas ou
mensalidades, nem se mantêm registros das pessoas que ali ingressam.
Queremos agradecer a todos que prestigiaram esta reunião pública, aos companheiros
presentes, bem como aos que ajudaram na sua realização. Que tenham todos muita paz, saúde,
alegria, serenidade e sobriedade.
OBRIGADO(A) A TODOS.
Levar a mensagem de A.A. aos internos em hospitais, clínicas e casas de repouso é uma das
atividades mais antigas de Alcoólicos Anônimos e foi, desde nossos primeiros tempos, um
fator importantíssimo para atração de novos membros e para o crescimento da Irmandade.
O propósito de uma CIT é justamente coordenar, estimular e tornar cada vez mais eficaz o
trabalho que Grupos, ou membros de A.A. individualmente, façam junto aos pacientes de
instituições de tratamento – levar nossa mensagem e reforçar a possibilidade de que
continuem sóbrios após a alta, através da freqüência aos Grupos da Irmandade. Para isso,
pode criar um sistema de cooperação com a instituição, sendo informada da alta dos pacientes
e os apadrinhando para os Grupos, com os quais a CIT deve manter permanente
relacionamento, através de participação em reuniões de Distrito e Sub-CRIs e emissão de
relatórios periódicos de suas atividades.
COMO PROCEDER
1. Jamais discorrer, durante as reuniões, sobre os aspectos científicos do alcoolismo,
nem expressar convicções religiosas pessoais;
2. Não fazer de seu depoimento um campeonato de desgraças e tragédias. Usar a
história de seu alcoolismo ativo apenas como introdução para sua história de recuperação;
3. Jamais se tornar "pombo-correio" entre o paciente e o mundo exterior, levando
bilhetes a familiares ou adquirindo e fornecendo cigarros e outros itens de consumo;
4. Tratar com respeito e cortesia todos os funcionários da instituição – médicos,
paramédicos e pessoal administrativo –, evitando informalismos que possam ser mal
interpretados;
5. Procurar estar bem informado sobre a mecânica de funcionamento da Irmandade e
preparado para responder perguntas sobre nosso Programa de Recuperação;
6. Respeitar inteiramente as normas e procedimentos da instituição, concorde com elas
ou não;
7. No caso de perceber aspectos que possam prejudicar o aproveitamento da reunião,
informar ao Coordenador da CIT para que comunique-os à diretoria da instituição, para que se
tomem as providências necessárias;
A CIT pode também, em acordo com as CIP e CCCP, fazer algumas reuniões temáticas nas
instituições, esclarecendo os pacientes sobre o Programa de Recuperação e os Princípios que
regem a Irmandade.
É importante também que mantenha um contato direto com o Al-Anon, encaminhando para
essa irmandade paralela os familiares dos pacientes.
COMO PROCEDER
Por trabalhar com pessoas submetidas a uma pressão constante e cerceadas em sua liberdade,
os membros de uma CIC tem que estar preparados para isso.
1. Paciência, tolerância e respeito aos regulamentos de um presídio ou penitenciária
são essenciais para transmitir a mensagem com eficácia;
2. É importante lembrar que, por sua natureza desconfiada, presidiários só acreditam
em exemplos reais de recuperação, pouco se importando com "depoimentos cachaçais
trágicos". Para eles, a tragédia pessoal de cada um já é suficiente. O que lhes interessa são as
saídas que A.A. oferece para amenizar o inferno que vivem e possibilitar, no futuro, uma vida
digna;
3. As reuniões da CIC devem ser dedicadas ao conhecimento dos Doze Passos e das
Doze Tradições, como também compartilhar as experiências de seus integrantes no que
concerne ao modo como superam suas deficiências de caráter, seus desequilíbrios emocionais
e seus ressentimentos;
4. Os membros da CIC deverão estar cientes de que a entrada de pessoas de fora nos
presídios implica em revista pessoal, em deixar na portaria sua Cédula de Identidade (RG),
que só será devolvida na saída, quando devolver o crachá recebido;
5. Não poderão entrar com qualquer objeto que possa servir ou ser transformado em
arma;
6. Não poderão levar ou trazer qualquer tipo de encomenda (cigarro, comida, doces,
objetos de uso particular, de higiene etc.);
7. Não poderão ser portadores de recados ou bilhetes de qualquer natureza;
8. Deve-se tomar especial cuidado com os trajes. Às companheiras é sugerido vestir-se
com o devido decoro, para evitar qualquer perturbação no interior das instituições
correcionais e aos companheiros que evitem trajes que possam ser confundidos com uniforme
da instituição;
9. Tratar com respeito e cortesia todos os funcionários da instituição – carcereiros e
pessoal administrativo – evitando informalismos que possam ser mal interpretados;
10. Procurar estar bem informado sobre o funcionamento da Irmandade e preparado
para responder perguntas sobre nosso Programa de Recuperação.
"O MEMBRO DA CIC NÃO DEVE PRESTAR QUAISQUER SERVIÇOS AOS
INTERNOS, NÃO PODENDO SER PORTADOR DE QUALQUER COISA OU
NOTÍCIA DE FORA PARA DENTRO OU VICE-VERSA."
É bom lembrar também que como se trata de locais onde a segurança e a ordem são requisitos
fundamentais, qualquer mal entendido ou procedimento inadequado de um integrante da CIC
pode significar o fim do trabalho, fechando uma porta muito difícil de ser reaberta e
condenando dezenas de alcoólicos a uma solidão sem perspectivas.
COMISSÕES DO CTO
CONSIDERAÇÕES GERAIS
REUNIÕES DE TREINAMENTO
Esse tipo de reunião é dirigida aos servidores do CTO e tem por finalidade auxiliá-los nos
trabalhos que irão realizar fora da Irmandade. Desse modo, eles terão uma retrospectiva de
nossas experiências e ganharão cada vez mais clareza e facilidade na transmissão de nossa
mensagem.
Para esse tipo de reunião escolhemos um método de apresentação com a utilização de um
"quadro móvel". Esse quadro é composto por diversas folhas demonstrativas colocadas em
um cavalete. (esse "quadro móvel" poderá ser "adaptado", de acordo com as condições ou
características locais. Sugere-se que as folhas demonstrativas sejam de cartolina).
Nas páginas 42 e 43, damos sugestão de como pode ser feita esta demonstração:
CTO NO GRUPO
A consciência coletiva elege o RI, que é o Coordenador do CTO do Grupo e seu
representante perante o CTO Local. Cabe a esse servidor divulgar o Grupo que representa em
sua comunidade ou bairro, contatando escolas, igrejas, hospitais, empresas, repartições
públicas, profissionais ligados aos problemas de alcoolismo etc.
