You are on page 1of 9

Motriz, Rio Claro, v.14 n.2 p.187-195, abr./jun.

2008

Artigos de Revisão

Treinamento físico melhora a saúde cardiovascular em


mulheres no climatério
Marcelo Velloso Heeren
Nathalia Bernardes
Danielle da Silva Dias
Henrique Machert
Janaina de Oliveira Britto
Íris Callado Sanches
Juliana Valente Francica
Kátia De Angelis
Laboratório do Movimento Humano da Universidade São Judas Tadeu, SP, Brasil

Resumo: As doenças cardiovasculares (DCV) constituem a mais importante causa de morte em ambos os
sexos no mundo ocidental. Nesse sentido, o climatério é uma etapa no ciclo de vida das mulheres no qual
o risco cardiovascular está muito aumentado favorecendo um incremento da morbi-mortalidade observada
nesta população. Esse fato pode ser explicado, pelo menos em parte, pelas atuais evidências de que o
estrogênio tem uma função cardioprotetora, e este hormônio tem sido associado ao controle de alguns
fatores de risco como a obesidade, hipertensão arterial e a dislipidemia. Todavia, muitos estudos têm
postulado que o treinamento físico pode ser uma importante abordagem não farmacológica na redução
e/ou atenuação de fatores de risco cardiovascular em mulheres após a menopausa.
Palavras-chave: Mulher. Menopausa. Fator de risco. Doença cardiovascular. Treinamento físico.

Exercise training improves cardiovascular health in post menopause women


Abstract: Cardiovascular diseases are the most important cause of death in both sexes in the Western
world. Accordingly, the climacterium, is a women life phase in which the cardiovascular risk is much higher
leading to an elevated morbi-mortality observed in this population. This fact may be justified, at least in part,
by the current evidences that estrogen has a cardio protector function, and this hormone has been
associated to the control of some risk factors such as obesity, hypertension and dislipidemia. However,
many studies have indicated that the exercise training can be an important non-pharmacological approach
in the reduction and/or attenuation of cardiovascular risk.
Key Words: Women. Menopause. Risk factor. Cardiovascular disease. Exercise training.

Introdução intermediário e baixo, e sugere medidas de


O climatério, período após o evento da intervenção específicas para cada situação
menopausa, é uma etapa no ciclo de vida das (MOSCA et al., 2004). Além disto, é interessante
mulheres no qual são observadas algumas notarmos que, ao contrário de edições anteriores,
modificações, que associadas, podem alterar o o último consenso sobre doenças
bom funcionamento do organismo, podendo levar cardiovasculares e síndrome metabólica do
ao desenvolvimento de quadros patológicos. De programa nacional americano de educação e
fato o início da equivalência nas taxas de eventos colesterol - NCEP ATP III (EXECUTIVE..., 2001)
cardiovasculares entre os sexos coincide com o advoga em favor da mudança do estilo de vida
advento da menopausa e, conseqüentemente das pessoas como fator decisivo para a
com a privação estrogênica, motivo pelo qual tem diminuição do risco cardiovascular. Corroborando
sido atribuído um papel cardioprotetor aos com o NCEP, a única medida que está presente
hormônios estrogênios (BRENNER, 1988). em todas as 3 faixas de risco cardiovascular é a
mudança no estilo de vida das pessoas. Nesse
O American Heart Association classifica o ponto de vista, a inclusão de um programa de
risco cardiovascular no sexo feminino de acordo atividade física no cotidiano das pessoas, além
com os fatores de risco pré-existentes em alto, de uma reeducação alimentar, e a diminuição do
M. V. Heeren, N. Bernardes, D. S. Dias, H. Machert, J. O. Britto, I. C. Sanches, J. V. Francica & K. De Angelis

