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5/7/2019 Portaria de Consolidação nº 5 DE 28/09/2017

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agua mineral laudo art ph de água

Portaria de Consolidação nº 5 DE 28/09/2017
Norma Federal Publicado no DO em 03 out 2017

ANEXO XX   
DO CONTROLE E DA VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO
HUMANO E SEU PADRÃO DE POTABILIDADE (Origem: PRT MS/GM 2914/2011)

Art. 1º Ficam definidos os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água
para consumo humano e seu padrão de potabilidade. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art.
1º)

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
(Origem: PRT MS/GM 2914/2011, CAPÍTULO I)
Mais Lidas no Mês
Art. 2º Este Anexo se aplica à água destinada ao consumo humano proveniente de sistema e
solução alternativa de abastecimento de água. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 2º)
1 ­ Instrução Normativa MAPA nº 62 de

Parágrafo Único. As disposições deste Anexo não se aplicam à água mineral natural, à água 29/12/2011
natural e às águas adicionadas de sais destinadas ao consumo humano após o
2 ­ Resolução ONU nº 217­A de
envasamento, e a outras águas utilizadas como matéria­prima para elaboração de produtos,
10/12/1948
conforme Resolução (RDC) nº 274, de 22 de setembro de 2005, da Diretoria Colegiada da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 3 ­ Resolução CONTRAN nº 302 de
2º, Parágrafo Único) 18/12/2008

Art. 3º Toda água destinada ao consumo humano, distribuída coletivamente por meio de
4 ­ Resolução CONTRAN nº 371 de
sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água, deve ser objeto de
10/12/2010
controle e vigilância da qualidade da água. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 3º)
5 ­ Decisão Normativa CAT nº 1 de
Art. 4º Toda água destinada ao consumo humano proveniente de solução alternativa
25/04/2001
individual de abastecimento de água, independentemente da forma de acesso da população,
está sujeita à vigilância da qualidade da água. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 4º)

CAPÍTULO II
DAS DEFINIÇÕES
(Origem: PRT MS/GM 2914/2011, CAPÍTULO II)

Art. 5º Para os fins deste Anexo, são adotadas as seguintes definições: (Origem: PRT
MS/GM 2914/2011, Art. 5º)

I ­ água para consumo humano: água potável destinada à ingestão, preparação e produção
de alimentos e à higiene pessoal, independentemente da sua origem; (Origem: PRT MS/GM
2914/2011, Art. 5º, I)

II ­ água potável: água que atenda ao padrão de potabilidade estabelecido neste Anexo e
que não ofereça riscos à saúde; (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 5º, II)

III ­ padrão de potabilidade: conjunto de valores permitidos como parâmetro da qualidade da
água para consumo humano, conforme definido neste Anexo; (Origem: PRT MS/GM
2914/2011, Art. 5º, III)

IV ­ padrão organoléptico: conjunto de parâmetros caracterizados por provocar estímulos

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sensoriais que afetam a aceitação para consumo humano, mas que não necessariamente
implicam risco à saúde; (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 5º, IV)

V ­ água tratada: água submetida a processos físicos, químicos ou combinação destes,
visando atender ao padrão de potabilidade; (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 5º, V)

VI ­ sistema de abastecimento de água para consumo humano: instalação composta por um
conjunto de obras civis, materiais e equipamentos, desde a zona de captação até as ligações
prediais, destinada à produção e ao fornecimento coletivo de água potável, por meio de rede
de distribuição; (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 5º, VI)

VII ­ solução alternativa coletiva de abastecimento de água para consumo humano:
modalidade de abastecimento coletivo destinada a fornecer água potável, com captação
subterrânea ou superficial, com ou sem canalização e sem rede de distribuição; (Origem:
PRT MS/GM 2914/2011, Art. 5º, VII)

VIII ­ solução alternativa individual de abastecimento de água para consumo humano:
modalidade de abastecimento de água para consumo humano que atenda a domicílios
residenciais com uma única família, incluindo seus agregados familiares; (Origem: PRT
MS/GM 2914/2011, Art. 5º, VIII)

IX ­ rede de distribuição: parte do sistema de abastecimento formada por tubulações e seus
acessórios, destinados a distribuir água potável até as ligações prediais; (Origem: PRT
MS/GM 2914/2011, Art. 5º, IX)

X ­ ligações prediais: conjunto de tubulações e peças especiais, situado entre a rede de
distribuição de água e o cavalete, este incluído; (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 5º, X)

XI ­ cavalete: kit formado por tubos e conexões destinados à instalação do hidrômetro para
realização da ligação de água; (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 5º, XI)

XII ­ interrupção: situação na qual o serviço de abastecimento de água é interrompido
temporariamente, de forma programada ou emergencial, em razão da necessidade de se
efetuar reparos, modificações ou melhorias no respectivo sistema; (Origem: PRT MS/GM
2914/2011, Art. 5º, XII)

XIII ­ intermitência: é a interrupção do serviço de abastecimento de água, sistemática ou não,
que se repete ao longo de determinado período, com duração igual ou superior a seis horas
em cada ocorrência; (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 5º, XIII)

XIV ­ integridade do sistema de distribuição: condição de operação e manutenção do sistema
de distribuição (reservatório e rede) de água potável em que a qualidade da água produzida
pelos processos de tratamento seja preservada até as ligações prediais; (Origem: PRT
MS/GM 2914/2011, Art. 5º, XIV)

XV ­ controle da qualidade da água para consumo humano: conjunto de atividades exercidas
regularmente pelo responsável pelo sistema ou por solução alternativa coletiva de
abastecimento de água, destinado a verificar se a água fornecida à população é potável, de
forma a assegurar a manutenção desta condição; (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 5º,
XV)

XVI ­ vigilância da qualidade da água para consumo humano: conjunto de ações adotadas
regularmente pela autoridade de saúde pública para verificar o atendimento a este Anexo,
considerados os aspectos socioambientais e a realidade local, para avaliar se a água
consumida pela população apresenta risco à saúde humana; (Origem: PRT MS/GM
2914/2011, Art. 5º, XVI)

XVII ­ garantia da qualidade: procedimento de controle da qualidade para monitorar a
validade dos ensaios realizados; (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 5º, XVII)

XVIII ­ recoleta: ação de coletar nova amostra de água para consumo humano no ponto de
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coleta que apresentou alteração em algum parâmetro analítico; e (Origem: PRT MS/GM
2914/2011, Art. 5º, XVIII)

XIX ­ passagem de fronteira terrestre: local para entrada ou saída internacional de viajantes,
bagagens, cargas, contêineres, veículos rodoviários e encomendas postais. (Origem: PRT
MS/GM 2914/2011, Art. 5º, XIX)

CAPÍTULO III
DAS COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES
(Origem: PRT MS/GM 2914/2011, CAPÍTULO III)

Seção I
Das Competências da União
(Origem: PRT MS/GM 2914/2011, CAPÍTULO III, Seção I)

Art. 6º Para os fins deste Anexo, as competências atribuídas à União serão exercidas pelo
Ministério da Saúde (MS) e entidades a ele vinculadas, conforme estabelecido nesta Seção.
(Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 6º)

Art. 7º Compete à Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS): (Origem: PRT MS/GM
2914/2011, Art. 7º)

I ­ promover e acompanhar a vigilância da qualidade da água para consumo humano, em
articulação com as Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e
respectivos responsáveis pelo controle da qualidade da água; (Origem: PRT MS/GM
2914/2011, Art. 7º, I)

II ­ estabelecer ações especificadas no Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da
Água para Consumo Humano (VIGIAGUA); (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 7º, II)

III ­ estabelecer as ações próprias dos laboratórios de saúde pública, especificadas na Seção
V do Capítulo III; (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 7º, III)

IV ­ estabelecer diretrizes da vigilância da qualidade da água para consumo humano a serem
implementadas pelos Estados, Distrito Federal e Municípios, respeitados os princípios do
SUS; (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 7º, IV)

V ­ estabelecer prioridades, objetivos, metas e indicadores de vigilância da qualidade da
água para consumo humano a serem pactuados na Comissão Intergestores Tripartite; e
(Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 7º, V)

VI ­ executar ações de vigilância da qualidade da água para consumo humano, de forma
complementar à atuação dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. (Origem: PRT
MS/GM 2914/2011, Art. 7º, VI)

Art. 8º Compete à Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI/MS) executar, diretamente
ou mediante parcerias, incluída a contratação de prestadores de serviços, as ações de
vigilância e controle da qualidade da água para consumo humano nos sistemas e soluções
alternativas de abastecimento de água das aldeias indígenas. (Origem: PRT MS/GM
2914/2011, Art. 8º)

Art. 9º Compete à Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) apoiar as ações de controle da
qualidade da água para consumo humano proveniente de sistema ou solução alternativa de
abastecimento de água para consumo humano, em seu âmbito de atuação, conforme os
critérios e parâmetros estabelecidos neste Anexo. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 9º)

Art. 10. Compete à ANVISA exercer a vigilância da qualidade da água nas áreas de portos,
aeroportos e passagens de fronteiras terrestres, conforme os critérios e parâmetros
estabelecidos neste Anexo, bem como diretrizes específicas pertinentes. (Origem: PRT
MS/GM 2914/2011, Art. 10)

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Seção II
Das Competências dos Estados
(Origem: PRT MS/GM 2914/2011, CAPÍTULO III, Seção II)

Art. 11. Compete às Secretarias de Saúde dos Estados: (Origem: PRT MS/GM 2914/2011,
Art. 11)

I ­ promover e acompanhar a vigilância da qualidade da água, em articulação com os
Municípios e com os responsáveis pelo controle da qualidade da água; (Origem: PRT
MS/GM 2914/2011, Art. 11, I)

II ­ desenvolver as ações especificadas no VIGIAGUA, consideradas as peculiaridades
regionais e locais; (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 11, II)

III ­ desenvolver as ações inerentes aos laboratórios de saúde pública, especificadas na
Seção V do Capítulo III; (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 11, III)

IV ­ implementar as diretrizes de vigilância da qualidade da água para consumo humano
definidas no âmbito nacional; (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 11, IV)

V ­ estabelecer as prioridades, objetivos, metas e indicadores de vigilância da qualidade da
água para consumo humano a serem pactuados na Comissão Intergestores Bipartite;
(Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 11, V)

VI ­ encaminhar aos responsáveis pelo abastecimento de água quaisquer informações
referentes a investigações de surto relacionado à qualidade da água para consumo humano;
(Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 11, VI)

VII ­ realizar, em parceria com os Municípios, nas situações de surto de doença diarréica
aguda ou outro agravo de transmissão fecal­oral, os seguintes procedimentos: (Origem: PRT
MS/GM 2914/2011, Art. 11, VII)

a) análise microbiológica completa, de modo a apoiar a investigação epidemiológica e a
identificação, sempre que possível, do gênero ou espécie de micro­organismos; (Origem:
PRT MS/GM 2914/2011, Art. 11, VII, a)

b) análise para pesquisa de vírus e protozoários, no que couber, ou encaminhamento das
amostras para laboratórios de referência nacional, quando as amostras clínicas forem
confirmadas para esses agentes e os dados epidemiológicos apontarem a água como via de
transmissão; e (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 11, VII, b)

c) envio das cepas de Escherichia coli aos laboratórios de referência nacional para
identificação sorológica. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 11, VII, c)

VIII ­ executar as ações de vigilância da qualidade da água para consumo humano, de forma
complementar à atuação dos Municípios, nos termos da regulamentação do SUS. (Origem:
PRT MS/GM 2914/2011, Art. 11, VIII)

Seção III
Das Competências dos Municípios
(Origem: PRT MS/GM 2914/2011, CAPÍTULO III, Seção III)

Art. 12. Compete às Secretarias de Saúde dos Municípios: (Origem: PRT MS/GM 2914/2011,
Art. 12)

I ­ exercer a vigilância da qualidade da água em sua área de competência, em articulação
com os responsáveis pelo controle da qualidade da água para consumo humano; (Origem:
PRT MS/GM 2914/2011, Art. 12, I)

II ­ executar ações estabelecidas no VIGIAGUA, consideradas as peculiaridades regionais e
locais, nos termos da legislação do SUS; (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 12, II)

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III ­ inspecionar o controle da qualidade da água produzida e distribuída e as práticas
operacionais adotadas no sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água,
notificando seus respectivos responsáveis para sanar a(s) irregularidade(s) identificada(s);
(Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 12, III)

IV ­ manter articulação com as entidades de regulação quando detectadas falhas relativas à
qualidade dos serviços de abastecimento de água, a fim de que sejam adotadas as
providências concernentes a sua área de competência; (Origem: PRT MS/GM 2914/2011,
Art. 12, IV)

V ­ garantir informações à população sobre a qualidade da água para consumo humano e os
riscos à saúde associados, de acordo com mecanismos e os instrumentos disciplinados no
Decreto nº 5.440, de 4 de maio de 2005; (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 12, V)

VI ­ encaminhar ao responsável pelo sistema ou solução alternativa coletiva de
abastecimento de água para consumo humano informações sobre surtos e agravos à saúde
relacionados à qualidade da água para consumo humano; (Origem: PRT MS/GM 2914/2011,
Art. 12, VI)

VII ­ estabelecer mecanismos de comunicação e informação com os responsáveis pelo
sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água sobre os resultados das
ações de controle realizadas; (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 12, VII)

VIII ­ executar as diretrizes de vigilância da qualidade da água para consumo humano
definidas no âmbito nacional e estadual; (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 12, VIII)

IX ­ realizar, em parceria com os Estados, nas situações de surto de doença diarréica aguda
ou outro agravo de transmissão fecal­oral, os seguintes procedimentos: (Origem: PRT
MS/GM 2914/2011, Art. 12, IX)

a) análise microbiológica completa, de modo a apoiar a investigação epidemiológica e a
identificação, sempre que possível, do gênero ou espécie de micro­organismos; (Origem:
PRT MS/GM 2914/2011, Art. 12, IX, a)

b) análise para pesquisa de vírus e protozoários, quando for o caso, ou encaminhamento das
amostras para laboratórios de referência nacional quando as amostras clínicas forem
confirmadas para esses agentes e os dados epidemiológicos apontarem a água como via de
transmissão; e (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 12, IX, b)

c) envio das cepas de Escherichia coli aos laboratórios de referência nacional para
identificação sorológica. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 12, IX, c)

X ­ cadastrar e autorizar o fornecimento de água tratada, por meio de solução alternativa
coletiva, mediante avaliação e aprovação dos documentos exigidos no art. 14. (Origem: PRT
MS/GM 2914/2011, Art. 12, X)

Parágrafo Único. A autoridade municipal de saúde pública não autorizará o fornecimento de
água para consumo humano, por meio de solução alternativa coletiva, quando houver rede
de distribuição de água, exceto em situação de emergência e intermitência. (Origem: PRT
MS/GM 2914/2011, Art. 12, Parágrafo Único)

Seção IV
Do Responsável pelo Sistema ou Solução Alternativa Coletiva de Abastecimento de Água
para Consumo Humano
(Origem: PRT MS/GM 2914/2011, CAPÍTULO III, Seção IV)

Art. 13. Compete ao responsável pelo sistema ou solução alternativa coletiva de
abastecimento de água para consumo humano: (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 13)

I ­ exercer o controle da qualidade da água; (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 13, I)

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II ­ garantir a operação e a manutenção das instalações destinadas ao abastecimento de
água potável em conformidade com as normas técnicas da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT) e das demais normas pertinentes; (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art.
13, II)

III ­ manter e controlar a qualidade da água produzida e distribuída, nos termos deste Anexo,
por meio de: (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 13, III)

a) controle operacional do(s) ponto(s) de captação, adução, tratamento, reservação e
distribuição, quando aplicável; (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 13, III, a)

b) exigência, junto aos fornecedores, do laudo de atendimento dos requisitos de saúde
estabelecidos em norma técnica da ABNT para o controle de qualidade dos produtos
químicos utilizados no tratamento de água; (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 13, III, b)

c) exigência, junto aos fornecedores, do laudo de inocuidade dos materiais utilizados na
produção e distribuição que tenham contato com a água; (Origem: PRT MS/GM 2914/2011,
Art. 13, III, c)

d) capacitação e atualização técnica de todos os profissionais que atuam de forma direta no
fornecimento e controle da qualidade da água para consumo humano; e (Origem: PRT
MS/GM 2914/2011, Art. 13, III, d)

e) análises laboratoriais da água, em amostras provenientes das diversas partes dos
sistemas e das soluções alternativas coletivas, conforme plano de amostragem estabelecido
neste Anexo. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 13, III, e)

IV ­ manter avaliação sistemática do sistema ou solução alternativa coletiva de
abastecimento de água, sob a perspectiva dos riscos à saúde, com base nos seguintes
critérios: (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 13, IV)

a) ocupação da bacia contribuinte ao manancial; (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 13,
IV, a)

b) histórico das características das águas; (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 13, IV, b)

c) características físicas do sistema; (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 13, IV, c)

d) práticas operacionais; e (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 13, IV, d)

e) na qualidade da água distribuída, conforme os princípios dos Planos de Segurança da
Água (PSA) recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) ou definidos em
diretrizes vigentes no País. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 13, IV, e)

V ­ encaminhar à autoridade de saúde pública dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios relatórios das análises dos parâmetros mensais, trimestrais e semestrais com
informações sobre o controle da qualidade da água, conforme o modelo estabelecido pela
referida autoridade; (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 13, V)

VI ­ fornecer à autoridade de saúde pública dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios os dados de controle da qualidade da água para consumo humano, quando
solicitado; (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 13, VI)

VII ­ monitorar a qualidade da água no ponto de captação, conforme estabelece o art. 40;
(Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 13, VII)

VIII ­ comunicar aos órgãos ambientais, aos gestores de recursos hídricos e ao órgão de
saúde pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios qualquer alteração da
qualidade da água no ponto de captação que comprometa a tratabilidade da água para
consumo humano; (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 13, VIII)

IX ­ contribuir com os órgãos ambientais e gestores de recursos hídricos, por meio de ações

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cabíveis para proteção do(s) manancial(ais) de abastecimento(s) e das bacia(s)
hidrográfica(s); (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 13, IX)

X ­ proporcionar mecanismos para recebimento de reclamações e manter registros
atualizados sobre a qualidade da água distribuída, sistematizando­os de forma
compreensível aos consumidores e disponibilizando­os para pronto acesso e consulta
pública, em atendimento às legislações específicas de defesa do consumidor; (Origem: PRT
MS/GM 2914/2011, Art. 13, X)

XI ­ comunicar imediatamente à autoridade de saúde pública municipal e informar
adequadamente à população a detecção de qualquer risco à saúde, ocasionado por
anomalia operacional no sistema e solução alternativa coletiva de abastecimento de água
para consumo humano ou por não­conformidade na qualidade da água tratada, adotando­se
as medidas previstas no art. 44; e (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 13, XI)

XII ­ assegurar pontos de coleta de água na saída de tratamento e na rede de distribuição,
para o controle e a vigilância da qualidade da água. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art.
13, XII)

Art. 14. O responsável pela solução alternativa coletiva de abastecimento de água deve
requerer, junto à autoridade municipal de saúde pública, autorização para o fornecimento de
água tratada, mediante a apresentação dos seguintes documentos: (Origem: PRT MS/GM
2914/2011, Art. 14)

I ­ nomeação do responsável técnico habilitado pela operação da solução alternativa
coletiva; (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 14, I)

II ­ outorga de uso, emitida por órgão competente, quando aplicável; e (Origem: PRT MS/GM
2914/2011, Art. 14, II)

III ­ laudo de análise dos parâmetros de qualidade da água previstos neste Anexo. (Origem:
PRT MS/GM 2914/2011, Art. 14, III)

Art. 15. Compete ao responsável pelo fornecimento de água para consumo humano por meio
de veículo transportador: (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 15)

I ­ garantir que tanques, válvulas e equipamentos dos veículos transportadores sejam
apropriados e de uso exclusivo para o armazenamento e transporte de água potável;
(Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 15, I)

II ­ manter registro com dados atualizados sobre o fornecedor e a fonte de água; (Origem:
PRT MS/GM 2914/2011, Art. 15, II)

III ­ manter registro atualizado das análises de controle da qualidade da água, previstos
neste Anexo; (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 15, III)

IV ­ assegurar que a água fornecida contenha um teor mínimo de cloro residual livre de 0,5
mg/L; e (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 15, IV)

V ­ garantir que o veículo utilizado para fornecimento de água contenha, de forma visível, a
inscrição "ÁGUA POTÁVEL" e os dados de endereço e telefone para contato. (Origem: PRT
MS/GM 2914/2011, Art. 15, V)

Art. 16. A água proveniente de solução alternativa coletiva ou individual, para fins de
consumo humano, não poderá ser misturada com a água da rede de distribuição. (Origem:
PRT MS/GM 2914/2011, Art. 16)

Seção V
Dos Laboratórios de Controle e Vigilância
(Origem: PRT MS/GM 2914/2011, CAPÍTULO III, Seção V)

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Art. 17. Compete ao Ministério da Saúde: (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 17)

I ­ habilitar os laboratórios de referência regional e nacional para operacionalização das
análises de maior complexidade na vigilância da qualidade da água para consumo humano,
de acordo com os critérios estabelecidos na Portaria nº 70/SVS/MS, de 23 de dezembro de
2004; (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 17, I)

II ­ estabelecer as diretrizes para operacionalização das atividades analíticas de vigilância da
qualidade da água para consumo humano; e (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 17, II)

III ­ definir os critérios e os procedimentos para adotar metodologias analíticas modificadas e
não contempladas nas referências citadas no art. 22. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art.
17, III)

Art. 18. Compete às Secretarias de Saúde dos Estados habilitar os laboratórios de referência
regional e municipal para operacionalização das análises de vigilância da qualidade da água
para consumo humano. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 18)

Art. 19. Compete às Secretarias de Saúde dos Municípios indicar, para as Secretarias de
Saúde dos Estados, outros laboratórios de referência municipal para operacionalização das
análises de vigilância da qualidade da água para consumo humano, quando for o caso.
(Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 19)