Sugere-se que esse companheiro tenha 1 (um) ano de sobriedade contínua, bom
conhecimento da programação contida em nossa literatura, boa vontade e disponibilidade para
servir por um período de 1 (um) ano.
É responsabilidade desse servidor relatar todos os trabalhos e atividades realizados por
seu Grupo nas reuniões do CTO Local.
CTO LOCAL
A consciência coletiva deste Comitê será formada pelos RIs dos Grupos, que
fornecerão os servidores do Comitê: Coordenador, Secretário e Tesoureiro. A renovação dos
servidores do Comitê deverá ser anual e os requisitos serão os mesmos para os Coordenadores
do CTO dos Grupos.
São atribuições do Coordenador: coordenar as reuniões do Comitê, elaborar planos de
trabalho conjuntamente com os demais membros do Comitê, visitar os Grupos que fazem
parte do Comitê, assistir as reuniões do CTO Estadual, relatando o que foi feito em sua região
e trazendo o resultado dos trabalhos realizados em outras localidades.
São atribuições do Secretário: assistir às reuniões do Comitê e elaborar atas, suprir a
ausência do Coordenador, responder e arquivar a correspondência, agendar as atividades e
organizar e manter em ordem todos os serviços da Secretaria.
São atribuições do Tesoureiro: enfatizar a prática da Sétima Tradição, receber
contribuições e prestar contas das finanças do Comitê.
Atividades do CTO Local: apoiar os Grupos nas atividades de divulgação, efetuar
levantamento de profissionais e/ou entidades existentes na sua área de atuação, planejar e
orientar os trabalhos de CTO, programar e realizar reuniões mensais com uma pauta pré-
estabelecida, realizar reuniões públicas com a participação de profissionais, realizar
seminários para profissionais, manter estreito relacionamento com esses profissionais através
de cadastro atualizado etc.
CTO ESTADUAL
A consciência coletiva deste Comitê será formada pelos Coordenadores dos CTOs
Locais, que fornecerão os demais servidores do Comitê: Secretário e Tesoureiro, visto que o
Coordenador é, preferencialmente, o Delegado em segundo ano de mandato. A renovação dos
servidores deste Comitê deverá ocorrer a cada ano e os requisitos serão os mesmos para
Coordenador do CTO Local. O tempo de sobriedade sugerido para esses encargos é de 2
(dois) anos.
São atribuições do Coordenador: coordenar as reuniões do Comitê, distribuir as
atividades de divulgação entre os membros de sua equipe, elaborar programas de trabalho
conjuntamente com os demais membros do Comitê, visitar os CTOs Locais, assistir e relatar
nas reuniões de Área os trabalhos realizados por seu Comitê, bem como trazer aos
participantes do Comitê as informações ali recebidas.
São atribuições do Secretário: assistir às reuniões do Comitê e elaborar atas das
mesmas, substituir o Coordenador quando ausente, manter em dia os arquivos do Comitê,
enviar relatórios de seu Comitê para o CTO da JUNAAB, através do ESG, responder e
arquivar a correspondência, agendar as atividades e organizar e manter em ordem todos os
serviços da Secretaria.
São atribuições do Tesoureiro: enfatizar a prática da Sétima Tradição, receber
contribuições e prestar contas das finanças do Comitê.
Atividades do CTO Estadual: realizar reuniões bimestrais com uma pauta pré-
estabelecida, manter agenda dos trabalhos em dia, realizar visitas aos Comitês Locais,
elaborar, programar e executar reuniões de treinamento, providenciar material audiovisual
para reuniões informativas, selecionar e fornecer ao Comitê de Área subsídios para propostas
à Conferência de Serviços Gerais atinentes aos serviços de divulgação, apoiar os Comitês
Locais e os Grupos nos trabalhos de CTO.
CTO DA JUNAAB
É coordenado por um membro escolhido pela Junta de Custódios. Este Comitê
funciona no ESG e seus integrantes têm grande experiência no Programa de A.A.,
principalmente no nosso Terceiro Legado.
Freqüentemente a Junta precisa tomar decisões que abrangem toda a Irmandade e
necessita do assessoramento deste Comitê em assuntos específicos de divulgação e
colaboração de A.A. com os vários segmentos da sociedade no atendimento aos problemas
causados pelo alcoolismo.
É o Comitê que, oficialmente, coordena as informações sobre os trabalhos de CTO em
todo o Território Nacional. Entre suas atribuições, destacamos:
1. Analisar todas as notícias sobre os CTOs das diversas Áreas, enviadas pelos
Delegados de Área e Órgãos de Serviços;
2. Selecionar matérias, elaborar o conteúdo e editar os Boletins Informativos da
JUNAAB, expedindo todas as novidades, experiências, sugestões e material de trabalho aos
CTOs e Órgãos de Serviços;
3. Coletar os relatos de experiências práticas enviadas pelos CTOs de todo o Brasil,
visando as revisões periódicas do Manual do CTO;
4. Representar a JUNAAB nos eventos de CTO.
COMISSÃO TRABALHANDO COM OS OUTROS DA CONFERÊNCIA
Formada por membros da Conferência, esta Comissão se reúne durante sua realização
e após eleger Coordenador, Secretário e Relator, analisa e discute as propostas de
recomendações encaminhadas por intermédio dos Comitês de Áreas. Após conclusão dos
trabalhos, o Relator submete as propostas de recomendações aprovadas pela Comissão à
apreciação do plenário da Conferência, para aprovação final ou não.
GRUPOS DE APOIO
O alcoolismo afeta homens e mulheres em todos os ambientes de seu convívio, social,
familiar e profissional.
Na área profissional ocasiona vários problemas e, em decorrência disso, muitas instituições
têm desenvolvido programas de assistência aos empregados.
Nos programas dentro das empresas trabalha-se com a informação, a abordagem e os Doze
Passos de A.A. Em muitos casos, existe uma equipe de profissionais da empresa que participa
desses programas.
Uma das atividades do programa de assistência ao empregado é o Grupo de Apoio,
coordenado por um profissional da empresa, com o objetivo de auxílio à abstinência alcoólica.
Alcoólicos Anônimos pode colocar sua experiência à disposição dessas instituições, quer
tenham programas estabelecidos ou não, para todos aqueles que demonstrem o desejo de parar
de beber, levando a mensagem da Irmandade. Não se trata, portanto, de um Grupo de A.A.,
assim como não seria necessária a existência dos Grupos de Apoio para que A.A. possa
cooperar.
