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Inspeções
TESTE DE PRESSÃO
Este padrão tem como objetivo definir os requisitos técnicos de SMS e as práticas
recomendadas para testes de pressão.
2. APLICAÇÃO E ABRANGÊNCIA
4. DEFINIÇÕES
5. AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE
6. DESCRIÇÃO
7. REGISTROS
Não se aplica
ANEXO I
2.4. Testes
pneumáticos ou hidropneumáticos em Vasos de Pressão novos devem
obedecer aos seguintes pré-requisitos:
2.4.1 Todas as soldas de topo devem ser submetidas a 100% de teste
Radiográfico, as soldas de bocais devem receber teste de ultra-som e
as demais soldas (suportação do equipamento, “clips” de isolamento
térmico e revestimento “fireproofing”, grampos de refratário, orelhas de
escadas e plataformas, olhais de içamento, suportes de tubulação,
etc.), na parede de pressão, devem ser examinadas com Partículas
Magnéticas ou Líquido Penetrante;
2.4.2 O vaso deve ser submetido a tratamento térmico de alívio das tensões
de soldagem e fabricação, conforme ASME Sec VIII Div 1;
3.1. O fluido de teste deve ser adequado aos materiais que constituem os
equipamentos e não deve provocar deterioração de equipamentos
O executante deverá garantir a qualidade da água utilizando padrões específicos
com evidências disponíveis.
3.2. O fluido usado deve ser água limpa, não agressiva à tubulação, equipamentos
e internos de válvulas, isenta de hidrocarbonetos, a não ser que seja
explicitamente contra-indicado pelo projeto.
3.4. Outros fluidos somente poderão ser utilizados se aprovadas pelo Profissional
Habilitado e constarem do PETP (ANEXO V).
3.5. O teor máximo de cloretos permitido na água deve estar definido no projeto do
equipamento, porém nunca superior a 30 ppm para equipamentos de aço
inoxidável austenítico ou com revestimento interno deste material. Neste caso
deverá ser executada análise de cloretos na água.
3.6. PARA CALDEIRAS – Utilizar água com a mesma qualidade da água com a
qual a caldeira é operada normalmente.
3.7. PARA TUBULAÇÕES - Caso não seja possível o uso de água para o teste
de pressão, é aceitável o uso de hidrocarbonetos líquidos desde que observadas
as seguintes condições:
3.7.1 Antes de iniciar o teste, deve ser feito um teste preliminar com ar, a
uma pressão não superior a 0,15 MPa (1,5 kgf/cm2), com o objetivo de
localizar defeitos maiores.
3.7.3 O fluido de teste deve ter ponto de fulgor superior a 60ºC e superior à
temperatura de teste acrescida de 10ºC.
3.7.4 Caso seja necessário fazer reparos evidenciados pelo teste, o sistema
deve ser descontaminado antes do início dos reparos.
3.8 Não adotar como fluido de teste: oxigênio, gases tóxicos ou líquidos em
temperaturas acima de seu ponto de fulgor ou de sua temperatura de ebulição.
3.9 Não adotar vapor d’água como fluido de teste, exceto em tubulações de
aquecimento (steam tracer).
3.11 Utilizar EPI’s especiais quando o fluido estiver em temperatura entre 49ºC e
66ºC.
4.1. Quando tubulações forem testadas com equipamentos deve ser respeitada a
temperatura mínima especificada para o fluido de teste entre os equipamentos e
tubulações;
4.3. Limitar
a temperatura mínima do metal, em tubulações, de acordo com o
Código ASME B31.1, B31.3, B31.4 e B31.8.
5.2.2 O teste de pressão na fábrica não dispensa o teste de campo de acordo com
a NR-13.
5.3.1.2 Para teste pneumático, adotar o valor calculado pelo critério de UG-
100 (a) do ASME Seção VIII, Div. 1.
5.7. CALDEIRAS
5.8. TUBULAÇÕES
5.8.6.Atenção especial deve ser dada a possibilidade deste teste vir a propagar
não-conformidades subcríticas nos equipamentos.