Art. 20. Compete aos responsáveis pelo fornecimento de água para consumo humano
estruturar laboratórios próprios e, quando necessário, identificar outros para realização das
análises dos parâmetros estabelecidos neste Anexo. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art.
20)

Art. 21. As análises laboratoriais para controle e vigilância da qualidade da água para
consumo humano podem ser realizadas em laboratório próprio, conveniado ou
subcontratado, desde que se comprove a existência de sistema de gestão da qualidade,
conforme os requisitos especificados na NBR ISO/IEC 17025:2005. (Origem: PRT MS/GM
2914/2011, Art. 21)

Art. 22. As metodologias analíticas para determinação dos parâmetros previstos neste Anexo
devem atender às normas nacionais ou internacionais mais recentes, tais como: (Origem:
PRT MS/GM 2914/2011, Art. 22)

I ­ Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, de autoria das
instituições American Public Health Association (APHA), American Water Works Association
(AWWA) e Water Environment Federation (WEF); (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 22,
I)

II ­ United States Environmental Protection Agency (USEPA); (Origem: PRT MS/GM
2914/2011, Art. 22, II)

III ­ Normas publicadas pela International Standartization Organization (ISO); e (Origem: PRT
MS/GM 2914/2011, Art. 22, III)

IV ­ Metodologias propostas pela Organização Mundial à Saúde (OMS). (Origem: PRT
MS/GM 2914/2011, Art. 22, IV)

CAPÍTULO IV
DAS EXIGÊNCIAS APLICÁVEIS AOS SISTEMAS E SOLUÇÕES ALTERNATIVAS
COLETIVAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO
(Origem: PRT MS/GM 2914/2011, CAPÍTULO IV)

Art. 23. Os sistemas e as soluções alternativas coletivas de abastecimento de água para
consumo humano devem contar com responsável técnico habilitado. (Origem: PRT MS/GM
2914/2011, Art. 23)

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Art. 24. Toda água para consumo humano, fornecida coletivamente, deverá passar por
processo de desinfecção ou cloração. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 24)

Parágrafo Único. As águas provenientes de manancial superficial devem ser submetidas a
processo de filtração. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 24, Parágrafo Único)

Art. 25. A rede de distribuição de água para consumo humano deve ser operada sempre com
pressão positiva em toda sua extensão. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 25)

Art. 26. Compete ao responsável pela operação do sistema de abastecimento de água para
consumo humano notificar à autoridade de saúde pública e informar à respectiva entidade
reguladora e à população, identificando períodos e locais, sempre que houver: (Origem: PRT
MS/GM 2914/2011, Art. 26)

I ­ situações de emergência com potencial para atingir a segurança de pessoas e bens;
(Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 26, I)

II ­ interrupção, pressão negativa ou intermitência no sistema de abastecimento; (Origem:
PRT MS/GM 2914/2011, Art. 26, II)

III ­ necessidade de realizar operação programada na rede de distribuição, que possa
submeter trechos a pressão negativa; (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 26, III)

IV ­ modificações ou melhorias de qualquer natureza nos sistemas de abastecimento; e
(Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 26, IV)

V ­ situações que possam oferecer risco à saúde. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 26,
V)

CAPÍTULO V
DO PADRÃO DE POTABILIDADE
(Origem: PRT MS/GM 2914/2011, CAPÍTULO V)

Art. 27. A água potável deve estar em conformidade com padrão microbiológico, conforme
disposto no Anexo 1 do Anexo XX e demais disposições deste Anexo. (Origem: PRT MS/GM
2914/2011, Art. 27)

§ 1º No controle da qualidade da água, quando forem detectadas amostras com resultado
positivo para coliformes totais, mesmo em ensaios presuntivos, ações corretivas devem ser
adotadas e novas amostras devem ser coletadas em dias imediatamente sucessivos até que
revelem resultados satisfatórios. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 27, § 1º)

§ 2º Nos sistemas de distribuição, as novas amostras devem incluir no mínimo uma recoleta
no ponto onde foi constatado o resultado positivo para coliformes totais e duas amostras
extras, sendo uma à montante e outra à jusante do local da recoleta. (Origem: PRT MS/GM
2914/2011, Art. 27, § 2º)

§ 3º Para verificação do percentual mensal das amostras com resultados positivos de
coliformes totais, as recoletas não devem ser consideradas no cálculo. (Origem: PRT
MS/GM 2914/2011, Art. 27, § 3º)

§ 4º O resultado negativo para coliformes totais das recoletas não anula o resultado
originalmente positivo no cálculo dos percentuais de amostras com resultado positivo.
(Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 27, § 4º)

§ 5º Na proporção de amostras com resultado positivo admitidas mensalmente para
coliformes totais no sistema de distribuição, expressa no Anexo 1 do Anexo XX , não são
tolerados resultados positivos que ocorram em recoleta, nos termos do art. 27, § 1º .
(Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 27, § 5º)

§ 6º Quando o padrão microbiológico estabelecido no Anexo 1 do Anexo XX for violado, os

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responsáveis pelos sistemas e soluções alternativas coletivas de abastecimento de água
para consumo humano devem informar à autoridade de saúde pública as medidas corretivas
tomadas. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 27, § 6º)

§ 7º Quando houver interpretação duvidosa nas reações típicas dos ensaios analíticos na
determinação de coliformes totais e Escherichia coli, deve­se fazer a recoleta. (Origem: PRT
MS/GM 2914/2011, Art. 27, § 7º)

Art. 28. A determinação de bactérias heterotróficas deve ser realizada como um dos
parâmetros para avaliar a integridade do sistema de distribuição (reservatório e rede).
(Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 28)

§ 1º A contagem de bactérias heterotróficas deve ser realizada em 20% (vinte por cento) das
amostras mensais para análise de coliformes totais nos sistemas de distribuição
(reservatório e rede). (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 28, § 1º)

§ 2º Na seleção dos locais para coleta de amostras devem ser priorizadas pontas de rede e
locais que alberguem grupos populacionais de risco. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art.
28, § 2º)

§ 3º Alterações bruscas ou acima do usual na contagem de bactérias heterotróficas devem
ser investigadas para identificação de irregularidade e providências devem ser adotadas
para o restabelecimento da integridade do sistema de distribuição (reservatório e rede),
recomendando­se que não se ultrapasse o limite de 500 UFC/mL. (Origem: PRT MS/GM
2914/2011, Art. 28, § 3º)

Art. 29. Recomenda­se a inclusão de monitoramento de vírus entéricos no(s) ponto(s) de
captação de água proveniente(s) de manancial(is) superficial(is) de abastecimento, com o
objetivo de subsidiar estudos de avaliação de risco microbiológico. (Origem: PRT MS/GM
2914/2011, Art. 29)

Art. 30. Para a garantia da qualidade microbiológica da água, em complementação às
exigências relativas aos indicadores microbiológicos, deve ser atendido o padrão de turbidez
expresso no Anexo 2 do Anexo XX e devem ser observadas as demais exigências contidas
neste Anexo. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 30)

§ 1º Entre os 5% (cinco por cento) dos valores permitidos de turbidez superiores ao VMP
estabelecido no Anexo 2 do Anexo XX , para água subterrânea com desinfecção, o limite
máximo para qualquer amostra pontual deve ser de 5,0 uT, assegurado, simultaneamente, o
atendimento ao VMP de 5,0 uT em toda a extensão do sistema de distribuição (reservatório
e rede). (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 30, § 1º)

§ 2º O valor máximo permitido de 0,5 uT para água filtrada por filtração rápida (tratamento
completo ou filtração direta), assim como o valor máximo permitido de 1,0 uT para água
filtrada por filtração lenta, estabelecidos no Anexo 2 do Anexo XX , deverão ser atingidos
conforme as metas progressivas definidas no Anexo 3 do Anexo XX . (Origem: PRT MS/GM
2914/2011, Art. 30, § 2º)

§ 3º O atendimento do percentual de aceitação do limite de turbidez, expresso no Anexo 2
do Anexo XX , deve ser verificado mensalmente com base em amostras, preferencialmente
no efluente individual de cada unidade de filtração, no mínimo diariamente para desinfecção
ou filtração lenta e no mínimo a cada duas horas para filtração rápida. (Origem: PRT MS/GM
2914/2011, Art. 30, § 3º)

Art. 31. Os sistemas de abastecimento e soluções alternativas coletivas de abastecimento de
água que utilizam mananciais superficiais devem realizar monitoramento mensal de
Escherichia coli no(s) ponto(s) de captação de água. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art.
31)

§ 1º Quando for identificada média geométrica anual maior ou igual a 1.000 Escherichia

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coli/100mL deve­se realizar monitoramento de cistos de Giardia spp. e oocistos de
Cryptosporidium spp. no(s) ponto(s) de captação de água. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011,
Art. 31, § 1º)

§ 2º Quando a média aritmética da concentração de oocistos de Cryptosporidium spp. for
maior ou igual a 3,0 oocistos/L no(s) pontos(s) de captação de água, recomenda­se a
obtenção de efluente em filtração rápida com valor de turbidez menor ou igual a 0,3 uT em
95% (noventa e cinco por cento) das amostras mensais ou uso de processo de desinfecção
que comprovadamente alcance a mesma eficiência de remoção de oocistos de
Cryptosporidium spp. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 31, § 2º)

§ 3º Entre os 5% (cinco por cento) das amostras que podem apresentar valores de turbidez
superiores ao VMP estabelecido no art. 30, § 2º , o limite máximo para qualquer amostra
pontual deve ser menor ou igual a 1,0 uT, para filtração rápida e menor ou igual a 2,0 uT
para filtração lenta. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 31, § 3º)

§ 4º A concentração média de oocistos de Cryptosporidium spp. referida no art. 31, § 2º deve
ser calculada considerando um número mínino de 24 (vinte e quatro) amostras
uniformemente coletadas ao longo de um período mínimo de um ano e máximo de dois
anos. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 31, § 4º)

Art. 32. No controle do processo de desinfecção da água por meio da cloração, cloraminação
ou da aplicação de dióxido de cloro devem ser observados os tempos de contato e os
valores de concentrações residuais de desinfetante na saída do tanque de contato expressos
nos Anexos 4, 5 e 6 do Anexo XX . (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 32)

§ 1º Para aplicação dos Anexos 4, 5 e 6 do Anexo XX deve­se considerar a temperatura
média mensal da água. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 32, § 1º)

§ 2º No caso da desinfecção com o uso de ozônio, deve ser observado o produto,
concentração e tempo de contato (CT) de 0,16 mg.min/L para temperatura média da água
igual a 15º C. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 32, § 2º)

§ 3º Para valores de temperatura média da água diferentes de 15º C, deve­se proceder aos
seguintes cálculos: (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 32, § 3º)

I ­ para valores de temperatura média abaixo de 15ºC: duplicar o valor de CT a cada
decréscimo de 10ºC; e (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 32, § 3º, I)

II ­ para valores de temperatura média acima de 15ºC: dividir por dois o valor de CT a cada
acréscimo de 10ºC. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 32, § 3º, II)

§ 4º No caso da desinfecção por radiação ultravioleta, deve ser observada a dose mínima de
1,5 mJ/cm2 para 0,5 log de inativação de cisto de Giardia spp. (Origem: PRT MS/GM
2914/2011, Art. 32, § 4º)

Art. 33. Os sistemas ou soluções alternativas coletivas de abastecimento de água supridas
por manancial subterrâneo com ausência de contaminação por Escherichia coli devem
realizar cloração da água mantendo o residual mínimo do sistema de distribuição
(reservatório e rede), conforme as disposições contidas no art. 34. (Origem: PRT MS/GM
2914/2011, Art. 33)

§ 1º Quando o manancial subterrâneo apresentar contaminação por Escherichia coli, no
controle do processo de desinfecção da água, devem ser observados os valores do produto
de concentração residual de desinfetante na saída do tanque de contato e o tempo de
contato expressos nos Anexos 4, 5 e 6 do Anexo XX ou a dose mínima de radiação
ultravioleta expressa no art. 32, § 4º . (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 33, § 1º)

§ 2º A avaliação da contaminação por Escherichia coli no manancial subterrâneo deve ser
feita mediante coleta mensal de uma amostra de água em ponto anterior ao local de

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desinfecção. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 33, § 2º)

§ 3º Na ausência de tanque de contato, a coleta de amostras de água para a verificação da
presença/ausência de coliformes totais em sistemas de abastecimento e soluções
alternativas coletivas de abastecimento de águas, supridas por manancial subterrâneo,
deverá ser realizada em local à montante ao primeiro ponto de consumo. (Origem: PRT
MS/GM 2914/2011, Art. 33, § 3º)

Art. 34. É obrigatória a manutenção de, no mínimo, 0,2 mg/L de cloro residual livre ou 2 mg/L
de cloro residual combinado ou de 0,2 mg/L de dióxido de cloro em toda a extensão do
sistema de distribuição (reservatório e rede). (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 34)

Art. 35. No caso do uso de ozônio ou radiação ultravioleta como desinfetante, deverá ser
adicionado cloro ou dióxido de cloro, de forma a manter residual mínimo no sistema de
distribuição (reservatório e rede), de acordo com as disposições do art. 34. (Origem: PRT
MS/GM 2914/2011, Art. 35)

Art. 36. Para a utilização de outro agente desinfetante, além dos citados neste Anexo, deve­
se consultar o Ministério da Saúde, por intermédio da SVS/MS. (Origem: PRT MS/GM
2914/2011, Art. 36)

Art. 37. A água potável deve estar em conformidade com o padrão de substâncias químicas
que representam risco à saúde e cianotoxinas, expressos nos Anexos 7 e 8 do Anexo XX e
demais disposições deste Anexo. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 37)

§ 1º No caso de adição de flúor (fluoretação), os valores recomendados para concentração
de íon fluoreto devem observar a Portaria nº 635/GM/MS de 26 de dezembro de 1975, não
podendo ultrapassar o VMP expresso na Tabela do Anexo 7 do Anexo XX . (Origem: PRT
MS/GM 2914/2011, Art. 37, § 1º)

§ 2º As concentrações de cianotoxinas referidas no Anexo 8 do Anexo XX devem
representar as contribuições da fração intracelular e da fração extracelular na amostra
analisada. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 37, § 2º)

§ 3º Em complementação ao previsto no Anexo 8 do Anexo XX , quando for detectada a
presença de gêneros potencialmente produtores de cilindrospermopsinas no monitoramento
de cianobactérias previsto no art. 40, § 1º , recomenda­se a análise dessas cianotoxinas,
observando o valor máximo aceitável de 1,0 µg/L. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 37,
§ 3º)

§ 4º Em complementação ao previsto no Anexo 8 do Anexo XX , quando for detectada a
presença de gêneros de cianobactérias potencialmente produtores de anatoxina­a(s) no
monitoramento de cianobactérias previsto no art. 40, § 1º , recomenda­se a análise da
presença desta cianotoxina. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 37, § 4º)

Art. 38. Os níveis de triagem que conferem potabilidade da água do ponto de vista
radiológico são valores de concentração de atividade que não excedem 0,5 Bq/L para
atividade alfa total e 1Bq/L para beta total. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 38)

Parágrafo Único. Caso os níveis de triagem citados neste artigo sejam superados, deve ser
realizada análise específica para os radionuclídeos presentes e o resultado deve ser
comparado com os níveis de referência do Anexo 9 do Anexo XX . (Origem: PRT MS/GM
2914/2011, Art. 38, Parágrafo Único)

Art. 39. A água potável deve estar em conformidade com o padrão organoléptico de
potabilidade expresso no Anexo 10 do Anexo XX . (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 39)

§ 1º Recomenda­se que, no sistema de distribuição, o pH da água seja mantido na faixa de
6,0 a 9,5. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 39, § 1º)

§ 2º Recomenda­se que o teor máximo de cloro residual livre em qualquer ponto do sistema
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de abastecimento seja de 2 mg/L. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 39, § 2º)

§ 3º Na verificação do atendimento ao padrão de potabilidade expresso nos Anexos 7, 8, 9 e
10 do Anexo XX , eventuais ocorrências de resultados acima do VMP devem ser analisadas
em conjunto com o histórico do controle de qualidade da água e não de forma pontual.
(Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 39, § 3º)

§ 4º Para os parâmetros ferro e manganês são permitidos valores superiores ao VMPs
estabelecidos no Anexo 10 do Anexo XX , desde que sejam observados os seguintes
critérios: (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 39, § 4º)

I ­ os elementos ferro e manganês estejam complexados com produtos químicos
comprovadamente de baixo risco à saúde, conforme preconizado no art. 13 e nas normas da
ABNT; (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 39, § 4º, I)

II ­ os VMPs dos demais parâmetros do padrão de potabilidade não sejam violados; e
(Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 39, § 4º, II)

III ­ as concentrações de ferro e manganês não ultrapassem 2,4 e 0,4 mg/L,
respectivamente. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 39, § 4º, III)

§ 5º O responsável pelo sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água
deve encaminhar à autoridade de saúde pública dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios informações sobre os produtos químicos utilizados e a comprovação de baixo
risco à saúde, conforme preconizado no art. 13 e nas normas da ABNT. (Origem: PRT
MS/GM 2914/2011, Art. 39, § 5º)

CAPÍTULO VI
DOS PLANOS DE AMOSTRAGEM
(Origem: PRT MS/GM 2914/2011, CAPÍTULO VI)

Art. 40. Os responsáveis pelo controle da qualidade da água de sistemas ou soluções
alternativas coletivas de abastecimento de água para consumo humano, supridos por
manancial superficial e subterrâneo, devem coletar amostras semestrais da água bruta, no
ponto de captação, para análise de acordo com os parâmetros exigidos nas legislações
específicas, com a finalidade de avaliação de risco à saúde humana. (Origem: PRT MS/GM
2914/2011, Art. 40)

§ 1º Para minimizar os riscos de contaminação da água para consumo humano com
cianotoxinas, deve ser realizado o monitoramento de cianobactérias, buscando­se identificar
os diferentes gêneros, no ponto de captação do manancial superficial, de acordo com a
Tabela do Anexo 11 do Anexo XX , considerando, para efeito de alteração da frequência de
monitoramento, o resultado da última amostragem. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art.
40, § 1º)

§ 2º Em complementação ao monitoramento do Anexo 11 do Anexo XX , recomenda­se a
análise de clorofila­a no manancial, com frequência semanal, como indicador de potencial
aumento da densidade de cianobactérias. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 40, § 2º)

§ 3º Quando os resultados da análise prevista no § 2° deste artigo revelarem que a
concentração de clorofila­a em duas semanas consecutivas tiver seu valor duplicado ou
mais, deve­se proceder nova coleta de amostra para quantificação de cianobactérias no
ponto de captação do manancial, para reavaliação da frequência de amostragem de
cianobactérias. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 40, § 3º)

§ 4º Quando a densidade de cianobactérias exceder 20.000 células/ml, deve­se realizar
análise de cianotoxinas na água do manancial, no ponto de captação, com frequência
semanal. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 40, § 4º)

§ 5º Quando as concentrações de cianotoxinas no manancial forem menores que seus

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respectivos VMPs para água tratada, será dispensada análise de cianotoxinas na saída do
tratamento de que trata o Anexo 12 do Anexo XX . (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 40,
§ 5º)

§ 6º Em função dos riscos à saúde associados às cianotoxinas, é vedado o uso de algicidas
para o controle do crescimento de microalgas e cianobactérias no manancial de
abastecimento ou qualquer intervenção que provoque a lise das células. (Origem: PRT
MS/GM 2914/2011, Art. 40, § 6º)

§ 7º As autoridades ambientais e de recursos hídricos definirão a regulamentação das
excepcionalidades sobre o uso de algicidas nos cursos d'água superficiais. (Origem: PRT
MS/GM 2914/2011, Art. 40, § 7º)

Art. 41. Os responsáveis pelo controle da qualidade da água de sistema e solução alternativa
coletiva de abastecimento de água para consumo humano devem elaborar e submeter para
análise da autoridade municipal de saúde pública, o plano de amostragem de cada sistema e
solução, respeitando os planos mínimos de amostragem expressos nos Anexos 11, 12, 13 e
14 do Anexo XX . (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 41)

§ 1º A amostragem deve obedecer aos seguintes requisitos: (Origem: PRT MS/GM
2914/2011, Art. 41, § 1º)

I ­ distribuição uniforme das coletas ao longo do período; (Origem: PRT MS/GM 2914/2011,
Art. 41, § 1º, I)

II ­ representatividade dos pontos de coleta no sistema de distribuição (reservatórios e rede),
combinando critérios de abrangência espacial e pontos estratégicos, entendidos como:
(Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 41, § 1º, II)

a) aqueles próximos a grande circulação de pessoas: terminais rodoviários, terminais
ferroviários, entre outros; (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 41, § 1º, II, a)

b) edifícios que alberguem grupos populacionais de risco, tais como hospitais, creches e
asilos; (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 41, § 1º, II, b)

c) aqueles localizados em trechos vulneráveis do sistema de distribuição como pontas de
rede, pontos de queda de pressão, locais afetados por manobras, sujeitos à intermitência de
abastecimento, reservatórios, entre outros; e (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 41, § 1º,
II, c)

d) locais com sistemáticas notificações de agravos à saúde tendo como possíveis causas os
agentes de veiculação hídrica. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 41, § 1º, II, d)

§ 2º No número mínimo de amostras coletadas na rede de distribuição, previsto no Anexo 12
do Anexo XX , não se incluem as amostras extras (recoletas). (Origem: PRT MS/GM
2914/2011, Art. 41, § 2º)

§ 3º Em todas as amostras coletadas para análises microbiológicas, deve ser efetuada
medição de turbidez e de cloro residual livre ou de outro composto residual ativo, caso o
agente desinfetante utilizado não seja o cloro. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 41, §
3º)

§ 4º Quando detectada a presença de cianotoxinas na água tratada, na saída do tratamento,
será obrigatória a comunicação imediata às clínicas de hemodiálise e às indústrias de
injetáveis. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 41, § 4º)

§ 5º O plano de amostragem para os parâmetros de agrotóxicos deverá considerar a
avaliação dos seus usos na bacia hidrográfica do manancial de contribuição, bem como a
sazonalidade das culturas. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 41, § 5º)

§ 6º Na verificação do atendimento ao padrão de potabilidade expressos nos Anexos 7, 8, 9