SUGESTÕES DE TRABALHO
Vale anotar que tipos de experiências pessoais se espera do membro de A.A. que queira se
aventurar nesses trabalhos:
1) A compreensão das Tradições de A.A., e como se desenvolveram a partir da
experiência, é "absolutamente indispensável" para os membros de A.A. empregados no
campo do alcoolismo.
2) Estar constantemente atualizado com as últimas novidades de nossa Irmandade no
mundo. Para esse propósito é útil ter à mão toda a literatura atualizada de A.A., uma
assinatura da Revista VIVÊNCIA, bem como as recomendações da última Conferência.
3) Na mente do público, Alcoólicos Anônimos muitas vezes se confunde com diversas
organizações ou instituições que atuam no campo do alcoolismo, de maneira que é oportuno
ter algum conhecimento sobre elas.
4) Os companheiros que contribuíram para a elaboração deste trabalho estão
totalmente de acordo que é a perícia e a experiência profissional, não a condição de membro
de A.A., que contam para a qualificação em postos profissionais.
Quando um membro de A.A. se converte num trabalhador pago, no campo do alcoolismo,
podem apresentar-se vários problemas em sua vida de A.A. As experiências seguintes podem
ilustrar alguns deles.
A primeira coisa que pode acontecer, e que talvez cause surpresa, é que o fato de um membro
haver-se empregado no campo do alcoolismo desperta a incompreensão de outros membros
da Irmandade sobre seu novo emprego. Nos primeiros tempos de A.A., alguns de nossos
membros com sobriedade mais prolongada contaram que haviam sido acusados de obter
dinheiro às custas de A.A. ao aceitar trabalhos relacionados com o alcoolismo. Foi difícil não
sentir ressentimentos com essas críticas.
Alcoólicos Anônimos cresceu muito desde então. Mesmo assim, continua-se a advertir aos
membros de A.A. que ao conseguirem empregos no campo do alcoolismo poderão ser vítimas
da má informação ou da ignorância de outros membros da Irmandade. Isso é particularmente
perigoso, pois o membro pode sentir-se pessoalmente atacado, mesmo sendo a causa uma má
interpretação dos princípios de A.A. Ele pode ser tentado a desligar-se de A.A. ou querer
colocar as coisas bem claras, podendo piorar a situação. Uma experiência sobre tais fatos nos
diz: "Sinto-me completamente seguro, tanto em meus sentimentos como em minha mente. Meu
trabalho é algo de bom e mereço ser pago por fazê-lo, desde que não me aproveite de A.A.
para ganhos particulares de qualquer tipo, ou explore A.A. para levar a cabo meu plano."
Outra experiência nos diz: "Quando recebo críticas, procuro não agir impulsivamente. Tomo
tempo para pensar cuidadosamente sobre o assunto e discuti-lo, considerando os efeitos a
longo prazo, não apenas em mim, mas também nos outros."
Mas isto nem sempre parece claro, especialmente para os companheiros mais novos ou os não
afinados com o programa, que às vezes parecem sentir que alguém remunerado para fazer
algo no campo do alcoolismo está, de alguma forma, atraiçoando ou comprometendo
Alcoólicos Anônimos. À medida que os companheiros vão ficando mais informados e
aceitando o programa, dão-se conta de que muitas organizações prestam aos alcoólicos
serviços que nossa Irmandade não faz. Portanto, nada mais justo que receber honorários
profissionais por esses serviços. (Nesse ponto recomendamos algumas reflexões sobre
as "Doze Tradições", especialmente a Oitava, e sobre "A.A. Atinge a Maioridade".)
Diríamos que o segredo para o êxito em cumprir adequadamente ambos os papeis está
localizado em saber-se discernir com clareza em que momento se está agindo no papel de
trabalhador pago e em que momento no papel de A.A. Tomemos como exemplo o médico,
membro de A.A., frente a uma cama de hospital com um alcoólico inconsciente. Ele não terá
dúvidas de que naquele momento são requeridos seus serviços profissionais como médico e
não uma abordagem do Décimo Segundo Passo. Mas nem sempre é tão fácil assim. Por esse
motivo, muitos membros de nossa Irmandade trabalhando no campo do alcoolismo,
concordam ser importante explicar ou simbolizar de alguma maneira, sempre que possível,
em que papel ou contexto estão atuando. A melhor maneira é aderir a um só papel de cada vez
e demonstrar claramente a diferença entre suas ações como AA e como profissional.
As técnicas para conservar separados esses dois papéis variam dentro de uma escala muito
ampla. Em um dos extremos estão aqueles que são absolutamente inflexíveis em sua rejeição
de discutir seu trabalho profissional com membros de A.A. ou numa reunião de A.A., e vice-
versa.
No outro extremo, estão aqueles que falam de ambos os papéis em qualquer circunstância,
mas sempre usam um qualificativo, como por exemplo: "Como membro de A.A. sinto que é
assim, porém como profissional recomendaria isto ou aquilo."
Os trabalhos remunerados no campo do alcoolismo podem, em certas ocasiões, apresentar
algumas armadilhas para os companheiros que incursionam neles:
JANEIRO
Informação aos meios de comunicação de massa
(Jornais, Revistas, Rádios e TVs)
Envia-se uma carta de agradecimento pela colaboração na divulgação da mensagem de A.A.,
enfatizando a necessidade de preservar o anonimato dos membros da Irmandade. Anexam-se
os folhetos "A.A. em sua Comunidade", "Primeiras Noções" e "Entendendo o Anonimato".
Convida-se esse pessoal para assistir reuniões abertas ou de Informação ao Público.
FEVEREIRO
Informação aos funcionários do Governo.
(Federal, Estadual e Municipal)
São organizadas visitas às autoridades para estabelecer melhores relações entre elas e A.A.
Leva-se uma carta convidando-as para assistir reuniões abertas ou de Informação ao Público.
São entregues os folhetos "A.A. em sua Comunidade", "A.A. e os Programas de Assistência
aos Empregados" e "Primeiras Noções".
MARÇO
Informação a Empresas Públicas e Privadas
Envia-se uma carta aos gerentes, administradores de pessoal e assistentes sociais convidando-
os para assistir reuniões abertas ou de Informação ao Público. São entregues os folhetos "A.A.
em sua Comunidade", "A.A. e os Programas de Assistência aos Empregados" e "Primeiras
Noções".
ABRIL
Informação a Ministros Religiosos
Envia-se carta solicitando a colaboração em favor dos alcoólicos e suas famílias, na
comunidade. São convidados através de visitas de cortesia, a assistir reuniões abertas ou de
Informação ao Público. São entregues os folhetos "A.A. em sua comunidade", "Primeiras
Noções" e o livrete "Um Clérigo Pergunta a Respeito de A.A.".