tabagismo torna-se pontos principais para o estrógeno possui um caráter protetor


tratamento e/ou prevenção de doenças (STAMPFER et al., 1991), pois teria ação
cardiovasculares em mulheres que apresentem moduladora de fatores envolvidos na patogenia
risco de desenvolver alguma doença de doenças cardiovasculares.
cardiovascular.
É comumente verificado que com o advento
No presente trabalho abordaremos as da menopausa a mulher desenvolve um perfil
principais alterações verificadas no organismo lipídico mais aterogênico, apresentando uma
feminino após a menopausa que podem estar elevação dos níveis plasmáticos de LDL
relacionadas ao aumento na incidência de colesterol e redução de HDL colesterol. Estudos
doenças cardiovasculares no climatério. Além têm demonstrado que o estrógeno exerce papel
disto, discutiremos o papel do treinamento físico modulatório em fatores que contribuem para a
como uma importante abordagem não origem da placa de ateroma. O mecanismo mais
farmacológica no manejo do risco cardiovascular. aceito seria que o estrogênio induziria uma
elevação na síntese de HDL e o catabolismo de
Menopausa e risco cardiovascular LDL (DANTAS, 2005), além de atuar como um
A menopausa é considerada um evento forte agente antioxidante diminuindo a oxidação
caracterizado pela última menstruação da mulher. aterogênica da LDL (RACKLEY, 2004). Estudos
Entre as diversas modificações verificadas no recentes de nosso grupo demonstraram que a
organismo feminino podemos observar uma privação dos hormônios ovarianos em ratos
redução na capacidade de exercício, na força induziu aumento do estresse oxidativo e redução
muscular e na massa óssea, bem como aumento das defesas antioxidantes no tecido cardíaco.
do peso corporal e da prevalência de diabetes Além disto, evidenciamos que a suplementação
mellitus, de osteoporose e de doenças com estradiol atenuou tais disfunções, reforçando
cardiovasculares (SOWERS; LA PIETRA, 1995). a importância dos hormônios ovarianos nas
De fato, parece que o evento da menopausa disfunções observadas no climatério (LIMA et al.,
pode ser considerado um importante fator para o 2007).
desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Um importante mecanismo de controle
Considerando que 55% das mulheres americanas cardiovascular se caracteriza pela regulação
com idade acima de 45 anos são hipertensas e neural cardíaca determinada pela integração das
que 40% com idade acima de 55 anos alças simpática e parassimpática do sistema
apresentam níveis elevados de colesterol nervoso autônomo. Atualmente já é bem
plasmático, esse aumento na incidência de estabelecido que uma maior atividade do sistema
doenças se apresenta como uma resposta nervoso simpático está relacionada a um
natural à prevalência de fatores de risco. Além aumento do risco cardiovascular, ao passo que o
disto, vale destacar que as alterações verificadas sistema nervoso parassimpático trabalha de
no índice de massa corpórea, pressão arterial, forma oposta, tendo sido relacionado à proteção
triglicerídeos e colesterol são mais marcantes no cardiovascular (CAMM, 1996; DE ANGELIS et al.,
primeiro ano após a menopausa quando 2004). De fato, disfunção no controle autonômico
comparado ao quinto ano, tendo como base os cardiovascular tem sido observada na
valores pré-menopausa (MATTHEWS et al., hipertensão, no diabetes, na insuficiência
2001). cardíaca, na síndrome metabólica (WYSS et al.,
É interessante notarmos que a pressão arterial 1993, BANNISTER, 1988, ROVEDA et al., 2003,
é mais elevada em homens até a faixa etária de DE ANGELIS et al., 2004). Dessa forma, seria
60 anos do que em mulheres (BURT et al., 1995). razoável supor que o aumento das disfunções
Após esta fase, a pressão arterial cardiovasculares em mulheres menopausadas
(particularmente a sistólica) aumenta nas possa estar relacionado à disfunção autonômica
mulheres e a hipertensão torna-se mais cardiovascular.
prevalente (STAMLER et al., 1976) ou pelo Neste sentido, alguns autores têm proposto
menos igualmente prevalente em homens e que o estrógeno pode modular o tônus vascular
mulheres. De fato, as observações de baixo risco por meio da regulação da atividade simpática.
de doenças cardiovasculares em mulheres antes Dantas et al. (1999) verificou que a redução dos
da menopausa conduziram à hipótese de que o níveis de hormônios sexuais femininos pela

188 Motriz, Rio Claro, v.14, n.2, p.187-195, abr./jun. 2008


Exercício físico e menopausa

ooforectomia (retirada bilateral dos ovários) de Vale destacar que estudos demonstram que a
animais promoveu hiper-reatividade à prevalência do sedentarismo nas mulheres nos
noradrenalina em diferentes leitos vasculares, EUA é superior à observada nos homens e
efeito restaurado pelo tratamento de reposição corresponde a 36,2% para a etnia branca e
hormonal. Outros autores atribuem esse efeito 55,2% para a etnia negra (SALLIS; MACKENZIE,
benéfico de redução sobre a pressão arterial pela 1991). No Estado de São Paulo o sedentarismo é
diminuição da resposta adrenérgica diretamente mais prevalente (69%) do que o fumo (38%), a
através da diminuição da expressão de hipertensão (22%), a obesidade (18%) e o
receptores α-adrenérgicos (GISCLARD et al., alcoolismo (8%), fato esse mais evidente no sexo
1986) ou que o estrógeno pode agir diretamente feminino (REGO et al., 1990).
na célula da musculatura lisa vascular e promover
Um estudo de grande impacto avaliou a
relaxamento ao antagonizar os efeitos do cálcio
influência individual do sedentarismo e da
(TOSTES et al., 2003). Experimentos recentes de
obesidade sobre o desenvolvimento de doença
nosso grupo demonstraram aumento da pressão
arterial coronariana em 906 mulheres pós-
arterial e atenuação da sensibilidade dos
menopausa. Nesse contexto, os autores
pressorreceptores, o mais importante mecanismo
verificaram uma grande associação entre a
neural de regulação da pressão arterial em curto
incidência de fatores de risco para a doença
prazo, em um modelo experimental de
arterial coronariana em mulheres que eram
menopausa (IRIGOYEN et al., 2005), reforçando
sedentárias e/ou apresentavam sobrepeso ou
o papel do estrogênio na manutenção da
obesidade. Entretanto, somente a capacidade
homeostase cardiovascular.
física reduzida apresentou uma relação
consistente em mulheres que já apresentavam a
Sedentarismo: um importante fator de doença coronariana (WESSEL et al., 2004),
risco no climatério sugerindo desta forma que o sedentarismo
A prática regular de exercícios físicos tem tido individualmente se constitui em um importante
pouca aderência da população e o sedentarismo fator para o desenvolvimento de doenças
vem despertando como um dos fatores coronarianas.
contribuintes para o aumento na ocorrência de
doenças cardíacas em todo o mundo. Estudos Benefícios do treinamento físico no
epidemiológicos têm demonstrado que o climatério
sedentarismo é um fator de risco para o
Os benefícios cardiovasculares, metabólicos e
desenvolvimento da hipertensão e do diabetes,
autonômicos após o exercício físico agudo e
além de ser um significante fator etiológico para a
crônico têm levado muitos investigadores a
síndrome metabólica (HARDMAN et al., 1996,
sugerir o treinamento físico como uma conduta
PARK et al., 2003, SILVEIRA NETO, 2000).
não-farmacológica importante no tratamento de
Estudos observacionais prospectivos têm
diferentes patologias como o diabetes mellitus, a
apontado para a existência de uma relação
hipertensão arterial e a insuficiência cardíaca
inversa entre a prática regular de atividades
(WALLBERG et al.,1988, NEGRÃO; BARRETO,
físicas e o aparecimento de doenças
1998, ROVEDA et al., 2003). Considerando que
cardiovasculares, bem como para a prevalência
mulheres no climatério apresentam aumento na
de fatores de risco como o diabetes mellitus 2 e a
incidência de doenças cardiovasculares, vale
obesidade. A chance de desenvolvimento de
destacar que uma meta-análise de 51 estudos
hipertensão em indivíduos sedentários foi
realizada em 1989 apresentou dados bem
estimada em 60-70% maior do que aquela em
contundentes com relação aos benefícios
indivíduos fisicamente ativos (HAAPANEN et al.,
cardiovasculares do treinamento físico, como por
1997).
exemplo, uma redução de 31% de mortes por
A inatividade física que também é mais doenças cardiovasculares em pacientes que
prevalente entre as mulheres após a menopausa realizavam exercícios físicos regulares (KELLEY,
(SALLIS; MACKENZIE, 1991), duplica o risco de 1999).
doença coronariana, efeito esse similar em
Desde a publicação da primeira
magnitude ao do tabagismo, da hipertensão ou
recomendação sobre a prevenção de doenças
do colesterol alto (SOWERS; LA PIETRA, 1995).
cardiovascular em mulheres (MOSCA et al.,