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e 10 do Anexo XX , a detecção de eventuais ocorrências de resultados acima do VMP
devem ser analisadas em conjunto com o histórico do controle de qualidade da água.
(Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 41, § 6º)

§ 7º Para populações residentes em áreas indígenas, populações tradicionais, dentre outras,
o plano de amostragem para o controle da qualidade da água deverá ser elaborado de
acordo com as diretrizes específicas aplicáveis a cada situação. (Origem: PRT MS/GM
2914/2011, Art. 41, § 7º)

CAPÍTULO VII
DAS PENALIDADES
(Origem: PRT MS/GM 2914/2011, CAPÍTULO VII)

Art. 42. Serão aplicadas as sanções administrativas previstas na Lei nº 6.437, de 20 de
agosto de 1977, aos responsáveis pela operação dos sistemas ou soluções alternativas de
abastecimento de água que não observarem as determinações constantes deste Anexo, sem
prejuízo das sanções de natureza civil ou penal cabíveis. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011,
Art. 42)

Art. 43. Cabe ao Ministério da Saúde, por intermédio da SVS/MS, e às Secretarias de Saúde
dos Estados, do Distrito Federal dos Municípios, ou órgãos equivalentes, assegurar o
cumprimento deste Anexo. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 43)

CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
(Origem: PRT MS/GM 2914/2011, CAPÍTULO VIII)

Art. 44. Sempre que forem identificadas situações de risco à saúde, o responsável pelo
sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água e as autoridades de saúde
pública devem, em conjunto, elaborar um plano de ação e tomar as medidas cabíveis,
incluindo a eficaz comunicação à população, sem prejuízo das providências imediatas para a
correção da anormalidade. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 44)

Art. 45. É facultado ao responsável pelo sistema ou solução alternativa coletiva de
abastecimento de água solicitar à autoridade de saúde pública a alteração na frequência
mínima de amostragem de parâmetros estabelecidos neste Anexo, mediante justificativa
fundamentada. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 45)

Parágrafo Único. Uma vez formulada a solicitação prevista no caput deste artigo, a
autoridade de saúde pública decidirá no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, com base em
análise fundamentada no histórico mínimo de dois anos do controle da qualidade da água
considerando os respectivos planos de amostragens e de avaliação de riscos à saúde, da
zona de captação e do sistema de distribuição. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 45,
Parágrafo Único)

Art. 46. Verificadas características desconformes com o padrão de potabilidade da água ou
de outros fatores de risco à saúde, conforme relatório técnico, a autoridade de saúde pública
competente determinará ao responsável pela operação do sistema ou solução alternativa
coletiva de abastecimento de água para consumo humano que: (Origem: PRT MS/GM
2914/2011, Art. 46)

I ­ amplie o número mínimo de amostras; (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 46, I)

II ­ aumente a frequência de amostragem; e (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 46, II)

III ­ realize análises laboratoriais de parâmetros adicionais. (Origem: PRT MS/GM
2914/2011, Art. 46, III)

Art. 47. Constatada a inexistência de setor responsável pela qualidade da água na Secretaria
de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, os deveres e responsabilidades

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previstos, respectivamente, nos arts. 11 e 12 do Anexo XX serão cumpridos pelo órgão
equivalente. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 47)

Art. 48. O Ministério da Saúde promoverá, por intermédio da SVS/MS, a revisão deste Anexo
no prazo de 5 (cinco) anos ou a qualquer tempo. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 48)

Parágrafo Único. Os órgãos governamentais e não­governamentais, de reconhecida
capacidade técnica nos setores objeto desta regulamentação, poderão requerer a revisão
deste Anexo, mediante solicitação justificada, sujeita a análise técnica da SVS/MS. (Origem:
PRT MS/GM 2914/2011, Art. 48, Parágrafo Único)

Art. 49. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão adotar as medidas
necessárias ao fiel cumprimento deste Anexo. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 50)

Art. 50. Ao Distrito Federal competem as atribuições reservadas aos Estados e aos
Municípios. (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Art. 51)

ANEXO 1 DO ANEXO XX   
TABELA DE PADRÃO MICROBIOLÓGICO DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO (Origem:
PRT MS/GM 2914/2011, Anexo 1)

Tipo de água Parâmetro VMP(1)

Água para consumo
Escherichia coli(2) Ausência em 100 mL
humano

Na saída do
Coliformes totais (3) Ausência em 100 mL
tratamento

Escherichia coli Ausência em 100 mL

Sistemas ou soluções Apenas uma amostra, entre

Água No sistema alternativas coletivas as amostras examinadas

tratada de que abastecem menos no mês, poderá apresentar


distribuição Coliformes de 20.000 habitantes resultado positivo
(reservatórios totais (4) Sistemas ou soluções
e rede) Ausência em 100 mL em
alternativas coletivas
95% das amostras
que abastecem a partir
examinadas no mês.
de 20.000 habitantes

NOTAS: (1) Valor Máximo Permitido.

(2) Indicador de contaminação fecal.

(3) Indicador de eficiência de tratamento.

(4) Indicador de integridade do sistema de distribuição (reservatório e rede).

ANEXO 2 DO ANEXO XX   
TABELA DE PADRÃO DE TURBIDEZ PARA ÁGUA PÓS­FILTRAÇÃO OU PRÉ­
DESINFECÇÃO (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Anexo 2)

Tratamento da água VMP(1)

Desinfecção (para águas subterrâneas) 1,0 uT(2) em 95% das amostras

Filtração rápida (tratamento completo ou filtração 0,5(3)uT(2) em 95% das
direta) amostras

1,0(3)uT(2) em 95% das
Filtração lenta
amostras

NOTAS: (1) Valor Máximo Permitido.

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(2) Unidade de Turbidez.

(3) Este valor deve atender ao padrão de turbidez de acordo com o especificado no § 2º do
art. 30.

ANEXO 3 DO ANEXO XX   
TABELA DE METAS PROGRESSIVAS PARA ATENDIMENTO AO VALOR MÁXIMO
PERMITIDO DE 0,5 UT PARA FILTRAÇÃO RÁPIDA E DE 1,0 UT PARA FILTRAÇÃO
LENTA (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Anexo 3)

Filtração rápida (tratamento completo ou filtração direta)

Período após a
Turbidez £ 0,5 uT Turbidez £ 1,0 uT
publicação da Portaria

Em no mínimo 25% das amostras
Final do 1º ano
mensais coletadas

Em no mínimo 50% das amostras
Final do 2º ano
mensais coletadas No restante das amostras

Em no mínimo 75% das amostras mensais coletadas
Final do 3º ano
mensais coletadas

Em no mínimo 95% das amostras
Final do 4º ano
mensais coletadas

Filtração Lenta

Período após a
Turbidez £ 1,0uT Turbidez £ 2,0 uT
publicação da Portaria

Em no mínimo 25% das amostras
Final do 1º ano
mensais coletadas

Em no mínimo 50% das amostras
Final do 2º ano
mensais coletadas No restante das amostras

Em no mínimo 75% das amostras mensais coletadas
Final do 3º ano
mensais coletadas

Em no mínimo 95% das amostras
Final do 4º ano
mensais coletadas

ANEXO 4 DO ANEXO XX   
TABELA DE TEMPO DE CONTATO MÍNIMO (MINUTOS) A SER OBSERVADO PARA A
DESINFECÇÃO POR MEIO DA CLORAÇÃO, DE ACORDO COM CONCENTRAÇÃO DE
CLORO RESIDUAL LIVRE, COM A TEMPERATURA E O PH DA ÁGUA(¹) (Origem: PRT
MS/GM 2914/2011, Anexo 4)

Temperatura = 5ºC Temperatura = 10ºC Temperatura = 15ºC


C
Valores de pH Valores de pH Valores de pH
(²)
≤6,0 6,5 7,0 7,5 8,0 8,5 9,0 ≤6,0 6,5 7,0 7,5 8,0 8,5 9,0 ≤6,0 6,5 7,0 7,5 8,0 8,5 9,0


38 47 58 70 83 98 114 27 33 41 49 58 70 80 19 24 29 35 41 48 57
0,4

0,6 27 34 41 49 59 69 80 19 24 29 35 41 49 57 13 17 20 25 29 34 40

0,8 21 26 32 39 46 54 63 15 19 23 27 32 38 45 11 13 16 19 23 27 31

1,0 17 22 26 32 38 45 52 12 15 19 23 27 32 37 9 11 13 16 19 22 26

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1,2 15 19 23 27 32 38 45 11 13 16 19 23 27 32 7 9 11 14 16 19 22

1,4 13 16 20 24 28 34 39 9 11 14 17 20 24 28 7 8 10 12 14 17 20

1,6 12 15 18 21 25 30 35 8 10 16 15 18 21 25 6 7 9 11 13 15 17

1,8 11 13 16 19 23 27 32 7 9 11 14 16 19 22 5, 7 8 10 11 14 16

2,0 10 12 15 18 21 25 29 7 8 10 12 15 17 20 5 6 7 9 10 12 14

2,2 9 11 14 16 19 23 27 6 8 10 12 14 16 19 5 6 7 8 10 11 13

2,4 8 10 13 15 18 21 25 6 7 9 11 13 15 17 4 5 6 8 9 11 12

2,6 8 10 12 14 17 20 23 5 7 8 10 12 14 16 4 5 6 7 8 10 12

2,8 7 9 11 13 15 19 22 5 6 8 9 11 13 15 4 4 5 7 8 9 11

3,0 7 9 10 13 15 18 20 5 6 7 9 11 12 14 3 4 5 6 8 9 10

NOTAS:

(1) Valores intermediários aos constantes na tabela podem ser obtidos por interpolação.

(2) C: residual de cloro livre na saída do tanque de contato (mg/L).

Tabela de tempo de contato mínimo (minutos) a ser observado para a desinfecção por meio
da cloração, de acordo com concentração de cloro residual livre, com a temperatura e o pH
da água(¹)

Temperatura = 20ºC Temperatura = 25ºC Temperatura = 30ºC


C
Valores de pH Valores de pH Valores de pH
(²)
6,0 6,5 7,0 7,5 8,0 8,5 9,0 ≤6,0 6,5 7,0 7,5 8,0 8,5 9,0 ≤6,0 6,5 7,0 7,5 8,0 8,5 9,0


14 17 20 25 29 34 40 9 12 14 18 21 24 28 6 8 10 12 15 17 20
0,4

0,6 10 12 14 17 21 24 28 7 8 10 12 15 17 20 5 6 7 9 10 12 14

0,8 7 9 11 14 16 19 22 5 6 8 10 11 13 16 3 5 6 7 8 10 11

1,0 6 8 9 11 13 16 18 4 5 6 8 9 11 13 3 4 5 6 7 8 9

1,2 5 7 8 10 11 13 16 4 5 5 7 8 10 11 3 3 3 5 6 7 8

1,4 5 6 7 9 10 11 14 3 4 5 6 7 8 10 2 3 3 4 5 6 7

1,6 4 5 6 8 9 11 12 3 4 4 5 6 7 9 2 3 3 4 4 5 6

1,8 4 5 6 7 8 10 12 3 3 4 5 6 7 8 2 2 3 3 4 5 6

2,0 3 4 5 6 7 9 10 2 3 4 4 5 6 7 2 2 3 3 4 4 5

2,2 3 4 5 6 7 8 9 2 3 3 4 5 6 7 2 2 2 3 3 4 5

2,4 3 4 4 5 6 8 9 2 3 3 4 4 5 6 2 2 2 3 3 4 4

2,6 3 3 4 5 6 7 8 2 2 3 3 4 5 6 1 2 2 3 3 4 4

2,8 3 3 4 5 6 7 8 2 2 3 3 4 5 5 1 2 2 2 3 3 4

3,0 2 3 4 4 5 6 7 2 2 3 3 4 4 5 1 2 2 3 3 3 4

NOTAS:

(1) Valores intermediários aos constantes na tabela podem ser obtidos por interpolação.

(2) C: residual de cloro livre na saída do tanque de contato (mg/L).

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ANEXO 5 DO ANEXO XX   
TABELA DE TEMPO DE CONTATO MÍNIMO (MINUTOS) A SER OBSERVADO PARA A
DESINFECÇÃO POR MEIO DE CLORAMINAÇÃO, DE ACORDO COM CONCENTRAÇÃO
DE CLORO RESIDUAL COMBINADO (CLORAMINAS) E COM A TEMPERATURA DA
ÁGUA, PARA VALORES DE PH DA ÁGUA ENTRE 6 E 9(¹) (Origem: PRT MS/GM
2914/2011, Anexo 5)

Temperatura (ºC)
C (²)
5 10 15 20 25 30

≤ 0,4 923 773 623 473 323 173

0,6 615 515 415 315 215 115

0,8 462 387 312 237 162 87

1,0 369 309 249 189 130 69

1,2 308 258 208 158 108 58

1,4 264 221 178 135 92 50

1,6 231 193 156 118 81 43

1,8 205 172 139 105 72 39

2,0 185 155 125 95 64 35

2,2 168 141 113 86 59 32

2,4 154 129 104 79 54 29

2,6 142 119 96 73 50 27

2,8 132 110 89 67 46 25

3,0 123 103 83 63 43 23

NOTAS:

(1) Valores intermediários aos constantes na tabela podem ser obtidos por interpolação.

(2) C: residual de cloro combinado na saída do tanque de contato (mg/L).

ANEXO 6 DO ANEXO XX   
TABELA DE TEMPO DE CONTATO MÍNIMO (MINUTOS) A SER OBSERVADO PARA A
DESINFECÇÃO COM DIÓXIDO DE CLORO, DE ACORDO COM CONCENTRAÇÃO DE
DIÓXIDO DE CLORO E COM A TEMPERATURA DA ÁGUA, PARA VALORES DE PH DA
ÁGUA ENTRE 6 E 9(¹) (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Anexo 6)

Temperatura (ºC)
C (²)
5 10 15 20 25 30

≤ 0,4 13 9 8 7 6 6

0,6 9 6 5 6 4 4

0,8 7 5 4 4 3 3

1,0 5 4 3 3 3 2

1,2 4 3 3 3 2 2

1,4 4 3 2 2 2 2

1,6 3 2 2 2 2 1

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1,8 3 2 2 2 1 1

2,0 3 2 2 2 1 1

2,2 2 2 2 1 1 1

2,4 2 2 1 1 1 1

2,6 2 2 1 1 1 1

2,8 2 1 1 1 1 1

3,0 2 1 1 1 1 1

NOTAS:

(1) Valores intermediários aos constantes na tabela podem ser obtidos por interpolação.

(2) C: residual de dióxido de cloro na saída do tanque de contato (mg/L).

ANEXO 7 DO ANEXO XX   
TABELA DE PADRÃO DE POTABILIDADE PARA SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS QUE
REPRESENTAM RISCO À SAÚDE (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Anexo 7)

Parâmetro CAS(1) Unidade VMP(2)

INORGÂNICAS

Antimônio 7440­36­0 mg/L 0,005

Arsênio 7440­38­2 mg/L 0,01

Bário 7440­39­3 mg/L 0,7

Cádmio 7440­43­9 mg/L 0,005

Chumbo 7439­92­1 mg/L 0,01

Cianeto 57­12­5 mg/L 0,07

Cobre 7440­50­8 mg/L 2

Cromo 7440­47­3 mg/L 0,05

Fluoreto 7782­41­4 mg/L 1,5

Mercúrio 7439­97­6 mg/L 0,001

Níquel 7440­02­0 mg/L 0,07

Nitrato (como N) 14797­55­8 mg/L 10

Nitrito (como N) 14797­65­0 mg/L 1

Selênio 7782­49­2 mg/L 0,01

Urânio 7440­61­1 mg/L 0,03

ORGÂNICAS

Acrilamida 79­06­1 µg/L 0,5

Benzeno 71­43­2 µg/L 5

Benzo[a]pireno 50­32­8 µg/L 0,7

Cloreto de Vinila 75­01­4 µg/L 2

1,2 Dicloroetano 107­06­2 µg/L 10

1,1 Dicloroeteno 75­35­4 µg/L 30

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1,2 Dicloroeteno (cis +
156­59­2 (cis) 156­60­5 (trans) µg/L 50
trans)

Diclorometano 75­09­2 µg/L 20

Di(2­etilhexil) ftalato 117­81­7 µg/L 8

Estireno 100­42­5 µg/L 20

Pentaclorofenol 87­86­5 µg/L 9

Tetracloreto de Carbono 56­23­5 µg/L 4

Tetracloroeteno 127­18­4 µg/L 40

1,2,4­TCB (120­82­1)

Triclorobenzenos 1,3,5­TCB (108­70­3 1,2,3­ TCB µg/L 20

(87­61­6)

Tricloroeteno 79­01­6 µg/L 20

AGROTÓXICOS µg/L

2,4 D + 2,4,5 T 94­75­7 (2,4 D) 93­76­5 (2,4,5 T) µg/L 30

Alaclor 15972­60­8 µg/L 20

Aldicarbe + 116­06­3 (aldicarbe) 1646­88­4
Aldicarbesulfona (aldicarbesulfona) 1646­87­3 (aldicarbe µg/L 10
+Aldicarbesulfóxido sulfóxido)

Aldrin + Dieldrin 309­00­2 (aldrin) 60­57­1 (dieldrin) µg/L 0,03

Atrazina 1912­24­9 µg/L 2

10605­21­7 (carbendazim) 17804­35­2
Carbendazim + benomil µg/L 120
(benomil)

Carbofurano 1563­66­2 µg/L 7

Clordano 5103­74­2 µg/L 0,2

Clorpirifós + clorpirifós­ 2921­88­2 (clorpirifós) 5598­15­2
µg/L 30
oxon (clorpirifós­oxon)

p,p'­DDT (50­29­3) p,p'­DDD (72­54­8)
DDT+DDD+DDE µg/L 1
p,p'­DDE (72­55­9)

Diuron 330­54­1 µg/L 90

Endossulfan (a b e sais) 115­29­7; I (959­98­8); II
µg/L 20
(3) (33213­65­9); sulfato (1031­07­8)

Endrin 72­20­8 µg/L 0,6

Glifosato + AMPA 1071­83­6 (glifosato) 1066­51­9 (AMPA) µg/L 500

Lindano (gama HCH) (4) 58­89­9 µg/L 2

Mancozebe 8018­01­7 µg/L 180

Metamidofós 10265­92­6 µg/L 12

Metolacloro 51218­45­2 µg/L 10

Molinato 2212­67­1 µg/L 6

Parationa Metílica 298­00­0 µg/L 9

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Pendimentalina 40487­42­1 µg/L 20

Permetrina 52645­53­1 µg/L 20

Profenofós 41198­08­7 µg/L 60

Simazina 122­34­9 µg/L 2

Tebuconazol 107534­96­3 µg/L 180

Terbufós 13071­79­9 µg/L 1,2

Trifluralina 1582­09­8 µg/L 20

DESINFETANTES E PRODUTOS SECUNDÁRIOS DA DESINFECÇÃO(5)

Ácidos haloacéticos total (6) mg/L 0,08

Bromato 15541­45­4 mg/L 0.01

Clorito 7758­19­2 mg/L 1

Cloro residual livre 7782­50­5 mg/L 5

Cloraminas Total 10599­903 mg/L 4,0

2,4,6 Triclorofenol 88­06­2 mg/L 0,2

Trihalometanos Total (7) mg/L 0,1

NOTAS:

(1) CAS é o número de referência de compostos e substâncias químicas adotado pelo
Chemical Abstract Service.

(2) Valor Máximo Permitido.

(3) Somatório dos isômeros alfa, beta e os sais de endossulfan, como exemplo o sulfato de
endossulfan,

(4) Esse parâmetro é usualmente e equivocadamente, conhecido como BHC.

(5) Análise exigida de acordo com o desinfetante utilizado.

(6) Ácidos haloacéticos: Ácido monocloroacético (MCAA) ­ CAS = 79­11­8, Ácido
monobromoacético (MBAA) ­ CAS = 79­08­3, Ácido dicloroacético (DCAA) ­ CAS = 79­43­6,
Ácido 2,2 ­ dicloropropiônico (DALAPON) ­ CAS = 75­99­0, Ácido tricloroacético (TCAA) ­
CAS = 76­03­9, Ácido bromocloroacético (BCAA) CAS = 5589­96­3, 1,2,3, tricloropropano
(PI) ­ CAS = 96­18­4, Ácido dibromoacético (DBAA) ­ CAS = 631­64­1, e Ácido
bromodicloroacético (BDCAA) ­ CAS = 7113­314­7.

(7) Trihalometanos: Triclorometano ou Clorofórmio (TCM) ­ CAS = 67­66­3,
Bromodiclorometano (BDCM) ­ CAS = 75­27­4, Dibromoclorometano (DBCM) ­ CAS = 124­
48­1, Tribromometano ou Bromofórmio (TBM) ­ CAS = 75­25­2.

ANEXO 8 DO ANEXO XX   
TABELA DE PADRÃO DE CIANOTOXINAS DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO
(Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Anexo 8)

CIANOTOXINAS

Parâmetro(1) Unidade VMP(²)

Microcistinas µg/L 1,0 (³)

Saxitoxinas µg equivalente STX/L 3,0

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NOTAS:

(1) A frequência para o controle de cianotoxinas está prevista na tabela do Anexo XII.

(2) Valor Máximo Permitido.

(3) O valor representa o somatório das concentrações de todas as variantes de
microcistinas.

ANEXO 9 DO ANEXO XX   
TABELA DE PADRÃO DE RADIOATIVIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO
(Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Anexo 9)

Parâmetro(¹) Unidade VMP

Rádio­226 Bq/L 1

Rádio­228 Bq/L 0,1

NOTAS: (1) Sob solicitação da Comissão Nacional de Energia Nuclear, outros
radionuclídeos devem ser investigados.

