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SERAFIM - ASSESSORIA & CONSULTORIA JURÍDICA

MARCELO SERAFIM DE SOUZA - OAB/ES 18.472


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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS DO
JUIZADO DE VILA VELHA/ES

Bem-aventurados os que
observam a justiça...
(Salmos 106:3)

GE nº 0015220-55.2013.8.08.0011

LUIZ ANTONIO GASPAR, já devidamente qualificado nos autos da Guia de Execução, processo
em epígrafe, por seu advogado signatário, com escritório descrito no rodapé da página, onde
recebe as intimações e notificações de praxe, vêm com todo o acato e respeito à honrada
presença de Vossa Excelência, com fundamento nos arts. 122, I, e 123, da Lei de Execuções
Penais, requerer a sua

PERMISSÃO DE SAÍDA TEMPORÁRIA

pelos seguintes motivos:

O requente foi condenado à pena de 13 (treze) anos e 06 (seis) meses de reclusão, em regime
inicial fechado.

Encontra-se preso desde 01/05/2011, quando de sua prisão em flagrante, conforme guia de
recolhimento que já se encontra juntada nos autos de execução do sentenciado.

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Rua José Alexandre Buaiz, nº 300 Vitória/ES (27) 99778-6930 / 3224-4950
Salas 1215/1216, Ed. Work Center Enseada do Suá marceloserafim.adv@gmail.com
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Insta mencionar que, o requerente progrediu ao regime semi-aberto, conforme decisão
constante dos autos.

No caso dos autos, o requerente preencheu os requisitos para a concessão do benefício


pleiteado, conforme exigido pelo art. 123 da LEP.

Ademais, cumpre ressaltar que, em recente exame criminológico a que se submeteu o


requerente, este encontra-se APTO à saídas temporárias, a serem deferidas, é claro, por este
douto juízo.

De fato, já cumpriu mais de 1/6 da pena, e seu comportamento carcerário é bom. Ademais, o
requerente está privado do convívio de seus familiares há um bom tempo, e a concessão do
benefício será proveitosa para a sua ressocialização.

Para aclarar a questão, colaciona-se a seguinte lição de MIRABETE:


A primeira hipótese de saída temporária prevista na lei é a visita à
família, na qual se inclui, evidentemente, não só o cônjuge, como
também os ascendentes, descendentes, irmãos ou outros familiares
próximos quando inexistentes ou ausentes aqueles. Abrange o
dispositivo a visita à companheira, que faz parte da família do preso,
máxime na união estável, protegida pela Constituição Federal.

Assim já decidiu o Tribunal de Justiça de Minas Gerais:


A autorização tem vasta abrangência já que permite qualquer atividade,
ainda que recreativa, artística ou esportiva, que possa colaborar com as
medidas destinadas ao processo de reintegração social do condenado
(TJMG, AG 2773371100 – 1. C. Crim. - Relatora Desembargadora Márcia
Milanez, julgado em 10/12/2002).
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Portanto, preenchidos os requisitos objetivos e subjetivos, resta claro que não há óbice para a
concessão do benefício propugnado e, conforme afirmado alhures, em recente exame
criminológico a que se submeteu o requerente, este encontra-se APTO à saídas temporárias, a
serem deferidas, é claro, por este douto juízo.

Assim sendo, de rigor a concessão do benefício requerido, pelo prazo máximo estabelecido no
art. 124 da LEP, em data a ser fixada por Vossa Excelência.

Ante o exposto, requer a Vossa Excelência que, após a manifestação do Ministério Público, seja
autorizada a saída temporária do sentenciado, pelo prazo máximo permitido em Lei, com fulcro
nos fatos e fundamentos expostos acima.

DOS PEDIDOS
Isso posto, requer:
a) seja reconhecido ao peticionário o benefício da saída temporária a que faz jus;
b) seja intimado o DD. Representante do Ministério Público para que apresente seu
parecer.

Por fim, requer provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos e, em
especial, pelos documentos ora juntados.

Termos em que,
Pede e espera deferimento.

Vitória/ ES, 16 de junho de 2018.

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MARCELO SERAFIM DE SOUZA
ADVOGADO - OAB/ES 18.472
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