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MANUAL DO CTO

ALCOÓLICOS ANÔNIMOS é uma Irmandade de homens e mulheres que compartilham


suas experiências, forças e esperanças, a fim de resolver seu problema comum e ajudar outros
a se recuperarem do alcoolismo.

● O único requisito para se tornar membro é o desejo de parar de beber. Para ser membro de
A.A. não há necessidades de pagar taxas ou mensalidades; somos auto-suficientes, graças às
nossas próprias contribuições.
● A.A. não está ligado a nenhuma seita ou religião, nenhum partido político, nenhuma
organização ou instituição; não deseja entrar em qualquer controvérsia; não apóia nem
combate quaisquer causas.
● Nosso propósito primordial é mantermo-nos sóbrios e ajudar outros alcoólicos a alcançarem
a sobriedade.
(Direitos autorais de The A.A. Grapevine, Inc; publicado com permissão)
Literatura aprovada pela
Conferência de Serviços Gerais

Direitos autorais © (1992) (edição revisada) da

JUNAAB – Junta de Serviços Gerais de A.A. do Brasil


Caixa Postal 3180, CEP 01060-970
São Paulo/SP - Brasil

Tiragem 9.000 exs. IMPRESSO NO BRASIL

MANUAL DO CTO
(COMITÊ TRABALHANDO COM OS OUTROS)

2ª EDIÇÃO – REVISADA EM 1997

ÍNDICE

O LEGADO DE SERVIÇOS DE A.A..................................................................7


A DEMOCRACIA QUE DEU CERTO................................................................8
A DOENÇA...........................................................................................................9
CTO – COMITÊ TRABALHANDO COM OS OUTROS.................................10
Finalidade do CTO ...................................................................................11
Como Funciona o CTO ............................................................................12
COMO PÔR EM PRÁTICA O TRABALHO DO CTO ....................................15
CCCP ..................................................................................................................19
Como Proceder .........................................................................................20
Modelo de Carta Solicitando contato Inicial e Informando
sobre Alcoólicos Anônimos .....................................................................22
CIP ......................................................................................................................23
Como Proceder .........................................................................................25
Sugestão de Roteiro para Reunião de Informação ao Público .................27
CIT ......................................................................................................................33
Como Proceder .........................................................................................33
CIC .....................................................................................................................35
Como Proceder .........................................................................................35
COMISSÕES DO CTO ......................................................................................38
Formação de uma Comissão .....................................................................38
Procedimentos Efetivos das Comissões ...................................................39
Manutenção Financeira das Comissões ....................................................39
Membros das Comissões ..........................................................................39
Literatura de A.A. para Uso das Comissões .............................................40
REUNIÕES DE TREINAMENTO
CTO no Grupo ..........................................................................................41
Quadro 1: Objetivos do CTO ...................................................................42
Quadro 2: Estrutura do CTO no Brasil......................................................43
CTO Local...........................................................................................................43
CTO Estadual .....................................................................................................44
CTO da JUNAAB ...............................................................................................45

Comissão Trabalhando com os Outros da Conferência


.....................................46

Sugestões para se obter bons rendimentos nas palestras ....................................46


Uma palestra deveria conter ...............................................................................46
Simulação de uma palestra .................................................................................47
GRUPOS DE APOIO .........................................................................................48
SETE IDÉIAS BÁSICAS ...................................................................................49
SUGESTÕES DE TRABALHO ........................................................................54
Trabalhando com Centros de Tratamento ................................................54
Trabalhando com Estudantes de Medicina ...............................................56
Trabalhando com Religiosos ....................................................................58
Trabalhando com Crianças e Adolescentes nas Escolas ..........................59
Trabalhando com Educadores e Mestres ..................................................60
Trabalhando nas Universidades ................................................................61
Trabalhando com Autoridades da Justiça .................................................62
Trabalhando com Autoridades do Setor de Saúde ...................................63
Trabalhando com Dois Chapéus ...............................................................63
PROGRAMA ANUAL DE ATIVIDADES .......................................................68
Modelos de Cartas para o Programa Anual de Atividades ..................72/84
OUTROS MODELOS DE DIVULGAÇÃO .................................................85/97
SUGESTÕES PARA PARTICIPAR DE DIVULGAÇÃO EM
PROGRAMAS DE RÁDIO E TELEVISÃO .....................................................98
RELEASE PARA RÁDIO ...............................................................................100
RELEASE PEQUENO (ARTIGO PARA JORNAL) ......................................102
PROJETO SEMINÁRIO ..................................................................................103
Considerações Gerais .............................................................................103
Organização ............................................................................................104
Divulgação ..............................................................................................104
Programação ...........................................................................................105
Data ........................................................................................................107
Local .......................................................................................................108
Sugestão de Modelo de Programa para Seminário de Profissionais ......109
Modelo de Certificado de Participação ..................................................110
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS AMANHÃ .......................................................111
GLOSSÁRIO GERAL DE ALCOÓLICOS ANÔNIMOS ..............................114
PUBLICAÇÕES DE A.A. ................................................................................115

A finalidade básica do CTO é organizar, estruturar, padronizar e facilitar a divulgação da


mensagem de A.A.

Nenhum alcoólico poderá ser ajudado por Alcoólicos Anônimos se não souber que A.A. existe
ou onde poderá encontrá-lo. Portanto, para a manutenção de nossa sobriedade e preservação de
nosso propósito primordial, é necessário a formação de CTO's.

Será através dos trabalhos do CTO nos Grupos e nos Órgãos de Serviços que teremos a "via de
acesso" para a sociedade como um todo ou para a comunidade específica onde se localize um
Grupo de A.A. Muitas pessoas ficarão felizes em saber da possibilidade de recuperação do
alcoolismo, se a elas forem dadas informações adequadas do nosso Programa de Recuperação.

Não deveria existir nenhuma dificuldade para que os membros-chave da comunidade, como:
médicos, advogados, juizes, clérigos, delegados, psicólogos etc., conheçam a existência de
Alcoólicos Anônimos e a nossa disposição de auxiliar qualquer alcoólico que esteja disposto a
aceitar ajuda.

Certa vez alguém disse que o coração de A.A. é um alcoólico levando a mensagem a outro
alcoólico. Esta ainda é uma boa, básica e prática maneira de nos mantermos longe do primeiro
gole. Às vezes, utilizamos "terceiras pessoas" para fazer chegar a mensagem a outro alcoólico.
Bill W. utilizou um profissional da medicina, não-alcoólico, o Dr. Silkworth, e um hospital,
para chegar a outros alcoólicos e manter sua sobriedade.

Em Akron, para se manter sóbrio, ele utilizou um ministro religioso, o Rev. Walter Tunks, e
uma pessoa leiga não-alcoólica, a Sra. Henrietta Seiberling, para encontrar o Dr. Bob. Juntos,
para se manterem sóbrios, Bill W. e Dr. Bob contataram uma enfermeira não-alcoólica, a Irmã
Ignatia, para localizar outros alcoólicos que precisavam de ajuda. Todos esses métodos ainda
são válidos e devem continuar sendo usados.

A mensagem poderá ser levada a muitos outros alcoólicos, através de artigos publicados em
jornais e revistas, pelos programas de rádio e televisão, e pela Internet. Também levamos a
mensagem de A.A. aos hospitais, clínicas de recuperação, cadeias e penitenciárias e aos
profissionais de diversas áreas. Claro que se tornará muito mais fácil esta tarefa se houver uma
maneira coordenada para executar esses trabalhos. O Comitê Trabalhando com os Outros é a
resposta adequada para facilitar a transmissão da mensagem de Alcoólicos Anônimos.

O Comitê Trabalhando com os Outros é responsável pelo sucesso do relacionamento entre


Alcoólicos Anônimos e a sociedade, no âmbito de sua atuação, o que muito contribui para o
crescimento dos Grupos de A.A., principalmente se mostrado de forma clara e precisa o que
A.A. oferece, para que a mensagem chegue até o alcoólico.

Outro aspecto considerado primordial nos trabalhos do CTO é o estabelecimento do que


chamaremos de "estratégia de comunicação interna", cuja função principal é aumentar o
conhecimento dos integrantes dos Grupos sobre o Programa de Recuperação de Alcoólicos
Anônimos.
Todos nós sabemos da grande importância do conhecimento dos Doze Passos, Doze Tradições
e Doze Conceitos, pedras fundamentais de nossa filosofia de atuação, para a recuperação
individual e coletiva e para a divulgação da mensagem de A.A.

O trabalho de conscientização proposto, para ter o resultado esperado, precisa empregar


recursos audiovisuais como fitas gravadas, videocassetes, "slides", histórias em quadrinhos,
cartazes, folhetos, todos com assuntos relacionados à programação de A.A., bem como BOB-
Mural, revista VIVÊNCIA e JUNAAB Informa, principalmente quando a falta de material
humano não permitir a solução ideal - palestras, seminários ou reuniões temáticas, com
exposições ao vivo.

Tanto o trabalho externo, visando tornar a Irmandade conhecida na comunidade, como o


interno, objetivando dar aos Grupos a conscientização desejável para conseguir manter em seu
seio os alcoólicos que os procuram, precisam ser ordenados de modo a aproveitar melhor cada
elemento de serviço, racionalizando sua atuação para concretizar o máximo de suas
possibilidades dentro das Comissões.

O LEGADO DE SERVIÇOS DE A.A.


por Bill W.

O nosso DÉCIMO SEGUNDO PASSO, que leva a mensagem, é o serviço básico que a
Irmandade de A.A. oferece. É o nosso principal objetivo e a razão primordial de nossa
existência. Portanto, A.A. é mais do que um conjunto de princípios; é uma sociedade de
alcoólicos em ação. Precisamos levar a mensagem, caso contrário, nós mesmos poderemos
recair, e aqueles a quem não foi dada a verdade podem perecer.
Portanto, um serviço em A.A. é tudo aquilo que nos ajuda a alcançar uma pessoa que sofre – o
chamado Décimo Segundo Passo propriamente dito – pelo telefone, por uma xícara de café,
assim como o Escritório de Serviços Gerais de A.A. para ação nacional ou internacional. A
soma de todos esses serviços é o nosso Terceiro Legado de Serviço.
Os serviços incluem locais de reunião, cooperação com hospitais e escritórios intergrupais;
significa também, folhetos, livros e boa publicidade de qualquer natureza. Requerem Comitês,
Delegados, Custódios e Conferências e não deve ser esquecido que eles necessitam de
contribuições voluntárias em dinheiro, provenientes dos membros da Irmandade.

A DEMOCRACIA QUE DEU CERTO

Imaginem uma Irmandade na qual, para fazer parte, basta você querer. Uma Irmandade onde
os que ocupam cargos não exercem nenhuma autoridade oficial sobre os demais e cujos
princípios básicos, apresentados como simples sugestões, podem ou não ser seguidos por seus
integrantes, que fazem livremente sua opção. Imaginem, enfim, uma Irmandade sem nenhum
tipo de controle ou fichário de seus membros, da qual ninguém pode ser expulso – não
importa o que faça. E que, para completar, não cobra absolutamente nada dos que dela
participam, não aceita nenhuma doação vinda de fora e subsiste exclusivamente da
contribuição espontânea de seus membros. Por incrível que pareça, esta Irmandade existe, já
tem mais de meio século e dedica-se a salvar as vítimas da doença do alcoolismo. Estamos
falando de "ALCOÓLICOS ANÔNIMOS".
A DOENÇA
Embora ainda visto por muitos como um vício, o alcoolismo é uma doença, uma terrível e
fatal doença. Irreversível, progressiva e incurável, leva seu portador inexoravelmente à
loucura ou à morte prematura. A doença do alcoolismo se caracteriza por uma obsessão pela
bebida que se instala lentamente na vítima, até, nos últimos estágios, dominá-la inteiramente.
Apesar da imensa gravidade da doença, pouco ou nada se sabe com certeza sobre suas causas.
Acometendo algumas das pessoas que bebem, de forma aleatória, o alcoolismo atinge
indistintamente homens e mulheres de qualquer idade e de todas as raças, ateus e religiosos,
intelectuais e analfabetos, pobres e ricos. O alcoólico, pelo seu comportamento imprevisível,
causa desajustes, angústias, privações e sofrimentos a todos aqueles que o cercam.
Embora incurável e progressivo, o alcoolismo pode ser detido em sua marcha. Para isso é
necessário que o alcoólico se abstenha totalmente do álcool. Quando a doença se manifesta só
resta detê-la, pois o portador, mesmo abstêmio durante anos, se tomar um único gole tem
grande chance de logo estar bebendo tanto ou mais do que antes. Essa abstinência constante
pode ser conseguida pela aceitação, voluntária, do Programa de Recuperação de Alcoólicos
Anônimos. Depois de anos de vida em função do álcool, a pessoa tem que aprender a viver
sem ele. Sozinha, sua chance é mínima. Com Alcoólicos Anônimos, aumenta
consideravelmente.

CTO – COMITÊ TRABALHANDO COM OS OUTROS

Para que possamos cumprir eficazmente o nosso Terceiro Legado (Serviço), necessitamos de
um mínimo de organização, que poderemos obter constituindo um Comitê Trabalhando com
os Outros (CTO), tanto no Grupo como nos demais Órgãos de Serviços de A.A.
Baseados na Quinta Tradição: "Cada grupo é animado de um único propósito primordial –
o de transmitir sua mensagem ao alcoólico que ainda sofre." e no Décimo Segundo
Passo: "Tendo experimentado um despertar espiritual, graças a estes Passos, procuramos
transmitir esta mensagem aos alcoólicos e praticar estes princípios em todas as nossas
atividades.", é necessário elaborar uma maneira simples e eficiente de atingir tais objetivos.
Dia após dia, nós, membros de A.A., mantemos contato com profissionais das mais variadas
áreas da atividade humana. Invariavelmente, somos compelidos a divulgar nossa mensagem,
seja na mídia ou em cartazes e panfletos. Muitos de nós visitamos hospitais, clínicas de
recuperação para alcoólicos, presídios ou cadeias públicas, com o objetivo gratificante e claro
de divulgação de nossa mensagem. No entanto, quase sempre o fazemos de forma
individualizada e descoordenada, sem, muitas vezes, atingir resultados práticos.
O Comitê Trabalhando com os Outros (CTO) é formado por várias comissões, a saber:
Comissão de Cooperação com a Comunidade Profissional (CCCP); Comissão de Informação
ao Público (CIP); Comissão de Instituições de Tratamento (CIT) e Comissão de Instituições
Correcionais (CIC). Todo o trabalho esboçado nesse plano só terá resultado satisfatório se for
efetivado de forma ordenada e integrada, com as atividades das Comissões ocorrendo
harmoniosamente, sem conflitos nem sobreposições. O Grupo de A.A., que é a unidade básica
da Irmandade, deveria fornecer, dentro de suas possibilidades, representantes para o CTO e
suas Comissões.
Dentro dos Grupos temos companheiros interessados no serviço, com as mais variadas
aptidões e graus de conhecimento, não só inerentes à Irmandade, como em relação à
comunidade que nos cerca. Estes companheiros se harmonizam com aspectos das várias
Comissões e podem assumir a responsabilidade de coordená-las, procurando sempre
apadrinhar outros membros que irão auxiliá-los na elaboração e execução dos trabalhos do
Terceiro Legado, dando vida própria ao Comitê Trabalhando com os Outros.
No Grupo, o CTO será coordenado pelo RI, que passará a ser o ponto de convergência de
todas essas atividades de divulgação. Esse coordenador terá também a responsabilidade de
elaborar relatórios, dando conta das atividades desenvolvidas pelo CTO.

FINALIDADE DO CTO
A finalidade básica do CTO é organizar, estruturar, padronizar e facilitar a divulgação da
mensagem de A.A.
Nenhum alcoólico poderá ser ajudado por Alcoólicos Anônimos se não souber que A.A.
existe ou onde poderá ser encontrado. Portanto, para a manutenção de nossa sobriedade e
preservação de nosso propósito primordial, é necessário que os Grupos formem seus CTOs.
Será através dos trabalhos do CTO nos Grupos e nos Órgãos de Serviços que teremos a "via
de acesso" para a sociedade como um todo ou para a comunidade específica onde se localize
um Grupo de A.A. Muitas pessoas ficarão felizes em saber da possibilidade de recuperação do
alcoolismo, se a elas forem dadas informações adequadas do nosso Programa de Recuperação.
Não deveria existir nenhuma dificuldade para que os membros-chave da comunidade, como:
médicos, advogados, juizes, clérigos, delegados, psicólogos etc. conheçam a existência de
Alcoólicos Anônimos e a nossa disposição de auxiliar qualquer alcoólico que esteja disposto a
aceitar ajuda.
Certa vez alguém disse que o coração de A.A. é um alcoólico levando a mensagem a outro
alcoólico. Esta ainda é uma boa, básica e prática maneira de nos mantermos longe do primeiro
gole. Às vezes, utilizamos "terceiras pessoas" para fazer chegar a mensagem a outro
alcoólico. Bill W. utilizou um profissional da medicina, não-alcoólico, o Dr. Silkworth, e um
hospital, para chegar a outros alcoólicos e manter sua sobriedade.
Em Akron, para se manter sóbrio, ele utilizou um ministro religioso, o Rev. Walter Tunks, e
uma pessoa leiga não-alcoólica, a Sra. Henrietta Seiberling, para encontrar o Dr. Bob. Juntos,
para se manterem sóbrios, Bill W. e Dr. Bob contataram uma enfermeira não-alcoólica, a Irmã
Ignatia, para localizar outros alcoólicos que precisavam de ajuda. Todos esses métodos ainda
são válidos e devem continuar sendo usados.
A mensagem poderá ser levada a "muitos outros alcoólicos" através de artigos publicados em
jornais e revistas, pelos programas de rádio e televisão. Também levamos a mensagem de
A.A. aos hospitais, clínicas de recuperação, cadeias e penitenciárias e aos profissionais de
diversas áreas. Claro está que essa tarefa se tornará muito mais fácil se houver uma maneira
coordenada para executar esses trabalhos. O Comitê Trabalhando com os Outros é a resposta
adequada para facilitar a transmissão da mensagem de Alcoólicos Anônimos.

COMO FUNCIONA O CTO


Os Grupos, dentro de suas possibilidades, escolherão representantes para cada uma das
quatro Comissões (CCCP, CIP, CIT e CIC), agrupando-os em um CTO, que será coordenado
pelo RI do grupo. Esses representantes e o coordenador se reúnem mensalmente com
representantes e coordenadores de outros Grupos, criando-se um CTO Local, sediado no
ISAAs, que por estarem instaladas e possuírem telefone (algumas fax) e outras facilidades,
são o local adequado para dar e receber informações.
Os coordenadores desses CTOs Locais se reúnem bimestralmente, formando um CTO
Estadual, sediado nas CENSAAs, sendo este preferencialmente coordenado pelo delegado de
Área no segundo ano de mandato ou, em seu impedimento, por um componente oriundo do
CTO Local, que se encarregará de transmitir ao Comitê de Área, e esse ao CTO da Junta,
relatórios sobre o andamento dos serviços, que por sua vez os enviará à Comissão
Trabalhando com os Outros da Conferência. As sugestões da Junta chegariam aos grupos pela
"mão inversa" da mesma estrada.
Nas regiões onde não houver ISAAs, poderiam ser formadas, com o auxílio dos Distritos,
Comissões locais (CCCP, CIP, CIT e CIC), cujo coordenador, escolhido dentre os servidores
dessas Comissões, teria o mesmo nível de responsabilidade de seus congêneres das ISAAs e
CENSAAs, prestando contas das atividades que desenvolver ao CTO Estadual. Onde houver
um sub-CRI, este fará o papel da ISAA.
O material padronizado constante deste Manual pode ser utilizado tanto pelos Órgãos de
Serviços, para uma divulgação mais ampla, como pelos Grupos, no âmbito de sua atuação.
O presente Manual tem o objetivo de fornecer subsídios para facilitar a divulgação da
mensagem de A.A. junto aos diversos segmentos da sociedade. É uma revisão do Manual
anterior, visando aumentar a eficácia das atividades da Quinta Tradição e do Décimo Segundo
Passo.
Outro aspecto considerado primordial nos trabalhos do CTO é o estabelecimento do que
chamaremos de "estratégia de comunicação interna", cuja função principal é aumentar o
conhecimento dos integrantes dos Grupos sobre o Programa de Recuperação de Alcoólicos
Anônimos.
Todos sabem da grande importância do conhecimento dos Doze Passos, Doze Tradições e
Doze Conceitos, pedras fundamentais de nossa filosofia de atuação, para a recuperação
individual e coletiva e para a divulgação da mensagem de A.A.
O trabalho de conscientização proposto, para ter o resultado esperado, precisa empregar
recursos audiovisuais como fitas gravadas, videocassetes, "slides", histórias em quadrinhos,
cartazes, folhetos, todos com assuntos relacionados à programação de A.A., bem como BOB-
Mural, revista VIVÊNCIA e Informativo JUNAAB/CTO, principalmente quando a falta de
material humano não permitir a solução ideal – palestras, seminários ou reuniões temáticas,
com exposições ao vivo.
Tanto o trabalho externo, visando tornar a Irmandade conhecida na comunidade, como o
interno, objetivando dar aos Grupos a conscientização desejável para conseguir manter em seu
seio os alcoólicos que os procuram, precisam ser ordenados de modo a aproveitar melhor cada
elemento de serviço, racionalizando sua atuação para concretizar o máximo de suas
possibilidades dentro das Comissões. Os companheiros escolhidos como representantes
dessas Comissões mais o coordenador do CTO serão, juntamente com o RSG, responsáveis
pelas atividades de abordagem e apadrinhamento em seus respectivos Grupos.
Além dessas diretrizes operacionais, este Manual contém alguns modelos de cartas para os
diversos segmentos da comunidade, mensagens escritas para rádios, "releases" para jornais e
roteiros para reuniões de informação públicas.

