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G.A.O.O.
M.A.
our
King,
forever
2
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
G.A.A.O.
Fratura
da
clavícula
................................................................................................
7
Lesões
da
Acromioclavicular
...................................................................................
8
Fratura
da
escápula
................................................................................................
9
Fratura
do
úmero
proximal
..................................................................................
10
Fratura
da
diáfise
do
úmero
.................................................................................
11
Fratura
do
úmero
distal
........................................................................................
12
Luxação
do
cotovelo
............................................................................................
13
Fratura
da
cabeça
do
rádio
...................................................................................
20
Fratura
do
antebraço
...........................................................................................
21
Fratura
do
olécrano
..............................................................................................
23
Fratura-‐luxação
de
Galeazzi
.................................................................................
24
Fratura-‐luxação
de
Monteggia
.............................................................................
25
Fratura
do
rádio
distal
..........................................................................................
26
Fratura
do
escafóide
............................................................................................
27
Fratura-‐luxação
CMC
polegar
...............................................................................
29
Fratura
do
metacarpo
..........................................................................................
30
Fratura
do
acetábulo
............................................................................................
31
Fratura
do
anel
pélvico
.........................................................................................
33
Luxação
do
quadril
...............................................................................................
35
Fratura
do
colo
do
fêmur
.....................................................................................
36
Fratura
transtrocantérica
.....................................................................................
37
Fratura
subtrocantérica
........................................................................................
38
Fratura
diafisária
do
fêmur
...................................................................................
39
Fratura
da
extremidade
distal
do
fêmur
...............................................................
40
Luxação
do
joelho
................................................................................................
41
Fratura
da
patela
..................................................................................................
42
Fratura
do
planalto
tibial
......................................................................................
43
Fratura
da
tibia
....................................................................................................
44
Fratura
do
pilão
tibial
...........................................................................................
45
Fratura
do
tornozelo
............................................................................................
46
G.A.A.O.
–
M.A.
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King
–
TEOT
2010
3
Fratura
do
tálus
....................................................................................................
47
Fratura
do
calcâneo
..............................................................................................
48
Fratura-‐luxação
de
Lisfranc
..................................................................................
49
Síndrome
compartimental
...................................................................................
50
Alongamento
ósseo
.............................................................................................
51
Rigidez
do
cotovelo
..............................................................................................
52
Lesões
fisárias
......................................................................................................
53
Fratura
da
extremidade
proximal
do
úmero
em
crianças
......................................
54
Fratura
supracondiliana
do
úmero
na
criança
.......................................................
55
Fratura
do
côndilo
lateral
em
crianças
..................................................................
56
Fratura-‐luxação
de
Monteggia
em
crianças
..........................................................
57
Fraturas
do
antebraço
em
crianças
.......................................................................
58
Fratura
fisária
do
rádio
distal
...............................................................................
59
Fratura
do
fêmur
proximal
em
crianças
................................................................
60
Fratura
da
diáfise
do
fêmur
em
crianças
...............................................................
61
Fratura
do
fêmur
distal
em
crianças
.....................................................................
62
Fratura
da
tuberosidade
anterior
da
tíbia
.............................................................
63
Fratura
da
metáfise
proximal
da
tíbia
-‐
Cozen
......................................................
64
Fratura
do
tornozelo
em
crianças
.........................................................................
65
Maus
tratos
..........................................................................................................
67
Síndrome
compartimental
do
antebraço
/
Volkmann
...........................................
68
Paget
...................................................................................................................
69
Mieloma
múltiplo
................................................................................................
71
Osteocondroma
...................................................................................................
72
Osteossarcoma
....................................................................................................
73
Sarcoma
de
Ewing
................................................................................................
74
Tumor
de
células
gigantes
(TGC)
...........................................................................
75
Cisto
ósseo
unicameral
.........................................................................................
76
Metástase
óssea
..................................................................................................
77
Condrossarcoma
..................................................................................................
78
Osteoma
osteóide
................................................................................................
79
Paralisia
cerebral
..................................................................................................
80
Artrogripose
.........................................................................................................
84
Mielomeningocele
...............................................................................................
86
4
G.A.A.O.
–
M.A.
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King
–
TEOT
2010
Doença
de
Legg-‐Calvé-‐Perthes
.............................................................................
87
Epifisiólise
............................................................................................................
90
Displasia
do
desenvolvimento
do
quadril
.............................................................
92
Paralisia
obstétrica
...............................................................................................
94
Torcicolo
congênito
..............................................................................................
96
Pé
torto
congênito
...............................................................................................
97
Coalizão
tarsal
(pés
planos
peroneiros
espásticos)
...............................................
98
Metatarso
aduto
..................................................................................................
99
Osteogênese
imperfeita
.....................................................................................
100
Artrite
séptica
....................................................................................................
101
Sindactilia
..........................................................................................................
103
Deficiência
femoral
focal
proximal
.....................................................................
104
Mão
torta
radial
.................................................................................................
105
Pseudoartrose
congênita
de
tíbia
.......................................................................
106
Tíbia
vara
de
Blount
...........................................................................................
107
Doença
de
Freiberg
............................................................................................
108
Raquitismo
.........................................................................................................
109
Geno
valgo
.........................................................................................................
111
Hemimelia
fibular
..............................................................................................
112
Osteomielite
crônica
..........................................................................................
114
Estenose
do
canal
medular
.................................................................................
115
Doença
de
Scheuermann
....................................................................................
117
Escoliose
idiopática
............................................................................................
118
Hérnia
discal
lombar
..........................................................................................
119
Espondilolistese
.................................................................................................
120
Espondilolistese
degenerativa
............................................................................
122
Espondilolistese
traumática
do
áxis
....................................................................
123
Fratura
do
atlas
..................................................................................................
124
Espondilolistese
traumática
do
axis
....................................................................
125
Fraturas
da
coluna
cervical
baixa
........................................................................
126
Fraturas
e
luxações
da
coluna
toracolombar
......................................................
127
Trauma
raquimedular
........................................................................................
128
Tuberculose
na
coluna
.......................................................................................
131
Cisto
sinovial
......................................................................................................
133
G.A.A.O.
–
M.A.
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–
TEOT
2010
5
Lesão
muscular
..................................................................................................
134
Lesão
nervosa
....................................................................................................
136
Ruptura
do
tendão
calcâneo
..............................................................................
137
Moléstia
de
Dupuytren
......................................................................................
138
Hálux
valgo
........................................................................................................
139
Hálux
rígido
........................................................................................................
141
Lesão
de
extensores
da
mão
..............................................................................
142
Lesão
dos
tendões
flexores
................................................................................
144
Osteoartrose
do
joelho
......................................................................................
145
Artroplastia
do
joelho
........................................................................................
146
Artrose
do
quadril
..............................................................................................
148
Infecção
na
artroplastia
do
quadril
.....................................................................
150
Mão
reumatóide
................................................................................................
151
Osteonecrose
do
joelho
.....................................................................................
153
Osteomielite
aguda
............................................................................................
154
Osteonecrose
do
quadril
....................................................................................
155
Pé
cavo
..............................................................................................................
156
Insuficiência
do
tibial
posterior
..........................................................................
157
Lesão
do
manguito
rotador
................................................................................
158
Fraturas
por
estresse
..........................................................................................
160
Osteomielite
crônica
..........................................................................................
161
Luxação
recidivante
da
patela
............................................................................
162
Instabilidade
cárpica
..........................................................................................
164
Lesão
do
LCA
......................................................................................................
166
Doença
de
Kienbock
...........................................................................................
167
Pé
reumático
......................................................................................................
168
Rizartrose
...........................................................................................................
169
Garra
ulnar
.........................................................................................................
170
Lesão
do
plexo
braquial
.....................................................................................
171
Tendinite
calcárea
..............................................................................................
173
Osteocondrite
Dissecante
do
Joelho
...................................................................
174
Lesão
meniscal
...................................................................................................
176
Fratura
por
stress
do
colo
...................................................................................
177
Lesão
do
LCP
......................................................................................................
178
6
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Luxação
e
instabilidade
gleno-‐umeral
................................................................
179
Mão
reumatóide
................................................................................................
181
Pé
diabético
.......................................................................................................
183
Síndrome
do
túnel
do
tarso
................................................................................
184
Síndrome
do
túnel
do
carpo
...............................................................................
185
Síndromes
compressivas
MMSS
.........................................................................
186
Error!
Bookmark
not
defined.
G.A.A.O.
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M.A.
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TEOT
2010
7
1/3
distal
e
de
20%
sendo
que
3
sem
desvio
:
1
desviada./
Alta
energia
em
jovens
(esportes
e
automoveis)
e
queda
de
altura
em
velhos.
Classificaçao
Allman:Grupo
I:
terço
médio
(80%)/
Grupo
II:
terço
distal
(15%)/
Grupo
III:
terço
proximal
(5%)
Rockwood:
subdividiu
a
tipo
II
de
Neer.
Tipo
IIA:
conoide
e
trapezóide
íntegros
no
fragmento
distal.
Traço
imediatamente
medial
aos
ligamentos./
Tipo
IIB:
conoide
lesado
e
fragmento
medial
instável.
Descrição
original
do
tipo
II.
Craig:
juntou
tudo
e
organizou.
Grupo
I:
terço
médio/
Grupo
II:
terço
lateral/
Subgrupo
I:
minimamente
desviada
(interligamentosa)/
Subgrupo
II:
mediais
aos
ligamentos
A:
conoide
e
trapezóide
íntegros
B:
conoide
lesado
e
trapezóide
integro/
Subgrupo
III:
fraturas
articulares/
Subgrupo
IV:
ligamentos
ligados
ao
periósteo
com
framento
proximal
desviado/
Subgrupo
V:
Cominuta/
Grupo
III:
terço
proximal/
iguais
ao
grupo
II
Tratamento
1/3
medio
Mais
comuns.
Tratamento
conservador:
tipoias,
enfaixamento
e
combinaçao
entre
os
dois.
Nao
existe
um
consenso
qual
o
melhor
metodo.
Associa-‐se
o
encurtamento
maior
de
20
mm
com
o
desenvolvimento
de
pseudoartrose.
(Em
91%
das
pseudoartroses
tinham
o
encurtamento
maior
de
20
mm).
Tratamento cirurgico:
Lesões
Associadas
Fraturas
da
clavícula,
acrômio
e
coracóide.
Lesão
esternoclavicular.
Pneumotorax
e
contusão
pulmonar
com
luxações
grau
IV.
Dissociação
escapulotoracica.
Quadro
Clínico
Paciente
deve
ser
examinado
com
braço
pendente,
a
fim
de
se
estressar
a
articulação
e
enfatizar
a
deformidade.
Sinal
característico:
queda
do
ombro
e
braço.
Arco
de
movimento
restrito.
Dor
à
palpação
da
articulação.
Nas
tipo
II
mobilidade
horizontal.
Nas
tipo
III
horizontal
e
vertical.
As
fraturas
do
tipo
III
podem
ser
reduzidas
manualmente,
diferente
das
IV
ou
V.
Sinal
da
tecla.
Imagens
Radiografias
de
trauma
para
ombro:
frente,
perfil
escapular
e
axilar.
Geralmente
suficientes
para
reconhecimento
da
lesão.
Frente
com
membros
pendentes
e
imagem
das
duas
articulações.
Axilar:
exclui
tipo
IV.
Zanca:
retirar
interposição
da
espinha.
Inclinação
cefálica
de
10
a
150.
Diferenciaria
uma
tipo
II
de
III,
porém
sua
utilização
é
controversa.
A
distância
média
coracoclavicular
varia
de
1,1
a
1,3cm.
Classificação
Rockwood
ü Tipo
I:
entorse
dos
ligamentos
acromioclaviculares.
Radiogarfias
normais.
ü Tipo
II:
lesão
dos
AC,
entorse
dos
CC.
Elevação
tênue
nas
radiografias,
aumento
do
espaço
articular,
sem
alterações
ao
estresse.
ü Tipo
III:
lesão
dos
AC,
CC
e
lesão
da
inserção
deltoídea
e
trapezoidéa.
Extremidade
superior
deprimida,
clavicula
distal
tensiona
pele.
Aumento
do
espaço
coracoclavicular
radiográfico
de
25
a
100%
do
normal.
ü Tipo
IV:
clavícula
distal
desviada
posteriormente.
ü Tipo
V:
clavícula
distal
extremamente
desviada
superiormente,
inserção
muscular
rota.
Pele
tensa.
Imagens
com
espaço
CC
de
100
a
300%
maior
que
lado
são.
ü Tipo
VI:
clavícula
desviada
inferior
ao
acrômio
ou
coracoide.
Fraturas
de
clavicula
ou
costelas
e
lesão
do
plexo
associadas.
Tratamento
ü Tipo
I:
7
a
10
dias
de
repouso.
Gelo,
tipóia.
Retorno
completo
em
2
semanas.
ü Tipo
II:
tipóia
1
a
2
semanas.
Arco
de
movimento
assim
que
possível.
Retorno
em
6
semanas.
ü Tipo
III:
controverso.
Pacientes
não
trabalhadores,
com
baixa
demanda
e
especialmente
em
braço
não
dominante
preconiza-‐se
o
tratamento
clinico
(tipo
II).
Nos
jovens,
ativos
ou
atletas
há
indicação
cirúrgica.
ü Tipo
IV,
V
e
VI:
redução
aberta
e
reparo
fascial.
• Passagens
de
FKs
associada
com
reparo
da
lesão
do
deltóide
e
trapézio.
• Transferencia
do
coracoacromial
para
o
aspecto
superior
da
clavícula.
• Transferencia
do
CA
para
o
espaço
intramedular
da
clavicula.
• Amarrilhas
por
cima
da
clavicula
e
abaixo
do
coracóide.
• Parafuso
de
Bosworth.
Da
clavícula,
3,8cm
medail
a
AC,
ao
processo
coracóide.
• Weaver
e
Dunn:
excisão
dos
2cm
distais
da
clavicula,
transferência
intramedular
do
CA.
Possivelmente
com
fragmento
ósseo.
Complicações
Ossificação
coracoclavicular,
osteólise
clavicular
distal:
por
trauma
agudo
ou
repetitivo
no
ombro,
artrose
acromioclavicular:
considerar
ressecção
clavicular.
Infecção.
Migração
dos
pinos.
Erosão
óssea
pelos
fios
de
sutura.
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
9
Epidemiologia
• Raras
• faixa
etária
media:
35
a
45
anos
• acidente
automobilístico
e
motociclistico
Diagnostico
Sinais
e
sintomas
• braço
aduzido
junto
ao
tórax
• 35
a
98
%
de
lesões
associadas:
pneumotórax,
lesao
do
plexo,
contusão
pulmonar,
sinal
de
Comoli.
Achados
Radiográficos
• AP,
axilar
e
PE
Classificação
• Ideberg-‐
glenóide
• Kuhn-‐
acromio
• Ogawa-‐
processo
coracóide
Tratamento
• Cavidade
glenoidal:
se
desviada
reduz
e
fixa,
se
não
desviada
tto
cirúrgico.Tipo
VI
melhor
tratar
conservador
• Acrômio
opera
se
desviado
e
reduzido
o
espaço
subacromial
• Processo
coracoide
não
necessita
cirurgia
• Corpo
é
tratado
conservadoramente
na
maioria
das
vezes
• Colo
deve
ser
operado
se
desvio
maior
que
1
cm
ou
40o
Dissociação
escapulotoracica
• maioria
dos
paciente
acabam
falecendo
• A
distancia
relativa
entre
a
margem
escapular
medial
e
a
espinha
torácica
chega
a
1,5cm
ou
mais
10
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Epidemiologia
• ¾
delas
em
pacientes
com
mais
de
60
anos,
• mulheres
3-‐1
homens,
• tuberosidade
maior
isolada
diminui
com
a
idade
(FM
do
MR),
85%
fraturas
com
deslocamento
mínimo
das
restantes
apenas
algumas
fraturas
luxações
graves
• Ramo
ascendente
da
artéria
circunflexa
anterior
do
úmero(ramo
da
a
axilar)
cursa
lateralmente
a
goteira
bicipital
e
é
o
principal
contribuitor
da
vascularização
do
segmento
articular
Classificação
Neer
utiliza
as
partes
de
Codman
para
sua
classificação,
configurando
uma
parte
o
desvio
de
1cm
ou
45graus
ou
0.5cm
(Mclaughlin)
de
desvio
superior
do
TM
não
importando
os
traços
de
fratura.
Jakob-‐AO:
11
• A:
Extra-‐articular,
unifocal
o A1:
Avulsão
de
tuberosidade
o A2:
Impactação
da
metáfise
o A3:
Metáfise
não-‐impactada
• B:
Extra-‐articular,
bifocal
o B1:
Impactação
da
metáfise
o B2:
Metáfise
não-‐impactada
o B3:
Luxação
gleno-‐umeral
• C:
Articular
o C1:
Levemente
desviada,
impactada
em
valgo
o C2:
Desviada
o C3:
luxação
gleno-‐umeral
Tratamento
Fraturas
em
três
partes
Tratamento
cirúrgico
O
uso
de
fios
percutâneos
constitui
uma
técnica
especialmente
difícil,
uma
vez
que
o
tubérculo
terá
que
ser
reduzido
e
a
cabeça
terá
que
ser
girada
ao
contrário.
Pode
ser
realizado
RAFI
nos
pacientes
mais
jovens
e
dever
ser
pensado
na
possibilidade
de
hemiartroplastia
nos
pacientes
mais
idosos
(Rock
6:
pode
ser
preferível
em
osso
osteoporótico).
Complicações
Instabilidade:
rara
Consolidação
viciosa
Pseudoartrose
do
colo
cirúrgico:
muito
mais
comum
do
que
das
tuberosidades.
Osteonecrose
Lesao
Neurovascular
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
11
Vias Antero-‐lateral: preferivel nas fraturas diafisarias proximais e medias. Posterior: 1/3 distal.
Tratamento
Casos
que
eram
aceitos
antigamente
evoluiram
com
instabilidade
rotatoria
postero-‐
lateral
do
cotovelo
quando
consolidaram
com
≥19°
de
varo
15
anos
apos
o
tratamento.
Conservador
Gesso
pendente:
nao
deve
ser
usado
em
fraturas
transversas
devido
ao
risco
de
distraçao
do
foco.
Posiçao
da
argola
ao
nivel
do
punho:
Dorsal
corrige
o
varo.
Volar
corrige
o
valgo
(equilibrio).
Tipoia
curta
corrige
a
angulaçao
anterior
(acho
que
e
o
desvio
posterior).
Tipoia
longa
corrige
a
angulaçao
posterior
(acho
que
e
o
desvio
anterior)
Brace
funcional:
compressao
das
partes
moles
pelo
menos
8
semanas
(ate
abduçao
sem
dor
e
evidencias
radiograficas
de
consolidaçao).Consolidaçao
em
96%.
Hastes:
Fraturas
segmentares,
queimaduras,
fraturas
patologicas
e
obesidade
morbida
sao
boas
indicaçoes.
Muitas
complicaçoes
associadas
quando
o
canal
medular
e
≤
9
(58%).
Necrose
termica
devido
a
fresagem
excessiva
e
comum.Nao
da
para
explorar
o
nervo
radial.
Dor
no
ombro
de
5
a
42%
dos
pacientes
e
raturas
na
ponta
da
haste.
Placas
MIPO:
Proteger
o
n.cutaneo
lateral
do
antebraço
na
incisao
distal.
Fazer
o
cirurgia
com
o
antebraço
em
supinaçao
maxima.
Consolidaçao
de
95
%
e
zero
lesoes
iatrogenicas
do
n.radial.
Fixaçao externo: indicado para damage-‐control ou fraturas infectadas. Lesoes associadas
Pseudoartrose:
falhas
tecnicas
(tamanho
inadequado
de
placas,
distraçao
no
foco
e
osso
muito
porotico).
Caso
ocorra
uma
pseudoartrose
com
haste:
Trocar
por
placa
e
enxerto.
Investigar
infecçao.Pode-‐se
encurtar
ate
3
cm
sem
problemas.
12
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Epidemiologia
2%
das
fraturas
e
1/3
das
fraturas
do
umero.
As
fraturas
intercondilares
sao
os
tipos
mais
comuns
de
fratura.
homens
de
12-‐19
anos
e
mulheres
com
idade
superior
a
80
anos.
80%
das
fraturas
supracondilares
sao
fraturas
supracondilares
em
extensao.
Quadro
Clinico
Pesquisar
lesões
neurovasculares
(artéria
braquial,
nervos
mediano
e
radial).
Radial
e
mediano
sao
associados
a
fraturas
em
extensao
transcondilares
e
bicondilares.
O
ulnar
em
flexao
e
do
epicondilo
medial.
Classificacao
AO.
A
–
Extraarticular,
A-‐1
–
avulsão,
A-‐2
–
Simples,
A-‐3
–
Multifragmentaria;
B
–
Intra-‐articular
parcial,
B-‐
1
–
lateral,
B-‐
2
–
medial,
B-‐
3
–
Frontal;
C
–
Intra-‐articular
Total,
C-‐
1
–
Simples
articular,
C-‐
2
–
Metafisaria
multifragmentaria
e
C-‐
3
–
Articular
Multifragmentaria
Riseborough
e
Radin:
Tipo
1
–
sem
desvio;
Tipo
2
–
pequeno
desvio
sem
rotação;
Tipo
3
-‐
desvio
com
rotação
e
Tipo
4
–
Cominuta.
Tratamento
conservador
Reservado
para
fraturas
sem
desvio,
pacientes
idosos
com
fraturas
desviadas
mas
com
osteopenia
severa
ou
pacientes
com
comorbidades
que
impedem
o
tto
cirúrgico.
Modalidades
de
tto
conservador:
Imobilização
em
tala
áxilo
palmar;
Tração
com
pino
olecraniano
e
Saco
de
Ossos
(Bag
of
Bones)
–tipóia
com
o
Maximo
de
flexão
possível
depois
de
tentativa
inicial
de
redução.
Assim
que
melhora
a
dor
e
edema
o
ganho
de
extensão
é
iniciado.
Resultado
satisfatório
em
relação
a
amplitude
de
movimento,
desvantagens
fraqueza
e
instabilidade.
Complicações:
Artrite
pos-‐traumatica
Falha na fixacao – relacionado com grau de cominuicao, estabilidade da fixacao
Ossificacao heterotopica
Lesao
nervosa
–
o
nervo
ulnar
é
o
mais
lesado
tanto
no
momento
da
lesao
como
no
intra-‐
operatorio.
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
13
Simples
são
luxações
sem
fraturas
concomitantes.
Complexas
estão
associadas
e
fraturas
e
correspondem
a
menos
de
50%
dos
casos
(20%
Campbell).
Maior
incidência
na
faixa
etária
de
10
a
20
anos.
Também
associada
a
lesões
esportivas.
Recorrência
incomum.
Segunda articulação mais luxada em adultos. Mais comum em crianças.
Anatomia
e
Biomecânica
Complexo
ligamentar
medial:
componentes
anterior,
posterior
e
transverso.
Componente
anterior
é
o
mais
importante,
se
insere
na
face
medial
do
coronóide
e
se
estira
em
flexão
e
extensão.
O
posterior
apenas
em
flexão.
Extensão: 70% da resistência dos tecidos à distração é oferecido pela cápsula articular.
Valgo
em
extensão:
carga
dividida
entre
colateral
medial,
cápsula
e
superfície
articular
igualmente.
Varo
em
flexão:
principalmente
cápsula
(mais
de
75%).
Segundo
Campbell
apenas
9%
do
LCL
e
principal
parte
pela
articulação.
Centro
de
rotação
do
cotovelo:
2
a
3mm
de
diâmetro,
centro
da
tróclea,
colinear
com
cortical
anterior
do
úmero.
Ângulo
de
carregamento:
11º
de
valgo
em
extensão
e
6º
de
varo
em
flexão.
Arco
de
movimento:
0
a
150º
de
flexo-‐extensão,
85º
de
supinação
e
80º
de
pronação;
Funcional:
30-‐130º
de
flexo-‐extensão,
50º
de
supinação
e
50º
de
pronação.
Luxação
anterior:
impacto
direto
contra
região
posterior
do
antebraço
com
cotovelo
em
flexão.
Quadro
Clínico
Membro
apoiado
junto
ao
tórax.
Inchaço,
instabilidade.
Dor
e
deformidade.
No
caso
em
que
ocorrer
déficit
vascular
deve
ser
tentada
redução.
O
insucesso
exige
avaliação
da
Cirurgia
Vascular,
arteriografia
e
possível
reconstrução
arterial.
Lesões
Associadas
Fraturas
da
cabeça
do
rádio
(5
a
11%),
epicôndilos
medial
e
lateral
(12
a
34%);
pode
causar
bloqueio
mecânico
nas
reduções)
e
processo
coróide
(5
a
10%).
Luxações
com
fraturas
tem
maior
chance
de
correr
com
instabilidade.
Imagens
Radiografias
de
frente
e
perfil.
Classificação
- Simples
ou
complexa.
- Aguda:
até
3
semanas.
Crônica:
mais
de
3
semanas.
- De
acordo
com
a
direção
da
ulna
em
relação
ao
úmero.
o Posterior
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
15
o Pósterolateral
o Pósteromedial
o Lateral
o Medial
o Anterior
o Divergente
Tratamento
Princípios
Contato radiocapitular.
Estabilidade pós-‐redução
Mobilização
passiva
para
constatação
de
arco
de
movimento
em
que
cotovelo
permanece
estável.
Manobra
realizada
em
supinação
e
pronação.
16
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Na
presença
de
lesão
lateral,
há
maior
estabilidade
em
pronação
(tensionamento
da
musculatura
supino-‐extensora).
Na
lesão
medial,
há
maior
estabilidade
em
supinação
(tensionamneto
da
musculatura
prono-‐flexora).
Luxação Anterior
Membro
encurtado,
tríceps
na
fossa
cubital.
Associada
com
fratura
do
olecrano
e
lesão
da
artéria
braquial.
Exame
neurovascular
se
faz
necessário.
Procurar
lesão
do
tríceps
que
pode
ser
avulsionado
neste
tipo
de
lesão.
Imobilizado em flexão de 90º. Protocolo de reabilitação similar ao da luxação posterior.
Na
luxação
lateral
pode
haver
articulação
entre
incisura
sigmóide
e
o
sulco
capitulotroclear.
Isso
pode
permitir
certo
arco
de
movimento
e
confundir
o
diagnóstico.
Pode
haver
conversão
para
luxação
posterior.
Proceder
a
manobra
adequada
se
for
o
caso.
Nas
luxações
laterais
o
ancôneo
pode
se
interpor
e
exigir
redução
cirúrgica.
As
mediais
constituem
mais
uma
subluxação.
Luxação
Divergente
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
17
Raro.
Dois
tipos:
Antero-‐posterior
e
médio-‐lateral(transversal).
Antero-‐posterior
é
a
mais
comum,
com
uma
luxação
posterior
da
ulna,
com
alojamento
do
coronóide
na
fossa
do
olecrano.
O
rádio
desloca-‐se
anteriormente.
O
mecanismo
de
trauma
pode
ser
uma
pronação
forçada.
O
cotovelo
deve
ser
imobilizado
em
flexão
e
supinação
e
a
reabilitação
seguir
os
princípios
das
demais
luxações
simples.
A
redução
deve
ser
realizada
aplicando-‐se
tração
em
ligeira
extensão
seguida
de
pressão
contra
os
ossos.
Imobilização
também
em
supinação.
Atonia
ou
hipotonia
muscular
regional
importante.
Pode
ser
evitada
aumentando
grau
de
flexão
até
recuperação
do
tônus.
A
extensão
pode
ser
recuperada
através
de
uma
órtese
articulada.
Na impossibilidade de redução com essas medidas deve-‐se considerar as possibilidades:
O
reparo
ligamentar
deverá
estar
associado
à
fixação
externa,
devendo
a
articulação
ser
reduzida
primariamente.
Estudos
sugerem
afrouxamento
da
região
lateral,
outros
avulsão
do
músculo
braquial
e
da
cápsula
anterior.
Bons
resultados
estão
sendo
descritos
com
o
reparo
do
coronóide,
colateral
lateral
e
reparo
ou
substituição
da
cabeça
do
rádio.
Alguns
pacientes
irão
nescessitar
de
reparo
medial
ou
fixação
externa
articulada.
Complicações
Perda
de
arco
de
movimento:
principalmente
extensão.
Associada
a
imobilização
prolongada.
Recomendação
atual
de
imobilização
por
apenas
1
semana.
Lesão
vascular:
redução
fechada
na
ausência
de
perfusão.
No
insucesso,
há
necessidade
de
arteriografia
e
reconstrução
arterial
quando
indicada.
Tratamento:
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
19
Escala
de
Instabilidade
de
Morrey
20
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Quadro
Clínico
Examinar
radioulnar
distal.
Dor
ou
stress
são
indicativos
de
lesão
de
Essex-‐Lopresti.
Rotura
dos
ligamentos
interosseos
e
radioulnares.
Smith
e
Hotchkiss:
traça
linhas
que
cruzam
a
cabeça
do
rádio
em
supinação,
neutro
e
pronação.
Implantes
podem
ser
colocados
da
metade
entre
as
linhas
media
e
posterior
à
metade
das
linhas
anterior
e
média/
Caputo:
usa
o
tubérculo
de
Lister
e
o
estilóide
radial
como
parâmetros.
Imagens
Radiografias:
AP
+
P
+
O.
Greespan:
antebraço
em
rotação
neutra,
raio
em
45°
de
inclinação
cefálica.
Classificação
Mason,
modificada
por
Johnston/
Tipo
I:
fraturas
sem
desvio./
Tipo
II:
fraturas
marginais
com
desvio.
Impaccao,
depressão
ou
angulação./
Tipo
III:
fraturas
cominutas
que
envolvem
toda
a
cabeça./
Tipo
IV:
associadas
com
luxação
do
cotovelo.
Hotchkiss:
tipo
1
pouco
desvio
que
vão
bem
com
tratamento
conservador.
Tipo
2
parciais
da
cabeça
com
bloqueio
ou
totais
reparáveis.
Tipo
3
irreparáveis
que
exigem
ressecção
ou
substituição
protética.
Tratamento
Conservador=
Maioria
das
fraturas./
Fraturas
do
tipo
I.
Tipo
II
com
desvio
menor
de
2mm
e
sem
bloqueio
de
articular.
Cirúrgico=
Única
indicação
absoluta
para
síntese:
fratura
Mason
II,
isolada,
com
bloqueio
articular.
Ressecção
da
cabeça
do
rádio=
Após
ressecção,
avaliar
punho
e
migração
proximal
do
rádio./
Se
o
cotovelo
ou
antebraço
estiverem
instáveis,
a
cabeça
deve
ser
substituída
por
uma
prótese.
Na
persistência
da
instabilidade
da
radioulnar
distal,
pinagem
com
FK
deve
ser
realizada
com
antebraço
em
supinação.
Mantida
por
4
a
6
semanas.
A
excisão
da
cabeça
do
rádio
nessa
entidade
irá
resultar
em
migração
proximal
do
rádio./
A
cabeça
deverá
ser
reparada
ou
substituída.
A
radioulnar
distal
deve
ser
examinada.
Complicações
Dor
crônica
no
punho:
considerar
lesão
da
membrana
interóssea.
Lesão
da
radioulnar
distal.
Lesão
da
fibrocartilagem
triangular.
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
21
Quadro
clínico
Examinar
articulações
adjacentes;
Neurológico:
Mediano,
radial
e
ulnar
(incomum);
Vascular;
lembrar
de
sd.
compartimental
(estiramento
passicvo
dos
dedos)
Lesões
associadas
Fx
punho
e
cotovelo.
Lesões
ligamentares
(ARUD.)
Classificação
AO:
o A1-‐
simples
na
ulna
;
A2
-‐
simples
no
rádio
e
A3
-‐
ambos
o B1
-‐
cunha
na
ulna
;
B2
-‐
cunha
no
rádio
;
B3
-‐
cunha
em
um
dos
ossos
e
fx
(simples
ou
cunha
no
outro)
o C1
-‐
complexa
na
ulna
;
C2
-‐
complexa
no
rádio
;
C3
-‐
complexa
nos
dois
Tratamento
Tratamento
cirúrgico
com
fixação
interna
é
o
mais
apropriado:
Redução
anatômica
=
Melhor
resultado
funcional
Conservador:
Fxs
isoladas
pouco
desviadas
da
ulna
(
<
10
graus)
e
paciente
sem
condições
cirúrgicas.
Gesso
e
reduçao
fechada
ou
bracing
(18
dias
com
gesso
longo
e
depois
brace)
o Sem
controle
dos
fragmentos;
Alta
taxa
de
perda
de
redução;
Tempo
incerto
de
consolidação;
Maus
resultados
funcionais
Hastes
intramedulares:
crianças;
mau
controle
dos
fragmentos,
difícil
realinhamento
anatômico,
mais
difícil
de
explorar,
alta
taxa
de
não
união
(20%)
e
de
resultados
insatisfatórios,
interósseo
posterior
em
risco
no
bloqueio
proximal
o Indicações:
Fx
segmentar,
má
condição
de
pele,
falha
no
tratamento
com
placa,
múltiplas
lesões,
fx
diafisárias
em
osteoporóticos
o Contra-‐indicações:
Infecção
ativa,
canal
medular
<
3mm
,
fise
aberta
Osteossíntese
com
placa:
DCP
e
LC-‐DCP
(menor
taxa
de
necrose
do
osso)
de
3,5mm
o Controle
excelente
dos
fragementos;
Realinhamento
anatômico
possível;
Possível
tratar
lesões
concomitantes;
Baixa
taxa
de
não
união;
Resultados
bons
e
excelentes;
Resultado
previsível;
Corticais
em
cada
lado
da
fx
Lembrar
do
arqueamento
radial
e
dos
bloqueios
de
pronossupinação
em
casos
de
angulação
e
desvios
angulares
Vias
de
acesso:
Henry,
Thompson
e
ulnar
Fixador
externo:
Limitado
no
antebraço
-‐-‐>
Fx
expostas
com
lesões
de
partes
moles
e
grande
perda
óssea
ou
damage
control
Campbell
não
recomenda
em
exposta
GIII:
Lava,
põe
na
tala
e
opera
de
5
a
7
dias.
Estudo
faz
em
IIIA
Complicações
Síndrome
compartimental,
consolidação
viciosa,
Infecção
<
3%,
Refratura:
Mais
frequente
em
RMS
<
1a
(40%);
Sinotose
radioulnar
(2%),
Lesões
neurovasculares
Não
união
(Praticamente
eliminadas
com
as
placas;
<
2%)
o Dos
dois
ossos:
Ressecção
das
pseudoartroses
com
encurtamento
de
ambos
os
ossos
+
osteossíntese
com
placa
e
enxerto
o Rádio
ou
ulna:
Se
não
há
fratura
ou
deformidade
no
outro
osso,
não
se
encurta
à
fíbula
ou
aloenxerto
22
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Classificação
Weber
e
Cech
Hipervascular
(hipertrófica)
ou
viável:
capaz
de
reação
biológica.
Dividida
em:
1. Pata
de
elefante:
calo
rico.
Resultado
de
fixação
não
rígida,
imobilização
inadequada
ou
carga
prematura
em
fratura
reduzida
com
fragmentos
viáveis.
2. Pata
de
cavalo:
calo
pobre.
Fixação
moderadamente
instável.
Bordas
mostram
algum
calo,
insuficiente
para
consolidação
e
possivelmente
pequena
esclerose
3. Oligotrófica:
não
hipertrófica,
mas
vasculares.
Ocorre
por
maior
desvio
da
fratura,
distração
entre
os
fragmentos
ou
fixação
interna
sem
aposição
acurada
dos
fragmentos
Avascular
(atrófica)
ou
inerte:
incapaz
de
união
sem
intervenção.
Dividida
em:
1. Cunha
de
torsão:
presença
de
fragmento
intermediário
em
que
o
suprimento
sanguineo
é
diminuída
ou
ausente.
O
fragmento
intermediário
consolidou
em
um
fragmento
principal
mas
não
no
outro.
2. Cominuta:
presença
de
um
ou
mais
fragmentos
intermediários
que
estão
necróticos.
Ausência
de
formação
de
calo.
Tipicamente
em
quebra
de
alguma
placa.
3. Defeito:
perda
de
fragmento
da
diáfise.
Bordos
são
viáveis,
mas
consolidação
no
defeito
é
impossível.
Com
o
tempo
as
bordas
tornam-‐se
atróficas.
Ocorrem
após
fraturas
expostas,
sequestrectomias
em
osteomielites
e
ressecção
de
tumores.
4. Atrófico:
resultado
final
quando
fragmentos
intermediários
estão
faltando
e
falta
potencial
osteogênico
ao
tecido
cicatricial.
Bordos
tornam-‐se
osteoporóticos
e
atróficos.
Paley:
descrito
para
tíbia,
mas
pode
ser
aplicada
a
outros
ossos
• Tipo
A:
perda
óssea
<
1cm
o A1:
deformidade
móvel
o A2:
deformidade
rigida
§ A2-‐1:
pseudoartrose
rígida
sem
deformidade
§ A2-‐2:
pseudoartrose
rígida
com
deformidade
fixa
• Tipo
B:
perda
óssea
≥
1cm
o B1:
defeito
ósseo
o B2:
perda
de
comprimento
do
osso
o B3:
ambos
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
23
Classificação:
Colton
Não
desviada
e
desviada
(A:
fratura
avulsão,
B:fx
transversa
ou
obliqua,
C:
cominuta,
D:
fratura
luxação)
Tratamento
Não
cirúrgico
• Minimamente
desviado
e
não
desvia
com
membro
em
90
graus
de
flexão
-‐
incomum
• Tala
3-‐4
semanas
Cirurgico
Vias
de
acesso
(bônus)
• Kocher:
entre
ancôneo
e
EUC
• Kaplan:
ERCC
e
ECD
• Hotchkiss:
diretamente
através
do
ECD
Excisão
do
fragmento
proximal
com
avanço
do
tríceps
• Idosos
com
demanda
funcional
limitada,cominuição
grave
em
que
RAFI
tecnicamente
impossível,
fraturas
não
articulares-‐
até
80
%
Banda
de
tensão
• Fraturas
relativamente
simples
Placa
e
parafusos
• Cominuta,
Fx-‐lx
de
Monteggia,
Fx-‐lx
olecrano
• Placa
dorsal
com
vantagens
em
relação
a
medial
ou
lateral:
ajuda
na
obtenção
e
manutenção
da
redução;
fica
no
plano
funcional
atuando
de
certa
forma
como
banda
de
tensão;
necessidade
menor
de
dissecção
de
partes
moles
Complicações
• Falha
da
banda
de
tensão
em
fraturas
complexas
ou
fratura-‐luxação
• Soltura
da
placa
em
ossos
osteopenicos
• Instabilidade
úmero-‐ulnar:
deformidade
pos-‐fixacao
com
ápice
dorsal,
tratamento
inadequado
de
fratura
do
coronóide,
cabeça
do
rádio
e
complexo
LCL.
• Rigidez
articular:
geralmente
por
fx-‐lx
posterior
• Sinostose
radio-‐ulnar
proximal
24
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
A característica da fratura está associada a subluxação ou luxação da ARUD.
Quadro
clinico:
• Dor
e
deformidade
no
ARUD
em
associação
com
uma
fratura
do
rádio,
na
maioria
das
vezes
entre
os
terços
médio
e
distal
(Tb
pode
ocorrer
com
fx
prox.
e
do
terço
médio
isoladamente).
Se exposição geralmente de dentro para fora na região dorsal da ARUD.
o Encurtamento
do
rádio
>
5
mm
em
relação
à
ulna
distal
(
se
>
10mm
lesão
da
membrana
interossea).
Tratamento:
• Fix.
com
placa
DCP
3,5mm,
no
mínimo
5
furos
e
6
sendo
ideal
com
estabilidade
absoluta,
se
fx
cominuta
que
é
raro
placa
de
neutralização
com
enxerto
para
manter
o
comprimento.
• Apos
a
fixação
do
rádio,
reduzir
a
ARUD
(caso
não
reduza,
checar
a
redução
do
radio,
se
OK,
via
dorsal
cuidado
ramo
sensitivo
dorsal
do
ulnar
1-‐2
cm
do
estioide
e
desinterposição
de
partes
moles
>ria
é
extensor
ulnar
do
carpo)
e
testar
sua
estabilidade.
• Se
instável,
com
fx
do
estilóide
ulnar
fixação
do
mesmo
e
se
estável
após,
4-‐6
semanas
de
tala
ou
brace
axilo
palmar
ou.
Sem
fx
do
estiloide
FK
fixando
a
radioulnar
distal,
e
tala
ou
brace
em
supinação
(na
maioria
das
vezes)
por
4
semanas.
Complicações:
• São
elas:
infecção,
pseudoartrose,
consolidação
viciosa,
instabilidade
da
ARUD
e
lesão
nervosa
na
cirurgia.
• O
nervo
mais
acometido
é
o
sensitivo
radial
dorsal
(tanto
na
via
de
Henry
como
Thompson)
seguido
pelo
interosseo
posterior.
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
25
Imagens Rx AP + P incluindo punho e cotovelo para ver lesões associadas.
Linha
traçada
pela
diáfise
radial
e
cabeça
deve
cruzar
o
capítulo
independente
da
posição
do
antebraço
-‐-‐>
congruência
radio-‐capitular
Classificação (BADO)
Frequência:
I
(60%)
>
II
(15%)
>
III
(10%)
=
IV
(10%).
Tipo
III
praticamente
só
em
crianças.
II
e
III
associados
com
lesão
do
n.
radial
e
interósseo
posterior
JUPITER
modificou
II:
Leva
em
conta
a
altura
do
traço
na
ulna.
IIA:
Olécrano
distal
e
coronóide.
IIB:
Junção
metáfiso-‐diafisária
distal
ao
coronóide.
IIC:
Fx
diafisária.
IID:Se
estende
além
do
1/3
proximal
até
a
metade
da
ulna
AO(22A1.3 , 22B1.3)
Tratamento
Conservador
Satisfatório
apenas
em
crianças.
Fraturas
isoladas
e
não
desviadas
da
ulna(<
10
graus)
e
pacientes
sem
condições
cirúrgicas
-‐-‐>
Bracing.
Relacionado
com
perda
funcional
e
dificuldade
de
manter
a
redução.
71%
de
maus
resultados
Tentar
primeiro
reduzir
a
cabeça
radial.
Caso
esta
seja
irredutível,
redução
aberta
está
indicada-‐-‐
>
Interpõem-‐se
o
ligamento
anular
e
cápsula
anterior.
Se
houver
tecido
suficiente
o
ligamento
anular
é
reparado.
A
redução
da
cabeça
radial
é
mantida
pela
fixação
rígida
da
ulna
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
27
Epidemiologia
Comuns.
50
a
80%
das
fxs
do
carpo.Segunda
mais
comum
MMSS
Adultos
jovens.
Homens.
Segunda
e
terceira
décadas.
17%
de
lesoes
associadas.
Fxs
do
carpo,
antebraço
e
lxs
podem
acompanhar
essa
fratura.
Incomum
em
criancas
Quadro
Clinico
Dor
no
punho
e
inchaço.
Pavizi:
dor
na
tabaqueira,
dor
a
palpação
do
tubérculo
e
dor
a
compressão
axial
tem
sensibilidade
combinada
de
100%.
Diagnostico
Diferencial
Instabilidade
escafolunar.
Lx
perilunar.
Ruptura
do
FRC.
DeQuervain.
Fx
estilóide
radial.
Artrose
Rx
AP
+
P.
AP
com
carga
(mão
cerrada)
para
estender
o
escafóide.
Obliquas
radial
e
ulnar.
Apresentação
tardia
-‐-‐>
reabsorção
no
local
da
fratura,
esclerose
subcondral
e
desvio
angular
RMN
mais
efetiva
no
dx
das
frxs
do
escafoide
e
ocultas.
CO
tem
alta
sensibilidade.
Se
tem
clinica
e
rx
são
inconclusivos,
imobilizar
por
1
a
2
semanas
e
reavaliar.
Classificações
Russe:
Obliqua
horizontal,Transversa
e
Obliqua
vertical
(instável)
Hebert
} Tipo
A:
A1
Fraturas
da
tuberosidade
e
A2
Fraturas
incompletas
do
colo.
} Tipo
B:
B1
Fratura
distal
obliqua,
B2
Fratura
completa
do
colo,B3
Fratura
do
pólo
proximal
e
B4
Fratura-‐luxacao
transescafoperilunar
do
carpo.
} Tipo
C:
C1
Retardo
de
consolidação.
} Tipo
D:
D1
Pseudoartrose
fibrosa,
D2
Pseudoartrose.
Desvio
angularEstável:
fraturas
sem
desvio
e
sem
degrau
em
qualquer
plano.
Instável:
<
1mm
de
desvio.
Angulação
escafolunar
>
60°
e
angulação
radiolunar
>
15°
Tratamento
Conservador:
Fxs
sem
desvio
do
terço
distal.
Fxs
da
tuberosidade.
Consolidação:
terço
distal
de
6
a
8
semanas,
médio
de
8
a
12
semanas
e
proximal
12
a
14
semanas.
Pólo
proximal
-‐-‐>
pseudoartrose
e
necrose
do
fragmento.
Cirúrgico:
Desvio
>
1mm.
Ângulo
radiolunar
>
15°.
Ângulo
semilunocapitato
>
15°.
Ângulo
escafolunar
>
60°(Campbell
45°).
Deformidade
em
corcova.
Pseudoartrose.
Lesoes
ligamentares
associadas.
Via
volar
entre
o
flexor
radial
do
carpo
e
a
artéria
radial.
Menor
dano
vascular
ao
pólo
proximal
do
escafóide.
Complicações:
Retardo
,
não-‐uniao
e
consolidação
viciosa.
100%
de
necrose
ou
pseudoartrose
nos
casos
em
que
o
fragmento
proximal
e
inferior
a
1/5
do
osso.
Osteonecrose:
Fxs
pólo
proximal
(35%).
28
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
29
Desvio
O
MC
distal
é
aduzido
e
supinado
pelo
adutor
do
polegar.
Ao
mesmo
tempo
o
AbdLP
puxa
o
MC
radial
e
proximal.
