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Denise M. Osborne
(http://www.domboscoaraxa.com.br/)
06/05/2019, às 08:15:13

Experiência de Quase Morte

Richard morreu em meio a uma cirurgia. O monitor das batidas do coração mostrava uma linha reta. Seu cérebro e coração não
estavam mais funcionando. Enquanto os médicos se concentravam em tentar revivê‑lo, Richard vivia uma outra realidade: mesmo sem
abrir os olhos, ele estava completamente ciente do que estava acontecendo na mesa de operação. Não sentia dor nem nervosismo. (https://sec.uniaraxa.edu.br/prs/Space/A
Pelo contrário, estava calmo e sereno. jaCandidato=False)

Richard percebeu que existia uma luz atrás dele. Da luz, uma voz autoritária mas ao mesmo tempo serena lhe disse: “Não se vire. Se
você se virar, você terá que ficar aqui. Está tudo bem se isso acontecer, mas eu tenho uma tarefa para você.” Mesmo sem se virar para
ele, Richard era capaz de perceber o que esse ser estava fazendo: ele caminhava de um lado para o outro; às vezes, se sentava em
uma poltrona branca. Richard sentiu uma força poderosa, infinita e confortante emanando daquele ser. Ele sabia que ele estava na
presença de Deus.

A voz lhe disse: “Você tem alguma pergunta antes de partir?” Richard começou a pensar no que podia perguntar. Ele queria fazer uma
pergunta inteligente, afinal, estava diante de Deus. Entretanto, Richard não conseguia pensar em nada. Finalmente, Richard fez a (http://www.grandcorp.com.br)
pergunta: “Qual é o significado da vida?”

O ser de luz respondeu: “Eu não sei o porquê, mas muitas pessoas me fazem essa mesma pergunta. A resposta é muito simples. Vamos
fazer assim: quando você voltar aqui, a gente senta junto, e aí você pode me perguntar todas as perguntas que você sempre quis fazer.
Agora, é hora de você voltar.”
(/anuncio/oab)
Richard se voltou para o ser de luz que o abraçou. O que Richard sentiu nesse momento é difícil de explicar. Foi um amor imenso, um
amor incondicional. Richard foi preenchido pelo amor infinito e divino; a radiância e o poder de Deus o dominou. Ele era um ser
completo e perfeito. Ainda inebriado pela experiência que havia acabado de viver, Richard se viu na mesa de operação, cercado dos
médicos e enfermeiros. “Ele está de volta”, disse um dos médicos. (Essa história é contada pelo próprio Richard em um vídeo no
YouTube.)
(https://www.aciaraxa.com.br/pagina‑
inicial)
A experiência de quase morte de Richard não é única. Existem milhares de histórias semelhantes: há uma morte física, seguida de uma
experiência transcendental, e logo o retorno à forma física. O termo “experiência de quase morte” ou EQM foi cunhado pelo psiquiatra
Raymond Moody em seu livro “Vida Depois da Vida”, publicado em 1975. Dr. Moody analisou 150 casos de EQM e ajudou a popularizar o
termo. O livro também ajudou as pessoas a verbalizarem o que viveram (antes do livro de Dr. Moody, não existia um vocabulário
específico para esse tipo de experiência).
(/anuncio/veredas‑
Nos Estados Unidos, o estudo científico de EQM é levado a sério por muitas pessoas. A escola de medicina da Universidade de Virgínia, belvedere)
por exemplo, já coletou mais de 1.000 casos desde meados dos anos 70. Outras universidades, como a Universidade do Arizona e a New
York University, também têm feito pesquisas nessa área. IANDS, Associação Internacional de Estudos de Quase Morte, realiza uma
conferência internacional por ano e várias outras em nível regional.

As pessoas que viveram EQM têm um background diverso: podem ser religiosos e ateus, judeus e gnósticos, budistas e cristãos, crianças
(/anuncio/nevescontec)
e adultos, doutores e analfabetos, ricos e pobres, heteros, gays e transexuais. Embora cada experiência seja diferente uma da outra,
elas têm muito em comum como a ausência completa de julgamento, a percepção de estar na presença de um amor incondicional, a
sensação de voltar ao “lar” e o sentimento de estar conectado com todos e com o universo.

As pessoas que vivem EQM passam por um processo transformador. Seus testemunhos são também fontes de transformação: nos ajudam
a entender o que significa viver nesse mundo conturbado; nos ajudam a reconhecer que nós também carregamos esse sentimento de
saudades da nossa morada eterna!

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