COMO PÔR EM PRÁTICA O TRABALHO DO CTO


(TRABALHANDO DENTRO DAS TRADIÇÕES)

O papel de um profissional, seja ele médico, religioso, comunicador ou jornalista, assistente


social, delegado ou qualquer outro, na relação com um alcoólico, é muito diferente do nosso
costume de compartilhar experiências e colocar em prática o Programa de Recuperação de
Alcoólicos Anônimos. Estes profissionais trabalham sob o ponto de vista de suas
especialidades e é vital, para nossa Irmandade, que eles entendam nosso programa e nossa
maneira de trabalhar com alcoólicos.
Os princípios que nos guiam como Irmandade estão contidos nas Doze Tradições. A
responsabilidade de preservar essas Tradições é somente nossa. Não podemos esperar que
pessoas de fora da Irmandade compreendam nossas Tradições, a menos que nós, membros de
A.A., estejamos bem informados sobre elas e, sobretudo, que as observemos e as pratiquemos
em nossas ações. Nossas Tradições estão, em grande parte, contidas em nosso Preâmbulo, que
afirma: "O único requisito para se tornar membro é o desejo de parar de beber. Para ser
membro de A.A. não há necessidade de pagar taxas ou mensalidades; somos auto-
suficientes, graças às nossas próprias contribuições. A.A. não está ligado a nenhuma seita
ou religião, nenhum partido político, nenhuma organização ou instituição; não deseja
entrar em qualquer controvérsia; não apóia nem combate quaisquer causas. Nosso
propósito primordial é mantermo-nos sóbrios e ajudar outros alcoólicos a alcançarem a
sobriedade."
O conhecimento e a prática em nossa vida diária dos princípios contidos nas Doze Tradições
de A.A. dão as diretrizes para realizarmos um bom trabalho no CTO e suas Comissões.
Vejamos:

A Primeira – assinala que a recuperação individual depende da Unidade de A.A. É algo que
devemos sempre ter em mente. Sob quaisquer circunstâncias nossa Unidade deve ser
preservada. O todo é mais importante que as partes que o compõem.

A Segunda – nos lembra que um Deus amantíssimo, que Se manifesta em nossa consciência
coletiva, é a nossa única autoridade. É uma fonte de inspiração para nós, objetivando
principalmente não tentarmos impor uma forma "correta" de trabalhar o programa para outros
membros, aparentemente relutantes.

A Terceira – "O único requisito para ser membro..." nos diz que não temos o direito, a
autoridade ou a competência para julgar quem é alcoólico, se deseja ou não parar de beber e
se quer ou não tornar-se membro de A.A.

A Quarta – dá autonomia ao Grupo para conduzir suas atividades como julgar melhor, desde
que essa autonomia não interfira em outros Grupos ou em A.A. no seu todo.

A Quinta – assinala o primordial e único propósito de qualquer Grupo de A.A.: transmitir


sua mensagem ao alcoólico que ainda sofre.

A Sexta – afirma que "nenhum Grupo de A.A. deverá jamais sancionar, financiar ou
emprestar o nome de Alcoólicos Anônimos a qualquer sociedade parecida ou
empreendimento alheio à Irmandade, para evitar que problemas de dinheiro, propriedade e
prestígio não nos afastem do nosso objetivo primordial". Algumas instituições, que têm seus
próprios programas de tratamento de alcoolismo, cooperam muito com A.A. e seus
representantes falam muito animados de nosso Programa de Recuperação. Até que ponto
devemos participar nos programas dessas instituições? A experiência nos tem norteado de
maneira simples: cooperamos, porém não nos afiliamos. Queremos trabalhar com outras
organizações que tratam do alcoolismo; porém, sem nos confundir com elas perante o público.

A Sétima – enfatiza que "todos os Grupo de A.A. deverão ser absolutamente auto-suficientes,
rejeitando quaisquer doações de fora". Como alcoólicos ativos, muitos de nós sempre
estivemos dependendo de ajuda. Hoje, parte de nossa recuperação pessoal está em fazer de
nós mesmos seres humanos responsáveis. O mesmo princípio se aplica à nossa Irmandade e
muito do respeito que atualmente se tem por A.A. é o resultado da aplicação desse princípio.

A Oitava – diz que "Alcoólicos Anônimos deverá manter-se sempre não profissional". Esta
Tradição nos mostra a linha divisória entre o trabalho voluntário de Décimo Segundo Passo e
os serviços remunerados, mesmo que executados por membros da Irmandade. Ela nos orienta,
mesmo assim, que como AAs nos mantenhamos no que melhor conhecemos (recuperação
pessoal e Décimo Segundo Passo), não nos transformando em profissionais no campo do
alcoolismo.

A Nona – recomenda que Alcoólicos Anônimos jamais deverá ter uma organização formal;
porém, necessitamos de organismos de serviço que funcionem de maneira harmoniosa e com
competência, para cumprirmos nosso objetivo primordial. Se ninguém fizer as tarefas dos
Grupos, se o telefone tocar em vão, se não respondermos nossa correspondência, então A.A.,
tal como o conhecemos, pararia. Embora esta Tradição pareça tratar somente de coisas
práticas em seu funcionamento, ela revela uma sociedade animada apenas pelo espírito de
servir.

A Décima – diz que "Alcoólicos Anônimos não opina sobre questões alheias à Irmandade;
portanto, o nome de A.A. jamais deverá aparecer em controvérsias públicas". Aqui,
novamente somos lembrados para tratar somente de nossos próprios assuntos, sem nos desviar
de nosso único propósito primordial. Colocando-nos fora de controvérsias públicas,
reforçamos a Unidade de nossa Irmandade, assim como sua reputação perante o público.

A Décima Primeira – "Nossas relações com o público baseiam-se na atração em vez da


promoção". As boas relações com o público salvam vidas. Precisamos manter nosso
anonimato pessoal. Procuramos publicidade para os princípios de A.A. e não para seus
membros. Esta Tradição é um lembrete permanente e prático de que a ambição pessoal não
tem lugar em A.A. Nela cada membro se torna um diligente guardião de nossa Irmandade.

A Décima Segunda – "O anonimato é o alicerce espiritual das nossas Tradições, lembrando-
nos sempre da necessidade de colocar os princípios acima das personalidades." A
subordinação de nossos anseios pessoais ao bem comum é a essência de nossas Tradições. A
substância do anonimato é o sacrifício. Temos a certeza que a humildade, expressa pelo
anonimato, é a maior salvaguarda que Alcoólicos Anônimos sempre poderá ter.
Nos trabalhos do Comitê Trabalhando com os Outros é sempre útil enfatizar que as nossas
Doze Tradições afirmam sermos membros de uma Irmandade de iguais, onde aprendemos a
ajudar outros, sem esperar crédito ou recompensa.

CCCP – COMISSÃO DE COOPERAÇÃO


COM A COMUNIDADE PROFISSIONAL

A CCCP é responsável pelo bom relacionamento entre Alcoólicos Anônimos e aquela imensa
gama de profissionais – muitos com responsabilidade hierárquica de gerência – que, em razão
das funções que exercem, acabam tendo contato com portadores da doença do alcoolismo
e/ou com seus familiares, podendo funcionar como ligação entre aqueles e nossa Irmandade.
São, na realidade, verdadeiros amigos de A.A., muitos com contribuições inestimáveis para o
crescimento e consolidação de nossos Grupos nas comunidades em que atuam. E tornaram-se
nossos amigos justamente porque alguém da Irmandade lhes mostrou de forma clara e precisa
aquilo que somos, o que não fazemos e o que podemos fazer, juntos, para salvar vidas e
famílias da ruína que o alcoolismo certamente provoca se não for detido.
Conquistar novos amigos entre as classes profissionais, estabelecer com eles trabalho
conjunto de informação da doença, manter as portas de A.A. sempre abertas para cooperar
com suas ações no campo do alcoolismo dentro dos limites de nossas Tradições – essa é a
missão da CCCP, base de um relacionamento que pode ser extremamente frutífero e
duradouro.
O trabalho de CCCP exige alguns cuidados especiais que, se não forem considerados, poderão
atrapalhar, e muito, seu funcionamento eficaz.
Isto porque os profissionais, em geral, têm sua própria visão do que é competência e
eficiência, e se não sentirem nos membros que os visitam firmeza e conhecimento de causa,
dificilmente poderão compreender nosso informalismo e aparente falta de organização.
Em conseqüência, vão nos achar ineficientes e pouco responsáveis, indignos de confiança em
questões tão sérias e difíceis como conscientizar um doente alcoólico. Por isso, os integrantes
da CCCP deverão ser AAs com uma razoável capacidade de comunicação e um sólido contato
com o nosso programa no que se refere aos Três Legados de A.A.: Recuperação, Unidade e
Serviço. É necessário que estejam preparados e sabendo o que significam e como funcionam
os Doze Passos, as Doze Tradições e os Doze Conceitos.

COMO PROCEDER
1. Levantamento das indústrias, empresas de serviço, tribunais, presídios, hospitais,
escolas, faculdades, delegacias de policia, igrejas e templos, grupos comunitários de
assistência social (com ou sem cunho religioso), clubes de serviço, secretarias e autarquias
municipais, estaduais e federais existentes na região, profissionais liberais da área de saúde
etc.;
2. Escolha de um número razoável de profissionais ou organizações a serem
abordadas. Ex. Um para cada membro da Comissão;
3. Contato com a organização escolhida para obtenção do nome do responsável por ela
ou por setores que lidem com alcoolismo. Ex. No caso de empresas: Assistente Social,
Médico do Trabalho, Chefe de Segurança, Gerente de Recursos Humanos etc;
4. Envio, para a organização contatada, de carta (Ver modelo à pág. 22), com uma
breve descrição do que é A.A., solicitando, em caso de interesse, retorno marcando um
contato pessoal, onde poderá ser informado como A.A. pode cooperar com a organização e os
profissionais em questão. Junto com a carta, enviar alguns exemplares da literatura de A.A.
adequada ao caso.
5. Retomar, cerca de cinco dias após o envio da carta, contato confirmando se o
destinatário recebeu a correspondência e colocando-se à disposição para uma entrevista.
6. No caso de confirmação da entrevista, procurar saber antes as características da
organização e elaborar um plano de ação do que A.A. pode oferecer. Ex. No caso de uma
empresa, dizer que A.A. pode realizar palestras de sensibilização para todos os funcionários,
via CIPA ou qualquer outro projeto que esteja sendo desenvolvido e cooperar para a
implantação de Grupos de Apoio, tornando claras as diferenças entre este tipo de trabalho e
um Grupo convencional. No caso de um hospital, dizer que A.A. pode fazer palestras de
sensibilização para os funcionários em geral, palestras de explicação aos médicos e
paramédicos sobre como age em relação a pacientes internados por causa do alcoolismo. Em
casos imprevistos, pedir um tempo para reflexão, discutir com os companheiros do CTO e
apresentar, por escrito, uma sugestão viável de cooperação.
Evidentemente que o trabalho de CCCP está intimamente ligado aos trabalhos
desenvolvidos pelas CIP, CIT e CIC, já que serão estas Comissões que darão continuidade ao
relacionamento inicial, realizando as palestras de sensibilização e tornando viáveis Grupos de
Apoio em empresas, hospitais e presídios. Por isso as atividades de um e de outro devem estar
sempre bem afinadas, evitando sobreposições, sobrecargas ou, o que seria pior, promessas de
cooperação que não possam ser cumpridas.
MODELO DE CARTA SOLICITANDO CONTATO INICIAL
E INFORMANDO SOBRE ALCOÓLICOS ANÔNIMOS (CCCP)

Local e data

Ilmo(a). Sr(a).
(nome)............
(cargo)...........
(empresa).........
(endereço)........

Prezado(a) Senhor(a)

Vimos por meio desta trazer-lhe um conhecimento inicial sobre nossa Irmandade.
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS é uma Irmandade de homens e mulheres que
compartilham suas experiências, forças e esperanças, a fim de resolver seu problema
comum e ajudar outros a se recuperarem do alcoolismo.
· O único requisito para se tornar membro é o desejo de parar de beber. Para ser
membro de A.A. não há necessidade de pagar taxas ou mensalidades; somos auto-
suficientes, graças às nossas próprias contribuições.
· A.A. não está ligada a nenhuma seita ou religião, nenhum partido político,
nenhuma organização ou instituição; não deseja entrar em qualquer controvérsia; não
apóia nem combate quaisquer causas.
· Nosso propósito primordial é mantermo-nos sóbrios e ajudar outros alcoólicos a
alcançar a sobriedade.
Gostaríamos de marcar, se for de seu interesse, um encontro pessoal onde poderemos
estabelecer propostas de cooperação e estreitar nosso relacionamento.
Antecipadamente agradecemos a atenção dispensada à presente e despedimo-nos.

Atenciosamente

_______________________________
Grupo ou Órgão de Serviço expedidor

Obs.: Anexar os itens de nossa literatura adequados ao profissional e tipo de empresa a que
se destinam.

CIP – COMISSÃO DE INFORMAÇÃO AO PÚBLICO


A finalidade de uma CIP é manter viva a imagem da Irmandade junto à Comunidade,
utilizando-se dos meios disponíveis para tal. A informação ao público, tanto direta como
indiretamente, é levada de três maneiras:
1. Informando ao público em geral sobre o Programa de Recuperação de Alcoólicos
Anônimos;
2. Informando a "terceiras pessoas" (*) [terceiras pessoas" são os membros da
Comunidade, geralmente profissionais, que através de suas atividades nos auxiliam na
transmissão da mensagem.] sobre o trabalho que é realizado ou que pode ser feito com o
alcoólico ativo;
3. Mantendo a Irmandade informada, de modo que os membros e Grupos possam levar
a mensagem mais efetivamente.

Sempre tendo em mente a importância do anonimato pessoal, acreditamos que podemos


ajudar, levando àqueles que possam estar interessados no problema a nossa própria
experiência, como indivíduos e como Irmandade: o aprendizado para viver sem o álcool.
Estamos conscientes que nossa experiência deva estar disponível e ser gratuita a todos os que
manifestarem interesse. Sabemos, também, que nossos esforços nesse campo devam sempre
refletir nossa gratidão pela dádiva da sobriedade. Percebemos que muitos, fora de A.A., estão
igualmente preocupados com o sério problema do alcoolismo.
Devemos reconhecer, também, que nossa competência para falar sobre alcoolismo é limitada
aos assuntos de A.A., ou seja, ao seu Programa de Recuperação.
A CIP, como o próprio nome indica, ocupa-se de informar ao público em geral a respeito de
A.A., mas a informação é muitas vezes dirigida a segmentos específicos desse público, como
por exemplo:

IMPRENSA
– jornais
– revistas
– rádios
– TVs
MEDICINA
– médicos, paramédicos e estudantes de medicina
– enfermeiros e estudantes de enfermagem
– quadro de funcionários de hospitais
EMPRESAS
– executivos
– gerentes de pessoal e de recursos humanos
– médicos do trabalho e assistentes sociais
– técnicos de segurança
– consultores de alcoolismo nas empresas
– organizações de negócios (escritórios comerciais, associações etc.)
– agências de empregos
– quadros de funcionários
GOVERNO
– funcionários públicos (municipal, estadual e federal)
– juizes, promotores e delegados
– oficiais de justiça
– diretores de presídios
– advogados
– programas de alcoolismo (municipal, estadual e federal)
– departamentos de saúde
– departamentos de bem-estar social
– militares (médicos, enfermeiros, capelães e outros oficiais)
EDUCAÇÃO
– universidades e faculdades
– escolas de primeiro e segundo graus
– reitores, diretores e professores
– estudantes de magistério
RELIGIÃO
– religiosos de qualquer profissão de fé
ORGANIZAÇÕES NÃO PROFISSIONAIS
– clubes sociais e de serviço
– sociedades fraternas e lojas maçônicas
– casas de recuperação e casas de idosos
– grupos de jovens
– associações étnicas, de bairros etc.
PROGRAMAS VOLUNTÁRIOS
– centros de prevenção de suicídio

COMO PROCEDER
Uma CIP utiliza diversas maneiras de levar a mensagem de A.A. A seguir daremos algumas
sugestões de como poderá ser realizada tal tarefa:
1. Através de cartazes e cartões. Os cartazes poderão ser colocados em postos
telefônicos, delegacias de polícia, hospitais, prontos-socorros, hotéis, portos, aeroportos,
estações rodoviárias e ferroviárias, no interior de coletivos, pontos de táxis etc. Os cartões
poderão ser de Grupos ou de Órgãos de Serviço e deverão indicar número de telefone e
maneira de contatar A.A. nas proximidades;
Obs.: Esses cartazes e cartões poderão ser feitos de acordo com as características e
disponibilidades de cada Órgão de Serviço, tomando-se sempre o cuidado de não colocar em
controvérsia a Irmandade de Alcoólicos Anônimos.
2. Mensagens em listas telefônicas;
3. Mensagens em holerites de empresas de qualquer tipo;
4. Trechos da literatura oficial de A.A. publicados na imprensa escrita (sempre
citando-se a origem);
5. Participação em programas de rádio e televisão, na forma de entrevistas ou
divulgando trechos da literatura de A.A.;
6. Divulgação, através dos meios de comunicação, do funcionamento dos Grupos de
A.A. (com locais e horários das reuniões), bem como telefones de CENSAAs e ISAAs e dos
eventos e datas importantes de A.A.;
7. Organizando Reuniões de Informação ao Público. Estas reuniões têm provado ser
um meio eficiente de levar a mensagem, tanto em cidades pequenas quanto nas grandes. Uma
Reunião de Informação ao Público não deveria ultrapassar uma hora e meia de duração e é
coordenada por um membro de A.A. experiente e capaz de se comunicar bem, que se
orientará por um roteiro previamente preparado. (Ver sugestão de roteiro na pág. 27). Uma
sugestão para se convidar membros de A.A. para uma Reunião de Informação ao Público
é: “O bilhete de ingresso será: traga um não-alcoólico com você.”
8. Embora a palavra público, em "Informação ao Público", se refira aos não alcoólicos,
muitas CIPs consideram ser de sua responsabilidade manter a Irmandade informada,
oferecendo-se para promover reuniões temáticas sobre as Doze Tradições entre os Grupos;
esclarecer as aplicações da Décima Primeira Tradição na informação ao público; proferir
rápidas palestras à respeito de informação pública; convidar os membros dos Grupos para
assistir uma Reunião de Informação ao Público (se obtém melhores resultados quando esse
convite é feito pessoalmente); avisar os Grupos quando um programa de rádio ou TV,
produzido com a cooperação da CIP, estiver programado para ir ao ar;
9. Uma exposição de literatura, incluindo a Revista VIVÊNCIA, durante uma Reunião
de Informação ao Público pode ser muito interessante.
10. O livrete "Falando em Reuniões de Não-AAs" foi especialmente planejado para
ajudar nosso trabalho do Terceiro Legado. Inclui um esboço e outras idéias para o conteúdo
das palestras.