Motriz, Rio Claro, v.14, n.2, p.187-195, abr./jun. 2008 189


M. V. Heeren, N. Bernardes, D. S. Dias, H. Machert, J. O. Britto, I. C. Sanches, J. V. Francica & K. De Angelis

1999), um significante avanço tem sido registrado 2002, DAVY et al., 1996). É relevante citar que
no conhecimento sobre medidas de intervenção. mulheres sedentárias no climatério apresentam
A realização de atividade física regular tem melhora do controle autonômico cardiovascular,
apresentado importantes benefícios para a observado pelo aumento da variabilidade da
prevenção de doenças vasculares no sexo freqüência cardíaca, quando submetidas a um
feminino. HU et al. (2000) demonstraram que a período de treinamento físico (JURCA et al.,
realização de exercícios físicos reduziu 2004).
significativamente a incidência e o risco de
Estudos em mulheres no climatério vêm
acidente vascular cerebral em 72 mil freiras
demonstrando que o treinamento físico também
americanas. Corroborando este estudo, reduções
induz melhora no perfil lipídico principalmente em
substanciais na incidência de eventos
presença de sobrepeso ou dislipidemia
cardiovasculares foram verificadas em mulheres
(ASIKAINEN et al., 2004), reduzindo, portanto,
pós-menopausa que caminhavam ou faziam
fatores de risco para disfunção vascular e para
exercício vigoroso em relação a mulheres
eventos cardiovasculares. Neste aspecto, vale
menopausadas sedentárias (MANSON et al.,
destacar que o treinamento físico de 4 semanas
2002). É importante salientar que esses autores
foi eficaz em reduzir o colesterol total plasmático
observaram valores similares de redução de risco
associado com uma melhora na sensibilidade dos
com andar e com exercício vigoroso, sugerindo
pressorreceptores em um modelo experimental
que mesmo níveis reduzidos de atividade física
de menopausa (HEEREN et al., 2007).
podem diminuir o risco cardiovascular em
Adicionalmente, a melhora do perfil lipídico
mulheres.
reduziu a inflamação vascular e as moléculas de
Um estudo recente de nosso grupo evidenciou adesão em mulheres na pós-menopausa após
que o treinamento físico por 8 semanas em um um período de exercícios aeróbios diários
modelo experimental de menopausa reduziu o associados a uma dieta rica em fibras e com
peso corporal, a pressão arterial, a freqüência baixo conteúdo de lipídios (WEGGE et al., 2004).
cardíaca e melhorou a sensibilidade dos
Em conseqüência das alterações benéficas
pressorreceptores arteriais associado com uma
citadas anteriormente, a função endotelial, outro
maior atividade das enzimas anti-oxidantes e
mecanismo que apresenta relevante importância
redução do estresse oxidativo (IRIGOYEN et al.,
na fisiopatologia das doenças cardiovasculares,
2005). É necessário ressaltarmos que a melhora
também parece responder de forma benéfica
da sensibilidade dos pressorreceptores
frente aos estímulos do exercício físico. De fato,
normalmente vem acompanhada de uma
verificou-se melhora da complacência arterial em
importante resposta fisiológica de diminuição da
mulheres pós-menopausa em função da melhora
pressão arterial em repouso, sugerindo que o
da atividade endotelial em resposta a um
balanço autonômico está sendo restabelecido
treinamento de baixa a moderada intensidade
(HAGBERG et al., 2000). Corroborando os dados
(HAMBRECHT et al., 2000).
encontrados em modelos experimentais, o
treinamento físico atenuou a exacerbada Apesar dos benefícios da prática regular de
atividade nervosa simpática muscular exercícios físicos no climatério citados nesta
aumentando a condutância vascular do antebraço revisão, uma questão permanece em aberto: a
em repouso e em exercício em mulheres melhora fisiológica decorrente da atividade física
menopausadas (SUGAWARA et al., 2004). regular poderia induzir redução de mortalidade
nesta população? Neste aspecto, recentemente
Além disto, reforçando a efetividade do
demonstramos que o treinamento físico em ratas
treinamento físico como um agente
fêmeas diabéticas, submetidas à privação dos
cardioprotetor, observou-se que mulheres
hormônios ovarianos, induziu melhora
menopausadas fisicamente ativas quando
cardiovascular e autonômica associada à
comparadas a mulheres menopausadas menos
redução de mortalidade (SOUZA et al., 2007),
ativas têm maior sensibilidade dos
sugerindo mais um importante benefício desta
pressorreceptores arteriais e variabilidade da
abordagem não farmacológica, o qual deverá ser
freqüência cardíaca, parâmetros considerados
confirmado por futuros estudos clínicos.
importantes preditores de mortalidade
cardiovascular (CAMM, 1996, LA ROVERE et al.,