ANEXO 10 DO ANEXO XX   
TABELA DE PADRÃO ORGANOLÉPTICO DE POTABILIDADE (Origem: PRT MS/GM
2914/2011, Anexo 10)

Parâmetro CAS Unidade VMP(¹)

Alumínio 7429­90­5 mg/L 0,2

Amônia (como NH3) 7664­41­7 mg/L 1,5

Cloreto 16887­00­6 mg/L 250

Cor Aparente (²)   uH 15

1,2 diclorobenzeno 95­50­1 mg/L 0,01

1,4 diclorobenzeno 106­46­7 mg/L 0,03

Dureza total   mg/L 500

Etilbenzeno 100­41­4 mg/L 0,2

Ferro 7439­89­6 mg/L 0,3

Gosto e odor (³)   Intensidade 6

Manganês 7439­96­5 mg/L 0,1

Monoclorobenzeno 108­90­7 mg/L 0,12

Sódio 7440­23­5 mg/L 200

Sólidos dissolvidos totais   mg/L 1000

Sulfato 14808­79­8 mg/L 250

Sulfeto de hidrogênio 7783­06­4 mg/L 0,1

Surfactantes (como LAS)   mg/L 0,5

Tolueno 108­88­3 mg/L 0,17

Turbidez (4)   uT 5

Zinco 7440­66­6 mg/L 5

Xilenos 1330­20­7 mg/L 0,3

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NOTAS:

(1) Valor máximo permitido.

(2) Unidade Hazen (mgPt­Co/L).

(3) Intensidade máxima de percepção para qualquer característica de gosto e odor com
exceção do cloro livre, nesse caso por ser uma característica desejável em água tratada.

(4) Unidade de turbidez.

ANEXO 11 DO ANEXO XX   
TABELA DE FREQUÊNCIA DE MONITORAMENTO DE CIANOBACTÉRIAS NO
MANANCIAL DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Anexo 11)

Quando a densidade de cianobactérias (células/mL) for: Frequência

£ 10.000 Mensal

> 10.000 Semanal

ANEXO 12 DO ANEXO XX   
TABELA DE NÚMERO MÍNIMO DE AMOSTRAS E FREQUÊNCIA PARA O CONTROLE DA
QUALIDADE DA ÁGUA DE SISTEMA DE ABASTECIMENTO, PARA FINS DE ANÁLISES
FÍSICAS, QUÍMICAS E DE RADIOATIVIDADE, EM FUNÇÃO DO PONTO DE
AMOSTRAGEM, DA POPULAÇÃO ABASTECIDA E DO TIPO DE MANANCIAL. (Origem:
PRT MS/GM 2914/2011, Anexo 12)

Saída do Tratamento Sistema de distribuição (reservatórios e redes)

Número de amostras Frequência
Tipo de
Parâmetro Nº População abastecida
Manancial Frequência
Amostras
250.000 250.000
hab. hab.

40 +
(1
1 para
para
cada
Superficial 1 A cada 2horas 10 cada Mensal
5mil
25
hab
mil
hab)
Cor
20 +
(1
1 para para
Subterrâneo 1 Semanal 5 cada 10 cada Mensal
mil hab 50
mil
hab)

Turbidez,
A cada 2
Cloro Superficial 1
horas
Residual
Conforme § 3º do Artigo
Livre(¹), Conforme § 3º do Artigo 41
41
Cloraminas(¹),
2 vezes por
Dióxido de Subterrâneo 1
semana
Cloro(¹)

A cada 2

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Superficial 1 horas Dispensada a análise Dispensada a análise


pH e fluoreto

2 vezes por
Subterrâneo 1
semana

Superficial 1 Trimestral Dispensada a análise Dispensada a análise


Gosto e odor

Subterrâneo 1 Semestral

Semanal
quando n° de
Cianotoxinas Superficial 1 cianobactérias Dispensada a análise Dispensada a análise
20.000
células/mL

Produtos Superficial 1 Trimestral 1(²) 4(²) 4(²) Trimestral


secundários
da Dispensada Dispensada a
Subterrâneo 1(²) 1(²) 1(²) Anual Semestral Semestral
desinfecção a análise análise

Demais Superficial
parâmetros (³) ou 1 Semestral 1(5) 1(5) 1(5) Semestral
(4) Subterrâneo

NOTAS:

(1) Análise exigida de acordo com o desinfetante utilizado.

(2) As amostras devem ser coletadas, preferencialmente, em pontos de maior tempo de
detenção da água no sistema de distribuição.

(3) A definição da periodicidade de amostragem para o quesito de radioatividade será
definido após o inventário inicial, realizado semestralmente no período de 2 anos,
respeitando a sazonalidade pluviométrica.

(4) Para agrotóxicos, observar o disposto no parágrafo 5º do artigo 41.

(5) Dispensada análise na rede de distribuição quando o parâmetro não for detectado na
saída do tratamento e, ou, no manancial, à exceção de substâncias que potencialmente
possam ser introduzidas no sistema ao longo da distribuição.

ANEXO 13 DO ANEXO XX   
TABELA DE NÚMERO MÍNIMO DE AMOSTRAS MENSAIS PARA O CONTROLE DA
QUALIDADE DA ÁGUA DE SISTEMA DE ABASTECIMENTO, PARA FINS DE ANÁLISES
MICROBIOLÓGICAS, EM FUNÇÃO DA POPULAÇÃO ABASTECIDA (Origem: PRT MS/GM
2914/2011, Anexo 13)

Sistema de distribuição (reservatórios e rede)

População abastecida
Saída do Tratamento
Parâmetro (Número de amostras por
unidade de tratamento) 5.000
< 20.000 a
a
5.000 250.000 > 250.000 hab.
20.000
hab. hab.
hab.

Coliformes 1 para 30 + (1


105 + (1 para
totais cada para cada
Duas amostras semanais(¹) 10 cada 5.000 hab.)
500 2.000

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Escherichia hab. hab.) Máximo de 1.000


coli

NOTA:

(1) Recomenda­se a coleta de, no mínimo, quatro amostras semanais.

ANEXO 14 DO ANEXO XX   
TABELA DE NÚMERO MÍNIMO DE AMOSTRAS E FREQUÊNCIA MÍNIMA DE
AMOSTRAGEM PARA O CONTROLE DA QUALIDADE DA ÁGUA DE SOLUÇÃO
ALTERNATIVA COLETIVA, PARA FINS DE ANÁLISES FÍSICAS, QUÍMICAS E
MICROBIOLÓGICAS, EM FUNÇÃO DO TIPO DE MANANCIAL E DO PONTO DE
AMOSTRAGEM (Origem: PRT MS/GM 2914/2011, Anexo 14)

Saída do Número de amostras
Frequência
Tipo de tratamento retiradas no ponto de
Parâmetro de
manancial (para água consumo (para cada 500
amostragem
canalizada) hab.)

Cor, turbidez, Superficial 1 1 Semanal


pH e coliformes
totais(¹) e (²) Subterrâneo 1 1 Mensal

Superficial
Cloro residual
ou 1 1 Diário
livre(¹)
Subterrâneo

NOTAS:

(1) Para veículos transportadores de água para consumo humano, deve ser realizada uma
análise de cloro residual livre em cada carga e uma análise, na fonte de fornecimento, de
cor, turbidez, pH e coliformes totais com freqüência mensal, ou outra amostragem
determinada pela autoridade de saúde pública.

(2) O número e a frequência de amostras coletadas no sistema de distribuição para pesquisa
de Escherichia coli devem seguir o determinado para coliformes totais.

ANEXO XXI   
Normas e Padrões sobre Fluoretação da Água dos Sistemas Públicos de Abastecimento,
Destinada ao Consumo Humano (Origem: PRT MS/GM 635/1975)

Art. 1º Aprovar as Normas e Padrões, a seguir, sobre a fluoretação da água dos sistemas
públicos de abastecimento, destinada ao consumo humano. (Origem: PRT MS/GM
635/1975, Art. 1º)

Art. 2º Para efeito de fluoretação da água dos sistemas públicos de abastecimento,
destinada ao consumo humano, são adotadas as seguintes definições: (Origem: PRT
MS/GM 635/1975, Art. 2º)

I ­ Fluoretação: Teor de concentração do íon fluoreto presente na água destinada ao
consumo humano, apto a produzir os efeitos desejados à prevenção da cárie dental.
(Origem: PRT MS/GM 635/1975, Art. 2º, I)

II ­ Íon: Átomos ou grupos de átomos dotados de carga elétrica. (Origem: PRT MS/GM
635/1975, Art. 2º, II)

III ­ Concentração de íon Fluoreto: Relação entre a massa do íon fluoreto dissolvida na água
e a massa da solução, geralmente expressa em partes por milhão (ppm) que representa
miligramas de íon flúor por quilograma de solução. Para efeito desta norma admite­se que 1
litro de água, pesa 1 quilograma; portanto 1 ppm é 1 mg/litro. (Origem: PRT MS/GM

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635/1975, Art. 2º, III)

IV ­ Composto Fluoretado: Qualquer composto químico que contenha em sua composição o
íon fluoreto (F). (Origem: PRT MS/GM 635/1975, Art. 2º, IV)

V ­ Dosador de Produtos Químicos: Equipamento que lança na água quantidades pré­
determinadas de produtos químicos. (Origem: PRT MS/GM 635/1975, Art. 2º, V)

VI ­ Dosagem por Solução: Aquela na qual o produto químico é medido como volume de
solução. (Origem: PRT MS/GM 635/1975, Art. 2º, VI)

VII ­ Dosagem a seco: Aquela na qual uma quantidade medida de um composto químico
seco é descarregada por um dosador durante um determinado intervalo de tempo. (Origem:
PRT MS/GM 635/1975, Art. 2º, VII)

VIII ­ Dosador a Seco Volumétrico: Equipamento que descarrega volume específico (cm3,
dm3, etc.) e de produto químico, durante um determinado intervalo de tempo. (Origem: PRT
MS/GM 635/1975, Art. 2º, VIII)

IX ­ Dosador a Seco Gravimétrico: Equipamento que descarrega um certo peso (g, kg, etc.)
de produto químico durante um determinado intervalo de tempo. (Origem: PRT MS/GM
635/1975, Art. 2º, IX)

X ­ Prevalência de Cárie Dental: Quantidade desta afecção existente numa comunidade ou
num indivíduo em dado momento. (Origem: PRT MS/GM 635/1975, Art. 2º, X)

Art. 3º Os sistemas públicos de abastecimento de água fluoretada deverão obedecer aos
seguintes requisitos mínimos: (Origem: PRT MS/GM 635/1975, Art. 3º)

I ­ Abastecimento contínuo da água distribuída à população, em caráter regular e sem
interrupção. (Origem: PRT MS/GM 635/1975, Art. 3º, I)

II ­ A água distribuída deve atender os padrões de potabilidade. (Origem: PRT MS/GM
635/1975, Art. 3º, II)

III ­ Sistemas de operação e manutenção adequados. (Origem: PRT MS/GM 635/1975, Art.
3º, III)

IV ­ Sistema de controle rotineiro da qualidade da água distribuída. (Origem: PRT MS/GM
635/1975, Art. 3º, IV)

Art. 4º A concentração recomendada de íon fluoreto nas águas de abastecimento público é
obtida pela fórmula constante no Anexo 2 do Anexo XXI . (Origem: PRT MS/GM 635/1975,
Art. 4º)

Art. 5º Os limites recomendados para a concentração do íon fluoreto em função da média
das Temperaturas máximas diárias são os indicados no Quadro I constante no Anexo 1 do
Anexo XXI . (Origem: PRT MS/GM 635/1975, Art. 5º)

Art. 6º Os compostos químicos de flúor que podem ser empregados nos sistemas públicos
de abastecimento de água são os indicados no Quadro II constante no Anexo 1 do Anexo
XXI (Origem: PRT MS/GM 635/1975, Art. 6º)

Art. 7º Os métodos de análise e procedimentos para determinação da concentração do íon
fluoreto na água são os indicados nos subítens seguintes, e a descrição dos mesmos as
constantes do Anexo 1 do Anexo XXI , sua Tabela e Figura. (Origem: PRT MS/GM 635/1975,
Art. 7º)

I ­ Métodos analíticos: (Origem: PRT MS/GM 635/1975, Art. 7º, I)

a) Eletrométrico. (Origem: PRT MS/GM 635/1975, Art. 7º, I, a)

b) SPADNS (fotométrico). (Origem: PRT MS/GM 635/1975, Art. 7º, I, b)

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c) Visual da Alizarina. (Origem: PRT MS/GM 635/1975, Art. 7º, I, c)

II ­ Procedimentos: (Origem: PRT MS/GM 635/1975, Art. 7º, II)

a) Para a determinação do teor de íon fluoreto, as águas brutas e fluoretadas deverão ser
analisadas por um dos métodos discriminados no Anexo 1 do Anexo XXI . (Origem: PRT
MS/GM 635/1975, Art. 7º, II, a)

b) A frequência diária das análises a serem efetuadas dependerá da complexidade e porte
do sistema de água. (Origem: PRT MS/GM 635/1975, Art. 7º, II, b)

c) O controle (diário e mensal) a ser exercido sobre a água, conterá obrigatoriamente, os
seguintes elementos: (Origem: PRT MS/GM 635/1975, Art. 7º, II, c)

1. Cidade. (Origem: PRT MS/GM 635/1975, Art. 7º, II, c, 1)

2. Estado. (Origem: PRT MS/GM 635/1975, Art. 7º, II, c, 2)

3. Dia, mês e ano. (Origem: PRT MS/GM 635/1975, Art. 7º, II, c, 3)

4. Responsável pela análise. (Origem: PRT MS/GM 635/1975, Art. 7º, II, c, 4)

5. Dose ótima de flúor. (Origem: PRT MS/GM 635/1975, Art. 7º, II, c, 5)

6. Método de análise (com ou sem destilação). (Origem: PRT MS/GM 635/1975, Art. 7º, II, c,
6)

7. Composto de flúor empregado. (Origem: PRT MS/GM 635/1975, Art. 7º, II, c, 7)

8. Vazão do sistema. (Origem: PRT MS/GM 635/1975, Art. 7º, II, c, 8)

9. Teor do íon fluoreto natural. (Origem: PRT MS/GM 635/1975, Art. 7º, II, c, 9)

10. Quantidade de composto de flúor agregado (diário); (Origem: PRT MS/GM 635/1975, Art.
7º, II, c, 10)

11. Teor diário de íon fluoreto na água fluoretada. (Origem: PRT MS/GM 635/1975, Art. 7º, II,
c, 11)

Parágrafo Único. Para os métodos analíticos de SPADNS (fotométrico) e Visual da Alizarina,
deverão ser realizadas a destilação prévia das amostras (Anexo 3 do Anexo XXI) com o
objetivo de eliminar os interferentes, caso seja necessário. (Origem: PRT MS/GM 635/1975,
Art. 7º, Parágrafo Único)

Art. 8º Os tipos e precisão dos equipamentos tolerados para dosagem dos compostos de
flúor são os seguintes: (Origem: PRT MS/GM 635/1975, Art. 8º)

I ­ Tipos: (Origem: PRT MS/GM 635/1975, Art. 8º, I)

a) De Solução. (Origem: PRT MS/GM 635/1975, Art. 8º, I, a)

b) A seco (volumétrico e gravimétrico). (Origem: PRT MS/GM 635/1975, Art. 8º, I, b)

II ­ Precisão: (Origem: PRT MS/GM 635/1975, Art. 8º, II)

a) O equipamento para dosagem dos compostos fluoretados por via úmida deverão permitir
no máximo um erro de 0,1 mg/l a um nível de 1 mg/l, ou seja 10% para mais ou menos.
(Origem: PRT MS/GM 635/1975, Art. 8º, II, a)

b) Nos equipamentos para dosagem dos compostos fluoretados por via seca será tolerada
uma oscilação para mais ou menos de no máximo 3 a 5% no tipo volumétrico e de 1 a 2% no
tipo gravimétrico. (Origem: PRT MS/GM 635/1975, Art. 8º, II, b)

Art. 9º As técnicas de fluoretação de acordo com o composto químico a utilizar, em função
da vazão do sistema com a dosagem a seco ou por via úmida, são as descritas no Quadro

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III, do Anexo 1 do Anexo XXI , indicativos dos compostos químicos, vazão 1 l/s,
equipamentos requeridos, espécies de produtos químicos, manuseio, pontos de aplicação e
cuidados especiais. (Origem: PRT MS/GM 635/1975, Art. 9º)

ANEXO 1 DO ANEXO XXI   
MÉTODOS DE ANÁLISES E PROCEDIMENTOS PARA A DETERMINAÇÃO DE ÍON
FLUORETO NA ÁGUA (Origem: PRT MS/GM 635/1975, Anexo 1)

1. Considerações Gerais.

Entre os diversos métodos para determinação do íon fluoreto na água, os eletrométricos e os
colorimétricos são atualmente considerados os mais satisfatórios. Os métodos colorimétricos
são baseados na reação entre o fluoreto e a laca de zircônio com um corante orgânico. O
fluoreto forma um complexo Zr F ­ que é incolor. A proporção que a quantidade de íons
fluoreto cresce, a coloração da Laca decresce ou modifica seu matiz.

Como todos os métodos colorimétricos estão sujeitos a erros provocados por íons
interferentes existentes na amostra é necessário destilá­la antes de se fazer a determinação
do fluoreto. Se os interferentes presentes na amostra estão em concentrações baixas, não
será necessário destilá­la podendo­se passar diretamente aos métodos colorimétricos.

2. Seleção do Método.

A adição de um tampão de citrato, livra o método eletrométrico de interferentes tais como
íons de alumínio, hexametafosfato, ferro e ortofosfato, que nos métodos colorimétricos são
eliminados por destilação preliminar.

Ambos os métodos colorimétricos são  aplicáveis  a  amostras  contendo  teores  de fluoreto
na faixa de 0,05 a 1,4 mg/l, enquanto que o método eletrométrico é aplicável para teores de
0,1 a 5 mg/l.

Com a aplicação dos métodos SPADNS e eletrométrico os resultados são lidos
imediatamente, enquanto que, com o de alizarina, é necessário esperar 1 hora após a adição
do corante para o desenvolvimento da cor.

Os métodos SPADNS . e eletrométrico necessitam equipamentos, enquanto o visual de
alizarina necessita apenas vidraria de laboratório. Padrões permanentes para o método
visual poderão ser usados, mas precauções especiais deverão ser tomadas pelo analista.

3. Interferentes nos métodos colorimétricos.

Em  geral  os  métodos  colorimétricos  estão  sujeitos  aos  mesmos  interferentes, variando
apenas os graus. A tabela indica as substâncias que comumente interferem nos dois
métodos. Estas interferências não são aditivas. A amostra deverá ser previamente destilada
quando qualquer substância presente cause interferência, cujo erro seja de 0,1 mg/l, ou
quando houver dúvida no efeito. A destilação também é recomendada para as amostras
coloridas ou turvas. Algumas vezes pode­se diluir a amostra ou neutralizá­la, quando for o
caso, para diminuir os efeitos interferentes.

O cloro interfere em todos os métodos colorimétricos e deverá ser removido.

Nos  métodos  colorimétricos  volumes  e  temperaturas  são  críticos  e  devem  ser medidos
com precisão, pois deles dependem os resultados.

4. Amostragem

Frascos de polietileno são preferíveis na coleta de amostras de água para análise de
fluoretos. Frascos de vidro são satisfatórios desde que se evite usar frascos que contiveram 
soluções  concentradas  de  fluoretos. Em  todos  os  casos,  deverá  ser adotada a prática
de lavar inicialmente os frascos com a água que vai ser analisada.

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Caso se aproveitem na determinação de fluoretos amostras colhidas para exames
bacteriológicos, deve­se tomar precauções quanto às substâncias usadas para eliminar o
cloro, pois o tiosulfato, em concentrações de 100 mg/l, interfere produzindo precipitado.

5. Tabela

Substâncias interferentes nos métodos colorimétricos

MétodoSpands Método Visual de Alizarina

Substância Interferente

Conc. mg/L Tipo de Erro Conc. mg/L Tipo de Erro

Alcalinidade (CaCO3) 5.000   400  

Alumínio (AI+++) 0,1   0,25  

Cloreto (Cl­­) 7.000   2.000  

Ferro (Fe+++) 10   2  

Hexametafosfato (NaPO3)6 1,0   1,0  

Fosfato (PO4 ­) 16   5  

Sulfato (SO4­) 200   300  

6. Destilação preliminar

6.1. Discussão ­ Por meio de destilação, o íon fluoreto pode ser separado dos outros
elementos existentes nas águas, na forma de ácido fluossilíco ou fluorídrico. A recuperação
quantitativa do fluoreto se obtém usando amostras relativamente grandes e sob altas
temperaturas.

6.2. Equipamento ­ O aparelho de destilação (figura) consiste: de um balão de vidro pirex,
com capacidade de um litro, fundo redondo e pescoço longo, de um tubo de conexão; de um
condensador eficiente; e de um termômetro com escala de 0º a 200ºC. Qualquer outro
destilador semelhante ao da figura poderá ser usado. Os pontos críticos a serem observados
são aqueles que afetam a completa recuperação dos fluoretos, tais como obstruções na
passagem do vapor etc., e condições que podem aumentar o arraste do sulfato. Deste modo,
pode­se usar anteparos de asbesto para proteger da chama a parte superior do balão de
destilação. Pode­se modificar este aparelho de modo a desligar automaticamente quando a
destilação acabar.

6.3. Reagentes:

a) ácido sulfúrico concentrado. b) sulfato de prata cristalizado.

6.4. Procedimento:

a) Coloque 400 ml de água no frasco de destilação e cuidadosamente acione 200 ml de
ácido sulfúrico concentrado.