SUGESTÃO DE ROTEIRO PARA REUNIÃO DE


INFORMAÇÃO AO PÚBLICO
Minhas Senhoras,
Meus Senhores,
Autoridades,
Companheiros de A.A. e Familiares.
Honrado(a) com a incumbência de coordenar os trabalhos de hoje, é com imensa satisfação
que dou inicio a mais uma Reunião Pública do Grupo ___________ de Alcoólicos Anônimos.
Meu nome é _______________sou um(a) alcoólico(a) e faço parte da Irmandade de
Alcoólicos Anônimos a fim de manter minha sobriedade, alcançada graças à prática do
Programa de Recuperação sugerido em A.A., que nos lembra sempre da necessidade de
colocar os princípios da Irmandade acima das personalidades de seus membros. Nossas
relações com o público baseiam-se na atração ao invés da promoção. Na imprensa falada,
escrita ou televisada cabe-nos sempre preservar o anonimato pessoal. Por isso,
respeitosamente, solicito aos dignos representantes desses veículos de informação que,
respeitando nossas Tradições, não publiquem o nome ou a fotografia de qualquer membro de
Alcoólicos Anônimos nas reportagens que por ventura venham a ser feitas.
Nós, os Alcoólicos Anônimos, somos milhões de homens e mulheres que nos recuperamos de
uma condição física e mental até hoje considerada incurável. O principal objetivo desta
reunião é mostrar aos presentes a maneira pela qual estamos nos recuperando.
A irmandade de Alcoólicos Anônimos nasceu na cidade de Akron, Ohio, Estados Unidos, em
1935, quando um homem de negócios de Nova Iorque, sóbrio pela primeira vez em anos,
procurou outro alcoólico e foi conduzido a um médico da localidade. Durante seus poucos
meses da recém-encontrada sobriedade, o homem de Nova Iorque constatou que seu desejo de
beber diminuía quando tentava ajudar outros "bêbados" a alcançarem a sobriedade.
Trabalhando juntos, estes dois homens, Bill e Dr. Bob, co-fundadores de A.A., descobriram
que sua capacidade de permanecer sóbrios parecia estar bastante ligada ao grau de ajuda e
encorajamento que conseguiam dar a outros alcoólicos. Durante quatro anos, o novo
movimento, sem nome e sem nenhuma organização ou material informativo, cresceu
lentamente. Formaram-se grupos em Akron, Nova Iorque, Cleveland e outros locais. Em
1939, com a publicação do livro "Alcoólicos Anônimos", do qual foi tirado o nome para a
Irmandade e, contando com a ajuda de vários amigos não-alcoólicos, A.A. começou a atrair a
atenção nacional e internacional. Alcoólicos Anônimos chegou ao Brasil em 1947 e hoje
somos cerca de 6 mil grupos espalhados por todo o País. Temos perto de _______Grupos em
nosso Estado e _______Grupo(s) em nossa cidade.
Para dar inicio à série de depoimentos, vamos chamar nosso companheiro
______________para seu depoimento. (Fala membro de A.A.).
Obrigado(a) companheiro.
O alcoólico, como um ser enfermo que é, necessita de ajuda e compreensão de seus
familiares e amigos. No entanto, em função da maneira incontrolável de beber de seu ente
querido, estes também ficam emocionalmente desajustados. Daí a existência dos Grupos
Familiares Al-Anon, uma irmandade paralela de esposos, esposas, familiares e amigos de
alcoólicos. Seus membros se reúnem para sua própria recuperação. Para explicar sua
mecânica de funcionamento, ninguém melhor do que um de seus participantes.
Para isso convido o(a) companheiro(a) ________ para seu depoimento. (Fala membro de Al-
Anon).
Obrigado(a), companheiro(a).

O alcoolismo é conhecido como a “Doença da Família”, pois, além de prejudicar o alcoólico,


também prejudica àqueles que o rodeiam. Paralelamente aos Grupos de A.A. e fazendo parte
dos Grupos Familiares Al-Anon, existem os Grupos Alateen, formados por adolescentes,
formados por adolescentes, que são filhos, irmãos, parentes e amigos de alcoólicos. Sua
finalidade é dar a esses jovens, que convivem com doentes crônicos, condições mentais e
espirituais para levar uma vida normal junto ao seu familiar, sem temor ou insegurança, pela
compreensão de um único fato: as pessoas que bebem exageradamente são apenas doentes
que ainda podem recuperar-se. Para um melhor entendimento do que é Alateen, vamos
chamar o(a) companheiro(a) ______________ para seu depoimento. (Fala membro de Al-
Anon e de Alateen).

Desde os primeiros dias, Alcoólicos Anônimos desfruta da amizade e apoio de pessoas não-
alcoólicas que conhecem nosso Programa de Recuperação do alcoolismo. Muitos
profissionais estão em condições de saber o quanto se mostraram falhos, no passado, muitos
métodos de tratar o problema do alcoolismo. Alcoólicos Anônimos jamais foi oferecida como
a “única solução” para o problema. Todavia, nosso Programa de Recuperação funcionou
tantas vezes, depois de terem fracassados outros métodos, que hoje, cada vez mais, os
profissionais que conhecem A.A. são os maiores entusiastas do programa em suas
comunidades, atuando como efetivos divulgadores da obra. Vamos chamar agora uma pessoa
amiga de A.A., o(a) Sr(a). (ou Dr./Dra.)______ para nos dizer algumas palavras.
Obrigado(a), Senhor(a) [ou Doutor(a)].
(Nessa parte, é sugerido que o amigo de A.A. seja ligado à área da Saúde ou à área da
Justiça).

Alcoólicos Anônimos não está ligada a nenhuma seita ou religião, nenhum partido político,
nenhuma instituição ou organização. Não apóia nem combate quaisquer causas. Nossa única
finalidade é levar a mensagem para a recuperação daquele que bebe exageradamente e tem a
vontade de parar de beber. A doença do alcoolismo ataca homens e mulheres de todas as
raças, ricos e pobres, ateus e religiosos, analfabetos e intelectuais, sem distinção. Sabe-se que
é bastante difícil para um homem admitir sua condição de alcoólico. Por isso, acredita-se que
para uma mulher seja mais difícil ainda. A maneira como o alcoolismo feminino é visto pela
sociedade, em geral representa uma enorme barreira. Alcoólicos Anônimos não faz tal
distinção. Em nosso meio todos são tratados igualmente, pois uma mesma doença nos une: o
alcoolismo. Para que tenham uma visão do problema, vamos chamar a companheira
_________________para dar seu depoimento. (Fala uma companheira de A.A.)
Obrigado(a) companheira.

Pelo que mostra nossa experiência, nenhuma pessoa que é alcoólica deixou de sê-lo ao parar
de beber. O simples fato de abster-se do álcool durante meses, ou mesmo anos, nunca
qualificou um alcoólico a beber "normalmente" ou "socialmente". Uma vez que o indivíduo
tenha atravessado a linha que separa o bebedor exagerado do doente alcoólico, parece não
haver possibilidade de retorno. Em A.A. acreditamos que uma pessoa, sendo alcoólica, jamais
poderá controlar sua maneira de beber. Por isso temos que reaprender a viver sem álcool.
Quando falamos em uma nova maneira de viver, queremos mostrar que, com a reformulação
de nosso caráter, trabalhando para corrigir nossos defeitos, mostrando nossas qualidades,
podemos nos transformar em homens e mulheres realmente úteis para a sociedade e para nós
mesmos. Dessa forma vamos aos poucos retornando ao convívio familiar, às nossas atividades
profissionais e, por fim, às atividades sociais diversas. Provavelmente nenhum movimento
leigo dos tempos modernos tenha recebido a dádiva de tão maciço apoio por parte dos
componentes de todas as crenças quanto Alcoólicos Anônimos. Assim como os médicos, há
muito tempo que os conselheiros espirituais vêm se defrontando com o problema do
alcoolismo. São eles que ouvem homens honestos prometerem, sinceramente, abster-se do
álcool para vê-los, logo depois, quebrar essa promessa em poucas semanas, dias ou horas. Por
isso A.A., embora ofereça um programa de vida, ao invés de um sistema religioso formal, tem
sido acolhida com muito calor pelos porta-vozes de diferentes crenças. Somos gratos a todos
que nos ajudaram e continuam ajudando em nosso Programa de Recuperação.
Gostaria de convidar o (padre, pastor etc.) para falar algumas palavras. (Depoimento do
religioso).
Obrigado (a), (padre, pastor etc.).

Alcoólicos Anônimos não é uma organização no sentido convencional do termo. Não existem
diretores com poderes ou autoridade sobre a Irmandade e seus membros. Os Grupos são
autônomos, auto-suficientes e independentes. Não aceitam ajuda financeira de fora e suas
despesas são cobertas pelas contribuições voluntárias de seus membros, que também
colaboram nas atividades dos Grupos, funcionando como simples servidores.
Para falar sobre da Estrutura de Serviços de A.A. chamamos o(a)
companheiro(a)_______________(Fala membro de A.A.).
Obrigado (a), companheiro(a).
(Aqui sugere-se que o(a) companheiro(a) seja experiente e conheça bem a Estrutura de
Serviços de A.A., para poder explicar como funciona a nossa Irmandade).

CONCLUSÃO
Agradecemos a esta comunidade que através de seus representantes tanto tem
colaborado na divulgação de nosso Grupo e, em conseqüência, da obra de Alcoólicos
Anônimos. Obrigado(a) por sua ajuda desinteressada, inspirada tão somente num edificante
sentimento de solidariedade humana.
Em todas as suas relações com o público, o objetivo primordial de A.A. é o de auxiliar o
alcoólico que ainda sofre. Sempre tendo em mente a importância do anonimato pessoal,
cremos que esta ajuda poderá ser dada propiciando ao alcoólico e a quem possa estar
interessado no problema a nossa própria experiência como indivíduos e como a Irmandade
nos ensinou a viver bem, sem a bebida alcoólica.
Acreditamos que o nosso modo de vida deva estar disponível gratuitamente para todos que
expressarem interesse. Nossos esforços neste campo refletem nossa gratidão pela dádiva da
sobriedade. Percebemos que muitos, fora de A.A., estão igualmente preocupados com o
seríssimo problema que é o alcoolismo. Lembramos que o único requisito para ser membro de
Alcoólicos Anônimos é o desejo de parar de beber. A pessoa não assume qualquer
compromisso para com o Grupo. Não faz promessas nem juramentos. Alcoólicos Anônimos
não pretende obrigar ninguém a parar de beber. Esta decisão cabe única e exclusivamente ao
bebedor problema. Ninguém pode decidir por ele. Também não se pagam taxas ou
mensalidades, nem se mantêm registros das pessoas que ali ingressam.
Queremos agradecer a todos que prestigiaram esta reunião pública, aos companheiros
presentes, bem como aos que ajudaram na sua realização. Que tenham todos muita paz, saúde,
alegria, serenidade e sobriedade.

OBRIGADO(A) A TODOS.

CIT – COMISSÃO DE INSTITUIÇÕES DE TRATAMENTO

Levar a mensagem de A.A. aos internos em hospitais, clínicas e casas de repouso é uma das
atividades mais antigas de Alcoólicos Anônimos e foi, desde nossos primeiros tempos, um
fator importantíssimo para atração de novos membros e para o crescimento da Irmandade.
O propósito de uma CIT é justamente coordenar, estimular e tornar cada vez mais eficaz o
trabalho que Grupos, ou membros de A.A. individualmente, façam junto aos pacientes de
instituições de tratamento – levar nossa mensagem e reforçar a possibilidade de que
continuem sóbrios após a alta, através da freqüência aos Grupos da Irmandade. Para isso,
pode criar um sistema de cooperação com a instituição, sendo informada da alta dos pacientes
e os apadrinhando para os Grupos, com os quais a CIT deve manter permanente
relacionamento, através de participação em reuniões de Distrito e Sub-CRIs e emissão de
relatórios periódicos de suas atividades.

COMO PROCEDER
1. Jamais discorrer, durante as reuniões, sobre os aspectos científicos do alcoolismo,
nem expressar convicções religiosas pessoais;
2. Não fazer de seu depoimento um campeonato de desgraças e tragédias. Usar a
história de seu alcoolismo ativo apenas como introdução para sua história de recuperação;
3. Jamais se tornar "pombo-correio" entre o paciente e o mundo exterior, levando
bilhetes a familiares ou adquirindo e fornecendo cigarros e outros itens de consumo;
4. Tratar com respeito e cortesia todos os funcionários da instituição – médicos,
paramédicos e pessoal administrativo –, evitando informalismos que possam ser mal
interpretados;
5. Procurar estar bem informado sobre a mecânica de funcionamento da Irmandade e
preparado para responder perguntas sobre nosso Programa de Recuperação;
6. Respeitar inteiramente as normas e procedimentos da instituição, concorde com elas
ou não;
7. No caso de perceber aspectos que possam prejudicar o aproveitamento da reunião,
informar ao Coordenador da CIT para que comunique-os à diretoria da instituição, para que se
tomem as providências necessárias;
A CIT pode também, em acordo com as CIP e CCCP, fazer algumas reuniões temáticas nas
instituições, esclarecendo os pacientes sobre o Programa de Recuperação e os Princípios que
regem a Irmandade.
É importante também que mantenha um contato direto com o Al-Anon, encaminhando para
essa irmandade paralela os familiares dos pacientes.

CIC – COMISSÃO DE INSTITUIÇÕES CORRECIONAIS


As instituições correcionais brasileiras abrigam dentro de seus muros inúmeros casos de
alcoólicos que se não forem informados da natureza de sua doença e de seu caráter incurável,
tão logo saiam poderão voltar a beber, cometendo os mesmos erros.
Embora ainda incipientes no Brasil, os trabalhos da CIC são de imensa importância. Prova
disso são os mais de dois mil Grupos existentes em prisões americanas, com resultados
extremamente positivos para a recuperação de prisioneiros de ambos os sexos.
O trabalho da CIC, assim como o da CIT e de alguns da CIP começam sempre através da
CCCP, que contata o diretor do presídio e outras autoridades, colocando-as a par do que é a
Irmandade, como funciona e como pode cooperar.
Uma vez obtida a permissão, o trabalho de A.A. junto aos presidiários deve ser precedido
por palestras de sensibilização junto aos funcionários do presídio. Por isso, estas palestras,
organizadas conjuntamente com a CIP, são extremamente importantes, pois devem afastar
qualquer má vontade dos funcionários em colaborar, dando-lhes uma noção exata de como a
Irmandade vê o alcoolismo, qual sua proposta de recuperação, o esquema de funcionamento
normal e que tipo de atividade pretende desenvolver junto aos presos.

COMO PROCEDER
Por trabalhar com pessoas submetidas a uma pressão constante e cerceadas em sua liberdade,
os membros de uma CIC tem que estar preparados para isso.
1. Paciência, tolerância e respeito aos regulamentos de um presídio ou penitenciária
são essenciais para transmitir a mensagem com eficácia;
2. É importante lembrar que, por sua natureza desconfiada, presidiários só acreditam
em exemplos reais de recuperação, pouco se importando com "depoimentos cachaçais
trágicos". Para eles, a tragédia pessoal de cada um já é suficiente. O que lhes interessa são as
saídas que A.A. oferece para amenizar o inferno que vivem e possibilitar, no futuro, uma vida
digna;
3. As reuniões da CIC devem ser dedicadas ao conhecimento dos Doze Passos e das
Doze Tradições, como também compartilhar as experiências de seus integrantes no que
concerne ao modo como superam suas deficiências de caráter, seus desequilíbrios emocionais
e seus ressentimentos;
4. Os membros da CIC deverão estar cientes de que a entrada de pessoas de fora nos
presídios implica em revista pessoal, em deixar na portaria sua Cédula de Identidade (RG),
que só será devolvida na saída, quando devolver o crachá recebido;
5. Não poderão entrar com qualquer objeto que possa servir ou ser transformado em
arma;
6. Não poderão levar ou trazer qualquer tipo de encomenda (cigarro, comida, doces,
objetos de uso particular, de higiene etc.);
7. Não poderão ser portadores de recados ou bilhetes de qualquer natureza;
8. Deve-se tomar especial cuidado com os trajes. Às companheiras é sugerido vestir-se
com o devido decoro, para evitar qualquer perturbação no interior das instituições
correcionais e aos companheiros que evitem trajes que possam ser confundidos com uniforme
da instituição;
9. Tratar com respeito e cortesia todos os funcionários da instituição – carcereiros e
pessoal administrativo – evitando informalismos que possam ser mal interpretados;
10. Procurar estar bem informado sobre o funcionamento da Irmandade e preparado
para responder perguntas sobre nosso Programa de Recuperação.
"O MEMBRO DA CIC NÃO DEVE PRESTAR QUAISQUER SERVIÇOS AOS
INTERNOS, NÃO PODENDO SER PORTADOR DE QUALQUER COISA OU
NOTÍCIA DE FORA PARA DENTRO OU VICE-VERSA."

É bom lembrar também que como se trata de locais onde a segurança e a ordem são requisitos
fundamentais, qualquer mal entendido ou procedimento inadequado de um integrante da CIC
pode significar o fim do trabalho, fechando uma porta muito difícil de ser reaberta e
condenando dezenas de alcoólicos a uma solidão sem perspectivas.

COMISSÕES DO CTO
CONSIDERAÇÕES GERAIS

FORMAÇÃO DE UMA COMISSÃO


Em alguns Grupos, servidores eleitos desempenham atividades de CTO como parte dos seus
deveres. Contudo, essas atividades nem sempre são passadas de um servidor para outro,
quando se revezam. Sem Comissões organizadas, um membro assume a responsabilidade de
fazer contato com uma instituição local, um outro de falar perante um grupo de não-AAs e
ainda outro de participar em programas de rádio ou TV. O que é responsabilidade de alguém,
logo passa a ser responsabilidade de ninguém.
Um Grupo pode formar suas próprias Comissões, mas sugere-se que, numa comunidade
maior, onde existam dois ou mais Grupos, eles se reúnam para realizar trabalho conjunto, com
a conseqüente redução de custos e racionalização das atividades. As Comissões são
organizadas como quaisquer serviços de A.A., de acordo com as necessidades locais.
CENSAAs ou ISAAs, especialmente em locais densamente povoados, muitas vezes acham
necessário formar suas próprias Comissões do CTO. Pode-se utilizar os limites geográficos
dos Distritos para delimitar as áreas de atuação das Comissões.
Tanto os servidores dos serviços gerais: RSGs, MCDs, Coordenador de Área ou Delegados,
como os servidores dos serviços locais: RIs, MCRs, CSCs e diretores de CENSAAs ou ISAAs
poderão organizar Comissões, sendo conveniente que, antecipadamente, fique claro quem irá
fazer o quê, de maneira a evitar duplicidade de esforços, sobreposições e até mesmo atritos.
Os Coordenadores e Suplentes das Comissões são eleitos pelos Grupos ou Órgãos de
Serviços. Os mandatos são fixados por cada organismo de serviço, baseados em nossa
literatura.

PROCEDIMENTOS EFETIVOS DAS COMISSÕES


A maioria das Comissões se reúne uma vez por mês e guarda cuidadosamente suas atas.
Cópias das atas são enviadas para os CTOs das ISAAs ou CENSAAs, onde poderão propiciar
muitas sugestões úteis a serem compartilhadas através dos boletins desses órgãos. Históricos
de formação de Comissões e relatórios detalhados dos serviços realizados poderão ser
utilizados por esses boletins para troca de experiências.
As Comissões devem relacionar membros interessados em participar e elaborar um cadastro
confidencial contendo nome, endereço, telefone (quando houver) e a disponibilidade de cada
um deles, para fins de contato. Em seguida, devem fazer um planejamento e um cronograma
dos trabalhos que pretendem realizar.

MANUTENÇÃO FINANCEIRA DAS COMISSÕES


Os custos do trabalho das Comissões são geralmente pagos com as contribuições recebidas
pelo corpo que as formou – Grupo, ISAA, CENSAA, ou unidade da Estrutura de Serviços
Gerais.
A prestação de contas será feita pelo Coordenador do CTO ou Comissão pertinente ao
responsável pela sua manutenção.

MEMBROS DAS COMISSÕES


Para ser membro das Comissões, uma sólida sobriedade é desejável aqui, como em qualquer
outro serviço de A.A., uma vez que estarão freqüentemente em contato com não-AAs. É
necessário que estejam preparados e sabendo o que significam e como funcionam os Três
Legados de Alcoólicos Anônimos: Recuperação, Unidade e Serviço. Um profundo
conhecimento das Tradições é de vital importância.

“TODOS OS MEMBROS DE A.A. QUE EXERÇAM ENCARGOS NAS COMISSÕES


DO CTO DEVEM SER TREINADOS PARA ISSO E CONSTANTEMENTE
RECICLADOS EM SEUS CONHECIMENTOS, PARA PODEREM AGIR COM
DISCERNIMENTO E CLAREZA DE ESPÍRITO.”

LITERATURA DE A.A. PARA USO DAS COMISSÕES


A literatura empregada pelas Comissões do CTO no seu trabalho de divulgação é toda e
qualquer publicação de A.A.
Existem títulos específicos para cada Comissão, como por exemplo:
CCCP
– "Se Você for um Profissional",
– "A.A. e a Classe Médica",
– "Você deve Procurar A.A.? ",
– "A.A. como um Recurso para os Profissionais da Saúde",
– "A.A. e os Programas de Assistência aos Empregados".
CIP
– "A.A. num Relance",
– "A.A. em Sua Comunidade",
– "Você deve Procurar o A.A.? "
CIT
– "A.A. em Centros de Tratamento",
– "Outros Problemas Além do Álcool",
– "Você deve Procurar o A.A.? ",
CIC
– "Memorando a um Recluso que pode ser um Alcoólico",
– "Uma Mensagem aos Administradores de Instituições Correcionais",
– "Você deve Procurar o A.A.? ".
Um item que conta com aprovação e aceitação geral entre todos os que tomam contato de sua
existência é a revista VIVÊNCIA, um veículo de grande importância na divulgação de nossa
Irmandade.
Cada Grupo ou Órgão de Serviço responsável pelas Comissões do CTO é autônomo para
empregar os itens de nossa literatura que julgar adequados para seu trabalho de divulgação.
Sugerimos apenas que, dentro de suas características e disponibilidades, procurem conciliar o
mais possível, o objetivo proposto com o livro ou folheto mais apropriado.