Tratamento
Não
cirúrgico=
Tratamento
não-‐cirúrgico
não
oferece
estabilidade
suficiente.
Cirúrgico=
A
técnica
envolve
restauração
do
comprimento
anatômico
com
combinação
de
tração
e
pressão
direta
nas
bases
dos
MC./
RMS
6
semanas.
Instabilidade
residual
ao
invés
de
rigidez
é
o
risco
dessa
lesão.
RAFI:
se
nao
conseguida
redução
fechada/
Em
casos
mais
graves:
artrodese
primaria
CMC
pode
ser
necessária.
Tratamento
Não
cirúrgico=
Fraturas
estáveis:
<
50%
de
desvio,
<40˚
de
angulação,
obliqüidade
<
60˚
à
tratadas
com
luva
de
compressão
tiveram
melhor
movimentação
e
menos
edema
inicial
daqueles
tratados
com
2
semanas
de
tala
e
não
houve
diferença
funcional
tardiamente.
Graus
maiores
de
angulação
são
toleráveis
no
anular
e
mínimo
devido
a
maior
mobilidade
das
CMCs
ulnares.
Biomecanicamente,
declínio
significante
de
eficiência
do
tendão
flexor
do
minimo
e
terceiro
interósseo
volar
ocorre
com
angulação
superior
a
30˚
do
colo
do
5˚
MC,
local
de
maior
tolerância
a
angulação.
Reabilitação
A
importância
de
mobilizacao
precoce
deve
ser
considerada
em
proporção
direta
a
magnitude
da
lesão
ou
procedimento
cirúrgico
realizado.
Quanto
mais
lesão
tecidual,
mais
agressiva
deve
ser
o
programa
de
reabilitação.
Atividades
leves:
período
de
cicatrização.
Resistência
leve:
a
partir
da
6a
semana
Força
extrema:
após
3
meses.
30
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Tratamento
Não
cirúrgico
Fraturas
intra-‐articulares
da
cabeça
e
base
se
estáveis
e
minimamente
desviadas.
A
estabilidade
é
determinada
primariamente
pelas
estruturas
adjacentes
(periósteo,
MC
adjacentes,
ligamentos
transverso
intermetacarpico
profundo,
interosseo
proximal),
grau
de
desvio
inicial
e
cominuição.
Tala
deve
ser
retirada
quando
paciente
puder
confortavelmente
realizar
o
ADM
sendo
não
mais
do
que
3
semanas.
Deixar
IFs
livres.
Fraturas
estáveis:
<
50%
de
desvio,
<40˚
de
angulação,
obliqüidade
<
60˚
à
luva
de
compressão
Definição
de
limites
aceitáveis
de
deformidade
para
cada
localização
de
lesão
é
controverso.
Graus
maiores
de
angulação
são
toleradas
no
colo
em
relação
a
diáfise.
Graus
maiores
de
angulação
são
toleráveis
no
anular
e
mínimo
devido
a
maior
mobilidade
das
CMCs
ulnares.
Biomecanicamente,
declínio
significante
de
eficiência
do
tendão
flexor
do
minimo
e
terceiro
interósseo
volar
ocorre
com
angulação
superior
a
30˚
do
colo
do
5˚
MC,
local
de
maior
tolerância
a
angulação.
Redução
fechada
e
fixação
interna
fraturas
do
MC
isoladas
que
não
apresentam
critérios
de
tratamento
não
cirúrgico.
Tanto
para
intra
como
extra-‐articular:
redutível
e
estável
aos
estresse
de
movimento
com
fixação
com
FK.
Fixação
intramedular
Fraturas
transversas
e
obliqua
curta.
Pino
de
Steinmann,
dispositivo
intramedular
expansível,
FK
múltiplos
ou
dispositivos
pré-‐
fabricados.
Redução
aberta
e
fixação
interna
Fraturas
que
não
puderem
ser
reduzidas
de
maneira
fechada.
Também
adequado
para
múltiplas
fraturas
sem
estabilidade
inerente
e
para
fraturas
expostas
associadas
a
lesão
tendineas.
Fio
intra-‐ósseo,
fio
composto,
parafusos,
placa
+
parafusos.
Fraturas
da
cabeça
do
metacarpo
Articular
parcial:
parafuso
apenas
é
o
tratamento
de
escolha
Articular
completa:
placa
lâmina
condilar
geralmente
é
requerida
Reabilitação
A
importância
de
mobilizacao
precoce
deve
ser
considerada
em
proporção
direta
a
magnitude
da
lesão
ou
procedimento
cirúrgico
realizado.
Quanto
mais
lesão
tecidual,
mais
agressiva
deve
ser
o
programa
de
reabilitação.
Atividades
leves:
período
de
cicatrização.
Resistência
leve:
a
partir
da
6a
semana
Força
extrema:
após
3
meses.
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
31
Rotação interna: fratura da coluna posterior. Rotação externa: fratura da coluna anterior.
Anatomia
Corona
Mortis:
comunicacão
vascular
entre
iliaca
externa
ou
epigástrica
inferior
e
obturatoria.
85%
dos
pacientes,
a
6cm
da
sínfise.
Quadro
Clínico
Ate
40%
de
lesão
do
ciático
principalmente
nas
fraturas
de
coluna
posterior.
Nervo
femoral
nas
fraturas
anteriores,
porem
raro.
Imagens
Acetábulo
em
Y,
visto
lateralmente.
Braços
do
Y
são
as
colunas.
Coluna
Anterior:
Vai
a
crista
ilíaca
até
a
sínfise
púbica,
incluindo
parede
anterior.
Coluna
Posterior:
Incisura
isquiática
até
ramo
púbico
inferior,
incluindo
acetábulo,
parede
posterior
e
tuberosidade
isquiática.
Área
superior
ou
de
sustentação
do
peso:
inclui
parte
da
coluna
anterior
e
posterior,
chamada
de
abobada
ou
teto
do
acetábulo.
Classificação
Letournel:
elementares
e
associadas.
Não
cirúrgico
Desvios
<2mm,
mesmo
atingindo
a
área
de
sustentação
do
peso.
Repouso.
Carga
não
permitida.
Cirúrgico
Quando
se
tem
instabilidade
do
quadril,
fraturas
deslocadas
que
atravessam
a
abobada
de
sustentação
do
peso(Ang
Matta
<
45
em
todas
incidências
ou
vizualização
da
fratura
em
cortes
axiais
tomográficos
a
partir
de
1
cm
de
distancia
do
topo
da
abobada.)
Abordagens
Ilioiinguinal:
abordagem
a
toda
coluna
anterior
e
a
placa
quadrilátera,
nas
fraturas
das
duas
colunas
em
que
o
fragmento
posterior
for
grande.
Kocher-‐Langenbach:
PP
e
CP,
flexionar
o
joelho.
Ileofemoral
estendida:
tabua
externa
do
ílio,
abobada
superior,
coluna
posterior,
além
do
acesso
acima
da
incisura
isquiática.
Trirradiada:
boa
exposição
da
tabua
externa,
desde
a
EIAS
até
o
topo
da
incisura
isquiática.
Combinada:
o
paciente
deverá
ficar
em
decúbito
lateral.
Osteotomia
do
grande
trocanter:
aumentar
o
acesso
ao
acetábulo
superior.
Se
puder
optar
entre
uma
abordagem
anterior
ou
posterior,
deverá
ser
optado
pela
abordagem
anterior,
devido
ao
menor
risco
de
lesão
do
nervo
ciático
e
menor
chance
de
ossificação
heterotópica.
Complicações
Frequentes.
Mais
comuns
são
tromboembolia
e
infecção.
Lesões
neurológicas:
30
%,
principalmente
da
divisão
do
fibular
do
nervo
ciático.
Deve-‐se
estender
o
quadril
e
flexionar
o
joelho
para
diminuir
a
incidência
de
lesões
iatrogênicas.
Ossificação
heterotópica:
principalmente
nas
abordagens
posteriores.
Infecção:
se
a
drenagem
serosanguinea
continuar
por
mais
de
4
dias,
o
paciente
deverá
retornar
a
sala
de
cirurgia,
para
desbridamento
e
irrigação
da
incisão.
Condrólise:
suspeitar
de
infecção
ou
presença
de
metal
no
interior
da
articulação.
Pensar
também
em
osteoartrose
precoce.
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
33
Quadro
clinico:
-‐O
diagnostico
e
clinico
e
radiográfico:
-‐sinal
de
DESTOT,
hematoma
na
genitália
externa.
-‐examinar
lesões
associadas
(vaginal
e
proctologico
fx
exposta),
alças
intestinais
podem
se
encarcerar
na
fx
e
evoluir
para
obstruções.
-‐toque
retal
e
fundamental
para
localização
da
próstata
antes
da
sondagem
vesical
-‐LESAO
DE
MORELL-‐LAVALLE
infectada
em
1/3
dos
casos
e
requer
debridamento
meticuloso
antes
da
cirurgia.
RX:
-‐AP
da
pelve.
-‐INLET
raios
direcionados
45o-‐60o
caudalmente:
-‐OUTLET
raios
direcionados
45o
cranialmente:
-‐SINAIS
DE
INSTABILIDADE:
-‐deslocamento
sacroiliaco
de
5mm.
-‐lacuna
posterior
de
fx.(invés
de
impaccao)
-‐avulsao
de
proc.
transverso
de
L5,
borda
lateral
do
sacro
e
espinha
isquiática.
Classificação:
YOUNG
BURGESS:
-‐CL
fratura
transversal
dos
ramos
púbicos
contralateral
ou
ipsilateral
a
lesão
posterior.
CL
1
compressao
sacral
no
lado
impactado.
Estável.
CL
2
fratura
em
CRESCENTE.
Instável
RI
e
relativamente
estável
a
RE
e
vertical.
CL
3
CL1
ou
2
com
open
book
contralateral.
-‐CAP
diástase
sinfisiana
ou
fx
longitudinal
dos
ramos.
CAP
1
alargamento
da
sínfise
<
2,5cm.
CAP
2
alargamento
>2,5cm
sem
lesão
do
SI
post
CAP
3
ruptura
completa
da
SI
c/
desloc.
lateral.
-‐CV
diástase
da
sínfise
com
desloc.
vertical
pela
SI,
ocasionalmente
pela
asa
ou
sacro.
-‐MC
combinação
dos
padrões
acima
CL+CV
mais
comum.
TILE
AO:
-‐TIPO
A
estável.
-‐A1
Fx
não
envolve
o
anel,
avulsão.
-‐A2
estável,
lx
mínima
do
anel.
-‐A3
fratura
do
sacro.
-‐TIPO
B
instável
rotacional.
-‐B1
instabilidade
rotação
externa
OPEN
BOOK.
-‐B2
lesao
CL
unilateral.
-‐B3
lesao
CL
bilateral
ALCA
DE
BALDE.
-‐TIPO
C
instável
rotacional
e
vertical.
-‐C1
unilateral.
-‐C2
vertical
de
um
lado
e
rotacional
do
outro.
-‐C3
vertical
e
rotacional
bilateral
e
fx
do
acetábulo.
tratamento:
-‐Tto
conservador:
-‐impacto
lateral
deslocamento
<1,5cm.
-‐abertura
da
sínfise
<
2,5cm.
-‐fratura
do
ramo
pubiano
sem
deslocamento
post.
34
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
-‐Tto
cirúrgico:
-‐FIX
EXT.
-‐FIXACAO
INTERNA.
reabilitação:
-‐mobilizacao
precoce.
-‐profilaxia
para
TVP
com
medidas
mecânicas
e
quimioprofilaxia
se
hemodinâmica
permitir.
-‐descarga
de
peso
parcial
por
6
semanas
e
total
pos
12
semanas.
Complicações:
-‐infeccao
-‐tromboembolismo
-‐consolidacao
viciosa
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
35
Imagem
Radiografia
AP
da
pelve:verifica
a
incongruência
entre
a
cabeça
do
fêmur
e
o
teto
do
acetábulo.Geralmente
não
serão
necessários
exames
radiográficos
complementares,
antes
de
ser
tentada
a
redução.
Uma
vez
reduzido
o
quadril,
são
obtidas
5
radiografias
padronizadas
da
pelve:AP,
obliquas
a
45º
de
Judet
e
radiografias
de
entrada
e
saída(inlet
e
outlet).
da
pelve.
Após
a
avaliação
com
radiografias
deve-‐se
solicitar
uma
tomografia
de
cortes
de
2mm
de
espessura
Classificação
Classificação
de
Epstein
Luxação
Anterior:
Superior:
Pubica.
Subespinal.
Inferior:
Obturatória.
Tireóide.
Perineal.
A:sem
fratura
associada
B:com
fx
acetbular
C:com
fx
do
colo
Classificação
de
Thompson-‐Epstein
Luxação
Posterior:
tipo
I:luxação
com
ou
sem
fx
mínima.
tipo
II:luxação
com
grande
fratura
isolada
da
borda
posterior
do
acetábulo.
tipo
III:luxação
com
fratura
cominutiva
da
borda
do
acetábulo,
com
ou
grande
fragmento
principal.
tipo
IV:luxação
com
fratura
do
fundo
acetabular.
tipo
V:luxação
com
fratura
da
cabeça
do
fêmur
Classificação
de
Pipkin
tipo
I:
luxação
posterior
com
fx
da
cabeça
do
fêmur
caudal
a
fóvea.
tipo
II:
luxação
posterior
com
fx
da
cabeça
cranial
a
fóvea.
tipo
III:fratura
da
cabeça
com
fx
associada
co
colo
do
fêmur
Redução
fechada
As
fraturas
não
desviadas
do
colo
do
fêmur
constituem
contra
indicação
à
redução
fechada
convencional.
Manobra
de
Stimson
ventral,
manter
o
joelho
fletido
a
90º
e
aplicar
pressão
descendente
e
constante
sobre
a
perna
para
então
reduzir
o
quadril.
Manobra
de
Allis
dorsal,
flete
então
o
joelho
e
o
quadril,
para
relaxar
os
isquiotibiais.
Aplica-‐se
tração
longitudinal
constante,
com
a
extremidade
em
rotação
interna
e
adução.
Redução
aberta
com
ou
sem
desbridamento:Indicações
são
a
irredutibilidade
da
luxação,
lesão
do
nervo
ciático
provocada
durante
a
tentativa
de
redução
e
os
casos
de
redução
incongruente
ou
fx
de
grande
porte
da
parede
acetabular.
As
luxações
irredutíveis
exigem
redução
aberta
emergencial.
As
luxações
associadas
a
fratura
da
cabeça
do
fêmur
também
são
candidatas
a
RAFI,
mais
especificamente
Pipkin
II.Se
a
redução
se
der
quase
perfeita
é
recomendado
o
tratamento
não
cirúrgico.
Independente
da
técnica
escolhida,
será
imprescindível
que
a
fixação
seja
subcondral
e
não
fique
protrusa(uso
de
parafuso
de
Herbert
ou
Acutrax).
Complicações
Necrose
avascular.
Artrose:
Complicação
mais
comum.
Ossificação
Heterotópica:muito
comum
nos
casos
de
fx-‐luxação
posterior.Mais
comum
ainda
apos
redução
aberta
de
uma
luxação
posterior.Swiontkowski
relatou
maior
incidência
no
acesso
anterior,
comparada
ao
posterior.Indometacina
e
radioterapia
são
alternativas
para
reduzir
a
incidência.
Disfunção
do
nervo
ciático.
Lesão
do
feixe
femoral:ocorre
principalmente
em
luxações
anteriores,
com
maior
incidência
naquelas
do
tipo
púbica.
36
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Classificação
Anatômica:
Subcapital
e
transcervical
(intracapsulares).
Basocervical
(extracapsular)
Angulação (Pauwels): direção do traço com a horizontal -‐Tipo I: 30º, Tipo II: 60º ,Tipo III: 70º
Garden:
Tipo
I:
incompleta
ou
impactada
em
valgo,
Tipo
II:
completa
e
sem
desvio.
Trabéculas
de
carga
interrompidas
pela
fratura,
Tipo
III:
completa
com
desvio
parcial.
A
retinacula
de
Weitbrecht
aderida
e
mantém
a
continuidade
entre
os
fragmentos
proximal
e
distal.
O
padrão
trabecular
da
cabeça
nao
se
alinha
com
o
do
acetábulo
Tipo
IV:
completa
com
desvio
total.
A
cabeça
assume
sua
relação
normal
com
o
acetábulo
AO – 31-‐B: B1: Subcapital com pouco desvio, B2: Transcervical e B3: Subcapital com desvio
Quadro
clínico
Fraturas
desviadas:
Dor
na
região
inteira
do
quadril,
membro
em
RE
Abd
e
leve
encurtamento
Tratamentos
Não
cirúrgico:Falta
de
condições
clínicas
e
nao
deambuladores
com
desconforto
mínimo
Cirúrgico:
Não
desviadas
(Garden
I
e
II)
-‐-‐>
Todos
em
até
24
horas:
OSS
com
parafusos
esponjosos:
3
em
triangulo
invertido,
sendo
o
inferior
primeiro,
depois
o
póstero
superior;
alcançar
até
5mm
do
osso
subcondral,
Parafuso
deslizante;
Desviadas
(Garden
III
e
IV):
Parafusos
canulados:
<60a
ou
entre
60-‐70
com
alta
demanda
em
bom
shape:
deve
ser
tentada
RAFI
em
todos
os
pacientes.
Técnicas
de
redução
fechada:
Membro
em
extensão,
RI
e
abdução
ATQ:
Mais
lx
do
que
hemiartroplastia,
mais
cara,
cirurgia
maior
com
aumento
da
perda
de
sangue,
salvamento
de
complicações
.
Indicações:
OA
prévia,
AR
,
pacientes
ativos,
pacientes
com
bom
status
mental
e
sobrevida
>
10
a
ou
fx
metastática
envolvendo
o
acetábulo
Índice
de
Garden:
-‐-‐-‐>
AP:
Ângulo
formado
pelo
eixo
central
do
sistema
trabecular
medial
no
fragmento
capital
e
o
córtex
femoral
.
Normal
–
160º.
Perfil:
Eixo
central
da
cabeça
e
eixo
central
do
colo.
Normal
–
180º
.
Parâmetros:
Calcar
dando
suporte
a
cabeça,
sem
varo
ou
desvio
inferior
da
cabeça
e
<
20º
angulação
posterior.
Complicações
Precoces:
Mortalidade,
em
idosos
durante
o
primeiro
ano:
14
a
50%
(Perioperatória:
25%),
Infecção
(1
a
4%)
,
TVP
com
ou
sem
TEP
(Sem
profilaxia:
TVP
>50%
e
TEP
fatal
0,5
a
2%
/
Com
profilaxia:
TVP
3-‐4%
e
TEP
fatal:
0,08%),
Luxação:
1
a
10%
Tardias:
Pseudoartrose
(20
a
30%),
Necrose
asséptica
(2
a),
Ossificação
heterotópica(25
a
40%)
,
Dor
crônica
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
37
Fratura
transtrocantérica
Fraturas
que
acometem
a
região
entre
os
trocanteres,
ocasionalmente
se
prolongando
para
a
região
subtrocanterica.
Etiologia
Em
idosos:
simples
queda
ao
solo
(90%)./
Jovens:
traumas
de
alta
energia.
Epidemiologia
50%
das
fraturas
da
extremidade
proximal
do
fêmur.
Pacientes
de
66
a
76
anos
de
idade.
Geralmente
acometem
pacientes
mais
idosos
que
os
das
fraturas
do
colo,
em
média
10
anos./
M2-‐8:1H
Quadro
Clínico
Fraturas
desviadas
cursam
com
impossibilidade
para
deambulação,
membro
encurtado
e
em
rotação
externa.
Lesoes
Associadas
Idosos:
fraturas
da
extremidade
distal
do
radio,extremidade
proximal
do
umero,costelas
e
fraturas
por
compressao
da
coluna
vertebral./
Jovens:
TCE,
fratura
da
pelve
e
diafise
femoral
Imagens
Radiografias:
frente
da
pelve
e
frente
com
rotação
interna
de
15°
do
membro.
Classificação
Evans/
Estáveis:
cortical
postero-‐medial
intacta
ou
com
cominuiçao
minima,
possibilitando
a
obtençao
de
uma
reduçao
estavel./
Instáveis:
maior
cominuicao
da
cortical
postero-‐medial.
1. Fraturas
incompletas.
2. Fraturas
completas
sem
cominuiçao
da
parede
postero-‐medial,
com
ou
sem
desvio.
3. Fraturas
com
cominuiçao
da
parede
postero-‐medial
com
o
calcar
impactado
no
interior
do
canal
intramedular.
3A:
fraturas
do
tipo
3,
com
prolongamento
da
fratura
para
o
trocanter
maior.
4. Fraturas
com
cominuiçao
da
parede
postero-‐medial
com
o
calcar
desviado
para
fora
do
canal
intramedular,
diáfise
lateralizada.
5. Fraturas
com
obliquidade
reversa
com
ou
sem
separaçao
do
trocanter
maior.
Tratamento
Nao
cirúrgico-‐
Repouso
no
leito
e
tração
por
10
a
12
semanas.
Maior
mortalidade.
Cirurgico-‐
Fixacao
interna
estavel
da
fratura
possibilitando
movimentacao
e
carga
precoce
no
pos-‐operatorio./
De
preferencia
nas
primeiras
24
a
48
hs
desde
que
o
paciente
esteja
compensado
clinicamente
Complicações
Perda
da
fixaçao
–
cut
out:
geralmente
resultado
de
um
colapso
em
varo
do
fragmento
proximal.Geralmente
ocorre
nos
3
primeiros
meses
apos
a
cirurgia.TAD>25mm
é
fator
de
risco
assim
como
colocaçao
do
parafuso
nao
centrico
no
colo
femoral.
Pseudoartrose:
rara
geralmente
relacionada
com
infecçao
Consolidacao
viciosa:
resultado
da
rotaçao
interna
do
fragmento
distal
durante
a
cirurgia.
38
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Fratura
subtrocantérica
Introdução:
Mecanismos
de
trauma:
acidentes
automobilísticos,
atropelamentos,
acidentes
de
motocicleta,
queda
de
altura,
armas
de
fogo
e
acidentes
industriais.
Podem
ser
causadas
por
trauma
de
baixa
energia
em
idosos
e
de
forma
patológica
por
metástase
ou
doenças
ósseas
primarias.
Diagnóstico:
Exame
clinico
revela:
dor
intensa,
deformidades
da
coxa,
membro
encurtado
com
angulação
(varo
+
freqüente,
musculos
adutores)
e
rotação
anormais.
Classsificação:
Seinsheimer:
o Tipo
I
:
fx
sem
desvio
(<
2mm).
o Tipo
II
A
:
fx
transversa
em
2
partes.
o
Tipo
II
B
:
espiral
em
2
partes,
trocânter
menor
proximal.
o Tipo
II
C
:
espiral
em
2
partes,
trocânter
(TM)
menor
distal.
o Tipo
III
A
:
espiral
em
3
partes,
T
menor
destacado.
o Tipo
III
B
:
espiral
em
3
partes,
T
menor
no
fragmento
proximal.
o Tipo
IV
:
fx
cominuta
em
4
ou
mais
fragmentos.
o Tipo
V
:
fx
sub-‐intertrocanterica
com
traço
para
T
maior.
Russell-‐
Taylor:
o I
A:
fx
abaixo
do
T
menor
em
direção
a
diáfise.
o I
B:
fx
do
T
menor,
não
envolve
o
T
maior
ou
a
fossa
piriforme.
o II
A:
extensão
à
fossa
piriforme
e
T
menor
intacto.
o II
B:
extensão
à
fossa
piriforme
e
ruptura
da
coluna
medial
acima
T
menor.
Forças
deformantes:
Parte
proximal,
é
afetada
pelo
abdutores,
flexores
e
rotadores
externos
do
quadril
e
os
efeitos
variam
conforme
o
padrão
de
fx
e
da
cominuição
do
fragmento
proximal.
A
parte
distal
esta
sujeita
principalmente
a
força
dos
adutores,
que
promovem
encurtamento
e
varo,
em
virtude
desta
disposição
caótica,
de
forças
de
deformação
que
se
exige
mesa
ortopédica
na
maioria
dos
casos.
Tratamento:
• Tratamento
conservador
com
tração
(90-‐90o
por
4-‐6
semanas
e
+
6
semanas
de
gesso
hemipelvico
podalico)
só
devera
ser
usado
excepcionalmente
• Cirúrgico
dispomos
de
dispositivos
intramedulares,
hastes
centromedular,
cefalomedular
(longa
e
curta);
extramedulares,
placa
lateral
e
parafuso
deslizante
130o
e
95o
(não
deverão
ser
usados
se
houver
grave
cominuição
medial)
e
placa
lamina
de
95o.
• Para
as
fraturas
com
cominuição
medial
se
indica
dispositivos
intramedulares,
centromedular
se
abaixo
do
T
menor
e
cefalomedular
se
extensão
para
T
maior
e
fossa
piriforme.
• Para
as
fraturas
sem
cominuição
podem
ser
utilizados
os
dispositivos
extramedulares,
ressalva
que
possuem
menor
resistência
e
maior
exposição
cirúrgica.
Complicações:
• Pseudoartrose;
Consolidação
viciosa;
Falha
do
implante;
Falha
de
fixação;
Infecção
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
39
CLASSIFICAÇÃO
§ AO
-‐
Duh
§ Winquist
e
Hansen
(E
VIVA
ELE!!!!!)
o Grau
de
cominuição
o 0
(sem)
e
1
(pequena
cominuição)
estáveis
(não
precisa
usar
bloquieo)
o 2
(asa,
50%
do
córtex
ingtacto)
-‐-‐>
risco
de
desvio
rotacional,
recomeda
bloqueio
o 3
(asa
com
provável
impacção
cortical)
e
IV
(sem
contato)
-‐-‐>
bloquear
TRATAMENTO
Conservador
(66%
de
ruim
X
4%
HIM)
FIXADOR EXTERNO
PLACA
§ Maior
agressão
cirúrgica,
risco
de
infecção
e
perda
sanguínea
§ Oito
corticais
de
cada
lado
é
menos
importante
que
o
tamanho
da
placa
HASTE
INTRAMEDULAR
§ Fresagem:
Sempre!
(Basicamente)
o Bloqueio
estático
aumenta
as
chances
de
consolidação
o Dinamização
não
é
indicada
o Fresagem
aumenta
calo
e
aumenta
a
perfusão
no
foco
§ Retrógradas
o Ponto
de
entrada:
Anterior
a
LCP
e
ápice
da
linha
de
Blumensaat.
(5
a
9
graus
de
valgo
no
AP)
Entrada
perpendicular
a
linha
articular
-‐-‐>
redução
em
varo
COMPLICAÇÕES
§ Lesão
nervosa:
rara
na
HIM
e
relacionada
com
tração
§ Consolidação
viciosa
(>5º
de
varo-‐valgo):
Mais
nos
1/3
proximal(30%)
e
distal(10%).
Rotacional
é
tolerado
até
15º,
praticamente
não
existe
com
placa
-‐-‐>
RE
é
pior
§ Rigidez
e
dor
no
joelho:
A
rigidez
não
tem
relação
com
tratamento
com
placa
ou
HIM.
A
dor
tem
relação
com
o
ponto
de
entrada
da
HIM
(quadril
ou
joelho)
40
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Classificação
AO
33
A1
Extra
articular
simples
A2
Extra
articular
cunha
metafisária
A3
Extra
articular
metafisária
complexa
B1
Côndilo
lateral
(plano
sagital)
B2
Côndilo
medial
(plano
sagital)
B3
Frontal
(plano
coronal)
C1
Articular
simples,
metafisária
simples
(T
ou
Y)
C2
Articular
simples,
metafisária
multifragmentada
C3
Articular
multifragmentada
Tratamento
Não
cirúrgico
–
indicações:
• Falta
de
condições
clínicas
para
tratamento
cirúrgico
• Pacientes
não
deambuladores
• Fraturas
sem
desvio
• Fraturas
impactadas
estáveis
• Fraturas
irreconstrutíveis
• Osteopenia
severa
• Falta
de
experiência
do
cirurgião
• Não
disponibilidade
de
material
e
local
Cirúrgico
• Parafusos,
Placa
lâmina
95°,
DCS,
Placa
condilar,
LISS,
HIM
retrógrada
ou
anterógrada,
Fixador
externo
Complicações
Agudas
• Vascular:
a.
poplítea,
Infecção:
20%
fx
expostas,
1%
fraturas
fechadas
• Falha
na
redução,
Falha
na
fixação
por
baixo
estoque
ósseo,
paciente
não
colaborativo
às
instruções
PO,
falha
planejamento
e
execução
cirúrgica
Tardias
• Infecção:
5%
• Pseudoartrose:
incomum.
Exceções:
tipo
B,
pelo
traço
vertical
e
forças
de
cisalhamento
• Consolidação
viciosa:
mais
comum
fragmento
distal
em
varo
• Fixação
interna
dolorosa:
• Rigidez
do
joelho
• OA
pós-‐traumática
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
41
Epidemiologia:
Ocorre
predominantemente
em
homens
.
Sua
incidencia
esta
crescendo
atualmente.
E
estimado
que
20%
das
luxacoes
sao
reduzidas
espontaneamente.
Quadro
clinico:
Importante:
avaliacao
neurovascular:
Alguns
autores
recomendam
que
se
o
paciente
apresentou
lesao
de
pelo
menos
2
ligamentos
do
joelho,
deve
ser
considerada
como
uma
luxacao.
Lesoes
associadas:
Sao
descritas
lesoes
da
a.poplitea
em
7
a
64%
das
luxacoes.
Quando
ocorre
a
luxacao
anterior=
lesao
por
tracao
da
arteria,
levando
a
uma
lesao
da
intima.
Quando
ocorre
uma
luxacao
posterior=
lesao
por
ruptura
da
arteria.
Avaliacao
da
lesao
vascular
pode
ser
feita
por
estudos
nao-‐invasivos
(indice
tornozelo-‐braco,
US
Doppler).
Caso
ocorra
uma
lesao
da
a.poplitea,
deve
ser
reconstruida
em
6
a
8
horas.
Caso
contrario
ocorre
80%
de
chance
de
amputacao.
Caso
o
paciente
nao
apresente
pulso
(pedioso
ou
TP)
com
o
joelho
luxado,
e
apos
sua
reducao
nao
ocorra
sua
volta=
exploracao
imediata.
Nao
se
pode
sugerir
que
o
espasmo
vascular
possa
causar
a
ausencia
de
pulso.
Neurologicas:
o
nervo
fibular
e
o
mais
acometido
com
14
a
35%.
Exames
imagem
Rx=
exame
inicial.
RM
Classificacao
Kennedy
Anterior
–
mais
comum.
Associada
com
lesao
arterial
por
tracao.
Mecanismo
de
hiperextensao.
Posterior-‐
Lesao
arterial
pos
rompimento.
Associada
a
lesao
do
mecanismo
extensor.
Lateral.
Medial.
Rotatoria
(anterolateral,
anteromedial,
posterolateral
e
posteromedial).
Anatomica-‐
associam-‐se
as
letras
C
(lesoes
arteriais)
e
N
(lesoes
nervosas).
KDI-‐
lesao
de
1
dos
cruzados
e
joelho
luxado.
KDII-‐
lesao
de
ambos
os
cruzados
e
colaterais
intactos.
KDIII-‐
mais
comum.
KDIIIM-‐
lesao
dos
cruzados
e
colateral
medial.
LCL
e
canto
postero
lateral
intacto.
KDIIIL-‐
lesao
dos
cruzados,
colateral
lateral
e
canto
postero
lateral.
LCM
intacto.
KDIV-‐
Cruzados,
colaterais
e
canto
postero
lateral
acometidos.
Raras
KDV-‐
Fratura
luxacao
do
joelho.
Tratamento
Depende
do
tipo
de
lesao
ligamentar.
Precoce
(<
de
1
semana)=
avulsoes
osseas.
Aguda
(2
a
4
semanas)=
lesoes
de
ambos
cruzados.
Retardadas
(>
1
mes)=
lesoes
associadas
ou
problemas
de
pele.
Fixador
externo
dinamico
e
remocao
apos
6
a
8
semanas=
verificar
estabilidade
apos.
Complicacoes
Artrofibrose-‐
Mais
de
1/3
dos
pacientes.
Caso
nao
ocorra
ganho
de
movimento
apos
2
meses
(>90o
de
arco
de
movimento)
deve
ser
realizada
uma
artroscopia
para
a
retirada
de
debris.
Ossificacao
heterotopica-‐
associada
a
infeccoes
e
vias
mediais.
Incidencia
muito
variavel.
Frouxidao
ligamentar-‐
Ocorre
em
37%
dos
pacientes.
42
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
43
Epidemiologia
1%
de
todas
fraturas.
8%
das
fraturas
no
idoso.
55
a
70%
isoladas
do
platô
lateral(tipo
III>II>I),
10
a
25%
do
medial
e
10
a
30%
bicondilares.
Lesões
Associadas
Lesões
meniscais
em
50%.
Ligamentares
em
30%,
(jovens).
Platô
medial
-‐-‐>
alta
energia,
lesões
de
partes
moles,
lesões
ligamentares,
nervosas
e
vasculares.
Lesões
do
fibular
-‐-‐>
estiramento
Lesões
arteriais
-‐-‐>
da
intima,
raramente
lacerações.
Fraturas
que
mais
acarretam
lesões
dos
tecidos
moles:
II
e
IV.
Lesão
do
LCM:
I.
Lesão
meniscal:
tipo
IV.
Avulsao
de
fragmento
fibular,
sinal
de
Segond(avulsao
capsular
lateral,
lesão
do
LCA)
e
sinal
de
Pellegrini-‐Stieda(calcificação
na
região
do
LCM).
Classificação
Schatzker:
I:
cisalhamento
do
platô
lateral,
II:
cisalhamento
+
depressão
,
III:
depressão
,
IV:
planalto
medial.(
A:
split.
B:
depressão.),
V:
bicondilar,
VI:
fratura
do
planalto
com
separação
entre
a
diáfise
e
metáfise
AO
41
:
A:
extra-‐articulares,
A1:
avulsao
da
eminência
intercondilar.A2:
simples
metafisaria.
A3:
complexa
metafisaria.
B:
articulares
parciais,
B1:
cisalhamento
puro.
B2:
depressão
pura.
B3:
cisalhamento
e
depressão.
C:
articulares
completas.
C1:articular
simples,
metafisaria
simples.
C2:
articular
simples,
metafisaria
complexa.
C3:
articular
complexa.
Tratamento
Não
Cirúrgico:
Sem
ou
com
pouco
desvio.
Idosos
com
osteoporose
avançada.
Sem
condição
clinica.
Cirúrgico:
Depressão
articular
>
2mm
a
1cm.
Campbell:
operar
mais
que
10mm
de
desvio
ou
mais
que
5mm
com
instabilidade
(Instabilidade
>
10°
com
joelho
em
extensão).
Expostas.
Síndrome
compartimental.
Lesão
vascular.
A
redução
satisfatória(menor
que
1mm)
deve
ser
conseguida
e
mantida
por
redução
aberta
e
osteossintese.
Redução
fechada
e
contra-‐indicada.
Elevar
superfície
articular
pelo
foco
ou
janela.
O
defeito
pode
ser
preenchido
por
enxerto.
Tipo
V
e
VI
-‐-‐>
fixadores
híbridos
e
placas.
Fragmentos
posteriomediais
-‐-‐>
via
posteromedial.
FE
transarticular
-‐-‐>
controle
de
danos
Artroscopia
nas
fraturas
I
e
III.
Não
indicada
em
fraturas
IV
a
VI.
Via
única
mediana
nas
bicondilares.
Atentar
para
proximidade
de
incisões
e
evitar
cortes
em
S
ou
L.
Lesoes
ligamentares
-‐-‐>
conservador
inicialmente.
Menisco
pode
ser
realizado
agudamente.
Complicações
Rigidez
articular,
infecção,
síndrome
compartimental
(incomum),
pseudoatrose
e
consolidação
viciosa(
tipo
VI
(IV
no
Rock5))
,
Lesão
do
nervo
fibular:
traumas
diretos
na
região
lateral
,
Lesão
vascular
,
Necrose
avascular,
Artrose
pos-‐traumatica
(pior
no
varo)
44
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Epidemiologia
Fx
mais
comum
de
ossos
longos.-‐
26
por
100.000
habitantes/ano..
4
machos
:
1
femea
Quadro
clinico
-‐
Sd.
Compartimental
(4
Compartimentos):
ANTERIOR
(TA,
ELD,
ELH,
FT,
A.
TA,
N.
FP).
LATERAL
(FC,
FL
e
N.
FS).
POSTERIOR
SUPERFICIAL
(GC,
SOL,
POP,
PD,
V.
SAF).
POSTERIOR
PROFUNDO
(TP,
FLD,
FLH,
N.
TIB,
AA.
TP
e
FIB).
-‐ Lembrar da associação com lesão ligamentar do joelho e outras fraturas
Classificaçao
AO-‐
.1
sem
fx
da
fibula,
.2
fx
en
biveis
diferentes,
.3
mesmo
nivel./
Gustillo
Tscherne-‐
C0-‐
fx
simples,
sem
lesoes
importantes
de
partes
moles/
C1-‐
fx
em
cunha
ou
segmentar,
com
abrasoes
superficiais.
/
C2-‐
fx
com
contusao
muscular
e
lesao
muscular.
Fraturas
do
parachoque.
Risco
de
compartimental./
C3-‐
fx
com
esmagamento
da
pele
e
destruiçao
muscular.
Lesoes
arteriais
e
compartimental
diagnosticada.
Tscherne
exposta:
O1-‐
lesao
pontual
sem
contusao
da
pele.
Fraturas
de
baixa
energia./
O2-‐
Contusao
pequena
de
pele
e
partes
moles.
Contaminaçao
moderada
e
padroes
variaveis
de
fratura./
O3-‐
Grande
contaminaçao,
danos
de
tecidos
moles
e
muitas
vezes
lesoes
arteriais
e
nervosas./
O4-‐
Amputaçoes
completas
ou
incompletas.
Tratamento
Conservador:
Gessos
longos,
PTB
ou
Brace
funcional.
Desvios
aceitaveis:
5°
varo/valgo/rotaçao
e
ate
15
mm
de
encurtamento
Cirurgicos:
placas,
hastes
e
fixadores
externos.
-‐
Fixadores
Externos
(Conversão
para
Haste
se
não
for
politrauma
–
Até
2
semanas)
-‐
Placas
Abertas
(Mais
infecção
e
pseudoartrose)
e
Placas
em
Ponte
(Técnica
Biológica)
-‐
Hastes
Intramedulares
(Fresada
até
exposta
IIIA
é
comprovadamente
melhor)
-‐
Amputação
Imediata:
Absolutas
(Lesão
N.
tibial
e
Esmagamento
com
Isquemia
quente
>
6h)
e
Relativas
(politrauma
grave,
perda
grave
de
tecido
e
lesão
grave
do
pé
ipsilateral).
MESS
>
7
sugere
amputação.
Seguimento
-‐
Carga
parcial
por
6
semanas
e
total
depois.
-‐
Complicações:
Sd.
Compartimental
(4%
-‐
Principal
Anterior
e
Posterior
Profundo)
PAD-‐PIC
<
30mmHg
-‐
Incisão
Lateral:
Comp
Anterior
e
Lateral
-‐
Incisão
Medial:
Comp
Posteriores
Haste:
Dor
no
Joelho
(50%),
Lesão
NV
(nn.
safeno
e
sural
–
bloqueio),
Necrose
Térmica
pela
fresagem/
Infecção
(Mais
comum
no
trajeto
dos
pinos
do
fixador)/
Consolidação
Viciosa
(Osteotomia
corretiva
se
mais
de
10o
angular
mesmo
se
assintomático
à
OA)
à
Pseudartrose
(9
meses
ou
3
meses
sem
progressão)
à
Distrofia
Simpático-‐Reflexam
(Gesso,
Haste
e
Fixador)
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
45
Epidemiologia
35-‐40a.
Queda
de
altura
ou
acidente
automobilístico
Imagem
AP/
P
/
Oblíquo
com
tração.
TC:
estudo
da
articulação
Classificação
Ruedi
&
Algower
o Tipo
I:
Sem
desvio
o Tipo
II:
Desviada
com
mínima
cominuição
o Tipo
III:
Desviada
e
cominuída
AO:
A
-‐-‐>
extra-‐articular
;
B
-‐-‐>
articular
parcial
;
C
-‐-‐>
articular
total
Tscherne
para
partes
moles
Lesões
associadas
25
a
50%
Bilateral
em
até
8%;
Expostas
em
até
50%;
Sd
compartimento
até
5%
Grande
lesão
de
partes
moles
se
trauma
de
alta
energia
associado
Flictenas
serosas
e
hemorrágicas
(ambas
na
junção
dermo-‐epidérmica):
Hemorrágicas
indicam
lesão
mais
grave.
Aparecem
6
a
8h
após
o
trauma
Tratamento
Realinhar
se
pulso
ausente
Tala
e
elevação
previne
trauma
adicional
às
partes
moles
Enrugamento:
Avalia
o
edema.
Cirurgia
de
emergência
quase
nunca
é
indica
pela
lesão
de
partes
moles
(7
a
14
dias
depois;
além
de
3
semanas
a
cirurgia
torna-‐se
tecnicamente
difícil)
Tratamento
fechado
para
A
ou
C1:
(2mm
e
10˚)
Fixador
externo
temporário
para
manejo
de
partes
moles
Definitivo:
Fixação
articular
com
parafusos,
pode
usar
placa
(40%
de
probelmas
de
pele)
ou
fixação
híbrida
(no
mínimo
2cm
de
osso
são
necessários
distalmente)
para
a
fx
metafisária
o Podem
ser
usados
parafusos
de
3,5
e
4,0
mm
;
placas
DCP
de
3,5mm,
terço
tubular,
trevo,
em
T
ou
placas
bloquedas
específicas
para
tíbia
distal.
Zaba
também
é
opção
o Fixar
a
fíbula
é
recomendado:
Previne
deformidade
em
valgo
e
encurtamento
o Pode
demorar
até
1
ano
para
melhora
máxima
Artrodese
primária
e
amputações
em
fxs
irreconstruíveis
são
opções
Complicações
§ Consolidação
viciosa:
Em
até
30%,
mais
comum
no
FE
sem
fixação
da
fíbula;
Pseuadoartrose:
5%,
independente
do
método
de
tratamento;
Infecção
e
deiscência
de
ferida:
Relacionado
com
RAFI;
Rigidez:
É
comum
e
independe
do
método
de
tratamento;
OA:
Em
até
50%,
geralmente
de
1
a
2
anos
pós
trauma;
OMC:
Em
até
1/3
46
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Regras de Otawa:dor próximo aos maléolos e 1 ou mais das condições:
-‐ idade > 55 anos, incapacidade de apoio, dor na borda posterior ou ponta de qualquer maléolo
Incidências radiográficas:
-‐
AP
(
alinhamento
com
o
2o
meta
),
AP
verdadeiro
(
15o
de
RI
e
raio
a
90o
),
P
(
pé
90o
e
raio
centrado
no
talus
).
-‐ angulo talocrural:8 – 15o normal.(utilizar o contralateral a diferença < 2-‐3o valores maiores)
-‐
espaço
vazio
medial:distância
entre
a
borda
lateral
do
medial
e
a
borda
medial
do
talus.
Se
>
4
mm
é
anormal
desvio
lateral
do
talus.
-‐
avaliação
da
sindesmose:
espaço
entre
a
borda
medial
da
fíbula
e
a
superfície
reentrante
da
tíbia
<
6mm.
Classificação:
-‐
Lauge-‐Hanssen:
-‐
leva
em
consideração
a
posição
do
pé
e
direção
da
força.
-‐
Supinação-‐Rotação
externa:
40-‐75%
das
fx.
-‐
Supinaçao-‐
Adução:
10-‐20%
das
fx.
-‐Pronação-‐rotação
externa:
5-‐20%
das
fx.Antero
sup.
Para
postero
inf
-‐
Pronação-‐abdução:
5-‐20%
das
fx.
-‐
Weber
AO:
A
classificação
de
DANIS
WEBER
se
baseia
apenas
na
altura
da
fx
da
fíbula
e
não
leva
em
consideração
lesões
associadas
e
a
AO
acrescentou
as
lesões
associadas.
-‐
tipo
A:
fx
abaixo
da
sindesmose.A1
isolada
.A2
com
fx
medial.A3
com
fx
medial
e
posterior.
-‐
tipo
B:
fx
trans-‐sindesmal.B1
isolada.B2
com
lesão
medial.B3
com
lesão
medial
e
fx
postero
lateral
-‐
tipo
C:
fx
supra-‐sindesmal.C1
fx
diafisária
simples
na
fíbula.C2
fx
diafisária
complexa.C3
fx
proximal
da
fibula
(Maisonneuve).
Lesões
associadas:
-‐
sd.
Compartimental:
rara
é
mais
comum
no
posterior
profundo
da
perna.
Tratamento:
-‐
redução
aberta
ou
fechada.
-‐
fx
estáveis
gesso
ou
órtese
removível
com
carga.
-‐
fx
deslocadas
redução
incruenta
e
gesso
(inguinopodalico)
é
uma
opção
mas
a
maioria
exige
redução
aberta
e
síntese
interna.
Complicações:
-‐perda
de
redução:
-‐
+
freqüente
no
tto
conservador.
-‐
rara
em
fx
do
maléolo
lateral
isoladas
tratadas
cirurgicamente.
-‐
nas
fx-‐lx
é
mais
comum
e
o
cirurgião
deve
obter
estabilidade
suficiente.
-‐
consolidação
viciosa:tipicamente
rotação
externa
da
fíbula
ou
encurtamento.
-‐
pseudoartrose
-‐
deiscência
e
infecção,
redução
do
movimento,
artrose:
2
a
3
anos
apos
lesão
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
47
Lesões
Associadas
Calcâneo:
10%.
Maléolos:
19
a
28%,
geralmente
medial.
Lesão
da
sindesmose.
Imagens
Radiografias:
AP,
lateral
e
mortalha
do
tornozelo.
AP,
perfil
e
obliquas
do
pé.