Agite até homogeneizar o conteúdo do frasco. Adicione 25 a 35 pérolas de vidro e ligue o

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aparelho como mostra a figura, certificando­se que todas as juntas estão ajustadas. Comece
a aquecer lentamente, passando aos poucos a um aquecimento tão rápido quando permitir o
condensador (o destilado deverá sair frio) até que a temperatura do líquido contido no frasco
atinja exatamente 180º C. Neste instante pare a destilação e elimine o destilado. Este
processo serve para remover qualquer contaminação   de   fluoreto   e   ajustar   a   relação 
 ácido­água   para   destilações subsequentes.

b)  Após  esfriar  a  mistura  de  ácido  remanescente  do  item  anterior  ou  de destilações
 prévias,  até  120º  C  ou  abaixo,  adiciona  300  ml  da  amostra,  misture cuidadosamente,
e destile corno descrito anteriormente até a temperatura atingir 180º C. Para prevenir o
arraste de sulfato, não permita que a temperatura ultrapasse l8Oº C.

c) Adicione sulfato de prata ao frasco de destilação, na proporção de 5 mg por miligrama de
cloreto, quando amostras de alto conteúdo em cloretos são analisadas.

d) Use a solução de ácido sulfúrico repetidamente até que os contaminantes das amostras
de água, acumuladas no frasco de destilação, comecem a interferir no destilado.  Verifique  a
 possibilidade  de  uso  do  ácido  periodicamente,  destilando amostras conhecidas de
fluoretos. Após a destilação de amostras com altos teores de fluoretos, adicione 300 ml de
água e continue a destilação combinando os destilados. Se necessário repita a operação até
que o conteúdo de fluoretos no destilado seja mínimo. Adicione ao primeiro destilado, os
destilados subseqüentes. Após períodos de inatividade, destile água e elimine o destilado,
antes de destilar a amostra.

6.5. Interpretação dos Resultados ­ O fluoreto recuperado na destilação está
quantitativamente dentro da precisão dos métodos usados para a determinação.

7. Método Eletrométrico:

7.1. Interferentes ­ Cátions polivalentes tais como AI(+++), Fe(+++) e Si(+++) formam
complexos o íon  fluoreto.  A  formação  dos  complexos  depende  do  pH  da solução e dos
níveis de relação entre o fluoreto e os tipos de complexos. Em presença de concentrações
de alumínio acima de 2 mg/l, o íon citrato numa solução tampão, preferentemente formará
complexos com o alumínio, libertando o íon fluoreto.

Em soluções ácidas, o íon hidrogênio forma complexos com o íon fluoreto, mas o complexo
é desprezível se o pH for ajustado acima de 5. Em soluções alcalinas o íon hidroxila interfere
com a resposta do eletrodo em função de íon fluoreto, sempre que o nível  de hidroxila for
maior  do  que  um  décimo  do  nível  do  íon  fluoreto  presente. Entretanto, a um pH igual
ou menor que 8, a concentração de hidroxila é igual ou menor que 10­6 molar e neste caso
não haverá interferência para qualquer concentração de fluoretos detectáveis.

7.2. Equipamento:

a) Potenciômetro com escala de pH ampliada ou um medidor específico de íons que
possuam um milivoltímetro ou outra escala apropriada além da de pH.

b)  Eletrodo  tipo  Beckman  n.º  40.463  ou  Corning  n.º  476.012  ou  Orion  n.º 900.100 ou
outro semelhante.

c) Eletrodo especial para fluoretos.

d) Agitador magnético com barra agitadora revestida de teflon. e) Cronômetro.

7.3. Reagentes:

a) Solução de Fluoreto de 100 ug/ml ­ Dissolva 221,0 mg de fluoreto de sódio anidro (N­F),
em água destilada e leva o volume para 1.000 ml. Cada ml da solução contém 100 ug de F.

b) Solução Padrão de Fluoreto ­ Dilua 100 ml da solução de fluoreto de 100 ug/ml para 1.000
ml com água destilada. Cada ml conterá 10 ug de F.

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c) Solução Tampão (TISAB) ­ Coloque aproximadamente 500 ml de água destilada em um
becker de 1.000 ml. Adicione 57 ml de ácido acético glacial, 58 g de cloreto de sadio (NaCI)
e 12 g de citrato de sódio bi­hidratado. (Na3C6H5O72H2O). Agite até dissolver. Coloque o
becker em um banho de água para esfriar, coloque o eletrodo de pH e o de referência e leve
o pH 5,0 a 5,5 com hidróxido de sódio 6N (125 ml aproximadamente). Esfrie para a
temperatura ambiente. Coloque num balão volumétrico de 1.000 ml e leve o volume até a
marca com água destilada.

7.4. Procedimento:

a) Calibração do instrumento ­ Não é necessário fazer calibrações nos potenciômetros
quando a faixa de fluoreto é de 0,2 a 2,0 mg/l;

b) Preparação de Padrões de Fluoreto ­ Pipete 2,00; 4,00; 6,00; 8,00; 10,00; 16,00; 20,00 ml
da solução padrão do fluoreto em urna série de balões volumétricos de 100 ml. A cada balão
adicione 50 ml de solução tampão e leve os volumes a 100 ml com água destilada. Misture
bem. Cada balão conterá respectivamente 0,20; 0,40; 0,60; 0,80; 1,00; 1,20; 1,60 e 2,00
mg/litro.

c) Tratamento da amostra ­ Coloque 50 ml da amostra em um balão volumétrico de 100 ml e
complete o volume com a solução tampão. Misture bem. Mantenha os padrões e amostra na
mesma temperatura, preferentemente na de calibração dos balões.

d) Medida com o eletrodo ­ Transfira os padrões e a amostra para uma série de beckers de
150 ml. Mergulhe os eletrodos em cada becker e meça o potencial desenvolvido enquanto a
agitação é mantida por meio de um agitador magnético. Evite agitar a solução antes da
imersão dos eletrodos porque se bolhas de ar aderirem ao eletrodo poderão produzir leituras
errôneas ou fluoração dos ponteiros. Espere 3 minutos antes de ler no milivoltímetro. Lave
os eletrodos com água destilada e enxágue entre cada leitura.

Quando usar um potenciômetro de escala ampliada ou um medidor específico, recalibre
freqüentemente o eletrodo verificando a leitura de 1,00 mg/l (50 ug F) da solução padrão e
ajustando o controle de calibração.

Faça um gráfico em papel de 3 ciclos a leitura em milivolts contra ug F da solução padrão.

7.5. Cálculos: mg/l F = ug F/ ml da amostra

8. Método SPADNS

8.1. Equipamento:

a) Espectrofotômetro que possa usar o comprimento de onda de 510 mu e tenha uma
passagem de luz de pelos menos 1 cm.

b) Fotômetro de filtro com passagem de luz de pelo menos 1 cm equipado com filtro amarelo
esverdeado tendo transmitância máxima em 550 a 580 mu.

8.2. Reagentes:

a) Solução padrão de fluoreto ­ deverá ser preparada na forma indicada em 7.4.5. do método
eletrométrico.

b) Solução SPADNS ­ dissolva 958 mg SPADNS, 2 ­ parasulfofenilazo ­1,8 dihidroxi ­ 3,6­
naftaleno disulfonato de sódio, também chamado 4,5 dihidroxi ­ 3­ parasulfofenilazo ­ 2,7
naftaleno disulfonato trissódico, em água destilada e dilua para 500 ml. Esta solução é
estável indefinidamente se protegida da luz solar direta.

c) Reagente ácido de zirconila ­ dissolva 133 mg de cloreto de zirconio octahidratado,
ZrOCI2. 8H20 em cerca de 25 ml de água destilada. Adicione 350 ml de HCI concentrado e
dilua para 500 ml com água destilada.

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d) Reagente ácido de zirconila ­ SPADNS ­ misture volumes iguais de soluções SPADNS e
ácida de zirconila. Esta solução é estável por 2 anos.

e) Solução de Referência ­ adicione 10 ml da solução de SPADNS a 100 ml de água
destilada. Dilua 7 ml de HCI concentrado para 10 ml com água destilada e adicione à
solução SPADNS diluída. Esta solução é estável indefinidamente e será usada como ponto
de referência para o espectrofotômetro ou o fotômetro. Esta solução poderá ser substituída
por um dos padrões de fluoreto.

f) Solução de arsenito de sódio ­ dissolva 5,0 g. de NaAsO2 e dilua para 1.000 ml com água
destilada.

8.3. Procedimento:

a) Preparação da curva padrão ­ prepare padrões de fluoretos na faixa de 0 a 1,40 mg/l
diluindo quantidades apropriadas da solução padrão de fluoreto para 50 ml com água
destilada. Pipete 5 ml do reagente ácido de zirconila e 5 ml do reagente. SPADNS ou 10 ml
do reagente misto de zirconila ácida SPADNS em cada padrão e misture bem Ajuste o
fotômetro ou o espectrofotômetro ao zero de absorção com a solução de referência e
imediatamente faça a leitura da absorção em cada um dos padrões. Faça um gráfico da
curva da concentração em fluoretos versus absorção. Prepare nova curva padrão sempre
que novos reagentes tenham que ser preparados. Se não for usada solução de referência,
calibre o espectrofotômetro ou fotômetro para algum ponto da curva com um padrão de
fluoreto.

b) Pré­tratamento da amostra ­ se a amostra contém cloro residual, remova­o pela adição de
1 gota (0,05 ml) da solução de arsenito de sódio para cada 0,1 mg de Cl e misture.
Concentrações de arsenito de sódio de 1.300 mg/l produzem erros de 0,1 mg/l de F.

c) Desenvolvimento da cor ­ use amostra de 50 ml ou uma alíquota diluída para 50 ml. Ajuste
a temperatura para a mesma da curva padrão. Adicione 5 ml da solução SPADNS e 5 ml da
solução ácida de zirconila ou 10 ml da solução mista de zirconila ácida ­ SPADNS. Misture
bem e leia imediatamente a absorção, ajustando primeiro o fotômetro ou espectrofotômetro
ao ponto de referência. Se a absorção estiver fora da curva padrão, repita a operação
diluindo a amostra.

8.4. Cálculos:

mg/l F = A/(ml amostra) x B/C

onde

A = mg de fluoreto determinado fotometricamente.

B/C = é aplicado somente quando a amostra for diluída para um volume B e uma alíquota C
for tomada para o desenvolvimento da cor.

9. Método Visual da Alizarina.

9.1. Equipamento:

a) Série de tubos Nessler de 100 ml, ou b) Comparador visual de cor.

9.2. Reagentes:

a) Solução de Fluoretos ­ deverá ser preparada como indicada para o método eletrométrico.

b) Reagente Zircônio­Alizarina ­ dissolva 300 mg de cloreto de zircônio octahidratado,
ZrOCl2. 8 H20, em 50 ml de água destilada e coloque em balão volumétrico de 1.000 ml.
Dissolva 70 mg de 3­alizarinassulfonato de sódio, também conhecida por vermelho de
alizarina S, em 50 ml de água destilada e adicione ao frasco de 1.000 ml que já contém a
solução de cloreto de zircônio. Deixe em repouso para clarear.

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c) Solução ácida ­ dilua 101 ml de HCI concentrado para, aproximadamente, 400 ml com
água destilada. Dilua, cuidadosamente, 33,3 ml de H2S04 concentrado para 400 ml com
água destilada. Após esfriar, misture as duas soluções.

d) Reagente ácido de Zircônio­Alizarina ­ adicione à solução ácida do item C a de Zircônio­
Alizarina contida no balão de 1.000 ml. Complete o volume com água destilada e misture. O
reagente muda de cor do vermelho ao amarelo em aproximadamente uma hora. Guardado e
protegido da luz solar direta, é estável por 6 meses.

e) Solução de arsenito de sódio ­ deverá ser preparada do mesmo modo como indicado para
método ­ SPADNS

9.3. Procedimento:

a) Pré­tratamento da amostra ­ se a amostra contém cloro residual, remova­o adicionando 1
gota (0,05 ml) da solução de arsenito de sódio para cada 0,1 mg de Cl.

b) Preparação dos Padrões ­ Prepare uma série de padrões diluindo volumes conhecidos da
solução padrão de fluoreto de 10 ug para 100 ml nos tubos Nessler. Escolha a faixa de
padrões de modo a atingir a concentração da amostra. Quanto menor o intervalo entre as
concentrações dos padrões, maior a precisão na análise. Geralmente usa­se intervalos de
50 ug/l.

d) Desenvolvimento da cor ­ encha um tubo Nessler de 100 ml com a amostra ou uma
diluição desta quando for necessário e iguale as temperaturas desta com a dos padrões.
Adicione, a cada tubo 5,00 ml do reagente ácido de zircônio­alizarina. Misture e compare as
amostras com os padrões após 1 hora de repouso.

9.4. Cálculos:

Mg/l F = A/(ml amostra) x B/C

onde

A = mg de F determinada visualmente. A razão B/C é aplicada quando houver necessidade
de diluir o volume C da amostra para o volume B final.

QUADRO I

Limites recomendados para a concentração do íon fluoreto em função da média das
temperaturas máximas diárias.

Limites recomendados para a concentração do
íon fluoreto (mg/l)
Média das temperaturas máximas
diárias do ar (ºC)

mínimo máximo ótimo

10,0 ­ 12,1 0,9 1,7 1,2

12,2 ­ 14,6 0,8 1,5 1,1

14,7 ­ 17,7 0,8 1,3 1,0

17,8 ­ 21,4 0,7 1,2 0,9

21,5 ­ 26,3 0,7 1,0 0,8


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26,4 ­ 32,5 0,6 0,8 0,7

QUADRO II

Compostos de Flúor

Podem ser empregados:

Fluoreto de Fluossilicato
Fluoreto do Ácido
Características Cálcio (Fluorita) deSódio Na2
sódio NaF FluossilícicoH2SiF6
CaF2 SiF6

Pó ou cristais Pó ou
Forma Pó Líquido
finos cristal

Peso Molecular 78,08 188,05 42,0 144,08

Pureza
85 a 98 98 a 99 90 a 98 22 a 30
Comercial %

Solubilidade
0,0016 0,762 4,05  
gr/100gr(25ºC)

pH da solução
6,7 3,5 7,6 1,2 (solução l%)
saturada

Íon Fluoreto em
48,8 60,7 42,25 79,2
% (100% puro)

Os compostos de flúor especificados são os de uso corrente no Brasil, entretanto outros
compostos poderão ser utilizados desde que existentes no mercado.

QUADRO III

Técnicas de Fluoretação 

De acordo com o composto químico a utilizar e em função da vazão do sistema, podem ser:

Composto Vazão Equipamento Especificação do Ponto de


Manuseio Cuidados
Químico l/s Requerido Produto Químico Aplicação

Com dosagem à seco

Dosador Canal
volumétrico      aberto     
Fluossilicato Alimentação Poeira     
 Balança       Afluente do
de Sódio ou Pó, em sacos, direta do saco       Respingos     
6 a 90  Tremonha filtro     
Fluoreto de tambores ou a granel Equipamento de Efeito de arco
(tegão)      Reservatório
Sódio manejo a granel na tremonha
 Câmara de de água
dissolução filtrada

Dosador
gravimétrico     
  > 90  Tremonha             
 Câmara de
dissolução

Com dosagem por via úmida

Tanque de        Pesagem      Na entrada


Fluorita 100%
solução de  Mistura da ETA
Fluoreto de < passando na peneira

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Cálcio(Fluorita) 1.000 sulfato de 350 mesh pureza > Constante      juntamente  


alumínio      98%  Medição com Al2
 misturador deVazão (SO4)3

Dosador de
Solução      Poeira     
Cristalino e isento de  Pesagem     
Fluoreto de  Tanque de Efluente do  Respingos     
< 30 poeira em sacos ou  Mistura     
Sódio Mistura      Filtro  Preparo
tambores  Medição
 Balança      daSolução
 Agitador

a)   Saturador
Dosador de
descendente:Cristal
Solução      Esvaziamento Reservatório
30 a grosso, em tambores
   Saturador      completo da de água Poeira Respingo
130 ou sacos. b) 
 Medidor de embalagem filtrada
 Saturadorascendente:
Vazão
Cristal fino

Dosador de
Solução     
 Despejo Efluente do Corrosão     
 Balança      Ácido fortificado
ouSifonamento      Filtro       Vapores     
 Tanque (pouca Sílica) em
Ácido < 30  Medição      Reservatório  Respingos     
Calibrado      tambores ou
 Mistura      de água  Preparo
 Tanque de bombonas
 Pesagem filtrada deSolução
Mistura     
 Misturador

Dosador de
Solução     
 Tanque Corrosão     
S. Granel em vagões
Fluossilícico > 30 Diário      bombeamento    Vapores     
ou caminhões
 Balança       Vazamentos
 Bomba para
Transferência

ANEXO 2 DO ANEXO XXI   
FÓRMULA DA CONCENTRAÇÃO RECOMENDADA DE ÍON FLUORETO NAS ÁGUAS DE
ABASTECIMENTO PÚBLICO (Origem: PRT MS/GM 635/1975, Anexo 2)

onde

E = 10,3 + 0,725 T

T = média de Temperaturas máximas diárias observadas durante um período mínimo de 1
ano (recomendado 5 anos) em graus centígrados.

ANEXO 3 DO ANEXO XXI   
FIGURA (Origem: PRT MS/GM 635/1975, Anexo 3)

ANEXO XXII   
IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA NACIONAL DE TRIAGEM NEONATAL (Origem: PRT
MS/GM 822/2001, Anexo 1)

ANEXO I

IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA NACIONAL DE TRIAGEM NEONATAL

COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES:

1 ­ MINISTÉRIO DA SAÚDE

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a ­ Instituir o Programa Nacional de Triagem Neonatal, o rol das doenças a serem triadas, os
princípios e diretrizes da implantação do Programa, o estabelecimento de critérios/exigências
de habilitação nas fases de implantação, critérios de implantação das redes de triagem
neonatal e os critérios técnicos de desenvolvimento do trabalho;

b ­ Elaborar e publicar Manual de Normas Técnicas e Rotinas Operacionais do Programa
Nacional de Triagem Neonatal e Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas a serem
adotados pelo Programa Nacional de Triagem Neonatal;

c ­ Estabelecer as normas de funcionamento e cadastramento de Postos de Coleta e de
Serviços de Referência em Triagem Neonatal/Acompanhamento e Tratamento de Doenças
Congênitas;

d ­ Articular com os estados, municípios e o Distrito Federal a implantação do Programa e o
estabelecimento de mecanismos de controle, avaliação e acompanhamento do processo;

e ­ Assessorar os estados e o Distrito Federal na implantação, em seus respectivos âmbitos
de atuação, do Programa Nacional de Triagem Neonatal e na organização de suas
respectivas Redes Estaduais de Triagem Neonatal;

f ­ Avaliar as condições de habilitação dos estados e do Distrito Federal nas Fases de
Implantação do Programa;

g ­ Criar um banco de dados que permita acompanhar e avaliar o desenvolvimento do
Programa, definindo seus indicadores;

h ­ Alocar recursos financeiros destinados ao co­financiamento das atividades do Programa; 

i ­ Divulgar o Programa de maneira a conscientizar e informar a população e os profissionais
de saúde sobre a importância da realização da Triagem Neonatal.

2 ­ SECRETARIAS DE SAÚDE DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL

a ­ Elaborar, em parceria com as Secretarias Municipais de Saúde, as estratégias de
implantação, em seu âmbito de atuação, do Programa Nacional de Triagem Neonatal;

b ­ Designar um Coordenador Estadual do Programa Nacional de Triagem Neonatal;

c ­ Organizar a Rede Estadual de Triagem Neonatal, identificando os Postos de Coleta,
estabelecendo os fluxos de referência e contra­referência entre os Postos e os Serviços de
Referência e garantindo a execução de todas as fases do processo de sua respectiva fase
de implantação do Programa – triagem, confirmação diagnóstica, acompanhamento e
tratamento dos pacientes identificados como portadores das patologias triadas;

d ­ Criar as condições para a estruturação/criação/implantação/cadastramento dos Serviços
de Referência em Triagem Neonatal/ Acompanhamento e Tratamento de Doenças
Congênitas de Tipo I, II ou III, conforme sua respectiva fase de implantação do Programa;

e ­ Articular com os demais gestores estaduais as eventuais referências laboratoriais dos
Serviços de Referência em Triagem Neonatal/Acompanhamento e Tratamento de Doenças
Congênitas, conforme previsto no Anexo III desta Portaria;

f ­ Organizar a rede assistencial complementar – ambulatorial e hospitalar, destinada a
garantir a retaguarda dos Serviços de Referência de Triagem Neonatal no atendimento dos
pacientes triados, em conformidade com o estabelecido no Anexo III desta Portaria;

g ­ Assessorar os municípios no processo de implementação do Programa, na
estruturação/criação/implantação/cadastramento dos Postos de Coleta, no desenvolvimento
das atividades e na adoção de mecanismos destinados ao controle, avaliação e
acompanhamento do processo;

h ­ Avaliar as condições epidemiológicas de seu estado para eventual implantação da Fase

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III do Programa;

i ­ Alocar, complementarmente, recursos financeiros próprios para o desenvolvimento /
incremento do Programa;

j ­ Monitorar o desempenho do Programa em seu estado e os resultados alcançados,
mediante o acompanhamento de indicadores de cobertura da Triagem em termos de
porcentual de cobertura dos recém­nascidos no estado;

k ­ Manter atualizados os bancos de dados que estejam sob sua responsabilidade,
integrando, inclusive, os dados de Triagem Neonatal provenientes da rede privada de
laboratórios, que deverão ser notificados ao gestor estadual do SUS.

3 ­ SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE

a ­ Elaborar, em parceria com a respectiva Secretaria estadual de Saúde, as estratégias de
implantação, em seu âmbito de atuação, do Programa Nacional de Triagem Neonatal;

b­ Criar as condições para a estruturação/criação/implantação/cadastramento do(s) Posto(s)
de Coleta e adotar as providencias necessárias para integrá­lo(s) na Rede Estadual de
Triagem Neonatal;

c ­ Apoiar a estruturação/manutenção/funcionamento dos Serviços de Referência em
Triagem Neonatal que estejam instalados em seu município;

d ­ Organizar a rede assistencial complementar – ambulatorial e hospitalar, destinada a
garantir a retaguarda dos Serviços de Referência de Triagem Neonatal no atendimento dos
pacientes triados, em conformidade com o estabelecido no Anexo III desta Portaria;

e ­ Alocar, complementarmente, recursos financeiros próprios para o
desenvolvimento/incremento do Programa;

f ­ Monitorar o desempenho do Programa em seu município e os resultados alcançados,
mediante o acompanhamento de indicadores de cobertura da Triagem em termos de
percentual de cobertura dos recém ­nascidos no município;

g ­ Manter atualizados os bancos de dados que estejam sob sua responsabilidade,
integrando, inclusive, os dados de Triagem Neonatal provenientes da rede privada de
laboratórios, que deverão ser notificados ao gestor estadual do SUS.