MAIO
Informação a Instituições Educativas
Entrega-se pessoalmente carta convidando reitores, diretores e professores para assistir
reuniões abertas ou de Informação ao Público. São entregues os folhetos "A.A. em sua
comunidade", "Primeiras Noções" e o livrete "Os Jovens e A.A.".
JUNHO
Aniversário mundial de A.A.
Aproveitamos esse mês para agradecer às pessoas não-alcoólicas que nos têm ajudado a
transmitir nossa mensagem. Enviamos cartas de agradecimento pelos serviços prestados na
divulgação de nossa Irmandade. O melhor modo de expressar nossa gratidão neste mês é unir
esforços para organizar e realizar Reuniões de Informação ao Público em todas as regiões do
País.
JULHO
Informação aos Profissionais de Saúde
Entrega-se pessoalmente carta, juntamente com os folhetos "A.A. em sua comunidade",
"Primeiras Noções" e os livretes "A.A. Como Um Recurso Para os Profissionais da Saúde" e
"Se Você For um Profissional". Convida-se essas pessoas para assistir reuniões abertas ou de
Informação ao Público.
AGOSTO
Envia-se cartas à mídia enfatizando o início de A.A. no Brasil, preferencialmente com dados
sobre a história de A.A. em nosso País.
OUTUBRO
Envia-se carta aos diretores, juntamente com os folhetos "A.A. em sua comunidade",
"Primeiras Noções", "Uma Mensagem aos Administradores de Instituições Correcionais".
Convida-se essas pessoas para assistir reuniões abertas ou de Informação ao Público.
NOVEMBRO
DEZEMBRO
Informação em Bibliotecas
Envia-se carta aos diretores desses Centros de Cultura, juntamente com os folhetos, livretes e
livros de A.A. e revista VIVÊNCIA que puderem ser doados, para fazer parte do acervo da
Biblioteca. Convida-se essas pessoas para assistir reuniões abertas ou de Informação ao
Público.
OBSERVAÇÕES:
a) Essas atividades podem ser executadas pelos Grupos, bem como por todos os
Órgãos de Serviços de A.A. do País. É desejável que sejam feitas através das Comissões do
CTO.
b) As indicações de distribuição de literatura são apenas sugestões. Podem variar
conforme a disponibilidade dos Grupos ou Órgãos de Serviços. Quanto mais literatura puder
ser enviada, tanto melhor. Não esquecer também da revista VIVÊNCIA.
c) As cartas sugeridas devem ser enviadas, sempre que possível, em papel timbrado.
d) O teor das cartas pode ser modificado de acordo com as necessidades ou
peculiaridades de cada região, desde que não percam o sentido sugerido.
JANEIRO
Informação aos meios de comunicação de massa
(Jornais, Revistas, Rádios e TVs)
Local e data
Ilmo. Sr.
(nome)............
Redator Chefe do Jornal (Revista, Rádio ou TV)
(endereço)........
Nesta
Prezado Sr.:
Servimo-nos da presente para manifestar a V.Sa. e a todos que trabalham nesse prestigioso
órgão de informação o nosso desejo de melhorar o relacionamento entre Alcoólicos
Anônimos e a imprensa.
Para que V.Sa. possa ter uma idéia inicial do que seja Alcoólicos Anônimos, estamos
enviando o folheto "A.A. em sua comunidade" e os livretes "Entendendo o Anonimato" e
"Primeiras Noções".
Valemo-nos da oportunidade para convidar V.Sa. e todo o pessoal desse jornal (revista, rádio
ou TV) para comparecerem às reuniões abertas dos Grupos locais, conforme relação anexa
com horários de reuniões e endereços.
Antecipando nossos agradecimentos pela atenção dispensada à presente, despedimo-nos
cordialmente.
________________________________
(Grupo ou Órgão de Serviço expedidor)
FEVEREIRO
Informação aos funcionários do Governo
(Federal, Estadual, Municipal)
Local e data
Ilmo. Sr.
(nome)..................
(título e repartição)...
(endereço)..............
Nesta
Prezado Sr.:
Servimo-nos da presente para manifestar a V.Sa. e a todo o pessoal dessa repartição o nosso
desejo de melhorar o relacionamento entre Alcoólicos Anônimos e o funcionalismo público.
Para que V.Sa. possa ter um conhecimento inicial do que seja Alcoólicos Anônimos, estamos
enviando os folhetos "A.A. em sua comunidade", "Primeiras Noções" e "A.A. e o Programa
de Assistência aos Empregados".
Valemo-nos da oportunidade para convidar V.Sa., e seu pessoal, a comparecer às reuniões
abertas dos Grupos locais, conforme relação anexa com horários de reuniões e endereços.
Antecipando nossos agradecimentos pela atenção dispensada à presente, despedimo-nos
cordialmente.
________________________________
(Grupo ou Órgão de Serviço expedidor)
MARÇO
Local e data
Ilmo. Sr.
(nome)................
(cargo ou função).....
(endereço)............
Nesta
Prezado Sr.:
________________________________
(Grupo ou Órgão de Serviço expedidor)
ABRIL
Local e data
Ilmo. Sr.
(nome)..................
(título e entidade).....
(endereço)..............
________________________________
(Grupo ou Órgão de Serviço expedidor)
MAIO
Informação a Instituições Educativas
Local e data
Ilmo. Sr.
(nome)................
(título e nome do colégio, escola, faculdade)
(endereço)............
Nesta
Prezado Sr.:
_________________________________
(Grupo ou Órgão de Serviço expedidor)
JUNHO
ANIVERSÁRIO MUNDIAL DE A.A.
(Modelo de carta a ser expedida pelos Grupos de A.A.)
Local e data
Ilmo. Sr.
(nome)...............
(título, se houver)..
(endereço)...........
Nesta
Nesse mês de Junho, quando Alcoólicos Anônimos mundial comemora mais um aniversário
de fundação, dirigimo-nos a V.Sa. (ou amigo) para manifestar nossa gratidão por todo apoio
prestado à nossa Irmandade.
Rogamos ao Poder Superior pela sua saúde e felicidade, junto aos que lhe são caros.
Fraternalmente,
_______________
(nome do Grupo)
JULHO
Informação aos Profissionais de Saúde
Local e data
Ilmo. Sr.
Dr. (nome).................
(título e instituição).....
(endereço).................
Nesta
Prezado Sr.:
________________________________
(Grupo ou Órgão de Serviço expedidor)
AGOSTO
Local e data
Ilmo. Sr.
(nome)...............
(patente)............
(cargo)..............
(endereço)...........
Prezado Sr.:
________________________________
(Grupo ou Órgão de Serviço expedidor)
AGOSTO
Informação aos Profissionais da Justiça
(Juízes, Promotores, Delegados, Advogados, Funcionários Forenses etc.)