190 Motriz, Rio Claro, v.14, n.2, p.187-195, abr./jun. 2008


Exercício físico e menopausa

Recentemente o American Heart Association Dessa forma, a adoção de um estilo de vida


publicou um consenso que recomenda a prática ativo parece ser parte integrante de um conjunto
da atividade física regular como forma de de medidas que devem ser adotadas por
prevenção e controle dos efeitos adversos de mulheres pré e pós-menopausa que buscam uma
doenças para mulheres saudáveis ou que já redução de riscos cardiovasculares bem como
apresentem disfunções ou fatores de risco uma melhor capacidade funcional aumentado a
(MOSCA et al., 2007). Apesar do consenso da expectativa e a qualidade de vida.
importância da recomendação da prática de
exercícios regulares para a mulher, os benefícios Referências
desta abordagem na presença de diferentes
ASIKAINEN, T. M.; KUKKONEN-HARJULA, K.;
fatores de risco cardiovascular ainda não foram
MIILUNPALO S. Exercise for health for early
comprovados, os mecanismos fisiológicos postmenopausal women: a systematic review of
envolvidos nesses benefícios foram muito pouco randomized controlled trials. Sports Medicine,
estudados no sexo feminino (IRIGOYEN et al., Auckland, v.34, n.11, p.753–778, 2004.
2006) e pouco se sabe sobre o tipo e a
BANNISTER, R. Autonomic failure: a textbook
intensidade ideal de exercícios para maior
of clinical disorders of the autonomic nervous
obtenção de benefícios e para redução de riscos system. Oxford: Oxford University Press, 1988.
nesta população. Neste aspecto, vale destacar
que grandes instituições e associações mundiais BRENNER, P. F. The menopausal syndrome.
e brasileiras de profissionais da área da saúde, Obstetrics & Gynecology, New York, v.72, n.5,
como o American Heart Association (AHA, EUA), Suppl., p.6S–11S, 1988. Disponível em:
http://acogjnl.highwire.org/cgi/content/abstract/72/
o American College of Cardiology (ACC, EUA) e o 5_Supplement_1/6S Acesso em: 31 jan. 2007.
European Society of Cardiology (ESC, Europa) e
o Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq, Brasil) BURT, V. I., WHELTON, P., ROCELLA, E. J.
têm lançado campanhas de conscientização e Prevalence of hypertension in the US adult
auxílios especiais (como o Red Dress do AHA) population: results of the Third National Health
and Nutrition Examination Survey, 1988-1991.
para pesquisas que busquem o entendimento dos
Hypertension, Dallas, v.25, n.3, p.305-313, 1995.
mecanismos envolvidos no desenvolvimento da Disponível em:
doença cardiovascular especificamente na http://hyper.ahajournals.org/cgi/content/abstract/2
mulher. 5/3/305 Acesso em: 31 jan. 2007.