Incidência
de
Canale:
Melhor
visualização
do
colo
talar.
Tornozelo
em
equinismo
máximo
sobre
o
filme
e
pé
pronado
em
15
graus.
O
feixe
é
inclinado
cefálicamente
a
15
graus
da
vertical.
Broden:
pé
em
45º
de
rotação
interna.
Feixe
para
o
seio
do
tarso
em
inclinações
externas
de
10,
20,
30
e
40º.
Anthosen:
pé
em
rotação
externa
de
45º.
Feixe
para
o
seio
em
inclinações
internas.
TC:
melhor
estudo
da
congruência
e
superfície
articular.
RM
e
CIntilografia:
avaliação
de
fraturas
ocultas
ou
osteonecrose.
Classificação
Fraturas
do
Colo
Talar:
Hawkins
modificada
por
Canale.
I
–
Fratura
sem
desvio
ou
luxação
(15%
de
osteonecrose).
II
–
Fratura
do
colo
desviada
e
luxação
ou
subluxação
subtalar
(mais
comum;
20
a
50%
de
osteonecrose).
Desvio
em
varo.
III
–
Fratura
do
colo,
luxação
subtalar
e
luxação
do
tornozelo
(20
a
100%
de
osteonecrose).
O
fragmento
do
corpo
desvia
para
medial.
25%
são
expostas.
IV*–
Fratura
do
tipo
III
acrescido
de
luxação
da
talonavicular
(incomum;
osteonecrose
de
praticamente
100%).
AO
72:
A
-‐
Extra
articular;
B
-‐
Articular
parcial;
C
-‐
Articular
total.
Tratamento
Tratamento
Clínico:
para
fraturas
do
colo
tipo
I.
Tratamento
Cirúrgico:
indicado
para
todas
fraturas
desviadas
ou
luxadas.
Recomendada
redução
fechada
ou
redução
aberta
e
osteossíntese
nas
abertas
e
irredutíveis.
Via
antero-‐medial
(mais
usada):
diretamente
sobre
o
colo
do
tálus,
medial
ao
tendão
do
tibial
anterior
Os
implantes
de
preferência
são
dois
parafusos
interfragmentários,
perpendiculares
ao
traço,
podendo
ou
não
ser
canulados.
Podem
também
ser
inseridos
de
maneira
anterógrada
ou
retrograda.
Os
de
posterior
para
anterior
tem
se
demonstrado
mais
fortes(risco
intra-‐articular).
Quando
há
cominuição
medial,
passar
de
antero-‐lateral
para
postero-‐medial
e
impedir
consolidação
em
varo.
Complicações
Proporcionais
ao
grau
de
deslocamento
inicial.
Infecção
e
necrose
cutânea:
35
a
45%.
Osteonecrose
do
talus:
Complicação
mais
comum
(média:
21
a
58%
das
fraturas).
Sinal
de
Hawkins:
entre
sexta
e
oitava
semana,
na
radiogarfia
de
frente
do
tornozelo
sem
tala,
a
presença
de
atrofia
subcondral
no
domo
do
talus
exclui
osteonecrose.
Hoje,
sabe-‐se
que
sua
presença
não
exclui
necrose,
tão
pouco
sua
ausência
a
indica.
Consolidação
viciosa:
Redução
anatômica
é
o
fator
preditivo
mais
importante
de
bons
resultados.
Tipo
mais
freqüente
em
varo.
Artrose
pós
traumatica:
40
a
90%
dos
casos.
48
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Homem
de
30
a
50
anos,
que
caem
de
uma
altura
de
aproximadamente
2,4
metros.O
calcanhar
geralmente
é
evertido
nas
fraturas
intraarticulares
e
invertido
se
extraarticular.
Imagens
AP
do
retropé
até
a
articulação
calcâneo-‐cuboidea.
Axial
de
Harris:
flexão
dorsal
passiva
do
tornozelo
obtendo-‐se
uma
radiografia
tangencial
a
face
plantar
do
calcanhar
Perfil
Gissane:parte
descendente
da
faceta
posterior,
onde
ela
se
conecta
a
parte
posterior,
onde
ela
se
conecta
a
parte
ascendente.Este
angulo
normal
mede
entre
120
e
140º.
Bohler:a
primeira
linha
deve
ser
traçada
entre
a
parte
mais
alta
do
processo
anterior
e
a
parte
mais
alta
da
faceta
posterior
ou
superfície
articular.A
segunda
linha
deve
ser
traçada
do
mais
alto
da
faceta
posterior
e
o
ponto
mais
alto
da
tuberosidade
posterior
do
calcâneo.O
valor
normal
deve
medir
entre
25
e
40º.
Tomografia:
importante
para
planejamento
cirúrgico
e
classificação.Avaliar
a
superfície
articular
Classificação
extra
articular:processo
anterior,
parte
media
do
calcâneo(sustentáculo
do
talus),
corpo,
face
posterior
intra
articular:subtalares,
faceta
anterior,
media
e
posterior
AO:73
A:extraarticulares
B:isoladas
do
corpo
do
calcâneo
C:intraarticulares
Essex
Lopresti:
Extra-‐articular/
Intra-‐articular
(75%):
Língua:
linha
de
fx
ao
longo
do
eixo
axial,
na
direção
plantar
medial
para
dorso-‐lateral,
com
uma
linha
secundaria
prolongando-‐se
posteriormente
a
partir
do
angulo
crucial
de
Gissane.
Depressão:
mais
freqüente,
linha
de
fx
secundaria
que
avança
a
partir
do
angulo
crucial
de
Gissane
e
contorna
a
face
posterior
da
faceta
posterior.
Sanders
Cortes
coronais,
levando
em
conta
a
fx
da
faceta
posterior.
Divide-‐se
a
faceta
em
4
partes,
3
linhas,
de
lateral
para
medial
em
A,
B,
C,
sendo
a
região
mais
medial
do
sustentaculum
tali.
1:
sem
desvio,
independente
do
numero
de
fragmentos.
2:
fx
em
duas
partes(A,
B,
C).
3:
3
partes,
com
fragmento
central
afundado(AB,
AC,
BC).
4:
4
partes,
ou
muito
cominutivas(ABC).
Tratamento
Não
Cirúrgico:
imobilização
por
6
a
8
semanas
sem
apoio.
3
criterios
referentes
a
escolha
do
paciente
ser
imobilizado
sem
redução
da
fratura:aparência
clinica
normal
do
calcanhar,
fraturas
intraarticulares
não
deslocadas,
fraturas
em
idosos
ou
portadores
de
doenças
crônicas.
Omoto:
joelho
fletido
e
pressão
para
comprimir
o
fragmento
da
tuberosidadde,
tracionando
simultaneamente
o
membro
Cirurgico:
Melhor
momento-‐teste
da
ruga
positivo.
Método
de
Essex
Lopresti:
apenas
para
as
intra-‐articulares
em
língua
e
avulsões
da
tuberosidade
posterior.
Nas
lesões
do
tipo
IV
pode
ser
considerada
artrodese.
Dreno
por
24/48h(<25ml/8h),
retirar
tala
após
3
a
5
dias,
mobilizar
assim
precoce
se
não
houver
lesão
de
pele.
Carga
a
partir
da
12ª
semana.
Via
lateral(
em
L
ou
mini
via
lateral),
recuperar
faceta
articular
posterior
da
subtalar,
altura
do
calcâneo(Bohler),
reduzir
a
largura,
descompressão
do
espaço
subfibular,
realinhar
a
tuberosidade
em
valgo
e
redução
da
calcaneocuboidea.
McReynolds:
via
medial
para
redução
e
fixação
interna
das
fraturas
do
calcaneo
Complicações
Lesões
de
pele:
necrose,
deiscência,
infecção.
Perda
de
redução
ou
redução
insuficiente.
Lesão
do
nervo
sural
e
tendões
fibulares.
Tardia
por
artrose,
impacto
lateral,
perda
da
posição
em
flexão
plantar
do
talus
(impacto
anterior),
atrofia
do
coxim
gorduroso,
compartimental.
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
49
Síndrome
compartimental
EPIDEMIOLOGIA
3:
100.000
;
30a
;
Causa
mais
comum
-‐-‐>
fx
diáfise
tíbia,
nas
crianças
antebraço,
seguido
por
lesão
extensa
das
partes
moles
FISIOPATOLOGIA
Diminuição
no
tamanho
do
compartimento
ou
aumento
na
pressão
do
compartimento
pode
iniciar.
Pressão
intracompartimental
se
eleva,
a
pressão
sanguínea
capilar
reduzida
a
um
nível
em
que
não
é
capaz
de
manter
a
viabilidade
tecidual.
Dor é o sintoma mais freqüente. Estiramento passivo dos dedos aumenta a dor. 5 Ps
MENSURAÇÃO
Whitesides:
mede
a
pressão
necessária
para
superar
a
pressão
tecidual
enquanto
se
injeta
uma
quantidade
pequena
de
soro
fisiológico
dentro
de
um
compartimento
fechado.
Recomendam
fasciotomia
quando
a
pressão
tecidual
se
aproxima
de
30mm
Hg
da
pressão
diastólica
do
paciente.
TRATAMENTO
Fasciotomia,
exposição
de
todos
os
compartimentos.
Estabilizar
fraturas
COMPLICAÇÕES
Lesão
neurológica,
contratura
muscular,
infecção,
amuptação
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
51
Alongamento
ósseo
O
fator
mais
importante
com
relação
a
longevidade
da
performance
da
montagem
é
a
força
e
competência
da
interface
pino-‐osso.
Design
do
pino:
A
rigidez
angular
aumenta
em
função
da
quarta
potencia
do
raio
do
pino.
Um
furo
>30%
do
diâmetro
do
osso
resulta
em
uma
redução
de
45%
da
força
torsional
do
osso.
Técnicas
de
inserção:
O
pré-‐tensionamento
da
interface
implante-‐osso
tem
um
efeito
na
soltura
do
pino.
Pré-‐tensionamento
radial
é
um
conceito
que
pré-‐estressa
a
interface
pino-‐osso
de
uma
forma
circunferencial
ao
invés
de
somente
em
uma
direção.
Componentes
que
aumentam
a
estabilidade
fixador
circular:
Aumento
diâmetro
do
fio;
número
de
fios;
aumento
da
tensão
do
fio
(130kg);
cruzar
fios
próximo
90º
(pelo
menos
60º);
diminuir
o
diâmetro
do
anel;
usar
fios
olivados;
anel
próximo
à
fratura;
centrar
o
osso
no
meio
do
anel.
Osteogênese
por
distração:
Melhor resposta: osso > músculo > ligamento > tendão > outras estruturas
Alongamento
ósseo:
Depois
que
a
fixação
do
segmento
do
transporte
é
feita,
uma
corticotomia
proximal
ou
distal
é
realizada.
Por
causa
do
ferimento
que
ocorre
frequentemente
após
fraturas
tibiais
abertas,
é
melhor
executar
a
corticotomia
longe
de
tecido
mole
comprometido.
Um
período
de
latência
de
7
a
10
dias
é
reservado
antes
da
iniciação
do
transporte.
A
distração
começa
lentamente,
em
0.25
a
0.5
mm/dia.
Uma
taxa
mais
lenta
da
distração
é
recomendada
inicialmente
por
causa
da
variabilidade
de
lesão
vascular
do
membro.
Em
fraturas
mais
extensivas
com
uma
grande
zona
de
ferimento,
o
transporte
deve
ser
empreendido
muito
lentamente
e
o
osso
regenerado
visualizado
em
aproximadamente
2
a
3
semanas
após
corticotomia.
A
taxa
da
distração
pode
então
ser
ajustada,
dependendo
da
qualidade
do
regenerado
ósseo.
O
transporte
na
fratura
aguda
prossegue
em
uma
taxa
muito
mais
lenta,
0.5
a
0.75
milímetros
por
o
dia,
ao
contrário
da
taxa
padrão
de
1
milímetro
por
dia
típico
para
o
alongamento
padrão
do
membro.
Se
cicatrizado,
limpeza
simples;
se
crosta
serosa,
limpar
com
peróxido
hidrogênio
diluído
e
solução
salina;
não
usar
pomadas
(altera
flora
da
pele)
Definição
Articulação
trocoide
e
gínglimo
com
amplitude
de
movimento
normal
de
0º
a
145º
de
F-‐E
e
170o
de
prono-‐supinacao
sendo
75o
de
pronacao
e
85o
de
supinacao.
Praticamente
todas
lesões
do
cotovelo
estão
associadas
a
alguma
perda
de
movimento.O
cotovelo
é
a
articulação
que
mais
desenvolve
anquilose.
Podem
prejudicar
significativamente
a
habilidade
de
posicionamento
da
mão
no
espaço(contratura
em
flexão
>
45o)
Arco
funcional
de
30º
a
130º
flexo-‐extensão
(Morrey
e
Chao).
50º
prono-‐supinação.
Etipatogenia
Traumatismos.Ossificação
heterotópica.
Queimaduras.
Espasticidade.
Cicatrizes.
Congênita
(artrogripose,
PC)
Imobilização
prolongada
(única
que
pode
ser
efetivamente
prevenida).
AR.
Artros
TCE.
Infeccao
Diagnóstico
Solicitação
de
exames
de
imagem.
Radiografias
em
flexão
e
extensão
máximas.
As
calcificações
são
observadas
apos
luxação
do
cotovelo,
comuns
na
região
dos
complexos
ligamentares.
A
ossificação
heterotopica
aparece,
em
media,
3
meses
apos
trauma
ou
cirurgia,
mas
muitas
vezes
pode
ser
detectada
antes
deste
período
com
exame
apurado
por
radiografia
e
TC.
No
cotovelo,
o
local
mais
frequentemente
de
neoformacao
óssea
é
a
região
postero-‐lateral.
Queixas
dolorosas
não
são
comuns
na
rigidez
do
cotovelo.
Classificação
*Localização:
-‐Intra-‐articular
-‐
Seqüelas
de
fraturas
intra-‐articulares,
lesão
cartilaginosa,
incongruência
articular
e
aderências
-‐Extra-‐articular
-‐
Contraturas
da
cápsula
ou
ligamentos
colaterais
Causas
extrínsecas
estão
sempre
presentes
quando
as
intrínsecas
são
primárias.
70%
das
limitacoes
articulares
tem
como
causa
lesões
traumáticas(perda
da
congruência
articular).
Outra
causa
de
bloqueio
articular
é
o
preenchimento
das
fossas
do
olecrano
e
do
coronoide.
Gravidade:
Muito
grave:
0-‐30º.
Grave:
31-‐60º.
Moderado:
61-‐90º.
Leve:
maior
que
91º.
Tratamento
Inicialmente
conservador
para
todas
(Morrey).
Fisioterapia
e
talas.
Devemos
considerar
a
possibilidade
de
cirurgia
para
pacientes
com
arco
de
movimento
inferiores
a
100o(Campbell)depois
do
tratamento
não
cirúrgico,
especialmente
aqueles
com
contraturas
por
flexão
maiores
que
45o.A
perda
de
flexão
é
muito
mais
incapacitante
que
a
da
extensão.
A
rigidez
intra-‐articular
é
mais
difícil
de
tratar
e
tem
pior
prognostico
que
a
extra-‐articular.
A
manipulação
sob
anestesia
não
deve
ser
realizada:
alem
do
risco
de
fratura,
geralmente
na
região
supracondiliana,
pode
produzir
hematomas,
evoluir
com
aderências
e
novas
ossificações.
Cirúrgico
Geralmente
2
a
3
meses
após
tratamento
conservador.
Superfícies
articulares
normais
e
contraturas
são
secundárias:
liberação
artroscópica
ou
aberta.
Superfícies
articulares
incongruentes
ou
destruídas,
aderências
intra-‐articulares:
artroplastia
de
distração
com
ou
sem
interposição
de
fáscia.
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
53
Lesões
fisárias
A
fise
é
classicamente
dividida
em
4
zonas:repouso,proliferativa,hipertrofica
e
calcificaçao.
O
periosteo
na
criança
é
mais
espesso.Geralmente
os
ligamentos
nas
crianças
é
mais
forte
que
os
ossos
portanto
lesoes
que
causariam
lesoes
ligamentares
em
adultos
causam
fraturas
em
crianças.
Epidemiologia
30%
das
fraturas
das
crianças
envolvem
a
fise.
O
local
mais
comum
foram
as
falanges
dos
dedos
das
maos
com
37%
das
fraturas
fisarias,
seguida
pela
porção
distal
do
radio.
Maioria
das
fraturas
no
membro
superior.
Tratamento
Remanipulaçao
nao
deve
ser
realizada
apos
5
a
7
dias.
Maioria
das
fraturas
podem
ser
tratadas
com
reduçao
e
imobilizaçao,
pricipalmente
as
SH
1
e
2.
Fraturas
intraarticulares,
SH
3
e
4,
requerem
reduçao
anatomica(<1a2mm
de
desvio)
para
restaurar
a
congruencia
articular
e
minimizar
a
formaçao
de
barra.
Complicações
A
complicação
mais
frequente
de
uma
fratura
fisaria
é
a
interrupçao
prematura
do
crescimento,
que
resulta
em
menor
comprimento
osseo,deformidade
angular
ou
ambos.
54
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Geralmente
causadas
por
hiperextensao
ou
rotação
durante
o
parto.
Em
crianças
mais
velhas
principal
causa
é
trauma
geralmente
na
porção
posterolateral
do
ombro.
Diagnostico
A
epífise
proximal
do
úmero
só
é
visualizada
no
Rx
depois
dos
6
meses
de
idade.
O
US
pode
ajudar
na
avaliação
nesta
faixa
etária.
Classificação
As
lesões
SH
1
ocorrem
predominantemente
em
pacientes
com
menos
de
5
anos.
Apos
os
11
anos
quase
todas
as
fraturas
são
do
tipo
SH
2.
Anatomia
Cirurgica
O
centro
de
ossificação
do
tubérculo
maior
surge
entre
1
e
3
anos
de
idade,
o
do
tubérculo
menor
entre
4
e
5
anos.
Os
dois
tubérculos
se
unem
aos
5
a
7
anos
e
se
fundem
com
a
cabeça
por
volta
dos
7
a
13
anos.
Tratamento
Maioria
das
fraturas
são
tratadas
com
redução
e
imobilização.
A
redução
é
realizada
com
tração,abdução,flexão
e
rotação
lateral.
As
estruturas
anatômicas
que
podem
impedir
a
redução
são
o
periósteo,manguito
periosteal,a
cápsula
articular
e
o
tendão
do
bíceps.
Deformidades
toleradas
1
a
4
anos
–
70
graus
de
angulação
e
qq
deslocamento
12 anos – 15 a 20 graus de angulação e < 30% de deslocamento
LW – aceita ate 3 cm de encurtamento em crianças com fise aberta.
Complicações
Varismo
do
úmero
proximal
(rara
geralmente
ocorre
em
cças
<
5anos),
desigualdade
do
comprimento
dos
braços
(mais
comum
no
tto
cirúrgico,
mais
prevalente),
perda
de
movimento,
subluxaçao
glenoumeral,
osteonecrose,
lesão
nervosa
e
parada
do
crescimento.
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
55
Classificações
Milch
Tipo
I:
a
linha
de
fx
corre
medialmente
a
troclea,
através
e
até
a
incisura
troclear.É
rara,tipo
IV
de
Salter
Harris.Estavel
Tipo
II:a
linha
de
fratura
estende-‐se
até
a
área
da
troclea.
É
mais
comum,
tipo
II
de
Salter
Harris.
É
instável,
por
causa
da
capacidade
que
o
fragmento
distal
e
o
antebraço
tem
não
só
de
angular,
mas
também
de
desviar
para
uma
posição
mais
lateral
Tratamento
Fx
sem
desvio
ou
<
2mm:
conservador
com
imobilização
Se
a
fx
estiver
desviada
ou
rodada,
RAFI(sutura,
FK,
parafusos)
Abordagem
lateral,
evitar
dissecção
excessiva
para
reduzir
o
risco
de
necrose
Complicações
Consolidação
tardia,
os
fragmentos
ficam
em
posição
adequadas.
Irrigação
sanguinea
deficiente
do
fragmento
metafisario
.Vista
no
tto
conservador.
Com
o
tempo
consolidam
Esporão
lateral
é
comum.
Tanto
apos
tto
conservador
como
cirúrgico.
Pode
produzir
a
aparencia
de
um
leve
cúbito
varo(
pseudovaro)
A
verdadeira
pseudoartrose
(>12
sem)
é
rara,
fx
deslocada
da
fise
do
côndilo
lateral
que
não
foi
tratada.
Pseudoartrose
com
deslocamento
posterior
do
fragmento
é
mais
comum
em
lesões
instáveis,
causando
deformidade
em
valgo(
seqüela
mais
comum
da
pseudoartrose)
associada
a
paralisia
tardia
do
ulnar.
Tratamento
cirúrgico
se
dor
ou
apreensão
para
o
uso
desta
articulação.
Milch
criou
duas
osteotomias
para
a
pseudoartrose
do
côndilo
lateral.Para
a
fx
Milch
I
o
valgo
não
é
tão
acentuado.
Osteotomia
em
cunha
medial
fechada
ou
cunha
lateral
aberta
Na
Milch
II
cunha
lateral
aberta
está
indicada
associada
ao
reposicionamento
do
fragmento
Cúbito
varo
(40%).
Mais
comum
que
o
cúbito
valgo
(secundario
a
pseudoartrose).
Resultado
de
redução
inadequada
e
estimulação
fisaria
em
virtude
da
agressão
da
fx.
Raramente
o
cúbito
varo
é
grave
ou
debilitante
•A
deformidade
em
rabo
de
peixe
não
produz
limitação
funcional
.
Fenda
entre
o
centro
de
ossificação
da
fise
do
côndilo
lateral
e
o
centro
de
ossificação
medial
da
troclea
•A
osteonecrose
pode
ser
iatrogênica
associada
a
extensa
dissecção
.Ela
sofre
reossificacao
tardia.
Qualquer
deformidade
residual
esta
relacionada
com
a
perda
da
mobilidade.
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
57
A linha de Muraback (curvatura ulnar) identifica a deformidade plástica da ulna
CLASSIFICAÇÃO
(BADO)
1-‐
Lx
anterior
da
cabeça
do
rádio
+
fx
da
ulna
geralmente
no
1/3
médio
(70%)
2-‐
Lx
posterior
da
cabeça
radial
com
fx
da
diáfise
ou
metáfise
com
angulação
posterior:
Incomum
em
crianças,
ocorre
em
mais
velhos
(13a)
-‐>
Risco
de
lesão
n.
ulnar
(6%)
3-‐
Lx
lateral
ou
anterolateral
da
cabeça
radial
associada
com
fx
em
galho
verde
da
metáfise
ulnar
(23%)
:
Associada
com
lesão
do
n.
radial/
interósseo
e
interposição
intra-‐articular
a
redução
da
cabeça
do
rádio
4-‐
Lx
anterior
da
cabeça
radial
com
fx
dos
2
ossos
no
mesmo
nível
ou
fx
radial
distal
a
da
ulna
(1%)
Cirurgia:
na
falha
da
redução
da
ulna
ou
da
cabeça
radial:
Síntese
intramedular
na
ulna
ou
placas
em
crianças
mais
velhas.
Retirada
da
interposição
com
reparo
ou
reconstrução
do
ligamento
anular
e
proteção
com
fio
transarticular
Redução:
Tração
com
antebraço
em
pronação
fletido
a
60
graus
(redução
da
ulna),
pressão
posterior
(redução
da
cabeça
radial)
e
extensão
do
cotovelo
para
estabilizar.
Gesso
em
extensão
ou
se
combinado
com
pinagem
a
80
graus,
mantido
por
3
a
4
semanas
Tipo III: Stress em varo com trauma axial na mão
Redução:
Extensão
do
cotovelo
+
tração
e
valgo
na
ulna
(realinha
a
ulna),
compressão
da
cabeça
luxada
(redução
da
cabeça).
Supina
e
flete
a
110
e
faz
o
gesso.
Aceita
10
graus
de
desvio
na
ulna.
3
a
4
semanas
Bell-‐Tawse:
Usa-‐se
uma
tira
central
do
tendão
do
tríceps
passada
por
uma
perfuração
no
colo
radial.
Imobiliza-‐se
em
extensão
LESÕES
NERVOSAS
10
a
20%
-‐-‐>
Lesão
do
nervo
radial
nos
tipos
I
e
III,
relação
com
a
arcada
de
Fhrose
nas
crianças
58
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Lesões
associadas
Maioria
são
lesões
isoladas.
Pode
ocorrer:
fraturas
do
punho
e
cotovelo.
Lesões
do
nervo
mediano
(nervo
com
mais
lesões)
10%.
Fratura
exposta
mais
comum
em
crianças.
A
deformidade
pode
ter
ápice
volar
quando
a
lesão
é
em
supinação
e
ápice
dorsal
quando
a
mesma
é
em
pronação.
Classificação:
descritiva
Tratamento
<
10°
angulação
não
gera
perda
significativa
de
movimentação
(sentido
da
membrana
interossea).
Aceita-‐se,
com
pelo
menos
2
anos
de
crescimento
fisario:
20°
no
terco
distal;
15°
terco
médio;
10°
terço
proximal;
100%
de
translação
e
1cm
de
encurtamento.
A
epifise
distal
do
radio
pode
compensar
ate
10°
por
ano
de
crescimento
(independente
da
idade).
Tratamento
conservador:
Arqueamento
plástico:
redução
e
gesso
em
3
pontos.
Galho
verde:
redução
em
rotação.
Ápice
dorsal
redução
com
supinação
e
extensão.
Ápice
volar
redução
com
pronação
e
flexão.
Imobilização
por
6
semanas
com
gesso
axilopalmar
e
mais
6
semanas
com
tala
de
velcro
para
proteção.
Evans
(não
pode
ser
absoluto):
Terço
proximal
=
imobilizar
em
supinação;
Terço
médio
=
neutro;
Terço
distal
=
pronação.
Rang:
Imobilizar
de
acordo
com
a
tuberosidade
biciptal
e
estiloide.
Tratamento
cirúrgico:
Indicações:
Fraturas
Expostas,
sd
compartimental,
cotovelo
flutuante
e
desvio
inaceitavel
pos
reducao.
Refratura.
Mulher
>14
anos
e
Homem
>
15
anos
Osteossintese
com
placas
(4
corticais
antes
e
4
depois);
Placas
tubulares;
Fios
de
Nancy
(hastes
elásticas),
FK,
Steinman.
Complicações
Curto
prazo:
perda
da
redução
(10
a
25%)
mais
comum.
Devido
a
imobilização
ruim.
Perda
de
movimento
do
antebraço:
complicação
mais
freqüente
a
longo
prazo.
Pode
chagar
a
53%.
Pronação
é
duas
vezes
mais
comum
do
que
supinação
Refraturas:
4
a
8%.
Mais
em
galho
verde,
meninos,
mais
velhos
(12
anos).
O
mais
comum
é
ocorrer
atraves
do
local
original
da
fratura.
Retardo
de
consolidação:
raro;
Sinostose;
Infecção:
0
a
33%
nas
expostas;
Neuropraxia:
mais
comum
no
mediano;
Sd
compartimental.
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
59
Anatomia
Epífise
surge
até
os
2
anos
na
média,
na
ulna
por
volta
dos
7
anos.
80%
do
crescimento
do
ante-‐
braço.
40%
de
todo
MMSS.
Epidemiologia
Mais
comum
em
meninos
mas
incidência
em
meninas
tem
aumentado.
Membro
não
dominante
ligeiramente
mais
comum.
Estirão
pré
adolescência.
50%
associadas
a
Fx
da
ulna.
Salter
II
mais
comum.
Classificação
Mais
usada
no
nosso
meio
Salter
Harris.
Mais
atual
Peterson
(
parecida
com
SH
,
o
tipo
I
é
Fx
metafisária
com
traço
que
vai
até
a
fise,
Tipo
II
=
SH
II
tipo
III
=
SH
I,
Tipo
IV
=
SH
III,
V
=
SH
IV
e
tipo
VI
perda
óssea.
Tipo
VI
de
Rang
no
SH
é
discutível
se
realmente
existe
etc...
nunca
ninguém
viu
e
é
impossível
de
fazer
Dx.
Quadro
Clinico
-‐
Dor
,
deformidade,
equimose,
edema,
impotência
funcional,
etc.
Em
geral
o
desvio
é
dorsal
Exames
-‐
Rx:
AP
+
P
do
punho
se
precisar
oblíquas.
Pode
haver
sinal
do
coxim
na
região
do
Pronador
Quadrado.
TC
para
melhor
avaliação
de
Fx
intra
–
artic.
Tratamento
Conservador:
realiza-‐se
a
redução
incruenta
e
imobilização
com
gesso
de
apoio
em
3
pontos.
Reavaliação
semanal
e
com
3
a
4
semanas
gesso
curto,
4
a
6
retira
o
gesso.
Redução
Fechada
e
Fixação
:
quando
houver
suspeita
de
Sd.
Compartimental,
ou
Túnel
do
Carpo
agudo
–
Passar
um
FK
liso
de
Titânio
percutâneo
e
imobilizar
com
tala
frouxa.
Redução
Aberta:
quando
irredutível
por
interposição
do
Pron.
Quad.
ou
periósteo.
Complicações
Consolidação
viciosa
–
não
repetir
a
redução
depois
de
7
dias.Monitorar
por
6
a
12
meses,
se
não
remodelar,
osteotomia.Quando
intra-‐articular
pode-‐se
tentar
corrigir
mas
é
difícil
–
ARTROSE
Parada
do
Crescimento
Fisário
:
7%
aprox.
Depende
do
Potencial
de
crescimeto,
pode
dar
alt.
Na
RUD,
lesão
da
Fibrocart.
Triang,
impacto
ulno
carpal,
Dor,
diminuição
do
ADM.
Se
a
ponte
óssea
ocupar
menos
de
45%
da
fise
pode
voltar
a
crescer
se
houver
ressecção.
Sd.
Túnel
do
Carpo
–
se
houver
sintomas
e
P
≥
40mmHg
abrir.
Liberar
tb
lig
transverso
do
carpo
por
zetaplastia
e
fáscia
do
compart
anterior
s/n.
60
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Classificacao
Delbet
e
Colonna
Tipo
I:
Transfisarias.
8%
das
fraturas.
ON
em
100%
dos
pacientes.
50%
associadas
com
luxacao
da
epifise
(IB)Melhor
prognostico
em
criancas
com
menos
de
2-‐3
anos.
A
ON
torna-‐se
infrequente,
porem
coxa
vara,
breva
e
fechamente
prematuro
acarretando
discrepancia
de
comprimento
sao
frequentes.
Tipo
II:
Transcervicais.
46%
das
fraturas.
77%
sao
desviadas.
Melhor
prognosticos
nas
sem
desvio,
independentemente
do
tratamento.
Tipo
III:
Basocervicais.
34%
das
fraturas.
ON
em
20-‐30%
dos
casos.
Ocorre
fechamento
prematuro
da
fise
em
25%
dos
pacientes
e
coxa
vara
em
14%.
Tipo
IV:
Intertrocantericas.
12%
das
fraturas.
Menores
complicacoes
que
as
demais.
Ordem
de
frequencia:
2/3/4/1
Tratamento
Tipo
I:
Menores
de
2
anos:
Sem
desvio=
imobilizacao
com
gesso.
Desviadas=
reducao
com
tracao,
abducao
e
RI.
Caso
a
fratura
"trave"
em
uma
posicao
estavel
ela
pode
ser
imobilizada.
Caso
contrario
deve
ser
fixada
com
pinos
lisos.
Tipo IV:
Complicacoes
Coxa
vara
ou
coxa
breva
ou
coxa
valga.
Osteonecrose
Classificação
Ratliff
Tipo
I:
toda
a
cabeca.
Lesao
aos
vasos
epifisarios
laterais.
Tipo
II:
parcial
da
cabeca.
Lesao
da
porcao
terminal
dos
vasos
epifisarios
proximos
a
sua
insercao.
Tipo
III:
colo
do
femur.
Lesao
dos
vasos
metafisarios.
Rara
e
com
bom
prognostico.
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
61
Examinar
quadril
e
joelho
ipsilateral
por
fraturas
associadas.
Triade
de
Waddell:
associação
de
fratura
do
fêmur,
TCE
e
lesão
intratorácica
ou
intraabdominal.
Imagens
Frente
e
perfil
do
fêmur
com
joelho
e
quadril
no
mesmo
filme.
RM
pode
ser
necessária
em
fraturas
ocultas
ou
por
estresse.
Classificação
Descritiva.
Aberta
e
fechada.
Nivel:
proximal,
terço
médio,
distal.
Traco:
transverso(50%),
espiral,
obliqua,
cunha.
Cominuicao.
Desvio.
Angulacao.
Subtrocanterica.
Diafisaria.
Supracondilar.
Tratamento
Menores
de
6
meses.
Supensorio
de
Pavlik
ou
tala
posterior.
6
meses
a
6
anos:
Gesso
imediato
e
o
tratamento
de
escolha
em
mais
de
95%
das
fraturas.
Tracao
esquelética
seguida
de
gesso
deve
ser
considerada
em
fratura
encurtadas
e
muito
desviadas.
Controverso.
6
a
12
anos:
Hastes
intramedulares
são
frequentemente
utilizadas
nesse
grupo.
O
gesso
e
opção
viável.
Gesso
Imediato
Em
posicao
90°/90°
ate
os
dedos
do
pé.
Quanto
mais
proximal
a
fratura,
maior
a
flexão
do
joelho.
E
utilizada
a
tracao
em
90°/90.
Sintese
intramedular
flexível:
inserção
retrógada
2cm
proximal
a
fise
distal.
Pacientes
com
menos
de
50kg.
E
medido
a
diâmetro
do
canal
no
frente
no
perfil,
sendo
dividido
por
2
e
subtraído
0,5.
A
menor
medida
e
a
considerada.
Hastes
bloqueadas:
não
e
recomendada
para
pacientes
menores
de
12
anos
pelo
risco
de
osteonecrose.
Fixacao
Externa:
instabilidade
hemodinâmica,
expostas,
queimaduras.
Placas:
indicação
e
evitada
pela
incisão,
desperiostizacao,
lesão
do
quadríceps,
necessidade
de
retirada.
Complicações
Consolidacao
viciosa:
a
remodelação
não
corrige
deformidades
rotacionais.
Deformidades
no
plano
anteroposterior
corrigem-‐se
muito
mais
rapidamente
que
o
varo
e
valgo.
Pseudoartrose:
raro.
Fraqueza
muscular.
Anisomelia:
complicação
mais
comum,
secundaria
a
encurtamento
ou
hipercrescimento.Osteonecrose:
pode
ser
conseqüência
de
uma
haste
inserida
anterogradamente.
62
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Quadro
Clinico
Limitação
da
extensão,
geralmente
joelho
esta
em
20
a
40º
de
flexão
com
isquiotibiais
espasticos.
Dor
e
edema
na
TAT,
palpa-‐se
um
defeito
no
local.
Hemartrose
variável
Avaliação
Radiográfica
Patela
alta
pode
ser
observada.
Incidências
AP
e
P
.
AP
com
rotação
interna,pois
a
TAT
encontra-‐
se
lateral
ao
eixo
da
tíbia.
Fragmento
pode
ser
subestimado,
TAT
não
esta
totalmente
ossificada
Classificação
Watson-‐Jones
Tipo
1
–
Pequeno
fragmento
avulsionado
e
desviado
proximalmente;fx
pelo
centro
de
ossificação
secundário
Tipo
2
–
Centro
de
ossificação
secundário
coalescido
com
a
epífise
da
tíbia
proximal;todo
o
lábio
formado
pela
parte
frontal
da
epífise
superior
da
tíbia
se
dobra
para
cima;
Tipo
3
–
Traço
de
fratura
atravessando
a
epífise
proximal
da
tíbia
e
atingindo
a
articulação;pode
ser
confundida
com
fratura
SH
3
da
fise
proximal
da
tíbia.
Ogden
Tipo
1
–
a
separação
da
porção
distal
da
fise
sob
a
tuberosidade
irrompe
proximalmente
através
do
centro
de
ossificação
secundário
da
tuberosidade
Tipo
2
–
a
separação
estende-‐se
anteriormente
pela
área
que
une
os
centros
de
ossificação
da
TAT
e
da
epífise
proximal
da
tíbia.
Tipo
3
–
a
separação
sob
a
tuberosidade
propaga-‐se
superiormente
pela
epífise
proximal
da
tíbia
ate
a
articulação
do
joelho,
sob
as
inserções
anteriores
dos
meniscos.
Cada
tipo
se
divise
em
2
subtipos
dependendo
da
gravidade
do
deslocamento
e
da
cominuição.
Tratamento
Não
cirúrgico:
1A
com
mecanismo
extensor
intacto.redução
manual
e
imobilização
por
4
a
6
semanas
com
joelho
em
extensão.
Cirúrgico
Tipos
1B,
2
e
3
e
para
fx
do
tipo
1A
irredutíveis
(interposição
do
periósteo).
Parafusos
esponjosos
paralelos
a
articulação
ou
fios
lisos
quando
faltam
mais
de
3
a
para
maturidade
Complicações
-‐Geno
Recurvatum
–
ocorre
devido
ao
fechamento
prematuro
da
fise
anterior;raro
pois
estas
fraturas
ocorrem
em
pacientes
próximos
da
maturidade
esquelética.
-‐Perda
de
ADM
do
Joelho
=
perda
da
flexão
relacionada
a
imobilização;Perda
da
extensão
relacionada
a
redução
não
anatômica
-‐Patela
alta
–
redução
insuficiente.
Sd
compartimental
–
rara;
Rupturas
de
menisco,
Infeccao
64
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Tratamento
Fx
sem
desvio
são
estabilizadas
em
gesso
inguinopodalico
com
o
joelho
em
extensão
quase
total
e
uma
moldagem
do
gesso
em
varo.
Deformidade
em
valgo
é
acompanhada
até
que
seja
observada
a
correção
espontanea
ou
que
ela
tenha
idade
suficiente
para
ser
submetida
a
uma
intervenção
cirúrgica.Osteotomias
raramente
são
indicadas
e
devem
ser
protoladas
até
a
adolescência.
Orteses
não
alteram
a
evolução
natural
da
tíbia
valga
pós-‐traumatica
e
não
são
recomendadas.
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
65
Anatomia
Todos
esses
ligamentos
se
inserem
distalmente
a
placa
fisaria.
O
núcleo
de
ossificação
distal
da
tíbia
aparece
ao
redor
dos
6
a
24
meses.
Sua
fusão
a
diáfise
tibial
ocorre
aos
15
anos
nas
meninas
e
17
anos
nos
meninos.
Durante
cerca
de
18
meses
a
região
lateral
da
fise
permanece
aberta
com
a
medial
fechada.
Seu
fechamento
se
inicia
centralmente,
se
estendendo
para
anteromedial
e
depois
para
posterolateral
antes
da
sua
fusão
final
lateral.
Imagens
Os
critérios
de
Ottawa
não
são
bem
definidos
para
a
população
pediátrica.
Acredita-‐se
que
o
maior
sinal
seja
a
dor
perimaleolar.
As
TC
são
auxiliares
na
avaliação
de
fraturas
intraarticulares
complexas
e
fazem
diagnostico
diferencial
entre
as
mesmas.
São
importantes
na
avaliação
do
Tillaux
e
das
triplanares.
Classificação
Dias
Tachdjan.
Incorpora
os
princípios
de
Salter-‐Harris
com
os
mecanismos
de
Lauge-‐
Hansen.
Conduz
a
monobra
de
redução.
PER:
Deformidade
em
valgo.
Fratura
tibial
e
fibular
ocorrem
simultaneamente.
Salter
II(mais
comum)
ou
I
na
tíbia.
Fragmento
metafisario
e
lateral.
Fratura
da
fíbula
e
uma
obliqua
curta,
cerca
de
4
a
7cm
da
ponta
maleolar.
SFP:
Geralmente
Salter
II
da
tíbia
com
fragmento
metafisario
posterior
(perfil).
Tipo
I
e
raro,
assim
como
a
fratura
da
fíbula.
SI:
O
mais
comum.
Estagio
I:
Salter
I
ou
II
da
fíbula.
Ocorrem
pela
adução
ou
supinacao
que
avulsiona
a
epífise.
Sinal
mais
característico
e
dor
na
placa
com
radiografia
normal.
Tipo
mais
comum
das
fraturas
de
tornozelo
da
criança.
Estagio
II:
com
a
progressão
da
forca
ocorre
uma
fratura
Salter
III
ou
IV
da
fise
tibial
medial
pelo
impacto
do
talus
contra
a
superfície
articular.
Maior
índice
de
distúrbio
de
crescimento.
Tillaux
:
Salter-‐Harris
III
da
epífise
tibial
anterolateral.
Avulsao
pelo
tibiofibular
anterior
em
uma
forca
de
rotação
externa.
No
grupo
etário
de
13
a
16
anos.
Idade
em
que
a
porção
medial
e
central
da
fise
tibial
estao
fechadas,
enquanto
a
lateral
ainda
esta
aberta.
Pacientes
mais
velhos
que
os
da
triplanar.
Tratamento
Maléolo
lateral.
Salter-‐Harris
I
ou
II:
redução
fechada
e
imobilização
curta
por
4
a
6
semanas.
Salter-‐Harris
III
ou
IV:
redução
fechada
e
fixação
com
FK.
Imobilizacao
curta.
Pode
ser
necessária
redução
aberta
pela
interposição
de
periósteo.
FK
perpendicular
a
fise.
66
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Maleolo
medial.
Salter-‐Harris
I
ou
II:
redução
fechada
em
geral
e
efetiva.
Em
criancas
menores
de
10
anos,
alguma
angulação
e
aceitável
pelo
remodelamento.
Reducao
aberta
deve
ser
realizada
na
presença
de
interposição.
Fixado
com
parafuso
metafisario
ou
FKs
paralelos
e
proximais
a
tíbia.
Salter-‐Harris
III
ou
IV:
redução
anatômica.
Desvios
maiores
que
2mm
são
inaceitáveis,
devendo-‐se
proceder
redução
aberta.
Via
anteromedial
e
sintese
parafusos
paralelos
a
placa.
6
semanas
de
imobilização,
vigilância
intensa.
Tillaux.
Fraturas
com
mais
de
2mm
de
desvio
devem
ser
reduzidas
cruenta
ou
incruentamente.
Reducao
fechada
com
tração
e
acompanhada
de
rotação
interna
do
pe
e
compressão
anterolateral.
Deve
ser
mantida
em
uma
imobilização
curta
ou
longa,
dependendo
da
estabilidade.
Sem
carga
por
3
semanas
e
mais
3
semanas
deambulando
Fraturas
instáveis
exigem
fixação
percutânea
com
FKs.
Desvio
maior
de
2mm
e
inaceitável.
Reducao
aberta
por
via
anterolateral
e
fixação
através
de
parafusos
esponjosos.
Triplanar.
Fraturas
sem
desvio
devem
ser
tratadas
com
imobilização
longa
com
30°
de
flexão
do
joelho
por
3
a
4
semanas,
seguidas
por
3
semanas
de
imobilização
curta
com
carga.
Desvio
maior
de
2mm
requer
estabilização
através
de
redução
fechada
e
fixação
percutânea
ou
redução
aberta
e
síntese.
Pos
com
imobilização
longa
ou
curta,
dependendo
da
estabilidade,
utilizando
mesmo
protocolo
que
o
não-‐cirurgico.
Complicações
Deformidade
angular.
A
deformidade
em
varo
e
a
mais
comum
nas
supinacoes-‐inversoes
pelo
fechamento
da
fise
medial.
A
deformidade
em
valgo
e
encontrada
quando
há
lesão
da
fise
fibular
distal.
Não
há
grau
definido
para
deformidade
angular
aceitavel.
A
persistência
do
alinhamento
ao
final
da
maturidade
exige
correção
com
osteotomias
supramaleolares.
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
67
Maus
tratos
Epidemiologia
Incidência
=
4,9/1000
crianças.
Homens
=
mulheres.
1-‐1,5%
de
todas
as
crianças.
Metade
das
crianças
que
sofrem
fratura
com
menos
de
1
ano
de
idade
e
1/3
das
criancas
com
fraturas
antes
dos
3
anos
de
idade.
Exame
Físico
Lesões
neurológicas
–
síndrome
do
bebe
sacudido
–
hematomas
subdurais
Maioria
das
contusões
concentram-‐se
nas
nádegas
e
no
tronco.
Lesões
em
tecidos
moles
foram
observadas
em
ate
92%
das
crianças
com
suspeita
de
abuso
infantil.
Achado
mais
comum
de
abuso
infantil.
A
lesão
aguda
é
azul
ou
roxo
avermelhada
(0-‐3
dias);
verde,
depois
para
amarelo(3-‐7
dias)
e
por
fim
para
uma
cor
acastanhada
(8-‐28
dias)
a
medida
que
a
hemoglobina
é
degradada.
Deve-‐se
suspeitar
de
sevicias
quando
queimaduras
profundas
de
segundo
ou
terceiro
grau
estão
bem
demarcadas
com
formas
circulares.
Diagnostico
diferencial
OI,
doença
de
Caffey,
OM,
artrite
séptica,
raquitismo,
doença
neuromuscular,
osteopetrose,
leucemia,
tumores,
fratura
por
estresse.
Exigências
legais
Uma
vez
identificado
um
caso
de
maus
tratos,
o
primeiro
passo
é
a
internação
hospitalar.
O
medico
é
obrigado
por
lei
a
notificar
todos
os
casos
suspeitos
de
maus
tratos
aos
órgãos
de
proteção
a
criança
e
as
autoridades
legais.
68
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Músculos
têm
comprometimento
funcional
depois
de
2
a
4
horas
de
isquemia
e
perda
funcional
irreversível
apos
4
a
12
horas.
O
tecido
nervoso
mostra
função
anormal
apos
30
minutos
de
isquemia,
com
perda
funcional
depois
de
12
a
24
horas.
