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Faculdade de Tecnologia de Sorocaba

Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

INTERAÇÃO HUMANO-COMPUTADOR: O COMPUTADOR - HARDWARE

ATIVIDADE 7

Prof.º Sergio Moraes


Disciplina: Interação Humano-Computador

Felipe Camargo 0030481813029


João Ramos 0030481813018
Vinicius Bistão 0030481813011

Sorocaba
Maio/2019
Sumário

1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................3

2 TECLADO ............................................................................................................3

3 MOUSE ................................................................................................................3

4 MONITOR DE VÍDEO ..........................................................................................4

5 NOVAS TECNOLOGIAS ......................................................................................4

6 CONCLUSÃO .......................................................................................................6

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .....................................................................7

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1. INTRODUÇÃO

Segundo Carvalho (1994), o avanço tecnológico transformou o computador em


uma ferramenta cada vez mais indispensável às atividades humanas, tornando-se difícil
encontrar um ambiente onde o computador não esteja presente. Desta forma, torna-se
imperiosa a busca pelas mais diversas formas de facilitar a interação humano-
computador através de hardwares cada vez mais tecnológicos e mais independentes
da ação humana, facilitando cada vez mais o uso das máquinas e possibilitando a
inclusão de pessoas deficientes.

2. TECLADO

Segundo Carvalho (1994), o teclado é um dispositivo que permite a entrada de


dados textuais em um sistema de computador. Possibilita a entrada de dados a uma
velocidade média de aproximadamente 5 caracteres por segundo, ou 50 palavras por
minuto, podendo ultrapassar os 15 caracteres por segundo, ou 150 palavras por minuto,
no caso dos usuários bem treinados.
Ainda de acordo com o autor acima, o tamanho do teclado e o seu formato
influenciam no grau de satisfação do usuário na sua utilização. Um teclado com um
moderado grau de inclinação (10 a 25 graus), proporciona maior conforto ao usuário. O
layout mais utilizado atualmente em teclados para computadores é o chamado
QWERTY, desenvolvido por volta da década de 1870 por Christopher Latham Sholes.
Os teclados possuem “teclas de funções” para funções especiais ou programadas,
geralmente rotuladas por F1 a Fn ou PF1 a PFn.

3. MOUSE

De acordo com Carvalho (1994), o mouse é um dispositivo apontador que


permite a seleção de objetos na tela, sem a necessidade da digitação de nomes ou da
opção através de menus. Possui seis tipos de tarefas de interação: seleção,
posicionamento, orientação, caminhos, quantificação e texto. Exige maior coordenação
entre os olhos e as mãos. O mesmo é atrativo por permitir que as mãos descansem em
uma posição confortável, por possuir botões de fácil manuseio, por permitir que sejam
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feitos longos movimentos rapidamente e por possibilitar precisão de posicionamento.

4. MONITOR DE VÍDEO

Segundo Shneiderman (1992), os monitores de vídeo ou VDUs (visual display


unit), têm sido a principal fonte de feedback do computador para o usuário. Ele
Classifica as aplicações e equipamentos que se utilizam das tecnologias dos monitores
de vídeo da seguinte maneira: monitores de vídeo monocromáticos; monitores de vídeo
colorido; imagens de televisão, vídeo discos e compact disks; estações de trabalho de
múltiplas telas e, finalmente, projetores, telas montadas em capacetes e “eyephones”.
Para Carvalho (1994), possuem muitas características importantes como: rápida
operação, tamanho e resolução razoáveis, operação silenciosa, não desperdiça papel,
custo relativo baixo, confiabilidade, destaca objetos brilhando ou piscando e permite
gráficos e animações.

5. NOVAS TECNOLOGIAS

Conforme Williams e Blair (1994), a evolução do hardware está ligada à nova


forma como vemos o computador. Este instrumento deixou de ser visto apenas como
uma máquina para impressão de dados, passando a ser visto como um meio de
comunicação, uma multimídia (variedade + integração) que busca a maior variedade
de tipos de meios de comunicação e a melhor interação. Assim, visando permitir uma
comunicação entre o homem e a máquina que seja mais fácil, exigindo o menor esforço
possível, e principalmente, permitindo a inclusão e maior facilidade para deficientes,
novas forma de interação surgem cada vez mais rápido através da confecção de
hardwares cada vez mais tecnológicos.