CAMM, A. J.; MALIK, M.; BIGGER, J. T.;


Conclusão BREITHARDT, G.; CERUTTI, S.; COHEN, R. J.;
Considerando que a taxa de mortalidade COUMEL, P.; FALLEN, E. L.; KENNEDY, H. L.;
devido a doenças cardiovasculares aumentou de KLEIGER, R. E.; LOMBARDI, F.; MALLIANI, A.;
MOSS, A. J.; ROTTMAN, J. N.; SCHMIDT, G.;
10 para 25% nos anos 60 e 70 em mulheres
SCHWARTZ, P. J.; SINGER. D. Heart rate
(CASTANHO et al., 2001) e o grande aumento de variability: standards of measurement,
disfunções metabólicas, hemodinâmicas e physiological interpretation, and clinical use.
autonômicas verificadas mulheres no climatério, é Circulation, Dallas, v.93, n.5, p.1043-1065, 1996.
eminente a necessidade da busca de alternativas
terapêuticas para a prevenção e o tratamento da CASTANHO, V. S.; OLIVEIRA, L. S.; PINHEIRO,
H. P.; OLIVEIRA, H. C. F.; FARIA, E. C. Sex
doença cardiovascular na mulher. Cabe lembrar
differences in risk factors for coronary heart
que atualmente os efeitos de proteção disease: a study in a Brazilian population. BMC
cardiovascular através da terapia hormonal são Public Health, London, v.1, n.3, 2001. Disponível
altamente controversos (Writing Group for the em:
Women`s Initiative Investigators, 1996). Em http://www.biomedcentral.com/content/backmatter
/1471-2458-1-3-b1.pdf Acesso em: 31 jan. 2007.
contrapartida, os benefícios cardiovasculares,
metabólicos e autonômicos obtidos através da DANTAS, A. P. V. Ações cardiovasculares dos
atividade física regular têm cada vez mais hormônios sexuais femininos. Hipertensão, São
reforçando a importância desta abordagem na Paulo, v.8, n.3, p.86-90, 2005. Disponível em:
prevenção e no tratamento das doenças http://www.sbh.org.br/hipertensao/2005_N3_V8/N
%2003%20V8% 202005%20-%20completa%20-
(PEDERSEN; SALTIN, 2006, MOSCA et al.,
%20revista%20hipertensao%20-%20www-sbh-
2007). org-br.pdf#page=5 Acesso em: 31 jan. 2007.

Motriz, Rio Claro, v.14, n.2, p.187-195, abr./jun. 2008 191


M. V. Heeren, N. Bernardes, D. S. Dias, H. Machert, J. O. Britto, I. C. Sanches, J. V. Francica & K. De Angelis

DANTAS, A. P. V.; SCIVOLETTO, R.; FORTES, http://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&


Z. B.; CARVALHO, M. H. Influence of female sex db=s3h&AN=SPHS-660062&site=ehost-live Acesso
hormones on endothelium-derived vasoconstrictor em: 31 jan. 2007.
prostanoid generation in microvessels os
spontaneously hipertensive rats. Hypertension, HAMBRECHT, R.; WOLF, A.; GIELEN, S.; LINKE,
Dallas, v.34, n.4, p.914-919, 1999. Disponível em: A.; HOFER, J.; ERBS, S.; SCHOENE, N.;
http://hyper.ahajournals.org/cgi/content/abstract/3 SCHULER, G. Effect of exercise on coronary
4/4/914 Acesso em: 31 jan. 2007. endothelial function in patients with coronary
artery disease. New England Journal of
DAVY, K. P.; MINICLIER, N. L.; TAYLOR, J. A.; Medicine, Waltham, v.342, n.7, p.454-460, 2000.
STEVENSON, E. T.; SEALS, D. R. Elevated heart
rate variability in physically active HARDMAN, A. E. Exercise in the prevention of
postmenopausal women: a cardioprotective atherosclerotic, metabolic and hypertensive
effect? American Journal of Physiology. Heart diseases: a review. Journal of Sports Sciences,
and Circulatory Physiology, Bethesda, v.271, London, v.14, n.3, p.201-218, 1996.
n.2, p.H455–H460, 1996. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1080/02640419608727705
http://ajpheart.physiology.org/cgi/content/abstract/
271/2/H455 Acesso em: 31 jan. 2007. HEEREN, M.; MOSTARDA, C.; PAULINI, J.;
FLUES, K.; DE SOUSA, L.; MOREIRA, E.;
DE ANGELIS, K.; SANTOS, M. S. B.; IRIGOYEN, IRIGOYEN, MC.; DE ANGELIS, K.
M. C. Sistema nervoso autônomo e doença Cardiovascular autonomic control improvement
cardiovascular. Revista da Sociedade de induced by exercise training in an experimental
Cardiologia do Rio Grande do Sul, v.13, n.3, model of menopause associated with
p.1-7, 2004. Disponível em: dyslipidemia. Circulation, v.117, n.19 p.55, 2008.
http://sociedades.cardiol.br/sbc-
rs/revista/2004/03/artigo02.pdf Acesso em: 31 http://circ.ahajournals.org/cgi/reprint/CIRCULATIO
jan. 2007. NAHA.108.189875.