Nos
membros
superiores,
é
mais
comum
no
antebraço
4
compartimentos
no
antebraço:
1. Compartimento
volar
superficial
2. Compartimento
volar
profundo:
Flexor
profundo
dos
dedos;
Flexor
longo
do
polegar;
Pronado
quadrado
3. Compartimento
dorsal
4. Compartimento
móvel
de
Henry:
Braquiorradial;
ERLC;
ERCC
Mais
comum
nos
compartimentos
volares,
difícil
isolar
superficial
e
profundo.
Dor
é
o
sintoma
mais
freqüente.
A
extensão
passiva
dos
dedos
aumenta
a
dor.
O
antebraço
é
sensível
à
palpação,
tenso
e
apresenta
edema,
e
a
sensibilidade
da
ponta
dos
dedos
pode
estar
diminuída.
Teste
de
Whitesides:
mede
a
pressão
necessária
para
superar
a
pressão
tecidual
enquanto
se
injeta
uma
quantidade
pequena
de
soro
fisiológico
dentro
de
um
compartimento
fechado.
Recomendam
fasciotomia
quando
a
pressão
tecidual
se
eleva
de
10
a
30mm
Hg
da
pressão
diastólica
do
paciente.
Paget
Entidade
de
causa
desconhecida
caracterizada
por
reabsorção
osteoclástica
do
osso
seguido
por
regeneração
osteoblástica.
Alteração
na
taxa
de
remodelação
do
esqueleto.
Etiologia
Desconhecida.
Teoria
de
formação
de
osteoclastos
pagéticos
em
conseqüência
de
uma
infecção
viral
(paramyxovirus)
nos
primeiros
anos
de
vida.
Epidemiologia
3%
da
população
acima
de
40
anos.
10%
acima
de
90
anos.
Mais
comum
nos
EUA,
Inglaterra,
Austrália,
Nova
Zelândia
e
Alemanha.
Rara
em
paises
tropicais,
maior
incidência
na
ascendência
européia.
Em
15
a
25%
dos
casos
uma
maior
incidência
familiar
é
documentada.
3H:M2.
Brancos.
Mais
freqüente
na
pelve,
fêmur,
crânio,
tíbia,
coluna
lombar
e
torácica,
clavícula
e
escápula.
Ossos
da
mão
e
pé
são
cometidos
raramente,
mais
na
forma
poliostótica.
Mais
comumente
apenas
um
ou
dois
ossos
são
acometidos.
Quadro
Clínico
Grande
número
assintomático.
Sensação
de
calor.
Dor
óssea.
Pode
haver
compressão
neurológica
pela
compressão
dos
mesmos
em
forames
de
osso
pagetóide.
Isso
pode
ser
uma
indicação
cirúrgica.
Cegueira.
Calculose
renal.
ICC
de
alto
débito.
A
desorganização
estrutural
aumenta
a
chance
de
fraturas.
A
consolidação
ocorre
em
um
tempo
mais
longo
e
nunca
restaura
a
força
do
local
às
condições
anatômicas
normais.
Imagens
Radiografias
Esclerose.
Aumento
de
volume
do
osso.
Aspecto
que
simula
tumor
maligno.
Deformidade.
Fratura
patológica
de
osso
longo.
Vértebra
em
aspecto
de
moldura,
vértebra
em
marfim.
Crânio
com
osteoporose
circunscrita,
imagem
em
bola
de
algodão,
trabeculado
grosseiro.
Cintilografia
Extensão
do
envolvimento.
Laboratorial
O
aumento
da
taxa
de
osso
neoformado
pode
elevar
os
níveis
de
fosfatase
alcalina
plasmática.
Indicador
da
fase
ativa
da
doença.
Cálcio
e
Fósforo
normais.
Hipercalcemia
rara
e
associada
com
imobilização
ou
hiperpara
Urina:
aumento
da
hidroxiprolina
e
creatinina
pela
reabsorção
colágena.
Classificação
Três
fases
da
doença:
Fase
inicial:
atividade
basicamente
de
absorção
óssea.
Fase
de
atividade:
maior
atividade
da
doença,
destruição
osteoclástica
e
formação
osteoblástica
na
mesma
área
do
osso.
Fase
de
inatividade:
osso
com
padrão
de
mosaico
e
pouca
atividade
celular.
70
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Anatomopatológico
Biópsia
necessária
para
diagnóstico.
Osso
pagetóide:
padrão
irregular
ou
em
mosaico
de
formação
óssea
e
ocupação
dos
espaços
medulares
por
tecido
fibrovascular.
Modificações
arquiteturais
caracterizadas
pela
formação
de
osso
não
lamelar,
maior
em
tamanho,
mais
vascular
e
menos
compacto
que
o
osso
normal.
Pode-‐se
encontrar
as
três
fases
da
doença
em
uma
mesma
área.
Múltiplas
lacunas
e
desorganização
das
fibras
de
colágeno.
Processo
de
mineralização
normal.
Diagnóstico
Diferencial
Osteoartrose.
Osteoporose.
Osteomalácia.
Mieloma.
Metástases.
Tratamento
Objetivo
é
aliviar
os
sintomas.
Nenhum
medicamento
comprovou
efetividade
na
prevenção
da
progressão
da
doença.
A
utilização
de
calcitonina
e
bifosfanados
está
indicada
na
dor
refratária
ao
uso
de
AINE,
preparação
cirúrgica,
sintomas
de
compressão
neurológica
e
na
prevenção
de
fraturas
em
pacientes
jovens
com
lesões
progressivas.
Osteossíntese
de
fraturas
Osteotomias
de
realinhamento.
ATQ
ou
ATJ.
Compressão
neurológica
pode
ser
indicação
cirúrgica.
Desvios
arteriovenosos
intraósseos
podem
levar
a
sangramento
excessivo
durante
procedimento
cirúrgico.
Deformidades
de
arqueamento
podem
tornar
difícil
a
fixação
interna
das
fraturas
patológicas.
ATQ
O
uso
de
difosfanados
e
calcitonina
pré-‐operatória
pode
diminuir
a
dor
e
a
perda
sanguínea
perioperatória.
A
calcitonina
também
diminui
índice
de
soltura
protética
no
quadril
se
utilizada
previamente
e
após
o
procedimento.
Podem
ser
necessárias
osteotomias
femorais
para
correção
do
arqueamento.
Bons
resultados
com
artroplastia
e
na
síntese
de
fraturas
de
colo
nos
pacientes
portadores
de
Paget.
Complicações
Transformação
sarcomatosa
não
é
rara.
Até
1%.
Mais
comum
na
forma
poliostótica
da
doença.
Mais
freqüentes:
osteossarcoma,
condrossarcoma,
histiocitoma
fibroso
maligno,
fibrossarcoma
e
TGC.
Comprometimento
geralmente
pélvico,
femoral
e
umeral.
Prognóstico
ruim.
Transformação
para
osteossarcoma:
mais
em
pacientes
entre
a
sexta
e
oitava
décadas
de
vida.
Fase
ativa.
Pelve
é
a
localização
mais
comum.
Osteoartrose
degenerativa
uni
ou
bilateral.
Protusão
acetabular.
Colo
varo.
Deformidade
em
arqueamento
anterolateral
da
diáfise
femoral.
Ossificação
heterotópica
pós
ATQ
é
comum.
Uso
de
profilaxia
recomendada.
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
71
Mieloma
múltiplo
Tumor
maligno
primario
do
osso
que
se
origina
da
medula
ossea.
Epidemiologia
malignidade
primária
mais
comum
do
osso.
predomina
nos
homens
2:1.
incidência
5ª
a
7ª
década.
deve
ser
incluído
junto
com
metástase
no
diagnóstico
diferencial
de
qq
pcte
com
mais
40
anos
com
tumor
ósseo
novo.
Quadro
Clínico
Dor
óssea.
Lombalgia
e
ciatalgia.
Sintomas
sistêmicos
estão
presentes
no
momento
do
diagnóstico.
Fraqueza,
perda
de
peso,
anemia,
trombocitopenia,
neuropatia
periférica
(tipo
esclerótico),
hipercalemia
ou
insuficiência
renal
podem
acompanhar
o
quadro.
Coluna
vertebral
é
a
localização
mais
comum
seguida
da
costela
e
pelve
(ossos
que
contem
medula
vermelha).
Exames
laboratoriais
Anemia,
aumento
de
VHS,
hipercalcemia.
Esfregaços
com
presença
de
plasmócitos
e
roleau
de
glóbulos
vermelhos.
Diagnóstico
com
mais
de
20%
de
células
plasmáticas.
Biopsia
de
medula
(mielograma=plamócitos
com
atipia
celular
>15%
com
um
ou
mais
nucleos
atipicos).
Presença
de
proteínas
anormais
no
sangue
e
urina
(Bence-‐jones)
Anatomopatologico
Biopsia
da
lesão
ocasionalmente
necessária.
Histologia
=
lâminas
de
células
plasmáticas
=
pequenas
células
azuis,
redondas
com
núcleo
em
mostrador
de
relógio
e
citoplasma
abundante
com
uma
rarefação
perinuclear
ou
“halo”.
Produção
de
amilóide
pode
ser
abundante.
É
difícil
diferenciar
plasmocitoma
com
osteomielite
crônica
com
abundantes
células
plasmáticas.
Nestes
cassos
imunohistoquimica
é
útil.
(mieloma
cora
para
natural
killer
CD56).
O
plasmocitoma
apresenta
cadeias
monoclonais
leves
k
ou
l,
enquanto
na
osteomielite
esatas
cadeias
sao
policlonais.
Também
diferenciar
com
linfoma
que
cora
para
CD45
e
CD20,
e
MM
não
cora.
Tratamento
Quimioterapia
é
o
principal.
Lesões
ósseas
sintomáticas
respondem
rapidamente
à
radioterapia.
Radioterapia
nas
lesões
isoladas.
Risco
de
fratura
=
redução
da
massa
de
tumor
+
cimento
e
fixação
interna.
Após
3
semanas
radioterapia.
Osteocondroma
Definição:
Tumor
benigno
de
origem
cartilaginosa.
Provavelmente
malformação
do
desenvolvimento,
antes
de
um
neoplasma
verdadeiro.
Crescimento
paralelo
ao
paciente,
cessando
na
maturidade
esquelética.Termos:
exostose,
exostose
cartilaginosa.
Etiologia:
Massa
óssea,
muitas
vezes
pedunculada,
produzida
por
ossificação
endocondral
progressiva
de
uma
capa
cartilaginosa.
Distúrbio
na
localização
e
direção
da
cartilagem
endocondral
de
crescimento.
A
exostose
possui
sua
própria
placa
de
crescimento
que
produz
osso
na
exostose.
A
massa
é
recoberta
por
um
capuz
cartilaginoso.
Epidemiologia:
Tumor
beigno
mais
comum.
10%
entre
os
tumores
ósseos
e
30%
dos
benignos.
90%
com
lesão
única.
encontrados
nas
metáfises
de
ossos
longos,
próximos
à
fise
em
crianças.
Mais
comum
distal
do
fêmur
e
proximal
da
tíbia,
proximal
do
úmero
e
do
fêmur.
Quadro
Clínico:
Maioria
poucos
sintomas
e
descobertos
acidentalmente.
Ocasionalmente
inflamam
estruturas
adjacentes
e
raramente
fraturam.
Neuropatia
por
compressão.
Tumoração
palpável.
Osteocondoma
da
falange
distal:
“exostose
subungueal”,
proliferação
de
cartilagem
hialina
ou
fibro
na
região
sub
ou
periungueal,
dor
e
alteração
na
forma
da
unha,
ressecção
preservando
o
leito
ungueal.
Imagens:
Rx:
Pediculados
(mais
comum)
ou
sésseis;
Tumores
afastam-‐se
da
fise;
Continuidade
do
osso
cortical
e
esponjoso
do
com
o
osso
adjacente;
Cartilagem
espessa
e
não
visível
nas
radiografias
pode
significar
malignização.
Tomografia:
Avaliação
da
bursa
inflamatória
e
seu
conteúdo;
Calcificações
em
lóbulo
como
manchas
algondonosas.
Ressonância:
Visualização
da
capa
cartilaginosa.
Classificação:
Enneking:
Benignos,
1
Latente,
2
Ativo
e
3
Agressivo.
Os
osteocondromas
são
B1
ou
B2.
Anatomopatológico:
coberta
por
pericôndrio
contínuo
com
o
periósteo;
Ossificação
porém
desorganizada;
Medula
com
detritos
de
cartilagem
calcificada;
Uma
bursa
pode
se
formar
sobre
o
osteocondroma
pelo
processo;
A
camada
cartilaginosa
diminui
com
a
idade.
Tratamento:
ressecção
cirúrgica
Indicações:
Compressão
de
nervos;
Compressão
arterial;
Compressão
tendínea;
Interferência
no
crescimento;
Alterações
funcionais
ou
mecânicas;
Irritação
da
bursa;
Malignização;
As
fraturas
podem
ser
de
tratamento
conservador
ou
cirúrgico.
Remover
lesão
como
um
bloco,
com
sua
capa
cartilaginosa
e
pericôndrio,
evitar
a
recorrência.
Complicações:
Malignização:
suspeitar
no
crescimento
e
aparecimento
de
dor.
condrossarcoma
de
baixo
grau.
Incidência
de
0,1%
a
5%,
H>M,
20
a
40
anos.
Mais
comum
escapula,
bacia
e
fêmur,
Rx:
perda
da
continuidade
da
exostose
com
a
cortical,
aumento
da
espessura
da
cartilagem.Tto:
ressecção
com
margem
amplas.
Prognóstico
bom.
EXOSTOSE
MÚLTIPLA
HEREDITÁRIA:
diversas
e
geralmente
simétricas.
Lesões
no
joelho,
tornozelo
e
escápula.
Autossômica
dominante.
Manifesta-‐se
geralmente
até
os
12
anos.
0,9
a1,4
por
100000
habitantes.
H>M.
Até
50%
dos
filhos.
Baixa
estatura,
valgismo
do
joelho
e
tornozelo,
assimetria
da
pelve
e
escapula,
deformidades
ósseas.
Limitação
de
rotação
do
antebraço,
extensão
do
cotovelo,
abdução
e
adução
do
quadril,
inversão
e
eversão
do
tornozelo.
Colo
femoral
curto
e
calibroso.
Ulna
hipoplásica,
rádio
encurvado
e
desvio
ulnar
do
punho
(deformidade
de
Bessel-‐Hagen).
Classificação:
Massada
para
deformidades
no
antebraço
por
osteocondromatose
múltipla:
-‐tipo
I
ulna
hipoplásica
distal,
radio
encurvado
-‐tipo
II
ulna
distal
hipoplásica,
radio
proximal
subluxado
lateral
-‐tipo
III
ulna
distal
e
radio
proximal
normal,
radio
distal
hipoplásico.
Crescimento
da
lesões
após
maturidade
esquelética
pode
ser
indicio
de
transformação
maligna.
Essa
pode
chegar
a
10%
e
evoluir
para
condrossarcoma.
Mais
comum
em
lesões
na
pelve
e
coluna.
Resseca-‐se
a
lesão
quando
a
mesma
preenche
os
critérios
cirúrgicos
do
osteocondroma.
Não
ressecar
diversos
no
mesmo
tempo
pelo
risco
de
sangramento.
Histologicamente
idênticos
ao
osteocondroma.
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
73
Osteossarcoma
• Tu
caracterizado
pela
produção
de
osteóide
por
células
malignas
EPIDEMIOLOGIA
• 2º
mais
comum(20
%)-‐Perde
para
o
mieloma
.
Sem
diferença
entre
raças
;mais
comum
em
homens
• Convencional
de
alto
grau
acomete
2º
década,
Paraostal
3º
década;
Secundários
>
50a.
Joelho
em
mais
de
50
%(
fêmur
distal>tíbia
proximal),
alem
do
úmero
proximal.
QUADRO
CLINICO
• Dor
progressiva(noturna
em
25%).
Fx
patológica
não
é
freqüente
DIAGNÓSTICO
• Rx:
lesão
agressiva
na
metáfise
de
um
osso
longo,
com
aspecto
permeativo
e
margens
mal
definidas.
Reação
periostal,
Codman
e
raios
de
sol.
Imagens
blasticas
e
líticas
em
uma
mesma
lesão.
• RMN:
para
extensão
do
tumor
Para
pesquisa
de
meta:CO
para
meta
óssea
e
Rx
+
TC
para
pulmonar
(a
mais
comum).
FA
pode
aumentar
CLASSIFICAÇÃO
• Convencional:maioria,
de
alto
grau,
inicio
intramedular,
com
pleomorfismo
nuclear
• Teleangectásico: lítico,lembra um Cisto Ósseo Aneurismático, sangue dentro da cavidade
TRATAMENTO
• Para
osteossarcoma
de
alto
grau:
Quimio
neo
adjuvante(3
a
4
ciclos
-‐-‐>
micrometa)+
Cir
+
Quimio
Adjuvante
(6
a
12
meses).
RT
resistentes.
Meta
pulmonar
ressecada
apos
quimio
se
possível
• Para osteossarcoma de baixo grau:cirurgia de ressecção ou amputação sem quimio
PROGNÓSTICO
• Sobrevida
a
longo
prazo
de
70
%
para
alto
grau
(90%
para
baixo)
ou
pós
rt.
50
%
recidiva
apos
tto.
20
%
para
meta
pulmonar.
Não
pulmonar
ainda
pior.
15
%
para
pacientes
com
dç
de
Paget.
Mais
proximais
pior
que
tumores
mais
distais.
• Resposta
a
quimio
:
Huvos
-‐
Grau
I:mínimo
ou
sem
efeito,
Grau
II:50
a
90
%
de
resposta,
Grau
III:mais
de
90
%
,
Grau
IV:não
é
mais
observado
áreas
tumorais.
Grau
I
e
II
troca
quimio,
Graus
III
e
IV
mantém
74
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Diagnóstico diferencial
RX:
Lesão
destrutiva
da
diáfise
dos
ossos
longos
com
reação
periosteal
em
casca
de
cebola
–
comum
mas
não
específico,
triangulo
de
Codman
ou
raios
de
sol.
Origina-‐se
na
metáfise
na
verdade
mas
se
estende
pela
diáfise
e
até
mesmo
pelo
osso
inteiro.
(tem
que
pensar
na
diafise
E
UM
TU
DE
MEDULA)
RNM: Útil para avaliar toda a extensão do tumor e o acometimento de partes moles.
TC torax: é o local mais comum de metástase/ 5% dos pacientes apresentam mx pulmonar
Cintilografia óssea: Obrigatória, pois o osso é o 2o local mais comum de metástase
Patologia:
Micro:
camadas
compactas
de
pequenas
células
poliédricas
com
citoplasma
claro
e
limites
mal
definidos.
Núcleos
uniformes,
redondos
ou
ovais
com
áreas
dispersas
da
cromatina
Inúmeras
células
pequenas
azuis
com
pouca
matriz
extracelular
Estudos
citogenéticos
e
imunohistoquímicos
são
necessários
para
diferenciar
de
linfoma
e
outros
tumores
de
pequenas
células.
Imumohistoquímica:
presença
do
gene
MIC2
é
especifico
para
Ewing.
p30
e
p32
positivos
Geralmente
PAS
+
(inclusão
intracelular
de
glicogênio)=
chamado
teste
de
Macmanus
Laboratório:
Leuco,
VHS
e
PCR
aumentados.
DHL
E
PROGNOSTICO
(RJG)
Estadiamento:
RM:
extensão
do
tumor
no
osso
(T1),
partes
moles
(T2)
e
relação
com
estruturas
neurovasculares.
Metástase
em
25%
(50%
das
mx
=
pulmão,
25%
osso)CT
torax,
cintilografia
Tratamento:
Sinais de resposta a Qt: Diminuição do tamanho do tumor/ Diminuição do DHL/ Necrose
Cirurgia:
Cirurgias
reconstrutoras
X
Amputação:
crianças
pequenas
com
tumor
primário
em
MI,
principalmente
perto
do
joelho
em
que
RT
causaria
anisolielia
inaceitável;
fx
patológica
intratável;
tumores
volumosos
que
não
respondem
a
Qt
e
RT.
Doença
metastática
Intensificação
de
dose
da
Qt
Prognóstico:
50
a
60%
de
sobrevida
em
5
anos
geral
O
pior
fator
prognóstico
é
a
presença
de
metástases
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
75
Características
Clinicas
A
faixa
etária:
entre
20
e
40
anos,
geralmente
em
pacientes
com
placas
de
crescimento
fechadas.
Ligeira
predominância
feminina.
Desenvolve-‐se
nas
epífises
dos
ossos
longos,
sendo
especialmente
acometidas
as
epífises
distais
do
fêmur,
proximal
da
tíbia
e
distal
do
radio(mais
agressivos),
úmero
proximal.
50%
dos
TGCs
são
ao
redor
do
joelho.
Comumente
são
solitários.
Fratura
patológica
pode
ser
o
primeiro
sinal
da
lesão.
Aqueles
localizados
na
coluna
ou
sacro
frequentemente
apresentam-‐se
com
distúrbios
neurológicos.15%
são
lesão
estagio
1,
70%
são
estagio
2
e
15%
estagio
3.
Existe
maior
acometimento
de
TGC
na
coluna
em
mulheres
na
segunda
e
terceira
décadas
de
vida.
Tratamento
Objetivo
é
remover
todo
o
tumor
e
preservar
ou
restaurar
a
função
da
articulação
adjacente.
Remoção
do
tumor
–
curetagem,
ressecção/curetagem,
ressecção
ampla,
amputação
(rara).
Radioterapia
–
indicada
somente
para
lesões
avançadas,
tumores
recidivados
na
coluna
e
sacro.
Reconstrução
–
Auto
enxerto,
homoenxerto,
endoprotese
não
convencional
e
metilmetacrilato.
Auto
enxerto
-‐
risco
de
implantação
tumoral
na
área
doadora.O
enxerto
ósseo
tem
a
vantagem
teórica
de
restaurar
a
biomecânica
normal
da
superfície
articular
para
prevenir
futura
artropatia
degenerativa,
bem
como
restaurar
o
tecido
ósseo,
facilitando
procedimentos
futuros
se
necessários.
Metilmetacrilato
-‐
vantagens
–
permite
sustentação
imediata
e
no
seguimento
da
lesão,
há
maior
facilidade
na
detecção
e
diagnostico
precoce
de
recidivas.
Recorrência
e
recidivas
Recidivam
com
freqüência
quando
tratados
com
curetagem
simples.
Fenol,
nitrogênio
liquido,
cauterização
e
cimento.
A
utilização
de
nitrogênio
líquido
como
adjuvante
à
curetagem
tem
como
complicações
fraturas
patológicas,
lesões
nervosas
e
problemas
com
a
cicatrizaçao
da
ferida.
Recorrência:
17%
e
geralmente
ate
2
anos
apos
a
cirurgia
com
pico
aos
8
meses
PO.
Metástases
Freqüência
de
2
a
3%,
sendo
a
maioria
para
os
pulmões.
Prognostico
Esta
diretamente
relacionado
com
a
qualidade
da
cirurgia.
76
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
É
uma
lesão
pseudotumoral,
classificada
como
benigna
ativa
e
caracterizada
por
uma
cavidade
repleta
de
um
líquido
claro
ou
sanguinolento
às
vezes,
restos
de
hemorragias
recentes
ou
antigas
ou
depósitos
de
colesterol.
Uma
concentração
elevada
de
prostraglandina(PGE2)
no
liquido
aspirado
de
cistos
radiograficamente
ativos
foi
relatada
por
vários
observadores.
Características
Clinicas
Aparecem
na
infância
e
adolescência(ocorrem
mais
comumente
em
pacientes
com
<
15
anos)
e
têm
predileção
pela
metáfise
proximal
do
úmero(50%)
e
do
fêmur,tíbia
proximal
e
distal.
Após
a
adolescência,
o
calcâneo
e
a
pelve
são
as
localizações
mais
freqüentes
Sao
mais
comuns
em
homens(2:1).
Com
a
idade
o
cisto
tende
a
afastar-‐se
da
fise,
com
diminuição
da
recorrência
após
10
anos
de
idade.
Tratamento
Alguns
autores,
visando
diminuir
as
taxas
de
recorrência,
têm
proposto
novas
técnicas,
como
a
injeção
local
de
corticosteróides
após
esvaziamento
do
conteúdo
cístico,
com
bons
resultados
(Técnica
de
Scaglietti
-‐
1976).
Os
cistos
ósseos
solitários
do
membro
superior
são
tratados
de
forma
conservadora,
enquanto
que
aqueles
localizados
nos
membros
inferiores
são
submetidos
à
curetagem
mais
enxertia(EPM).
Complicações
Metástase
óssea
Estadiamento
identifica
85%
das
lesões.
Forma
mais
comum
de
lesões
ósseas
malignas.
A
maioria
dos
carcinomas
metastáticos
são
de
próstata
ou
mama.
Acima
dos
40
anos.
Acomete
homens
e
mulheres
igualmente
Quadro Clínico
Em
qualquer
paciente
acima
de
40
anos,
mesmo
sem
historia
de
malignidade,
lesão
óssea
de
aparência
agressiva
tende
a
ser
metástase
ou
mieloma
múltiplo.
Lesões
vertebrais:
dor,
compressão
radicular
ou
medular,
instabilidade,
fraturas.
Imagens
-‐ Radiografias:
Indispensáveis
para
o
diagnóstico.
Lesões
podem
ter
aspecto
lítico,
blástico
ou
misto.
-‐ Cintilografia:
Sensíveis
na
detecção
de
metástases
ósseas.
Pode
mostrar
alterações
de
3
a
18
meses
antes
das
radiografias.
Imprescindíveis
no
diagnóstico
desses
tumores
e
constituem
o
único
método
de
certeza
diagnóstica.
Lesões
Vertebrais
As
metástases
geralmente
acometem
o
corpo
da
vértebra(85%).
Há
facilidade
de
inoculação,
pois
o
plexo
venoso
de
Batson,
avalvular,
comunica-‐se
livremente
com
a
drenagem
venosa
mamária,
renal,
prostática
e
tiroideana(75%
das
metástases).
As
fraturas
ou
lesões
sem
indicação
cirúrgica
são
tratadas
por
radioterapia
ou
vertebroplastia
percutânea.
As
lesões
vertebrais
devem
ser
candidatas
a
procedimento
cirúrgico
quando
crescem
mesmo
após
radioterapia,
apresentam
comprometimento
medular,
instabilidade
mecânica,
dor
intratável
e
quando
provoca
fratura
luxação
da
coluna.
Comumente
se
realiza
descompressão
via
anterior,
substituidor
vertebral
anterior
e
instrumentação
via
posterior.
Complicações
78
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Condrossarcoma
Definição
Tumor
maligno
formador
de
cartilagem
(condróide)
e
não
osteóide.
Terceiro
tumor
ósseo
maligno
mais
comum,
atrás
do
mieloma
múltiplo
e
osteossarcoma.
Clinica
Pico
de
incidência
da
terceira
e
quarta
década
de
vida
(25
a
45
anos)
para
os
secundários
e
quinta
e
sexta(40
a
60
anos)
para
os
primários,
geralmente
na
metáfise
ou
diáfise
de
ossos
longos.Sexo
masculino
e
feminino
com
incidência
parecida
Imagens
As
calcificações
no
tumor
de
baixo
grau
apresenta
um
padrão
anelar(ossficacao
ao
redor
dos
nódulos
de
cartilagem).
Nos
tumores
de
alto
grau
grande
áreas
não
calcificadas
surgem,
mas
quando
ocorre
calcificação,
o
padrão
é
sombreado
ou
amorfo.
Caracterizado
por
ser
uma
lesão
que
se
origina
da
cavidade
medular
com
calcificação
irregular
da
matriz,
descrito
com
pontilhado,
pipoca
ou
forma
de
virgula,
porém
,
mais
agressivo
que
um
encondroma
por
exemplo.
Histologia
Células
grande
e
vacuolizadas,
com
núcleos
grandes
ou
duplos.,
hipercelularidade.a
maior
quantidade
possível
de
lesão
deve
ser
retirada
be
biopsia
de
lesão
fronteiriça.
Classificação
Primários(originam
de
um
osso
normal)
e
secundários(originam
de
uma
lesão
cartilaginosa
pré
existente.Geralmente
são
de
baixo
grau.Sitios
primários:
exostose
múltipla
hereditária,
osteocondroma
solitário,
Ollier,
Maffucci,
encondroma,
condromatose
sinovial,
fibroma
condromixóide
,
condroma
periostal,
condroblastoma,
displasia
fibrosa,
etc.)
Tratamento
Tratamento
cirúrgico,
com
ressecção
ampla
do
segmento
acometido,
objetivando
erradicar
a
doença
do
local.
A
curetagem
esta
associada
a
uma
recidiva
de
mais
de
90%.
Depois
da
ressecção
ampla,
a
chance
de
recidiva
é
de
10
%,
e
pode
ser
tratada
com
nova
ressecção
ou
amputação.
O
condrossarcoma
não
responde
bem
a
quimioterapia
ou
radioterapia.
(exceção
em
alguns
casos
do
condrossarcoma
mesenquimal)
A
recidiva
no
local
é
freqüente
se
não
for
retirado
todo
o
material
doente.O
grande
problema
está
na
identificação
da
lesão
nas
partes
moles,
e
na
avascularidade
da
cartilagem,
sobrevivendo
à
transplantação
com
muita
facilidade.
Prognóstico:
70
%
dos
tumores
de
alto
grau
apresentam
metástases
pulmonares,mas
são
infreqüentes
naquelas
lesões
grau
I(baixo
grau)
Sobrevida
de
90%
em
10
anos
para
baixo
grau
e
20
a
40%
em
10
anos
para
alto
grau.
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
79
Osteoma
osteóide
Definicao
Tumor
osseo
benigno
de
pequeno
tamanho
(<
1,5cm)
com
bordos
claramente
delimitados.
Epidemiologia
Predomina
em
adolescentes
e
adultos
jovens.
Mais
no
sexo
masculino
3:1.
Ocorre
predominantemente
no
femur
e
na
tibia
(65%)
um
pouco
mais
no
femur
que
na
tibia,
mas
pode
ocorrer
em
qualquer
lugar.
Quadro
clinico
Dor
e
o
principal
sintoma
(parece
que
ha
fibras
nervosas
no
tumor).
A dor piora a noite e melhora com o uso de AINH e salicilatos (principalmente).
Historia
natural
Lesao
autolimitada
com
maturacao
espontanea
em
2
a
5
anos.
Diagnostico diferencial
Osteoblastoma
(o
osteoma
osteoide
e
menor,
apresenta
maior
grau
de
esclerose
e
curso
natural
mais
benigno)./
Abscesso
de
Brodie
=
bacteria
circunscrita
a
neoformaçao
ossea
reacional./
Fratura
por
stress./
Ilhota
ossea.
Anatomopatologico
Osteoide
imaturo!/
A
esclerose
e
osso
reacional./
Alguns
patologistas
observam
raizes
nervosas
no
nicho.
Tratamento
Devem
ser
tratados
os
pacientes
sintomaticos.
O
sizinio
fala
para
so
ressecar
o
nicho
e
condena
a
resseccao
da
area
de
esclerose
devido
a
possibilidade
de
fraturas
(conduta
do
HC).
O
empadinha
fala
para
se
ressecar
em
bloco
para
se
diminuir
o
risco
de
recorrencias
(conduta
do
Reynaldo).
O
Campbell
cita
as
duas.
A
curetagem
pode
ser
feita
com
uma
broca
(identificando
o
nicho
com
a
radioscopia
ou
cintilografia
intra-‐operatoria
com
tecnecio).
80
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Paralisia
cerebral
DEFINIÇÃO
§ Anormalidade
do
controle
motor,
podendo
ocorrer
alterações
sensitivas
e
de
outras
funções
cerebrais,
causado
por
lesão
neurológica
não
progressiva
ate
os
2
anos
(7
anos).
CLASSIFICAÇÃO
TIPOS
NEUROPÁTICOS
§ Espástico:
mais
comum.
neurônio
motor
superior.
§ Atetóide:
Discinesia
causado
por
lesão
extra-‐piramidal.
Contraturas
são
raras.
Alongamento
é
imprevisível.
Relacionada
ao
kernicterus
§ Atáxico:
Incomum.
Disfunção
cerebelar
principalmente
na
marcha.
Contraturas
são
raras.
Cirurgia
para
escoliose
e
DDQ.
§ Misto
§ Hipotônico:
Hipotonia
dura
2
a
3
anos.
Evolui
para
ataxia
ou
espasticidade.
Lesão
mascarada
por
não
mielinização
PADRÕES
ANATÔMICOS
§ Quadriplegia
(tetraplegia):
Envolve
4
membros
e
retardo
mental.
Apresenta
convulsões,
relacionado
a
hipóxia
severa.
§ Diplegia:
MMII
>
MMSS.
Associado
a
prematuridade
e
hemorragia
ventricular.
Inteligência
costuma
ser
normal
§ Hemiplegia:
Um
lado
do
corpo
e
MMSS
>
MMII.
Diagnóstico
geralmente
após
início
da
marcha.
Evento
focal
(traumático,
vascular
ou
infeccioso).
É
o
mais
relacionado
a
convulsões
nos
primeiros
2
anos.
§ Duplo
hemi:
MMSS
>
MMII
nos
2
lados.
§ Triplegia:
Afeta
3
membros.
§ Monoplegia:
1
membro.
§ Papraplegia:
Só
MMII,
considerar
patologia
na
medula.
Artrogripose
Definição
• Doenças
em
comum
mov
fetal
diminuído,rigidez
articular
congênita
e
fraqueza
muscular
• Sintoma
complexo
ao
invés
de
doença
e
dx
defintivo
deve
ser
procurado.
• Mais
comum
é
a
amioplasia
ou
artrogripose
clássica.
Artrogripose
distal
é
diminuição
da
movimentação
das
articulações
distais
dos
pés
e
mãos,
as
vezes,
joelhos.
• 1:3.000
nv,
com
amioplasia
verdadeira
em
1:10.000
nv.
Etiologia
• Acinesia
fetal,
fibrose
articular,
falta
de
pregas,
extremidades
finas
e
atróficas
e
acumulação
gordurosa
nas
articulações.
• Alterações
corno
anterior
da
medula.
Medula
menor
que
o
normal,
principalmente
lombar
e
cervical.
Céls
do
corno
anterior
<
em
nº,
normal
na
aparência.
• Associada
com
gastrosquise,
atresia
intestinal,
sequencia
de
Poland,
anomalia
de
Mobius
•
Defeito
de
genes
reguladores
miogênicos,
miastenia
gravis
materna.
• Maioria
isolados.
Transmissão
autossômica
dom,
rec,
lig
ao
X
e
raros
mitocondriais.
Classificação
Hall
• tipo
I
:apenas
acomete
os
membros,
podendo
ser
distais
ou
amioplásicos
o A:
MMSS
e
MMII
o B:
MMSS
o C:
MMII
• tipo
II:
membros
+
vísceras
• tipo
III:
membros
+
SNC
Goldberg
• tipo
I:
4
membros,
tipo
II:
mãos
e
pés,
tipo
III:
sd
pterígeo,
tipo
IV:
sinostose
Tratamento
• Alongamento
manual
das
artic.
é
ruim.
Objetivos:
andar
e
função
independente
de
MMSS
• Articulação
não
forma
normalmente,
Pele
e
TCSC
desenvolvem-‐se
como
um
cilindro
sem
pregas
normais.
Cápsula
é
espessada,
fibrotica
e
pequena.
• Liberação capsular e artroplastia não cria a anatomia para uma articulação móvel.
• Joelho antes do quadril 6 m de idade. Redução do quadril entre 6 e 12 m
Quadril:
Lx
do
quadril:
A
maioria
com
quadril
luxado
tem
ADM
ativa
de
flexão
e
extensão
de
60
a
90˚.
Se
flexão
ou
extensão
muito
limitado
e
não
deambuladora,
redução
pode
não
ser
necessária.
• Redução
aberta
via
medial.
Bilat
ao
mesmo
tempo
s/n,
aos
6
m.
Mais
velhas,
via
ant
+
encurtamento
femoral.
Redução
cirúrgica
so
se
melhorar
função
e
diminuir
dor.
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
85
• Contraturas
do
quadril:
Ao
nascimento
estão
fletidos
e
abduzidos.
Contratura
da
banda
iliotibial
(Ober-‐Yount
)/
Osteotomias
em
contraturas
graves
• Joelhos
hiperextendidos
podem
responder
a
alongamento
e
gesso
ou
outras
técnicas
não
cirúrgicas.
Quadricepsplastia:
alongamento
V-‐Y
através
da
porção
central
do
quadríceps.
Fêmur
pode
ser
encurtado.
Contratura
em
flexão
:Resistente
a
alongamento
passivo,
difícil
correção
cir.
Recorrência
comum
Alongamento
do
bíceps
e
transecção
fáscia
lata./
Alongamento
do
semitendíneo,
semimembranáceo,
grácil
e
sartório./
Secção
da
cápsula
posterior/
Ressecção
da
fibrose
e
tecido
gorduroso
anterior/
Ilizarov
Pé:
(Talipe
equinovaro):
Atrofia
da
panturrilha,
articulações
fibrosadas,
com
espaço
diminuídos
ou
fundidos.
Impede
correção
com
alongamento
e
gesso.
Ombro:
Osteotomia
derrotativa.
Cotovelo:
Se
<
90˚
tricepsplastia.
Transferências
musculares:peitoral
,
grande
dorsal,
tríceps
Punho:
Osteotomia
em
cunha
de
fechamento
dorsal
e
radial
do
mediocarpo
com
transferência
de
tendão,
Carpectomia
proximal/
Artrodese
do
punho
Mão:
Contraturas
em
flexão
dos
dedos
limitam
função.
Alongamento
e
gesso
raramente
ganha
ADM.
Cirurgia
não
adiciona
mobilidade
dos
dedos
ou
função.
Polegar
na
palma
pode
responder
a
liberação
tênar.
Escoliose:
TL
simples,
associadas
a
obliqüidade
pélvica
e
não
deambulação.
Órteses
inefetivas.
86
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Mielomeningocele
É
um
defeito
de
fechamento
do
tubo
neural,
no
qual
há
falha
na
fusão
dos
elementos
posteriores
da
coluna
vertebral.
1:1000
nascidos
vivos/
o
sexo
feminino
é
mais
acometido
(58%
dos
casos)/
40%
dos
pacientes
não
deambularão
na
idade
adulta
e
apenas
30%
são
independentes
funcionalmente.
Tipo
I
:apenas
herniacao
das
tonsilas
cerebelares/
Tipo
II:
herniacao
mais
extensa
com
cerebelo
e
tronco
cerebral
passando
no
forame
magno
(mais
comum)/
Tipo
III:
cerebelo
ultrapassa
o
forame
magno
-‐Hipersensibilidade ao látex: incidência de 34%(LW) ou 10 a 15%( TAD).
Classificação-‐ Dias:
-‐grupo
I:
lesão
no
nível
neurológico
torácico
ou
lombar
alto,
sem
função
do
quadríceps(
fator
físico
mais
importante
para
manutençao
da
deambulaçao
em
adultos
é
a
força
do
musculo
quadríceps),
rara
deambulação
comunitária
na
idade
adulta.
Apresentam
flexores
fortes
do
quadril
e
alguma
força
em
adutores,
mas
sem
controle
motor
do
joelho
e
pés.
-‐grupo
II:
lesão
no
nível
lombar
baixo:
quadríceps,
adutores
e
isquiotibiais
presentes
e
glúteo
médio
ausente.
Necessitam
de
órtese
de
tnz
e
pé
e
muletas
para
deambulação.30
%
serão
deambuladores
comunitários
-‐grupo
III:
lesão
sacral:
Quadríceps
e
glúteo
médio
funcional,
a
maioria
deambula
sem
sustentação
e
podem
ou
não
necessitar
de
órtese
de
tnz
e
pé.
Outra
classificação
é
a
de
Hoffer
que
é
igual
a
classificação
de
Dias
mas
separa
o
nivel
toracico
do
lombar
alto.
Exames
sensoriais
e
motores
seriados,
pode
não
ser
possível
determinar
o
nível
antes
de
3-‐4
anos.
O
tratamento
ortopédico
deve
ser
elaborado
visando
as
metas
estabelecidas
para
cada
paciente.
Quase
todos
os
pacientes
com
nível
de
L2
ou
superior
são
usuários
de
cadeira
de
rodas
e
2/3
dos
com
nível
de
L3-‐L5
usam
cadeiras
de
rodas
pelo
menos
parte
do
tempo.
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
87
Etiologia
Desconhecida.
Relacionada
com
trauma,
susceptibilidade,
hereditariedade,
coagulopatias,
hormônios,
condições
nutricionais,
TDAH
e
fumo
passivo.
A
hereditariedade
não
e
fator
predisponente
comprovado.
Epidemiologia
De
4
a
8
anos
principalmente.
5H:1M.
Bilateral:
10
a
12%.
Meninas
tem
pior
prognostico.
Mais
comum
em
asiáticos,
esquimós
e
europeus.
Menos
em
índios
e
negros.
Quadro
Clínico
Sintoma
mais
comum
é
a
claudicação.
Seguido
por
dor
no
quadril
(anterior
ou
lateral),
coxa
ou
joelho.
As
dores
pioram
ao
final
do
dia
ou
a
atividade.
Historia
de
trauma
pode
estar
presente
(17%).
Limitação
de
abdução
e
rotação
interna
do
quadril.
Atrofia
leve
muscular
regional.Pode
apresentar
marcha
antalgica
e
de
Tredelenburg.
Teste
de
Tredelenburg
positivo.
Teste
de
rolagem
positivo.
Imagens
Classificação
radiográfica
de
Waldenstrom
para
os
estágios
da
DLCP:
Ressonância
Magnética:
Diagnostico
precoce.
Mais
acurada
que
a
cintilografia.
Visualização
da
configuração
coxofemoral.
Mesma
capacidade
da
artrografia.
Extensão
da
lesão.
Evolução
da
doença.
Artrografia:
Configuração
da
cabeça
e
sua
relação
com
o
acetábulo.
Sua
maior
vantagem
e
a
determinação
da
congruência
do
quadril
em
diferentes
posições.
Classificação
Catterall
è Grupo
I:
porção
anterior
da
epífise
afetada.
è Grupo
II:
mais
que
o
segmento
anterior
afetado,
seqüestro
central.
Altura
da
epífise
mantida.
è Grupo
III:
maioria
da
epífise
“seqüestrada”.
è Grupo
IV:
toda
epífise
seqüestrada.
Salter
Thompson:
extensão
da
linha
de
fratura
subcondral.
Fase
inicial
• Grupo
A:
menos
da
metada
da
cabeça.
• Grupo
B:
mais
da
metade.
Prognóstico
Quanto
mais
nova
a
criança
(idade
de
início
da
doença),
melhor
o
resultado
final.
A
extensão
radiográfica
da
lesão
também
e
fator
que
influencia
o
prognostico.
O
tempo
de
duração
dos
sintomas
também.
O
fator
mais
importante
na
determinação
do
prognostico
e
a
deformidade
residual
da
cabeça
e
a
incongruencia
do
quadril.
Classificação
de
Mose:
comparação
do
formato
da
cabeça
com
círculos
concêntricos.
• Desvio
menor
de
1mm
equivale
a
bom
resultado.
• Entre
1
e
2mm,
moderado.
• Mais
de
2mm
de
desvio
o
resultado
e
pobre.
Sinais
de
prognostico
reservado:
extensão
da
cabeça
não
coberta,
Catterall
III
ou
IV,
calcificação
lateral,
desvio
lateral
da
cabeça,
alargamento
da
cabeça
previamente
a
fragmentação,
fenômeno
de
Saturno
(epífise
esclerótica
cercada
de
anel
de
radioluscencia),
alargamento
do
colo.
Diagnostico
Diferencial
Causas
de
necrose
avascular:
hemoglobinopatias,
talassemia,
uso
de
esteroides,
fratura-‐
luxação
do
quadril,
tratamento
de
DDQ.
Displasias
epifisárias:
displasia
epifisária
múltipla,
displasia
espondiloepifisial,
mucopolissacaridoses,
hipotiroidismo.
Síndromes:
osteocondromatose,
metacondromatose,
Schwartz-‐Jampel,
Maroteux-‐Lamy.
Displasia
de
Meyer(antes
dos
4
anos),
condrolise,
ARJ,
linfoma,
tumor.
Tratamento
Muito
variável.
Tachdjian:
baseia-‐se
na
classificação
do
pilar
lateral
e
idade
do
paciente.
• Pacientes
A
ou
B
antes
dos
8
anos:
clinico.
• Pacientes
B
ou
B/C
com
mais
de
8
anos:
cirúrgico.
• Pacientes
C:
incerto.
Tratamento
cirúrgico
não
melhorou
a
historia
da
doença.
Em
8
anos,
¾
serão
Stulberg
IV.
Tratamento
clinico
indicado.
Clinico
Alivio
da
dor.
Redução
das
atividades.
Na
dor
intensa,
repouso
no
leito.
Orteses:
não
tem
efeito
terapêutico
comprovado.
Utilizados
quando
paciente
apresenta
limitação
de
ADM
e
na
ineficácia
de
outras
modalidades.
-‐ Gesso
de
Petrie:
45°
de
abdução
e
10°
de
rotação
interna.
-‐ Ortese
Atlanta
Scottish
Rite:
barra
entre
as
coxas,
contenção
pélvica.
Utilizada
ate
evidencia
de
neoformacao
óssea.
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
89
Mais
importante:
manter
arco
de
movimento
do
quadril.
Cirúrgico
Osteotomia
femoral
derrotativa
em
varo:
conter
a
cabeça
do
fêmur.
Obter
ângulo
cervicodiafisario
entre
100
e
110°.
Ocorre
remodelação
com
o
crescimento.
Osteotomias
combinadas:
podem
ser
indicadas
em
quadris
graves
com
alto
risco
de
resultados
ruins.
Geralmente
pacientes
após
os
9
anos
de
idade.
Subluxação
lateral,
calcificação
lateral
e
alterações
metafisarias.
Distração
articular:
com
fixador
externo
articulado
ou
rígido.
Resultados
ainda
não
esclarecedores.
Complicações
Osteoartrose:
prevalência
10
vezes
maior
que
a
população
geral.
Osteotomias:
varismo
excessivo,
rotação,
encurtamento,
marcha
abdutora,
fratura,
pseudoartrose.