Local e data
Exmo. Sr.
Dr. (nome)..............
(título)................
(endereço)..............
Nesta
Prezado Sr.:
Servimo-nos da presente para manifestar a V.Exa. o nosso desejo de melhorar o
relacionamento entre Alcoólicos Anônimos e os profissionais da Justiça.
Para que V.Exa. possa ter uma idéia inicial do que seja Alcoólicos Anônimos, estamos
enviando os folhetos "A.A. em sua comunidade", "Primeiras Noções" e o livrete "Se Você For
um Profissional".
Valemo-nos da oportunidade para convidar V.Exa. a comparecer às reuniões abertas dos
Grupos locais, conforme relação anexa com endereços e horários.
Antecipando nossos agradecimentos pela atenção dispensada à presente, despedimo-nos
cordialmente.
_______________________________
(Grupo ou Órgão de Serviço expedidor)
SETEMBRO
Local e data
Ilmo. Sr.
(nome).............
(cargo)............
(endereço).........
Prezado Sr.:
________________________________
(Grupo ou Órgão de Serviço expedidor)
OUTUBRO
Local e data
Ilmo. Sr.
(nome)................
(cargo ou função).....
(endereço)............
Nesta
Prezado Sr.:
_______________________________
(Grupo ou Órgão de Serviço Expedidor)
NOVEMBRO
Local e data
Ilmo. Sr.
(nome)................
(cargo ou função).....
(endereço)............
Nesta
Prezado Sr.:
DEZEMBRO
Informação em Bibliotecas
Local e data
Ilmo. Sr.
(nome)................
(cargo ou função).....
(endereço)............
Nesta
Prezado Sr.:
_______________________________
(Grupo ou Órgão de Serviço expedidor)
OUTROS MODELOS DE DIVULGAÇÃO
CORRESPONDÊNCIAS
E
COMUNICAÇÕES
OBSERVAÇÕES:
Ilmo. Sr.
(nome).................
(cargo)................
(empresa)..............
(endereço).............
Prezado Sr.:
No próximo dia __/__/__, à (dar localização e endereço), faremos realizar um(a) (Seminário,
Informação Pública etc.).
Como se trata de um evento de interesse da comunidade, solicitamos sua autorização para
afixação do convite para a reunião acima citada, em lugar visível das estações e no interior
dos veículos dessa empresa, convite esse que estendemos a V.Sa.
Aproveitamos a oportunidade para anexar alguns folhetos que explicam quem somos e nossa
proposta de trabalho.
Gratos pela atenção, nos firmamos
Cordialmente,
_____________________
(Coordenador do Evento)
Obs. Anexar os folhetos "A.A. em sua Comunidade", "A.A. num Relance", "Você Deve
Procurar o A.A.?" etc.
Local e data
Ilmo. Sr.
(nome)............
(cargo)...........
(empresa).........
(endereço)........
Prezado Sr.:
Confirmando nosso contato pessoal, solicitamos sua autorização para inserção da frase
abaixo, no(a) (holerite, conta etc.):
Cordialmente,
________________________________
(Grupo ou Órgão de Serviço expedidor)
Obs. Anexar os folhetos "A.A. em Sua Comunidade", "A.A. num Relance", "Você Deve
Procurar o A.A.?" e outros, específicos com o perfil da empresa contatada.
A frase acima sugerida para constar da mensagem é apenas uma das inúmeras que poderemos
usar para despertar interesse. O importante é que seja curta, mas de bastante impacto.
(*) Constar o telefone da CENSAA ou ISAA, ou o endereço do Grupo local.
Local e data
Ilmo. Sr.
(nome)................
(cargo)...............
(empresa).............
(endereço)............
Prezado Sr.:
Complementando o que foi acertado pessoalmente, solicitamos sua autorização para afixação
em seus coletivos, em lugar visível, do cartaz-convite para o evento que faremos realizar no
próximo dia __/__/__.
Queremos aproveitar a oportunidade para transmitir nosso agradecimento pela maneira
atenciosa com que fomos recebidos, o que demonstra o seu interesse sobre o grave problema
de alcoolismo e a aceitação de nosso Programa de Recuperação. Tomamos a liberdade de
anexar alguns folhetos de nossa Irmandade.
Atenciosamente,
_______________________________
(Grupo ou Órgão de Serviço expedidor)
Obs.: Nesse caso é necessário um contato pessoal prévio, para levar o original do cartaz a ser
afixado nos coletivos.
Anexar os folhetos "A.A. em sua comunidade", "A.A. num Relance", "Você deve Procurar o
A.A.?" etc.
Local e data
Ilmo. Sr.
(nome)............
(cargo)...........
(empresa ou repartição)
(endereço)........
Prezado Sr.:
_______________________________
(Grupo ou Órgão de Serviço expedidor)
Obs.: Nesse caso é necessário contato pessoal prévio, de preferência por companheiros
responsáveis pelo CTO local. Devemos dar todos os pormenores do evento, se participarão
somente AAs ou se teremos convidados. Seria interessante solicitar a presença de responsável
pelo local para verificar em que condições o estamos devolvendo.
Anexar os folhetos "A.A. em sua Comunidade", "A.A. num Relance", "Você deve Procurar o
A.A.?" e outros que se façam necessários, de acordo com a empresa contatada.
Local e data
Ilmo(a). Sr(a).
(nome)...............
(endereço)...........
Prezado(a) Sr(a).:
Conforme contato anterior, estamos confirmando o convite para sua participação em Reunião
de Informação ao Público, a realizar-se dia __/__/__, às __:__hs., no (informar localização e
endereço), quando abordará o tema (informar qual tema).
Agradecemos antecipadamente sua preciosa colaboração e nos firmamos.
Atenciosamente,
_______________________________
(Grupo ou Órgão de Serviço expedidor)
Obs. É necessário que a pessoa convidada tenha conhecimentos sobre Alcoólicos Anônimos e
afinidade com o Programa de Recuperação da Irmandade.
Local e data
Ilmo(a). Sr(a)
(título e nome)..........
(cargo, se houver).....
(endereço).................
Prezado(a) Sr(a).:
Cordialmente,
________________________
(Órgão de Serviço expedidor)
Local e data
Ilmo(a). Sr(a).
(título e nome).......
(endereço)............
Prezado(a) Sr(a).:
Alcoólicos Anônimos, através do (indicar o Órgão de Serviço), vem por meio desta agradecer
a participação de V.Sa. no (indicar n.º) SEMINÁRIO DE PROFISSIONAIS, permitindo,
desse modo, que tivéssemos uma visão mais ampla do problema do alcoolismo em sua área de
atuação.