EXECUTIVE summary of the third report of the HU, F. B.; STAMPFER, M. J.; COLDITZ, G. A.;
National Cholesterol Education Program (NCEP) ASCHERIO, A.; REXRODE, K. M.; WILLETT, W.
expert panel on detection, evaluation, and C.; MANSON, J. E. Physical activity and risk of
treatment of high blood cholesterol in adults (Adult stroke in women. JAMA. Journal of the
Treatment Panel III). JAMA. Journal of the American Medical Association, Chicago, v.283,
American Medical Association, Chicago, v.285, n.22, p.2961–2967, 2000. Disponível em:
n.19, p.2486–2497, 2001. Disponível em: http://jama.ama-
http://jama.ama- assn.org/cgi/content/abstract/283/22/2961 Acesso
assn.org/cgi/content/full/285/19/2486 Acesso em: em: 31 jan. 2007.
31 jan. 2007.
IRIGOYEN, M. C.; PAULINI, J.; FLORES, L. J. F.;
GISCLARD, V.; FLAVAHAN, N. A.; VANHOUTTE, FLUES, K.; BERTAGNOLLI, M.; MOREIRA, E. D.;
P. M. Alpha-adrenergic responses of blood CONSOLIM-COLOMBO, F.; BELLÓ-KLEIN, A.;
vessels of rabbits after ovariectomy and DE ANGELIS, K. Exercise training improves
administration of 17 beta estradiol. Journal of baroreflex sensitivity associated with oxidative
Pharmacology and Experimental Therapeutics, stress reduction in ovariectomized rats.
Baltimore, v.240, p.466-470, 1986. Disponível Hypertension, Dallas, v.46, n.4, p.998-1003,
em: 2005.
http://jpet.aspetjournals.org/cgi/reprint/240/2/466 http://dx.doi.org/10.1161/01.HYP.0000176238.90
Acesso em: 31 jan. 2007. 688.6b

HAAPANEN, N.; MIILUNPALO, S.; VUORI, I.; IRIGOYEN, M. C.; SCHAAN, B. D.; DE ANGELIS,
OJA, P.; PASANEN, M. Association of leisure K. Physiological aspects of cardiovascular
time physical activity with the risk of coronary disease in women: exercise training benefits.
heart disease, hypertension and diabetes in Hipertensão, São Paulo, v.9, n.1, p.33–39, 2006.
middle-aged men and women. International Disponível em:
Journal of Epidemiology, London, v.26, n.4, http://www.sbh.org.br/hipertensao/2006_N1_V9/R
p.739-747, 1997. ev%20Hipertensão%201_2006.pdf Acesso em:
http://dx.doi.org/10.1093/ije/26.4.739 31 jan. 2007.

HAGBERG, J. M.; PARK, J. J.; BROWN, M. D. JURCA, R.; CHURCH, T. S.; MORSS, G. M.;
The role of exercise training in the treatment of JORDAN, A. N.; EARNEST, C. P. Eight weeks of
hypertension: an update. Sports Medicine, moderate-intensity exercise training increases
Auckland, v.30, n.3, p.193–206, 2000. Disponível heart rate variability in sedentary postmenopausal
em: women. American Heart Journal, v.147, n.5,

192 Motriz, Rio Claro, v.14, n.2, p.187-195, abr./jun. 2008


Exercício físico e menopausa

p.e21, 2004. HAYES, S. N.; JUDELSON, D. R.; KEENAN, N.


http://dx.doi.org/10.1016/j.ahj.2003.10.024 L.; MCBRIDE, P.; OPARIL, S.; OUYANG, P.; OZ,
M. C.; MENDELSOHN, M. E.; PASTERNAK, R.
KELLEY, G. A. Aerobic exercise and resting blood C.; PINN, V. W.; ROBERTSON, R. M.;
pressure among women: a meta analysis. SCHENCK-GUSTAFSSON, K.; SILA, C. A.;
Preventive Medicine, San Diego, v.28, n.3, SMITH, S. C.; SOPKO, G.; TAYLOR, A. L.;
p.264–275, 1999. WALSH, B. W.; WENGER, N. K.; WILLIAMS, C.
http://dx.doi.org/10.1006/pmed.1998.0417 L.; EXPERT PANEL WRITING GROUP.
Evidence-based guidelines for cardiovascular
LA ROVERE, M. T.; BERSANO, C.; GNEMMI, M.; disease prevention in women. Journal of the
SPECCHIA, G.; SCHWARTZ, P. J. Exercise- American College of Cardiology, New
induced increase in baroreflex sensitivity predicts York, v.43, n.5, p.900-921,
improved prognosis after myocardial infarction. 2004. http://dx.doi.org/10.1016/j.jacc.2004.02.001
Circulation, Philadelphia, v.106, n.8, p.945-9,
2002. MOSCA, L; BANKA, C. L.; BENJAMIN, E. J.;
http://dx.doi.org/10.1161/01.CIR.00000237565.12 BERRA, K.; BUSHNELL, C.; DOLOR, R. J.;
764.E1 GANIATS, T. G.; GOMES, A. S.; GORNIK, H. L.;
GRACIA, C.; GULATI, M.; HAAN, C. K.;
LIMA, S. M. R. R.; BELLÓ-KLEIN, A.; FLUES, K.; JUDELSON, D. R.; KEENAN N.; KELEPOURIS,
PAULINI, J.; MONTE, O.; IRIGPYEN, M. C.; DE E.; MICHOS, E. D.; NEWBY, L. K.; OPARIL, S.;
ANGELIS, K. Efeitos da suplementação do 17 b- OUYANG, P.; OZ, M. C.; PETITTI, D.; PINN, V.
estradiol no dano oxidativo cardíaco de ratas W.; REDBERG, R. F.; SCOTT, R.; SHERIF, K.;
submetidas à privação dos hormônios ovarianos. SMITH, S. C. JR; SOPKO, G.; STEINHORN, R.
Revista Brasileira de Ginecologia e H.; STONE, N. J.; TAUBERT, K. A.; TODD, B. A.;
Obstetrícia, Rio de Janeiro, v.29, n.1, p.27-33, URBINA, E.; WENGER, N. K.; EXPERT PANEL
2007. http://dx.doi.org/10.1590/S0100- WRITING GROUP. Evidence-based guidelines for
72032007000100005 cardiovascular disease prevention in women:
2007 update. Journal of the American College
MANSON, J. E.; GREENLAND, P.; LACROIX, A. of Cardiology, New York, v.49, n.11, p.1230-
Z.; STEFANICK, M. L.; MOUTON, C. P.; 1250,
OBERMAN, A.; PERRI, M. G.; SHEPS, D. S.; 2007. http://dx.doi.org/10.1016/j.jacc.2007.02.020
PETTINGER, M. B.; SISCOVICK, D. S. Walking
compared with vigorous exercise for the NEGRÃO, C. E.; BARRETO, A. C. P. Efeito do
prevention of cardiovascular events in women. treinamento físico na insuficiência cardíaca:
New England Journal of Medicine, Waltham, implicações autonômicas, hemodinâmicas e
v.347, n.10, p.716-725, 2002. Disponível em: metabólicas. Revista da Sociedade de
http://content.nejm.org/cgi/content/abstract/347/10 Cardiologia de São Paulo, São Paulo, v.8, n.2,
/716 Acesso em: 31 jan. 2007. Mar/Abril, 1998.