Perda
de
movimento.
Abdução
em
dobradiça.
Parestesia
do
cutâneo
lateral
da
coxa.
Impacto
femuroacetabular:
CAM
ou
PINCER.
FADURI
+.
90
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Epifisiólise
Epidemiologia
1
a
2
por
100.000
habitantes
(podendo
variar
de
1
a
7
dependendo
da
raca
e
da
area).
Parece que ha uma maior chance de desenvolvimento de condrolise em meninas negras.
-‐ Adiposo genital (FROLICH): obeso com atraso de desenvolvimento sexual.
Classificacao
Temporal:
aguda(
até
3
semanas),
crônica(
mais
de
3
semanas)
e
cronica
agudizada.
Grau I: <1/3 da largura epífise / < 30° de angulação
Classificação
de
Southwick
:
quantifica
em
graus,
tendo
como
parâmetros
os
limites
radiográficos
da
epífise
nas
radiografias
de
AP
e
Perfil(
Lauenstein).
Unindo
com
uma
linha
os
pontos
extremos
da
epífise,
traça-‐se
a
seguir
sua
perpendicular,
que
formará
um
determinado
ângulo
com
uma
terceira
linha
que
é
paralela
ao
eixo
da
diáfise.
Etiologia
Multifatorial,
com
aumento
de
30
a
70%
da
fise
hipertrófica(
desliza
entre
a
hipertrófica
e
a
proliferattiva)
Aspectos
clinicos
ADM
esta
diminuido
na
rotacao
interna,
abducao
e
flexao.
Achados
radiograficos
O
sinal
mais
precoce
e:
alargamento
e
irregularidade
da
fise
na
sua
porcao
justoepifisaria.
Linha
de
Klein=
tracada
tangencialmente
na
parte
superior
do
colo
deve
passar
sobre
uma
pequena
parte
da
epifise.
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
91
Sinal
de
Trethowan
ou
Perkins=
a
linha
de
Klein
passa
por
uma
parte
menor
da
cabeca
ou
nem
passa.
Sinal
de
Steel=
area
de
aumento
de
densidade
na
metafise
adjacente
a
fise.
Isso
deve-‐se
a
sobreposicao
do
colo
sobre
a
epifise
deslocada
posteriormente.
Ângulo de Southwick: RX ap e rã -‐-‐nl = 145o AP e nl = -‐10o perfil (post)
Tratamento
a-‐) Para evitar maior deslizamento/ b-‐) Reduzir o grau de deslizamento/ c-‐) Salvamento.
Conservador
com
GPP-‐associado
a
um
alto
índice
de
condrolise.
Indicado
quando
nao
e
possivel
operar
o
paciente.
Pos-‐operatorio
Carga
parcial
quando
suportada
pelo
paciente.
Uso
de
muletas
por
6
semanas.
Atividades
esportivas
apos
3
meses.
RX
a
cada
3-‐6
meses
ate
a
maturidade
esqueletica.
Complicacoes
Necrose
avascular
ocorre
de
0
a
15%
dos
casos.
Associadas
a
colocacao
supero-‐lateral
do
parafuso.
47%
nos
casos
instaveis
e
4%
nos
estaveis.
Condrolise e mais comum em meninas e negros. Ocorre de 16 a 20% dos casos.
Fixacao
pos
redução:
A
redução
somente
esta
indicada
para
casos
agudos
e
graves
e
deve
ser
feito
de
maneira
gentil
pelo
alto
risco
de
osteonecrose.
No
caso
agudo
deve
ser
operada
antes
das
24
hs.
Epifisiodese
Indicada
em
escorregamentos
cronicos,
associacos
a
osteopenia
intensa
e
dificuladade
em
realizar
a
fixacao
"in-‐situ".
Osteotomias
Podem
corrigir
a
deformidade
e
impedir
o
deslocamento.
Termo
que
engloba
as
displasias
congênitas,
subluxações
da
cabeça
do
fêmur,
luxações
completas
e
displasias
acetabulares.
Quadro Clínico
Imagens
Ultrassonografia:
Método
de
Graf
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
93
Radiografias
Tratamento
Neonatos
até
6
meses
de
vida
-‐
Suspensório
de
Pavlik
Crianças
maiores
de
2
anos
-‐
a
redução
aberta
geralmente
se
faz
necessária.
Encurtamento
femoral
deve
ser
levado
em
consideração
(praticamente
mandatário
após
os
3
anos)
Graças
à
redução
do
potencial
de
remodelação
acetabular
nessa
faixa,
cirurgias
acetabulares
podem
ser
realizadas
no
mesmo
tempo
cirúrgico
ou
posteriormente
à
redução.
Elas
garantem
e
aumentam
estabilidade
da
mesma,
porem
só
devem
ser
realizadas
a
partir
de
um
quadril
reduzido.
-‐Osteotomia
de
Salter
Complicações
§ Displasia
residual
§ Necrose
asséptica
da
cabeça
do
fêmur.
§ Anisomelia.
§ Artropatia
degenerativa
94
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Paralisia
obstétrica
Paralisia
flácida
parcial
ou
total
que
acomete
o
membro
superior
resultante
de
uma
lesão
do
plexo
braquial
causada
por
manobras
de
parto.
Epidemiologia
Incidência
de
0,42
a
5
por
1000
nascidos
vivos.
D>E.
Masculino>Feminino.
Fatores
de
risco:
>
4Kg,
distocia
do
ombro,
uso
de
fórceps,
apresentação
pélvica.
Classificação
Narakis.
Grupo
1:
lesões
do
plexo
superior
–
C5-‐C6
.
Grupo
2:
lesoes
de
C5-‐C6-‐C7.
Grupo
3:
lesoes
completas
do
plexo
braquial.
Grupo
4:
lesoes
completas
do
plexo
e
sinal
de
Horner.
Mallet
2
3
4
Abdução
Global
<
30
graus
30-‐90
graus
>
90
graus
Rot.
Ext.
0
0-‐20
graus
>
20
graus
Mão
na
cabeça
impossivel
dificil
possivel
Mão
na
coluna
impossivel
S1
T12
Mão
na
boca
corneteiro
Corneteiro
parcial
<
40
graus
de
abducao
Escala
de
Toronto:
Utilizando
flexão
e
extensão
do
cotovelo,
extensão
do
punho,
dedos
e
polegar.
Cada
grupo
muscular
recebe
a
seguinte
pontuação:
0(sem
movimento);
1(movimento
presente
mas
limitado);
2(movimento
normal),
para
um
escore.
Maximo
de
12
pontos.
Um
escore
inferior
a
3,5
previa
um
resultado
ruim
a
longo
prazo
sem
microcirurgia.
Quadro
Clinico
O
diagnostico
é
clinico
membro
superior
apresenta-‐se
flácido
e
pode
ser
doloroso.
Ocorre
tb
lesao
do
ramo
posterior
da
raiz
com
denervacao
da
musculatura
posterior
da
região
cervical.
ERB-‐DUCHENNE:
Acometimento
de
C5-‐C6.
Corresponde
a
75%
dos
casos.
Membro
superior
em
atitude
de
rotação
interna
e
pronacao
do
antebraço
com
impossibilidade
de
abdução
ativa
do
ombro.
Função
da
Mao
está
normal.
Moro
assimétrico.
Preensão
preservado.
PARALISIA
TOTAL:
Segunda
lesao
mais
comum.
Todo
membro
superior
flácido,
Mao
em
garra,
sem
tônus
muscular.
Moro
e
preensão
ausentes.
Pode
ou
não
haver
associação
com
Horner.
KLUMPKE:
Acometimento
de
C8-‐T1.
Deficiência
motora
e
sensitiva
da
Mao
com
ombro
e
cotovelo
preservando
movimento
ativo.
Preensão
negativa.
Moro
positivo.
Regressão
espontânea
em
40-‐
90%
dos
casos
em
no
Maximo
18
meses.
Exames
RX
–
Fraturas
e
paralisia
do
diafragma.
ENMG
–
Não
é
útil
para
diagnostico;Utilizada
no
acompanhamento.
RNM
–
avaliar
o
nível
da
lesão
Sequelas:
Deformidade
osteoarticular
e
contraturas
musculares.
Sinal
do
corneteiro
–
déficit
de
rotação
externa
do
ombro;observado
quando
paciente
leva
mao
a
boca.
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
95
Tratamento
80-‐95%
das
criancas
com
disfuncao
neurologica
na
extremidade
superior
em
decorrencia
de
lesao
do
plexo
conseguirao
um
funcionamento
normal
ou
proximo
do
normal.
Inicial
–
Conservador
com
enfaixamento
toracobraquial
por
10-‐14
dias.Fisioterapia
para
ganho
de
ADM
assim
que
tolerado
pelo
paciente.
Cirúrgico:
indicado
quando
nao
ha
recuperacao
da
atividade
do
biceps
ate
3
meses.
A
janela
para
intervencao
cirurgica
é
entre
4
meses
e
1
ano.Opcoes:Neurolise,enxertos,neurotizacoes
internas
e
externas.
Prioridades:
abducao
do
ombro,flexao
do
cotovelo,supinacao
do
antebraço
A
recuperacao
pode
ser
notada
a
partir
do
8
mes
de
PO(2
a
4
anos)
96
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Torcicolo
congênito
DEFINIÇÃO
É
uma
fibromatose
do
m.
esternocleidomastóideo,
causando
uma
massa
palpável
ao
nascimento
ou
nas
2
primeiras
semanas
de
vida.
EPIDEMIOLOGIA
• Causa
mais
comum
de
torcicolo
na
infância
• Idade
média
de
diagnóstico
aos
2m
§ Lado
D
é
mais
comum
§ Mais
frequente
na
inserção
clavicular
§ Máximo
tamanho
de
1
a
2m
;
geralmente
desaparece
em
1a
§ Parto
difícil;
primogênitos
;
apresentação
cefálica
§ Relação
com
metatarso
aduto,
DDQ(7
a
20%),
PTC
ETIOLOGIA
§ Causa
desconhecida
§ Hipóteses:
Mau
posicionamento
intra-‐uterino,
trauma,
infecção
e
lesão
vascular;
lesão
neurogênica
§ Mais
aceito:
Sd
compartimental
intra-‐uterina
ou
perinatal
TIPOS
CLÍNICOS
1. Tumor
palpável
no
esternocleidomastóideo
(43%):
Relacionado
com
tto
cirúrgico
2. Grupo
muscular
(espessamento
e
contratura
do
ECM
-‐
31%)
3. Torcicolo
postural
(22%):
Carcterísticas
clínicas
sem
tumor
ou
contratura
palpável
QUADRO
CLÍNICO
§ A
cabeça
se
inclina
em
direção
o
lado
afetado
e
a
face
para
o
lado
oposto
§ Nas
deformidades
severas
o
ombro
ipsilateral
se
eleva
e
o
diâmetro
frontoccipital
pode
diminuir
em
relação
ao
normal
§ Plagiocefalia
-‐-‐>
Achatamento
do
rosto
relacionado
com
a
posição
de
dormir
EXAMES
§ USG:
Útil
na
previsão
dos
casos
cirúrgicos
o 1/3
distal:
Sem
cirurgia
o 1/3
médio
e
inferior,
só
1/3
médio
ou
músculo
inteiro:
Cirurgia
§ Rx
cervical:
Excluir
anomalias
congênita
§ RMN:
alteração
de
sinal
no
ventre
do
ECM.
O
diâmetro
do
músculo
é
2-‐4X
maior
TRATAMENTO
§ Durante
a
infância
-‐-‐>
Tto
conservador
(bons
resultados),
orientar
os
pais
a
alongar
o
pescoço
o Aguarda-‐se
a
lesão
maturar
para
excisão,
se
for
necessária
(1
ano)
o Maior
duração
do
tratamento:
Lado
direito,
diagnóstico
tardio,
parto
difícil,
dificuldade
rotacional
>
15
graus
§ Cirúrgico:
Se
não
se
resolveu
até
1a,
opera
de
1
a
4a
o Antes
dos
6
a
8
a
cirurgia
pode
permitir
a
remodelação
da
assimetria
facial
e
a
plagiocefalia
o Release
unipolar
distal
é
suficiente
para
deformidades
leves
o Pós-‐op:
Manter
alongamento
manual
por
3x/dia
por
3
a
6
meses,
sem
órteses
o Release
bipolar:
Deformidade
severa
ou
reoperação,
mantém-‐se
a
inserção
esternal,
pode
ser
acrescida
a
Z-‐plastia
o Risco
de
lesão
do
n.
acessório
(Incisão
próxima
a
orelha)
e
do
n.
facial
o Pós-‐op:
Continuar
com
alongamento
manual,
pode
ser
usada
uma
órtese
cervical
de
6
a
12
sem
o LW
usa
bipolar
e
usa
órtese
no
pós
op
por
3m
o Pode
ser
feita
também
ressecção
do
1/3
médio
e
ressecção
total
COMPLICAÇÕES
§ Adesão
da
cicatriz
aos
planos
profundos
§ Perda
de
contorno
do
músculo
§ Falha
na
correção
do
tilt
da
cabeça
§ Falha
na
correção
da
assimetria
facial
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
97
Pé
torto
congênito
• Displasia
congênita
de
todos
os
tecidos
abaixo
do
joelho,
pode
ser:
postural,
neurológico,
sindrômico,
idiopático
Epidemio: 1 -‐2 por 1000 ; H:M(2:1), Bilat(50%), Parentes 1º grau (17X) , direita
Etiologia: Multifatorial
Quadro
clínico
• Eqüino
da
parte
posterior
do
pé,
varo
da
subtalar,
cavo
e
adução
do
antepé
• Prega
cutânea
posterior
(simples
ou
dupla).
Pé
e
perna
em
bastão
• Cabeça
do
tálus
no
dorso
lateral
da
parte
média
do
pé,
anterior
ao
tnz.
Navicular
deslocado
medial
e
dorsal
em
relação
ao
talus
• Rx
AP:
Talus
e
calcâneo
paralelos
(Kite
diminuído);
MTTs
em
adução
em
relação
ao
talus.
Atraso
na
ossificação.
• RX
P:
Angulo
entre
o
talus
e
o1º
MTT
negativo
(Meary).
dx
por
US
pré-‐natal
• Colo
do
talus
é
curto
e
está
desviado
plantar
e
medial
• Ângulo
de
declinação
do
talus:
Normal:
150-‐160
º.
PTC:
115-‐135º.
• Faceta
articular
posterior
nl
;
anterior
e
média
deformadas
e
fundidas
• O
calcâneo
em
eqüino
e
varo
sob
o
talus,
o
cubóide
medialmente
em
relação
ao
calcâneo.
Talus
rodado
externo.
• A
fáscia
plantar,
músculos
plantares
curtos
e
ligamento
mola
estão
contraídos
da
mesma
forma
que
os
tendões
de
Aquiles,
tibial
posterior,
flexor
longo
dos
dedos
e
do
halux.
Tratamento
Inicial:
Não
cirúrgico
com
aplicação
seriada
de
gesso
§ Kite:
Seqüencial:
abdução
do
antepé,
varo
e
eqüino.
Fulcro
na
calcâneo-‐cubóide.
22
m
de
gesso,
órtese
até
10a
§ Ponseti:
Simultâneas.
CAVE.
(Cavo,
Adução,
Varo
e
Eqüino).
Fulcro
na
borda
lateral
do
tálus.
No
último
gesso
o
antepé
é
abduzido
(70º)
sem
pronação.
Correção
total
é
obtida
em
95%.
85%
necessária
tenotomia
do
t.
calcâneo
para
correção
do
eqüino
• Denis
Brown:
Pé
a
70
º
de
RE
e
5
a
10
º
de
dorsiflexao.
Unilaterais
o
pé
contralateral
deve
ficar
em
40
º
de
RE.
3
m
integral
e
noturno
ate
3
a
4a
Tratamento
cirúrgico:
ao
redor
de
1a
idade,
em
pés
sem
resposta
ao
tto
não
cirúrgico.
Procedimento
a
La
Carte
com
LPML
Complicações
• Problema
FO,
Lesão
nv,
Necrose
do
talus,
Deformidade
residual
ou
recorrente,
Joanete
dorsal,
Valgo
do
retropé:
(Lig
fibulocalcaneo
e
interosseo)
• Recidiva
mais
comum
é
o
pé
metatarso
varo
98
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Epidemiologia
1% da populacao geral (2 a 6% em outros estudos)/ 50 a 60% bilateral
Mais
comuns:
faceta
média
talocalcânea
e
o
processo
anterior
do
calcâneo
e
o
navicular,
sendo
responsáveis
por
90%
das
coalizões.
Historia
Natural
Apenas
25%
dos
individuos
tornam-‐se
sintomáticos./
Normalmente
a
dor
se
inicia
com
a
metaplasia
de
cartilagem
para
osso.
Inicio da dor:/ Calcanenonavicular dor entre os 8 e 12 anos./ Talocalcanea dor entre os 12 e 16.
Tomografia:
Melhor
forma
de
observar
as
coalizões
e
devem
ser
solicitadas
quando
optado
pelo
tratamento
cirúrgico
devido
ao
risco
de
coexistência
de
uma
ou
mais
coalizões.
Tratamento
Conservador:
o
alivio
da
dor,
não
a
eliminacao
da
coalizão
ou
o
restabelecimento
do
arco
longitudinal.
Osteotomia
de
alongamento
do
calcâneo
(EVANS)
pode
ser
uma
opção,
no
paciente
jovem
que
se
quer
optar
por
um
tratamento
menos
agressivo.
Complicacoes:
Quando
a
coalizao
da
faceta
posterior
do
calcaneo
e
maior
que
50%
os
resultados
nao
sao
bons.
Esses
pacientes
apresentam
calcaneo
valgo
maior
que
16°,
e
a
maioria
tem
uma
diminuicao
do
espaco
articular
talocalcaneano
e
impingement
do
processo
lateral
do
talus
e
do
calcaneo.
Caso
a
coalizao
seja
muito
grande
e
permaneca
sintomatica
apos
a
cirurgia,
recomenda-‐se
artrodese.
Prognóstico
Bons
resultados
quando
o
tratamento
e
bem
indicado.
Até
89%
de
resultados
satisfátorios
em
10
anos.
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
99
Metatarso
aduto
DEFINIÇÃO
Deformidade
em
que
o
antepé
se
encontra
aduzido
em
relação
ao
retropé
EPIDEMIOLOGIA
Deformidade
mais
comum
do
pé
(1:1000)
Maior incidência com história familiar e em gêmeos ; Sem relação com DDQ
FISIOPATOLOGIA
Causa
desconhecida
;
Cuneiforme
medial
trapezóide
Desbalanço muscular
QUADRO
CLÍNICO
Desvio
medial
do
antepé,
proeminência
proximal
do
5º
CLASSIFICAÇÃO
Bleck:
• Leve:
antepé
pode
ser
clinicamente
abduzido
além
da
linha
média.
Bissetor
do
calcâneo
cruza
3o
raio.
• Moderada:
pode
ser
abduzido
até
linha
media.
Bissetor
cruza
entre
3o
e
4o
• Grave:
deformidade
rígida,
havendo
uma
prega
transversa
na
borda
medial
ou
aumento
do
espaço
no
primeiro
interdígito.
Bissetor
cruza
entre
4o
e
5o
RADIOGRAFIAS
Desnecessárias;
Forma
trapezóide
do
cuneiforme
medial
+
desvio
do
antepé
TRATAMENTO
Correção
espontânea
até
3-‐4a
;
deformidades
residuais
menores
não
causam
incapacidade
Gessos corretivos em até 1a -‐-‐> risco de produzir pé serpentiforme iatrogênico
Release do abdutor do hálux -‐-‐> Pode causar hálux valgo
Capsulotomias mediais (41% de falha) ; osteotomias dos mtt -‐-‐> fechamento da fise do hálux
Osteotomia
de
fechamento
do
cubóide
e
abertura
do
cuneiforme
associadas
a
osteotomias
das
bases
do
2º,
3º
e
4º
MTT
100
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Osteogênese
imperfeita
Definição:
Distúrbio
hereditário
do
tecido
conjuntivo,
afetando
osso
e
tecido
mole.
Incidência
3:100.000
Etiologia:
Alterações
nos
cromossomos
7
(cadeia
α2)
e
17
(cadeia
α1),
responsáveis
pela
síntese
de
colágeno
tipo
I;
Redução
absoluta
na
quantidade
de
colágeno
tipo
I
no
osso
ou
a
sua
substituição
por
um
colágeno
mutado;
Osteopenia,
distúrbios
de
crescimento,
deformidades
esqueléticas,
fragilidade
óssea
Quadro
Clínico:
Surdez
(condutiva
por
ostosclerose
ou
neurossensorial
por
pressão
sobre
n
auditivo);
Fragilidade
óssea,
Frouxidão
ligamentar,
Dentinogenese
imperfeita,
Esclera
azul
Exames
radiográficos:
Epífise
-‐
calcificação
irregular,
Metáfise
alargada,
Adelgaçamento
da
cortical,
Osteopenia
:Vértebra
bicôncava,
Cifoescoliose
,
Platispondilia
Classificação
Classificação
de
Silence
Tipo
Herança
Dente
Fragilidade
Esclera
Deformi//
Retardo
Perda
Prognóst.
óssea
ossos
crescimento
auditiva
longos
pré-‐
senil
IA
AD
Normal
Variável,
Azul
Moderada
Baixa
40%
Bom
menos
estatura,
2
a
severa
q
3%
abaixo
da
outros
tipos
média
IB
AD
Dent.
imperf.
Variável,
Azul
Moderada
Baixa
40%
Bom
menos
estatura,
2
a
severa
q
3%
abaixo
da
outros
tipos
média
II
AR
Desconhecida
Extrema
Azul
Fêmur
em
Desconhecida
Morte
concertina
perinatal
III
AR
Dent.
imperf.
Grave
Normal
Progressiva
Grave
Morte
prov.
3ª
década
IV
A
AD
Normal
Moderada
Normal
Moderada
Baixa
estatura
Baixa
Bom
freq.
IV
B
AD
Normal
Moderada
Normal
Moderada
Baixa
estatura
Baixa
Bom
freq.
Classificação
de
Shapiro
Tipo
Características
clínicas
História
familiar
positiva
Congênita
Fraturas
in
utero
ou
ao
nascimento
Tipo
A
Fx
fêmur
e
costelas
0%
Tipo
B
Contornos
ósseos
normais,
mas
com
fx
4%
Tardia
Tipo
A
Fx
antes
de
andar
11%
Tipo
B
Fx
após
andar
76%
Tratamento
Clínico:
Bifosfonados:
inibem
reabsorção
osteoclástica
do
osso
Ortopédico:
Maximizar
função,
Prevenir
deformidades
causadas
por
fraturas,
Correção
de
deformidades
Ortótico:
Evitar
imobilização
excessiva
ou
prolongada
para
não
agravar
osteopenia
e
induzir
rigidez
articular;
Órteses
protetoras
para
auxílio
na
deambulação;
Cadeiras
de
roda
motorizadas
para
pacientes
não
deambuladores
Manejo
de
fraturas
de
ossos
longos
:Depende
da
gravidade
da
fratura
e
idade
do
paciente;
Consolidação
em
tempo
normal;
Manejo
deformidade
de
ossos
longos:
Osteoclasia
fechada
sem
fixação
interna;
Osteoclasia
fechada
com
fixação
intramedular
percutânea;
Osteotomias
múltiplas
com
fixação
interna
(procedimento
de
Sofield);
Haste
alongadora
de
Bailey-‐Dubow
Manejo
deformidade
da
coluna:
Baixa
tolerância
com
órteses;
Artrodese
coluna
(>40
–
50°)
progressiva
Complicações:
Formação
de
calo
hiperplástico:
Tumores:Osteossarcoma
e
COA,
COS
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
101
Artrite
séptica
Resultado
da
invasão
de
bactérias
no
espaço
articular,
pode
ser
por
via
hematogenica,
inoculação
direta
(trauma
ou
cirurgia)
e
por
contigüidade
de
infecções
adjacentes
(osteomielite
e
celulite).As
complicações
estão
associadas
com
a
demora
do
diagnostico
e
o
impedimento
de
se
iniciar
o
tto
adequado.
Quadro
clinico:
Edema,
hiperemia,
dor
a
movimentação,
bloqueio
articular,
febre
e
queda
do
estado
geral.
Mais
comum
em
crianças
e
idosos.Outras
condições
predisponentes
são:
DM,
alcoolismo,
câncer,
cirrose,
uremia
e
imunossuprimidos.
Articulações
dos
MMII
são
mais
acometidas
61-‐79%
(mas
carga).
Patogênese:
A
cartilagem
começa
a
ser
destruída
em
2
dias
(alguns
trabalhos
mostram
perda
de
glicosaminoglicanos
em
8
horas),
e
é
aparente
em
4-‐6
dias
(destruição
do
colágeno),
pela
produção
de
toxinas
(entero
toxina
estafilococica),
enzimas
e
estimulação
de
linfócitos
T
que
degradam
a
substancia
base
e
expõem
o
colágeno
a
colagenase.Destruição
articular
completa
em
4
semanas.
Pode
ocorrer
lx,
sublux
e
osteomielite.
Microbiologia:
Clinical
Factor
Organism
Patient
Age
Neonate
Staphylococcus
aureus
<2
y
Haemophilus
influenzae,
S.
aureus
>2
y
S.
aureus
Young
adults
(healthy,
sexually
active)
Neisseria
gonorrhoeae
Elderly
adults
S.
aureus
(50%),
streptococci,
gram-‐negative
bacilli
Structural
Abnormalities
Aspiration
or
injection
S.
aureus
Trauma
Gram-‐negative
bacilli,
anaerobes,
S.
aureus
Prosthesis
Early
infection
S.
epidermidis
Late
infection
Gram-‐positive
cocci,
anaerobes
Medical
Conditions
Injecting
drug
use
Atypical
gram-‐negative
bacilli
(e.g.,
Pseudomonas
species)
Rheumatoid
arthritis
S.
aureus
Systemic
lupus
erythematosus,
sickle
cell
anemia
Salmonella
species
Hemophilia
S.
aureus
(50%),
streptococci,
gram-‐negative
bacilli
Immunosuppression
S.
aureus,
Mycobacterium
species,
fungi
Tratamento:
3
princípios
essenciais
no
tratamento
da
artrite
séptica
aguda:
(1) A
articulação
deve
ser
adequadamente
drenada,
(2) ATB
para
diminuir
os
efeitos
sistêmicos
de
sepse,
e
(3) Articulação
deve
permanecer
em
repouso
numa
posição
estável.
102
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Normalmente,
a
contagem
de
leucócitos
é
superior
a
50.000
/
mm3,
porém
50%
dos
pacientes
com
artrite
infecciosa
pode
ter
28.000
/
mm3
ou
menos,
principalmente
em
pacientes
com
comprometimento
imunológico.
Além
a
proporção
de
neutrófilos,
é
superior
a
90%.
A
cultura
pode
ser
negativa
em
18-‐48%
dos
pacientes
e
em
crianças
pode
chegar
a
70%.
Antibiótico
inicial
é
empírico
com
base
na
idade
do
paciente
e
fatores
de
risco
(Quadro
17-‐2).
Se
nenhum
organismo
é
isolado,
a
terapêutica
empírica
deve
ser
mantida.
Comparações
clínicas
de
aspiração
com
artroscopia
ou
artrotomia
são
inconclusivos.
Exceto
para
a
artrite
gonocócica,
que
geralmente
podem
ser
tratadas
eficazmente
com
antibióticos,
a
drenagem
deve
ser
realizada
para
todos
os
outros
tipos.
Em
articulações
como
ombro
ou
quadril,
a
drenagem
cirúrgica
aberta
deve
ser
feita.
Drenagem
artroscópica
é
uma
boa
alternativa
para
joelho,
cotovelo,
ombro
ou
tornozelo.
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
103
Sindactilia
Dedos
unidos
pela
falha
da
separação
dos
dedos
durante
o
desenvolvimento
embriológico
Mais
comum
anomalia
congênita
da
mão
Histórico
familiar
de
40
%
Ocorre
entre
os
dedos
médio
e
anular
em
mais
de
50%
dos
pacientes.A
quarta,
segunda
e
primaeira
membranas
são
afetadas
Bilateral
em
50%
dos
casos
Meninos
mais
afetados
que
meninas
Classificadas
como
completa
ou
incompleta
e
como
simples(
apenas
pele)
e
complexa(
elementos
ósseos
comuns
compartilhados).
Acrosindactilia:
fusão
lateral
de
dedos
nas
suas
extremidades
distais,
com
fenestração
proximal.
Braquisindactilia
denota
encurtamento
associado
dos
dedos
com
sindactilia.
Sd
de
Poland:
ausência
da
porção
esterno
costal
do
músculo
peitoral
maior
ipsilateral
+
sindactilias
Sd
de
Apert:
sindactilias
múltiplas
com
fácies
atípicas
Sd
de
Carpenter:acrocefalopolissindactilia
com
polidactilia
Tratamento:a
intervenção
cirúrgica
não
é
urgente.Os
pais
devem
ser
encorajados
a
massagear
a
comissura
na
tentativa
d
alongar
a
pele
para
facilitar
a
cirurgia,
que
de
preferência
deve
ser
feita
antes
que
a
criança
chegue
a
idade
escolar
A
Idade
ideal
parece
ser
18
meses
para
procedimento
cirugico(
procedimentos
mais
precoces
evoluíram
com
mais
complicações)
Se
houver
dedos
de
diferentes
tamanhos
comprometidos,
separação
precoce,
entre
6
e
12
meses
é
melhor
em
virtude
da
probabilidade
de
deformidades
angulares,
rotacionais
e
de
flexão.
Quando
múltiplos
dedos
estiverem
acometidos,
os
das
bordas
devem
ser
liberados
primariamente,
com
liberações
subseqüente
6
meses
depois.
O
procedimento
cirúrgico
envolve
3
passos:
separação
dos
dedos,
reconstrução
da
comissura,
e
ressuperficializacao
das
bordas
intervenientes.(
incisão
em
ziguezague)
Complicação
mais
comum:
deformidade
cicatricial
do
dedo
ou
comissura.A
mais
grave
é
o
dedo
avascular,
mas
é
rara
104
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Epidemiologia
Incidencia
de
1:52.029.
Associado
a
deficiência
fibular
em
até
80%
dos
casos.(
com
pé
valgo
etc.).
Bilateral
em
15%
Etiologia
A
causa
exata
é
desconhecida.
Atribui-‐se
a
alguns
fatores
extrínsecos,
como
trauma,
drogas,
infecção
viral,
irradiação,
isquemia
local,
mudanças
de
condições
hormonais.
Parece
que
existe
um
padrao
de
heranca
autossomico
dominante.
Quadro
clinico
Coxa
curta
e
volumosa,
deformidade
em
RE
de
flexão-‐abdução
do
quadril,
encurtamento
do
membro
afetado.
Anomalias
em
80%
dos
pacientes
com
DFFP,
incluindo
deficiência
longitudinal
congênita
da
fíbula,
encurtamento
congênito
da
tíbia,
deformidade
em
flexão
do
joelho,
ausência
dos
ligamentos
cruzados
do
joelho,
patelas
ausentes
ou
hipoplásicas,
coalizão
tarsal,
ausência
de
raios
do
pé
ou
de
uma
parte
do
membro
superior.
O
joelho
sempre
se
mostra
instável
na
direção
antero-‐posterior.
Classificacoes
Aitken
A:
fêmur
curto
com
a
coxa
vara.
Presença
de
cabeça
do
fêmur
e
acetábulo
bem
formado.
B:
fêmur
curto,
atraso
da
ossificação
da
cabeça
do
fêmur
e
acetábulo,
lateralização
da
extremidade
superior
do
fêmur.
Extremidade
proximal
do
fêmur
acima
do
acetábulo.
C:
acetábulo
raso
e
cabeça
femoral
não
existe,
extremidade
superior
do
fêmur
é
esclerótica
e
pontiaguda.
D:
diáfise
femoral
extremamente
curta,
ausência
da
cabeça
e
acetábulo.
Tratamento
Quadril
estável.
Previsao
de
crescimento
do
membro
na
maturidade
<50%
em
relacao
ao
contralateral:
Artrodese
do
joelho
e
amputacao
de
Syme
Artrodese
do
joelho
e
rotacaoplastia
Previsao
de
crescimento
do
membro
na
maturidade
>50%
em
relacao
ao
contralateral:
Alongamento
do
membro
Quadril
instável:
Fusao
de
steel
e
amputacao
de
syme
Fusao
de
steel
e
rotacaoplastia.
Fusao
de
Brown
do
femur
com
a
pelve
e
rotacaoplastia
As
decisões
cirúrgicas
podem
ser
proteladas
até
3
anos
de
idade,
por
ser
melhor
idade
para
realizar
cirurgia.
Alongamento
ósseo
é
o
mais
indicado
para
alguns
casos,
quando
a
discrepância
dos
MMII
for
até
20
cm.
Para
este
procedimento,
o
paciente
deve
ter
pé
plantígrado,
estabilidade
do
quadril,
joelho
e
tornozelo.
Não
deve
ser
realizado
em
crianças
muito
pequenas.
Quando
o
encurtamento
for
>
50%
do
fêmur
contraleteral,
o
alongamento
não
é
eficaz,
tornando-‐se
necessária
a
protetização
do
paciente,
ou
amputação
seguida
de
protetização.
Procedimento
de
Van
Nes:
rotação
do
MI,
com
o
pé
retrovertido
para
substituir
a
função
do
joelho.
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
105
106
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Quadro Clinico: Obesos e bilateral( 60%). Varo, torção medial da tíbia e recurvato.
O
angulo
metáfise-‐epifisario
-‐-‐>
auxiliar
no
dx
precoce
de
tíbia
vara
e
ângulos
>
20º
em
combinação
com
ângulos
de
LD
>
10
º
identifica
uma
criança
em
risco.
Tto:
Não
existe
observar
paciente
diagnosticado.
Osteotomias
isoladas:
bons
resultados
em
<
4
a
Orteses:
<
3
a
e
g2
ou
menor,(50%
suc).
KAFO
23-‐24
h/dia.
Tentar
até
1a.
Na
falha
osteotomia
mesmo
antes
dos
4a.
Mais
falha
em
instab
ligamentar,
peso
>
p90
e
inicio
tardio
da
ortese.
Critérios
TC(barra):
>
5
a,
inclinação
da
fise
de
a
50
a
70
º,
grau
4,
Peso
>
p95,
Meninas
negras
Estagio
2
de
Langenskiold
Osteotomia
hipercorretiva:
5º
de
valgo
em
relação
ao
eixo
mecânico
e
desvio
lateral
do
frag
distal
e
correção
da
rotação
medial.
Distal
a
inserção
do
t.
patelar
para
evitar
a
fise.
Osteotomia
da
fíbula.
Fasciotomia
previne
compartimental.
Fraqueza
do
ELH
por
neuropraxia
fibular
Estágio
3
de
Langenskiold
Osteotomia
corretiva
isolada
em
>
4
a,
quanto
mais
tardio
o
tto
maior
a
chance
de
recorrência.
Não
se
deve
observar
ou
tratar
com
orteses.
Estagio
4
e
5
de
Langenskiold
Não
pode
osteotomia
isolada.
já
fechou
a
fise,
mesmo
sem
barra.
Osteotomia
+
epifiodese
lat,
mas
em
crianças
novas,
causa
anisomelia
a
ser
corrigida
posteriormente.
Com
mais
de
2
a
restantes
de
crescimento
-‐-‐>
osteotomia
+
epifisiodese
medial
e
interposição
para
evitar
barra.
Estagio
6
de
Langenskiold
Ressecção
de
barra
e
interposição
<
que
7
a,
(geralmente
são
mais
velhos-‐-‐>
tto
impróprio).
FE
para
correção
da
deformidade
e
alongamento
+
epifisiolise
lat.
Osteotomia
com
levantamento
do
planalto
medial
+
enxerto
+
epifisiodese
lat.
Pode
ser
necessária
a
osteotomia
do
fêmur
distal
para
correção
do
valgo,
secundario
ao
supercrescimento
relativo
do
côndilo
femoral
medial.
Complicacoes:
Recorrência
da
deformidade,
Sd
compartimental,
Lesao
a.
tibial
anterior
(29%),Lesao
n.
fibular,
Recurvatum
108
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Epidemiologia
Mais
comum
na
cabeça
do
segundo
metatarso
(68%)
ou
terceiro(27%),
podendo
ocorrer
também
no
quarto
ou
quinto
metatarsiano.
Segunda década de vida. Após os 13 anos./ M3:1H. Bilateralidade menor que 10%.
Imagens
Fragmentação
osteocondral
em
torno
da
cabeça.
Achatamento
da
extremidade
articular
distal./
Alargamento
da
diáfise
por
espessamento
bicortical
(transferência
da
carga).
RM:
além
de
útil
na
duvida
diagnostica,
ajuda
no
planejamento
cirúrgico,
pois
delimita
área
de
acometimento
da
cabeça.
Anatomopatológico
Três estágios:
Um segmento de osso necrosado pode separar-‐se, constituindo um corpo livre.
Tratamento
Raquitismo
Conjunto
de
doenças
que
têm
como
mecanismo
patogênico
comum
a
diminuição
de
cálcio,
fósforo
ou
ambos.
Devem
ser
de
tal
magnitude
que
interfiram
nos
processo
de
crescimento
epifisário
e
mineralização
normal
do
esqueleto
da
criança.
Quadro
Clinico
Apatia
e
irritabilidade.
Déficit
de
atenção.
Fraqueza.
Altura
abaixo
do
terceiro
percentil.
Peso
normal
ou
maior
pela
idade.
Aumento
dos
componentes
cartilaginosos
das
linhas
de
sutura
(caput
quadratum;
bossa
frontal
de
Parrot).
Aumento
das
cartilagens
costais
(rosário
raquítico).
Identação
das
costelas
inferiores
na
inserção
do
diafragma
(sulco
de
Harrison).
Pectus
carinatum.
Cifose
dorsal.
Alargamento
da
região
epifisemetafisaria.
Articulações
aumentadas.
Fraturas
freqüentes.
O
alinhamento
esquelético
existente
na
época
de
ocorrencia
do
raquitismo
é
acentuado.
A
doença
no
primeiro
ano
de
vida
geralmente
leva
a
um
varismo
e
rotação
interna
acentuados.
No
final
da
infância,
sua
tendência
e
a
exacerbação
do
valgismo.
Imagens
Osteopenia.
Corticais
finas
e
trabéculas
menores.
O
achado
histológico
de
sutura
osteóide
se
traduz
radiograficamente
por
marcas
corticais
e
trabeculares
borradas
ou
irregulares.
Os
achados
mais
significativos
são
as
linhas
de
Looser
(umbauzonen
ou
pseudofraturas
de
Milkman):
correspondem
a
extensas
coleções
focais
de
osteóide
em
locais
específicos
do
esqueleto.
Esse
achado
e
patognomônico.
Laboratorial
Tipos
Soro
Urina
Ca
P
FA
PTH
25vitD
1,25D
Ca
uri
%TRP
Carencial
ou
D
↓→
↓
↑
↑
↓
↓
↓
↓
deficiente
Deficiencia
de
P
→
↓
↑
→
→
→
→
→
Gastrointestinal
↓
↓
↑
↑
↓
↓→
↓
↓
Osteodistrofia
↓
↑
↑
↑↑
↓↓
↓↓
↓↓
Renal
Raquitismos
resistentes
a
vitamina
D
Diabetes
P
→
↓↓
→
→
→
↓↓
→
Redução
de
1,25
↓
↓
↑
↑
→
↓↓
↓
↓
Insensibilidade
↓
↓
↑
↑
↑→
↑→
↓
↓
órgão
final
Acidose
renal
↓
↓
↑
↑
↑→
↑→
↓
↑
As
alterações
associadas
ao
raquitismo
nutricional
são
mais
precoces
e
mais
leves
que
o
raquitismo
vitamina
D
resistente.
Pacientes
com
doença
renal
crônica
apresenta
achados
compatíveis
com
hiperparatiroidismo
secundário
e
podem
ocorrer
calcificação
e
ossificação
ectópica
Tratamento
O
tratamento
do
distúrbio
metabólico
é
quase
sempre
inicial,
pois
pode
ser
curativo,
melhora
o
estado
do
individuo
e
o
sucesso
do
tratamento
ortopédico.
Doses
de
ate
50.000UI
de
vitamina
D
são
descritas
para
os
resistentes
a
essa
vitamina.
A
correção
do
distúrbio
usualmente
leva
a
um
retorno
ao
padrão
de
Salenius
e
Vankka.
Se
essa
melhora
não
ocorrer,
considerar
o
uso
de
órtese
apesar
da
sua
controvérsia.
Nos
casos
refratários,
considerar
o
tratamento
cirúrgico.
No
inicio
da
infância
há
preferência
para
procedimentos
que
não
lesem
a
fise.
Podem
ser
utilizadas
placas
para
osteotomia
ou
fixação
intramedular
nas
correções
de
desvios
múltiplos.
Complicações
Rigidez.
Imobilidade.
110
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Hipercalcemia.
Artrose
degenerativa.
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
111
Geno
valgo
Tratamento
Hemiepifisiodese
Utilizada para correção do valgo quando ha pelo menos 1 a 2 anos de crescimento restantes.
3
grampos
geralmente
são
utilizados.Blount
recomendou
que
os
grampos
so
devem
ser
retirados
apos
1
ano
no
local.
Depois
da
remoção
dos
grampos
o
crescimento
é
imprevisível
podendo
ocorrer
geno
recurvato
ou
flexo
como
complicações.
Osteotomias
Pode
ocorrer
um
geno
valgo
secundário
a
fratura
da
tíbia
proximal(Cozen).O
tratamento
inicial
deve
ser
a
simples
observação.A
deformidade
máxima
geralmente
é
atingida
com
um
ano
de
fratura.Seguida
de
vários
anos
de
remodelação.Se
a
deformidade
for
extrema
e
sintomática
deve-‐
se
tratar
cirurgicamente
com
epifisiodese
de
preferência
nos
3
primeiros
anos
para
evitar
a
deformidade
em
Z.
Geno
valgo
pode
ser
causado
por
osteodistrofia
renal
e
nas
displasias
metafisarias
e
espondiloepifisarias
e
Morquio.
112
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Hemimelia
fibular
Definição
Também
conhecida
como
ausência
congênita
da
fíbula.É
a
deficiência
mais
comum
dos
ossos
longos
(seguida
por
aplasia
do
rádio,
do
fêmur,
da
tíbia,
da
ulna
e
do
úmero).
Epidemiologia
Anomalias
do
fêmur
são
comuns,
assim
como
hipoplasia
da
patela
e
do
côndilo
lateral
do
fêmur.
Os
ligamentos
cruzados
são
clinicamente
instáveis.
Casos
de
coalizão
tarsal
e
ausência
dos
raios
laterais
são
comuns.
Imagens
Classificação
IB
à
fíbula
proximal
está
ausente
em
30
a
40%
do
seu
comprimento
(fíbula
menor
que
a
IA)
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
113
• Tipo
II
à
ausência
completa
da
fíbula
(deficiência
intercalar
paraxial
completa
ou
deficiência
terminal
paraxial
quando
há
ausência
dos
raios
laterais)
Obs:
Tratamento
Outra
opção
é
a
amputação
de
Boyd,
na
qual
o
tálus
é
excisado
e
o
calcâneo
preservado
com
o
coxim
do
calcanhar
sendo
o
mesmo
artrodesado
com
a
tíbia
114
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Osteomielite
crônica
Osteomielite
crônica:
comumente
conseqüência
de
falha
em
erradicar
OHA,
durando
meses
a
anos
com
achados
clínicos
de
osso
morto
(seqüestro)
circundado
por
osso
novo
reativo
(invólucro)
Classificação
Cierny-‐Mader
(1984):
Estágio
anatômico:
1.Medular
2.Superficial
3.Localizado
4.
Difuso
Status
patológico
do
hospedeiro:
A.Normal
B.Comprometimento
sistêmico
e/ou
local
C.Tratamento
pior
do
que
a
doença
Considera
OMC
como
estágio
4B,
devido
a
presença
de
osteomielite
difusa
em
um
hospedeiro
que
é
comprometido
tanto
localmente
quanto
sistemicamente.
Epidemiologia
Conseqüência
de
OHA
que
levou
a
necrose
extensa
do
osso,
formação
de
seqüestro
e
defeitos
ósseos
segmentares.
Fatores
mais
significantes
para
redução
da
incidência
de
OMC
parace
ser
diagnostico
precoce
de
OHA
e
pronto
inicio
de
antibioticoterrapia
S.
aureus
é
o
mais
comum.
Local
mais
comum:
tíbia,
seguido
de
fêmur
e
úmero
Fisiopatologia
Na
criança,
córtex
metafisário
é
fino
e
periósteo
não
é
firmemente
aderido
ao
osso.
Se
infecção
não
tratada
irromper
no
espaço
subperiosteal,
atinge
a
diáfise
e
eventualmente
afeta
suprimento
sanguíneo
do
osso.
Resultado
é
osso
morto
(seqüestro)e
tecido
de
granulação.
Avaliação
Exames
laboratoriais.
VHS
e
PCR
elevadas
na
maioria
dos
pacientes.
Leucocitose
em
apenas
35%.
RX
para
avaliar
seqüestro,
invólucro,
necrose
avascular
e
defeitos
ósseos.
Fistulografia.
RM
com
ou
sem
contraste
pode
diferenciar
áreas
de
infarto
ósseo
e
áreas
de
seqüestro
de
áreas
de
osteomielite
ativa
e
formação
de
abscesso.TC:
defeitos
ósseos.
Se
diagnóstico
de
OMC
não
confirmado:
Bx.
Tratamento
Antibioticoterapia:
Tratamento
de
até
6
a
9
meses
pode
ser
necessário
direcionado.
Avaliação
da
resposta
com
exames
laboratoriais,
radiográficos
e
clínicos.
Cirurgia:
Desbridamento.
Remoção
do
seqüestro,
cavidades
de
abscesso,
tecido
de
granulação.
Fixador
externo.
PMMA.
Reconstrução:
enxerto,
enxerto
vascularizado
de
fúbula,
tranferencias
de
tecidos
moles,
Ilizarov.