REUNIÕES DE TREINAMENTO
Esse tipo de reunião é dirigida aos servidores do CTO e tem por finalidade auxiliá-los nos
trabalhos que irão realizar fora da Irmandade. Desse modo, eles terão uma retrospectiva de
nossas experiências e ganharão cada vez mais clareza e facilidade na transmissão de nossa
mensagem.
Para esse tipo de reunião escolhemos um método de apresentação com a utilização de um
"quadro móvel". Esse quadro é composto por diversas folhas demonstrativas colocadas em
um cavalete. (esse "quadro móvel" poderá ser "adaptado", de acordo com as condições ou
características locais. Sugere-se que as folhas demonstrativas sejam de cartolina).
Nas páginas 42 e 43, damos sugestão de como pode ser feita esta demonstração:
CTO NO GRUPO
A consciência coletiva elege o RI, que é o Coordenador do CTO do Grupo e seu
representante perante o CTO Local. Cabe a esse servidor divulgar o Grupo que representa em
sua comunidade ou bairro, contatando escolas, igrejas, hospitais, empresas, repartições
públicas, profissionais ligados aos problemas de alcoolismo etc.
Sugere-se que esse companheiro tenha 1 (um) ano de sobriedade contínua, bom
conhecimento da programação contida em nossa literatura, boa vontade e disponibilidade para
servir por um período de 1 (um) ano.
É responsabilidade desse servidor relatar todos os trabalhos e atividades realizados por
seu Grupo nas reuniões do CTO Local.

Quadro 1: Explica os objetivos do CTO.


Quadro 2: Organograma. Explica a estrutura do CTO de A.A. do Brasil em todos os níveis.

CTO LOCAL
A consciência coletiva deste Comitê será formada pelos RIs dos Grupos, que
fornecerão os servidores do Comitê: Coordenador, Secretário e Tesoureiro. A renovação dos
servidores do Comitê deverá ser anual e os requisitos serão os mesmos para os Coordenadores
do CTO dos Grupos.
São atribuições do Coordenador: coordenar as reuniões do Comitê, elaborar planos de
trabalho conjuntamente com os demais membros do Comitê, visitar os Grupos que fazem
parte do Comitê, assistir as reuniões do CTO Estadual, relatando o que foi feito em sua região
e trazendo o resultado dos trabalhos realizados em outras localidades.
São atribuições do Secretário: assistir às reuniões do Comitê e elaborar atas, suprir a
ausência do Coordenador, responder e arquivar a correspondência, agendar as atividades e
organizar e manter em ordem todos os serviços da Secretaria.
São atribuições do Tesoureiro: enfatizar a prática da Sétima Tradição, receber
contribuições e prestar contas das finanças do Comitê.
Atividades do CTO Local: apoiar os Grupos nas atividades de divulgação, efetuar
levantamento de profissionais e/ou entidades existentes na sua área de atuação, planejar e
orientar os trabalhos de CTO, programar e realizar reuniões mensais com uma pauta pré-
estabelecida, realizar reuniões públicas com a participação de profissionais, realizar
seminários para profissionais, manter estreito relacionamento com esses profissionais através
de cadastro atualizado etc.

CTO ESTADUAL
A consciência coletiva deste Comitê será formada pelos Coordenadores dos CTOs
Locais, que fornecerão os demais servidores do Comitê: Secretário e Tesoureiro, visto que o
Coordenador é, preferencialmente, o Delegado em segundo ano de mandato. A renovação dos
servidores deste Comitê deverá ocorrer a cada ano e os requisitos serão os mesmos para
Coordenador do CTO Local. O tempo de sobriedade sugerido para esses encargos é de 2
(dois) anos.
São atribuições do Coordenador: coordenar as reuniões do Comitê, distribuir as
atividades de divulgação entre os membros de sua equipe, elaborar programas de trabalho
conjuntamente com os demais membros do Comitê, visitar os CTOs Locais, assistir e relatar
nas reuniões de Área os trabalhos realizados por seu Comitê, bem como trazer aos
participantes do Comitê as informações ali recebidas.
São atribuições do Secretário: assistir às reuniões do Comitê e elaborar atas das
mesmas, substituir o Coordenador quando ausente, manter em dia os arquivos do Comitê,
enviar relatórios de seu Comitê para o CTO da JUNAAB, através do ESG, responder e
arquivar a correspondência, agendar as atividades e organizar e manter em ordem todos os
serviços da Secretaria.
São atribuições do Tesoureiro: enfatizar a prática da Sétima Tradição, receber
contribuições e prestar contas das finanças do Comitê.
Atividades do CTO Estadual: realizar reuniões bimestrais com uma pauta pré-
estabelecida, manter agenda dos trabalhos em dia, realizar visitas aos Comitês Locais,
elaborar, programar e executar reuniões de treinamento, providenciar material audiovisual
para reuniões informativas, selecionar e fornecer ao Comitê de Área subsídios para propostas
à Conferência de Serviços Gerais atinentes aos serviços de divulgação, apoiar os Comitês
Locais e os Grupos nos trabalhos de CTO.

CTO DA JUNAAB
É coordenado por um membro escolhido pela Junta de Custódios. Este Comitê
funciona no ESG e seus integrantes têm grande experiência no Programa de A.A.,
principalmente no nosso Terceiro Legado.
Freqüentemente a Junta precisa tomar decisões que abrangem toda a Irmandade e
necessita do assessoramento deste Comitê em assuntos específicos de divulgação e
colaboração de A.A. com os vários segmentos da sociedade no atendimento aos problemas
causados pelo alcoolismo.
É o Comitê que, oficialmente, coordena as informações sobre os trabalhos de CTO em
todo o Território Nacional. Entre suas atribuições, destacamos:

1. Analisar todas as notícias sobre os CTOs das diversas Áreas, enviadas pelos
Delegados de Área e Órgãos de Serviços;
2. Selecionar matérias, elaborar o conteúdo e editar os Boletins Informativos da
JUNAAB, expedindo todas as novidades, experiências, sugestões e material de trabalho aos
CTOs e Órgãos de Serviços;
3. Coletar os relatos de experiências práticas enviadas pelos CTOs de todo o Brasil,
visando as revisões periódicas do Manual do CTO;
4. Representar a JUNAAB nos eventos de CTO.
COMISSÃO TRABALHANDO COM OS OUTROS DA CONFERÊNCIA
Formada por membros da Conferência, esta Comissão se reúne durante sua realização
e após eleger Coordenador, Secretário e Relator, analisa e discute as propostas de
recomendações encaminhadas por intermédio dos Comitês de Áreas. Após conclusão dos
trabalhos, o Relator submete as propostas de recomendações aprovadas pela Comissão à
apreciação do plenário da Conferência, para aprovação final ou não.

SUGESTÕES PARA SE OBTER BONS RENDIMENTOS


NAS PALESTRAS
Entre as várias atribuições do servidor do CTO, inclui-se a de falar em público.
Evidentemente não temos a obrigação de "ter que saber fazer". Contudo, a nossa
responsabilidade de fazer o melhor que puder em Serviço, nos compele a buscar orientação.
Eis algumas sugestões:
a) Vista-se decentemente.
b) Seja entusiasta, agradável e tenha conhecimento.
c) Não assuma atitudes professorais.
d) Tenha o olhar firme e dirigido para toda a platéia.
e) Expresse-se com voz clara e afetuosa.
f) Evite a timidez.
g) Estude a gesticulação.
h) Antes de começar a falar, respire fundo.
i) Ao falar de seu passado alcoólico, enfatize sua recuperação.
j) Quando der estatísticas, tenha o cuidado de citar a fonte.
k) Não entre em detalhes desnecessários.
1) Não dê resposta falsa ou "esfarrapada".
m) Tenha o cuidado de se manter no nível de amador.
n) Evite que suas experiências pareçam dramáticas ou emocionantes.
o) Cuidado com as piadas.
p) Use vocabulário adequado e seja natural.

UMA PALESTRA DEVERIA CONTER:


Introdução: o palestrante inicia a abordagem do assunto, buscando a sintonia, o
interesse e a participação dos ouvintes. São passadas as informações indicativas a respeito do
tema a ser focalizado. Deve ser breve.
Corpo ou idéia central: é a parte essencial da palestra. Contém o raciocínio do tema tratado e
os aspectos básicos e principais que o estruturaram. A sua boa execução exige que o
palestrante esteja bem preparado.
Conclusão: é a finalização do tema e pode conter uma afirmação/solução, proposta, indagação
ou exaltação, seguida dos agradecimentos.

SIMULAÇÃO DE UMA PALESTRA


Embora na sua grande maioria não sejam profissionais em comunicação, os membros de A.A.
são constantemente convidados a participar de eventos na qualidade de palestrantes. É
necessário que tenham algum tipo de orientação para poder se desincumbir satisfatoriamente
de suas tarefas. Uma boa maneira de adquirir segurança e desembaraço é fazendo simulações
de palestras, onde se adquire experiência e descontração. A seguir, são dadas sugestões de
temas a serem abordados em uma palestra:
· O que é um alcoólico (bebedor social, habitual e problema).
· Método de recuperação (Doze Passos sugeridos por A.A.).
· O que A.A. faz e o que A.A. não faz (Folheto "A.A. em sua Comunidade").
· Como podemos colaborar (individualmente, através dos Grupos, CTO, CENSAAs,
ISAAs, ESG etc.).
· Com quem iremos colaborar (comunidade local, igrejas, hospitais, centros de
tratamento, sanatórios e profissionais etc.).

GRUPOS DE APOIO
O alcoolismo afeta homens e mulheres em todos os ambientes de seu convívio, social,
familiar e profissional.
Na área profissional ocasiona vários problemas e, em decorrência disso, muitas instituições
têm desenvolvido programas de assistência aos empregados.
Nos programas dentro das empresas trabalha-se com a informação, a abordagem e os Doze
Passos de A.A. Em muitos casos, existe uma equipe de profissionais da empresa que participa
desses programas.
Uma das atividades do programa de assistência ao empregado é o Grupo de Apoio,
coordenado por um profissional da empresa, com o objetivo de auxílio à abstinência alcoólica.
Alcoólicos Anônimos pode colocar sua experiência à disposição dessas instituições, quer
tenham programas estabelecidos ou não, para todos aqueles que demonstrem o desejo de parar
de beber, levando a mensagem da Irmandade. Não se trata, portanto, de um Grupo de A.A.,
assim como não seria necessária a existência dos Grupos de Apoio para que A.A. possa
cooperar.

SETE IDÉIAS BÁSICAS


A imagem que se tem do alcoólico vem sendo mudada perante a sociedade, graças ao intenso
trabalho de divulgação de Alcoólicos Anônimos e sua obra.
Com freqüência, muitos profissionais prestam aos alcoólicos serviços que A.A. não supre. O
folheto "Alcoólicos Anônimos em sua Comunidade" explica o que A.A. faz e o que não faz.
Sem dúvida, muitos membros de A.A. constantemente procuram novas maneiras de ajudar
alcoólicos em Instituições e programas de alcoolismo que antes não existiam.
Hoje em dia Alcoólicos Anônimos conta com uma enorme reserva de experiência acumulada
sobre métodos de cooperação que preservam o espírito e a letra de suas Doze Tradições. Essa
experiência aconselha que se tenha sempre em mente as Sete Idéias Básicas que se
expressam em continuação:
1) Não estabelecer de antemão regras inflexíveis para decidir onde traçar a linha divisória
entre cooperação e afiliação. As circunstâncias variam de um caso para outro e de uma época
para outra. Para se chegar a uma decisão apropriada em cada caso é necessário cuidadoso
apego às Tradições de A.A. e uso da experiência acumulada pela nossa Irmandade. Uma boa
síntese dessa experiência encontramos nos livros "Os Doze Passos e as Doze Tradições" e
"A.A. Atinge a Maioridade". Naturalmente, nós, membros de A.A., temos uma capacidade
particular para ajudar os bebedores-problema: nossa própria experiência. Estivemos nessa
condição. Também podemos cooperar com outras pessoas que trabalham no campo do
alcoolismo, desde que nos guiemos sempre pelas nossas Tradições.
2) Alcoólicos Anônimos não compete com ninguém, nem sequer para ajudar o alcoólico que
está sofrendo. Nossa habilidade para ajudar outros alcoólicos não se baseia em conhecimentos
científicos ou profissionais. Como membros de A.A. nos limitamos a só compartilhar nossa
experiência pessoal e o conhecimento que temos do Programa de Recuperação do alcoolismo
proposto por A.A.
As Tradições falam de nossa auto-suficiência, de nos mantermos não profissionais, de evitar
controvérsias e de não afiliação a outros. Sugerem, além de tudo, que os membros de A.A.
não devem criticar, obstruir nem impedir quaisquer outros esforços que se realizem para
ajudar alcoólicos. Fazê-lo não contribui em nada a favor de Alcoólicos Anônimos. Quem mais
perde é o alcoólico que ainda está sofrendo.
A melhor maneira que os membros de A.A. têm para ajudar não é julgando quem quer que
seja, mas compartilhando sua experiência pessoal e a programação de A.A. Se estivermos
cumprindo com nossa responsabilidade de levar a mensagem de Alcoólicos Anônimos, já
teremos o suficiente para fazer e não sobrará tempo para nos preocuparmos com rivalidades.
3) Os profissionais e as entidades que não são AAs não estão sujeitos às Tradições. Estas
existem tão somente para os membros de Alcoólicos Anônimos.
É de grande ajuda, sem dúvida, que profissionais e entidades se familiarizem com nossas
Tradições, a fim de que nos conheçam melhor e possam entender nosso modo de ser e agir.
4) Os membros de A.A. que têm empregos no campo do alcoolismo devem deixar sempre
bem claro em que condição falam ou atuam.
Alcoólicos Anônimos conta, entre seus membros, com homens e mulheres que são
competentes médicos, psiquiatras, clérigos, juristas, assistentes sociais, psicólogos,
administradores de pessoal, funcionários de penitenciárias, enfermeiros, executivos,
consultores etc. Muitos, além de serem pessoalmente membros de Alcoólicos Anônimos,
trabalham em programas que não são de A.A., mas que se ocupam dos problemas do
alcoolismo. Nesse caso, suas capacidades profissionais, suas ocupações ou os serviços que
prestam não são, de modo algum, parte de sua condição como membros de A.A. Os ganhos
que recebem correspondem a seu trabalho profissional e não ao que fazem para manterem-se
sóbrios em A.A. Isso é algo que nem os seus companheiros de Alcoólicos Anônimos, nem as
pessoas com quem trabalham compreendem bem. Dai a importância que esses membros de
A.A. esclareçam sempre a diferença entre seus afazeres profissionais e o que fazem como
membros de A.A.
5) Os membros de A.A. podem ser "voluntários" em programas que não são de A.A., sempre
e quando esclareçam que não o fazem em nome da nossa Irmandade.
Muitos membros de Alcoólicos Anônimos, profissionais ou não, prestam ajuda aos alcoólicos,
como voluntários em atividades não-AA no campo do alcoolismo, porém não como
representantes de uma parte ou da Irmandade como um todo. Para obtermos os melhores
resultados dessa cooperação, com esforços distintos aos de A.A., devemos evitar vincular
Alcoólicos Anônimos a qualquer outro programa ou organização, não importando quão
meritórios sejam.
6) Não podemos discriminar ou rejeitar nenhum presumível membro de A.A., mesmo no caso
em que essa pessoa, homem ou mulher, se junte a nós pressionada por uma autoridade, um
empregador ou por qualquer outro motivo.
Apesar da força do programa basear-se na natureza voluntária de seus membros, no princípio,
alguns de nós assistimos às reuniões porque fomos forçados por outra pessoa. Apesar disso,
nosso contato contínuo com A.A. nos ensinou que éramos portadores de uma doença e nos
deu a dimensão exata de nosso problema. Começamos, então, a querer uma vida sóbria e feliz
como a de outros membros que conhecemos em A.A. Por isso não temos o direito de privar
ninguém da mensagem de A.A. Não importa quem tenha enviado a pessoa nem qual seja, a
princípio, sua atitude. Alcoólicos Anônimos não está interessado em quem o enviou, e sim no
bebedor problema.
Independentemente da opinião que formemos dos recém-chegados, não podemos predizer
quem irá recuperar-se. Alguns precisam de diferentes tipos de ajuda e é possível que a mais
efetiva venha de um lugar diferente, como se explica nos livros "Alcoólicos Anônimos" e "Os
Doze Passos e As Doze Tradições".
7) Em geral, à medida que amadurecemos em A.A., nos tornamos menos temerosos e rígidos.
Precisamos recordar que a modéstia e a humildade proporcionam à nossa Irmandade mais
amigos que a presunção, a arrogância e a atitude de onisciência. Dizer que "conhecemos o
único método de recuperação do alcoolismo" é um luxo egoísta a que não podemos nos dar.
Pouco depois de ingressar em A.A. e de começar nossa recuperação sentimos um grande
alívio. É possível que alguém nos diga que começamos a adquirir uma boa reputação. A
vergonha que sentíamos quando bebíamos vai diminuindo gradualmente.
Estas são coisas que facilmente geram intensa gratidão e lealdade para com A.A. Então, quase
sem darmos conta, alguns de nós começam a sentir e falar sobre A.A. como se fosse uma
sociedade exclusiva, com o monopólio sobre a verdade. Muitas das nossas mais enfáticas
afirmações parecem marcadamente antagônicas aos olhos de quem está fora de nossa
Irmandade.
A partir dai, muitos de nós dedicam-se com todo zelo ao trabalho do Décimo Segundo Passo,
que é uma das facetas mais valiosas de nossa vida em A.A. e das que mais impulsionam nossa
recuperação pessoal.
À medida que avança nossa recuperação, geralmente superamos essa etapa defensiva e
dogmática. Como alguns dizem, tratamos de nos tornar sóbrios e não unicamente permanecer
abstêmios. Outros opinam: "Tratamos de caminhar até a sobriedade. Só deixar de beber não
é o suficiente."
Nos momentos de calma recordamos que milhares de nós receberam ajuda da família e de
amigos, de um hospital ou clínica, de um médico ou de um conselheiro de qualquer espécie.
Descobrimos que o patrão que nos despediu, os parentes que nos desprezaram ou o policial
que nos deteve ajudaram a nos dar conta de que tínhamos problemas com a bebida.
Começamos a superar os nossos sentimentos de autojustificação com uma admiração
crescente por Alcoólicos Anônimos, porém sem o nosso fanatismo anterior. Começamos a
deixar de temer que algum programa, diferente do de A.A., usurpasse esse seu papel. Quanto
mais tempo permanecermos sóbrios, mais inclinados estaremos a dizer: "Qualquer coisa que
ajude na recuperação dos alcoólicos é boa, trate-se de hospitais, de centros de reabilitação,
de clínicas estatais, de religião, de psiquiatria ou de Alcoólicos Anônimos." Podemos nos
converter em exemplos mais "atraentes" se tivermos sempre em mente as Tradições de
Anonimato. Então, se quisermos, poderemos ser mais valiosos como voluntários em
atividades relativas ao alcoolismo.