MATTHEWS, K. A.; KULLER, L. H.; SUTTON- PARK, Y. W.; ZHU, S.; PALANIAPPAN, L.;
TYRRELL, K.; CHANG, Y. Changes in HESHKA, S.; CARNETHON, M. R.;
cardiovascular risk factors during the HEYMSFIELD, S. B. The metabolic syndrome:
perimenopause and postmenopause and carotid prevalence and associated risk factor findings in
artery atherosclerosis in healthy women editorial the US population from the Third National Health
comment: premenopausal risk continuum for and Nutrition Examination Survey, 1988-1994.
carotid atherosclerosis after menopause. Stroke. Archives of Internal Medicine, v.163, n.4, p.427-
Journal of Cerebral Circulation, Dallas, v.32, 436, 2003. Disponível em: http://archinte.ama-
p.1104-1111, 2001. Disponível em: assn.org/cgi/content/abstract/163/4/427 Acesso
http://stroke.ahajournals.org/cgi/content/abstract/s em: 31 jan. 2007.
trokeaha;32/5/1104 Acesso em: 31 jan. 2007.
PEDERSEN, B. K.; SALTIN, B. Evidence for
MOSCA, L.; GRUNDY, S. M.; JUDELSON, D.; prescribing exercise as therapy in chronic
KING, K.; LIMACHER, M.; OPARIL, S.; disease. Scandinavian Journal of Medicine &
PASTERNAK, R.; PEARSON, T. A.; REDBERG, Science in Sports, Copenhagen, v.16, Suppl. 1,
R. F.; SMITH, S. C. JR.; WINSTON, M.; p.3-63, 2006. Disponível em:
ZINBERG, S. Guide to preventive cardiology for http://pt.wkhealth.com/pt/re/sjms/abstract.000135
women: AHA/ACC scientific statement consensus 84-200602001-00001.htm; jsessionid= LJYRhyLT
panel statement. Circulation, Philadelphia, v.99, v8n9wCCsQL9d5QhgZdlt5dyfNCtQ3JSpwGgmJC
n.18, p.2480–2484, 1999. czbYKh! 407661460!181195628!8091!-1 Acesso
em: 31 jan. 2007.
MOSCA, L.; APPEL, L. J.; BENJAMIN, E. J.;
BERRA, K.; CHANDRA-STROBOS, N.; REGO, R. A.; BERARDO, F. A.; RODRIGUES, S.
FABUNMI, R. P.; GRADY, D.; HAAN, C. K.; S.; OLIVEIRA, Z. M.; OLIVEIRA, M. B.;

Motriz, Rio Claro, v.14, n.2, p.187-195, abr./jun. 2008 193


M. V. Heeren, N. Bernardes, D. S. Dias, H. Machert, J. O. Britto, I. C. Sanches, J. V. Francica & K. De Angelis

VASCONCELLOS, C.; AVENTURATO L. V.; STAMPFER, M. J.; COLDITZ, G. A.; WILLWT, W.


MONCAU, J. E.; RAMOS, L. R. Fatores de risco C. Postmenopausal estrogen therapy and
para doenças crônicas não-transmissíveis: cardiovascular disease: ten year follow-up from
inquérito domiciliar no Município de São Paulo, the nurses health study. New England Journal
SP. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v.24, of Medicine, Waltham, v.325, p.756-762, 1991.
n.4, p.277–285, 1990. Disponível em:
http://dx.doi.org/10.1590/S0034-8910 199 http://content.nejm.org/cgi/content/brief/325/11/75
0000400005 6 Acesso em: 31 jan. 2007.