5.8.15. As raquetes devem ser selecionadas conforme item 4.8 do Anexo III.
5.8.16. Podem ser utilizadas chapas de bloqueio para bloquear o sistema. Chapas
de bloqueio são chapas de aço, da mesma especificação do material da
tubulação, soldada na extremidade da tubulação, de acordo com um dos detalhes
de soldagem de tampos planos do ASME Seção VIII, Divisão 1, usada para
bloquear o fluido no teste de pressão.
existentes. Nestes casos o Teste de Pressão pode ser substituído por outras
técnicas de ensaios não destrutivos ou inspeções que permitam obter segurança
equivalente.
5.9. TANQUES
Observação: o gráfico acima tem caráter conservativo, pois foi calculado para o
comprimento de 700 X DN da tubulação. Adotar o maior diâmetro de tubulação
sob teste.
9.1. Utilizar a tabela (para Testes Hidrostáticos – item 9.1.1) e o gráfico (para
Testes Pneumáticos – item 9.1.2) para definir a distância de isolamento da
área:
110
Estabilização Sem
Inspeção - 30 min
100 Pressurização
5% Pt / minuto 100 100 Despressurização 20% Pt / minuto
90
Estabilização Pressão - 5 min Inspeção Final
80
80 80
77
70
Pressurização
60 10% Pt / minuto
Inspeção Inicial
50
50 50
40
Despressurização
20% Pt / minuto
30
Pressurização
20% Pt / minuto
20
10
0
0 TEMPO 0
120
110
Estabilização Sem
Inspeção - 30 min
100
Pressurização 20% Despressurização
100 100
Pt / minuto 20% Pt / minuto
90
Inspeção Final
80
77
70
60
Inspeção Inicial
50
50 50
40
Despressurização
20% Pt / minuto
30
Pressurização
20% Pt / minuto
20
10
0
0 TEMPO 0
Nota: O PH pode criar seqüências para casos específicos, a seu critério, como por
exemplo, emissão acústica e outros procedimentos que exijam seqüências e taxas
de pressurização / despressurização não cobertas por este padrão.
10.4. Quando a pressão for mantida por um período de tempo durante o qual o
fluido possa sofrer expansão térmica devido à insolação, devem ser tomadas
precauções para o alívio da pressão, por meio da abertura de respiros.
120
Estabilização Sem
Inspeção - 30 min
100 100
Inspeção Final
Degraus de Pressurização de 10% Pt 90 91
com estabilização de 5 minutos
80 80
Pressurização
70 10% / minuto
60 60 Despressurização
Inspeção Inicial
20% Pt / minuto
50
40
Pressurização
10% Pt / minuto
20
Para Trocadores de Calor, deve ser feita estabilização da pressão e inspeção preliminar a
1,02 kgf/cm2 (100 KPa) nos pontos indicados na N-269 – Montagem de Vaso de Pressão
0 0 0
TEMPO
11.2 Quando a pressão for mantida por um período em que o fluido possa sofrer
expansão térmica devido à insolação, deve ser providenciado alívio da pressão,
por meio da abertura de respiros.
12 CONDIÇÕES GERAIS:
13.1 Lembrar do grauteamento da base que deve ser feito antes do início do
enchimento do equipamento para teste, de acordo com a norma PETROBRAS N-
1644.
14 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
14.1 Antes do teste, devem ser removidos equipamentos e acessórios tais como:
purgadores, separadores de linha, instrumentos, controladores pneumáticos,
placas de orifício, bocais de mistura, etc.. Os discos de ruptura, válvulas de
segurança (PSVs) e válvulas de alivio devem ser isolados do sistema ou
removidos. Os equipamentos e acessórios retirados devem ser substituídos por
componentes provisórios (carretéis). No caso de PSVs soldadas, travá-las durante
o teste, em seu local de instalação.
14.2 Os poços para indicação de temperatura fazem parte do teste desde que o
processo de limpeza tenha sido realizado.
14.4 Em casos especiais em que não seja admitida qualquer contaminação pelo
fluido de teste, devem ser instalados dispositivos de isolamento (raquetes)
limitando os subsistemas na entrada e na saída dos equipamentos.
14.5 Nos limites do sistema de teste, o fluido de teste deve ser bloqueado através
de flanges cegos, raquetes, tampões, chapas de bloqueio ou bujões, de acordo
com o ANEXO III, com exceção dos casos em que os acessórios são soldados e
não existem flanges para inserção destes elementos.