- Interface de Linguagem Natural – são aquelas que usam a habilidade de


comunicação através da fala e da audição. A comunicação é realizada pela fala
(entrada de dados) e pela audição (saída de dados). Segundo Mountford e Gaver
(1990), o aumento da liberdade decorrente de entradas e saídas dos sistemas criou
uma dependência do uso das mãos e olhos para as entradas manuais e saídas gráficas,
fazendo com que o usuário simplesmente tenha muita coisa para ver ou fazer. Desta
forma, a entrada e saída audíveis são um canal natural que melhoram a comunicação

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e o entendimento dos usuários, além de incluir pessoas com ausência de membros
superiores.
Schneiderman (1992) afirmou que os projetistas de hardware têm feito um
grande progresso com dispositivos de manipulação de voz e que as direções “atuais”
da área divergem da fantasia da ficção científica. Não obstante a afirmação ter sido
proferida há décadas, nota-se como os hardwares de manipulação de voz progrediram
desde aquela época. Hoje é possível conversar com smartphones e outros dispositivos,
seja para dar ordens ou apenas para ter uma “conversa casual”.

- Geração de Voz – os equipamentos de geração de voz são utilizados em


câmeras fotográficas, bancos 24hrs, automóveis, jogos infantis, smartphones,
dispositivos que visam o estudo de outras línguas, entre outros, mas a área de
implementação mais importante relaciona-se aos deficientes visuais. A “Leitora
Kurzweil”, utilizada em diversas bibliotecas no mundo, possui um dispositivo que
esquadrinha o texto de um livro e executa a leitura, uma palavra por vez. Atualmente,
sistemas mais modernos já permitem uma fala quase natural (Google, Siri, Cortana).

- Telas Sensíveis ao Toque (Touchscreen) – segundo Carvalho (1994), é um


dispositivo apontador que permite que se aponte diretamente para um objeto na tela do
computador sem qualquer necessidade de objetos, utilizando-se apenas um dedo da
mão. Tais telas proporcionam alta precisão e atualmente são muito difundidas e
corriqueiras, sendo utilizadas especialmente em smartphones.

- Telas Montadas em Capacetes e Eyephones – segundo Carvalho (1994), as


telas montadas em capacetes consistem de uma pequena tela montada em uma
espécie de capacete, na qual o usuário pode visualizar informações enquanto move
sua cabeça, fazendo com que a informação visualizada por ele possa variar em função
da direção para a qual ele está olhando, enquanto que o eyephone consiste em um par
de monitores montados em óculos que produzem efeitos de imagens em três
dimensões. Entre as décadas que nos separam de tais afirmações, tal tecnologia
evoluiu bastante, e hoje é utilizada em jogos de realidade virtual (como o Samsung
Gears VR, o Google DayDream ou até mesmo o ecológico Google Cardboard).

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- Sistema de Escrita de Língua de Sinais (Sign Writing) – segundo Sutton (1995), trata-
se de um sistema para representar línguas de sinais de um modo gráfico
esquemático que funciona como um sistema de escrita alfabético. Este sistema é
um conjunto de símbolos desenhados visualmente que registram como pessoas
sinalizam. Sign Writing captura em papel características visuais de qualquer
linguagem sinalizada do mundo, porque registra movimentos do corpo e usa
símbolos visuais para representar os movimentos das formas das mãos, expressões
faciais, e movimentação do corpo de linguagens sinalizadas.

6. CONCLUSÃO

A utilização de hardwares capazes de facilitar a comunicação entre usuário e


sistema se tornou cada vez mais presente e com diversas evoluções significativas ao
longo do tempo. Com a existência de um dispositivo apontador como o mouse, a
necessidade de utilizar somente a digitação através de menu foi inibida, assim foi
possível também, criar a partir da mesma ideia o dispositivo Touch Screen, na qual
permite com apenas um dedo, ter precisão sem a necessidade de qualquer objeto.
Tanto as tecnologias já existentes, como as novas que estão por vir, se
comprometem com a praticidade aos usuários e inclusão de usuários deficientes.

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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CARVALHO, José Oscar Fontanini de. – Referenciais para Projetistas e Usuários de


Interfaces de Computadores Destinados aos Deficientes Visuais. Campinas/SP:
Unicamp, 1994.

MOUNTFORD, S. e GAVER, William W. – Talking and Listening to Computers. In


Laurel, Brenda (Editor), The Art of Human-Computer Interface Design. Massachusetts,
Addison-Wesley Publishing Company, 1990.

SHNEIDERMAN, Ben. – Designing the User Interface: Strategies for Effective +Human-
Computer Interaction. Massachusetts, Addison-Wesley Publishing Company, 2 ed.,
1992.

SUTTON, V. – Lessons in Sign Writing. DeafAction Committee, La Jolla, Ca.,


USA,1995.

WILLIAMS, Neil e BLAIR, Gordon S. – Distributed Multimedia Applications: A Review.


Computer Communications. Oxford, UK, v. 17, n. 2, 1994.

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