ANEXO XXIII   
PROGRAMA NACIONAL DE TRIAGEM NEONATAL (Origem: PRT MS/GM 822/2001, Anexo
2)

ANEXO II

PROGRAMA NACIONAL DE TRIAGEM NEONATAL

PRINCÍPIOS E DIRETRIZES, CRITÉRIOS/EXIGÊNCIAS PARA HABILITAÇÃO NAS FASES
DE IMPLANTAÇÃO

O Programa Nacional de Triagem Neonatal tem por objetivo o desenvolvimento de ações de
triagem neonatal, diagnóstico, acompanhamento e tratamento das seguintes doenças
congênitas:

­ Fenilcetonúria; 

­ Hipotireodismo Congênito;

­ Doenças Falciformes e outras Hemoglobinopatias;

­ Fibrose Cística.

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A ­ PRINCÍPIOS E DIRETRIZES

A implantação do Programa deverá seguir os seguintes Princípios e Diretrizes:

1 ­ Todo recém­nascido tem direito ao acesso à realização de testes de Triagem Neonatal,
em conformidade com o disposto nesta Portaria. Os testes deverão ser realizados até o 30º
dia de vida (preferencialmente entre o 2º e o 7º dia de vida), com coleta do material efetuada
de acordo com os critérios técnicos estabelecidos no Manual de Normas Técnicas e Rotinas
Operacionais do Programa Nacional de Triagem Neonatal a ser elaborado e publicado pela
Secretaria de Assistência à Saúde/SAS/MS;

2 ­ O Programa Nacional de Triagem Neonatal deverá ser organizado de maneira a garantir
plenamente o acesso aos recém­nascidos não só à realização dos exames preconizados e à
confirmação diagnóstica, mas também ao acompanhamento e tratamento das doenças
detectadas. Devem ser estruturados os fluxos de referência e contra­referência, os Postos
de Coleta adequados e os respectivos Serviços de Referência em Triagem
Neonatal/Acompanhamento e Tratamento de Doenças Congênitas de acordo com a Fase de
Implantação do Programa, em conformidade com o estabelecido no Anexo III desta Portaria.

3 ­ Todo recém­nascido suspeito de ser portador de uma das patologias triadas deverá ser
reconvocado para a realização dos exames complementares confirmatórios, de acordo com
o estabelecido no Manual de Normas Técnicas e Rotinas Operacionais do Programa
Nacional de Triagem Neonatal a ser elaborado e publicado pela Secretaria de Assistência à
Saúde/SAS/MS;

4 ­ Todo recém­nascido vivo identificado/confirmado como portador de uma das patologias
triadas tem direito ao acompanhamento, orientação e tratamento adequado, conforme
descrito no Manual de Normas Técnicas e Rotinas Operacionais do Programa Nacional de
Triagem Neonatal e nos respectivos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas a serem
elaborados e publicados pela Secretaria de Assistência à Saúde;

5 ­ As autoridades sanitárias nos níveis federal, estadual e municipal, de acordo as
respectivas competências e atribuições estabelecidas no Artigo 5º desta Portaria, serão
responsáveis pela adoção das medidas pertinentes e adequadas à garantia dos direitos
enunciados nas alíneas acima.

B – CRITÉRIOS/EXIGÊNCIAS PARA HABILITAÇÃO

Os estados e o Distrito Federal deverão cumprir, de acordo com a Fase de Implantação, os
seguintes critérios/exigências de habilitação:

1 – FASE I – Triagem, confirmação diagnóstica, acompanhamento e tratamento da
fenilcetonúria e hipotireoidismo congênito:

Para se habilitar na Fase I de Implantação do Programa Nacional de Triagem Neonatal, os
estados e o Distrito Federal deverão enviar à Secretaria de Assistência à Saúde uma
solicitação de habilitação na Fase I que deverá ser instruída com:

1.1 ­ Rede Estadual de Coleta – informar nominalmente e por município a relação dos
Postos de Coleta (pelo menos 1 por município em que sejam realizados partos) que foram
organizados/cadastrados no estado, em conformidade com as Normas de Funcionamento e
Cadastramento estabelecidas no Anexo III desta Portaria.

1.2 ­ Serviço(s) Tipo I de Referência em Triagem  Neonatal/Acompanhamento e Tratamento
de Doenças Congênitas – identificar/organizar e enviar a SAS a documentação necessária
para cadastramento do(s) Serviço(s) de Referência (pelo menos 1 por estado), de acordo
com as Normas de Funcionamento e Cadastramento de Serviço de Referência em Triagem
Neonatal/Acompanhamento e Tratamento de Doenças Congênitas Tipo I, estabelecidas no
Anexo III desta Portaria;

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1.3 ­ Nome do Coordenador Estadual do Programa Nacional de Triagem Neonatal;

1.4 ­ Compromisso formal, firmado pelo Secretário da Saúde, de que o estado buscará a
cobertura de 100% de seus nascidos­vivos no que diz respeito à triagem neonatal da
fenilcetonúria e hipotireoidismo congênito bem como a garantia da confirmação diagnóstica,
acompanhamento e tratamento dos pacientes triados com estas doenças congênitas.

Obs.: Aqueles estados/Distrito Federal que já estejam realizando os exames de triagem
neonatal para Fenilcetonúria e Hipotireoidismo Congênito previstos nas Fase I, deverão
adotar as providências necessárias para consolidar seu processo de triagem neonatal,
organizando a rede de coleta e definindo o(s) Serviço(s) de Referência, garantido, desta
forma, além da realização dos exames preconizados, o adequado acompanhamento e
tratamento dos pacientes triados e identificados como portadores destas doenças, devendo
cumprir os mesmos passos de habilitação descritos acima.

2 ­ Fase II ­ Triagem, confirmação diagnóstica, acompanhamento e tratamento da
fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito + doenças falciformes e outras hemoglobinopatias:

Para se habilitar na Fase II de Implantação do Programa Nacional de Triagem Neonatal, os
estados e o Distrito Federal deverão enviar à Secretaria de Assistência à Saúde uma
solicitação de habilitação na Fase II que deverá ser instruída com:

2.1 ­ Habilitação na Fase I – informar a habilitação

2.2 ­ Rede Estadual de Coleta – informar nominalmente e por município a relação dos
Postos de Coleta (pelo menos 1 por município em que sejam realizados partos) que foram
organizados/cadastrados no estado, em conformidade com as Normas de Funcionamento e
Cadastramento estabelecidas no Anexo III desta Portaria – mesma Rede informada na
habilitação na Fase I;

2.3 ­ Serviço(s) Tipo II de Referência em Triagem Neonatal/Acompanhamento e Tratamento
de Doenças Congênitas– identificar/organizar e enviar à SAS a documentação necessária
para cadastramento do(s) Serviço(s) de Referência (pelo menos 1 por estado), de acordo
com as Normas de Funcionamento e Cadastramento de Serviço de Referência em Triagem
Neonatal/Acompanhamento e Tratamento de Doenças Congênitas Tipo II, estabelecidas no
Anexo III desta Portaria;

2.4 ­ Nome do Coordenador Estadual do Programa Nacional de Triagem Neonatal – o
mesmo da Fase I;

2.5 ­ Compromisso formal, firmado pelo Secretário da Saúde, de que o estado buscará a
cobertura de 100% de seus nascidos­vivos no que diz respeito à triagem neonatal da
fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doenças falciformes e outras hemoglobinopatias
bem como a garantia da confirmação diagnóstica, acompanhamento e tratamento dos
pacientes triados com estas doenças congênitas.

Obs.: Aqueles estados/Distrito Federal que já cumpram integralmente os critérios/exigências
estabelecidos nas Fases I e II poderão solicitar, diretamente, habilitação na Fase II.

3 ­ Fase III ­ Triagem, confirmação diagnóstica, acompanhamento e tratamento da
fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doenças falciformes e outras hemoglobinopatias +
fibrose cística:

Para se habilitar na Fase III de Implantação do Programa Nacional de Triagem Neonatal, os
estados e o Distrito Federal deverão enviar à Secretaria de Assistência à Saúde uma
solicitação de habilitação na Fase III que deverá ser instruída com:

3.1 ­ Habilitação na Fase II – informar a habilitação;

3.2 ­ Comprovação de que o estado já tenha garantido uma cobertura igual ou superior a
70% dos nascidos vivos nas doenças definidas nas Fases I e II;
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3.3 – Informações a respeito das características populacionais e incidência fibrose cística no
estado que indiquem a necessidade e que apresentem adequada relação custo­benefício
para a realização deste tipo de triagem;

3.4 ­ Rede Estadual de Coleta – informar nominalmente e por município a relação dos
Postos de Coleta (pelo menos 1 por município em que sejam realizados partos) que foram
organizados/cadastrados no estado, em conformidade com as Normas de Funcionamento e
Cadastramento estabelecidas no Anexo III desta Portaria – a mesma Rede informada na
habilitação das Fases I e II;

3.5 ­ Serviço(s) Tipo III de Referência em Triagem Neonatal/Acompanhamento e Tratamento
de Doenças Congênitas – identificar/organizar e enviar à SAS a documentação necessária
para cadastramento do(s) Serviço(s) de Referência (pelo menos 1 por estado), de acordo
com as Normas de Funcionamento e Cadastramento de Serviço de Referência em Triagem
Neonatal/Acompanhamento e Tratamento de Doenças Congênitas Tipo III, estabelecidas no
Anexo III desta Portaria;

3.6 ­ Nome do Coordenador Estadual do Programa Nacional de Triagem Neonatal – o
mesmo das Fases I e II;

3.7 ­ Compromisso formal, firmado pelo Secretário da Saúde, de que o estado buscará a
cobertura de 100% de seus nascidos­vivos no que diz respeito à triagem neonatal da
fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doenças falciforme, outras hemoglobinopatias e
fibrose cística bem como a garantia da confirmação diagnóstica, acompanhamento e
tratamento dos pacientes triados com estas doenças congênitas.

Obs.: Os Serviços de Referência em Triagem Neonatal/Acompanhamento e Tratamento de
Doenças Congênitas deverão ser, preferencialmente, os mesmos serviços em todas as
fases. Assim o de Tipo I (na Fase I) deve ser adequadamente adaptado e incrementada sua
capacidade operacional para transformá­lo em Tipo II quando o estado pretender a
habilitação na Fase II. Da mesma forma, o de Tipo II deverá ser adequado para o Tipo III
quando o estado pretender a habilitação na Fase III de Implantação do Programa.

ANEXO XXIV   
NORMAS PARA FUNCIONAMENTO E CADASTRAMENTO DE POSTOS DE COLETA E
DE SERVIÇOS DE REFERÊNCIA EM TRIAGEM NEONATAL/ACOMPANHAMENTO E
TRATAMENTO DE DOENÇAS CONGÊNITAS(Origem:PRT MS/GM 822/2001,Anexo3)

ANEXO III

NORMAS PARA FUNCIONAMENTO E CADASTRAMENTO DE POSTOS DE COLETA E
DE SERVIÇOS DE REFERÊNCIA EM TRIAGEM NEONATAL/ACOMPANHAMENTO E
TRATAMENTO DE DOENÇAS CONGÊNITAS

A ­ POSTOS DE COLETA

Os municípios devem organizar/estruturar/implantar e cadastrar tantos Postos de Coleta
quantos forem necessários para a cobertura/acesso de sua população à realização da coleta
de material para a realização dos exames relativos à Triagem Neonatal. É obrigatória a
instalação de pelo menos um (01) Posto de Coleta por Município (naqueles em que são
realizados partos).

1 ­ Processo de Cadastramento

1.1 ­ Município em Gestão Plena do Sistema Municipal:

A Secretaria Municipal de Saúde deverá criar as condições para a organização /
estruturação / implantação / cadastramento do(s) Posto(s) de Coleta de seu município e
adotar as providências necessárias para integrá­lo(s) à Rede Estadual de Coleta e
referenciá­lo(s) ao Serviço de Referência em Triagem Neonatal/Acompanhamento e
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Tratamento de Doenças Congênitas ao qual estiver vinculado (providência a ser adotada
junto à Secretaria Estadual de Saúde).

Uma vez definido(s) o(s) Posto(s) de Coleta e se cumpridas as exigências abaixo
mencionadas, a Secretaria Municipal de Saúde deverá adotar as providências necessárias
ao seu cadastramento junto ao Departamento de Informática do SUS/DATASUS. Feito o
cadastramento, a SMS deverá informar à Secretaria Estadual de Saúde, em documento
próprio, a relação de seu(s) Posto(s) na qual constem: nome do município, nome do(s)
estabelecimento(s) cadastrados e nome da pessoa responsável pela atividade.

1.2 ­ Município que não esteja em Gestão Plena do Sistema Municipal

A Secretaria Municipal de Saúde deverá criar as condições para a organização/estruturação/
implantação do(s) Posto(s) de Coleta de seu município e adotar as providências necessárias
para integrá­lo(s) à Rede Estadual de Coleta e referenciá­lo(s) ao Serviço de Referência em
Triagem Neonatal/Acompanhamento e Tratamento de Doenças Congênitas ao qual estiver
vinculado (providência a ser adotada junto à Secretaria Estadual de Saúde).

Uma vez definido(s) o(s) Posto(s) de Coleta e se cumpridas as exigências abaixo
mencionadas, a Secretaria Municipal de Saúde deverá formalizar junto à Secretaria Estadual
de Saúde o pedido de cadastramento de seu(s) Posto(s), que após a devida análise, adotará
as providências necessárias ao seu cadastramento junto ao DATASUS.

1.3 – Secretaria Estadual de Saúde

A Secretaria Estadual de Saúde é a responsável pela organização de Rede Estadual de
Coleta e sua vinculação ao(s) Serviço(s) de Referência em Triagem
Neonatal/Acompanhamento e Tratamento de Doenças Congênitas. Para isso, deverá
cadastrar o(s) Postos(s) de Coleta dos municípios que não estejam em Gestão Plena do
Sistema Municipal e consolidar a relação total de Postos de Coleta cadastrados (de todos os
municípios em que sejam realizados partos, em gestão plena ou não) organizando­os por
município e identificando, para cada um deles, a referência para o seu respectivo Serviço de
Referência em Triagem Neonatal. Esta relação consolidada deverá ser enviada para a
Secretaria de Assistência à Saúde por ocasião da solicitação de habilitação do estado em
uma das Fases de Implantação do Programa, conforme estabelecido no Anexo II desta
Portaria. A Secretaria Estadual de Saúde deverá informar às Secretarias Municipais de
Saúde e a seus respectivos Postos de Coleta o nome do Serviço de Referência em Triagem
Neonatal ao qual deverão ser enviadas as amostras coletadas.

2 ­ Exigência para Cadastramento de Postos de Coleta

2.1 ­ Características Gerais

A escolha do local para instalação do Posto de Coleta, a critério da Secretaria
Estadual/Municipal de Saúde, poderá recair sobre uma unidade de saúde já existente, um
local específico para o desenvolvimento desta atividade ou ainda sobre o(s)
hospital(is)/maternidade(s) em que tenha ocorrido o parto. Nesta última hipótese, deverá
ficar bastante claro que a coleta do material será realizada somente após o 2º dia de vida
recém­nascido (freqüentemente na alta hospitalar). Nas situações onde a coleta não é
realizada nas maternidades, as mesmas deverão dispor de um formulário contendo
orientação de local e data para a coleta (modelo existente no Manual de Normas Técnicas e
Rotinas Operacionais do PNTN, a ser publicado pela SAS/MS). Neste caso, a unidade
coletora deverá, também, assumir, formalmente, o compromisso de que a coleta ocorrerá
nos primeiros 30 (trinta) dias de vida do bebê, preferencialmente na 1ª semana.

O material coletado, dentro das normas estabelecidas no Manual de Normas Técnicas e
Rotinas Operacionais do PNTN, será enviado ao Laboratório do Serviço de Referência em
Triagem Neonatal/Acompanhamento e Tratamento de Doenças Congênitas indicado pelo
gestor do SUS, num prazo nunca superior a 05 (cinco) dias úteis.

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2.2 ­ Instalações Físicas

Os Postos de Coleta deverão dispor, no mínimo, do seguinte:

­ Recepção e sala de espera para acompanhantes e entrega de resultados;

­ Sala de coleta;

­ Área adequada para guarda de material e armazenamento de amostras (conforme descrito
no Manual do PNTN) e arquivamento de resultados

2.3 ­ Recursos Humanos

Os Postos de Coleta deverão dispor, no mínimo, dos seguintes recursos humanos:

­ Recepcionista ou auxiliar administrativo;

­ Profissional da área de saúde com, no mínimo, formação de nível médio comprovada.

2.4 ­ Materiais e Equipamentos

Os Postos de Coleta deverão dispor, no mínimo, do seguinte:

­ Papel filtro, lancetas e formulários (comprovantes de coleta), fornecidas pelo Serviço de
Referência em Triagem Neonatal/Acompanhamento e Tratamento de Doenças Congênitas
(que foi identificado e informado pela Secretaria Estadual de Saúde);

­ Algodão e álcool para assepsia (não pode ser usado álcool iodado);

­ Luvas descartáveis;

­ Material para curativo;

­ Bancada de trabalho;

­ Cadeiras;

­ Armário;

­ Arquivo;

­ Geladeira

2.5 ­ Rotinas de Funcionamento e Atendimento

Os Postos deverão possuir manual técnico em que todos os procedimentos estejam
descritos pormenorizadamente, contemplando o estabelecido no Manual de Normas
Técnicas e Rotinas Operacionais do PNTN, com no mínimo, os seguintes itens:

­ Horário de funcionamento;

­ Fluxo de atendimento do paciente;

­ Registro da(s) data(s) de treinamento(s) de todos os seus funcionários técnicos e
administrativos;

­ Fluxo de recebimento de material e envio de amostras ao laboratório do Serviço de
Referência, especificando claramente os procedimentos utilizados para evitar a troca de
amostras;

­ Descrição de cada uma das atividades;

Técnica de Coleta utilizada, indicando claramente o modo de coleta para cada exame,
especificando as normas de biossegurança utilizadas tanto para o paciente como para o
coletor;

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­ Registro do intervalo médio de tempo entre a coleta e envio de amostras ao laboratório;

­ Registro da realização da coleta e arquivamento do comprovante assinado pelo
responsável pelo RN;

­ Registro da entrega de resultados e arquivamento do comprovante ao responsável pelo
RN;

­ Registro do intervalo médio de tempo entre a coleta e entrega/retirada dos resultados às
famílias;

­ Fluxo de busca ativa de reconvocados;

­ Registro das ações de busca ativa dos casos reconvocados, assim como do intervalo de
tempo entre a data da reconvocação e comparecimento para nova coleta;

­ Registro das rotinas de armazenamento, manipulação e dejeto de materiais orgânicos, que
devem seguir às normas vigentes.

B ­ SERVIÇOS DE REFERÊNCIA EM TRIAGEM NEONATAL / ACOMPANHAMENTO E
TRATAMENTO DE DOENÇAS CONGÊNITAS

As Secretarias de Saúde dos Estados e do Distrito Federal devem cadastrar (pelo menos
um) Serviços de Referência em Triagem Neonatal/Acompanhamento e Tratamento de
Doenças Congênitas para a cobertura e acesso de sua população à realização da triagem
neonatal, confirmação diagnóstica, acompanhamento e tratamento dos pacientes triados.

1 – Cadastramento

1.1 ­ Planejamento/Distribuição de Serviços

As Secretarias de Saúde dos estados e do Distrito Federal deverão, em conformidade com o
quantitativo de nascidos vivos do estado e respeitados os critérios técnicos, as garantias de
adequado fluxo operacional do Serviço e adequada relação custo­benefício, estabelecer um
planejamento de distribuição regional dos Serviços de Referência em Triagem
Neonatal/Acompanhamento e Tratamento de Doenças Congênitas de maneira a facilitar o
acesso dos usuários e a cobertura assistencial.

1.2 ­ Processo de Cadastramento

1.2.1 ­ A abertura de qualquer Serviço de Referência em Triagem
Neonatal/Acompanhamento e Tratamento de Doenças Congênitas deverá ser precedida de
consulta ao Gestor do SUS – Secretaria de Saúde do estado, do Distrito Federal ou do
município em Gestão Plena do Sistema Municipal, sobre as normas vigentes, a necessidade
de sua criação, o planejamento/distribuição regional e a possibilidade de cadastramento,
sem a qual o SUS não se obriga ao cadastramento. Cabe à Secretaria Estadual de Saúde,
conforme já enunciado, o planejamento da rede e a definição do quantitativo de Serviços
necessários de acordo com os critérios estabelecidos por esta Portaria;

1.2.2 – Uma vez confirmada a necessidade do cadastramento e conduzido o processo de
seleção de prestadores de serviços pelo Gestor do SUS, o processo de cadastramento
deverá ser formalizado pela Secretaria de Saúde do estado, do Distrito Federal ou do
município em Gestão Plena do Sistema Municipal, de acordo com as respectivas condições
de gestão e a divisão de responsabilidades estabelecida na Norma Operacional de
Assistência à Saúde – NOAS/SUS 01/2001;

1.2.3 ­ O Processo de Cadastramento deverá ser instruído com:

a ­ Documentação comprobatória do cumprimento das exigências estabelecidas por esta
Portaria;

b ­ Relatório de Vistoria – a vistoria deverá ser realizada “in loco” pela Secretaria de Saúde

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responsável pela formalização do Processo de Cadastramento que avaliará as condições de
funcionamento do Serviço para fins de cadastramento: área física, recursos humanos,
responsabilidade técnica e demais exigências estabelecidas nesta Portaria;

c ­ Parecer Conclusivo do Gestor – manifestação expressa, firmada pelo Secretário da
Saúde, em relação ao cadastramento. No caso de Processo formalizado por Secretaria
Municipal de município em Gestão Plena do Sistema Municipal de Saúde, deverá constar,
além do parecer do gestor local, o parecer do gestor estadual do SUS, que será responsável
pela integração do novo Serviço à rede de referência estadual e a definição da relação do
Serviço cadastrado com a rede de coleta.