A
técnica
de
Papineau
consiste
em
ressecção
do
tecido
infectado
com
ou
sem
estabilização,
auto-‐
enxerto
esponjoso
e
fechamento
da
pele.
As
transferências
de
tecidos
variam
desde
um
retalho
muscular
até
transferência
microvascular
de
tecido
livre.
Ocorre
melhora
do
ambiente
local
ao
se
trazer
tecido
vascularizado,
auxiliando
na
defesa
do
hospedeiro,
liberação
antibiótica
e
cura
óssea.
Complicações
Recorrência
em
2
anos:
20
a
30%.
Desbridamento
mais
agressivo
com
método
de
Ilizarov:
80
a
100%
de
bons
resultados.
Osteopenia,
rigidez
articular,
deformidade
angular,
pseudoartrose,
luxação
tibiofibular
proximal
e
infecção
dos
pinos.
Depressão.
Anisomelia.
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
115
Escoliose
idiopática
Desvio
lateral
da
coluna
no
plano
frontal
que,
quando
medido,
supera
os
10°.
E
a
forma
mais
comum
das
escolioses
(80%)./
As
curvas
maiores
e
progressivas
sao
mais
frequentes
em
mulheres.
Classificaçao
Não
estruturais
–
são
as
curvas
flexíveis.
Quando
se
corrigem
para
menos
de
25º
Cobb
segundo
Lenke
ou
correção
de
>
de
40%
da
curva
segundo
King.
KING/
1.
dupla
curva
toracolombar,
com
flexibilidade,
verdadeira,
artrodese
das
duas;/
2.
curva
torácica
e
curva
lombar,
lombar
mais
flexivel,
artrodese
torácica;/
3.
curva
torácica
com
descompensação
mínima,
e
curva
lombar
não
cruza
linha
média,
artrodese
torácica;/
4.
curva
torácica
longa
com
descompensação
significativa,
artrodese
total;/
5.
dupla
curva
torácica,
artrodese
das
duas.
LENKE
Instrumentaçoes
posteriores
Harrington: Ganchos aplicam forcas de distraçao no lado concavo da curva.
Instrumentaçao
de
Luque
(dupla
em
L):
Utiliza-‐se
de
fios
sublaminares.
Pode
manter
a
cifose
toracica
e
a
lordose
lombar.
Nao
precisa
de
brace
pos-‐operatorio.
Injeção
epidural:
locação
de
material
fora
do
espaço
(25%).
Hipotensão,
dificuldade
para
urinar,
angina,
cefaléia,
hipercorticoidismo,
hemorragia
retiniana,
meningite.
Cirúrgica:
chegam
a
10%.
Mortalidade
0,1%.
TVP
1%.
Infecção
3%.
Laceração
dural
1,6%.
Neuropatia.
Fistula
liquorica.
Fibrose
epidural:
uso
de
enxerto
livre
de
gordura
parece
diminuir.
120
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Espondilolistese
Deslizamento
para
frente
de
uma
vértebra
sobre
a
vértebra
caudal
seguinte.
Devido
ao
defeito
ser
mais
comum
em
L5
,
o
deslizamento
é
mais
comum
neste
nível
com
L5
deslizando
sobre
S1.
Classificação
Wiltse
Tipo 3 – Degenerativa
Tipo 4 – Traumática. Uma fratura aguda em uma área da vértebra que não a pars.
Tipo
5
–
Patológica.
Uma
lesão
da
pars
ou
pedículo
devido
a
doença
óssea
generalizada
que
permite
deslizamento
para
frente.
Meyerding
Progressão/Quadro
Clinico
Dor
é
o
sintoma
de
apresentação
mais
comum.
Embora
seja
mais
comum
no
sexo
masculino,
os
deslizamentos
mais
graves
são
4
vezes
mais
comuns
no
sexo
feminino.
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
121
Etiologia
Desconhecida.Teorias
relacionadas
com
fatores
hereditários,predisposição
congênita,trauma,postura,
crescimento
e
fatores
biomecânicos.
Tratamento
A
idade
nao
apresenta
valor
prognostico.O
deslizamento
inicial
apresenta
valor
prognostico.
Não
Operatório
Indicado
para
deslizamentos
menores
que
30
a
50%
na
criança
em
crescimento
e
para
alguns
deslizamentos
maiores
no
adolescente
maduro.
Operatório
Criança
sintomática
que
não
responde
ao
tratamento
não
cirúrgico.
Complicações
122
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Espondilolistese
degenerativa
Deslizamento
para
frente
de
uma
vértebra
sobre
a
vértebra
caudal
seguinte.
Classificação
Wiltse
Tipo
1
–
Displastica
ou
Congênita
–Frequentemente
associada
com
espinha
bífida
oculta.Mais
comum
em
mulheres.
Tipo
2
–
Istmica.Ha
um
defeito
da
pars
articularis
que
permite
o
deslizamento
para
frente,
com
as
articulações
facetarias
normais.Ha
3
subtipos:Fratura
lítica
da
pars;pars
alongada,
mas
intacta;fratura
aguda
da
pars.
Tipo
3
–
Degenerativa
Tipo
4
–
Traumática.
Uma
fratura
aguda
em
uma
área
da
vértebra
que
não
a
pars.
Tipo
5
–
Patológica.
Uma
lesão
da
pars
ou
pedículo
devido
a
doença
óssea
generalizada
que
permite
deslizamento
para
frente.
Somente
os
tipos
1
e
2
ocorrem
em
crianças
e
adolescentes.Sendo
o
tipo
1
o
menos
comum.Mas
apresenta
maior
risco
de
lesao
neurológica.
Na
degenerativa
o
pars
está
intacto.
Meyerding
Grau
1
–
deslizamento
de
1
a
25%
Grau
2
-‐
deslizamento
de
26
a
50%
Grau
3
-‐
deslizamento
de
51
a
75%
Grau
4
-‐
deslizamento
de
76
a
100%
Grau
5
–
espondiloptose,
o
deslizamento
ultrapassa
a
borda
anterior
do
sacro
Deformidade
não
parece
ser
escorregamento
simples
mas
sim
uma
deformidade
rotatória.
Ângulos
sagitais
das
facetas
maiores
que
45
graus
em
L4-‐5
probabilidade
25
x
maior
de
espondilolistese
degenerativa
segundo
Boden.
Quadro
Clinico
Lombalgia,
Claudicação
neurogênica,
radiculopatia
e
mais
raramente
disfunção
vesical
e
intestinal.
Achatamento
da
lordose
lombar.
Tratamento
Clinico
–
período
curto
e
repouso,
AINH,
raramente
ortese.
Injeção
de
esteróide
epidural
Cirúrgico
–
Falha
do
tto
conservador(10
a
15%
dos
pacientes)
ou
presença
de
sintomas
neurológicos.
Descompressão
sem
artrodese
–
bons
resultados
em
70%
dos
pacientes
Descompressão
com
artrodese
–
qdo
altura
do
disco
preservada
apos
laminectomia,
osteoporose,
ausência
de
osteofitos
no
RX,
pequeno
movimento
não
patológico
no
RX.
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
123
Linha
laminar
espinal
anterior:
entre
as
corticais
anteriores
da
lamina
do
atlas,
do
axis
e
de
C3.Todos
esses
pontos
deverão
estar
a
1
ou
2
mm
de
distancia
desta
linha.
Intervalo
atlas
dente:
cortical
anterior
do
dente
até
cortical
posterior
do
arco
anterior
deverá
ser
de
3
mm
no
adulto
e
5
mm
na
criança.
Se
maior
deve-‐se
suspeitar
de
insuficiência
do
ligamento
transverso.
Espaço
disponível
para
a
medula:
deverá
medir
no
mínimo
13
mm
adulto.
TC
com
cortes
de
2mm
é
indicada
para
pacientes
portadores
de
fx
da
coluna
cervical
confirmada
ou
suspeita.
RM
é
indicada
para
pacientes
portadores
de
lesão
da
medula
espinal.As
imagens
ponderadas
em
T2
podem
mostrar
ruptura
ligamentar
da
coluna
cervical
Classificação
Classificação
de
Effendi
modificada
por
Levine
e
Edwards,
Starr
Tratamento
Para
fx
do
tipo
I
e
II
o
tto
com
ortese
ou
halo
ainda
é
o
mais
realizado.Para
fx
do
tipo
III
redução
aberta
e
artrodese
é
necessário.Opcao
para
o
tipo
II
é
a
discectomia
e
artrodese.
A
tração
é
contra
indicada
no
caso
de
lesões
por
distração(nunca
em
IIA).
A
redução
fechada
pode
exigir
a
colocação
precoce
de
um
colete
e
um
anel
em
forma
de
halo,
ou
reducao
postural
em
uma
cama
com
tração.
A
existência
de
lesão
da
medula
espinal,
geralmente
requer
descompressão
cirúrgica
definitiva
e
artrodese.
Em
termos
gerais
lesões
ligamentares
representam
um
prognostico
inadequado
de
recuperação,
se
as
lesões
forem
tratadas
não-‐
cirurgicamente.
Tratamento
Orteses
cervicais:
nenhum
desses
dispositivos
conseguirá
a
redução
da
fratura
ou
mante-‐la
Halo:forma
mais
estável
de
estabilização.Permitem
certa
manipulação
da
fx
e
correção
de
eventual
desvio.
12
semanas.
Observação
da
redução.
Posteriores
Gallie:
em
forma
de
X,
fixado
por
uma
laçada
de
cabo,
centralmente
locada
sob
a
lamina
do
atlas
e
ancorada
no
axis.
Brooks:
mais
estável,
par
de
fios
de
cerclagem
lateral
e
localizado
sublaminarmente
no
atlas
e
no
axis
ao
redor
de
duas
cunhas
de
osso
corticoesponjos.
Complicações
Lesão
Vascular.
Complicações
do
uso
de
halo
e
colete.
Riscos
da
via
anterior:lesões
neurológicas(laríngeo
recorrente),
esôfago,
traquéia
e
estruturas
vasculares.
124
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Quadro
clinico
Dor
no
pescoço,
cefaléia
e
dor
a
palpação
nucal.Neurológico
normal
em
sobrevivientes
Imagem
Rx
lateral
e
nadador
da
coluna
vertebral
cervical:
exame
de
triagem
inicial
• Linha
laminar
espinal
anterior:
entre
as
corticais
anteriores
da
lamina
do
atlas,
do
axis
e
de
C3.Todos
esses
pontos
deverão
estar
a
1
ou
2
mm
de
distancia
desta
linha.
• IAD:
cortical
anterior
do
dente
até
cortical
posterior
do
arco
anterior
<
3
mm
no
adulto
e
5
mm
na
criança(arcabouço
cartilaginoso).Se
maior
-‐-‐>
insuficiência
do
ligamento
transverso.
>
10mm
=
ruptura
ligamento
alar
Rx
AP
e
transoral:avaliação
do
odontoide
e
massas
laterais
do
atlas.
Odontóide
-‐-‐>
centrado
entre
as
massas.
TC
para
fx
da
coluna
cervical
confirmada
ou
suspeita.
e
RMN
para
lesão
da
medula
espinal.
T2
pode
mostrar
ruptura
ligamentar.
Tratamento
Conservador
-‐-‐>
Tipo
I.
Rx
dinâmico
supervisionado,
Philadelphia
e
halo.
Para
o
tipo
II
-‐-‐>
Halo
veste
não
segura
a
redução,
tração
por
6
semanas
em
extensão
e
halo
veste
por
mais
6
semanas.
Tipo
IIa
-‐-‐>
Confecção
do
halo
veste
com
compressão
(com
auxílio
de
fluoroscopia)
+
extensão
por
12
semanas
Tipo
III
-‐-‐>
única
tipicamente
cirúrgica
e
associada
a
déficit.
Oss
com
parafuso,
artrodese
posterior
C2/C3
e
halo
por
3
meses.
Ou
artrodese
C2/C3
por
VA
com
placa
Cirúrgica
-‐-‐>
Tipo
II,IIA
e
III
e
contra-‐indicações
para
conservador
(Jupiter)
Abordagem
Antero-‐Superior(Smith-‐Robinson):
3
indicações
principais:
Oss
fx
tipo
II
odontóide
,
artrodese
C2-‐C3
com
placa
e
artrodese
anterior
das
faceta
C1-‐C2,
em
salvamento
apos
tentativas
frustradas.
Complicações
Lesão
Vascular
(lesão
distrativa)
Complicações
do
uso
de
halo
e
colete,
tração:
por
repouso
prolongado,
invasao
da
membrana
dural,
fx
craniana,
infecção
do
trajeto
de
pinos,
ulceras
occipitais
Riscos
da
via
anterior:lesões
neurológicas(laríngeo
recorrente),
esôfago,
traquéia
e
estruturas
vasculares.
126
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Perfil incluindo C7/T1 vê 85% das lesões ba coluna cervical
TC: Mais sensível que o RX em detectar e delinear fx, principalmente no plano sagital
RMN=
Indicações:
Pacientes
com
déficit
neurológicos
sem
contraindicação
para
RMN
e
possibilidade
de
lesão
ligamentar
posterior
que
irá
influenciar
no
plano
de
tratamento
Classificaçoes:
Flexo
distração:
+
comum.
Eixo
anterior
ao
corpo
vertebral.
Falha
dos
ligamentos
posteriores
sem
fratura
significante
do
corpo
.
/1-‐
Subluxação
facetária
com
falha
do
complexo
posterior,
com
ou
sem
impacção
do
corpo
(Conservador)/
2-‐
Luxação
facetária
unilateral.
Complexo
ligamentar
posterior
íntegro,
deformidade
rotacional.
Mais
comum
em
C5/C6.
Ânterolistese
não
excede
25%
do
diâmetro
AP
da
vértebra
(Conservador)/
3-‐
Luxação
facetária
bilateral,
translação
da
vértebra
superior
de
50%.
Relacionada
com
a
Síndrome
de
Brown
Sequard.
AO / MAGERL
ESTABILIDADE=
Definição
de
White
&
Panjabi:
Capacidade
da
coluna
de
em
cargas
fisiológicas
manter
as
relações
entre
as
vértebras
de
uma
maneira
que
a
medula
e
raízes
não
sejam
lesadas
ou
deformidade
e
dor
não
apareçam.
Destruiçao
anterior,
posterior,
translaçao
sagital
>3,5mm,
rotaçao
sagital
>
11°,
teste
do
estiramento
e
dano
medular=
2
Teste
do
estiramento:
Mede
os
padrões
de
deslocamento
em
condições
controladas
e
identifica
lesões
ligamentares.
Contra-‐indicado
na
instabilidade
óbvia.
Uso
de
tração
craniana,
começando
com
4,5
kg
em
incrementos
de
2,3kg.
Feitos
rx
de
perfil
a
cada
incremento
até
1/3
do
peso
corporal
ou
30kg
.
Positivo
se
encontrarmos
déficit
neurológico
ou
separação
anormal
dos
elementos
vertebrais
(1,7mm
ou
7,5
graus)
TRATAMENTO
Complicaçoes:
Na
via
anterior:
Mais
frequente
(50%)
disfagia.,
principlamente
abaixo
de
C5
e
em
revisões/
Lesão
do
saco
dural/
Infecção/
Pseudoartrose
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
127
Achados
Radiográficos
Rx
AP
e
P
da
coluna
toracolombar;
TC:
melhor
visualização
dos
arcos
vertebrais,
das
facetas
articulares
e
do
canal
medular.
RM:
déficit
neurológico
não
puder
ser
explicado
por
patologia
óssea
demonstrada
pelas
radiografias
e
pela
TC;
avaliação
do
complexo
ligamentar
posterior
e
exame
das
condições
da
medula
espinal.
Classificação
AO
Tipo
Grupo
A
–
Compressão
1.
Impacção(em
cunha)
2.
Divisão
(coronal)
–
split
3.
Explosão
B
–
Distração
1.
Através
do
tecidos
moles
posteriores
2.
Através
do
arco
posterior
(Chance=B2.1)
3.
Através
do
disco
anterior(Anterior
por
extensão)
C
–
Multidirecional
com
translação
1.
Lesão
tipo
A
+
rotação
2.
Lesão
tipo
B
+
rotação
3.
Cisalhamento
+
rotação(Slice
fracture)
Classificação
de
Denis:
3
colunas.
Tipo
de
Fratura
Anterior
Media
Posterior
Compressão
Compressão
Nenhuma
Nenhuma
ou
distraçao
Explosão
Compressão
Compressão
Nenhuma
ou
distraçao
Cinto
de
segurança
Nenhuma
ou
distração
Distração
Distração
Fratura-‐Luxação
Compressão
e/ou
rotação,
Distração
e/ou
rotação,
Distração
e/ou
rotação,
cisalhamento
cisalhamento
cisalhamento
McComarck
Lesões
com
score
>
6
pontos
são
melhores
tratadas
com
estabilização
anterior
e
posterior.
Fatores
de
instabilidade:
perda
de
50%
da
altura
do
corpo
vertebral
ou
angulação
da
junção
toracolombar
superior
a
20o;
falha
de,
no
mínimo,
2
das
três
colunas
de
Denis.
Nas
fraturas
por
explosão
a
integridade
da
coluna
posterior
é
que
determina
a
estabilidade
das
fraturas.
Tratamento
Não
cirúrgico:
lesões
estáveis:
órteses.
A
junção
toracolombar
poderá
ser
sustentada
através
de
uma
ortese
TLSO.
Vertebroplastia:
injeção
de
cimento
ósseo
no
interior
do
osso
fraturado
para
aliviar
a
dor
e
prevenção
de
colabamento
maior.
Cifoplastia
por
balão:
pequeno
balão
inflado
para
restaurar
a
altura
do
corpo
e
criar
uma
cavidade
em
seu
interior
que
será
preenchida
por
cimento.
Cirúrgico:
recompõe
o
alinhamento
no
plano
sagital,
corrige
a
translação
e
descomprime
as
estruturas
neurológicas.
Indicações
absolutas:
agravamento
do
quadro
neurológico
causado
pela
presença
de
compressão
persistente
e
a
ocorrência
de
ruptura
ligamentar
completa
associada
a
luxação.
Tipos
de
instrumentação
posterior:
Harrington:
haste
com
gancho
dando
compressão.
Luque:
fio
sublaminares
(fixação
segmentar),
múltiplos
planos.
Cotrel-‐Debousset:
hastes
com
ganchos
múltiplos
ou
parafusos
pediculares.
Instrumentação
anterior:
placas,
sistemas
híbridos
com
placas
e
hastes.
Complicações:
Tratamento
cirúrgico
–
lesões
neurais,
vasculares
e
viscerais;
infecção;fistulas
liquórica.
128
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Trauma
raquimedular
Epidemiologia:
• 50%
das
lesões
vertebrais
apresentam
comprometimento
neurológico.
• Quanto a etiologia:
Tratamento farmacológico:
• Importante
na
avaliação
inicial
do
paciente
chocado
e
lesado
medular
é
a
diferenciação
do
choque
neurogênico
(bradicardia,
hipotensão,
extremidades
quentes
e
debito
urinário
nl)
do
choque
hipovolêmico
(taquicardia,
hipotensão,
extremidades
frias
e
debito
urinário
diminuído).
• O
tto
do
choque
neurogênico
fundamenta-‐se
na
administração
de
drogas
vasoativas
para
aumentar
o
tônus
simpático
periférico,
a
administração
de
fluidos,
tto
para
o
choque
hipovolêmico,
pode
levar
o
paciente
com
choque
neurogênico
a
edema
de
pulmão.
o Contração anal: S2-‐S4, estimula-‐se a pele ao redor do anus, e o anus se contrai.
• ASIA
(american
spinal
injury
associaton)
definiu
os
elementos
mínimos
essenciais
para
avaliação
neurológica
de
todos
os
pacientes
com
lesão
na
coluna
vertebral,
resistência
de
pelo
menos
10
músculos,
alfinetamento
de
28
pontos
sensoriais
específicos,
de
cada
lado
do
corpo.
• Escala
motora
totaliza
20
músculos
total
de
100
pontos
e
a
escala
sensitiva
avaliados
em
uma
escala
de
0
a
2
para
cada
dermátomo
totalizando
112
pontos.
Os
achados
nesta
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
129
escala
permitirão
classificar
a
lesão
em
completa
e
incompleta
e
identificar
o
nível
neurológico.
A
COMPLETA
Nenhuma
função
motora
ou
sensitiva
no
segmento
sacral
inferior
S4-‐
S5.
B
INCOMPLETA
Função
sensitiva
presente
abaixo
do
nível
neurologico,
nenhuma
função
motora
abaixo
do
nível
neurológico.
C
INCOMPLETA
Função
motora
preservada
abaixo
do
nível
neurológico,
e
mais
da
metade
tem
escore
abaixo
de
3
pontos.
D
INCOMPLETA
Função
motora
preservada
e
mais
da
metade
tem
escore
igual
ou
superior
a
3
pontos.
E
NORMAL
Funções
sensitivas
e
motoras
normais.
• A
lesão
completa
é
caracterizada
por
ausência
de
funções
sensitivas
e
motoras
no
segmento
sacral
mais
inferior,
a
presença
de
função
motora
do
esfíncter
anal
voluntaria,
a
sensibilidade
na
transição
da
pele
e
mucosa
anal
e
ao
toque
profundo
e
flexão
do
halux
caracterizam
a
poupança
sacral,
e
por
sua
vez
lesão
incompleta.
Desde
que
sem
choque
medular.
• Sd.
da
medula
anterior:
.
Perda
motora
variável
e
perda
sensitiva
a
dor
e
a
temperatura,
preservando
propriocepção,
sensibilidade
profunda
e
pressão.
• Sd.
de
Brown-‐Séquard:
lesão
se
uma
das
metades
laterais
da
medula
espinal,
perda
motora
e
propriocepção
ipsilateral,
perda
da
dor
e
temperatura
contralateral.
• Sd.
do
cone
medular:
lesão
do
cone
medular
e
raízes
lombares,
bexiga,
intestino,
MMII
sem
reflexo,
pode
haver
preservação
do
bulbocavernoso
e
urinário.
• Sd.
da
cauda
eqüina:
lesão
das
raízes
nervosas
lombosacras,
bexiga,
intestino
e
MMII
sem
reflexo.
• Lesão
radicular:
lesão
por
avulsão
ou
compressão
de
uma
ou
mais
raízes
nervosas,
perda
sensitiva
no
dermátomo,
perda
motora
e
reflexo
tendineo
profundo.
Ressonância:
lesão
da
medula
espinal
cervical
e
qualquer
outras
lesões
incompletas
da
medula
e
avaliação
dos
discos
e
ligamentos.
RM
apresenta
90%
de
sensibilidade
para
lesões
ligamentares
posteriores
e
100%
de
especificidade.
Tratamento:
Redução
fechada:
Tratamento fechado:
• Este
continua
sendo
o
tratamento
de
escolha
para
a
maioria
das
lesões
da
coluna
vertebral.
Talvez
a
única
indicação
consistente
para
tratamento
cirúrgico
seja
a
lesão
óssea
com
déficit
neurológico
e
lesão
ligamentar
instável
em
pacientes
esqueleticamente
maduro.
• As
órteses
devem
ser
mantidas
por
8-‐12
semanas
nas
cervicais
e
12-‐24
semanas
nas
toracolombares,
capacidade
de
sustentar
a
carga.
Cirurgia:
Quadro
clinico:
• No
inicio
sintomas
gerais:
febre,
fraqueza,
mal-‐estar,
sudorese
noturna
e
perda
de
peso.
Dor
é
um
sintoma
tardio
associado
a
colapso
e
paralisia.
• Laboratório
sugere
doença
crônica:
anemia,
hipoproteinemia
e
pequena
elevação
do
VHS.
Teste
cutâneo
pode
ser
útil
mas
não
é
diagnostico,
contra
indicado
em
pacientes
com
infecção
tuberculosa
previa.
Diagnostico:
• Nenhum
dos
exames
acima
é
diagnostico,
ele
se
define
apenas
com
a
cultura
do
organismo
através
de
biopsia
• Indicação
cirúrgica:
mais
de
uma
vértebra
acometida,
biopsia
aberta,
resistência
a
quimioterapia,
recorrência
da
doença,
cifose
progressiva,
cifose
grave
com
doença
ativa,
piora
da
funcao
pulmonar
e
compressão
medular.
• Com esta formula se indica artrodese para os pacientes com provável cifose final grave.
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
133
Cisto
sinovial
Epidemiologia
Causa
mais
comum
de
massas
focais
da
mão
originam-‐se
da
sinovial
das
articulações
ou
bainhas
de
tendão
ou
dos
tendões.
Local
mais
freqüente;
e
o
ligamento
escafosemilunar
dorsal,
palpáveis
entre
o
segundo
e
o
quarto
compartimentos
em
mulheres.
O
segundo
local
mais
comum
é
palmar
imediatamente
radial
ao
tendão
flexor
radial
ao
tendão
flexor
radial
do
carpo.
Tratamento
Ocasionalmente
desaparecem
esponaneamente,
mas
alguns
recidivam
quando
tratados
por
ruptura-‐pressão
ou
trauma
ou
aspiração(cuidado
se
for
cisto
volar
devido
ao
risco
de
lesão
da
artéria
radial)
A
incisão
cirugica
de
um
cisto
deve
incluir
a
remoção
de
uma
margem
capsular
ampla
em
torno
da
base
do
cisto,
e
nenhuma
tentativa
deve
ser
feita
de
fechar
a
capsula
articular.
134
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Lesão
muscular
Anatomia
Fibra
tipo
I
(vermelha)
Contração
lenta.
Resistentes
a
fadiga.
Metabolismo
aerobio.
Fibra
IIA
(vermelha/branca)
Pode
transitar
entre
tipo
I
e
IIB.
Tipo
intermediário.
Capacidade
oxidativa
variável.
Metabolismo
anaeróbio
de
media
duração
(1
a
3
minutos).
Fibra
IIB
(branca)
Contração
rápida.
Alto
potencial
para
energia
de
curta
(1
a
50s)
e
media
duração.
Metabolismo
anaeróbio.
Diminui
fibras
tipo
II
no
idoso
(diminui
arranque
para
levantar).
Anatomopatologico
Fase
de
destruição,
ruptura
e
necrose
da
miofibrila,
hematoma
(intramuscular
ou
intermuscular)
é
formado
e
se
inicia
o
processo
inflamatório.
Em
seguida
fase
de
reparação
absorve
tecido
necrótico,
regenera
miofibrilas
(nunca
o
mesmo
tecido)
e
produz
tecido
conjuntivo
cicatricial.
Finalmente
fase
de
remodelação.
Etiologia
Traumáticas:
Ruptura:
em
geral
indireto
na
fase
excêntrica
da
contração,
alongamento
alem
do
fisiológico.
Contusoes:
Micro
ou
macro
rupturas,
abundante
sangramento
e
edema
por
eamagamento.
Lacerações.
Não
traumáticas:
acidose
lática
ou
câimbras.
Cãibra:
contração
muscular
repentina,
por
alterações
químicas.
Etiologia
variável.
Fatores
Predisponentes
Fadiga
e
acumulo
de
acido
lático,
Temperatura
baixa,
Umidade
alta,
Erros
de
treinamento
e
Disturbio
externo
ao
movimento.
Epidemiologia
E
a
lesão
mais
comum
na
pratica
esportiva.
De
15
a
55%
de
todas
lesões.
É
mais
comum
em
músculos
biarticulares,
fibras
tipo
II,
no
movimento
excêntrico
e
na
transição
miotendinea.
Relacionadas
com
doping,
tabagismo
e
erros
de
treinamento.
Músculos
mais
acometidos
são
o
isquitibial
e
o
quadríceps.
Sizinio:
tríceps,
isquitibial,
quadríceps
e
adutores.
Geralmente
atletas
de
velocidade.
Atletismo
e
futebol.
Quadro
Clinico
Dor.
Dificuldade
funcional
relativa
ao
grau
de
lesão,
Edema,
Hematoma
palpável,
Gap
muscular.
O
diagnostico
é
fundamentalmente
clinico.
Pode
haver
historia
previa.
Imagens
O
US
quantifica
a
lesão
dinamicamente.
A
RM
caracteriza
e
classifica
a
garvidade
da
lesão.
Classificação
Leve
ou
grau
I:
menos
de
5%
das
fibras
acometidas.
Não
há
perda
da
funcao.
Moderada
ou
grau
II:
5
a
50%
da
fibras.
Gap
palpável.
Grave
ou
grau
III:
mais
de
50%.
Perda
funcional,
reabilitação
lenta,
gap
visível.
Aguda:
ate
3
semanas.
Cronica:
maior
de
3
semanas.
Traumatica
ou
não-‐traumatica.
Tratamento
O
tratamento
e
conservador
em
quase
todas
as
lesoes.
Imobilizacao
parcial
nos
primeiros
dias.
PRICE.
Gelo
local
por
20
minutos,
diversas
vezes
ao
dia,
Analgesia,
US
ondas
curtas
e
Fisioterapia.
Infiltracao
é
proscrita.
Mobilizacao
a
partir
do
terceiro
dia,
Ate
a
quarta
semana
ganho
de
forca
muscular,
A
partir
da
quinta
semana
há
programação
de
retorno
ao
esporte
com
relizacao
de
exercícios
excêntricos
e
treinos
voltados
para
a
atividade
especifica.
A
proibição
do
alongamento
passivo
nas
primeiras
10
semanas
não
é
consenso.
Alguns
autores
sugerem
alongamentos
leves.
A
miorrafia
é
exceção,
não
há
consenso
sobre
a
melhor
indicação
e
melhor
localidade.
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
135
Complicações
Re-‐Ruptura:
maior
chance
nas
2
semanas
após
o
trauma
inicial,
maior
fragilidade
do
tecido
cicatricial.
Diminuicao
de
forca:
por
volta
de
15%
menor
que
o
contralateral.
Rabdomiolise:
controle
através
de
CPK,
mioglobina,
eletrólitos,
transaminases
e
funcao
renal.
Há
risco
de
insuficiência
renal
aguda
por
necrose
tubular.
Miosite
ossificante:
dor
e
edema
sem
melhora
após
duas
semanas.
Massa
dura
e
palpável,
radiográfia
após
3
semanas.
O
tratamento
uso
de
indometacina
e
cirurgia
após
12
a
18
meses.
Hemorragia
grave.
Hernia
muscular:
não
exige
tratamento
na
ausência
de
sintomas.
136
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Lesão
nervosa
Na
lesão
cortante
-‐-‐>
reconstrução
cirúrgica
;
Arma
pequeno
calibre
-‐-‐>
Não
cirúrgico
§
por
60d
antes
de
conduta
definitiva
CLASSIFICAÇÃO
TÉCNICA
CIRÚRGICA
§ Neurólise,:
Liberação
e
descompressão
de
nervo
periférico
submetido
a
compressão
§ Reparo:
Suturas
perineurais,
epiperineurais,
epineurais
internas
ou
externas
§ Reconstrução:
O
enxerto
mais
usado
é
o
sural.
Adesivo
de
fibrina:
Diminui
a
quantidade
de
pontos
necessários
e
agressão
da
manipulação,
reduzindo
o
tempo
cirúrgico
REABILITAÇÃO
§ Cicatrização
da
reconstrução
de
3
a
4
sem:
Proteger
com
órtese
§
Avaliar
com
Tinel
(1mm
por
dia).
Sem
progressão
-‐-‐>
Mau
prognóstico
§ Dor
e
temp
1º
a
retornar,
seguido
por
vibração
,
toque
ao
movimento
e
toque
constante.
§ Músculos
degenerados
e
fibróticos
se
não
reinervados
em
até
1a
NERVO
RADIAL
§ Mão
caída,
paralisia
da
musc
extensora
dos
dedos,
punho
e
polegar
(Compartimentos)
§ Face
dorsal
do
polegar,
indicador,
3º
e
porção
radial
do
4º
NERVO
ULNAR
§ Paralisia
e
hipotrofia
dos
intrínsecos:
Interósseos
palmares,
dorsais,
lumbricais
do
4º
e
5º,
eminência
hipotenar,
adutor
do
polegar
e
porção
profunda
do
flexor
curto
do
polegar
o Garra:
Hiperext.
das
MF
e
flexão
das
IF,
principalmente
do
4º
e
5º
.
5º
aduzido
o Perde-‐se
abdução
e
adução
dos
dedos.
Adução
do
polegar
comprometida
o Perda
sensitiva
5º
dedo
e
metades
ulnar
e
volar
do
anular
§ Lesões
altas:
Pega
FUC
e
flexor
profundo
do
4o
e
5o
-‐-‐>
Garra
menos
nítida
NERVO
MEDIANO
§ Paralisia
e
hipotrofia
da
região
tenar
o Punho:
Abdutor
curto
do
polegar,
porção
superficial
do
flexor
curto,
oponente
e
1º
e
2º
lumbricais.
Distal:
Deformidade
em
adução
do
polegar
o Proximal:
Supinação
do
antebraço,
extensão
do
polegar,
indicador
e
médio
§ Perda
da
sensibilidade
do
polegar,
indicador,
médio
e
metades
radial
e
volar
do
anular
§ Lesão
proximal:
Pega
extrínsecos
-‐-‐>
Flexor
longo
do
polegar,
porção
radial
do
flexor
longo
dos
dedos,
flexor
superficial
dos
dedos,
pronadores,
FRC
e
palmar
longo
§ Perda
da
flexão
da
FD
do
indicador
e
médio,
flexores
superficiais,
déficit
de
pronação
e
tendência
a
desvio
ulnar
do
punho
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
137
Sua
vascularizacao
acontece
na
parte
anterior./A
porcao
intermediaria
do
tendao
e
mal
vascularizada.
As
fibras
colagenas
do
tendao
suportam
um
alongamento
de
ate
4%.
Entre
4
e
8%
elas
sofrem
um
estiramento.
Apos
8%
e
possivel
evidenciar
a
ruptura
macroscopica.
Epidemiologia
A area de ruptura e sua zona hipovascular. A vascularizacao diminui com a idade.
Exame fisico
Imagem
RX:
pode
aparecer
o
triangulo
de
Kager
(sinal
de
edema
gorduroso
posterior
a
tibia
e
anterior
ao
tendao)./
US:
imagens
dinamicas
do
tendao
rompido./
RM:
lesoes
adjacentes.
Tratamento
Cirurgico
aberto
(com
ou
sem
reforco)
-‐
sutura
boca-‐a-‐boca
(kesler,
Bunnel,
Krakoff)
ou
reforco
com
fascia
ou
tendoes.
Nao
existe
evidencia
de
superioridade
de
um
sobre
o
outro.
Problemas
de
cicatrizacao.
138
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Classificação
Luck
classifica
a
doença
em
3
fases:
Cirurgias
-‐
Fasciotomia
subcutânea
-‐
pacientes
idosos
e
com
condições
clinicas
pobres
-‐
Fasciectomia
parcial
-‐
recorrência
50%,
necessidade
de
novo
procedimento
(15%)
-‐
Fasciectomia
total
-‐
não
impede
recidiva,
hematoma,
cicatrização
retardada
e
contratura.
-‐
Fasciectomia
com
enxerto
de
pele
-‐
jovens
com
prognostico
ruim
e
recidiva
Complicações
Laceração
do
nervo
digital
(complic
IO
+
comum);
comprometimento
vascular;
formação
de
hematoma
(complic
PO
+
comum);
contratura
articular
residual
ou
recorrente
(complic
tardia
+
comum).
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
139
Hálux
valgo
Definição
Fator Extrínsico:calçado com forma inadequada(sapatos de ponta e biqueiras de aço)
Fatores Intrinsicos:
Quadro Clinico
-‐Desvio
sesamoideo:grau
de
subluxacao
dos
sesamoidesO
critério
de
graduação
de
Smith
toma
como
base
a
posição
do
sesamoide
tibial
com
relação
ao
eixo
mecânico
do
primeiro
metatarso,
140
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
podendo
ser
obtida
quatro
gradações:Grau
I-‐menos
de
50%.Grau
II-‐mais
de
50
%.Grau
III-‐
luxação
lateral
completa
1)Deformidade
leve:AVH
menor
que
20o
,
AIM
menor
que
11o
e
sesamoides
luxados
menos
que
50%.
2)Deformidade
moderada:AVH
entre
20
e
40o
,
AIM
entre
11
e
16o,
e
sesamoides
luxados
entre
50
e
75%.
3)Deformidade
grave:AVH
maior
que
40o
,AIM
maior
que
16o,
e
sesamoides
luxados
mais
do
que
75%.
Tratamento
Cirúrgico:
1)leve + AAMD <8o :chevron simples ou procedimento de partes moles(McBride)
3)se
angulo
interfalangico
>15o
avaliar
a
AAPFP
e
AADFP.Se
AAPFP>8o=Akin
proximal;
se
AADFP>10o
=Akin
distal,
e
se
os
dois
>+Akin
centro
diafisario.
1)leve:chevron distal
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
141
Hálux
rígido
Definição
Limitação
de
movimento
da
articulação
metatarsofalângica
do
hálux.
Osteofito na região dorsal do primeiro metatarso é obstáculo à extensão do hálux.
Epidemiologia
2M:1H
Predomínio
aos
40
anos
(30-‐60).
80% unilateral na apresentação, evoluindo para a bilateralidade em 80% após 9 anos.
Quadro
Clínico
Dor
é
o
principal
sintoma.
Extensão limitada.
Imagem
Osteófito
dorsal.
Bloqueio
mecânico
à
extensão.
Classificação
Radiográfica
de
Hattrup
e
Johnson:
Grau
I:
formação
branda
a
moderada
de
osteofitos
com
preservação
do
espaço
articular.
Grau
II:
formação
moderada
de
osteofitos
com
estreitamento
articular
e
esclerose
subcondral.
Grau
III:
formação
acentuada
de
osteofitos
e
espaço
diminuído,
inclusive
inferior
Tratamento
Clínico:
calçado
com
câmara
anterior
ampla,
palmilhas
firmes
moldadas
com
barra
rígida
Queilectomia:
Pacientes
grau
I
e
II.
PO
com
calçado
de
solo
de
madeira
por
10
dias.
Artroplastia
de
substituição:
descrita
com
silicone.
Bons
resultados.
Sinovite.
Artrodese:
grau
III.
Diversas
técnicas.
Falange
em
15°
de
inclinação
dorsal
à
superfície
plantar
ou
30°
em
relação
ao
metatarso.
15°
de
valgo
e
rotação
neutra.
Complicações
Infecção.
142
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
TRATAMENTO
§ Espessura
variável
do
tendão
nas
zonas
§ Mais
finos
-‐-‐>
Pontos
simples
ou
U
§ Mais
grossos
-‐-‐>
Semelhante
a
flexores
ZONA
I
(IFD)
§ Martelo:
Flexão
IFD
-‐-‐>
Geralmente
não
cirúrgico
(6
semanas
de
tala
em
hiperextensão).
Sem
extensão
ativa
§ Rotura
do
tendão
extensor
terminal,
geralmente
fechada
§ Sexo
masculino,
jovens,
esportes
com
bola
§ Maior
no
4
e
5
QD
§ Martelo
crônico
(>
12
sem):
Difícil
tto
conservador.
Pardini
>
15d
ou
falha
ao
tto
conservador
o Brooks
Graner:
Dermotenodese
sobre
a
prega
distal
da
IFD
CLASSIFICAÇÃO
DE
ALBERTONI
TIPO
DESCRIÇÃO
A1
Lesão
tendínea
pura,
IFD
<
30
graus
A2
Lesão
tendínea
pura,
IFD
>
30
graus
B1
Lesão
com
arrancamento
ósseo,
IFD
<
30
graus
B2
Lesão
com
arrancamento
ósseo,
IFD
>
30
graus
C1
Lesão
com
fratura
da
base
da
FD
com
IFD
estável
C2
Lesão
com
fratura
da
base
da
FD
com
IFD
instável
(1/3)
D1
Descolamento
epifisário
da
FD
D2
Fx
-‐
Lx
epifisário
da
FD
§ A1
e
B1:
Tala
em
hiperextensão
por
6
semanas
§ C1:
Redução
incruenta
e
imobilização
com
tala
metálica
(Sem
hiperextensão)
§ A2
e
B2:
Lesão
do
L.
Landsmeer.
Fixação
em
extensão
com
FK
+
tala
por
6
sem
§ C2:
Redução
aberta
e
fixação
com
FK,
sutura
em
pull
out
e
fixação
percutânea
bloqueando
dorsalmente
o
fragmento
(Ishiguro)
§ Pode
complicar
no
tto
conservador
com
pescoço
de
cisne
-‐-‐>
Nesse
caso
incluir
IFP
imobilizada
por
6
sem
em
ligeira
flexão
§ D1:
Redução
incruenta
com
tala
por
4
sem
§ D2:
Redução
+
fixação
com
FK
(Salter
III)
ZONA
IV
• Geralmente
abertas
§ Reparo
em
pontos
simples
§ Lesões
parciais
de
40%
-‐-‐.
Conservador
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
143
ZONA
V
§ Tendão
seguro
pelas
bandas
sagitais
e
capuz,
pouca
migração
§ U
em
duas
passadas
§ Soco:
Mudança
de
posição
da
lesão
e
associação
de
Eikenella
Corrodens
ZONA
VI
§ Lesões
abertas
-‐-‐>
explorar
§ Quiasmas
intertendíneos,
lesão
pode
passar
desapercebida
§ Podem
ser
resolvidas
com
transposição
(próprio
do
indicador
e
mínimo)
ou
solidarização
ZONA
VII
§ Retináculo
dos
extensores
(deixar
aberto
se
não
formar
corda)
§ Rotura
espontânea
do
extensor
longo
do
polegar
ente
3
semanas
e
3m
de
fx
1/3
distal
do
rádio
(mesmo
sem
desvio)
-‐-‐>
Transferência
do
extensor
próprio
do
indicador
ou
enxerto
ZONA
VIII
§ Ferimentos
cortantes
§ Reparação
primária
é
ideal
§ Reparo
ou
transposição
dos
flexores
superficiais
do
médio
e
anular
(Crônica)
POLEGAR
§ Zona
I
e
II
semelhantes
aos
dedos
longos,
em
geral
lesões
abertas
§ Zona
III
é
botoeira.
Lesa
extensor
curto,
longo
ou
ambos.
Reparo
§ Zona
IV
crônico
-‐
enxerto
ou
transferência
do
próprio
do
indicador
para
extensor
longo
§ Zona
V:
Não
repara
túnel
-‐-‐>
Reparo
direto
do
tendão
§ Zona
VIII:
Lesão
do
sensitivo
radial
e
supinador
-‐-‐>
reparo
de
ambos
PÓS
-‐OPERATÓRIO
§ Punho
em
extensão
de
45
graus,
dedos
em
extesão
e
discreta
flexão
MCF
§ 3
a
4
semanas
§ Flexão
ativa
estimulada
§ Extensão
ativa
após
4
semanas
e
contra
resistência
após
7
§ Botoeira
-‐-‐>
6
semanas
com
proteção
de
FK
transarticular
COMPLICAÇÕES
§ Aderência
do
tendão
no
osso
ou
pele
-‐-‐>
Tenólise
após
6m
144
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
§ ~2%
dos
atendimentos
cirúrgicos,
50%
das
lesões
de
flexores
associadas
a
nervos
§ Rotura
mais
frequente
-‐
FP
anular
EXAME FÍSICO
§ Atitude
em
hiperextensão
com
perda
do
efeito
"tenodese"na
extensão
passiva
do
punho
§ Perda
da
flexão
a
compressão
da
massa
muscular
do
antebraço
§ Na
MF
FS
divide
e
recebe
o
FP
(Quiasma
de
Campers)
-‐-‐>
Lesão
isolada
do
profundo
Zonas
CLASSIFICAÇÃO
1. Tendão
isolado
2. Tendão
e
nervo
3. Tendão
e
osso
ou
articulação
4. Tendão,
nervo,
osso
e
pele
5. Todos
os
elementos
(+
vascular)
-‐-‐>
reimplante
Tratamento
§ Primárias-‐-‐>
Na
urgência,
Urgências
retardadas
(1
sem),
Secundária
precoce
(terceira
ou
quarta
semana)
ou
tardia
(espaçador
de
silicone)
§ Na
lesão
recente,
limpa
e
cortante
com
secção
dos
dois
tendões
e
um
ou
dois
nervos:
Reparo
de
todos
os
elementos,
se
a
lesão
for
>
60%
do
diâmetro
tratar
como
completa
§
Kessler
e
se
tendões
têm
diâmetros
diferentes
(enxertos)
-‐-‐>
Pulvertaft
ENXERTOS
TENÓLISE: Aderência é definitiva em 6 meses, há previsão de cirurgia secundária
PÓS OPERATÓRIO
Próteses
Condilares
Restringidas:
Substituição
do
LCP
aumentando
o
poste
central
do
polietileno
tibial,
restringindo-‐o
de
encontro
as
paredes
medial,
lateral
de
uma
caixa
central
aprofundada
do
componente
femoral.
Nao
controla
a
hiperextensao,
logo
,
não
pode
ser
usado
para
recurvatum.
Tem
sido
muito
usada
como
prótese
de
revisão.
A
favor
de
retirar
o
LCP:
Argumento
de
que
o
ligamento
já
está
doente
e
portanto
é
difícil
de
se
equilibra-‐lo
novamente.
LCP
exessivamente
apertado
em
flexão
pode
limitar
a
extensão
da
flexão
PO,
como
também
levar
a
excessivo
rollback
femoral,
o
qual
acelera
o
desgaste
do
polietileno.Joelhos
substituindo
o
LCP
mostraram
roll
backs
mais
normais.
correcao
mais
fácil
de
deformidade
e
de
exposição
cirúrgica
Polietileno
O
desgaste
é
visto
com
menor
frequencia
que
nas
próteses
de
quadril.
Proteses
com
manutenção
do
LCP
tem
um
gasto
mais
acentuado
do
polietileno.
Polietileno
deve
ter
um
espessura
mínima
de
8mm.
Fixação
dos
Componentes
A
fixação
cimentada
tem
produzido
fixação
uniformemete
confiável
a
longo
prazo
com
menos
osteólise
em
múltiplos
modelos
de
próteses,
e
continua
sendo
o
padrão
com
o
qual
a
fixação
sem
cimento
deve
se
comparada.