SUGESTÕES DE TRABALHO

TRABALHANDO COM CENTROS DE TRATAMENTO


Com a crescente chegada de pessoas a Alcoólicos Anônimos proveniente de centros de
reabilitação e tratamento, cresce também a importância da cooperação com tais centros e,
inevitavelmente, surgem as dificuldades.
Em anos recentes muitos centros de tratamento tem começado a dizer-se "incorporando
princípios de Alcoólicos Anônimos" ou "orientados a partir de A.A.". Ao mesmo tempo que a
maioria dos membros de nossa Irmandade está contente pelo fato dos profissionais darem
muito valor à eficácia de A.A., pois muitas pessoas internadas nesses centros saem como
membros de A.A. e, portanto, têm muito mais oportunidade de recuperação e sobrevivência,
outros, pelo contrário, tem expressado suas dúvidas. Temem que os centros de tratamento, ao
se denominarem como "orientados a partir de Alcoólicos Anônimos", estejam dando a idéia
de afiliação e, por conseguinte, violando nossas Tradições.
Na pág 111 deste Manual, reproduzimos o artigo "Alcoólicos Anônimos amanhã", escrito por
Bill W. e publicado pela primeira vez em 1960 no A.A. Grapevine. No citado artigo nosso co-
fundador nos diz:
"...Programas dessa espécie, públicos e privados, estão surgindo por todos os lados,
reconhecendo o fato de que o alcoolismo é um problema de saúde da maior prioridade.
Sou de opinião que muitos de nós estamos atentos aos poucos erros que ocorrem,
principalmente daqueles companheiros em A.A. (os de dois chapéus, ver pág. 63) que
trabalham neles, e muitas vezes falhamos em não dar a estas pessoas o incentivo que
precisam.
Agora que nós de A.A. nos unimos em torno de nosso único objetivo e das Doze Tradições, o
risco de sermos prejudicados por alguma coisa que se faça nesses programas de fora,
virtualmente não existe.
Vocês não acreditam que se fôssemos mais amistosos e cooperássemos mais amplamente com
essas instâncias externas, isto nos levaria a incontáveis alcoólicos que de outra maneira
estariam perdidos?
Talvez estejamos começando a ver as coisas de um modo muito especial. Talvez estejamos
bloqueando uma comunicação que tem um tremendo potencial. Por isto não deveríamos
reconsiderar o assunto?..."
Em princípio de 1980, a Junta de Serviços Gerais dos EUA/Canadá e seus comitês adjuntos
levaram a cabo uma reunião de troca de experiências sobre o tema de cooperação sem
afiliação.
Muito da discussão girou em torno da relação com os dirigentes e os egressos dos centros de
tratamento e reabilitação. Constatou-se, por exemplo, que as estatísticas e dados sobre os
membros de A.A. oriundos de tais centros assinalam que os alcoólicos estão buscando ajuda
antes e depois de chegarem à nossa Irmandade. Mais e mais pessoas que chegam até nós
provêm de centros de tratamento. Devemos rodear essa gente da amorosa, terna e cuidadosa
experiência do Grupo. Temos, sem dúvida alguma, de compartilhar com eles nossas
experiências, forças e esperanças e depois devemos colocar nosso Programa de Recuperação à
sua disposição.
Um membro ativo em CTO nos relata como executa esses serviços em sua área de atuação.
Algumas vezes há conflito entre o que pensamos deva fazer o recém-chegado e o que o centro
de tratamento pensa que ele necessita. Como nós não somos médicos nem terapeutas
profissionais, não devemos entrar em competição nesses níveis. Melhor que isso, tratamos de
trabalhar dentro da estrutura do centro ao invés de negar ao alcoólico a oportunidade de
encontrar A.A. Estamos convencidos de que a pessoa que deixa o centro de tratamento e entra
em A.A. quase sempre encontrará membros que têm suas próprias idéias de como vivificar
nosso Programa de Recuperação.
Quando surge um conflito entre um Grupo de Alcoólicos Anônimos e um centro de
tratamento, o perdedor é, invariavelmente, o recém-chegado. Como alcoólico, ele ou ela se
sente estigmatizado. Não devemos nós, seus companheiros, somar ao seu isolamento o
estigma de não ser digno de recuperar-se por haver encontrado outros métodos de alívio para
sua doença.
O Coordenador de CTO de uma área desenvolveu um guia de atuação para membros
interessados em CTO. Transcrevemos algumas de suas anotações: "Mesmo que tenha sido
desenvolvido o respeito mútuo entre membros de A.A. e a direção de centros de tratamento
nos últimos anos, sobram ainda algumas tensões. A parte central de todas as dificuldades é a
falta de conhecimento entre uns e outros. Exceto por rápidas visitas para desintoxicação,
muitos membros de A.A. têm pouco conhecimento do que os profissionais podem oferecer.
Por outro lado, muitos profissionais que nos auxiliam têm pouca ou nenhuma relação com
Alcoólicos Anônimos e praticamente nenhuma compreensão do que realmente ocorre nos
Grupos e qual é sua dinâmica".
Marty Mann em seu livro "Novo Conceito Sobre Alcoolismo" anota que cada um (Alcoólicos
Anônimos e o tratamento profissional) tem que contribuir com algo para as necessidades do
outro para serem capazes de ajudar mais alcoólicos, e com mais êxito. Trabalhando juntos, ao
invés de separadamente, pode-se esperar que sejam mais numerosos os alcoólicos que
regressem a uma vida de felicidade e se mantenham sóbrios.

TRABALHANDO COM ESTUDANTES DE MEDICINA


Para o CTO, trabalhar com estudantes de medicina converteu-se numa maneira efetiva de
levar a mensagem. Realiza-se essa tarefa de várias formas: convidando os estudantes às
reuniões abertas; fazendo palestras nas faculdades e escolas de medicina; reiterando convites
para reuniões e outras atividades de A.A.; "apadrinhando" estudantes, na base de pessoa a
pessoa.
Uma Intergrupal escreveu: "Por mais de três anos os estudantes de uma faculdade de
medicina próxima assistiram regularmente às reuniões abertas de alguns de nossos Grupos,
como parte de seu treinamento psiquiátrico". Diz o professor que tinha a seu cargo o
programa: "Nossos estudantes têm se familiarizado com as oportunidades oferecidas por
Alcoólicos Anônimos de uma forma que não existia para as gerações de médicos anteriores à
sua".
Esperando demonstrar mais claramente o que A.A. pode ou não fazer, outra Intergrupal
escreveu aos diretores das escolas médicas de sua área de atuação, convidando seus
estudantes para um melhor conhecimento do nosso Programa de Recuperação, seja assistindo
as reuniões abertas ou levando um orador até suas salas de aulas para falar-lhes. Forneceram-
lhes uma lista de Grupos com os endereços e horários de reuniões para que eles pudessem
selecionar quais assistir. Os Grupos foram contatados, para assegurar que os estudantes
fossem bem recebidos e deixassem alguns de seus membros à disposição para responder
perguntas.
Outro CTO nos informa como vem operando: durante uma reunião, membros previamente
escolhidos fazem uma apresentação de nossa Irmandade tomando como guia o folheto "A.A.
num Relance". Entregam-se os folhetos "Se Você For um Profissional" e "A.A. como um
Recurso Para os Profissionais da Saúde", junto com a programação das reuniões locais. Isto é
seguido por uma breve versão da história de cada um dos membros da apresentação e, por
último, é reservado um tempo para perguntas e respostas. Os aspectos do "apadrinhamento"
são explicados aos estudantes, que também são informados de que haverá membros da
Irmandade disponíveis para acompanhá-los às reuniões da localidade. O CTO local também
ficará à disposição, sendo sugerido que os estudantes o utilizem para palestras informativas.
Certo programa de uma Intergrupal tem servido de modelo a muitas outras. Os membros do
CTO elaboraram um plano cuidadoso, desenvolveram material elementar e sugestões de
atuação para seu programa. Nos dizem: "Quando formamos nosso CTO, alguns médicos nos
alertaram de que muitos responsáveis por centros de reabilitação e tratamento e vários
estudantes só haviam assistido as reuniões dentro da instituição. Somente viram dois ou três
companheiros dirigindo-se a um grupo de iniciantes. Esses médicos sentiram que os
dirigentes e os estudantes tiveram uma falsa idéia do que era realmente uma reunião de A.A.
Decidimos trabalhar com os estudantes."
Obtiveram uma relação das escolas de medicina das redondezas e o administrador de cada
uma delas forneceu uma lista com os endereços e telefones dos estudantes. Em sua reunião
normal de trabalho, obtiveram dados similares de todos os companheiros voluntários que
desejavam servir como padrinhos. Formaram, então, equipes de abordadores encarregadas de
apadrinhar estudantes, entregando alguns itens de nossa literatura, levando-os às reuniões e
uma carta explicando o mecanismo e o propósito de assistirem essas reuniões acompanhados
por um membro da Irmandade. Aos padrinhos forneceu-se orientação específica de que a
meta era apresentar os estudantes de medicina à Alcoólicos Anônimos em geral e a um
alcoólico recuperado em particular. Esperamos que essa exposição diminua ou acabe com
qualquer preconceito que porventura o estudante possa ter dos alcoólicos e os auxilie com o
conhecimento pessoal a respeito de um alcoólico recuperado.
Para poder realizar com mais facilidade esse serviço, sugere-se que os padrinhos tenham bom
conhecimento do Programa de Recuperação e das Tradições, bem como da Estrutura de
Serviços de A.A.
Para essa atividade, sugeriu-se que se contatasse os estudantes, conduzindo-os às reuniões
abertas nos Grupos e dando-lhes a oportunidade de fazer perguntas. É importante lembrar que
não devemos fazer o Décimo Segundo Passo com eles.
Esse programa teve muito êxito e faz alguns anos que foi iniciado nos Estados Unidos. Isto
significa que lá, futuros médicos sabem quem somos, onde estamos e o que podemos ou não
fazer.

TRABALHANDO COM RELIGIOSOS


Muitos Grupos e companheiros de Alcoólicos Anônimos trabalham com os religiosos em
geral numa base informal. Neste momento, alguns CTOs estão procurando ativamente sua
cooperação e estabeleceram programa de apadrinhamento semelhante ao dos estudantes de
medicina.
Transcrevemos a seguir algumas experiências sobre isso. Em uma área, fez-se uma lista de
religiosos que se poderia contatar e escreveu-se uma carta de uma página, cujas cópias, foram
enviadas a quase cem deles. Houve resposta de 3%. Apesar de gratificante, não era essa a
resposta esperada. Assim, decidiu-se telefonar ou visitar as pessoas a quem haviam sido
enviadas as cartas. Como resultado desses contatos, foi-lhes entregue literatura de A.A. e isso
levou à formação de novos Grupos. Descobriu-se que não há substituto para o contato pessoal
e a persistência. Nesses contatos foi descoberto que existem alguns outros pontos em comum,
à parte de nosso trabalho, sobre os quais se pode conversar com os religiosos em geral:
a) Os religiosos interessados geralmente têm alguém específico em mente, seja entre
seus familiares ou de suas congregações.
b) A maioria destaca como principal, seu "interesse pela juventude". Querem ouvir
sobre alcoolismo porque as campanhas oficiais e as escolas estão falando constantemente de
outras drogas, mas não de bebidas. O CTO deve ter condições de responder a essa demanda,
proporcionando oradores jovens e motivando gente jovem a participar.
c) Devemos ter a capacidade de explicar, em detalhes, o lado espiritual do programa,
sem cair em discussões teológicas.
Os clérigos, sacerdotes, religiosos, monges, rabinos ou ministros de diferentes cultos, são
pessoas que decidiram dedicar suas vidas para salvar a de seus semelhantes. Homens e
mulheres admiráveis, a quem muitas pessoas recorrem quando têm problemas que não podem
resolver sozinhos. Nesse sentido, eles são estupendos veículos do Décimo Segundo Passo. É
importante induzi-los a conhecer mais a fundo nossa Irmandade, convidando-os para reuniões
abertas de informação, seja como assistentes ou como oradores. De qualquer forma, é
necessário dotá-los de uma lista de Grupos da região e fornecer-lhes os números dos telefones
da Central ou Intergrupal mais próxima, além de alguns folhetos, para que transmitam essas
informações às pessoas que lhes pedirem ajuda. Ocasionalmente poderá haver interesse por
informações sobre Al-Anon e Alateen. Em muitos casos, depois de contatos e comunicações
com religiosos, eles oferecem suas dependências para que ali se instalem Grupos de A.A.

TRABALHANDO COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES


NAS ESCOLAS
As crianças e os adolescentes estão tendo contato com bebidas alcoólicas cada vez
mais cedo, fato que fica evidenciado pelas estatísticas das autoridades de saúde, quando
informam o aumento do consumo de bebidas alcoólicas entre essa população. Em
decorrência, a idade com que as pessoas estão se tornando dependentes alcoólicas está caindo,
chegando até aos bancos escolares.
Cabe ao CTO, como parte de suas atividades, transmitir informações a respeito do
problema alcoolismo a esse público infanto-juvenil, enfocando todos os aspectos da doença
do alcoolismo e suas conseqüências, de maneira clara e simples, inclusive enfatizando o
aspecto progressivo da doença.
É importante um contato prévio com os professores, que podem auxiliar a traçar metas
de abordagem mais adequadas, levando-se em conta a faixa etária, relações familiares,
condições gerais de vida etc.
Cumpre alertar que como se trata de um público que ainda está com a personalidade em
formação, o CTO deve ter o cuidado de selecionar palestrantes que tenham mais afinidade e,
se possível, conhecimento específico para tal trabalho.
Cabe ressaltar que a informação a escolares dos primeiros anos, além de ajudá-los a
identificar-se com o problema alcoolismo, se for seu caso, serve para que orientem familiares
ou amigos que possam ter problemas com bebida, transmitindo nossa mensagem.

TRABALHANDO COM EDUCADORES E MESTRES


Durante anos, membros de nossa Irmandade, em atividades de Informação Pública, têm
conversado com estudantes de primeiro e segundo graus.
Mais recentemente, tratou-se de trabalhar com mestres e diretores, abrindo-se mais uma área
de serviço nas atividades do CTO.
Nessa atividade, o foco situa-se em conscientizar os educadores sobre a natureza da doença do
alcoolismo, seus sintomas, suas implicações e os efeitos para as pessoas que convivem com o
doente alcoólico. É necessário um trabalho de apadrinhamento desses profissionais, através de
convites para assistir nossas reuniões abertas e também com a distribuição de nossa literatura.
A atividade do magistério está particularmente situada em um lugar vital para o
desenvolvimento do ser humano e é aí que se pode detectar possíveis problemas, tanto nos
alunos como em seus familiares. Os mestres e educadores têm cooperado com Alcoólicos
Anônimos de muitas formas, facilitando a organização de eventos de Informação Pública nas
comunidades dos familiares dos educandos. São um contato valioso para se poder passar a
mensagem a muitas pessoas que padecem da doença do alcoolismo.
Em outros casos, por demais freqüentes, temos encontrado educadores que pensam que a
bebida é um problema moral, um assunto de força de vontade. Isso pode tornar as coisas
muito mais difíceis para os jovens com problemas de alcoolismo, especialmente se eles são
castigados em vez de ajudados.
Apesar de requerer muito esforço, sentimos que esse trabalho representa um caminho muito
fértil a seguir, por suas enormes possibilidades de acesso ao alcoólico que ainda sofre.
Também tem sido de muita ajuda aos mestres as informações sobre a existência de
Irmandades paralelas, como Al-Anon e Alateen, sempre lembrando os princípios de
cooperação sem afiliação.
Como na maioria das atividades do CTO, essa é mais uma que requer constância no trabalho,
coordenação entre as várias Comissões e também com os Grupos próximos, que se deve
motivar e proporcionar o material necessário para que possam prosseguir com essas tarefas e
estendê-las a um número maior de escolas.
Outro aspecto fundamental a ser levado em consideração são as Associações de Pais,
formadas no interior das escolas, que também podem ser apadrinhadas da mesma forma que
os educadores. É importante a conscientização das pessoas dessas associações para a
magnitude do problema do alcoolismo, seus diversos aspectos e a ajuda que Alcoólicos
Anônimos pode proporcionar. A prática de Informação Pública no seio dessas associações
tem dado bons resultados, sobretudo quando se conseguem reuniões conjuntas com o pessoal
discente e os próprios pais.

TRABALHANDO NAS UNIVERSIDADES


A questão dos estudantes de medicina já foi enfocada nas páginas anteriores. Outras áreas
universitárias também devem ser objeto de nossa divulgação, que deve consistir em
informações gerais sobre o Programa de Recuperação do alcoolismo proposto por Alcoólicos
Anônimos, a maneira tradicional de funcionamento e sua estruturação.

TRABALHANDO COM AUTORIDADES DA JUSTIÇA


Embora a relação existente entre a ingestão de álcool e o crime seja assunto para
pesquisadores oficiais, portanto fora de nossa alçada, nossa experiência demonstra que grande
parte dos encarcerados foi condenada por crimes nos quais o uso do álcool foi fator relevante.
Devemos reconhecer, mais uma vez, que nossa competência para falar sobre alcoolismo está
limitada a Alcoólicos Anônimos e ao seu Programa de Recuperação.
Nas Instituições Correcionais, onde os reclusos cumprem suas penas, a maneira mais objetiva
que encontramos para auxiliar os alcoólicos foi a formação de "Grupos de Apoio" (ver
matéria à pág. 48) dentro das mesmas. Cada um desses grupos foi formado mediante acertos
entre os administradores da instituição e os Grupos de A.A. locais. Porém é sempre oportuno
que o CTO informe amplamente as autoridades, em todos os níveis, sobre nossa Irmandade,
seu Programa de Recuperação e o resultado de nosso trabalho.
Ainda assim, é bastante compreensível que algum diretor se mostre reticente em abrir as
portas da Instituição sob sua responsabilidade a um grupo de pessoas desconhecidas, cuja
única qualificação, além de serem membros de Alcoólicos Anônimos, é a de morarem nas
proximidades. Essa reticência é normal e nos cabe fazer com que seja removida. É importante
que as autoridades penais sejam colocadas a par do funcionamento e do objetivo de nossa
Irmandade, para que possam entender e aceitar nossa cooperação.
Um detalhe que achamos necessário explicar é: "Por que reclusos que não têm acesso ao
álcool enquanto estão na prisão necessitam do Programa de AA.?" Como vimos, a resposta é
que o Programa dos Doze Passos de A.A. significa muito mais que a simples abstinência.
Alcoólicos Anônimos é descrito como um "programa de vida" e o êxito que obtém nesses
grupos mostra que este programa pode ajudar o recluso alcoólico a se preparar para uma vida
útil, responsável, alegre e sóbria, seja dentro da prisão ou depois de se libertar. O que
podemos afirmar hoje, baseados na experiência, é que a maioria dos prisioneiros que
freqüenta Grupos de Apoio não adota a "cadeia para toda a vida". Os detentos, em geral, ao
saírem, se regeneram, refazem suas vidas e não voltam mais à prisão.
Sobre o que foi dito caberia a seguinte reflexão: "...todos que estamos sóbrios em A.A.
sabemos que, para continuar bem, temos de querer realmente, por nós... Não podemos
permanecer sóbrios por indução de outros, nem pela vontade dos outros." Num sentido muito
real, todos os membros de A.A. estão impelidos, em princípio, a assistir reuniões de A.A., se
não por um tribunal, por um patrão, pela família, pelos amigos, por um médico, conselheiro
ou por nosso próprio sofrimento anterior. Não chegamos a A.A. até que tivéssemos de chegar.
Só depois de nosso contato com A.A. é que decidimos, de verdade, o que queríamos. Por isso,
em nossa Irmandade, não nos interessa quem ou o que, inicialmente, envia o alcoólico para
nós ou como o faz. Nossa responsabilidade é mostrar Alcoólicos Anônimos como uma
maneira de vida tão atraente que os recém-chegados necessitados de ajuda logo a desejem.

TRABALHANDO COM AUTORIDADES DO SETOR DE


SAÚDE
Em geral, a cooperação com as autoridades desse setor começa com contatos pessoais,
transmitindo informações junto à direção das Instituições de Tratamento e promovendo o
apadrinhamento dos corpos clínicos e administrativos, seja com distribuição de nossa
literatura, seja com reuniões de informação. Nessas conversas, expõem-se as experiências de
colaboração já havidas nessa área, bem como os resultados das persistentes ações do CTO.
Sugerem-se atividades cooperativas e falar de nossos Passos e Tradições, para que os
responsáveis e profissionais desse setor as conheçam e assim possam entender e difundir
nossa programação.

TRABALHANDO COM DOIS CHAPÉUS


O material compreendido neste tópico se limita a sugestões para os membros da
Irmandade que se dedicam a trabalhar no campo do alcoolismo de forma profissional e, por
essa razão, recebem remuneração. Aqui nada se encontrará sobre como executar o referido
trabalho profissional. As experiências aqui relatadas são baseadas nos esforços, tentativas,
acertos e erros ao longo dos anos e servem para ajudar nossa Irmandade a manter a posição
favorável que ocupa entre os que se dedicam ao problema do alcoolismo.
As sugestões são específicas para aqueles membros de A.A. que estão empregados como
profissionais, ou em outros trabalhos remunerados, em programas ou instituições que tratam
do alcoolismo. Isto inclui três tipos de trabalho "não-AA" no campo do alcoolismo, a saber:
a) Serviços diretos, frente a frente com alcoólicos, como os que proporcionam os
médicos, assistentes sociais, enfermeiros, conselheiros etc.
b) Serviços indiretos, que não incluem necessariamente contato pessoal com
alcoólicos, tais como consultorias, administrações, investigações, planejamentos de caráter
educativos e programas que se referem mais ao alcoolismo que aos alcoólicos.
c) Combinações dos anteriores.