Esperamos que, nas próximas oportunidades, possamos contar novamente com sua presença,
trazendo para nós mais informações e dando-nos o prazer de sua convivência.
Sempre ao seu dispor e profundamente gratos.
Cordialmente,
________________________
(Órgão de Serviço expedidor)
Ilmo(a). Sr(a).
(nome)..............
(cargo, se houver)..
(endereço)..........
Prezado(a) Sr(a).:
Atenciosamente,
________________________________
(Grupo ou Órgão de Serviço expedidor)
Obs.: Anexar os folhetos "A.A. em sua Comunidade", "A.A. num Relance", "Você deve
Procurar o A.A.?" e outros, específicos para o perfil da pessoa contatada.
Local e data
Ilmo(a). Sr(a).
(nome)...............
(cargo)..............
(empresa)............
(endereço)...........
Prezado(a) Sr(a).:
Vimos pela presente agradecer o convite feito para proferirmos palestra informativa, quando
da realização do(a) (especificar o evento) dessa Empresa.
Na ocasião foi possível compartilhar nossa experiência, esclarecendo aos participantes quem
somos e nosso Programa de Recuperação do alcoolismo.
Colocamo-nos à sua disposição e nos firmamos.
Atenciosamente,
_________________________________
(Grupo ou Órgão de Serviço Expedidor)
Local e data
Ilmo(a). Sr(a)
Dr(a). (nome)..........
(endereço).............
Prezado(a) Sr(a).:
Provavelmente o(a) Sr(a). já ouviu falar de Alcoólicos Anônimos ou recebeu informações
sobre nosso Programa de Recuperação.
Sabemos que a classe médica é procurada quando uma solução para o problema do
alcoolismo se torna necessária. Gostaríamos de apresentar nosso Programa de Recuperação e
para tanto tomamos a liberdade de anexar alguns folhetos que mostram quem somos e a que
nos propomos.
Estamos à sua disposição para maiores esclarecimentos e nos firmamos.
Atenciosamente,
________________________________
(Grupo ou Órgão de Serviço expedidor)
Obs.: Anexar os folhetos "A.A. em sua Comunidade", "A.A. num Relance", "Você deve
Procurar o A.A.?", "A.A. como um Recurso para os Profissionais da Saúde" e "Se Você For
um Profissional".
Local e data
Ilmo(a). Sr(a).
(título e nome).......
(endereço)............
Prezado(a) Sr(a).:
Talvez o nome de Alcoólicos Anônimos lhe seja familiar, pois suas atividades o(a) colocam
em constante contato com pessoas atingidas pelo problema do alcoolismo.
Nosso intuito é nos colocarmos à sua disposição e apresentar nosso Programa de
Recuperação.
Anexamos alguns folhetos que explicam quem somos e o que fazemos, podemos ser
encontrados à (indicar endereço e dias e horários das reuniões).
Sem mais, nos firmamos.
Atenciosamente,
_________________________________
(Grupo ou Órgão de Serviço expedidor)
Obs.: Anexar os folhetos "Um Clérigo Pergunta a Respeito de A.A.", "A.A. em sua
Comunidade", "A.A. num Relance", "Você deve Procurar o A.A.?" etc.
Local e data
Ilmo(a). Sr(a).
Dr(a). (nome)..........
(cargo).............
(endereço)..........
Prezado(a) Sr(a).:
Em virtude das características de suas atividades profissionais, V.Sa. tem contato permanente
com o problema do alcoolismo e suas conseqüências.
Estamos à sua disposição para colaborar de acordo com nossas possibilidades. Aproveitamos
a oportunidade para anexar alguns folhetos que explicam quem somos e o que fazemos.
Para maiores informações, podemos ser encontrados à (informar endereço e dias e horários
das reuniões).
Sem mais, nos firmamos.
Atenciosamente,
_________________________________
(Grupo ou Órgão de Serviço expedidor)
Obs.: Anexar os folhetos "Se Você for um Profissional", "A.A. em sua Comunidade", "A.A.
num Relance", "Você deve Procurar o A.A.?", "Uma Mensagem aos Administradores de
Instituições Correcionais" etc.
a) O companheiro que irá representar a Irmandade deverá ter boa dicção e um bom
conhecimento de português;
b) Deverá, sempre que possível, estar acompanhado por outros companheiros, pois
além de estar apadrinhando-os, sentirá mais segurança;
c) Os dados necessários à divulgação, como endereços de Grupos, telefones de
Centrais ou Intergrupais, nomes dos co-fundadores, quantidades de Grupos na cidade, no
Estado, no País e no mundo e datas diversas sobre a Irmandade sempre deverão ser levadas
por escrito, para evitar enganos ou lapsos de memória;
d) As respostas e colocações deverão ser sempre concisas e não deixar dúvidas ou
possibilidades para duplas interpretações;
e) Procurar não citar estatísticas (pois sempre falamos que não as fazemos). Se houver
necessidade, procurar sempre citar a fonte;
f) Não entrar em ponderações ou explicações que invadam a área médica, religiosa,
jurídica etc.
g) Nosso depoimento pessoal, quando houver oportunidade, deve enfatizar as
características gerais do alcoolismo e suas conseqüências no âmbito familiar, profissional etc.
Deve-se salientar nossa recuperação através do Programa de Recuperação de A.A.;
h) Profundo conhecimento da literatura de A.A., pois as considerações sobre a
Irmandade, como funciona, sua filosofia etc., deverão estar consoantes com essa mesma
literatura. Nossa opinião pessoal poderá aparecer somente quando formos responder perguntas
dos ouvintes ou telespectadores;
i) Sempre que possível, recomenda-se combinar com o entrevistador o teor das
perguntas a serem formuladas. É sempre bom fornecer antecipadamente alguns folhetos sobre
nossa Irmandade, para que o entrevistador tenha alguma noção sobre A.A.;
j) Preservar totalmente o anonimato pessoal e de outrem, segundo nossas Tradições.
k) Seja simples, entusiasta e agradável, evitando assumir atitudes professorais.
RELEASE PEQUENO
(ARTIGO PARA JORNAL)
"De todas as organizações profissionais e não-profissionais que lidam com a doença do
alcoolismo, nenhuma tem mostrado o êxito de Alcoólicos Anônimos". Essas palavras,
proferidas no congresso Internacional de Alcoolismo de 1968 pelo Dr. Dwight L. Wilbur,
presidente da Associação Americana de Medicina, definem bem o sucesso alcançado por essa
irmandade mundial de homens e mulheres de todas as raças, credos e posições sociais.