Indicações
e
Contra-‐Indicações
Aliviar
a
dor
causada
por
artrose
grave,
com
ou
sem
deformidade
significativa.
Se
a
flexão
progride
para
mais
de
20º,
a
marcha
é
significativamente
prejudicada,
e
a
dificuldade
para
reobter
extensão
pode
justificar
a
intervenção
cirúrgica.
A
medida
que
a
frouxidão
em
varo
ou
em
valgo
torna-‐se
grave,
uma
prótese
condilar
restringida
torna-‐se
necessária
para
prevenir
instabilidade.
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
147
Contra-‐Indicações:Infecção
recente,
descontinuidade
ou
disfunção
do
aparelho
extensor,
deformidade
em
recurvatum
decorrente
de
fraqueza
muscular
e
presença
de
artrodese
do
joelho
sem
dor
e
bem
funcionante.
Artroplastia
Patelar
Indicação:
dor
residual
anterior.Alguns
autores
são
adeptos
da
artroplastia
patelar
seletiva,
baseado
no
fato
de
esta
ser
a
principal
causa
de
reoperações
de
joelhos
com
ATJ.
Epidemiologia
Mais
comum
em
mulheres,
obesos,atletas
de
alta
demanda
e
trabalhadores
braçais
de
alta
demanda.Ou
artrose
secundária(seqüela
de
fratura,epifisiolise,LCP)
pode
atingir
pacientes
mais
jovens.
Etiologia
Desconhecida
Fisiopatologia
Inicia-‐se
com
amolecimento
e
afilamento
da
cartilagem
articular.Com
a
progressão
da
doença
formam-‐se
fissuras,
fibrilaçoes
e
ulcerações
da
cartilagem
articular.A
cartilagem
torna-‐se
ausente,
sendo
substituída
por
osso
ebúrneo.A
cartilagem
muda
de
coloração
e
fica
amarelada.
Cistos
formam-‐se
na
cabeça
femoral
e
no
acetábulo
próximos
a
superfície
articular.O
colo
femoral
alarga-‐se
e
osteofitos
se
formam
na
margem
articular.Grandes
osteofitos
podem
se
formar
na
parede
acetabular
medial,
na
fossa
acetabular,
na
periferia
acetabular
e
no
colo
femoral
medial.
Exames
Complementares
Sinais
radiográficos
clássicos:
estreitamento
do
espaço
articular,esclerose
subcondral,presença
de
osteofitos
marginais
e
aparecimento
de
cistos(primeiro
no
acetábulo
depois
na
cabeça
do
fêmur)
e
geodos.
Diminuição
do
espaço
articular
<
3mm
em
idosos
>
70
anos
e
<
4mm
em
pacientes
com
<
70
anos.
Classificação
Bombelli
-‐ Etiologia
–
Mecânica,
metabólica
e
combinada
-‐ Morfologia
–
Supero
externa,
concêntrica,
interna
e
ínfero-‐interna
-‐ Reação
biológica
–
Atrofica,
normotrofica
e
hipertrófica
-‐ Amplitude
de
movimento
–
rígido(flexão
ate
300,adução
e
abdução
00),
hipomovel(flexão
de
30
a
600,abdução
e
adução
ate
150)
e
móvel(flexão
>600,abdução
e
adução
>
150).
Tratamento
A
necessidade
de
tto
fica
determinada
pela
intensidade
da
dor
e
grau
com
que
esses
sintomas
interferem
com
as
atividades
do
dia
a
dia.
Tratamento
cirúrgico
Objetivos
–
alivio
da
dor
e
melhorar
a
função
da
articulação
Osteotomias
Osteotomia
varizante
–
Indicações
:
adução
dolorosa,deformidade
em
abdução,congruência
melhora
com
abdução.Cabeca
femoral
esférica,
pouca
ou
nenhuma
displasia
acetabular,sinais
de
sobrecarga
lateral,
angulo
cervicodiafisario
>
135
graus.Relaxa
os
músculos
abdutores,adutores
e
psoas,diminui
a
carga
na
articulação
do
quadril
e
aumenta
a
superfície
de
sustentação
de
peso.A
maioria
dos
autores
recomendam
o
desvio
medial
de
10
a
15mm
para
manter
o
joelho
embaixo
da
cabeça
femoral.Encurta
o
membro.Muller
mencionou
contratura
fixa
em
rotação
externa
de
25
graus
ou
mais
como
uma
contra-‐indicacao
a
osteotomia
intertrocanterica
e
flexão
de
70
graus
ou
menos
como
contra-‐indicacao
a
osteotomia
varizante.
Artrodese
Contra-‐indicacoes:
dç
com
potencial
bilateralidade,
dç
degenerativa,afecção
na
coluna
lombar
ou
joelho
ipsilateral.
150
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Etiologia
Mecanismos:
Contaminação
intra-‐operatória
;
por
contigüidade
na
infecção
da
FO
;
disseminação
hematógena
de
foco
distante
;
reativação
de
antigo
sitio
infectado.
Dor
no
local
da
cirurgia
é
o
achado
mais
comum
Profilaxia
ATB:
O
fator
mais
importante
na
prevenção
da
sepse
perioperatória.
Recomendado
cefazolina
ou
cefuroxima
1
hora
antes
da
incisão,
com
nova
dose
se
cirurgia
prolongada
ou
muito
sangramento.
Manter
somente
por
24h.
Flora:
Staphylococcus
aureus
(principalmente
o
coagulase
negativo)
Classificação
(Tsukayama
–
igual
a
Fitzgerald
só
acrescenta
o
tipo
4):
Infecção
aguda
(até
1
mês
PO):
Infecção
da
FO.
LC
e
verifica
se
é
superficial
ou
profunda.
Se
for
profunda
colhe
culturas,
desbridamento,
troca
liner
e
cabeça.
ATB
EV
por
6
semanas
Aguda
hematógena(>1
mês):
Sem
sinais
infecciosos
muito
evidentes,
dor
no
quadril,
diagnóstico
difícil.
Pode
haver
história
de
infecção
a
distancia.
Checar
provas
inflamatórias,
leucograma
e
proceder
a
aspiração
da
articulação
com
cultura.
Confirmado
à
ATB
+
desbridamento.
Se
solturaà
revisão.
Crônica:
Indica-‐se
a
remoção
dos
componentes
+
desbridamento.
Coleta
de
culturas.
Revisão
em
1
ou
2
tempos,
com
ou
sem
espaçador.
Uma
nova
prótese
pode
ser
implantada
de
3
meses
a
1
ano
Cultura
intra-‐operatória
positiva
na
cirurgia
de
revisão.
Tratamento
com
ATB.
Exames
Rx:
Pode
ser
normal,
porém
osteólise
progressiva
com
reação
periostal
é
sugestivo
.
Pseudobursas
são
diagnósticas
de
infecção
profunda
Leucograma
geralmente
é
normal.
VHS
>
30
e
PCR
>
10
são
sensíveis
e
específicos
para
infecção.
VHS
pode
demorar
1
ano
para
voltar
ao
normal
;
PCR
3
semanas.
Aspiração:
Leuco
>
25000
com
25%
de
polimorfonucleares
à
suspeitar
de
infecção
Leucócitos
marcados
com
Índio
à
Superior
a
Te
e
Ga.
CIntilografias
não
ajudam
a
determinar
se
o
processo
é
profundo
à
fáscia.
Tratamento
Na
reconstrução:
o
estado
clínico
do
paciente,
os
germes
infectantes,
a
qualidade
do
desbridamento
e
o
controle
da
infecção
influenciam
a
implantação
de
uma
nova
prótese.
Em
2
tempos
à
menor
recorrência
Fitzgerald
I
(PO
Aguda)-‐
3
meses
Dor
+
sinais
flogísticos.
VHS
e
PCR
aumentados.
Rx
normal
II
(Profunda
retardada)
–
6
a
24
meses
Agudas
e
fulminantes
ou
de
baixo
grau
e
indolentes.
Dor
Mais
frequente
perisistente
e
inexplicável,
podendo
haver
história
de
infecção
pregressa
à
distancia.
Febre
pode
estar
ausente,
VHS,PCR
e
leuco
podem
ser
normais.
Rx
pode
ser
normal.
Cintilo
positiva.
Aspiração
pode
ser
diagnóstica.
III
(Hematogênica
Tardia)
>
2a
Quadril
agudamente
doloroso
2a
ou
mais
apos
a
cirurgia
ao
movimento
ou
à
carga.
VHS
e
PCR
elevados.
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
151
Mão
reumatóide
Bilaterais
e
simétricas.
Envolvem
tipicamente
os
dedos,
polegar
e
punho.
Metacarpofâlangica
desvio
ulnar
com
subluxação
ou
luxação
palmar.
É
a
mais
importante
na
função;
as
interfalângicas
proximais:
botoeira
ou
pescoço
de
cisne;
as
distais:
martelo;
Polegar:
botoeira
(subluxação
palmar
e
flexão
da
falange
proximal
com
hiperextensão
da
interfalângica,
AR
da
mtc-‐falangica),
pescoço
de
cisne
(subluxação
dorsal
do
metacarpo
e
hiperextensão
da
metacarpofalângica,
AR
na
carpo-‐mata).
Sinovite
reumatóide
pode
levar
instabilidade
rotatória
do
escafóide.
Tratamento:
Não
cirúrgico:
interfalangianas
proximais
respondem
bem
às
infiltrações,
aliviando
a
dor
e
postergando
a
cirurgia.
Se
sinovite
e
tenossinovite
após
4
a
6
meses
deve-‐se
considerar
a
sinovectomia
ou
tenosinovectomia.
Deformidade
dos
dedos
na
AR:
INTRÍNSECO
PLUS:
caracteriza-‐se
por
extensão
rígida
IFP,
na
extensão
da
MTC-‐falangica.
Teste
de
Bunnell,
flexão
passiva
da
MTC-‐falangica
e
a
IFP
pode
ser
fletida.
A
simples
liberação
dos
intrínsecos
é
ineficaz,
deve
associar
sinovectomia
e
mobilização
da
banda
lateral,
se
MTC-‐falangica
degenerada,
a
artroplastia.
PESCOÇO
DE
CISNE:
extensao
da
IFP
e
flexão
da
IFD,
às
vezes
com
flexão
da
MTC-‐falangica.
Pode
iniciar
como
martelo,
tração
secundaria
do
tendão
central
e
hiperextensão
da
IFP.
Classificação
de
Nalebuff:
Tipo
I:
flexíveis,
dermodese,
tenodese
flexora
da
IFP,
artrodese
da
IFD
e
recon.
do
lig.
retinacular.
Tipo
II:
contratura
de
intrínsecos,
liberação
intrínseca,
associada
aos
acima.
Tipo
III:
rígidas
sem
destruição
articular,
manipulação
da
articulação
mobilização
das
bandas
laterais
e
liberação
de
pele
dorsal.
Tipo
IV:
rígidas
com
destruição
articular,
artrodese
da
IFP,
ou
nos
dedos
anular
e
mínimo
artroplastia
de
Swanson.
BOTOEIRA:
IFP
flexionada,
com
IFD
hiperextendida.
Classifição
de
Nalebuff
e
Millender:
Leves:
IFP
15o
de
flexão,
corrigida
passivamente,
a
IFD
perde
flexão,
mas
não
se
encontra
fixa.
Liberação
dos
tendões
laterais
perto
da
inserção
na
FD.
Moderadas:
IFP
40o
de
flexão,
maior
parte
corrigída
passivamente,
a
IFD
esta
hiperextendida
e
a
MTC-‐falangica
é
corrigida
ate
flexão
completa.
Bandas
laterais
volares
pelo
lig.
retinacular
transversso
contraído.
Restaurar
a
função
da
tira
central
e
restabelecer
a
posição
da
banda
lateral.
Fixa:
há
destruição
articular
e
flexão
da
IFP
fixa.
Procedimentos
combinados
nas
duas
articulações,
artroplastia
ou
artrodese
da
MTC-‐falangica
e
liberação
ou
artrodese
da
IFP.
Artroplastia
da
IFP,
indicação
no
anular
e
mínimo
com
MTC-‐falangica
normal
(dificuldade
de
estabilidade
no
plano
coronal).
Na
IFD
artrodese.
As
artroplastias
combinadas
da
IFP
e
MTC-‐
falangiana
são
raras.
Teste
do
lig.
oblíquo
retinacular
retesado
(landsmeer):
testar
a
resistência
interfalângica
distal
à
flexão
passiva..
Deformidade
da
IFD:
martelo,
junto
com
pescoço
de
cisne
ou
afrouxamento
da
banda
central.
E
hiperextensão,
alterações
capsulo
ligamentares
ou
ruptura
do
tendão
flexor.
Melhor
tratadas
com
artrodese,
a
não
ser,
com
artrodese
previa
da
IFP
a
IFD
pode
ser
útil
para
função.
Desvio
ulnar
dos
dedos:
Desvio
leve
ou
moderado:
liberação
ou
transferência
dos
intrínsecos,
realinhamento
dos
extensores
e
sinovectomia
da
MTC-‐F.
Nenhuma
cirurgia
realinha
facilmente
os
extensores.
Desvio
ulnar
grave
e
Lx
MTC-‐falangica:
Muitas
vezes
mais
de
uma
metacarpo-‐falangicas
esta
Lx,
protegendo
parcialmente,
a
IF.
E
vice-‐versa.
Os
flexores
longos
são
a
força
deformante
principal.
A
cirurgia
é
feita
principalmente
na
cabeça
do
metacarpo,
seus
tendões
e
ligamentos.
Função
de
uma
articulação
metacarpo-‐falngica
LX
pode
ser
melhorada
através
de
artroplastia
de
interposição,
Swanson
mais
utilizada.
Ruptura
dos
tendões:
Extensores:
Os
tendões
do
extensor
do
médio,
anular
e
minimo
mais
comuns.
Subluxação
dorsal
da
ulna
distal
(superfície
irregular),
o
longo
do
polegar
Tb
ao
nível
do
tubérculo
de
lister.
Reparados
por
sutura
direta,
dentro
de
poucos
dias
e
se
o
remanescente
é
suficiente.
Após
semanas,
enxerto
de
tendão
segmentar,
transferência
de
tendão,
ou
solidarização
com
tendão
152
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
adjacente
integro.
Tendão
do
dedo
anular
ou
minímo,
anular
pode
ser
solidarizado
com
o
extensor
do
médio.
O
extensor
do
próprio
do
indicador
pode
ser
transferido
para
o
minímo.
Quando
os
três
estiverem
acometidos
por
período
periodo
longo,
a
transferência
de
um
motor,
o
flexor
do
dedo
anular
é
uma
opção.
Ruptura
do
tendão
extensor
longo
do
polegar,
transferência
do
extensor
do
próprio
do
indicador.
Flexores:
Mais
rara,
ruptura
no
assoalho
do
túnel
do
carpo
(atrito
com
radio
distal
e
escafóide
proximal),
flexor
longo
do
polegar
e
o
profundo
do
indicador,
são
os
mais
comuns.
Artrodese
dos
dedos:
MTC-‐falangica:
20-‐30o
de
flexão;
IFP:
25o
no
indicador
até
40o
no
mínimo.
(25,
30,
35,
40);
IFD:
deve
ser
artrodesada
em
15-‐20o
de
flexão.
Deformidades
do
polegar
Classificação:
Nalebuff
1. Botoeira
(mais
comum).
2. Flexão
da
MTC-‐F,
hiperextensão
da
IF
e
sublux
ou
lx
da
trapézio-‐metacarpica
raro.
3. Pescoço
de
cisne
(segundo
mais
comum).
4. Abdução
da
FP
com
adução
metacarpal
(incomum,
frouxidão
do
colateral
ulnar).
TIPO
1:
Redutível
articulação
normal:
sinovectomia
metacarpofalangica
e
reconstrução
extensora
pode
ser
suficiente;
MTC-‐F
fixa,
IF
corrigível
e
alterações
articulares
importantes:
artrodese
metacarpofalangica;
Alterações
articulares
da
IF
e
TPZ-‐MTC
:
artroplastia
MTC-‐F
pode
ser
boa
alternativa,
principalmente
em
idosos
de
baixa
demanda;
Alterações
articulares
IF
e
MTC-‐F
fixas
e
TPZ-‐MTC
satisfatória:
artroplastia
da
MTC-‐F
e
artrodese
da
IF.
Porem
com
articulações
muito
danificadas
e
com
pouco
estoque
ósseo,
artrodese
das
duas
articulações.
TIPO
2:
flexão
da
MTC-‐F,
hiperextensão
da
IF
e
lx
ou
subluxação
da
TPZ-‐MTC.
Combinação
de
artrodese
IF
e
artroplastia
da
TPZ-‐MTC
e
MTC-‐F,
podem
ser
tratadas
como
os
tipos
1
e
2.
TIPO
3:
Pescoço
de
cine,
com
sinovite
da
TPZ-‐MTC.
Pode
ocorrer
sublux.
Lateral
desta
articulação.
Leves,
hemiartroplastia
TPZ-‐MTC
sem
excisão
total.
Só
deformidade
MTC-‐F
leve,
uma
hemiartroplastia
de
implante
ou
artroplastia
de
ressecção
TPZ-‐MTC.
MTC-‐F
com
degeneração
articular
grave
e
contratura
em
adução,
artrodese
da
MTC-‐F
e
hemiartorplastia
ou
artroplastia
de
ressecção
TPZ-‐MTC.
TIPO
4
:
Abdução
da
FP
e
metacarpo
aduzido,
estiramento
do
colateral
ulnar
e
atenuação
da
cápsula
devido
a
sinovite
crônica.(polegar
do
goleiro).
Leves,
sinovectomia
MTC-‐F
e
reconstrução
ligamentar
com
liberação
adutora.
Avançadas,
artroplastia
ou
artrodese
MTC-‐F
.
Fluxo
sanguineo
deficitario
em
uma
porçao
ossea.
Normalmente
no
condilo
medial.
Inicio
subito
e
intenso.
Classificação
Patel:
ON
secundária
–
Paciente
tipico
é
aquele
com
menos
de
55
anos,mais
frequentemente
na
quarta
decada
de
vida.Afeta
o
condilo
lateral
em
60%
dos
casos,é
bilateral
em
50%
e
pode
ser
multifocal.Geralmente
insidiosa.Mais
comum
na
mulher.
Aglietti
Exames Subsidiarios
Tratamento
A
ATJ
continua
a
ser
a
modalidade
de
tto
com
resultados
mais
previsiveis
a
longo
prazo.
154
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Osteomielite
aguda
Maioria
em
crianças
abaixo
de
5
anos.
Staphylococcus
aureus
é
o
patogeno
mais
comum
Afeta
mais
comumente
a
região
metafisaria
de
ossos
longos:
fêmur
27%;
tíbia
22%,
fíbula
5%.
Úmero
12%,
rádio
4%,
ulna
3%
Até
os
18
meses
de
idade,
existe
circulação
através
da
fise,
permitindo
que
osteomielite
ganhe
acesso
a
epífise
Classificação
Waldvogel
(1970):
1.
Disseminação
hematogenica;
2.
Por
contigüidade;
3.
Associada
a
insuficiência
vascular
(predominantemente
diabetes)
Cierny-‐Mader
(1984):
Estágio
anatômico:
1.
Medular;
2.
Superficial;
3.Localizado;
4.Difuso
Status
patológico
do
hospedeiro:
A.
Normal;
B.
Comprometimento
sistêmico
e/ou
local;
C.
Tratamento
pior
do
que
a
doença
Neonato
2
a
8
semanas
de
vida,
a
termo,
normal;
diminuição
de
movimentação
do
membro
ou
edema
visível
na
extremidade;
Febre
e
irritabilidade
geralmente
ausentes.
Falha
de
resposta
inflamatórias.
Exames
laboratoriais
e
avaliação
radiográfica
podem
ser
equivocadas.
Aspiração
óssea
e
antibioticoterapia
iniciada
assim
que
infecção
for
identificada
seguida
pela
decisão
cirúrgica
apropriada.
S.
aureus
é
o
mais
comum,
porém
há
possibilidade
de
gram
negativos.
Atb:
cefalosporina
1a
geração
ou
oxacilina
ou
nafcilina
+
aminoglicosideo.
Infância
Entre
3
e
12
anos.
80
–
90%
S.
aureus,
seguida
por
S
pyogenes
beta-‐hemolítico
do
grupo
A
(GABHS).
Tratamento
de
escolha
para
GABHS:
Penicilina
Adolescência
S.
aureus
seguido
por
GABHS.
Sexualmente
ativos:
Neisseria
gonorrhoeae,
envolvendo
pele,
articulações
e
raramente
meninges,
coração
e
ossos.
Atb
empírico
=
crianças
Avaliação
Mais
de
1/3
apresenta
história
de
trauma.
Se
sintomas
nos
quadril:
US
comparativo
CO:
útil
quando
infecção
é
suspeita,
porém
difícil
de
localizar
em
crianças
muito
pequenas.
HMG,
PCR,
VHS
e
HMC.
HMC
+
em
50%
Tratamento
Antibioticoterapia:
EV
3
a
14
dias
/
VO
Cirurgia:
Controvérsia
quanto
ao
timing,
extensão
e
necessidade
de
tratamento
cirúrgico
da
OHA.
Irrigação
aberta,
drenagem
do
pus,
hematoma
e
tecido
de
granulação.
Drilling
cortical
ou
fenestração
e
curetagem
do
canal
medular.
Complicações
• infecção
crônica,
necrose
avascular,
distúrbio
de
crescimento,
TVP,
embolia
pulmonar,
envolvimento
multissistêmico.
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
155
Etiologia:
• Idiopática:
25%
dos
casos.
• Traumática:
fx,
lx
e
procedimentos
cirúrgicos.
• Atraumática:
o
estado
avascular
do
osso
necrótico,
é
resultado
da
perda
da
circulação
com
varias
causas
potenciais
dentre
elas:
• Acredita-‐
se
em
processo
multifatorial.
Classificação:
Ficat
e
Arlet:
baseia-‐se
em
alterações
radiográficas.
• 1:
CO
nl
e
poucos
sintomas
• 2A:
esclerose
e
cisto
e
CO
aumentada
• 2B:
crescente
e
captação
aumentada
• 3:
Perda
da
esfericidade,
colapso.
e
CO
captação
aumentada
• 4:
Estreitamento
do
espaço
e
alterações
acetabulares.,
CO
aumentada
Steinberg:
incluiu
a
RNM.
Igual
Arlet
mas
usa
a
RM
para
avaliar
Tb:
A
<
15%
B
15-‐30%
e
C
>
30%.
ARCO:
mais
simplificada.
0:
somente
alterações
histológicas,
1:
RM
ou
cintilo
+,
2:
Rx
+
ausência
de
colapso,
3:
Rx
+
colapso
parcial,
4:
Rx
+
osteartrite.
Diagnóstico:
• Assintomáticos
inicialmente,
eventualmente
com
dor
na
região
da
virilha.
• Radiografias
devem
ser
obtidas
de
frente
e
perfil
(rã),
as
alterações
dependem
do
estagio
da
doença.
O
sinal
do
crescente
é
mais
bem
visto
na
radiografia
de
perfil.
• A
RM
tornou
possível
o
diagnóstico
mais
precoce
da
osteonecrose
da
cabeça
femoral
Tratamento:
• Nenhum
método
de
tto
se
mostrou
eficaz,
para
deter
o
processo
antes
do
colapso
subcondral,
ou
retardar
a
artrose
pós
o
colapso
da
cabeça.
• A
evolução
da
progressão
da
doença
e
imprevisível,
e
o
quadro
radiográfico
não
corresponde
aos
sintomas,
muitos
pacientes
apresentam
função
tolerável
mesmo
após
o
colapso.
•
Tto
conservador
é
ineficaz
com
uso
de
muletas
e
repouso
no
leito,
entretanto
pacientes
sintomáticos
devem
permanecer
sem
carga
até
o
ato
cirúrgico
que
tente
preservar
a
cabeça.
• Descompressão:
o Aliviar
a
pressão
intramedular
e
assim
melhorar
a
vascularização.
o Recomendada
em
estágios
I
e
IIA
de
Ficat,
jovens
não
obesos
e
sem
uso
de
corticosteróides.
• Osteotomias
do
fêmur
proximal:
o Tem
se
mostrado
bons
resultados
para
pacientes
com
menos
de
55
anos
e
área
de
comprometimento
da
cabeça
<
30%.
• Sugioka
(osteotomia
rotacional
transtrocanterica):
o Deve
ser
realizada
em
pacientes
com
menos
de
30%
de
comprometimento
da
cabeça.
• Hemiartroplastia
de
ressuperficialização:
• Artroplastia
total
e
hemiartroplastia
bipolar:
156
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Pé
cavo
Definição:
"Exagero
da
curvatura
(profundidade)
da
abobada
plantar"
Etiologia
Doenca
neuro-‐muscular
(Charcot-‐Marie-‐Tooth,
distrofias
musculares
-‐
Becker,
ataxia
de
friedereich).
2/3
dos
pes
cavos
tem
alteracoes
neurologicas
O
tibial
anterior
(PRINCIPALMENTE)
e
o
fibular
curto
estao
fracos.
Nao
conseguem
dorsifletir
o
tornozelo,
elevar
o
1°
raio
e
everter
o
pe.
O
resultado
desse
desequilibrio
e
o
mediope
varo
e
o
antepe
equino
(cavo)
e
pronado.
Formam-‐se
garras
nos
dedos
e
a
cabeca
do
1°
MTT
esta
abaixada.
Achados
Clínicos
Antepe:
aduzido,pronado,
primeiro
raio
fletido
plantarmente.
Mediopé
eqüino
Calcanhar
varo
e
invertido
Exame
Físico
Direcionado
à
coluna
vertebral,
em
busca
de
disrafismos,
alterações
cutâneas,
presença
de
pilificação,
etc.
Deve
ser
feito
exame
neurológico
e
muscular
rigoroso
Ducroquet-‐Kelikian:
redutibilidade
da
deformidade
em
garra
Teste
dos
blocos
de
Coleman:
usado
na
avaliação
e
diagnóstico
diferencial
dos
pés
cavos
varos
flexíveis.
Achados
Radiográficos
AP
em
ortostase
angulo
talocalcaneano:
20-‐40°.
Nos
pes
cavos
esta
diminuido.
angulo
de
inclinacao
(pitch)
do
calcaneo:
entre
a
horizontal
e
a
borda
plantar
do
calcaneo.
15-‐20°.
angulo
talocalcaneano:
maior
eixo
do
talus
e
do
calcaneo.
35-‐50°.
angulo
de
flexao
plantar
do
talus:
linha
horizontal
(paralela
ao
solo)
e
o
longo
eixo
do
talus.
26,5°
(+-‐5,3°).
Acho
que
da
pra
cagar
mole
para
esse.
angulo
de
Meary:
eixo
longo
do
1°
MTT
com
a
cunha
medial,
navicular
e
talus.
Normal
e
de
0°.
Costa-‐Bertani:
calcaneo
(da
tuberosidade)
ate
o
navicular
(parte
mais
inferior)
e
do
navicular
ate
os
sesamoides
(mais
inferior).
115
-‐
128°Diminuido
no
pe
cavo.
Hibbs:
eixo
longo
do
calcaneo
com
eixo
longo
do
1°
MTT.
Normal
>
150°.
Tratamento
Em
pacientes
com
deformidade
idiopática,
flexível,
não-‐progressiva,
a
metatarsalgia
pode
ser
bem
controlada
com
tto
conservador
(
sapatos
adequados,
órteses
suropodálicas,
palmilhas,
fisioterapia,
etc).
Tratamento
cirúrgico
As
indicações
são:
deformidades
progressivas,
calosidades
dolorosas
nos
metas
e
instabilidade
do
tornozelo.
Correção
da
garra
Garra
flexível-‐
procedimento
de
Parrish
Garra
rígida-‐
procedimento
de
DuVries
Correção
do
cavo
flexível
Liberação
da
(1)fáscia
plantar,
(2)flexor
curto
dos
dedos
e
(3)quadrado
plantar-‐
cirurgia
de
Steindler
Osteotomias
do
retropé:
osteotomias
no
retropé
podem
ser
de
subtração,
adição
ou
deslizamento.
A
osteotomia
de
subtração
+
usada
é
a
de
base
lateral
(Osteotomia
de
Dwyer).
A
osteotomia
de
deslizamento
seria
uma
modificação
da
técnica
de
Koutsogiannis.
Artrodese
tripla-‐
deve
ser
usada
como
procedimento
de
salvação
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
157
Fisiopatologia
A
degeneração
do
tendão
do
tibial
posterior
decorre
do
envelhecimento
fisiológico
do
tendão
devido
ao
seu
atrito
na
polia.O
processo
inflamatório
se
instala,
a
nutrição
se
torna
deficiente
e
o
tendão
falha
em
sua
ação.
Diabetes,
as
espondiloartropatias
soronegativas,
a
ARTRITE
REUMATÓIDE,
a
gota,
e
os
distúrbios
hormonais
são
fatores
etiológicos.O
alcoolismo,
o
tabagismo,
a
hipertensão,o
tipo
sanguineo
O
e
a
terapia
com
corticosteróides
são
agravantes
da
lesão
tendinea.
Classificação
de
Johnson
e
Strom
1989
modificada
por
Myerson(IV)
Estagio
I:TENOSSINOVITE
dor
e
aumento
de
volume
local.Nao
há
lesão
parenquimatosa
do
tendão,
não
ha
deformidade
instalada,
as
articulações
não
estão
envolvidas.
Estagio
II:TENDINOSE
E
INSUFICIENCIA.Sinais
inflamatórios
presentes,
deformidade
redutível
no
apoio
da
ponta
dos
pés(demonstra
a
presença
de
microroturas,
ou
seja
o
tendão
ainda
é
funcional),
as
articulações
ainda
não
estão
comprometidas.
Estagio
III:TENDINOSE
E
RUPTURA.
Insuficiência
do
tendão
do
tibial
posterior
pela
sua
degeneração.
Deformidade
é
estruturada
(retropé
em
valgo
e
mediopé
em
abdução)
e
ocorre
sofrimento
articular.
Estagio
IV:ARTROSE
E
SUBLUXAÇÃO.
Associado
ao
acometimento
do
tornozelo
Quadro
Clinico
Retropé
valgo,
abdução
do
mediopé
e
pronacao
do
antepé.
Rotação
externa
da
perna
Insidioso,
acometendo
pessoas
com
mais
de
50
anos
de
idade,
com
prevalência
no
sexo
feminino.
Lado
esquerdo.
Geralmente
associada
a
obesidade.
Dor
no
trajeto
do
tendão
tibial
posterior,
com
deformidade
progressiva
que
resulta
no
desabamento
do
pé..
Ao
exame:
sinal
do
too
many
toes
+,
teste
de
elevação
da
ponta
dos
pés
pode
estar
+,
pela
incapacidade
da
ação
do
tibial
posterior
de
varizar
o
retropé.
Abaulamento
medial(cabeça
do
talo,
navicular,
edema
e
fibrose
do
tibial
posterior)Ligamento
mola
estirado
e
alongado(componente
importante
na
instabilidade
medial)
Imagens
AP
e
PE
com
carga
+
tornozelo
AP
e
PE
Aumento
do
angulo
talo-‐calcaneo(Kyte).
Verticalização
do
talo.
Angulo
de
Mearry
PE
e
AP(talus-‐
1o
metatarsal-‐
0
a
10o
).
Pitch
do
calcâneo
PE(
se
diminuído
pensar
em
perda
do
arco
medial
plantar
ou
contratura
do
gastrocnemio).
Tornozelo:
subluxacao
tíbio
tarsica.
Outros
exames:USom
e
ressonância
Magnética(Gold-‐Standart),
mas
não
são
totalmente
necessários.
Tratamento
Conservador
controle
da
dor
e
do
processo
inflamatório
como
gelo,
AINH,
USom,
emagrecimento
,
orteses
e
tala
gessada(
estagio
I
e
II).
Prevenção
da
recorrência
de
doença
estagio
I
uso
de
um
aparelho
ortético
que
incorpore
uma
cunha
medial
de
calcanhar.
Cirúrgico
falha
do
tratamento
conservador
e
baseia-‐se
na
fase
da
lesão.
Apos
6
meses,
nos
casos
rebeldes
de
tenosinovite
sem
disfunção
do
tendão(estagio
I)
indica-‐se
desbridamento
sinovial,
eventualmente
a
ressecção
do
tecido
desvitelizado
e
a
liberação
do
ligamento
retinacular
para
descompressão
do
túnel.
No
estagio
II
os
objetivos
da
cirurgia
são
desbridamento
tendineo
com
ressecção
do
segmento
degenerado
e
o
tensionamento
das
estruturas
ligamentares(a
reparação
do
ligamento
mola
deve
ser
feita
rotineiramente
como
parte
do
procedimento
no
tecido
mole
medial).No
caso
de
ressecção
segmentar
transversa,
cuja
distancia
entre
os
cotos
não
permite
a
sua
aproximação,
utiliza-‐se
o
reforço
com
o
tendão
flexor
comum
dos
dedos
para
o
navicular.
No
caso
de
deformidade
em
valgo
flexível
já
instalada(ainda
II),
é
necessário
proceder-‐se
o
alinhamento
do
retropé
por
meio
de
osteotomia
varizante
do
calcâneo
(Kotsougiannis).
Nos
estágios
aonde
artrose
já
está
presente(III
e
IV),
tem-‐se
optado
pela
artrodese
tríplice
modelante
principalmente.
158
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Pós
Operatório
6
semanas
de
tipóia
ou
ortese
de
abdução
seguido
de
fisioterapia
com
mobilização
precoce
do
ombro.
Complicações
Lesão
do
nervo
supraescapular(
lesões
maciças).
Se
situa
apenas
a
1,8
cm
da
borda
glenoidal
postero-‐superior
Instabilidade
anterior(apos
mobilização
do
subescapular)
Aderências
Atrofia
por
desuso
Capsulite
adesiva(
ocorre
em
14%
por
imobilidade
decorrente
da
dor)
Rigidez
P.O.
pela
imobilização
Dor
noturna
persistente
Apenas
80%
tem
alívio
completo
da
dor
160
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
EPIDEMIOLOGIA: Atletas 10 -‐ 31% ; Recrutas (4% H ; 7% M), Adolescentes e adulto jovem
FISIOPATOLOGIA
§ Carga
repetitiva
vence
a
capacidade
do
osso
em
formar
mais
osso,
feedback
positivo
diminui
a
massa
óssea.
Porose,
gaps
e
por
fim
a
fx
QUADRO
CLÍNICO
§ Sintomas
nas
primeiras
semanas
após
mudança
na
intensidade
do
treino,
técnica,
superfície
ou
calçado
§ Transtornos
alimentares,
anisomelia,
desbalanço
muscular
e
irregularidade
mesntrual
§ Percussão
e
palpação
geram
dor,
movimento
não
§ Diferencial
com
shin
split(
sd
stress
tibial
medial)
:
Inflamação
das
origens
musculares
e
estruturas
aponeuróticas
da
borda
póstero-‐medial
da
tíbia
o Pior
de
manhã
e
melhora
após
aquecimento
§ Geralmente
posteromediais,
nos
terços
proximais
e
distais
§ A
fx
completa
costuma
ser
transversa
RADIOGRAFIAS
§ Raramente
alteradas
antes
de
2-‐3
sem,
podem
nunca
se
alterar
§ Reação
perisotal
§ Padrões
de
esclerose
horizontais
ou
oblíquos
§ Calo
endostal
ou
linha
franca
de
fx
CINTILOGRAFIA
§ Sensibilidade
perto
de
100%,
não
tão
específico.
Três
fases:
Injeção,
pool
e
tardia
o Fx
stress
agudas
aparecem
nas
três
fases;
periostite
só
não
aparece
na
última
o Conforme
a
fx
se
cura,
vão
normalizando
a
começar
da
primeira.
Demora
até
1
a
RESSONÂNCIA
§ Sensibilidade
idêntica
;
maior
especificidade
que
a
CO,
exame
de
escolha
§ Edema
ósseo:
Hipersinal
em
T2
com
supressão
de
gordura
ou
STIR
CLASSIFICAÇÃO:
Fredricson
Tipo
Cintilografia
Ressonância
1
Aumento
mau
definido
da
captação
Edema
periostal
;
Aumento
discreto
em
T2
;
em
área
pequena
medula
óssea
normal
2
Melhor
definido;
aumento
Edema
periostal
;
aumento
moderado
a
severo
moderado
da
captação
em
T2
;
edema
da
medula
3
Área
ampla
ou
fusifome;
grande
Acrescenta
edema
da
medula
em
T1
aumento
da
captação
4
Aumento
transcortical
da
captação
Acrescenta
linha
de
fratura
claramente
visível
TRATAMENTO
§ Responde
bem
ao
tto
conservador
o Repouso
modificado,
sem
talas
e
com
muletas.
4
a
6m
§ No
1/3
médio
e
córtex
anterior
-‐-‐>
Zona
de
tensão
(geralmente
pseudoartrose
e
fx
completa)
-‐>
Dreaded
black
line:
Defeito
em
cunha
nesta
região
(cronicidade)
-‐-‐>
HIM
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
161
Osteomielite
crônica
Osteomielite
crônica
é
definida
como
a
presença
de
infecção
óssea
contínua
por
mais
de
1
mês,
na
presença
de
osso
desvitalizado.
Epidemiologia
Conseqüência
de
OHA
que
levou
a
necrose
extensa
do
osso,
formação
de
seqüestro
e
defeitos
ósseos
segmentares.
19%
das
OHA
que
receberam
3
semanas
ou
menos
de
Atb,
comparado
com
2%
das
que
receberam
3
semanas
ou
mais
Estágio
anatômico:
1. Medular
2. Superficial
3. Localizado
4. Difuso
Status
patológico
do
hospedeiro
A. Normal
B. Comprometimento
sistêmico
e/ou
local
C. Tratamento
pior
do
que
a
doença
Exames
laboratoriais
RX
para
avaliar
seqüestro,
invólucro,
necrose
avascular
e
defeitos
ósseos/
RM
com
ou
sem
contraste
pode
diferenciar
áreas
de
infarto
ósseo
e
áreas
de
seqüestro
de
áreas
de
osteomielite
ativa
e
formação
de
abscesso./
TC:
defeitos
ósseos
Tratamento
Antibioticoterapia
Tratamento
de
até
6
a
9
meses
pode
ser
necessário/
Avaliação
da
resposta
com
exames
laboratoriais,
radiográficos
e
clínicos.
Cirurgia
Reconstrução: enxerto, enxerto vascularizado de fúbula, tranferencias de tecidos moles, Ilizarov
Complicações
Tratamento
Conservador:
Aspiração
da
hemartrose
se
muita
dor;
Imobilização
Jones
3
a
5
dias;
Gelo
+
FT
para
fortalecimento
do
quadríceps
e
uso
de
brace
estabilizador
de
patela
por
6
a
8
semanas
durante
reabilitação;
Depois
por
tempo
prolongado
brace
somente
durante
atividade
esportiva.
Cirúrgico:
1°
episodio
(agudo)
=
somente
se
fratura
osteocondral,
corpo
livre
e
incongruência
articular;
Falha
do
tratamento
conservador
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
163
Procedimento
Indicações
Técnicas
Release
lateral
subluxação
recorrente
com
aberta/artroscópica
angulo
Q
normal
Reparo
do
LFPM
e
vasto
luxação
aguda
com
fragmento
aberta
medial
osteocondral
Realinhamento
proximal
subluxação
com
Q
normal
Insall
(<20°)
Realinhamento
distal
subluxação
com
Q
aumentado
Galeazzi,
Elmslie-‐Trillat
(>20°)
Realinhamento
proximal
e
luxações
recorrentes,
Q+-‐20°
Hughston
e
Elmslie-‐Trillat
distal
Patelectomia
com
Procedimento
de
salvamento
West
e
Soto-‐Hall
realinhamento
m.extensor
Fatores
determinantes
Procedimento
Dor
lateral+Q
normal
e
Insall
normal
release
lateral
Luxação
aguda
com
fragmento
osteocondral
Reparo
artroscópico
LFPM
+
retinaculo
medial
Instabilidade
recorrente,
Q<20°
e
TAGT
Reconstrução
LFPM
<15mm
+
deficiência
medial
Insall
<1,2+
Q>20°
+
TAGT>15mm
Elmslie-‐Trillat
transferência
medial
TAT
(pode-‐se
associar
release
lateral
e
reconstrução
medial)
Insall
>1,2
Distalização
e
medialização
da
TAT
(associado
a
release
lateral)-‐
Simmons
Instabilidade
com
condromalacia
grau
3
ou
4
Osteotomia
obliqua
de
Fulkerson
(com
2/3
do
córtex
postero-‐medial
intacto)
Recorrência
em
pacientes
esqueleticamente
Realinhamento
proximal
de
partes
moles-‐
imaturos
Galeazzi
Complicações
Recorrência
164
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Instabilidade
cárpica
Lesão
ligamentar
entre
o
escafóide
e
SL(dissociação
escafoSL
ou
subluxacao
rotatória
do
escafóide)
Forma
mais
comum
de
instabilidade
cárpica.
Queda
sobre
o
punho
em
extensão
e
antebraço
em
pronacao,
supinacao
mediocarpal
e
desvio
ulnar.
Ocorre
colapso
do
escafóide
que
assume
posição
de
flexão,
o
SL
unido
ao
piramidal
assume
a
posição
de
extensão(dorsal).
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
165
O
termo
DISI(Instabilidade
Segmentar
Intercalar
Dorsal)
refere-‐se
a
posição
de
flexão
dorsal
assumida
pelo
SL.
Quadro
Clinico
Dor,
edema
e
ocasionalmente
presença
de
estalido
no
punho
aos
movimentos
Teste
de
Watson
é
útil
no
diagnostico.Mas
pode
estar
presente
em
pacientes
com
hiperfrouxidao
ligamentar.
Diagnostico
Radiográfico
Rx
AP
–
Sinal
do
Terry-‐Thomas
–
presença
de
afastamento
dos
ossos
escafóide
e
SL
maior
que
2-‐3
mm
sugere
lesao
>
5mm
confirma!
DISI
–
angulo
escafosemilunar
>
60o
e
capitato
semilunar
>
20o.
Ø >
60o-‐
Sugere
lesao.
>
80o
-‐
Confirma
lesao!
Ø >
15o
angulo
capitoto
SL
sugere.
>
20o
confirma!
Tratamento
Lesao
ligamentar
aguda
tratada
com
redução
aberta
e
fixação
interna.
Redução
fechada
pode
ser
tentada
com
flexão
neutra
e
alguns
graus
de
desvio
ulnar.
Na
maioria
dos
casos,
observamos
que
o
ligamento
rompido
sofre
avulsão
do
escafóide.
Redução
e
fixação
do
escafóide
ao
SL
e
escafóide
ao
capitato
com
FK.Sutura
dos
fios
da
ancora
com
resto
do
ligamento
rompido.
166
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Quadro
clínico
EF:
edema
+
hemartrose.
-‐Lachman
-‐ Gaveta anterior -‐ 3 rotações: neutra, 30º de RE e 30 RI
Lesoes
associadas
70%
das
rupturas
do
LCA
apresentam
outras
lesoes
intra-‐articulares.
Rx:
-‐
pode
evidenciar
fx
em
avulsão
da
eminência
tibial
-‐
Fx
de
Segond:
avulsão
da
cápsula
lateral
(patognomômica
de
lesão
do
LCA)
RM:
(confirmação
diagnóstica
e
lesões
associadas)
-‐
70
a
100%
de
precisão
para
ruptura
do
LCA
-‐lesão
meniscal:
50
a
70%
associada
(ML)
na
aguda,
lesão
crônica:
menisco
medial
(+
fixo
a
cápsula)
-‐
21
a
31%
de
fx
osteocondral
-‐
83%
de
contusão
óssea
sobre
o
sulco
terminal
do
côndilo
lateral
do
fêmur
Tratamento
Cirúrgico:
Reconstrução:
Complicações
-‐
Pré-‐
operatórias:
se
ADM
não
for
completo
houver
edema
a
cir
provavelmente
não
será
bem
sucedida
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
167
Exames
Subsidiários
Na
fase
inicial,
ha
aumento
da
densidade
do
semilunar
e
que
este
deve
ser
diferenciado
do
aumento
de
densidade
transitória
do
SL
que
ocorre
nas
luxações
do
carpo.Observa-‐se
flexão
palmar
do
escafóide
e
encurtamento
da
distância
ulnopiramidal.
Entre
os
exames
que
permitem
o
diagnostico
precoce,
deve-‐se
destacar
a
CO.
A
RNM
alem
do
diagnostico
precoce,
permite
o
prognostico
da
evolução
da
necrose.
Sinal
normal
ou
aumentado
em
T2
implica
estagio
precoce
e
melhor
prognostico.
Etiologia
Desconhecida.
Hipóteses:
lesao
vascular
,
trauma,
sobrecarga
mecânica
no
SL.Ulna
minus
parece
não
ser
um
fator
causal
mas
sim
fator
agravante.Ja
que
1/3
da
população
apresenta
variante
ulnar
negativa.78%
dos
pacientes
com
Kienbock
tem
variância
ulnar
negativa.
O
SL
tem
irrigação
sanguinea
variável,
havendo
um
ou
2
vasos
nutrientes
que
penetram
neste
osso
pelos
pólos
dorsal
e
palmar.O
pólo
proximal
é
relativamente
avascularizado.
Tratamento
Tratamento
conservador:
imobilização
prolongada
não
influencia
o
curso
natural.
Ineficaz.
Diagnostico
na
fase
inicial:
tratamento
cirúrgico
é
indicado
para
diminuir
a
pressão
sobre
este
osso.
Tratamento
cirúrgico:
encurtamento
do
rádio
ou
alongamento
da
ulna:
pacientes
nas
fases
I,
II
e
IIIA
de
Lichtman
com
variante
ulnar
negativa.