Vale anotar que tipos de experiências pessoais se espera do membro de A.A. que queira se
aventurar nesses trabalhos:
1) A compreensão das Tradições de A.A., e como se desenvolveram a partir da
experiência, é "absolutamente indispensável" para os membros de A.A. empregados no
campo do alcoolismo.
2) Estar constantemente atualizado com as últimas novidades de nossa Irmandade no
mundo. Para esse propósito é útil ter à mão toda a literatura atualizada de A.A., uma
assinatura da Revista VIVÊNCIA, bem como as recomendações da última Conferência.
3) Na mente do público, Alcoólicos Anônimos muitas vezes se confunde com diversas
organizações ou instituições que atuam no campo do alcoolismo, de maneira que é oportuno
ter algum conhecimento sobre elas.
4) Os companheiros que contribuíram para a elaboração deste trabalho estão
totalmente de acordo que é a perícia e a experiência profissional, não a condição de membro
de A.A., que contam para a qualificação em postos profissionais.
Quando um membro de A.A. se converte num trabalhador pago, no campo do alcoolismo,
podem apresentar-se vários problemas em sua vida de A.A. As experiências seguintes podem
ilustrar alguns deles.
A primeira coisa que pode acontecer, e que talvez cause surpresa, é que o fato de um membro
haver-se empregado no campo do alcoolismo desperta a incompreensão de outros membros
da Irmandade sobre seu novo emprego. Nos primeiros tempos de A.A., alguns de nossos
membros com sobriedade mais prolongada contaram que haviam sido acusados de obter
dinheiro às custas de A.A. ao aceitar trabalhos relacionados com o alcoolismo. Foi difícil não
sentir ressentimentos com essas críticas.
Alcoólicos Anônimos cresceu muito desde então. Mesmo assim, continua-se a advertir aos
membros de A.A. que ao conseguirem empregos no campo do alcoolismo poderão ser vítimas
da má informação ou da ignorância de outros membros da Irmandade. Isso é particularmente
perigoso, pois o membro pode sentir-se pessoalmente atacado, mesmo sendo a causa uma má
interpretação dos princípios de A.A. Ele pode ser tentado a desligar-se de A.A. ou querer
colocar as coisas bem claras, podendo piorar a situação. Uma experiência sobre tais fatos nos
diz: "Sinto-me completamente seguro, tanto em meus sentimentos como em minha mente. Meu
trabalho é algo de bom e mereço ser pago por fazê-lo, desde que não me aproveite de A.A.
para ganhos particulares de qualquer tipo, ou explore A.A. para levar a cabo meu plano."
Outra experiência nos diz: "Quando recebo críticas, procuro não agir impulsivamente. Tomo
tempo para pensar cuidadosamente sobre o assunto e discuti-lo, considerando os efeitos a
longo prazo, não apenas em mim, mas também nos outros."
Mas isto nem sempre parece claro, especialmente para os companheiros mais novos ou os não
afinados com o programa, que às vezes parecem sentir que alguém remunerado para fazer
algo no campo do alcoolismo está, de alguma forma, atraiçoando ou comprometendo
Alcoólicos Anônimos. À medida que os companheiros vão ficando mais informados e
aceitando o programa, dão-se conta de que muitas organizações prestam aos alcoólicos
serviços que nossa Irmandade não faz. Portanto, nada mais justo que receber honorários
profissionais por esses serviços. (Nesse ponto recomendamos algumas reflexões sobre
as "Doze Tradições", especialmente a Oitava, e sobre "A.A. Atinge a Maioridade".)
Diríamos que o segredo para o êxito em cumprir adequadamente ambos os papeis está
localizado em saber-se discernir com clareza em que momento se está agindo no papel de
trabalhador pago e em que momento no papel de A.A. Tomemos como exemplo o médico,
membro de A.A., frente a uma cama de hospital com um alcoólico inconsciente. Ele não terá
dúvidas de que naquele momento são requeridos seus serviços profissionais como médico e
não uma abordagem do Décimo Segundo Passo. Mas nem sempre é tão fácil assim. Por esse
motivo, muitos membros de nossa Irmandade trabalhando no campo do alcoolismo,
concordam ser importante explicar ou simbolizar de alguma maneira, sempre que possível,
em que papel ou contexto estão atuando. A melhor maneira é aderir a um só papel de cada vez
e demonstrar claramente a diferença entre suas ações como AA e como profissional.
As técnicas para conservar separados esses dois papéis variam dentro de uma escala muito
ampla. Em um dos extremos estão aqueles que são absolutamente inflexíveis em sua rejeição
de discutir seu trabalho profissional com membros de A.A. ou numa reunião de A.A., e vice-
versa.
No outro extremo, estão aqueles que falam de ambos os papéis em qualquer circunstância,
mas sempre usam um qualificativo, como por exemplo: "Como membro de A.A. sinto que é
assim, porém como profissional recomendaria isto ou aquilo."
Os trabalhos remunerados no campo do alcoolismo podem, em certas ocasiões, apresentar
algumas armadilhas para os companheiros que incursionam neles:

a) Em primeiro lugar, adverte-se para o perigo de uma "conseqüente inflação do ego",


especialmente se esses companheiros começam a se deslumbrar com os bons resultados do
seu trabalho. A humildade e a gratidão não apenas são mais convenientes, são também muito
mais isentas de riscos. Estão mais dentro do que se aprendeu em A.A. e são muito mais úteis
no campo profissional.
b) Negar-se a dar crédito e não elogiar os profissionais que, não sendo alcoólicos,
efetuam serviços nesses campos, também é um erro que facilmente se cai. Todo mundo
necessita e merece o sincero reconhecimento por seu trabalho. Ficou demonstrado que quando
se é liberal com o elogio, ajuda-se a criar um clima de amizade e cooperação muito mais
agradável.
c) Ficar impaciente com as idéias, práticas e atitudes dos profissionais não-AAs e
criticá-las porque são diferentes das nossas é um modo perigoso de agir e sempre reverte
contra nós mesmos.
d) Convém lembrar-se, entretanto, que a prática do Décimo Segundo Passo jamais
deverá ser remunerada.

PROGRAMA ANUAL DE ATIVIDADES


Este plano foi elaborado para ser executado em um ano. São sugestões que visam manter
atualizada a imagem de Alcoólicos Anônimos perante a comunidade não-alcoólica, tratando
de intensificar, em qualidade e quantidade, as nossas relações com seus diversos segmentos.
O programa de trabalho está dividido em meses e a ação segmentada da seguinte forma:

JANEIRO
Informação aos meios de comunicação de massa
(Jornais, Revistas, Rádios e TVs)
Envia-se uma carta de agradecimento pela colaboração na divulgação da mensagem de A.A.,
enfatizando a necessidade de preservar o anonimato dos membros da Irmandade. Anexam-se
os folhetos "A.A. em sua Comunidade", "Primeiras Noções" e "Entendendo o Anonimato".
Convida-se esse pessoal para assistir reuniões abertas ou de Informação ao Público.

FEVEREIRO
Informação aos funcionários do Governo.
(Federal, Estadual e Municipal)
São organizadas visitas às autoridades para estabelecer melhores relações entre elas e A.A.
Leva-se uma carta convidando-as para assistir reuniões abertas ou de Informação ao Público.
São entregues os folhetos "A.A. em sua Comunidade", "A.A. e os Programas de Assistência
aos Empregados" e "Primeiras Noções".
MARÇO
Informação a Empresas Públicas e Privadas
Envia-se uma carta aos gerentes, administradores de pessoal e assistentes sociais convidando-
os para assistir reuniões abertas ou de Informação ao Público. São entregues os folhetos "A.A.
em sua Comunidade", "A.A. e os Programas de Assistência aos Empregados" e "Primeiras
Noções".

ABRIL
Informação a Ministros Religiosos
Envia-se carta solicitando a colaboração em favor dos alcoólicos e suas famílias, na
comunidade. São convidados através de visitas de cortesia, a assistir reuniões abertas ou de
Informação ao Público. São entregues os folhetos "A.A. em sua comunidade", "Primeiras
Noções" e o livrete "Um Clérigo Pergunta a Respeito de A.A.".

MAIO
Informação a Instituições Educativas
Entrega-se pessoalmente carta convidando reitores, diretores e professores para assistir
reuniões abertas ou de Informação ao Público. São entregues os folhetos "A.A. em sua
comunidade", "Primeiras Noções" e o livrete "Os Jovens e A.A.".

JUNHO
Aniversário mundial de A.A.
Aproveitamos esse mês para agradecer às pessoas não-alcoólicas que nos têm ajudado a
transmitir nossa mensagem. Enviamos cartas de agradecimento pelos serviços prestados na
divulgação de nossa Irmandade. O melhor modo de expressar nossa gratidão neste mês é unir
esforços para organizar e realizar Reuniões de Informação ao Público em todas as regiões do
País.

JULHO
Informação aos Profissionais de Saúde
Entrega-se pessoalmente carta, juntamente com os folhetos "A.A. em sua comunidade",
"Primeiras Noções" e os livretes "A.A. Como Um Recurso Para os Profissionais da Saúde" e
"Se Você For um Profissional". Convida-se essas pessoas para assistir reuniões abertas ou de
Informação ao Público.

AGOSTO

Informação às Forças Armadas

Entrega-se pessoalmente carta, juntamente com os folhetos "A.A. em sua comunidade" e


"Primeiras Noções". Convida-se essas pessoas para assistir reuniões abertas ou de Informação
ao Público.

Informação aos Profissionais da Justiça


(Juizes, Promotores, Delegados, Advogados, Funcionários Forenses, etc.)
Entrega-se pessoalmente carta, juntamente com os folhetos "A.A. em sua comunidade",
"Primeiras Noções" e o livrete "Se Você For um Profissional". Convida-se essas pessoas para
assistir reuniões abertas ou de Informação ao Público.
SETEMBRO
Aniversário de A.A. no Brasil

Envia-se cartas à mídia enfatizando o início de A.A. no Brasil, preferencialmente com dados
sobre a história de A.A. em nosso País.

OUTUBRO

Informação em Instituições Correcionais

Envia-se carta aos diretores, juntamente com os folhetos "A.A. em sua comunidade",
"Primeiras Noções", "Uma Mensagem aos Administradores de Instituições Correcionais".
Convida-se essas pessoas para assistir reuniões abertas ou de Informação ao Público.

NOVEMBRO

Informação em Instituições de Tratamento

Envia-se cartas aos administradores, provedores e diretores, juntamente com os folhetos


"A.A. em sua comunidade", "Primeiras Noções" e os livretes "A.A. Como um Recurso Para
os Profissionais da Saúde", "A.A. em Centros de Tratamento" e "Se Você for um
Profissional". Convida-se essas pessoas para assistir reuniões abertas ou de Informação ao
Público.

DEZEMBRO

Informação em Bibliotecas

Envia-se carta aos diretores desses Centros de Cultura, juntamente com os folhetos, livretes e
livros de A.A. e revista VIVÊNCIA que puderem ser doados, para fazer parte do acervo da
Biblioteca. Convida-se essas pessoas para assistir reuniões abertas ou de Informação ao
Público.

OBSERVAÇÕES:
a) Essas atividades podem ser executadas pelos Grupos, bem como por todos os
Órgãos de Serviços de A.A. do País. É desejável que sejam feitas através das Comissões do
CTO.
b) As indicações de distribuição de literatura são apenas sugestões. Podem variar
conforme a disponibilidade dos Grupos ou Órgãos de Serviços. Quanto mais literatura puder
ser enviada, tanto melhor. Não esquecer também da revista VIVÊNCIA.
c) As cartas sugeridas devem ser enviadas, sempre que possível, em papel timbrado.
d) O teor das cartas pode ser modificado de acordo com as necessidades ou
peculiaridades de cada região, desde que não percam o sentido sugerido.
JANEIRO
Informação aos meios de comunicação de massa
(Jornais, Revistas, Rádios e TVs)

Local e data

Ilmo. Sr.
(nome)............
Redator Chefe do Jornal (Revista, Rádio ou TV)
(endereço)........
Nesta

Prezado Sr.:

Servimo-nos da presente para manifestar a V.Sa. e a todos que trabalham nesse prestigioso
órgão de informação o nosso desejo de melhorar o relacionamento entre Alcoólicos
Anônimos e a imprensa.
Para que V.Sa. possa ter uma idéia inicial do que seja Alcoólicos Anônimos, estamos
enviando o folheto "A.A. em sua comunidade" e os livretes "Entendendo o Anonimato" e
"Primeiras Noções".
Valemo-nos da oportunidade para convidar V.Sa. e todo o pessoal desse jornal (revista, rádio
ou TV) para comparecerem às reuniões abertas dos Grupos locais, conforme relação anexa
com horários de reuniões e endereços.
Antecipando nossos agradecimentos pela atenção dispensada à presente, despedimo-nos
cordialmente.

________________________________
(Grupo ou Órgão de Serviço expedidor)

FEVEREIRO
Informação aos funcionários do Governo
(Federal, Estadual, Municipal)

Local e data

Ilmo. Sr.
(nome)..................
(título e repartição)...
(endereço)..............
Nesta

Prezado Sr.:

Servimo-nos da presente para manifestar a V.Sa. e a todo o pessoal dessa repartição o nosso
desejo de melhorar o relacionamento entre Alcoólicos Anônimos e o funcionalismo público.
Para que V.Sa. possa ter um conhecimento inicial do que seja Alcoólicos Anônimos, estamos
enviando os folhetos "A.A. em sua comunidade", "Primeiras Noções" e "A.A. e o Programa
de Assistência aos Empregados".
Valemo-nos da oportunidade para convidar V.Sa., e seu pessoal, a comparecer às reuniões
abertas dos Grupos locais, conforme relação anexa com horários de reuniões e endereços.
Antecipando nossos agradecimentos pela atenção dispensada à presente, despedimo-nos
cordialmente.

________________________________
(Grupo ou Órgão de Serviço expedidor)

MARÇO

Informação a Empresas Públicas e Privadas

Local e data

Ilmo. Sr.
(nome)................
(cargo ou função).....
(endereço)............
Nesta

Prezado Sr.:

Servimo-nos da presente para manifestar a V.Sa. nosso desejo de melhorar o relacionamento


entre Alcoólicos Anônimos e o pessoal desta conceituada Empresa.
Para que V.Sa. possa ter uma idéia inicial do que seja Alcoólicos Anônimos, estamos enviado
os folhetos "A.A. em sua comunidade", "Primeiras Noções" e "A.A. e o Programa de
Assistência aos Empregados".
Valemo-nos da oportunidade para convidar V.Sa., e seu pessoal, a comparecerem às reuniões
abertas dos Grupos locais, conforme relação anexa com endereços e horários das reuniões.
Antecipando nossos agradecimentos pela atenção dispensada à presente, despedimo-nos
cordialmente.

________________________________
(Grupo ou Órgão de Serviço expedidor)

ABRIL

Informação a Ministros Religiosos

Local e data

Ilmo. Sr.
(nome)..................
(título e entidade).....
(endereço)..............

Prezado Padre (ou Pastor, Ministro, Clérigo, Pároco etc)

Servimo-nos da presente para manifestar a V.Revma. e a todos os membros dessa Paróquia


(ou Igreja, Congregação etc.) o nosso desejo de melhorar o relacionamento entre Alcoólicos
Anônimos e os membros dessa Comunidade.
Para que V.Revma. possa ter uma idéia inicial do que seja Alcoólicos Anônimos, estamos
enviado os folhetos "A.A. em sua comunidade", "Primeiras Noções" e o livrete "Um Clérigo
Pergunta a Respeito de A.A.".
Valemo-nos da oportunidade para convidar V. Revma. a comparecer às reuniões abertas dos
Grupos locais, conforme relação anexa com endereços e horários das reuniões.
Antecipando nossos agradecimentos pela atenção dispensada à presente, despedimo-nos
cordialmente.

________________________________
(Grupo ou Órgão de Serviço expedidor)

MAIO
Informação a Instituições Educativas

Local e data

Ilmo. Sr.
(nome)................
(título e nome do colégio, escola, faculdade)
(endereço)............
Nesta

Prezado Sr.:

Servimo-nos da presente para manifestar a V.Sa. e aos integrantes do Corpo Docente e


Discente desse colégio (ou escola, faculdade, universidade etc.) o nosso desejo de melhorar o
relacionamento entre Alcoólicos Anônimos e esse estabelecimento de ensino.
Para que V.Sa. possa ter uma idéia inicial do que seja Alcoólicos Anônimos, estamos
enviando os folhetos "A.A. em sua comunidade", "Primeiras Noções" e o livrete "Os Jovens e
A.A.".
Valemo-nos da oportunidade para convidar V.Sa., e seu pessoal, a comparecerem às reuniões
abertas dos Grupos locais, conforme relação anexa com endereços e horários das reuniões.
Antecipando nossos agradecimentos pela atenção dispensada à presente, despedimo-nos
cordialmente.

_________________________________
(Grupo ou Órgão de Serviço expedidor)

JUNHO
ANIVERSÁRIO MUNDIAL DE A.A.
(Modelo de carta a ser expedida pelos Grupos de A.A.)
Local e data

Ilmo. Sr.
(nome)...............
(título, se houver)..
(endereço)...........
Nesta

Prezado Sr. (ou Amigo):

Nesse mês de Junho, quando Alcoólicos Anônimos mundial comemora mais um aniversário
de fundação, dirigimo-nos a V.Sa. (ou amigo) para manifestar nossa gratidão por todo apoio
prestado à nossa Irmandade.
Rogamos ao Poder Superior pela sua saúde e felicidade, junto aos que lhe são caros.

Fraternalmente,

_______________
(nome do Grupo)

JULHO
Informação aos Profissionais de Saúde

Local e data

Ilmo. Sr.
Dr. (nome).................
(título e instituição).....
(endereço).................
Nesta

Prezado Sr.:

Servimo-nos da presente para manifestar o nosso desejo de melhorar o relacionamento entre


Alcoólicos Anônimos e V.Sa.
Para que V.Sa. possa ter uma idéia inicial do que seja Alcoólicos Anônimos, estamos
enviando os folhetos "A.A. em sua comunidade", "Primeiras Noções" e os livretes "A.A.
Como um Recurso Para os Profissionais da Saúde" e "Se Você For um Profissional".
Valemo-nos da oportunidade para convidar V.Sa. a comparecer às reuniões abertas dos
Grupos locais, conforme relação anexa com endereços e horários das reuniões.
Antecipando nossos agradecimentos pela atenção dispensada à presente, despedimo-nos
cordialmente.

________________________________
(Grupo ou Órgão de Serviço expedidor)

AGOSTO

Informação às Forças Armadas

Local e data

Ilmo. Sr.
(nome)...............
(patente)............
(cargo)..............
(endereço)...........
Prezado Sr.:

Servimo-nos da presente para manifestar a V.Exa. o nosso desejo de melhorar o


relacionamento entre Alcoólicos Anônimos e as Forças Armadas.
Para que V.Exa. e seus comandados possam ter um conhecimento inicial do que seja
Alcoólicos Anônimos, estamos enviando os folhetos "A.A. em sua comunidade" e "Primeiras
Noções".
Valemo-nos da oportunidade para convidar V.Exa. a comparecer às reuniões abertas dos
Grupos locais, conforme relação anexa com endereços e horários.
Antecipando nossos agradecimentos pela atenção dispensada à presente, despedimo-nos
cordialmente.

________________________________
(Grupo ou Órgão de Serviço expedidor)

AGOSTO
Informação aos Profissionais da Justiça
(Juízes, Promotores, Delegados, Advogados, Funcionários Forenses etc.)

Local e data

Exmo. Sr.
Dr. (nome)..............
(título)................
(endereço)..............
Nesta

Prezado Sr.:
Servimo-nos da presente para manifestar a V.Exa. o nosso desejo de melhorar o
relacionamento entre Alcoólicos Anônimos e os profissionais da Justiça.
Para que V.Exa. possa ter uma idéia inicial do que seja Alcoólicos Anônimos, estamos
enviando os folhetos "A.A. em sua comunidade", "Primeiras Noções" e o livrete "Se Você For
um Profissional".
Valemo-nos da oportunidade para convidar V.Exa. a comparecer às reuniões abertas dos
Grupos locais, conforme relação anexa com endereços e horários.
Antecipando nossos agradecimentos pela atenção dispensada à presente, despedimo-nos
cordialmente.

_______________________________
(Grupo ou Órgão de Serviço expedidor)

SETEMBRO

Aniversário de A.A. no Brasil

Local e data

Ilmo. Sr.
(nome).............
(cargo)............
(endereço).........

Prezado Sr.:

Nesse mês de Setembro, quando Alcoólicos Anônimos no Brasil completa mais um


aniversário, manifestamos nossa gratidão a V.Sa. por todo apoio prestado à nossa Irmandade.
Alcoólicos Anônimos chegou ao Brasil em 05/09/47, no Rio de Janeiro, e hoje somos cerca
de 6 mil Grupos em todo o País.
O melhor presente que poderíamos receber seria a divulgação de nossa Irmandade através de
seu veículo de comunicação.
Antecipando nossos agradecimentos pela atenção dispensada à presente, despedimo-nos
cordialmente.

________________________________
(Grupo ou Órgão de Serviço expedidor)

OUTUBRO

Informação em Instituições Correcionais

Local e data

Ilmo. Sr.
(nome)................
(cargo ou função).....
(endereço)............
Nesta

Prezado Sr.:

Servimo-nos da presente para manifestar a V.Sa. o nosso desejo de melhorar o relacionamento


entre Alcoólicos Anônimos e essa Instituição.
Para que V.Sa. e seu pessoal administrativo possam tem um conhecimento inicial do que seja
Alcoólicos Anônimos, estamos enviando os folhetos "A.A. em sua comunidade", "Uma
Mensagem aos Administradores em Instituições Correcionais" e "Primeiras Noções".
Valemo-nos da oportunidade para convidar V.Sa., e seu pessoal, a comparecerem às reuniões
abertas dos Grupos locais, conforme relação com endereços e horários das reuniões.
Antecipando nossos agradecimentos pela atenção dispensada à presente, despedimo-nos
cordialmente.

_______________________________
(Grupo ou Órgão de Serviço Expedidor)

NOVEMBRO

Informação em Instituições de Tratamento

Local e data

Ilmo. Sr.
(nome)................
(cargo ou função).....
(endereço)............
Nesta

Prezado Sr.:

Servimo-nos da presente para manifestar a V.Sa. o nosso desejo de melhorar o relacionamento


entre Alcoólicos Anônimos e essa Instituição.
Para que o V.Sa. possa ter um conhecimento inicial do que seja Alcoólicos Anônimos,
estamos enviando os folhetos "A.A. em sua comunidade", "Primeiras Noções", e os livretes
"A.A. em Centros de Tratamento", "A.A. Como um Recurso Para Profissionais da Saúde" e
"Se Você For um Profissional".
Valemo-nos da oportunidade para convidar V.Sa., e seu pessoal, a comparecerem às reuniões
abertas dos Grupos locais, conforme relação anexa com endereços e horários das reuniões.
Antecipando nossos agradecimentos pela atenção dispensada à presente, despedimo-nos
cordialmente.
_______________________________
(Grupo ou Órgão de Serviço expedidor)

DEZEMBRO

Informação em Bibliotecas

Local e data

Ilmo. Sr.
(nome)................
(cargo ou função).....
(endereço)............
Nesta

Prezado Sr.:

Servimo-nos da presente para manifestar a V.Sa. o nosso desejo de melhorar o relacionamento


de Alcoólicos Anônimos com a comunidade servida por esta Biblioteca.
Anexo estamos enviando alguns livros, livretes e folhetos da literatura de Alcoólicos
Anônimos, bem como um exemplar da Revista VIVÊNCIA, para que fiquem à disposição dos
seus usuários.
Valemo-nos da oportunidade para convidar V.Sa., e seu pessoal, para comparecerem às
reuniões abertas dos Grupos locais, conforme relação anexa com endereços e horários das
reuniões.
Antecipando nossos agradecimentos pela atenção dispensada à presente, despedimo-nos
cordialmente.