Composta de alcoólicos que se ajudam mutuamente para conseguirem uma vida de serena
sobriedade, A.A. tem como propósito primordial auxiliar outros alcoólicos a se recuperarem
do alcoolismo.
Para pertencer a Alcoólicos Anônimos basta o desejo de parar de beber. A.A. não cobra taxas,
não mantém controle sobre seus membros e não aceita doações de pessoas ou instituições de
fora da Irmandade, sobrevivendo graças a contribuições voluntárias de seus integrantes.
Alcoólicos Anônimos não está ligado a nenhuma seita ou religião, partido político ou
organização, não apoiando nem combatendo nenhuma causa, nem mesmo o álcool. Para a
Irmandade, somente os portadores da doença do alcoolismo deveriam evitar o beber. Nossa
proposta de recuperação é uma auto-reformulação, sugerida através da prática dos DOZE
PASSOS, sem nenhum tipo de imposição. Seus membros participam de reuniões sem
diálogos, onde são trocadas experiências do alcoolismo ativo e do processo de recuperação.
Atualmente A.A. tem cerca de 90 mil Grupos em 146 países do mundo. No Brasil somos
perto de 6 mil Grupos.
Maiores informações podem ser conseguidas através do (*)
(*) completar com endereço do Grupo e/ou telefone do Órgão de Serviço local.
PROJETO SEMINÁRIO
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Os Seminários de A.A. visam fornecer uma visão clara, concisa e completa da Irmandade e de
seu Programa de Recuperação a todos aqueles que, por suas funções profissionais ou sociais,
lidam direta ou indiretamente com o problema do alcoolismo.
Nesse universo estão incluídos médicos das mais variadas especializações, psicólogos,
sociólogos, enfermeiros, assistentes sociais, gerentes de recursos humanos, de relações
industriais e de pessoal, chefes de segurança, delegados de polícia, juizes, promotores de
justiça, advogados, responsáveis por instituições beneficentes, religiosos etc.
Esse público, embora de nível universitário, geralmente está desinformado sobre alcoolismo e
suas conseqüências. A finalidade desses seminários é modificar esta situação. Para isto é
necessária uma preparação cuidadosa do evento, enfocando, além de nossa experiência a
respeito do alcoolismo, a visão de um profissional que seja conhecedor do programa de A.A.
Com um planejamento bem feito, certamente teremos bons resultados em nossos seminários.
Sua execução fluirá naturalmente, sem atrasos ou vazios, com toda a infra-estrutura de apoio
cumprindo a parte que lhe cabe e a informação sendo levada aos interessados de maneira
eficaz. Ressaltamos que um trabalho dessa envergadura, se mal feito, provocará o efeito
contrário ao desejado, dando uma visão negativa e distorcida de nossa Irmandade e seus
propósitos, fechando, às vezes, de maneira definitiva, portas que serviriam como pontes entre
A.A. e o alcoólico na ativa.
Uma coisa é certa: os profissionais que pretendemos atingir só recomendarão Alcoólicos
Anônimos para portadores da doença que cruzarem seu caminho se confiarem na
seriedade da Irmandade e na excelência de seu Programa de Recuperação.
Por todas essas razões torna-se imprescindível o planejamento cuidadoso de cada evento, para
qualquer área profissional que queiramos alcançar, estudando as melhores alternativas sem
deixar ao acaso nenhum detalhe. É importante ressaltar que a verba disponível deve ser bem
distribuída, para que cada setor do evento tenha o suficiente para sua realização. Nas linhas
seguintes sugerimos algumas normas, que foram o motivo do êxito de experiências anteriores.
ORGANIZAÇÃO
A realização de um seminário envolve um meticuloso – e trabalhoso – processo. Uma perfeita
organização é vital para o êxito de um evento dessa envergadura, principalmente por seu
caráter informativo. Para tanto, o Seminário deveria ter os seus encargos assim distribuídos:
a) Coordenação Geral;
b) Secretaria;
c) Tesouraria;
d) Recepção;
e) Divulgação;
f) Áudio e vídeo.
Obviamente, espera-se o envolvimento total do CTO e suas Comissões e a participação e
ajuda da CENSAA ou ISAA sediada na região realizadora do evento. É recomendável fazer
uma avaliação, ao final dos trabalhos, para sanar eventuais falhas e aperfeiçoar procedimentos
para futuros eventos.
Obs.: As sugestões aqui contidas podem sofrer alterações de acordo com as características
e/ou disponibilidades regionais ou locais.
DIVULGAÇÃO
A divulgação da Irmandade e dos eventos realizados por Alcoólicos Anônimos tem sido, no
Brasil, o nosso principal problema. Nos momentos em que deixamos de ser uma sociedade
"secreta" e nos esforçamos para ser conhecidos pelo grande público, A.A. experimentou um
notável surto de crescimento.
Contamos atualmente com modernos sistemas de comunicação, que se bem aproveitados
poderão auxiliar enormemente na realização dos seminários, com informação direta e a
chance de dirimir possíveis dúvidas sobre quem somos e nosso Programa de Recuperação.
Podemos e devemos usar os Seminários para atingir todos os setores profissionais que tenham
contato e/ou vivenciam o problema "alcoolismo", facilitando os meios pelos quais podemos
ser encontrados. Estamos sugerindo as medidas abaixo, para o aproveitamento máximo do
evento e seu êxito:
a) Verificar junto ao CTO (local, estadual etc.) a listagem dos setores profissionais aos
quais o Seminário é dirigido (principais indústrias, bancos, empresas públicas e privadas,
entidades assistenciais, repartições municipais, estaduais e federais, hospitais, clínicas,
prontos-socorros, setores da justiça, entidades religiosas, estabelecimentos de ensino etc.);
b) Enviar carta-convite personalizada (ver modelo à pág. 91) para os profissionais do
setor visado, que deverá conter data e programação, bem como o nome dos palestrantes
convidados. Acreditamos que essas informações despertarão o interesse do profissional em
participar do evento;
c) Para sabermos a quantidade de participantes, devemos informar que o número será
limitado e serão feitas inscrições. É importante estipular uma data limite para as inscrições.
d) Será fornecido Certificado de Participação (ver modelo à pág. 110), para os
profissionais que comparecerem em seu horário de serviço e a todos os inscritos que
participarem integralmente do evento. Essas participações poderão ser confirmadas por
telefone ou outro meio à disposição dos organizadores, pois os Certificados de Participação
deverão ser nominais.
Obs.: somente entregar os Certificados de Participação ao final do evento.
e) É importante enviarmos carta (ver modelo à pág. 92) de agradecimento aos
profissionais que proferiram palestras, enfatizando a importância de sua participação.