1.2.4 ­ Uma vez emitido o parecer a respeito do cadastramento, pelo(s) Gestor(es) do SUS,
e se o mesmo for favorável, o Processo deverá ser encaminhado ao Ministério da Saúde /
SAS, para análise;

1.2.5 ­ O Ministério da Saúde / SAS avaliará o Processo de Cadastramento e determinará a
realização de vistoria “in loco” do Serviço pelo Grupo Técnico de Assessoramento em
Triagem Neonatal. Uma vez aprovado o cadastramento, a Secretaria de Assistência à Saúde
tomará as providências necessárias à sua publicação.

2 ­ Exigências para Cadastramento de Serviços de Referência em Triagem Neonatal /
Acompanhamento e Tratamento de Doenças Congênitas

2.1 ­ Exigências Gerais

2.1.1 – Características Gerais

Os Serviços de Referência em Triagem Neonatal/Acompanhamento e Tratamento de
Doenças Congênitas são destinados à operacionalização, execução e controle do Programa
Nacional de Triagem Neonatal, na sua área de abrangência. Estes serviços são
responsáveis pelo cumprimento de todo o processo referente à triagem neonatal, desde a
coleta, realização dos exames, busca ativa, confirmação diagnóstica, acompanhamento e
tratamento dos casos positivos detectados, conforme definido no PNTN e portanto devem
englobar:

­ Rede de Coleta – composta pelos Postos de Coleta dos municípios/estado. A rede deve ser
organizada pela Secretaria Estadual de Saúde, que vinculará, conforme estabelecido nesta
Portaria, os Postos ao respectivo Serviço de Referência em Triagem
Neonatal/Acompanhamento e Tratamento de Doenças Congênitas. O Serviço de Referência
e seu laboratório deverão ter, formalmente estabelecida, a relação nominal (por município)
dos Postos de Coleta a eles vinculados e ter rotinas estabelecidas de envio de material para
coleta para estes Postos (lancetas, papel filtro), recepção das amostras e reconvocação de
pacientes.

­ Laboratório Especializado em Triagem Neonatal – Laboratório/Biologia Molecular (conforme
estabelecido no Subitem 2.2.1 e 2.2.2 deste Anexo);

­ Ambulatório Multidisciplinar Especializado (conforme estabelecido no Subitem 2.2.3 deste
Anexo);

­ Sistema de Registro de Informações Automatizado (conforme estabelecido no Subitem
2.2.4 deste Anexo)

­ Rede Assistencial Complementar (conforme estabelecido no subitem 2.2.5 deste Anexo);

Os Serviços de Referência deverão ser organizados a fim de atender a totalidade dos recém­
nascidos vivos de sua respectiva área de abrangência.

2.1.2 – Tipos de Serviço de Referência em Triagem Neonatal/Acompanhamento e
Tratamento de Doenças Congênitas

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Os Serviços de Referência em Triagem Neonatal serão classificados de acordo com sua
capacidade operacional no que diz respeito ao acompanhamento e tratamento das doenças
congênitas estabelecidas nas Fases de Implantação do Programa e com os exames que são
capazes de realizar ­ capacidade técnica do laboratório especializado – próprio ou
terceirizado, em:

­ Serviço de Referência em Triagem Neonatal/Acompanhamento e Tratamento de Doenças
Congênitas Tipo I ­ Unidade que disponha de equipe multiprofissional especializada nos
atendimentos ao recém­nascido triado para fenilcetonúria e hipotireoidismo congênito. A
realização dos exames de triagem e confirmação diagnóstica deverão ser realizados em
laboratório especializado, próprio ou terceirizado, apto à realização destes exames e em
conformidade com estabelecido neste Anexo.

­ Serviço de Referência em Triagem Neonatal/Acompanhamento e Tratamento de Doenças
Congênitas Tipo II ­ Unidade que disponha de equipe multiprofissional especializada nos
atendimentos ao recém­nascido triado para fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito,
doenças falciformes e outras hemoglobinopatias. A realização dos exames de triagem e
confirmação diagnóstica deverão ser realizados em laboratório especializado, próprio ou
terceirizado, apto à realização destes exames e em conformidade com estabelecido neste
Anexo. Deve­se atentar para o fato que o laboratório deve ser apto a realizar exames
confirmatórios para as doenças falciformes e outras hemoglobinopatias, por biologia
molecular.

­ Serviço de Referência em Triagem Neonatal/Acompanhamento e Tratamento de Doenças
Congênitas Tipo III ­ Unidade que disponha de equipe multiprofissional especializada nos
atendimentos ao recém­nascido triado para fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito,
doenças falciformes e outras hemoglobinopatias e fibrose cística. A realização dos exames
de triagem e confirmação diagnóstica deverão ser realizados em laboratório especializado,
próprio ou terceirizado, apto à realização destes exames e em conformidade com
estabelecido neste Anexo. Deve­se atentar para o fato que o laboratório deve ser apto a
realizar exames confirmatórios para as doenças falciformes, outras hemoglobinopatias e
fibrose cística, por biologia molecular.

Obs.: Somente poderão cadastrar Serviços de Referência em Triagem
Neonatal/Acompanhamento e Tratamento de Doenças Congênitas de tipo I, II ou III aqueles
estados que estiverem habilitados, respectivamente, nas Fases I, II ou III de Implantação do
Programa.

2.1.3 ­ Manutenção do Cadastro e Descadastramento

Para manutenção do cadastramento, os Serviços de Referência deverão, além de cumprir as
normas estabelecidas pela presente Portaria, enviar à Secretaria de Assistência à
Saúde/MS, até o dia 15 do mês subseqüente a cada mês de competência, os relatórios de
acompanhamento do Programa, especificados no Manual de Normas Técnicas e Rotinas
Operacionais do PNTN . Se o Serviço não enviar, no prazo estipulado e por 03 (três) meses
consecutivos, estes relatórios, a Secretaria de Assistência à Saúde descadastrará o Serviço
faltoso.

O descadastramento também poderá ocorrer se, após avaliação de funcionamento do
Serviço por meio de auditorias periódicas (MS/SMS/SES) o Serviço de Referência deixar de
cumprir qualquer um dos critérios estabelecidos nesta Portaria.

2.2 – Exigências Específicas

Além das exigência gerais, o Serviço de Referência deverá cumprir com as seguintes
exigências específicas:

2.2.1 ­ Laboratório Especializado em Triagem Neonatal

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O Serviço de Referência deverá dispor, próprio ou terceirizado, de um Laboratório
Especializado em Triagem Neonatal.

No caso de laboratório terceirizado, o Serviço de Referência deverá apresentar cópia de
contrato/convênio celebrado com o laboratório em que fiquem claramente estabelecidas as
garantias de realização de todos os exames preconizados na Fase de Implantação em que o
estado esteja habilitado e o fiel cumprimento de todas as normas e critérios estabelecidos
pela presente Portaria.

Serviço de Referência Tipo I ­ o laboratório deverá cumprir as exigências de funcionamento e
cadastramento estabelecidas nesta Portaria, inserir­se no Programa Nacional de Triagem
Neonatal cumprindo suas atribuições/obrigações e ser capaz de realizar exames de triagem
e confirmação diagnóstica para fenilcetonúria e hipotireoidismo congênito.

Serviço de Referência Tipo II ­ o laboratório deverá cumprir as exigências de funcionamento
e cadastramento estabelecidas nesta Portaria, inserir­se no Programa Nacional de Triagem
Neonatal cumprindo suas atribuições/obrigações e ser capaz de realizar exames de triagem
e confirmação diagnóstica para fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doenças
falciformes e outras hemoglobinopatias. Deverá ser apto a realizar, por biologia molecular, os
exames confirmatórios das doenças falciformes e outras hemoglobinopatias.

Serviço de Referência Tipo III ­ o laboratório deverá cumprir as exigências de funcionamento
e cadastramento estabelecidas nesta Portaria, inserir­se no Programa Nacional de Triagem
Neonatal cumprindo suas atribuições/obrigações e ser capaz de realizar exames de triagem
e confirmação diagnóstica para fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doenças
falciformes, outras hemoglobinopatias e fibrose cística. Deverá ser apto a realizar, por
biologia molecular, os exames confirmatórios das doenças falciformes, outras
hemoglobinopatias e fibrose cística.

Obs.:

1 – Se o Serviço de Referência não dispuser de Laboratório próprio, poderá
contratar/conveniar a realização dos exames necessários de um laboratório terceirizado. A
escolha deste laboratório, dentro ou fora do estado, deverá recair sobre aquele laboratório
que se enquadre e cumpra com as exigências estabelecidas nesta Portaria.

2 ­ Na hipótese de laboratório próprio do Serviço de Referência ou de laboratório terceirizado
não serem capazes de realizar exames por biologia molecular, poderá ser
contratado/conveniado outro laboratório para realizar estes exames.

Em qualquer hipótese, o laboratório deverá apresentar Licença de Funcionamento emitida
pela Coordenadoria de Fiscalização Sanitária da Secretaria de Saúde do estado ou DF, que
poderá ser revogada, a qualquer momento, em caso de descumprimento das normas
estabelecidas por esta Portaria. Igualmente, o Laboratório deverá ter/apresentar certificação
de Controle de Qualidade Internacional em Triagem Neonatal, devidamente atualizado.

2.2.1.1 – Características do Laboratório Especializado

O laboratório especializado em Triagem Neonatal tem características próprias que o
distinguem de um laboratório de Análises Clínicas tradicional:

GERAIS:

­ nele se analisam grandes quantidades de amostras para um mesmo parâmetro, enquanto
num laboratório de análises clínicas, se analisam menor quantidade de amostras para uma
variedade de parâmetros;

­ além disso, tendo em vista a característica populacional da triagem e as variações
normalmente encontradas em ensaios consecutivos realizados em dias diferentes, é
importante que a rotina do laboratório de triagem, manuseie um número mínimo diário de

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amostras em cada técnica utilizada, para haver coerência e uniformidade dos resultados
individuais e populacionais;

­ laboratórios de triagem neonatal utilizam amostras de sangue obtidas por meio de punção
no calcanhar, impregnadas em papel filtro padronizado, especialmente desenvolvidos para
este fim. Estas amostras são de fácil transporte através do correio, de fácil armazenagem e
podem ser analisadas por uma grande variedade de técnicas.

ESPECÍFICAS:

­ deve possuir manual técnico em que todos os procedimentos estejam descritos
pormenorizadamente;

­ todos os procedimentos devem ser objeto de Controle periódico de Qualidade Interno;

­ realizar análise laboratorial para todos os ensaios ao menos 05 (cinco) vezes por semana,
visando o devido domínio técnico;

­ ter equipe técnica treinada com capacitação específica para análise de amostras em
sangue seco;

­ utilizar técnicas adequadas e de recomendação internacional em Triagem Neonatal;

­ ser responsável pela distribuição de lancetas e papel filtro padronizado (PNTN), de maneira
a não haver solução de continuidade na rede de coleta. Se for próprio do Serviço de
Referência, o laboratório enviará o material citado diretamente aos Postos de Coleta.

No caso de laboratório terceirizado, deverá fornecer o material ao Serviço de Referência
contratante, que se responsabilizará pela distribuição aos Postos.

2.2.1.2 ­ Instalações Físicas

A área física do laboratório deverá se enquadrar nos critérios e normas estabelecidos pela
legislação em vigor ou outros ditames legais que venham a substituí­los ou complementar, a
saber:

­ Portaria GM/MS nº 1884, de 11 de novembro de 1994 – Normas para Projetos Físicos de
Estabelecimentos Assistenciais de Saúde;

­ Resolução nº 05, de 05 de agosto de 1993, do CONAMA – Conselho Nacional de Meio
Ambiente.

A área física deve ser adequada, permitindo que os exames sejam desenvolvidos com
organização e segurança e ser convenientemente, iluminada e ventilada.

A temperatura ambiente deve ser adequada para a realização dos testes que exigem uma
temperatura específica. Deve ainda ser permanentemente monitorada para assegurar que
está dentro da faixa aceitável.

A energia elétrica deve ser adequada e suficiente para os equipamentos em uso.

Para o preparo de reagentes é necessário a utilização de água purificada por método de
reconhecida eficiência.

O laboratório deve estar de acordo com os códigos de biossegurança, incluindo provisões
para o manuseio seguro de amostras de sangue, reagentes e despejo correto do lixo.

Área de Apoio – esta área deverá ser composta por, no mínimo, as seguintes instalações:

­ Sala de espera e recepção para recebimento e entrega de resultados;

­ Área de apoio administrativo;

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­ Área de seleção e encaminhamento de amostras;

­ Área refrigerada adequada para guarda de material e armazenamento de amostras.

Área técnica isolada da área de apoio

­ Sala para o desenvolvimento de atividades laboratoriais, compatível com o número de
exames em rotina.

2.2.1.3 ­ Recursos Humanos

A equipe enumerada a seguir se constitui na equipe mínima capaz para realização de testes
em 100.000 amostras/ano. Esta equipe deve ser modificada para ser compatível com o
número de exames realizados pelo laboratório.

­ 01 (um) responsável técnico: médico/biomédico/bioquímico, devidamente habilitado, com
experiência mínima de dois anos em triagem neonatal, declarada e comprovada por ele. É o
responsável, em última instância, pelos resultados de todos os exames realizados em seu
laboratório;

­ 02 (dois) técnicos de nível superior: biomédico/bioquímico/biólogo, com treinamento
específico e orientação na área de triagem, tanto em relação à execução das técnicas
laboratoriais, como em relação à interpretação dos resultados, controles de qualidade e
finalidades dos diferentes exames;

­ 01 (um) supervisor técnico, quando houver três ou mais técnicos de nível superior, que será
responsável pela supervisão direta dos demais técnicos e que, juntamente com o
responsável técnico, participará das demais tarefas de organização do laboratório;

­ 02 (dois) técnicos de nível médio com habilitação comprovada, com treinamento específico
na área de triagem neonatal;

­ 02 (dois) profissionais de nível médio para área administrativa, devendo um deles estar
capacitado a realizar as funções descritas em Recursos Humanos do Sistema de Registro e
Informações Automatizado;

­ 01 (um) profissional de apoio em serviços gerais, com primeiro grau completo, treinado.

2.2.1.4 ­ Materiais e Equipamentos

Os materiais e equipamentos técnicos deverão ser selecionados de acordo com as
metodologias escolhidas entre as reconhecidas e disponíveis no mercado
nacional/internacional e referendadas nos programas de Controle de Qualidade
Internacionais para Triagem Neonatal. Os fornecedores escolhidos deverão se
responsabilizar, por meio de contratos, por manter estoques de segurança correspondentes,
no mínimo, a 01 (um) mês de atividade, para suprir eventuais problemas com importação.

Os equipamentos técnicos deverão ser automatizados ou semi­automatizados.

O laboratório deve possuir:

­ todos os equipamentos necessários em perfeito estado de conservação para assegurar a
qualidade dos exames que realiza;

­ programa de controle de qualidade de desempenho dos equipamentos, assim como de
manutenção dos mesmos.

­ todos os kits e reagentes necessários para as metodologias em uso, devendo ser
armazenados em quantidade suficiente para a sua rotina e utilizados de acordo com as
instruções do fabricante.

As informações sobre todos os reagentes e Kits utilizados devem ser convenientemente

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protocoladas. Estas informações compreendem:

­ produtos adquiridos comercialmente: o nome do fabricante, do lote, data de validade, data
de aquisição, condições de armazenamento e outras informações consideradas pertinentes
para o produto em questão;

­ reagentes preparados no laboratório: data do preparo, nome do técnico que preparou,
condições de armazenamento e outras informações consideradas pertinentes para o
reagente em questão.

2.2.1.5 ­ Laudos

Os laudos dos exames devem ser claros e conter informações sobre o método empregado
para cada exame, com a assinatura ou chancela eletrônica do Responsável Técnico e
acompanhado de observações, quando necessário, que os tornem mais compreensíveis.

Os resultados das dosagens de Fenilalanina e T4neo/TSHneo devem ser quantitativos.

Se HPLC for a metodologia escolhida para triagem de doenças falciformes e
hemoglobinopatias, os casos alterados nesta metodologia, deverão ser confirmados por
Focalização Isoelétrica e ser igualmente reportados.

2.2.1.6 ­ Rotinas de Funcionamento e Atendimento

O laboratório deve possuir Rotinas de Funcionamento escritas, atualizadas a cada 04
(quatro) anos e assinadas pelo Responsável técnico pelo Laboratório de Referência em
Triagem Neonatal, contemplando, no mínimo, os seguintes itens:

­ Horário de funcionamento;

­ Identificação do responsável técnico (ou substituto) presente durante todo o intervalo de
funcionamento do laboratório;

­ Registro da(s) data(s) de treinamento(s) de todos os seus funcionários;

­ Fluxo de atividades no laboratório: do recebimento da amostra até o envio de resultados;

­Descrição de cada uma das atividades;

­ Registro do intervalo médio de tempo entre o recebimento da amostra e liberação de
resultados.

2.2.1.7 ­ Relatórios de Acompanhamento

Os Serviços de Referência em Triagem Neonatal/Acompanhamento e Tratamento de
Doenças Congênitas deverão enviar à Secretaria de Assistência à Saúde, até o dia 15 do
mês subseqüente a cada mês de referência, relatório de acompanhamento do laboratório
(próprio ou terceirizado), contendo no mínimo:

­ Número de amostras analisadas para cada uma das patologias triadas;

­ Número de casos suspeitos detectados para cada uma das patologias triadas;

­ Número de casos positivos confirmados para cada uma das patologias triadas;

­ Dados de identificação e resultados dos casos positivos detectados, para inclusão no
Banco de Dados ­ PNTN/MS.

2.2.2 – Laboratório – Biologia Molecular

Os Serviços de Referência em Triagem Neonatal/Acompanhamento e Tratamento de
Doenças Congênitas de Tipo II e III deverão contar com Laboratório apto a realizar os testes
de detecção de mutações de doenças falciformes, outras hemoglobinopatias e fibrose

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cística. Este Laboratório poderá ser próprio do Serviço de Referência, do Laboratório
Especializado em Triagem Neonatal terceirizado ou ainda um outro laboratório
contratado/conveniado especificamente para realizar os testes de biologia molecular. Em
qualquer destas hipóteses, o laboratório de biologia molecular deverá cumprir todas as
especificações já descritas para Laboratório Especializado em Triagem Neonatal e as
seguintes especificações adicionais:

­ Responsável Técnico:

O responsável técnico pelo laboratório de biologia molecular deverá estar devidamente
habilitado nesta área.

­ Área Física:

Para os procedimentos de biologia molecular, deve haver três áreas bem definidas, aqui
designadas como áreas 1, 2 e 3, distribuídas em pelo menos duas salas. As áreas 1 e 2
podem ser combinadas em uma única sala. Cada área deve ter seu equipamento adequado
e exclusivo. A utilização de luvas é sempre necessária.

Fluxo reagentes/amostras deve ser: área 1 » área 2 » área 3.

Área 1: é destinada aos procedimentos que envolvam preparo de reagentes ("pré­mix").
Nesta área deve haver os materiais e equipamentos necessários para a atividade.
Recomenda­se que nesta área haja fluxo laminar com luz ultra­violeta e que as soluções
sejam mantidas em congelador próprio. Recomenda­se restrição ao tráfego de pessoas e
utilização de aventais exclusivos.

Área 2: é destinada à extração de DNA e adição do DNA à reação de PCR. Deve ser
mantida limpa, com o uso de reagentes químicos (p.ex., HCl 1N) e/ou de luz ultravioleta
(UV). Nesta área também deve haver os materiais e equipamentos necessários para a
atividade. Recomenda­se restrição ao tráfego de pessoas e utilização de aventais
exclusivos.

Área 3: é destinada aos procedimentos de amplificação e pós­amplificação. É a única sala
em que se deve manipular o produto amplificado. Procedimentos químicos (p.ex., HCl 1N)
e/ou utilização de luz ultra­violeta (UV), podem ser utilizados para inativar produtos
amplificados. O termociclador pode ser mantido nesta área, ou numa outra área diferente
das áreas 1 e 2.

­ Reagentes:

O laboratório de biologia molecular deve possuir todos os reagentes necessários para as
metodologias em uso, devendo ser armazenados e utilizados de acordo com as instruções
do fabricante.

As informações sobre todos os reagentes utilizados devem ser convenientemente
protocoladas. Estas informações compreendem: em caso de produtos adquiridos
comercialmente, o nome do fabricante, do lote, a data de validade, a data de aquisição,
condições de armazenamento e outras informações consideradas pertinentes para o produto
em questão; em caso de reagentes preparados no laboratório: data do preparo, nome do
técnico que preparou o reagente, condições de armazenamento e outras informações
consideradas pertinentes para o reagente em questão.

­ Amostras:

No caso do material ser colhido no Serviço de Referência, a amostra deve ser encaminhada
ao laboratório de biologia molecular com a indicação do anti­coagulante utilizado (se for o
caso), do nome da pessoa responsável pela coleta e identificação da amostra, assim como
data e hora da coleta.

2.2.3 ­ Ambulatório Multidisciplinar Especializado:
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Os Serviços de Referência em Triagem Neonatal/Acompanhamento e Tratamento de
Doenças Congênitas deverão contar, em suas próprias instalações, com Ambulatório
Multidisciplinar Especializado.

Serviço de Referência Tipo I – Ambulatório Multidisciplinar Especializado capaz de realizar a
orientação familiar, o acompanhamento e tratamento dos pacientes triados em fenilcetonúria
e hipotireoidismo congênito. Deverá contar, adicionalmente, com uma rede de serviços
complementares.

Serviço de Referência Tipo II – Ambulatório Multidisciplinar Especializado capaz de realizar a
orientação familiar, o acompanhamento e tratamento dos pacientes triados em fenilcetonúria,
hipotireoidismo congênito, doenças falciformes e outras hemoglobinopatias. Deverá contar,
adicionalmente, com uma rede de serviços complementares. No caso das doenças
falciformes e outras hemoglobinopatias poderá manter um acordo operacional com outros
serviços (como Hemocentros, por exemplo) para o acompanhamento/tratamento destas
doenças.