Encurtamento
do
capitato
(com
ou
sem
artrodese
capitato-‐hamato):
pacientes
nas
fases
I,
II
e
IIIA
de
Lichtman
com
variante
ulnar
neutra
ou
positiva;
Osteotomias
de
encurtamento
do
radio,
assim
como
as
de
alongamento
da
ulna,
são
igualmente
eficazes
para
diminuir
a
pressão
no
SL,
e
que
o
maximo
de
efetividade
ocorre
quando
as
osteotomias
a
7,5
cm
proximal
a
superfície
articular
do
radio
são
de
cerca
de
2
mm,
ocorrendo
diminuição
da
pressão
no
SL
em
ate
50%,
permitindo
assim
a
sua
revascularizacao.
Ulnar
zero
ou
plus:
osteotomia
em
cunha
com
diminuição
do
angulo
de
inclinação
ou
encurtamento
do
capitato.
Artrodese
escafo-‐trapézio-‐trapezóide
e
artrodese
escafocapitato:
pacientes
na
fase
III-‐B
de
Lichtman.
Fases
mais
avançadas
da
doença
estariam:
cirurgias
de
salvação,
como
a
carpectomia
proximal,
artrodese
do
punho,
a
denervação
do
punho.
Nos
estágios
1,
2
e
3A
indica-‐se
osteotomia
do
radio.
Artrodese
triescafoide
e
escafo-‐capitato
podem
ser
utiliozadas
no
estagio
3B.
Artroplastia
de
ressecção
da
fileira
proximal
do
carpo
+
estiloidectomia
–
indicada
no
estagio
3B
e
4.
Estagio
4
–
artrodese
do
punho.Com
objetivo
de
melhora
da
dor.
168
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Pé
reumático
• 89%
dos
pacientes
com
AR
apresentam
artrite
sintomática
nos
pés
• 17%
tem
apresentação
inicial
com
sintomas
nos
pés
• A
maioria
das
cirurgias
no
pé
reumático
envolvem
o
antepé
• 89%
dos
pacientes
com
AR
tem
envolvimento
no
antepé.
• Deformidades
sintomáticas
mais
comuns:
Hálux
valgo,
Luxação
das
MTFs,
Formação
de
dedos
em
garra,
Calosidades
plantares
• Cubóide-‐MT,
cuneiforme-‐MT
e
navículo-‐cuneiforme
podem
estar
envolvidos
mas
geralmente
não
requerem
tratamento
cirúrgico
• Retropé:
deformidade
em
valgo
com
sinovite
erosiva
da
subtalar
e/ou
talonavicular.
• Colapso
do
retropé/mediopé
pode
ser
iniciado
ou
exacerbado
pela
ruptura
ou
insuficiência
do
tibial
posterior
Antepé
• Manifestação
mais
precoce
da
AR
no
antepé
é
sinovite
das
MTFs
• Migração
distal
do
coxim
gorduroso
• Calosidades
plantares
sob
cabeças
dos
metatarsos
• Ulceração
na
pele
• Contratura
em
flexão
das
FP
e
FD
dos
dedos
menores
e
IF
hálux
• Calosidades
dorsais
dos
dedos
• Em
artropatias
soronegativas,
deformidade
artrítica
da
IFP
resultando
em
dedo
em
martelo
são
comuns
• O
comprometimento
da
IFD
(dedo
em
lingüiça)
levanta
suspeita
de
espondiloartropatia
soronegativa
(Siz3)
• Tratamento:
o Calçados
hiperprofundos
com
camara
anterior
larga
o Órteses
em
geral
o Cirurgia
se
não
melhora
da
dor,
deformidade
progressiva
e
estética
o Artroplastias
de
ressecção,
artrodeses
o Objetivos:
alivia
dor,
correção
de
deformidades,
melhora
da
marcha
e
permitir
uso
de
calçados
variados
o Técnicas
descritas:
§ Artrodese
da
1MTF
com
ressecção
das
MTF
menores.
§ Ressecção
das
cabeças
metatarsais
via
plantar
com
artrodese
da
1MTF
e
ressecção
da
cabeça
e
colo
das
FP
dos
dedos
menores.
Mediopé
• Deformidades
por
destruição
das
intercuneiformes,
naviculocuneiforme,
MTcuneidorme
e
MT
cubóide
são
incomuns.
• Envolvimento
da
1MTcuneiforme
é
o
mais
comum
e
pode
levar
a
instabilidade
e
colapso
do
arco
longitudinal
medial
com
ou
sem
halux
valgo.
• Artrosese
da
1MTcuneiforme
com
ou
sem
naviculocuneiforme
pode
corrigir
parte
dessa
deformidade.
Retropé
• A
alteração
mais
importante
é
ou
valgo
com
conseqüente
colapso
do
arco
do
mediopé.
• Tratamento:
o Sinovite
persistente
e
hipertrofia
sinovial
da
tibiotarsica
sem
melhora
com
tratamento
conservador
por
6
meses:
sinovectomia
o Pé
plano
valgo
com
ITTP:
transferência
tendinea,
avanço
de
tendão
ou
enxerto
tendineo
o Se
retropé
valgo
sintomático
que
não
melhora
com
suportes
do
arco,
calçado
apropriado,
braces
e
AINH:
artrodese
subtalar,
talonavicular,
calcaneocuboide
ou
tripla
ou
panartrodese.
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
169
Rizartrose
Trapézio-‐
MTC:
2
tipos
de
superficie
articular:
dupla
sela
responsavel
pela
flexo-‐extensao
e
abduçao-‐aduçao.
Outra
esferóide
-‐-‐>movimentos
complexos.Diferencial
com
DeQuervain
Rizartrose -‐-‐> esferoidal, acelerada com a associaçao de frouxidao do colateral ulnar.
Quadro clinico: Aumenta volume na base do polegar e dor que piora ao mexer e pistonagem
Classificaçao
Eaton
Burton
Dell
1
Sem
destruiçao
articular,
Frouxidao
ligamentar,
Sintomas
com
uso
intenso,
pistonagem
com
diminuiçao
espaço
articular
e
pistonagem
com
rotaçao
rotaçao
positiva,
diminuiçao
do
espaço
menos
de
1/3
de
subluxaçao.
positiva
e
subluxaçao
dorsal.
articular
com
esclerose
subcondral.
2
Diminuiçao
pequena
no
espaço
Creptaçao,
instabilidade,
Dor
nas
AVD,
creptaçao,
osteofito
ulnar
e
articular,
osteofitos
<
2
mm
e
subluxaçao
cronica
e
alteraçoes
menos
de
1/3
de
subluxaçao.
subluxaçao
de
1/3
degenerativas
no
RX.
3
Diminuiçao
significante
no
Degeneraçao
pantrapezio.
Deformidade
em
aduçao
da
carpo-‐MTC,
espaço
articular,
osteofitos
>
2
hiperextensao
da
MTC-‐F.
Artrose
mm
e
subluxaçao
maior
de
1/3
pantrapezio
e
1/3
de
subluxaçao.
4
Envolve
mais
de
1
articulaçao
Estagios
2
ou
3
com
artrose
na
CIstos
ou
perda
total
do
espaço
articular.
MTC-‐F.
Imobilidade
da
carpo-‐MTC.
Tratamento
Conservador:Imobilizaçao
com
o
polegar
oponencia,
ortese,
.AINH.
Infiltraçoes
Cirurgia
Estagio
I
e
II :
Recidiva
de
dor
e
hipermobilidade
articular:
estabilizaçao
da
articulaçao
com
reconstruçao
do
ligamento
volar.
Fita
com
metade
do
diametro
do
tendao
FRC
Osteotomia
da
base
do
1°
MTC:
modifica
area
de
apoio
durante
a
realizaçao
da
pinça.
Estagio
II:
Sinovectomia
artroscopica,
desbridamento
com
ou
sem
capsulorrafia
termica
e
osteotomia
de
fechamento
dorsorradial.
Estagios
III
e
IV:
Ressecçao
do
trapezio:
Alivio
da
dor
e
mobilidade.
Nao
impede
a
migraçao
proximal
do
1°
MTC.
Pode-‐se
associar
a
interposiçao
do
tendao
FRC
com
a
trapezectomia.
.
Suspensoplastia:
Mantém
comprimento,
mobilidade
e
estabilidade
do
1°
raio.
Usada
porçao
do
tendao
do
abdutor
longo
do
polegar,
mantendo
intacta
sua
inserçao.
A
artroplastia
de
ressecçao
e
estabilizaçao
ativa(Zancolli):
trapezectomia
e
capsuloplastia,
estabilizaçao
do
1°
MTC
com
fita
ou
um
dos
tendoes
acessorios
do
abdutor
longo
do
polegar,
suturada
ao
tendao
do
FRC.
Schecker:
ressecçao
completa
do
trapezio,
estabilizaçao
da
articulaçao
com
a
metade
lateral
do
FRC
e
sua
interposiçao.
Artrodese
TM:
melhora
a
dor
e
a
força
de
pinça
e
permite
o
uso
da
mao
para
atividades
mais
pesadas.
Sobrecarga
das
articulaçoes
vizinhas
e
tendencia
a
hiperextensao
da
MF.
O
movimento
na
MF
aumenta
75%
e
na
trapezioescafoide
25%.
Posiçao:
30
a
40°
de
abduçao
e
oponencia
(rotaçao
de
30
a
40°).
Implantes
de
silicone:
luxaçao,
quebra
e
sinovites
relacionadas.
Artoplastias
totais
satisfatorias
em
idosos.
170
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Garra
ulnar
Composto
de
fibras
de
C8
e
T1
e
derivado
do
cordao
medial
do
plexo
braquial.
O
nervo
pode
ser
lesado
por
traçao,
subluxaçao,
luxaçao
e
encarceramento
e
quando
causam
deficits
necessitam
tratamento
cirurgico.
As
paralisias
tardias
tambem
ocorrem
em
pacientes
com
fossa
do
ulnar
rasas,
hipoplasia
do
epicondilo
medial,
hipoplasia
da
troclea
e
arco
fibroso
medial
inadequado.
Exame fisico
Na
pratica,
apenas
3
musculos
-‐
flexor
ulnar
do
carpo,
abdutor
do
5°
dedo
e
primeiro
interosseo
dorsal
podem
ser
testados
adequadamente.
A
garra
do
4°
e
5°
dedos
sao
evidencias
de
paralisia
do
n.ulnar.
Quando
ocorre
a
lesao
proximal
ao
cotovelo,
pode
ocorrer
a
lesao
da
inervaçao
do
flexor
profundo
do
4°
e
5°
e
a
garra
estar
ausente.
Deve
ser
tentado
o
tratamento
conservador
por
3
meses
antes
da
cirurgia
(evitar
flexao
extrema
e
talas
para
manter
o
cotovelo
em
extensao
e
em
supinaçao
ao
dormir).
Segundo
Gay
e
Love
(Fenomeno
e
Wagner
Love)
a
paralisia
tardia
do
nervo
ulnar
ocorreu
em
100
pacientes
22
anos
apos
a
fratura
do
condilo
lateral.
Associados
a
fraturas
bicondilares
em
6%.
Neurite
esta
associadas
em
pseudoartroses
e
cubito
valgo.
A
compressao
pode
ocorrer
na
arcada
de
Struthers
(5
cm
acima
do
condilo
medial),
no
septo
intermuscular,
no
tunel
cubital,
na
arcada
de
Osborne
(flexor
ulnar
do
carpo)
e
na
aponeurose
da
massa
dos
flexores.
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
171
Lesões
Associadas
Ruptura
da
artéria
braquial
em
20%.
Lesões
associadas
comuns:
fx
do
úmero
proximal,
escapula,
costelas,
clavícula
e
processos
transversos
das
vértebras
cervicais
e
luxação
das
articulações
do
ombro,
AC
e
EC
Classificação
Lesão
do
plexo
superior:
Erb.
Lesão
do
plexo
inferior:
Klumpke
Diagnóstico
Lesões
podem
ser
supraclaviculares,
infraclaviculares
ou
mistas.
Se
o
nervo
supraescapular
está
ativo
e
a
porção
clavicular
do
peitoral
maior
contrai,
a
lesao
é
considerada
infraclavicular.
Lesão
do
plexo
superior:
comprometimento
das
raízes
de
C5,
C6
e
com
ou
sem
lesão
de
C7.
Membro
está
com
cotovelo
estendido,
aduzido
e
rodado
medialmente.
Lesão
do
plexo
inferior:
A
disfunção
principal
é
na
musculatura
intrínsica
da
mão,
paralisia
dos
flexores
do
punho
e
dedos.
Deficit
sensitivo
ao
longo
da
face
medial
do
braço,
antebraço
e
mão.
Avaliação
Clinica
Importante
definir
se
a
lesao
é
supraclavicular,
infraclavicular
ou
intradural(
avulsão
da
raiz).
É
importante
diagnosticar
a
lesão
por
avulsão
porque
é
impossível
reparação
cirúrgica.
Pode
ser
diagnosticada
ao
ver
associada
a
lesão
o
comprometimento
do
serratil
anterior,
escapula
e
rombóide.
Testes
Específicos
para
identificar
a
presença
de
raiz
enxertável
ou
avulsão
radicular:
1. Teste
da
protração
do
ombro:
Movimento
anterior
da
cintura
escapular
em
torno
da
parede
torácica,
indicando
serratil
anterior
insuficiente
(lesão
do
torácico
longo)
2. Sinal
de
Tinel:
digitopercussão
na
região
supraclavicular
podendo
indicar
uma
raiz
potencialmente
enxertável,
o
que
é
interpretado
como
Tinel
+.
3. Teste
da
Retração
Escapular:
Posição
do
sentido
militar,
este
teste
vai
identificar
a
funcionabilidade
dos
músculos
rombóides,
o
que
indica
uma
lesão
proximal
da
raiz
de
C5,
provável
avulsão.
4. Sinal
de
Claude-‐Bernard-‐Horner:
avulsoes
radiculares
baixas,
em
geral
C8-‐T1.
Sinais:
ptose
palpebral,
miose
e
enoftalmia.
Exames
complementares
ENMG:
tem-‐se
mostrado
de
pouca
utilidade
;
RX:
tórax
em
expiração
e
inspiração
para
acometimento
do
nervo
frênico;
US:
avaliar
lesões
do
manguito
rotador
concomitante;
RM:
controverso.
Tomomielografia:
exame
de
escolha
para
avaliação
intradural.
A
presença
de
pseudomeningoceles
indica
avulsão
radicular.
Tratamento
Cirúrgico:
Preferencialmente
todas
as
lesões
devem
ser
operadas
antes
dos
6
primeiros
meses.
Neurólise:
importante
para
identificar
a
lesão
Enxertia
nervosa:
pode
ser
de
cabos
fasciculares
(sural,
fibular
superficial,
cutâneo
medial
do
antebraço,
radial
superficial),
troncos
nervosos
(nervo
ulnar)
Transferências
nervosas
ou
neurotização:
podem
ser
intraplexual
(raiz
de
C7
homolateral
para
raízes
de
C5
e
C6
ou
nervo
toracodorsal
para
o
axilar)
ou
extraplexuais
(acessório,
hipoglosso
ou
raiz
contralateral
de
C7).
172
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Outra
opção
é
a
transferência
nervosa
fascicular.
Exemplo
é
transferência
de
Oberlin:
transferência
de
fascículos
do
nervo
ulnar
para
o
ramo
motor
do
bíceps
Transferências
musculares:
Transferência
de
Saha:trapézio
para
deltóide
para
melhorar
a
abdução;
Transferência
de
L’Episcopo:
transferência
do
latíssimo
do
dorso
para
melhorar
a
rotação
lateral
Ordem
de
prioridades
Pardini:
flexão
do
cotovelo,
extensão
do
cotovelo,
extensão
do
punho,
flexão
dos
dedos,
extensão
dos
dedos
e
intrinsicos.
Ordem
de
prioridade
Campbell:
flexão
do
cotovelo,
abdução
do
ombro,
sensibilidade
da
borda
ulnar
do
antebraço
e
mão
Reconstrução
nas
lesões
parciais
altas:
nervo
acessório
para
supraescapular,
dois
fascículos
do
ulnar
para
ramo
motor
do
bíceps,
raiz
de
C6
no
axilar,
raiz
de
C5
com
ramo
anterior
do
tronco
superior.
Reconstrução
nas
lesões
parciais
baixas:
não
é
realizado
a
exploração
do
plexo.
Musculo
braquial
é
transferido
para
músculos
flexores
dos
dedos
e
polegar
e
abdução
do
polegar
é
reconstruída
com
extensor
próprio
do
indicador.
Complicações
Dor
(mais
na
lesão
completa
que
na
parcial).
Dor
intensa
tem
sido
relacionada
com
avulsão
completa
das
raízes
nervosas.
Amputação
NUNCA
deve
ser
realizada
para
alivio
da
dor!
Lesao
vascular(
rara)
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
173
Tendinite
calcárea
• Causa
desconhecida,
acredita-‐se
que
tenha
um
componente
hipovascular
do
tendão
e
80%
no
tendão
do
supraespinhal,
pode
ocorrer
no
sub,
no
infra
e
redondo
menor.
• A
maioria
se
encontra
na
face
articular
imediatamente
proximal
a
inserção
no
tubérculo
maior
Quadro
clinico:
• Progressão
definida
e
resolução
inevitável,
variando
o
tempo
necessário
para
tal.
Tratamento:
Conservador:
• Como
todos
os
pacientes
eventualmente
se
recuperam
de
tendinite
calcárea,
deve
ser
a
primeira
opção.
Baseia-‐se
em
fisioterapia,
AINH
e
infiltrações
com
corticóide
(acredita-‐
se
que
este
faz
retornar
a
fase
de
repouso
favorecendo
recorrência.
Cirúrgico:
• Indicações:
progressão
dos
sintomas,
dor
constante
interferindo
nas
AVDS
e
ausência
de
melhora
com
o
tto
conservador.
• Técnica
artroscópica:
remoção
dos
depósitos
de
cálcio
são
feitas
com
um
shaver.
Acromioplastia
e
liberação
do
ligamento
coracoacromial
é
feito
para
os
pacientes
com
EF
+
para
impacto.
Pacientes
com
eliminação
ou
redução
dos
depósitos
tiveram
resultados
significativamente
melhores,
resultado
50%
dos
pacientes
sem
sintomas
e
41%
satisfatórios.
Epidemiologia
Afeta
mais
homens,atletas
na
segunda
decada
de
vida..
Etiopatologia
A
etiologia
é
controversa.As
principais
teorias
são
vascular,genética,traumática
e
defeito
de
ossificação.
Segundo
Fairbank,
o
impacto
repetitivo
da
espinha
da
tíbia
no
côndilo
femoral
seria
responsável
pelo
aparecimento
da
osteocondrite
dissecante.A
teoria
traumática
é
a
mais
aceita
nos
dias
de
hoje.
Os
achados
patologicos
caracteristicos
da
OD
sao
area
de
necrose
avascular
de
osso,com
graus
variaveis
de
isquemia
e
fibrose
da
cartilagem
hialina
adjacente.Inicialmente
a
cartilagem
aparece
normal,mas
quando
o
suporte
do
osso
subcondral
é
perdido
ela
comeca
a
sofrer
alteracoes
degenerativas,
incluindo
amolecimento,fibrilacoes
e
fissuras.
Quadro
Clinico
Ha
2
tipos
clínicos
de
osteocondrite:
a
juvenil,
que
ocorre
antes
do
fechamento
da
fise
distal
do
fêmur
e
a
do
adulto,
que
ocorre
apos
o
fechamento.
Os
sintomas
são
intermitentes
e
a
dor
é
a
sintomatologia
mais
comum
e
esta
relacionada
a
atividade
física.As
queixas
de
falseio
e
bloqueio
são
mais
tardias.
O
paciente
com
acometimento
do
côndilo
femoral
medial
pode
apresentar
marcha
em
rotação
lateral
da
perna.
Sinal
de
Wilson
–
o
joelho
é
inicialmente
fletido
a
90
graus
e
progressivamente
estendido
com
a
perna
em
rotação
interna.O
sinal
é
considerado
positivo
quando
o
paciente
acusa
dor
a
cerca
de
30
graus
de
flexão,
que
é
aliviada
com
rotação
lateral
da
perna.O
teste
pode
ser
negativo
em
pacientes
com
OD.
Diagnostico
A
maioria
das
lesões
esta
localizada
na
região
lateral
do
côndilo
femoral
medial.
A
incidência
do
túnel
intercondilar
é
a
melhor
para
visibilizar
este
tipo
de
lesão.
Rx
–
área
circunscrita
de
osso
esclerotico
subcondral
separada
da
epífise
por
uma
linha
radiotransparente.
A
CO
é
útil
para
avaliar
progressão
da
doença.
Pode
ajudar
a
diferenciar
a
OD
da
patela
de
defeito
dorsal
da
patela.Na
OD
a
CO
é
hipercaptante
e
no
defeito
dorsal
é
hipocaptante.
A
RNM
é
o
melhor
exame
para
avaliar
o
tamanho
e
o
grau
de
destacamento
do
fragmento,
bem
como
a
integridade
da
superfície
articular.Lesoes
desviadas
com
hipersinal
nas
sequencias
T2
ao
redor
do
fragmento
sugerem
instabilidade.Presenca
de
cistos
subcondrais
Tb
é
sinal
de
instabilidade.
Classificação
Artroscopica
Guhl
Tipo
1
–
lesão
intacta
Tipo
2
–
Fragmento
recentemente
separado
Tipo
3
–
Lesão
parcialmente
destacada
Tipo
4
–
Corpos
livres
viáveis
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
175
Tipo
5
–
corpos
livres
inviáveis
-‐
Classificação
de
Airchoft
-‐ Côndilo
Medial
–
Clássica,
Clássica
extendida
e
ínfero-‐central
-‐ Côndilo
Lateral
–
Ínfero
Central
e
Posterior
Tratamento
Tratamento
inicial
é
conservador
na
maioria
das
vezes.As
atividades
físicas
devem
ser
restringidas.Em
caso
de
dor
a
deambulação,
os
pacientes
podem
ser
submetidos
a
marcha
com
carga
parcial.Imobilizacoes
devem
ser
usadas
de
forma
muito
restrita.O
tto
conservador
pode
ser
realizado
por
6
a
12
meses.
Os
pacientes
com
lesão
inferior
a
20mm,
sem
efusão
nem
desprendimento
do
fragmento
obtiveram
resultados
significantemente
melhores
com
tto
conservador
que
aqueles
submetidos
ao
tto
cirúrgico.
O
tratamento
cirúrgico
é
empregado
quando
a
falha
do
tto
conservador,presença
de
corpo
livre
intra-‐articular,persistência
da
atividade
cintilografica
elevada
durante
o
acompanhamento
e
lesões
instáveis
em
pacientes
com
fise
fechada
ou
perto
do
fechamento.
Nas
lesões
com
cartilagem
intacta,
realizam-‐se
múltiplas
perfurações
com
FK
através
da
lesão
para
permitir
o
sangramento.Quando
houver
lesão
da
cartilagem
ou
destacamento
parcial,
o
fragmento
deve
ser
fixado.Na
presença
de
corpo
livre
e
tecido
fibroso
cobrindo
o
leito,
o
defeito
deve
ser
curetado
antes
da
fixação.Os
métodos
de
fixação
podem
ser
FKs,parafusos
canulados
,hebert
e
pinos
ósseos.A
simples
retirada
do
corpo
livre
deve
ser
reservada
apenas
para
os
fragmentos
inviáveis,já
que
uma
pior
evolução
esta
associada
a
esse
procedimento.
Prognostico
Pior
prognostico:
-‐ Lesões
côndilo
femoral
lateral
-‐ Lesões
difusas
-‐ Pacientes
com
fise
de
crescimento
distal
do
fêmur
fechada
-‐ Lesões
destacadas
-‐ Fragmentos
não
passiveis
de
fixação
-‐ Lesões
que
acometem
maior
superfície
de
carga
Artrose
se
inicia
cerca
de
10
anos
antes
dos
sintomas
causados
por
artrose
primaria.
176
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Lesão
meniscal
Função
e
anatomia
O
menisco
funciona
como
um
preenchedor
articular,
uma
vez
que
há
evidente
incongruêcia
entre
fêmur
e
tíbia.
Previnem
pinçamento
capsular
e
sinovial
durante
a
flexão
e
extensão.
Têm
função
de
lubrificação
ajudando
a
distribuir
o
liquido
sinovial
ajudando
a
nutrição
da
cartilagem
articular.
Contribuem
para
estabilizar
o
joelho
em
todos
os
planos,
mas
são
mais
importantes
estabilizadores
rotacionais.
Têm
a
função
de
absorção
de
choque
ou
energia
entre
40
e
60%
do
peso
na
posição
ortostática
O
MM
tem
forma
de
C
com
maior
raio
do
que
o
ML,
e
com
corno
posterior
mais
largo.
O
ML
tem
forma
mais
circular
cobrindo
até
2/3
do
platô.
A
profundidade
da
penetração
vascular
periférica
é
de
10
a
30%
da
largura
do
MM
e
10
a
25%
do
ML.
Antes da artroscopia: MM 5-‐7x que ML. Hoje acredita-‐se que seja igual.
Classificação
Quanto
a
aparência
artroscópica:
Radial
ou
em
“bico
de
papagaio”.
Em
alça
de
balde
(clivagem
vertical).
Em
forma
de
retalho
(flap).
Por
clivagem
horizontal
Quanto
ao
tipo
de
ruptura:
Longitudinais.
Transversais
e
oblíquas.
Longitudinais
e
transversais.
Associadas
a
cistos
meniscais.
Associada
a
menisco
discóide
Quadro
clínico
Travamento.
Efusão.
Falseio.
Hemartrose.
Sinal
de
Smilie.
Teste
de
McMurray:
Teste
de
Apley.
Teste
do
agachamento:
dor
com
RI
(ML)
ou
RE
(MM).
Diagnósticos
diferenciais
Tumor
intra-‐articular.
Corpo
livre
osteocartilaginoso.
Condromalácia
patelar.
Instabilidade
ligamentar
Exames
RX:
excluir
outras
patologias
RM:Precisão
de
98%
lesão
MM,
90%
ML
Tratamento
Não-‐cirúrgico:
laceração
periférica,
estável
e
pequena
(5mm)
pode
ser
tratada
de
forma
conservadora
com
resultados
satisfatórios.
Estabilidade:
numa
ruptura
longitudinal,
a
parte
central
à
ruptura
não
pode
ser
deslocada
mais
do
que
3mm
,
mede
menos
do
que
10mm,
espessura
parcial.
Imobilização
coxo-‐maleolar
por
4
a
6
semanas
com
carga
parcial
e
exercícios
isométricos.
Cicatrizam
em
torno
de
10
semanas.
Lacerações
crônicas
mesmo
na
zona
vermelha
não
se
curam
sem
cirurgia.
Sutura
meniscal
Indicação
ideal:
laceração
periférica
longitudinal
aguda,
de
1
a
2cm,
junto
com
reconstrução
do
LCA
em
indivíduo
jovem.
Joelho
estável
apos
sutura
do
menisco.
Lesão
deve
ser
instável.
Lesão
estável
>10mm.
Zonas
vermelho-‐vermelho
ou
vermelho-‐branco.
Técnicas:
all
inside,
inside-‐out,
outside-‐in.
Complicações
Infecção.
Lesão
vascular
(poplítea)
–
rara.
Lesão
condral
iatrogênica
Lesão
nervosa
(rara)
Nervo
fibular
no
reparo
do
MLNervo
safeno
no
reparo
do
MM.
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
177
Classificação
Fullerton
e
Snowdy:
fraturas
por
estresse
• Tipo
A
(lateral):
tensão.
Instável
e
susceptível
a
desvio
(idosos)
• Tipo
B
(medial):
compressão.
Pode
ser
tratado
conservadoramente
(jovens)
• Tipo
C:
desviadas.
Requerem
redução
fechada
ou
aberta
com
fixação
com
parafusos
ou
substituição.
Quadro
clínico
Fraturas
por
estresse
e
fraturas
impactadas
• Dor
leve
na
coxa
ou
medial
do
joelho
• Conseguem
deambular
• Sem
deformidade
ao
EF
• Disconforto
com
ADM
passivo
e
ativo
• Espasmo
muscular
• Dor
a
percussão
do
trocânter
maior
• CO
=
RM
acurácia
de
fx
ocultas,
porém
RM
é
mais
rápido
e
fácil
Fraturas
desviadas
• Dor
na
região
inteira
do
quadril
• Membro
em
RE
Abd
e
leve
encurtamento
• RX
AP
+
P:
grau
de
cominuição,
presença/ausência
de
osteoporose
Tratamento
§ Jovens:
Fx
na
zona
de
compressão,
idosos
na
de
tensão
(falha
mais
provável)
§ Tipo
A:
instável
tto
cirúrgico,
defendido
pela
maioria
dos
autores.
§ Tipo
B:
na
zona
de
compressão,
pode
ser
conservador
(com
carga,
a
depender
dos
sintomas,
para
a
atividade)
com
bons
resultados,
cirugico
na
falha
(aumento
do
GAP
e
do
tamanho
do
traço).
§ Tipo
C:
Cirúrgico
178
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Por sua orientação mais vertical, constitui o eixo em que ocorre a rotação do joelho
Responsável por 89% da resistência da translação posterior da tíbia
Epidemiologia
Lesões
meniscais
associadas:
16
a
28%,
sendo
as
lesões
longitudinais
do
corno
anterior
do
ML
as
mais
comuns
Golpe direto na parte frontal da tíbia com o joelho flexionado
Quadro clínico
Teste
da
gaveta
posterior:
comparar
os
2
joelhos
na
posição
inicial.
No
joelho
lesado,
a
tíbia
fica
alinhada
com
o
côndilo
femoral,
não
havendo
o
recuo
anterior
normal
de
5
a
10mm
Um recuo posterior > 8mm em radiografia com estresse é indicativo de ruptura completa.
Tratamento
Não-‐cirúrgico
Teste da gaveta posterior < 10mm (grau II) com tíbia em neutro
Cirúrgico
Reconstrução adiada por 1 a 2 semanas para diminuir dor, haver ganho de ADM.
Harner:
a
reconstrução
do
LCP
passa
a
ser
ineficaz
se
estrutura
póstero-‐laterais
associadas
não
forem
reparadas
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
179
Lesões
associadas
• Defeitos
na
cabeça
umeral:
fx
por
impressão.
Póstero-‐lateral
=
Hill-‐Sachs
à
sugere
lesão
traumática;
Fx
tuberosidades;
Fx
glenoide
• Lesão
do
MR;
Lesão
vascular;
Lesão
neurológica
(nervo
axilar)
Classificação
TUBS:
Traumático,
Unidirecional,
Bankart,
Surgery
AMBRI:
Atraumático,
Multidirecional,
Bilateral,
Reabilitação
(modo
primário
de
tratamento),
Inferior
(shift
-‐
cápsula
inferior)
• Gravidade:
Subluxação
/
Luxação
• Duração:
Aguda
(<24-‐36h)
/
Crônica
(>4
semanas)
• Ocorrência:
Única
/
Recorrente
• Mecanismo:
Traumática
/
Atraumática
• Direção:
Anterior
(subcoracoide,
subglenoidal,
subclvicular
e
intratorácica)
/
Posterior
/
Multidirecional
• Volição:
voluntária
/
involuntária
Tratamento
Emergência:
Redução
fechada:
Stimson:
DVH,
peso
no
punho;
Milch:
Abd
+
RE
Tratamento
não
cirúrgico:
Imobilização,
proteção
e
reabilitação.
Tratamento
cirúrgico:
Indicações:
Falha
do
tratamento
conservador;
Luxação
recorrente
em
jovem;
Luxação
irredutível;
Luxação
exposta;
Redução
instável
Defeito
na
glenóide
>
21
–
30%
ou
lesão
de
Hill-‐Sachs
que
se
engata
na
borda
anterior
da
glenóide
com
Abd
e
RE
é
associada
com
alta
probabilidade
de
instabilidade
recorrente
180
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Procedimentos
artroscópicos:
Vantagens:
Melhor
estética;
Menor
tempo
de
cirurgia
e
hospitalização;
Diminuição
de
morbidades
e
complicações.
Desvantagens:
Tecnicamente
difícil;
Dificuldade
em
casos
de
revisão
e
em
anatomia
alterada;Não
pode
acessar
defeitos
ósseos.
Sutura
com
âncoras
colocadas
a
borda
anterior
da
glenóide;
Capsulorrafia
térmica:
Procedimentos
abertos
de
partes
moles
Procedimento
de
Bankart
aberto:
Reinserção
do
labrum
com
suturas
com
âncoras.
Reconstrução
capsulolabral:
Redução
da
redundância
capsular
com
abertura
em
T
e
imbricamento
Procedimentos
abertos
ósseos
Procedimento
de
Bristow:
Ponta
do
processo
coracóide
com
tendão
conjunto
é
transferido
através
de
incisão
no
subescapular
para
a
borda
antero-‐inferior
da
glenóide
Procedimento
de
Latarjet:
Porção
significamente
maior
do
caracóide
é
transferido
para
o
colo
da
glenóide
Procedimento
de
Eden-‐Hybbinette:
Enxerto
de
crista
iliaca
anterior
na
glenóide
Complicações
Infecção:
0,25%;
Lesão
neurológica;
Restrição
de
movimentação;
Complicações
com
material
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
181
Mão
reumatóide
DOENÇAS
CAUSADORAS
DE
ARTROSE
NA
MÃO
⇒ Comumente
bilaterais
e
simétricas.
Muito
dolorosa.As
articulações
metacarpofalangeana
e
punho
são
inicialmente
acometidas
TRATAMENTO
⇒ Dorso
do
punho
é
o
local
de
primeiro
inchaço
na
AR,
seguido
de
subluxacao
dorsal
da
ulna
e
desvio
ulnar
dos
ossos
do
carpo
⇒ Sinovectomia:
sinovite
moderada
sem
alterações
radiográficas.
⇒ Reparo
de
tendão:
flexores
pode
ser
feito
tenodese
em
tendão
adjacente
ou
uso
de
enxerto
e
para
extensores
é
melhor
apenas
realizar
a
tenodese
em
tendão
adjacente.Pode
ser
realizado
a
manipulação
no
tendão
lesado
durante
a
sinovectomia.Opcoes
são
a
transferência
de
tendão
ou
reposicionamento
do
mesmo
⇒ Artrodese
x
Artroplastia:
Controvérsias
⇒ Artrodese
visa
força
e
posionamento
funcional,
menos
complicações,
com
posição
neutra
ou
leve
dorsiflexao(10
a
30o
).Pode
ser
usado
fios,
pinos
,
grampos,
enxerto.
⇒ Artroplastia:visa
preensão.Se
doença
bilateral
1
lado
pode
ser
considerado
artrodese
e
o
outro
artroplastia.Pode
ser
prótese
de
silicone,
metal
ou
plástico.As
principais
complciacoes
são
flaha
do
material,
afrouxamento,
subluxacao.
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
183
Pé
diabético
Definição
9
%
das
DM
Tipo
I
e
90
%
tipo
II.
60
a
70
%
tem
algum
grau
de
neuropatia
periférica
após
10
anos
de
doença.
15
a
20
%
com
problemas
vasculares
associados.
50
a
70
%
das
amputações
não
traumáticas
são
relacionadas
a
diabetes
Estão
envolvidos
na
neuropatia
diabética
as
divisões
sensitivas,
motoras
e
autonômicas
do
sistema
nervoso.
Há
um
predomínio
na
neuropatia
sensitiva,
aparecendo
primeiro
distalmente
e
progredindo
proximalmente
num
padrão
de
botas
e
luvas.
A
macroangiopatia
manifesta-‐se
como
doença
oclusiva
arterial.
A
microangiopatia
aparece
por
um
espessamento
da
intima
dos
capilares
e
das
arteríolas
do
pé,
promovendo
danos
de
difusão.
Úlcera:
causa
básica
é
perda
de
sensibilidade
pela
neuropatia
sensitiva.
Com
continuidade
da
agressão
mecânica
local
e
pela
ausência
da
dor
vai
ocorrendo
maior
necrose
tecidual
com
aprofundamento
da
úlcera
e
infecção.
Infecção:
polimicrobiana
e
mais
abrangente
do
que
inicialmente
aparenta
Classificação
Wagner:
índice
isquêmico
para
prever
a
cicatrização
(>0,6
deve
ocorrer
cicatrização)Grau
I:
úlcera
superficial
localizada.
Grau
II:
úlcera
profunda
até
tendão
,
osso,
ligamento,
articulação.
Grau
III:
osteomielite,
abscesso
profundo.
Grau
IV:
gangrena
no
ante
pé.
Grau
V:
gangrena
do
pé.
Brodsky
Grau
0:
lesão
pré
ulcerada
com
pele
intacta.
Grau
I:
ulcera
de
pele
de
espessura
total,
mas
não
ultrapassa
o
subcutâneo.
Grau
II:
ulcera
ate
o
tendão
ou
cápsula
articular,
mas
osso
e
articulação
não
visíveis.
Grau
III:
osso
ou
articulação
expostos
ou
osteomielite
Tratamento
Qualquer
ulcera
neuropática
com
3cm
ou
menos,
e
pulsos
presentes
deve
ser
tratado
com
gesso
de
contato
total.
Antibiótico
deve
ser
usado
se
algum
processo
infeccioso
estiver
presente,
ou
em
conjunto
com
desbridamento
cirúrgico.
(Cobertura
de
Gram
+
e
-‐).
Uma
vez
cicatrizada
a
ferida
,
o
pé
deve
ser
mantido
com
sapato
apropriado,
palmilhas
moldadas
com
alívios
ou
escavações
embaixo
de
proeminências
ósseas,
sapatos
extra
profundos,
etc.
Grau
0:Profilaxia
das
úlceras
Grau
I
e
II:
Alivio
da
pressão
mecânica
na
área
ulcerada.
Repouso
no
leito
e
curativos
diários.
Calçados
com
palmilhas
moldadas.
Gesso
de
contato
total
aberto
(dedos
dos
pés
descobertos)
ou
fechada
com
troca
a
cada
7
a
10
dias
Grau
III:
Internação,
compensação
do
DM,
Atb
largo
espectro
e
tratamento
cirúrgico
do
pé
(LC
+
desbridamento)
Grau
IV:
Se
gangrena
seca,
limitada
e
sem
infecção:
aguardar
mumificação
e
auto-‐amputação.
Se
houver
infecção:
amputação.
Se
pulso
palpável
tibial
posterior
ou
IS>0,45:
amputação
tipo
Syme.
Grau
V:Amputação
abaixo
ou
acima
do
joelho
às
vezes
na
urgência.
Artropatia
Neuropatica
Pé
de
Charcot
pode
estar
associado
a
siringomielia,
paraplegia,
mielodisplasia,
alcoolismo,
etc.,
mas
é
o
pé
diabético
que
esta
em
maior
risco
de
desenvolver
esta
doença.
Ocorre
em
0,15
a
2,5%
da
população
diabética.
Etiologia:
desconhecida
Einchenholtz:Estagio
0:
edema,
eritema
e
calor
unilaterais,
com
radiografias
normais
ou
osteoporóticas.
Estagio
I:
edema,
eritema
e
calor
unilaterais,
radiografias
com
destruição
óssea.
Estagio
II:
edema,
eritema,
calor
diminuídos,
radiografias
com
coalescencia
de
pequenos
fragmentos
de
fratura
e
detritos
ósseos.
Estagio
III:
ausência
ou
edema
mínimo,
eritema
ou
calor
aumentado,
radiografias
que
mostram
consolidação
e
remodelação
de
fragmentos
de
fratura.
Brodsky:Tipo
1:
mais
comum
(60-‐70%
dos
casos):
mediopé,
rara
instabilidade.
Tipo
2:
20%,
retropé,
instabilidade.
Tipo
3-‐A:
tornozelo,
instabilidade
grave.
Tipo
3-‐B:
calcâneo
com
fratura-‐
avulsão
da
tuberosidade
posterior
com
incompetência
funcional
do
tendão
calcâneo
A
tarsometatarsal
é
área
mais
comumente
acometida
do
tarso.
(60%
dos
pacientes
com
Charcot).
O
ante
pé
luxa
lateralmente,
produzindo
um
ante
pé
abduzido.
Retro
pé
em
valgo
secundário,
flexão
plantar
do
talus
e
retro
pé,
e
gastrocnêmico
contraído.
Tratamento:
Gesso
de
contato
total
sem
apoio
até
estágio
III
ou
consolidação
óssea
(cerca
de
12
a
16
semanas).
Artrodeses,
correção
de
deformidades.
184
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
Diagnóstico
diferencial
• Neuropatia
motora
cronica
do
nervo
tibial
posterior
ou
de
um
de
seus
ramos
em
um
retropé
valgo
rígido
Quadro
clínico
• Sempre
lembrar
de
STT
em
qualquer
parestesia
inexplicada
na
região
plantar
do
pé,
nos
dedos
ou
região
medial
distal
da
perna
• Pode
estar
associado
com
piora
dos
sintomas
à
noite,
aos
exercícios
ou
elevar
ou
abaixar
a
extremidade
e
sintomas
confinados
ao
nervo
plantar
lateral,
medial
ou
nervo
calcâneo
medial.
• Qualquer
paciente
com
compressão
do
nervo
tibial
sob
o
retinaculo
dos
flexores
deve
ser
submetido
a
ENMG
e
estudos
de
condução
nervosa.
• 90%
dos
pacientes
com
STT
tem
pelo
menos
alterações
mínimas
nesses
exames
• Alterações
mínimas
sensitivas
ou
diferenças
no
pé
contralateral
de
temperatura,
padrão
de
sudorese
e
anormalidades
de
pele
podem
levar
a
STT
• Atrofia
do
AbdH
ou
Abd5odedo
• Manobra
provocativa
de
Kinoshita:
o Eversão
e
dorsiflexão
passiva
máxima
do
tornozelo
enquanto
todos
as
MTF
estão
dorsifletidas.
o Segurar
nesta
posição
por
5
a
10
segundos
provocando
exacerbação
dos
sintomas
com
sensibilidade
local
ou
sinal
do
Tinel.
• História
é
o
que
mais
ajuda
na
revelação
do
diagnóstico,
especialmente
quando
reforçada
por
ENMG
e
avaliação
da
condução
nervosa.
• RM
nao
ajuda
na
determinação
da
causa
da
STT.
Usada
somente
para
planejamento
cirúrgico
Tratamento
• Imobilização
6
a
12
semanas
em
tala
noturna
• AINH
• Calçado
largo
e
amortecido
• Cuidado
na
indicação
de
tratamento
cirúrgico
em
pacientes:
• Idosos
(60-‐80
anos)
• Com
cicatriz
pos
traumática
no
canal
do
tarso
• Em
que
não
há
causa
definida
• PQ
• Tratamento
cirúrgico:
o AbdH
refletido
e
secção
do
retináculo
removido
o Devem
ser
dissecados
o
nervo
tibial
e
seus
ramos
G.A.A.O.
–
M.A.
our
King
–
TEOT
2010
185
Técnicas:
Aberta:
neurolise
só
se
fibrose
comprovada.
Endoscópica:
contra-‐indicacoes;
necessidade
de
neurolise,
tenossinovectomia
e
descompressão
do
Guyon,
Lesão
expansiva
ou
alteração
anatômica,
Infecção
e
edema
grave.
Ramo
tênar
do
nervo
mediano:
extraligamentar
em
46%,
subligamentar
em
31%
e
transligamentar
em
23%.
PO:
tala
gessada
ou
curativo.
Membro
elevado.
Mobilização
ativa
assim
que
possível.
Resultados
piores
com
tratamento
cirúrgico
em
pacientes
que
apresentam
ENMG
pré-‐
operatoria
normal,
processos
indenizatórios
e
sintomatologia
do
nervo
ulnar.
Complicações
§ Flexão
do
cotovelo/
antebraço
supinado.
Parestesia
face
ulnar
do
antebraço
em
1
min.
Tinel
ENG
diagnóstica
•Tratamento:
conservador
nas
fases
iniciais
com
imobilização
em
70º
de
flexão
+
AINH,ou
toalhas
ou
travesseiros
ao
dormir
entre
o
braço
e
antebraço
para
manter
flexao.Na
falha
ou
recorrência
do
processo,
liberação
e
transposição
do
nervo
ulnar.
NERVO
RADIAL
Síndrome
do
túnel
radial
•Anatomia:
atravessa
o
septo
intermuscular
lateral
do
terço
médio
do
braço,
entra
no
antebraço
em
um
sulco
formado
entre
o
braquial,
braquioradial
e
extensor
radial
longo
do
carpo
sob
o
capitulo
e
cabeça
do
radio.Neste
nível
o
radial
se
divide
em
seu
ramo
sensitivo
superficial
e
seu
ramo
motor
profundo.O
ramo
motor
profundo
passa
entre
as
duas
cabeças
do
supinador,
e
passa
a
se
chamar
nervo
interosseo
posterior.Alguns
autores
denominam
como
sd
do
interosseo
posterior.A
arcada
de
Frohse
é
uma
estrutura
tipo
banda
fibrosa,
portanto
inelástica,
localizada
na
borda
proximal
do
músculo
supinador,
no
qual
o
nervo
penetra.Este
é
o
local
de
maior
freqüência
de
compressões.
•Dor no terço proximal e volar do antebraço pior aos esforços.Diminucao da forca de preensão
3
sinais
patognomonicos
de
Kleinert:dor
a
palpação,
extensão
ativa
contra
a
resistência
do
dedo
médio
com
o
cotovelo
estendido
produzindo
dor
(
teste
de
Maudsley),
dor
na
supinacao
contra
a
resistência
com
o
antebraço
estendido.
Definitivo
pela
ENG
dinamica
Locais de compressão:margens tendineas do braquioradial e do extensor radial longo do carpo.
NERVO
MEDIANO
Síndrome
do
Pronador
•Anatomia:
o
nervo
mediano
atravessa
a
fossa
cubital
em
frente
o
músculo
braquial,
medialmente
as
artérias
e
veias
braquiais.Mergulha
entre
as
duas
cabeças
do
pronador
redondo
e
aseguir,
na
massa
dos
flexores
superficiais
e
profundos
Testes provocativos:
flexão
contra
a
resistência
do
flexor
superficial
dos
dedos
indicador
e
médio,
com
sugimento
de
parestesias
•Fisiopatologia:
compressão
direta
destes
ramos
no
terço
distal
do
antebraço
por
múltiplas
causas:
hipertrofia
muscular,
alterações
vasculares