RACKLEY, CE. New clinical markers predictive of SUGAWARA, J.; HIRONOBU, I.; KOICHIRO, H.;
cardiovascular disease: the role of inflammatory TAKASHI, Y.; KONO, I. Effect of low-intensity
mediators. Cardiology in review, v.12, n.3, aerobic exercise training on arterial compliance in
p.151-157, 2004. postmenopausal women. Hypertension
Research: Official Journal of the Japanese
ROVEDA, F.; MIDDLEKAUFF, R.; RONDON, M. Society of Hypertension, Toyonaka, v.27, n.12,
U.; REIS, S.; SOUZA, M.; NASTARI, L.; p.897-901, 2004. Disponível em:
BARRETTO, A.; KRIEGER, E.; NEGRÃO, C. E. http://sciencelinks.jp/j-
The effects of exercise training on sympathetic east/article/200512/000020051205A0258656.php
neural activation in advanced heart failure: a Acesso em: 31 jan. 2007.
randomized controlled trial. Journal of the
American College of Cardiology, New York, TOSTES, R. C.; NIGRO, D.; FORTEZ, Z. B.;
v.42, p.854-860, 2003. CARVALHO, M. H. Effects of estrogen on the
http://dx.doi.org/10.1016/S0735-1097(03)00831-3 vascular system. Brazilian Journal of Medical
and Biological Research, Ribeirão Prêto, v.36,
SALLIS, J.; MCKENZIE, T. Physical education’s p.1143-1158, 2003.
role in public health. Research Quarterly of http://dx.doi.org/10.1590/S0100-
Exercise and Sport, Reston, v.62, n.2, p.124- 879X2003000900002
137, 1991.
WALLBERG-HERIKSSON, H.; RINCON, J.;
SILVEIRA NETO, E. Atividade física para ZIERATH, J. R. Exercise in the management of
diabético. Rio de Janeiro: Sprint, 2000. non-insulin-dependent diabetes mellitus. Sports
Medicine, Auckland, v.25, n.1, p.25-35, 1988.
SOUZA, S. B. C.; FLUES, K.; PAULINI, J.; Disponível em:
MOSTARDA, C.; RODRIGUES, B.; SOUZA, L. E.; http://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&
IRIGOYEN, M. C.; DE ANGELIS, K. Role of db=s3h&AN=SPH456409&site=ehost-live Acesso
exercise training in cardiovascular autonomic em: 31 jan. 2007.
dysfunction and mortality in diabetic
ovariectomized rats. Hypertension, Dallas, v.50, WEGGE, J. K.; ROBERTS, C. K.; NGO, T. H.;
p.786-791, 2007. XVIIth SCIENTIFIC MEETING BARNARD, R. J. Effect of diet and exercise
OF THE INTER-AMERICAN SOCIETY OF intervention on inflammatory and adhesion
HYPERTENSION. molecules in postmenopausal women on
http://dx.doi.org/10.1161/HYPERTENSIONAHA.1 hormone replacement therapy and at risk for
07.095000 coronary artery disease. Metabolism, Clinical
and Experimental, Philadelphia, v.53, n.3, p.377-
SOWERS, M. R.; LA PIETRA, M. Menopause: its 381, 2004.
epidemiology and potencial association with http://dx.doi.org/10.1016/j.metabol.2003.10.016
chronic diseases. Epidemiologic Reviews,
Baltimore, v.17, n.2, p.287-302, 1995. Disponível WESSEL, ARANT, OLSON, JOHNSON.
em: Relationship of physical fitness vs body mass
http://epirev.oxfordjournals.org/cgi/content/citation index with coronary artery disease and
/17/2/287 Acesso em: 31 jan. 2007. cardiovascular events in women. JAMA. Journal
of the American Medical Association, Chicago,
STAMLER, J.; STAMLER, R.; RIEDLINGER, W. v.292, n.10, p.1179-1187, 2004. Disponível em:
F.; ALGERA, G.; ROBERTS, R. H. Hypertension http://jama.ama-
screening of 1 million Americans. Community assn.org/cgi/content/abstract/292/10/1179 Acesso
Hypertension Evaluation Clinic (CHEC) program, em: 31 jan. 2007.
1973 through 1975. JAMA. Journal of the
American Medical Association, Chicago, v.235, WYSS JM. The role of the sympathetic nervous
n.21, p.2299–2306, 1976. Disponível em: system in hypertension. Current Opinion in
http://jama.ama- Nephrology and Hypertension, Philadelphia,
assn.org/cgi/content/abstract/235/21/2299 Acesso v.2, n.2, p.265-73, 1993.
em: 31 jan. 2007. http://highwire.stanford.edu Disponível em:

194 Motriz, Rio Claro, v.14, n.2, p.187-195, abr./jun. 2008


Exercício físico e menopausa

https://www4.infotrieve.com/neworders/Order_Car
t.asp.

Writing Group for the Women's Health Initiative


Investigators. "Risks and Benefits of Estrogen
Plus Progestin in Healthy Postmenopausal
Women." JAMA. Journal of the American
Medical Association; 288:321-333, 2002.

Endereço:
Kátia De Angelis, PhD
Rua Taquari, 546, Mooca
São Paulo SP
03166-000
Fone: (11) 60991909
FAX: (11) 30857887
e-mail: prof.kangelis@usjt.br

Recebido em: 15 de maio de 2008.


Aceito em: 11 de junho de 2008.

Motriz. Revista de Educação Física. UNESP, Rio Claro,


SP, Brasil - eISSN: 1980-6574 - está licenciada sob
Licença Creative Commons

Motriz, Rio Claro, v.14, n.2, p.187-195, abr./jun. 2008 195

You might also like