PROGRAMAÇÃO
É sabido que as categorias profissionais, como é o caso daquelas que compõem o universo
que pretendemos atingir com um seminário, dão mais créditos às mensagens transmitidas por
seus próprios membros.
Relativamente a Alcoólicos Anônimos, esta assertiva toma um peso ainda maior, pois é uma
obra de leigos, estruturada e praticada por pessoas que vivenciaram o problema do
alcoolismo, cujos resultados são considerados muito bons e não opinam sobre qualquer coisa
de fora da Irmandade.
Para evitar desconfianças e resistências com relação ao nosso trabalho, temos que criar
circunstâncias que funcionem a nosso favor. Felizmente, isso já é possível. Temos amigos
que, além de sólida reputação em seu meio profissional, são também profundos conhecedores
de nosso Programa de Recuperação e entusiastas divulgadores de A.A.
Assim, recomenda-se convidar esses profissionais amigos, envolvidos na região onde se
realizará o seminário, deixando-lhes a tarefa de advogarem nossa causa junto a seus pares.
Isto elimina grande parte da resistência que, de outra maneira, fatalmente encontraríamos.
Além disso, essa participação funcionaria como um fator promocional de grande impacto,
tornando mais fácil a divulgação do evento tanto junto ao nosso público-alvo quanto junto aos
órgãos de comunicação.
Os membros da Irmandade darão seu enfoque sobre o perfil do doente alcoólico e nosso
Programa de Recuperação, baseado nos Doze Passos.
Nossa experiência demonstra termos tido êxito mediante o seguinte roteiro:
a) Abertura feita por membro de A.A., que resume a história da Irmandade e fala das
finalidades do Seminário (tempo sugerido de + ou – 10 min);
b) Alcoolismo do ponto de vista da medicina (palestra proferida por especialista em
alcoolismo);
c) Alcoolismo em empresas (palestra proferida por profissional do setor. Quando
possível, de empresa que conte com Grupo de Apoio);
d) Painel de Perguntas e Respostas.
Almoço (*) O almoço será por conta de cada convidado. Somente deveremos sugerir o local
mais adequado, dando também indicação de tempo. É nossa responsabilidade fornecer
pequenos lanches (café, chá, bolachas) nos intervalos das palestras. É uma maneira de unir
descontração sem dispersão.
DATA
A escolha da data se reveste de fundamental importância para o sucesso do evento. Assim,
qualquer fator que afete os interesses particulares dos convidados deverá ser evitado, para que
não se torne empecilho à sua presença no Seminário. Considerando esse aspecto, fica
completamente descartada a hipótese de marcação do evento para um fim de semana, ou nos
dias que antecedem ou sucedem os feriados. Os dias da semana mais favoráveis são as terças,
quartas e quintas-feiras, onde os profissionais comparecem subsidiados por suas empresas,
sem prejuízo de seu descanso ou lazer.
A experiência demonstra que a duração ideal do Seminário é de apenas um dia.
LOCAL
O local do Seminário deverá ser condizente com a importância do evento e o nível dos
convidados. Portanto, deve reunir algumas características específicas que venham contribuir
para seu sucesso. Sugerimos aos organizadores que selecionem o local baseados nos seguintes
pontos:
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS
(Nº) SEMINÁRIO DE PROFISSIONAIS
00:00HS. – ABERTURA
00:00HS. – Intervalo (café ou almoço) (**) Os intervalos para café ou almoço serão
determinados pela duração do Seminário, que poderá durar o dia inteiro ou somente um
período do dia.
CERTIFICADO DE PARTICIPAÇÃO
CENSAA OU ISAA
CERTIFICADO DE PARTICIPAÇÃO
__________________________
Coordenador Geral
PUBLICAÇÕES DE A.A.
Relação da literatura oficial de A.A. editada em português pela JUNAAB – Junta de Serviços
Gerais de A.A. do Brasil, que pode ser adquirida nos Grupos, Centrais e Intergrupais de
Serviços de A.A. de sua cidade.
LIVROS
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS
A.A. ATINGE A MAIORIDADE
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES
NA OPINIÃO DO BILL
VIVER SÓBRIO
REFLEXÕES DIÁRIAS
VIEMOS A ACREDITAR
LIVRETES E FOLHETOS
OS DOZE PASSOS ILUSTRADOS
AS DOZE TRADIÇÕES ILUSTRADAS
OS JOVENS E A.A.
A.A. PARA MULHER
O MELHOR DE BILL – EXTRAÍDO DO GRAPEVINE
A TRADIÇÃO DE A.A. – COMO SE DESENVOLVEU
O GRUPO DE A.A.
VOCÊ PENSA QUE É DIFERENTE?
MEMORANDO A UM RECLUSO QUE PODE SER UM ALCOÓLICO
44 PERGUNTAS
A.A. E A CLASSE MÉDICA
UM CLÉRIGO PERGUNTA A RESPEITO DE A.A.
PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE APADRINHAMENTO
A.A. EM CENTRO DE TRATAMENTO
CARTA A UMA MULHER ALCOÓLICA
O MEMBRO DE A.A. MEDICAMENTOS E OUTRAS DROGAS
EIS O A.A.
ENTENDENDO O ANONIMATO
FALANDO EM REUNIÕES DE NÃO A.A.
SE VOCÊ FOR UM PROFISSIONAL
A.A. COMO UM RECURSO PARA OS PROFISSIONAIS DA SAÚDE
OUTROS PROBLEMAS ALÉM DO ÁLCOOL
UM RECÉM-CHEGADO PERGUNTA...
DENTRO DE A.A.
VOCÊ DEVE PROCURAR O A.A.?
A.A. EM SUA COMUNIDADE
UMA MENSAGEM PARA OS JOVENS...
O R.S.G..
O ARTIGO DE JACK ALEXANDER SOBRE A.A.
PRIMEIRAS NOÇÕES
A.A. NUM RELANCE
SUGESTÕES PARA COORDENAR REUNIÃO DE NOVOS
UMA MENSAGEM AOS ADMINISTRADORES EM INSTITUIÇÕES
CORRECIONAIS
OS CO-FUNDADORES DE ALCOÓLICOS ANÔNIMOS
A.A. É PARA MIM?
A.A. E OS PROGRAMAS DE ASSISTÊNCIA AOS EMPREGADOS
LITERATURA DE SERVIÇOS
OS DOZE CONCEITOS PARA SERVIÇOS MUNDIAIS
O MANUAL DE SERVIÇOS DE A.A.
MANUAL DO CTO
DOZE CONCEITOS PARA SERVIÇOS MUNDIAIS ILUSTRADOS
PERIÓDICO
REVISTA VIVÊNCIA (publicada bimestralmente)