_______________________________
(Grupo ou Órgão de Serviço expedidor)
OUTROS MODELOS DE DIVULGAÇÃO

CORRESPONDÊNCIAS
E
COMUNICAÇÕES

OBSERVAÇÕES:

a) Os modelos de cartas e comunicações são sugestões, podendo sofrer alterações de


acordo com as características da região ou costumes locais;
b) É recomendado, sempre que possível, usar papel timbrado nas correspondências e
comunicados com a comunidade não-A.A.;
c) Os folhetos sugeridos são os mais adequados para o fim a que se destinam. Podem
ser mudados de acordo com as disponibilidades dos Grupos e Órgãos de Serviço.

MODELO DE CARTA SOLICITANDO DIVULGAÇÃO DE


EVENTOS DE A.A.
(Em estações rodoviárias, ferroviárias etc.)
Local e data

Ilmo. Sr.
(nome).................
(cargo)................
(empresa)..............
(endereço).............

Prezado Sr.:

No próximo dia __/__/__, à (dar localização e endereço), faremos realizar um(a) (Seminário,
Informação Pública etc.).
Como se trata de um evento de interesse da comunidade, solicitamos sua autorização para
afixação do convite para a reunião acima citada, em lugar visível das estações e no interior
dos veículos dessa empresa, convite esse que estendemos a V.Sa.
Aproveitamos a oportunidade para anexar alguns folhetos que explicam quem somos e nossa
proposta de trabalho.
Gratos pela atenção, nos firmamos

Cordialmente,

_____________________
(Coordenador do Evento)
Obs. Anexar os folhetos "A.A. em sua Comunidade", "A.A. num Relance", "Você Deve
Procurar o A.A.?" etc.

MODELO DE CARTA SOLICITANDO INSERÇÃO DE


MENSAGENS EM CONTAS, HOLERITES ETC.

Local e data

Ilmo. Sr.
(nome)............
(cargo)...........
(empresa).........
(endereço)........
Prezado Sr.:

Confirmando nosso contato pessoal, solicitamos sua autorização para inserção da frase
abaixo, no(a) (holerite, conta etc.):

"PROBLEMAS COM BEBIDA? ALCOÓLICOS ANÔNIMOS"


(telefone e/ou endereço)*

Queremos aproveitar a oportunidade para externar nossos agradecimentos pela atenção e


compreensão com que fomos atendidos, já que V.Sa. entendeu a gravidade do problema
alcoolismo e a necessidade de divulgação da possibilidade de uma solução.
Aproveitando, anexamos material explicativo sobre nossa Irmandade e nos firmamos.

Cordialmente,

________________________________
(Grupo ou Órgão de Serviço expedidor)

Obs. Anexar os folhetos "A.A. em Sua Comunidade", "A.A. num Relance", "Você Deve
Procurar o A.A.?" e outros, específicos com o perfil da empresa contatada.
A frase acima sugerida para constar da mensagem é apenas uma das inúmeras que poderemos
usar para despertar interesse. O importante é que seja curta, mas de bastante impacto.
(*) Constar o telefone da CENSAA ou ISAA, ou o endereço do Grupo local.

MODELO DE CARTA PARA EMPRESAS DE ÔNIBUS


(Solicitando colocação de cartazes nos coletivos)

Local e data

Ilmo. Sr.
(nome)................
(cargo)...............
(empresa).............
(endereço)............

Prezado Sr.:
Complementando o que foi acertado pessoalmente, solicitamos sua autorização para afixação
em seus coletivos, em lugar visível, do cartaz-convite para o evento que faremos realizar no
próximo dia __/__/__.
Queremos aproveitar a oportunidade para transmitir nosso agradecimento pela maneira
atenciosa com que fomos recebidos, o que demonstra o seu interesse sobre o grave problema
de alcoolismo e a aceitação de nosso Programa de Recuperação. Tomamos a liberdade de
anexar alguns folhetos de nossa Irmandade.

Atenciosamente,

_______________________________
(Grupo ou Órgão de Serviço expedidor)

Obs.: Nesse caso é necessário um contato pessoal prévio, para levar o original do cartaz a ser
afixado nos coletivos.
Anexar os folhetos "A.A. em sua comunidade", "A.A. num Relance", "Você deve Procurar o
A.A.?" etc.

MODELO DE CARTA SOLICITANDO CESSÃO DE


LOCAL PARA REALIZAÇÃO DE EVENTO

Local e data

Ilmo. Sr.
(nome)............
(cargo)...........
(empresa ou repartição)
(endereço)........

Prezado Sr.:

Complementando contato pessoal mantido anteriormente com V.Sa., estamos oficializando a


solicitação para cessão do local (citar claramente o imóvel, sua localização etc.), onde iremos
realizar (citar o evento a ser realizado) no(s) dia(s) (informar data).
Esperamos a presença de ___ pessoas, que serão recepcionadas por membros de nossa
Irmandade e garantimos que tomaremos os cuidados necessários para a devolução do local
nas mesmas condições.
Agradecemos a maneira gentil com que fomos recebidos e aproveitamos a oportunidade para
anexar alguns folhetos de nossa Irmandade.
Atenciosamente,

_______________________________
(Grupo ou Órgão de Serviço expedidor)

Obs.: Nesse caso é necessário contato pessoal prévio, de preferência por companheiros
responsáveis pelo CTO local. Devemos dar todos os pormenores do evento, se participarão
somente AAs ou se teremos convidados. Seria interessante solicitar a presença de responsável
pelo local para verificar em que condições o estamos devolvendo.
Anexar os folhetos "A.A. em sua Comunidade", "A.A. num Relance", "Você deve Procurar o
A.A.?" e outros que se façam necessários, de acordo com a empresa contatada.

MODELO DE CARTA-CONVITE PARA PALESTRA EM


REUNIÃO DE INFORMAÇÃO AO PÚBLICO

Local e data

Ilmo(a). Sr(a).
(nome)...............
(endereço)...........

Prezado(a) Sr(a).:

Conforme contato anterior, estamos confirmando o convite para sua participação em Reunião
de Informação ao Público, a realizar-se dia __/__/__, às __:__hs., no (informar localização e
endereço), quando abordará o tema (informar qual tema).
Agradecemos antecipadamente sua preciosa colaboração e nos firmamos.

Atenciosamente,

_______________________________
(Grupo ou Órgão de Serviço expedidor)
Obs. É necessário que a pessoa convidada tenha conhecimentos sobre Alcoólicos Anônimos e
afinidade com o Programa de Recuperação da Irmandade.

MODELO DE CARTA-CONVITE PARA PROFISSIONAL


PARTICIPAR DE SEMINÁRIO

Local e data

Ilmo(a). Sr(a)
(título e nome)..........
(cargo, se houver).....
(endereço).................

Prezado(a) Sr(a).:

Temos a grata satisfação de convidá-lo(a) para assistir o (indicar n.º) SEMINÁRIO DE


PROFISSIONAIS, a realizar-se dia __/__/__, às __:__hs., no (informar localização e
endereço).
Estamos anexando a programação do evento, com os nomes dos palestrantes e assuntos
abordados.
As inscrições são gratuitas e os participantes receberão Certificado de Participação,
enriquecendo assim seus currículos. Poderão ser feitas através de (indicar telefone e/ou onde
as inscrições poderão ser feitas) e o número de vagas será limitado.
Antecipadamente agradecemos sua participação, que será muito importante.

Cordialmente,

________________________
(Órgão de Serviço expedidor)

MODELO DE CARTA AGRADECENDO AO


PROFISSIONAL QUE PARTICIPOU COMO
PALESTRANTE EM SEMINÁRIO

Local e data

Ilmo(a). Sr(a).
(título e nome).......
(endereço)............

Prezado(a) Sr(a).:

Alcoólicos Anônimos, através do (indicar o Órgão de Serviço), vem por meio desta agradecer
a participação de V.Sa. no (indicar n.º) SEMINÁRIO DE PROFISSIONAIS, permitindo,
desse modo, que tivéssemos uma visão mais ampla do problema do alcoolismo em sua área de
atuação.
Esperamos que, nas próximas oportunidades, possamos contar novamente com sua presença,
trazendo para nós mais informações e dando-nos o prazer de sua convivência.
Sempre ao seu dispor e profundamente gratos.

Cordialmente,

________________________
(Órgão de Serviço expedidor)

MODELO DE CARTA COMUNICANDO A EXISTÊNCIA


DE UM GRUPO DE ALCOÓLICOS ANÔNIMOS NA COMUNIDADE
Local e data

Ilmo(a). Sr(a).
(nome)..............
(cargo, se houver)..
(endereço)..........

Prezado(a) Sr(a).:

Pela presente queremos comunicar a existência de um Grupo de Alcoólicos Anônimos à


(informar endereço completo), com reuniões (informar dias e horários das reuniões).
Informações sobre nossa Irmandade e seu Programa de Recuperação estão nos folhetos que
tomamos a liberdade de anexar.
Gostaríamos de convidá-lo(a) para assistir uma de nossas reuniões e ficamos à sua disposição
para quaisquer outros esclarecimentos.
Agradecemos sua atenção e nos firmamos.

Atenciosamente,

________________________________
(Grupo ou Órgão de Serviço expedidor)

Obs.: Anexar os folhetos "A.A. em sua Comunidade", "A.A. num Relance", "Você deve
Procurar o A.A.?" e outros, específicos para o perfil da pessoa contatada.

MODELO DE CARTA AGRADECENDO CONVITE PARA PARTICIPAR DE


DIVULGAÇÃO EM UMA EMPRESA

Local e data

Ilmo(a). Sr(a).
(nome)...............
(cargo)..............
(empresa)............
(endereço)...........

Prezado(a) Sr(a).:

Vimos pela presente agradecer o convite feito para proferirmos palestra informativa, quando
da realização do(a) (especificar o evento) dessa Empresa.
Na ocasião foi possível compartilhar nossa experiência, esclarecendo aos participantes quem
somos e nosso Programa de Recuperação do alcoolismo.
Colocamo-nos à sua disposição e nos firmamos.

Atenciosamente,

_________________________________
(Grupo ou Órgão de Serviço Expedidor)

MODELO DE CARTA DE APRESENTAÇÃO


(MÉDICO)

Local e data

Ilmo(a). Sr(a)
Dr(a). (nome)..........
(endereço).............

Prezado(a) Sr(a).:
Provavelmente o(a) Sr(a). já ouviu falar de Alcoólicos Anônimos ou recebeu informações
sobre nosso Programa de Recuperação.
Sabemos que a classe médica é procurada quando uma solução para o problema do
alcoolismo se torna necessária. Gostaríamos de apresentar nosso Programa de Recuperação e
para tanto tomamos a liberdade de anexar alguns folhetos que mostram quem somos e a que
nos propomos.
Estamos à sua disposição para maiores esclarecimentos e nos firmamos.

Atenciosamente,

________________________________
(Grupo ou Órgão de Serviço expedidor)

Obs.: Anexar os folhetos "A.A. em sua Comunidade", "A.A. num Relance", "Você deve
Procurar o A.A.?", "A.A. como um Recurso para os Profissionais da Saúde" e "Se Você For
um Profissional".

MODELO DE CARTA DE APRESENTAÇÃO


(RELIGIOSO)

Local e data

Ilmo(a). Sr(a).
(título e nome).......
(endereço)............

Prezado(a) Sr(a).:
Talvez o nome de Alcoólicos Anônimos lhe seja familiar, pois suas atividades o(a) colocam
em constante contato com pessoas atingidas pelo problema do alcoolismo.
Nosso intuito é nos colocarmos à sua disposição e apresentar nosso Programa de
Recuperação.
Anexamos alguns folhetos que explicam quem somos e o que fazemos, podemos ser
encontrados à (indicar endereço e dias e horários das reuniões).
Sem mais, nos firmamos.

Atenciosamente,

_________________________________
(Grupo ou Órgão de Serviço expedidor)

Obs.: Anexar os folhetos "Um Clérigo Pergunta a Respeito de A.A.", "A.A. em sua
Comunidade", "A.A. num Relance", "Você deve Procurar o A.A.?" etc.

MODELO DE CARTA DE APRESENTAÇÃO


(DELEGADO DE POLÍCIA)

Local e data

Ilmo(a). Sr(a).
Dr(a). (nome)..........
(cargo).............
(endereço)..........

Prezado(a) Sr(a).:

Em virtude das características de suas atividades profissionais, V.Sa. tem contato permanente
com o problema do alcoolismo e suas conseqüências.
Estamos à sua disposição para colaborar de acordo com nossas possibilidades. Aproveitamos
a oportunidade para anexar alguns folhetos que explicam quem somos e o que fazemos.
Para maiores informações, podemos ser encontrados à (informar endereço e dias e horários
das reuniões).
Sem mais, nos firmamos.

Atenciosamente,

_________________________________
(Grupo ou Órgão de Serviço expedidor)

Obs.: Anexar os folhetos "Se Você for um Profissional", "A.A. em sua Comunidade", "A.A.
num Relance", "Você deve Procurar o A.A.?", "Uma Mensagem aos Administradores de
Instituições Correcionais" etc.

SUGESTÕES PARA PARTICIPAR DE DIVULGAÇÃO EM

PROGRAMAS DE RÁDIO E TELEVISÃO

Quando recebemos convite para participar da divulgação de nossa Irmandade em programas


de rádio ou televisão estamos tendo uma grande oportunidade de abrir as portas de Alcoólicos
Anônimos para a comunidade. Por outro lado, se não formos cuidadosos, poderemos estar
fechando essas mesmas portas. Por essa razão, é fundamental tomar o máximo cuidado com
nossa postura, pois o que for falado ao vivo vai ao ar, sem chances de retificação.
A finalidade deste capítulo é oferecer sugestões, baseadas em experiências anteriores, sobre o
perfil ideal que um companheiro deve ter para realizar um bom trabalho de divulgação em
rádio e televisão.

a) O companheiro que irá representar a Irmandade deverá ter boa dicção e um bom
conhecimento de português;
b) Deverá, sempre que possível, estar acompanhado por outros companheiros, pois
além de estar apadrinhando-os, sentirá mais segurança;
c) Os dados necessários à divulgação, como endereços de Grupos, telefones de
Centrais ou Intergrupais, nomes dos co-fundadores, quantidades de Grupos na cidade, no
Estado, no País e no mundo e datas diversas sobre a Irmandade sempre deverão ser levadas
por escrito, para evitar enganos ou lapsos de memória;
d) As respostas e colocações deverão ser sempre concisas e não deixar dúvidas ou
possibilidades para duplas interpretações;
e) Procurar não citar estatísticas (pois sempre falamos que não as fazemos). Se houver
necessidade, procurar sempre citar a fonte;
f) Não entrar em ponderações ou explicações que invadam a área médica, religiosa,
jurídica etc.
g) Nosso depoimento pessoal, quando houver oportunidade, deve enfatizar as
características gerais do alcoolismo e suas conseqüências no âmbito familiar, profissional etc.
Deve-se salientar nossa recuperação através do Programa de Recuperação de A.A.;
h) Profundo conhecimento da literatura de A.A., pois as considerações sobre a
Irmandade, como funciona, sua filosofia etc., deverão estar consoantes com essa mesma
literatura. Nossa opinião pessoal poderá aparecer somente quando formos responder perguntas
dos ouvintes ou telespectadores;
i) Sempre que possível, recomenda-se combinar com o entrevistador o teor das
perguntas a serem formuladas. É sempre bom fornecer antecipadamente alguns folhetos sobre
nossa Irmandade, para que o entrevistador tenha alguma noção sobre A.A.;
j) Preservar totalmente o anonimato pessoal e de outrem, segundo nossas Tradições.
k) Seja simples, entusiasta e agradável, evitando assumir atitudes professorais.

RELEASE PARA RÁDIO


(CURTA DURAÇÃO)
Alcoolismo é uma das doenças que mais provoca óbitos entre seus portadores.
Caracterizando-se por uma predisposição física aliada a uma obsessão mental, instala-se
gradativamente na vítima até dominá-la inteiramente. Irreversível, progressiva e incurável,
atinge indistintamente homens e mulheres de todas as raças, credos ou condição social. Para
que seus portadores não tenham como fim inevitável a loucura ou a morte prematura, só
existe uma saída: deter a marcha da doença através da abstinência total e permanente do
álcool. Essa tarefa não é fácil e para realizá-la o alcoólico precisa reaprender a viver.
É justamente para isso que existe Alcoólicos Anônimos, uma Irmandade mundial de homens e
mulheres, todos alcoólicos, que se ajudam mutuamente a manter a sobriedade e compartilham
suas experiências com qualquer pessoa que possa ter problemas com seu modo de beber.
Alcoólicos Anônimos não se vincula a qualquer religião, movimento político ou instituição.
Não faz internações, não realiza tratamentos médicos ou psiquiátricos nem proporciona
serviços de enfermagem ou desintoxicação, hospitalização, medicamentos ou qualquer
tratamento de saúde. Não se dedica nem patrocina pesquisas. Não oferece assistência
religiosa. Não fornece abrigo, comida, roupas, empregos, dinheiro ou outros serviços de
beneficência ou assistência social. Não aceita dinheiro em pagamento por seus serviços ou
quaisquer contribuições de fontes de fora da Irmandade.
Sua atuação se efetua através de um Programa de Recuperação, OS DOZE PASSOS,
sugeridos para a prática diária na vida do alcoólico e de reuniões promovidas pelos Grupos de
A.A., onde são trocadas experiências dos problemas vividos durante o alcoolismo ativo e
como cada um está vivendo na sobriedade, fortalecendo-se assim, o desejo de permanecer
abstinente.
A.A. não cobra taxas ou mensalidades. Sobrevive graças às contribuições voluntárias de seus
membros, mantendo-se livre de injunções políticas ou financeiras que possam vir a prejudicar
seu propósito primordial: transmitir a mensagem ao alcoólico que ainda sofre.
Outra característica fundamental de Alcoólicos Anônimos é a colocação dos princípios da
Irmandade acima das personalidades de seus membros, razão pela qual o anonimato de seus
integrantes é cuidadosamente preservado.
Atualmente Alcoólicos Anônimos conta com cerca de 90 mil Grupos em mais de 146 países.
No Brasil somos cerca de 6 mil Grupos, em nosso Estado computamos ________Grupos e em
nossa cidade temos_______Grupos.
Para nos conhecer melhor e obter maiores informações ligue para (informar o telefone da
CENSAA OU ISAA mais próxima) ou visite o Grupo (fornecer nome do Grupo, endereço e
dias e horários das reuniões).

RELEASE PEQUENO
(ARTIGO PARA JORNAL)
"De todas as organizações profissionais e não-profissionais que lidam com a doença do
alcoolismo, nenhuma tem mostrado o êxito de Alcoólicos Anônimos". Essas palavras,
proferidas no congresso Internacional de Alcoolismo de 1968 pelo Dr. Dwight L. Wilbur,
presidente da Associação Americana de Medicina, definem bem o sucesso alcançado por essa
irmandade mundial de homens e mulheres de todas as raças, credos e posições sociais.
Composta de alcoólicos que se ajudam mutuamente para conseguirem uma vida de serena
sobriedade, A.A. tem como propósito primordial auxiliar outros alcoólicos a se recuperarem
do alcoolismo.
Para pertencer a Alcoólicos Anônimos basta o desejo de parar de beber. A.A. não cobra taxas,
não mantém controle sobre seus membros e não aceita doações de pessoas ou instituições de
fora da Irmandade, sobrevivendo graças a contribuições voluntárias de seus integrantes.
Alcoólicos Anônimos não está ligado a nenhuma seita ou religião, partido político ou
organização, não apoiando nem combatendo nenhuma causa, nem mesmo o álcool. Para a
Irmandade, somente os portadores da doença do alcoolismo deveriam evitar o beber. Nossa
proposta de recuperação é uma auto-reformulação, sugerida através da prática dos DOZE
PASSOS, sem nenhum tipo de imposição. Seus membros participam de reuniões sem
diálogos, onde são trocadas experiências do alcoolismo ativo e do processo de recuperação.
Atualmente A.A. tem cerca de 90 mil Grupos em 146 países do mundo. No Brasil somos
perto de 6 mil Grupos.
Maiores informações podem ser conseguidas através do (*)
(*) completar com endereço do Grupo e/ou telefone do Órgão de Serviço local.