14.6 Com exceção das válvulas de controle e PSVs todas as válvulas devem ser
mantidas sujeitas ao teste de pressão, inclusive as de bloqueio situadas nos
limites do sistema, que devem ser raqueteadas no flange, a jusante do sistema.
No teste de pressão são verificadas as vedações das ligações das válvulas com
as tubulações, a vedação do corpo e o do engaxetamento das válvulas.
14.15 Caso onde exista revestimento externo, o Técnico de Inspeção deve indicar
os locais onde deve ser removido. Nos casos em que o revestimento não for
completamente removido, o tempo de teste hidrostático deve ser de, no mínimo, 1
hora.
14.16 O enchimento deverá ser feito pela região inferior da tubulação. No ponto
mais alto deverá existir um vent, com válvula, que deverá permanecer aberta
durante o enchimento da tubulação para garantir a total eliminação de ar no
sistema. A bomba de teste deverá conter uma válvula de retenção na descarga,
para evitar retorno do fluido de teste e uma válvula de alívio após a retenção para
evitar sobrepressão no sistema.
15 PREPARATIVOS E PROTEÇÕES
15.4 Caso o sistema a ser testado contenha outros equipamentos tais como,
vasos de pressão, obedecer, também, todas as precauções específicas para tais
equipamentos.
15.5 Se a pressão de teste for inferior à pressão da rede de água, esta poderá ser
utilizada para pressurização, desde que na entrada do equipamento haja um
dispositivo limitador de pressão.
15.8.2 Adotar torque controlado, nos valores recomendados, nos parafusos das
ligações flangeadas.
16 PRÁTICAS DE INSPEÇÃO
17 CONDICIONAMENTO E REGISTROS
17.3 Deve-se proteger, contra corrosão e danos mecânicos, as faces dos flanges
que permanecerem abertos.
ANEXO II
LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA REALIZAÇÃO DE TESTES DE PRESSÃO
Não
ITENS DE VERIFICAÇÃO SIM NÃO Aplicável
Assinatura: Assinatura:
ANEXO III
1. Aplicação
2. Considerações Gerais
4.1. Projeto
4.2 Mangueiras:
4.3 Válvulas:
4.5 Conexões:
Extremidade Flangeada ou
Roscada, de acordo com a Válvula de bloqueio
conexão existente no sistema
ou na mangueira
Dispositivo de Alívio
de Pressão: Válvula de
Medidor de Pressão Alívio ou Disco de
Ruptura
Dirigir a saída do
Para conectar com dispositivo de alívio
Transmissor de para local seguro
Pressão
Válvula de
bloqueio
Válvula de
bloqueio Extremidade Flangeada ou
Roscada, de acordo com a
conexão existente no sistema
ou mangueira.
Nota: Opcionalmente podem ser usados dois manômetros de topo para aferição
da pressão.
ANEXO IV
RISCOS E
ITEM MEDIDAS DE CONTROLE
IMPACTOS
1.1 Emitir a permissão de trabalho de acordo com o
padrão ABAST-PG-2AT-00002 – Permissão para
Trabalho
1.2 Equipamento deverá ser liberado pela inspeção para
execução do teste.
Rompimento do
1.3 Planejar, definir e aplicar corretamente os parâmetros
equipamento /
do teste.
tubulação
1.4 Bomba de Pressurização com dispositivo de controle
durante o Teste
de pressão na descarga, limitando até a pressão do
1 de Pressão,
Teste ou instalar válvula de alívio ou disco de ruptura,
com jato
calibrados para uma pressão ligeiramente superior ao
atingindo
valor da pressão de teste.
pessoas.
1.5 Utilizar dispositivos conforme Anexo III –
Equipamentos, Dispositivos e Acessórios para Teste
de Pressão.
1.6 Garantir a retirada de todo o ar do sistema (se teste
hidrostático)
Colapso devido 2.1 A drenagem deve ser gradual, conforme os gráficos
a Vácuo durante de teste, para evitar a formação de vácuo e danos aos
a drenagem, internos dos equipamentos.
2 danificando 2.2 Os vent’s devem estar totalmente abertos durante a
equipamentos drenagem.
(se teste 2.3 Garantir que as válvulas de retenção necessárias à
hidrostático) drenagem estejam abertas durante a mesma.
Rompimento de 3.1 Planejar, definir e aplicar corretamente os parâmetros
3
Juntas / do teste