PROJETO SEMINÁRIO

CONSIDERAÇÕES GERAIS
Os Seminários de A.A. visam fornecer uma visão clara, concisa e completa da Irmandade e de
seu Programa de Recuperação a todos aqueles que, por suas funções profissionais ou sociais,
lidam direta ou indiretamente com o problema do alcoolismo.
Nesse universo estão incluídos médicos das mais variadas especializações, psicólogos,
sociólogos, enfermeiros, assistentes sociais, gerentes de recursos humanos, de relações
industriais e de pessoal, chefes de segurança, delegados de polícia, juizes, promotores de
justiça, advogados, responsáveis por instituições beneficentes, religiosos etc.
Esse público, embora de nível universitário, geralmente está desinformado sobre alcoolismo e
suas conseqüências. A finalidade desses seminários é modificar esta situação. Para isto é
necessária uma preparação cuidadosa do evento, enfocando, além de nossa experiência a
respeito do alcoolismo, a visão de um profissional que seja conhecedor do programa de A.A.
Com um planejamento bem feito, certamente teremos bons resultados em nossos seminários.
Sua execução fluirá naturalmente, sem atrasos ou vazios, com toda a infra-estrutura de apoio
cumprindo a parte que lhe cabe e a informação sendo levada aos interessados de maneira
eficaz. Ressaltamos que um trabalho dessa envergadura, se mal feito, provocará o efeito
contrário ao desejado, dando uma visão negativa e distorcida de nossa Irmandade e seus
propósitos, fechando, às vezes, de maneira definitiva, portas que serviriam como pontes entre
A.A. e o alcoólico na ativa.
Uma coisa é certa: os profissionais que pretendemos atingir só recomendarão Alcoólicos
Anônimos para portadores da doença que cruzarem seu caminho se confiarem na
seriedade da Irmandade e na excelência de seu Programa de Recuperação.
Por todas essas razões torna-se imprescindível o planejamento cuidadoso de cada evento, para
qualquer área profissional que queiramos alcançar, estudando as melhores alternativas sem
deixar ao acaso nenhum detalhe. É importante ressaltar que a verba disponível deve ser bem
distribuída, para que cada setor do evento tenha o suficiente para sua realização. Nas linhas
seguintes sugerimos algumas normas, que foram o motivo do êxito de experiências anteriores.

ORGANIZAÇÃO
A realização de um seminário envolve um meticuloso – e trabalhoso – processo. Uma perfeita
organização é vital para o êxito de um evento dessa envergadura, principalmente por seu
caráter informativo. Para tanto, o Seminário deveria ter os seus encargos assim distribuídos:
a) Coordenação Geral;
b) Secretaria;
c) Tesouraria;
d) Recepção;
e) Divulgação;
f) Áudio e vídeo.
Obviamente, espera-se o envolvimento total do CTO e suas Comissões e a participação e
ajuda da CENSAA ou ISAA sediada na região realizadora do evento. É recomendável fazer
uma avaliação, ao final dos trabalhos, para sanar eventuais falhas e aperfeiçoar procedimentos
para futuros eventos.
Obs.: As sugestões aqui contidas podem sofrer alterações de acordo com as características
e/ou disponibilidades regionais ou locais.

DIVULGAÇÃO
A divulgação da Irmandade e dos eventos realizados por Alcoólicos Anônimos tem sido, no
Brasil, o nosso principal problema. Nos momentos em que deixamos de ser uma sociedade
"secreta" e nos esforçamos para ser conhecidos pelo grande público, A.A. experimentou um
notável surto de crescimento.
Contamos atualmente com modernos sistemas de comunicação, que se bem aproveitados
poderão auxiliar enormemente na realização dos seminários, com informação direta e a
chance de dirimir possíveis dúvidas sobre quem somos e nosso Programa de Recuperação.
Podemos e devemos usar os Seminários para atingir todos os setores profissionais que tenham
contato e/ou vivenciam o problema "alcoolismo", facilitando os meios pelos quais podemos
ser encontrados. Estamos sugerindo as medidas abaixo, para o aproveitamento máximo do
evento e seu êxito:

a) Verificar junto ao CTO (local, estadual etc.) a listagem dos setores profissionais aos
quais o Seminário é dirigido (principais indústrias, bancos, empresas públicas e privadas,
entidades assistenciais, repartições municipais, estaduais e federais, hospitais, clínicas,
prontos-socorros, setores da justiça, entidades religiosas, estabelecimentos de ensino etc.);
b) Enviar carta-convite personalizada (ver modelo à pág. 91) para os profissionais do
setor visado, que deverá conter data e programação, bem como o nome dos palestrantes
convidados. Acreditamos que essas informações despertarão o interesse do profissional em
participar do evento;
c) Para sabermos a quantidade de participantes, devemos informar que o número será
limitado e serão feitas inscrições. É importante estipular uma data limite para as inscrições.
d) Será fornecido Certificado de Participação (ver modelo à pág. 110), para os
profissionais que comparecerem em seu horário de serviço e a todos os inscritos que
participarem integralmente do evento. Essas participações poderão ser confirmadas por
telefone ou outro meio à disposição dos organizadores, pois os Certificados de Participação
deverão ser nominais.
Obs.: somente entregar os Certificados de Participação ao final do evento.
e) É importante enviarmos carta (ver modelo à pág. 92) de agradecimento aos
profissionais que proferiram palestras, enfatizando a importância de sua participação.

PROGRAMAÇÃO
É sabido que as categorias profissionais, como é o caso daquelas que compõem o universo
que pretendemos atingir com um seminário, dão mais créditos às mensagens transmitidas por
seus próprios membros.
Relativamente a Alcoólicos Anônimos, esta assertiva toma um peso ainda maior, pois é uma
obra de leigos, estruturada e praticada por pessoas que vivenciaram o problema do
alcoolismo, cujos resultados são considerados muito bons e não opinam sobre qualquer coisa
de fora da Irmandade.
Para evitar desconfianças e resistências com relação ao nosso trabalho, temos que criar
circunstâncias que funcionem a nosso favor. Felizmente, isso já é possível. Temos amigos
que, além de sólida reputação em seu meio profissional, são também profundos conhecedores
de nosso Programa de Recuperação e entusiastas divulgadores de A.A.
Assim, recomenda-se convidar esses profissionais amigos, envolvidos na região onde se
realizará o seminário, deixando-lhes a tarefa de advogarem nossa causa junto a seus pares.
Isto elimina grande parte da resistência que, de outra maneira, fatalmente encontraríamos.
Além disso, essa participação funcionaria como um fator promocional de grande impacto,
tornando mais fácil a divulgação do evento tanto junto ao nosso público-alvo quanto junto aos
órgãos de comunicação.
Os membros da Irmandade darão seu enfoque sobre o perfil do doente alcoólico e nosso
Programa de Recuperação, baseado nos Doze Passos.
Nossa experiência demonstra termos tido êxito mediante o seguinte roteiro:

a) Abertura feita por membro de A.A., que resume a história da Irmandade e fala das
finalidades do Seminário (tempo sugerido de + ou – 10 min);
b) Alcoolismo do ponto de vista da medicina (palestra proferida por especialista em
alcoolismo);
c) Alcoolismo em empresas (palestra proferida por profissional do setor. Quando
possível, de empresa que conte com Grupo de Apoio);
d) Painel de Perguntas e Respostas.
Almoço (*) O almoço será por conta de cada convidado. Somente deveremos sugerir o local
mais adequado, dando também indicação de tempo. É nossa responsabilidade fornecer
pequenos lanches (café, chá, bolachas) nos intervalos das palestras. É uma maneira de unir
descontração sem dispersão.

e) Palestra de profissional de outra área (de acordo com o interesse ou conveniência de


momento, poderia ser convidado um juiz, delegado de polícia, religioso, psiquiatra etc.);
f) Palestra de um membro da Irmandade sobre alcoolismo ativo e nosso Programa de
Recuperação;
g) Painel de Perguntas e Respostas;
h) Encerramento.
Obs.: É sugerido que as palestras tenham cerca de 40 minutos de duração. Esse roteiro pode
ser mudado, colocando-se o Painel de Perguntas e Respostas logo após cada palestra e com
duração de cerca de 20 minutos. A escala de oradores será feita de acordo com o público
convidado, mas salientamos que a presença de um profissional de saúde e de um membro de
A.A. são imprescindíveis.

DATA
A escolha da data se reveste de fundamental importância para o sucesso do evento. Assim,
qualquer fator que afete os interesses particulares dos convidados deverá ser evitado, para que
não se torne empecilho à sua presença no Seminário. Considerando esse aspecto, fica
completamente descartada a hipótese de marcação do evento para um fim de semana, ou nos
dias que antecedem ou sucedem os feriados. Os dias da semana mais favoráveis são as terças,
quartas e quintas-feiras, onde os profissionais comparecem subsidiados por suas empresas,
sem prejuízo de seu descanso ou lazer.
A experiência demonstra que a duração ideal do Seminário é de apenas um dia.

LOCAL
O local do Seminário deverá ser condizente com a importância do evento e o nível dos
convidados. Portanto, deve reunir algumas características específicas que venham contribuir
para seu sucesso. Sugerimos aos organizadores que selecionem o local baseados nos seguintes
pontos:

a) Auditório que comporte comodamente o número de inscritos;


b) Cadeiras que permitam às pessoas fazerem suas anotações ou distribuição de
pranchetas e papel;
c) Todo o equipamento audiovisual necessário;
d) Secretaria bem equipada e pessoal habilitado para a recepção aos profissionais;
e) Espaço para exposição e venda de nossa literatura e Revista VIVÊNCIA;
f) Preço acessível ou cessão gratuita do local, para evitar que a maior parte da verba
seja gasta com locação;
g) Parte sanitária em ordem e sem problemas de funcionamento. É importante ter
pessoal para manutenção da limpeza nessa área;
h) Facilidade de acesso através dos sistemas de transportes coletivos;
i) Existência de estacionamento próprio ou de aluguel nas proximidades.

SUGESTÃO DE MODELO DE PROGRAMA


PARA SEMINÁRIO DE PROFISSIONAIS

ALCOÓLICOS ANÔNIMOS
(Nº) SEMINÁRIO DE PROFISSIONAIS

LOCAL (Indicar local onde será realizado o evento)


DATA 00/00/00
VAGAS (Indicar o número de vagas disponíveis)
ENDEREÇO (Indicar o endereço do local, com referências, para uma melhor localização)
PROGRAMA (*)
(*) O número de palestras será determinado pelos organizadores.

00:00HS. – ABERTURA

00:00HS. – (Nome do palestrante)


– (Tema da palestra)
– (Profissão e/ou Cargo do palestrante)

00:00HS. – Intervalo (café ou almoço) (**) Os intervalos para café ou almoço serão
determinados pela duração do Seminário, que poderá durar o dia inteiro ou somente um
período do dia.

00:00HS. – (Nome do palestrante)


– (Tema da palestra)
– (Profissão e/ou Cargo do palestrante)

00:00HS. – PALESTRA DE MEMBRO DE A.A.

00:00HS. – PAINEL – PERGUNTAS E RESPOSTAS

00:00HS. – ENCERRAMENTO E ENTREGA DOS CERTIFICADOS

CERTIFICADO DE PARTICIPAÇÃO

CENSAA OU ISAA

(INDICAR O LOCAL: ESTADO OU CIDADE)


(ENDEREÇO E TELEFONE)

CERTIFICADO DE PARTICIPAÇÃO

Certificamos por meio deste que ________________________ participou dos trabalhos


referentes ao ______ Seminário de Alcoólicos Anônimos de _____, realizado em __/__/____

__________________________
Coordenador Geral

ALCOÓLICOS ANÔNIMOS AMANHÃ


(Bill W. – Junho de 1960)
Depois de 25 anos de A.A., nosso co-fundador anteviu o futuro que hoje estamos vivendo:
"Temos alguns maravilhosos vislumbres do programa de funcionamento de Alcoólicos
Anônimos no vigésimo quinto aniversário de sua fundação. Agora vem a pergunta: ‘Para
onde vamos a partir de agora? Quais são nossas responsabilidades para hoje e para o
amanhã?’
É claro que o nosso primeiro dever com o futuro de A.A. é manter plenamente o que temos
agora. Isto só se pode assegurar com a mais cuidadosa vigilância. Nunca devemos
adormecer numa condescendente satisfação pelos grandes aplausos e êxitos que nos dão e
reconhecem. Essa é a sutil tentação que poderia paralisar e, talvez, nos desintegrar amanhã.
Sempre temos recobrado as forças para enfrentar e transcender os fracassos e as crises; os
problemas têm sido nossos estimulantes.
Entretanto, será que seremos capazes de enfrentar os problemas de êxito?
Durante os últimos vinte e cinco anos é certo que vinte e cinco milhões de homens e mulheres
em todo o mundo padeceram de alcoolismo. Quase todos, agora, estão doentes, loucos ou
mortos. Alcoólicos Anônimos conseguiu recuperar apenas duzentos e cinqüenta
mil. (Atualmente existem aproximadamente dois milhões de pessoas em recuperação em
A.A.). O restante está, porém, fora do nosso alcance e alguns casos já não têm esperança.
Outra geração de bêbados está em formação agora mesmo. Dando-nos conta da enormidade
da situação, haverá alguns de nós que se acomodem placidamente em suas cadeiras e
digam: ‘Bem, senhores, aqui estamos. Esperemos que saibam de nós e venham aqui. Quem
sabe, então, poderemos dar-lhes uma mão?’ Com certeza não faremos isso. Sabemos que
estamos abrindo, cada vez com mais amplitude, qualquer meio ou canal concebível por
intermédio do qual podemos chegar até esses nossos irmãos.
Lembremos do Dr. Bob e sua maravilhosa colaboradora, a Irmã Ignatia, na forma como
trabalharam em Akron. Lembremos os muitos anos em que o Dr. William D. Silkworth
trabalhou sem descanso para nós. Dez mil companheiros em nossa Irmandade, que estão por
aí, recordaram que devem literalmente suas vidas a estas três pessoas. Cada um de nós
lembrará de seu próprio padrinho, aquele que teve a responsabilidade de nos ajudar em
nossos primeiros dias. Como herdeiros de uma tradição de serviços, quantos poderiam dizer
assim: ‘Deixem que fulano faça o trabalho do Décimo Segundo Passo. De qualquer
maneira ele gosta de trabalhar com bêbados. Além disso, estou muito ocupado.’ Com
certeza não seriam muitos. A condescendência seria impossível.
A grande idéia sobre nossa responsabilidade futura pode ser esta: ‘Estou pensando sobre o
problema total do álcool e dos que têm de sofrer as aterradoras conseqüências do
alcoolismo? Seu número é imenso.’ Apesar de agradecermos pela nossa Irmandade não se
imiscuir em programas de educação sobre o álcool ou em quaisquer outras atividades do
gênero que se relacionem com o problema geral do alcoolismo, sabemos que, como cidadãos
bem informados, há muito trabalho que podemos e devemos fazer nesses campos.
Programas dessa espécie, públicos e privados, estão surgindo por todos os lados,
reconhecendo o fato de que o alcoolismo é um problema de saúde da maior prioridade. Sou
de opinião que muitos de nós estamos atentos aos poucos erros que ocorrem, principalmente
daqueles companheiros em A.A. (os de dois chapéus) que trabalham neles e muitas vezes
falhamos não dando a essas pessoas o incentivo de que precisam.
Agora que nós de A.A. nos unimos em torno de nosso único objetivo e das Doze Tradições, o
risco de ser prejudicado por alguma coisa que se faça nesses programas de fora virtualmente
não existe.
Vocês não acreditam que se fôssemos mais amistosos e cooperássemos mais amplamente com
essas instâncias externas, isto nos levaria a incontáveis alcoólicos que de outra maneira
estariam perdidos?
Talvez estejamos começando a ver as coisas de um modo muito especial. Talvez estejamos
bloqueando uma comunicação que tem um tremendo potencial. Por isso não deveríamos
reconsiderar o assunto?
Quase todos nós, quando pensamos, concordamos que em todos esses campos estamos longe
de chegar a ser adultos, sob qualquer ponto de vista. Podemos ver claramente que nosso
trabalho como indivíduos, e como Irmandade, é nos manter crescendo através do uso
constante dos nossos Doze Passos.
Nossa Irmandade conseguiu, embora apenas um pouco, o sonho de ‘um mundo melhor’ dos
filósofos. Nosso mundo é um mundo do qual podemos não concordar totalmente, porém sem
nunca pensar em cisma ou conflito como solução, porque, tenhamos a certeza, que
nosso ‘mundo de A.A.’ é um presente de Deus e existe não por alguma virtude que tenhamos
ganho ou criado. Para que o nosso ‘mundo melhor’ continue cada vez mais disposto a
auxiliar aqueles que precisam dele é necessário que sigamos falando e tentando melhorar
a linguagem do coração... assim podemos aceitar também, sem vacilar, fazer o que em
qualquer encontro com o destino Deus queira que façamos".

GLOSSÁRIO GERAL DE ALCOÓLICOS ANÔNIMOS


A.A. – Alcoólicos Anônimos como Irmandade
AA – Membro de Alcoólicos Anônimos
CTO – Comitê Trabalhando com os Outros
CCCP – Comissão de Cooperação com a Comunidade Profissional
CIP – Comissão de Informação ao Público
CIT – Comissão de Instituições de Tratamento
CIC – Comissão de Instituições Correcionais
RIS – Reunião de Internacionalistas e Solitários
RI – Representante Intergrupal
CRI – Conselho de Representantes Intergrupais
Sub-CRI – Subdivisão de um CRI
CSC – Coordenador de Sub Conselho (Sub-CRI)
MCR – Membro do Conselho de Representantes

ISAA – Intergrupal de Serviços de Alcoólicos Anônimos

CENSAA – Central de Serviços de Alcoólicos Anônimos


RV – Representante de VIVÊNCIA
CEV – Coordenador Estadual de VIVÊNCIA
RSG – Representante de Serviços Gerais
MCD – Membro Coordenador de Distrito
ESG – Escritório de Serviços Gerais
CSG – Conferência de Serviços Gerais
JUNAAB – Junta de Serviços Gerais de Alcoólicos Anônimos do Brasil
CAC – Comitê de Assuntos da Conferência
CF – Comitê de Finanças
CL – Comitê de Literatura
CPP – Comitê de Publicações Periódicas
RSM – Reunião de Serviços Mundiais

PUBLICAÇÕES DE A.A.
Relação da literatura oficial de A.A. editada em português pela JUNAAB – Junta de Serviços
Gerais de A.A. do Brasil, que pode ser adquirida nos Grupos, Centrais e Intergrupais de
Serviços de A.A. de sua cidade.

LIVROS
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS
A.A. ATINGE A MAIORIDADE
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES
NA OPINIÃO DO BILL
VIVER SÓBRIO
REFLEXÕES DIÁRIAS
VIEMOS A ACREDITAR

LIVRETES E FOLHETOS
OS DOZE PASSOS ILUSTRADOS
AS DOZE TRADIÇÕES ILUSTRADAS
OS JOVENS E A.A.
A.A. PARA MULHER
O MELHOR DE BILL – EXTRAÍDO DO GRAPEVINE
A TRADIÇÃO DE A.A. – COMO SE DESENVOLVEU
O GRUPO DE A.A.
VOCÊ PENSA QUE É DIFERENTE?
MEMORANDO A UM RECLUSO QUE PODE SER UM ALCOÓLICO
44 PERGUNTAS
A.A. E A CLASSE MÉDICA
UM CLÉRIGO PERGUNTA A RESPEITO DE A.A.
PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE APADRINHAMENTO
A.A. EM CENTRO DE TRATAMENTO
CARTA A UMA MULHER ALCOÓLICA
O MEMBRO DE A.A. MEDICAMENTOS E OUTRAS DROGAS
EIS O A.A.
ENTENDENDO O ANONIMATO
FALANDO EM REUNIÕES DE NÃO A.A.
SE VOCÊ FOR UM PROFISSIONAL
A.A. COMO UM RECURSO PARA OS PROFISSIONAIS DA SAÚDE
OUTROS PROBLEMAS ALÉM DO ÁLCOOL
UM RECÉM-CHEGADO PERGUNTA...
DENTRO DE A.A.
VOCÊ DEVE PROCURAR O A.A.?
A.A. EM SUA COMUNIDADE
UMA MENSAGEM PARA OS JOVENS...
O R.S.G..
O ARTIGO DE JACK ALEXANDER SOBRE A.A.
PRIMEIRAS NOÇÕES
A.A. NUM RELANCE
SUGESTÕES PARA COORDENAR REUNIÃO DE NOVOS
UMA MENSAGEM AOS ADMINISTRADORES EM INSTITUIÇÕES
CORRECIONAIS
OS CO-FUNDADORES DE ALCOÓLICOS ANÔNIMOS
A.A. É PARA MIM?
A.A. E OS PROGRAMAS DE ASSISTÊNCIA AOS EMPREGADOS

LITERATURA DE SERVIÇOS
OS DOZE CONCEITOS PARA SERVIÇOS MUNDIAIS
O MANUAL DE SERVIÇOS DE A.A.
MANUAL DO CTO
DOZE CONCEITOS PARA SERVIÇOS MUNDIAIS ILUSTRADOS

PERIÓDICO
REVISTA VIVÊNCIA (publicada bimestralmente)

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