Serviço de Referência Tipo III– Ambulatório Multidisciplinar Especializado capaz de realizar a
orientação familiar, o acompanhamento e tratamento dos pacientes triados em fenilcetonúria,
hipotireodismo congênito, doenças falciformes, outras hemoglobinopatias e fibrose cística.
Deverá contar, adicionalmente, com uma rede de serviços complementares. No caso das
doenças falciformes e outras hemoglobinopataias poderá manter um acordo operacional com
outros serviços (como Hemocentros, por exemplo) para o acompanhamento/tratamento
destas doenças. Esta mesma situação é válida para a fibrose cística.

Após confirmação diagnóstica, conforme descrito nos protocolos e diretrizes terapêuticas
para tratamento das doenças, todos os pacientes triados no PNTN deverão ser prontamente
atendidos por equipe multidisciplinar do Serviço de Referência em Triagem
Neonatal/Acompanhamento e Tratamento de Doenças Congênitas.

2.2.3.1 – Instalações Físicas:

O Ambulatório Multidisciplinar deve contar, no mínimo, com o seguinte:

­ Sala de espera e recepção;

­ Sala de consultas;

­ Sala de reuniões para integração da equipe multidisciplinar com a equipe do laboratório.

2.2.3.2 ­ Recursos Humanos

Deverá ser composto por uma equipe multidisciplinar mínima que contenha:

­ 01 (um) médico pediatra;

­ 01 (um) médico endocrinologista ou endocrinologista pediátrico;

­ 01 (um) nutricionista;

­ 01 (um) psicólogo;

­ 01 (um) assistente social.

Observação: Um dos profissionais da equipe, preferencialmente um profissional médico,
deverá ter recebido uma capacitação técnica em “Aconselhamento Genético específico para
Triagem Neonatal” em um serviço reconhecido de Genética Médica.

2.2.3.3 – Materiais e Equipamentos

­ Balcão para recepção;

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­ Cadeiras para a espera;

­ Escrivaninha e cadeiras para o(s) consultório(s);

­ Mesa de exames;

­ Duas balanças: uma para bebê (capacidade até 15 Kg), e outra para pacientes maiores
(com medida de estatura acoplada);

­ Uma régua para medir estatura de bebês;

­ Fita métrica;

­ Estetoscópio;

­ Material necessário para realização de testes psicométricos.

2.2.3.4 ­ Rotinas de funcionamento e atendimento:

O Ambulatório deve ter Rotinas de Funcionamento e Atendimento escritas. Sugere­se como
horário para os profissionais, inicialmente, um turno dos dias úteis para cada profissional da
equipe, com facilidades para sobreaviso caso haja urgência de atendimento para algum caso
suspeito. Além disso, um turno específico por semana para reuniões da equipe
multidisciplinar. Conforme aumento dos casos detectados, extensão do período de
atendimento para novos turnos.

Quando algum caso suspeito é detectado no laboratório, o mesmo deverá imediatamente
acionar a Busca Ativa do Serviço de Referência.

­ Fenilcetonúria

Os pacientes com fenilcetonúria terão o primeiro Acompanhamento Multidisciplinar em
Triagem Neonatal (AMTN) com: médico pediatra, nutricionista, psicólogo e assistente social.
Receberão orientação sobre o diagnóstico, terapêutica, orientação nutricional e
aconselhamento genético específico para a patologia quanto ao risco de recorrência. A
continuidade do atendimento seguirá o protocolo e diretrizes terapêuticas para tratamento da
fenilcetonúria.

­ Hipotireoidismo Congênito

Os pacientes com hipotireoidismo congênito terão o primeiro Acompanhamento
Multidisciplinar em Triagem Neonatal (AMTN) com: médico endocrinologista, psicólogo e
assistente social. Receberão orientação sobre o diagnóstico, terapêutica e aconselhamento
genético específico para a patologia quanto ao risco de recorrência, quando necessário. A
continuidade do atendimento seguirá o protocolo e diretrizes terapêuticas para tratamento do
hipotireoidismo congênito.

­ Doenças Falciformes e outras Hemoglobinopatias

Os pacientes com doenças falciformes e outras hemoglobinopatias terão o primeiro
Acompanhamento Multidisciplinar em Triagem Neonatal (AMTN) com: médico pediatra,
psicólogo e assistente social. Receberão orientação sobre o diagnóstico, terapêutica e
aconselhamento genético específico para a patologia quanto ao risco de recorrência. A
continuidade do atendimento seguirá o protocolo e diretrizes terapêuticas para tratamento
das doenças falciformes e outras hemoglobinopatias, no Serviço de Referência em Triagem
Neonatal ou em outro serviço (Hemocentro, por exemplo), conforme acordo operacional.

­ Fibrose Cística

Os pacientes com fibrose cística terão o primeiro Acompanhamento Multidisciplinar em
Triagem Neonatal (AMTN) com: médico pediatra, psicólogo e assistente social. Receberão
orientação sobre o diagnóstico, terapêutica e aconselhamento genético específico para a

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patologia quanto ao risco de recorrência. A continuidade do atendimento seguirá o protocolo
e diretrizes terapêuticas para tratamento da fibrose cística, no Serviço de Referência em
Triagem Neonatal ou em outro serviço, conforme acordo operacional.

2.2.4 ­ Sistema de Registro e Informações Automatizado

2.2.4.1 ­ Descrição Geral

O Serviço de Referência – Tipo I, II ou III, deverá manter registro e controle dos trabalhos e
dos resultados, incluindo as amostras, folhas de leitura/documentação originais, por um
período de no mínimo 05 (cinco) anos. Para isto deverá dispor de um sistema informatizado
de controle de todas as atividades do Serviço, dando agilidade aos procedimentos,
rastreabilidade das informações, e segurança na transcrição e emissão de laudos
automáticos. Além disso deverá dispor de facilidades de comunicação de dados para troca
de informações.

Registro de Pacientes ­ O Serviço deve possuir um prontuário para cada paciente com as
informações completas do quadro clínico e sua evolução, todas devidamente escritas, de
forma clara e precisa, datadas e assinadas pelo profissional responsável pelo atendimento.
Os prontuários deverão estar devidamente ordenados no Serviço de Arquivo Médico.

2.2.4.2­ Funcionamento

Funcionalmente o Sistema de Registro e Informações deverá:

­ Identificar univocamente cada amostra recebida (PNTN/MS), com a data de recebimento,
origem, e os resultados finais, permitindo sua rastreabilidade;

­ Fazer o encaminhamento ordenado das amostras ao laboratório, de forma a manter relação
com a identificação original;

­ Registrar de forma segura e unívoca os resultados dos testes de cada amostra, registrando
através de senhas, o responsável técnico pela liberação dos mesmos;

­ Identificar automaticamente os casos que deverão ser reconvocados;

­ Receber do laboratório e disponibilizar automaticamente os resultados dos exames
realizados, de forma a evitar erros de transcrição;

­ Exigir do laboratório que disponibilize rapidamente os resultados, no máximo em 5 dias
úteis após o recebimento da amostra, remetendo­os à rede de coleta de forma segura e
auditável;

­ Receber do laboratório e emitir os resultados por computador em formulários impressos
e/ou Internet, devendo constar no mínimo de:

§Resultados individuais para serem entregues aos responsáveis pelo Recém ­ Nascido;

§Relação de exames processados, para cada remessa feita pelo Posto de Coleta, com os
resultados obtidos;

§Relação de amostras que devem ser colhidas novamente, para cada remessa feita pelo
Posto de Coleta;

­ Manter mecanismos de controle quantitativo e qualitativo do retorno dos casos
reconvocados e devolvidos como inadequados da rede de coleta, até o diagnóstico final;

­ Manter atualizado os Cadastros de Casos Positivos de cada uma das patologias
detectadas, montando um prontuário para cada paciente;

­ Fazer a interface com os demais serviços complementares em termos de solicitação de
exames, consultas, procedimentos e resultados de exames específicos para os pacientes

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positivos, fornecendo e recebendo as informações necessárias ao atendimento;

­ Manter os arquivos de dados dos exames realizados, para efeito de rastreamento e
estatísticas, pelo período mínimo de 05 (cinco) anos;

­ Facilitar a comunicação de dados, sugerindo­se a conexão das estações de trabalho em
rede local, para compartilhamento de programas e dados; e conexão à Internet por
transmissão de banda larga (modem de alta velocidade, cable, DSL, etc.);

­ Manter procedimentos especiais de segurança, devendo para tanto, manter no local, cópias
diárias de segurança dos arquivos e programas instalados, e em armazenamento externo,
cópias semanais dos mesmos arquivos e programas;

­ Enviar, periodicamente, quaisquer dados solicitados pela SAS/MS, para composição do
Banco de Dados de Triagem Neonatal;

2.2.4.3 – Equipamentos Básicos

Os equipamentos de informática deverão ser em número suficiente para prover agilidade à
rotina, permitindo a liberação rápida de resultados. Tipicamente deverão ser
microcomputadores conectados em rede a um servidor central. Assim sugere­se a seguinte
composição:

­ Um servidor central que armazenará os dados;

­ Um servidor de reserva, de capacidade similar a do servidor principal, com imagem do
disco do servidor central, de forma a poder assumir o processamento em 15 minutos após a
falha do servidor principal;

­Estações de trabalho individuais, em número adequado, instaladas nos postos de trabalho
do Serviço de Referência, como: Seleção de Amostras, Secretaria, Laboratório, Impressão e
Remessa de Resultados, Atendimento de Reconvocados, Ambulatório e outros.

2.2.4.4 – Instalações Físicas

Os servidores de dados, principal e reserva, deverão ser instalados em local isolado, de
acesso restrito, em ambiente com temperatura constante em torno de 25 graus centígrados e
livre de poeira.

Todos os equipamentos deverão receber alimentação elétrica com tensão e freqüência
constantes, sendo todos conectados a um circuito terra, comum e específico a todos eles.

Os servidores deverão ser alimentados por uma fonte de energia sem interrupção, com
bateria de capacidade de 15 minutos após a falha de energia.

Todos os equipamentos de rede e servidores deverão ser adquiridos de boas fontes de
fornecimento.

2.2.4.5 – Recursos Humanos

Para a operação dos sistemas e primeiro suporte em emergências, o Serviço de Referência
deve contar com, no mínimo, um operador técnico de nível médio, capaz de:

­ operar todas as rotinas do sistema;

­ permitir e controlar o acesso dos usuários às rotinas e dados do sistema;

­ diagnosticar falhas na rede, equipamentos e sistemas operativos, dando o primeiro
atendimento em situações anormais;

­ executar os procedimentos rotineiros de segurança.

2.2.5 – Rede Assistencial Complementar

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Os Serviços de Referência em Triagem Neonatal/Acompanhamento e Tratamento de
Doenças Congênitas de Tipo I, II e III devem contar, segundo suas necessidades e de
acordo com as doenças triadas/acompanhadas/tratadas relativas a seu Tipo e à Fase de
Implantação do Programa em que o estado esteja habilitado, com uma rede assistencial
complementar. Esta rede tem o objetivo de garantir o atendimento integral e integrado aos
pacientes triados no Serviço de Referência e de garantir o acesso dos pacientes a
procedimentos não disponíveis no Serviço de Referência.

2.2.5.1 – Estruturação da Rede

Cabe à Secretaria de Saúde dos estados e do Distrito Federal articular, em conjunto com
seu(s) respectivo(s) Serviço(s) de Referência em Triagem Neonatal/Acompanhamento e
Tratamento de Doenças Congênitas a rede assistencial complementar. A unidades
hospitalares, ambulatoriais e laboratoriais, pertencentes à rede estadual e/ou municipal,
deverão ser disponibilizadas pelos gestores locais do SUS.

Na estruturação da rede complementar, deverão ser considerados os seguintes aspectos:

­ Qualidade, resolutividade dos serviços com capacidade instalada para atendimento da
demanda esperada;

­ Regionalização dos serviços, permitindo a facilidade de deslocamento dos pacientes ou
envio das amostras.

Na eventual necessidade de constituir a rede complementar com serviços/hospitais de outro
estado que não o daquele do Serviço de Referência, os gestores estaduais do SUS dos
estados envolvidos deverão articular a relação entre o Serviço de Referência e o(s)
serviço(s)/hospital(is) complementares.

­ Formalização da Rede Assistencial Complementar – a relação entre o Serviço de
Referência em Triagem Neonatal e as unidades integrantes da rede assistencial
complementar deverá ser devidamente formalizada, em documento escrito e assinado pelas
partes, com a interveniência do(s) respectivo(s) gestor(es) estadual(is) do SUS, onde fique
mínima e claramente expresso o seguinte:

­ tipo de assistência complementar a ser prestada;

­ a concordância do serviço complementar em receber os pacientes referenciados pelo
Serviço de Referência em Triagem Neonatal;

­ declaração do serviço complementar de que prestará os serviços pelo SUS e que os
mesmos não acarretarão ônus de qualquer espécie, ao paciente e/ou a seus familiares;

2.2.5.2 ­ Composição da Rede

A rede deverá prover acesso, conforme a necessidade do Serviço de Referência em Triagem
Neonatal, em uma unidade ou mais aos seguintes serviços:

­ Serviço Ambulatorial Especializado em Doenças Falciformes (DF) e Hemoglobinopatias
(Hbpatias):

O Serviço deverá dispor de uma equipe mínima composta de um hematologista pediátrico e
um hematologista de adulto, ambos com título de especialista.

­ Serviço Ambulatorial Especializado em Fibrose Cística (FC):

O Serviço deverá dispor de uma equipe mínima composta de um pneumologista pediátrico e
um pneumologista de adulto, ambos com título de especialista além de um fisioterapeuta e
serviço de radiologia.

­ Rede Hospitalar de retaguarda credenciada para o atendimento emergencial, internamento

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e UTI para pacientes portadores de Doenças Falciformes, Hemoglobinopatias e Fibrose
Cística ­ O Hospital de referência deverá ser um Hospital Geral/Especializado, com UTI
infantil e de adulto, serviço de emergência e internação.

ANEXO XXV   
ASSISTÊNCIA HOSPITALAR EM PSIQUIATRIA NO SUS (Origem: PRT MS/GM 251/2002,
Anexo 1)

1. DIRETRIZES:

2. NORMAS PARA O ATENDIMENTO HOSPITALAR

2.1 Entende­se como hospital psiquiátrico aquele cuja maioria de leitos se destine ao
tratamento especializado de clientela psiquiátrica em regime de internação.

2.2 ­ Determinações gerais:

2.2.1. o hospital deve articular­se com a rede comunitária de saúde mental, estando a porta­
de­entrada do sistema de internação situada no serviço territorial de referência para o
hospital;

2.2.2.está proibida a existência de espaços restritivos (celas fortes);

2.2.3.deve ser resguardada a inviolabilidade da correspondência dos pacientes internados;

2.2.4.deve haver registro adequado, em prontuário único, dos procedimentos diagnósticos e
terapêuticos nos pacientes, ficando garantida, no mínimo, a seguinte periodicidade:

2.3 ­ Estes serviços devem oferecer, de acordo com a necessidade de cada paciente, as
seguintes atividades:

a) avaliação médico­psicológica e social;

b) garantia do atendimento diário ao paciente por, no mínimo, um membro da equipe
multiprofissional, de acordo com o projeto terapêutico individual;

c) atendimento individual (medicamentoso, psicoterapia breve, terapia ocupacional, dentre
outros);

d) atendimento grupal (grupo operativo, psicoterapia em grupo, atividades socioterápicas);

e) preparação do paciente para a alta hospitalar, garantindo sua referência para a
continuidade do tratamento em serviço territorial com programa de atenção compatível com
sua necessidade (ambulatório, hospital­dia, núcleo/centro de atenção psicossocial), e para
residência terapêutica quando indicado, sempre com o objetivo de promover a reintegração
social e familiar do paciente e visando prevenir a ocorrência de outras internações;

f) essas atividades deverão constituir o projeto terapêutico da instituição, definido como o
conjunto de objetivos e ações, estabelecidos e executados pela equipe multiprofissional,
voltados para a recuperação do paciente, desde a admissão até a alta. Inclui o
desenvolvimento de programas específicos e interdisciplinares, adequados à característica
da clientela, e compatibiliza a proposta de tratamento com a necessidade de cada usuário e
de sua família. Envolve, ainda, a existência de um sistema de referência e contra­referência
que permite o encaminhamento do paciente após a alta, para a continuidade do tratamento.
Representa, enfim, a existência de uma filosofia que norteia e permeia todo o trabalho
institucional, imprimindo qualidade à assistência prestada. O referido projeto deverá ser
apresentado por escrito;

g) desenvolvimento de projeto terapêutico específico para pacientes de longa permanência ­
aqueles com mais de 01 (um) ano ininterrupto de internação. O projeto deve conter a
preparação para o retorno à própria moradia ou a serviços residenciais terapêuticos, ou a
outra forma de inserção domiciliar;

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h) desenvolvimento de projetos terapêuticos específicos para pacientes com deficiência
física e mental grave e grande dependência;

i) abordagem à família: orientação sobre o diagnóstico, o programa de tratamento, a alta
hospitalar e a continuidade do tratamento.

2.4 Com vistas a garantir condições físicas adequadas ao atendimento da clientela
psiquiátrica internada, deverão ser observados os parâmetros das Normas Específicas
referentes à área de engenharia e arquitetura e vigilância sanitária em vigor, Portaria GM/MS
N° 1884, de 11 de novembro de 1994, ou a que vier substituí­la, expedidas pelo Ministério da
Saúde.

2.5 O hospital psiquiátrico especializado deverá destinar 1 enfermaria para intercorrências
clínicas, com um mínimo de 6m2/leito e número de leitos igual a 1/50 do total do hospital,
com camas "Fowler", oxigênio, aspirador de secreção, vaporizador, nebulizador e bandeja ou
carro de parada, e ainda:

2.6 O hospital psiquiátrico especializado deverá ter sala(s) de estar, jogos, etc., com um
mínimo de 40 m2, mais 20m2 para cada 100 leitos a mais ou fração, com televisão e música
ambiente nas salas de estar.

2.7 .Recursos Humanos

Os hospitais psiquiátricos especializados deverão contar com, no mínimo:

E ainda:

O psiquiatra plantonista poderá, também, compor uma das equipes básicas como psiquiatra
assistente, desde que, além de seu horário de plantonista cumpra 15 horas semanais em,
pelo menos três outros dias da semana.

A composição dos recursos humanos deve garantir a continuidade do quantitativo
necessário em situações de férias, licenças e outros eventos.

ANEXO XXVI   
PROGRAMA NACIONAL DE QUALIDADE EM MAMOGRAFIA (PNQM) E PROGRAMA DE
GARANTIA DE QUALIDADE (PGQ) ­ FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO (Origem: PRT MS/GM
2898/2013, Anexo 1)

PROGRAMA NACIONAL DE QUALIDADE EM MAMOGRAFIA ­ PNQM PROGRAMA DE
GARANTIA DE QUALIDADE­ PGQ     

Formulário de Avaliação

Número do CNES do estabelecimento:

ITEM QUESTÃO  SIM NÃO

1 O serviço possui um Programa de Garantia da Qualidade (PGQ).    

O PGQ contempla ações que envolvam a gestão da estrutura, do
2    
processo e dos resultados.

Os objetivos e as atividades do PGQ são divulgados aos profissionais
3    
do serviço.

Há um representante da administração formalmente designado com
4 autoridade e responsabilidade para assegurar que as ações relativas    
ao PGQ sejam estabelecidas e mantidas.

5 O PGQ está descrito em um manual ou em documento equivalente.    

O desempenho do PGQ é avaliado periodicamente pelos
6    
responsáveis.

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7 A avaliação do desempenho do PGQ é documentada.    

O serviço tem procedimentos de auditorias internas para verificar se o
8    
PGQ está conforme os requisitos estabelecidos.

Existem relatórios de auditoria interna da qualidade indicando as não
9    
conformidades encontradas.

Existem registros da implementação das ações corretivas
10    
recomendadas nos relatórios de auditoria interna.

Os profissionais do serviço são capacitados para executar
11    
adequadamente as tarefas a eles designadas.

12 São mantidos registros dessas capacitações.    

O serviço toma as medidas necessárias para assegurar que nenhum
13 paciente seja submetido a uma exposição médica sem que seja    
solicitada por um médico.

Existem mecanismos para garantir que as doses administradas nos
pacientes em decorrência dos exames sejam as menores possíveis,
14    
conforme os níveis de referência estabelecidos na normatização
vigente.

Existe registro das medidas preventivas adotadas pelo serviço para
15    
evitar falhas no processo de trabalho.

Existe registro das medidas corretivas adotadas pelo serviço quando
16    
identificadas falhas nos processos de trabalho.

Os profissionais são informados quando da ocorrência de erros
17    
relacionados ao desempenho incorreto de suas funções.

18 O serviço possui Plano de Gerenciamento de Tecnologias implantado.    

Existe um programa documentado de manutenção preventiva dos
19    
equipamentos.

Existe um programa documentado de manutenção corretiva dos
20    
equipamentos.

21 Existe um programa documentado de limpeza dos equipamentos.    

Existem mecanismos para garantir a adequação da calibração e das
22 condições de operação dos instrumentos de monitoração e de    
dosimetria do feixe.

O responsável pelo serviço participa do processo de compra dos
23    
produtos e insumos utilizados.

Existem especificações de compras de produtos e insumos definindo
24    
claramente os requisitos a serem atendidos pelo fornecedor.

O serviço notifica os eventos adversos relacionados ao uso dos
25    
equipamentos aos órgãos competentes.

O serviço executa os testes de desempenho dos equipamentos
26    
periodicamente (Controle de Qualidade ­ CQ).

ANEXO XXVII   
TESTES DE CONTROLE DE QUALIDADE (Origem: PRT MS/GM 2898/2013, Anexo 2)

Seção 1 ­ Dados Pessoais

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1. Nome completo (insira aqui o seu nome completo)

2. Endereço eletrônico (insira aqui o seu e­mail. Ex: ciclano@provedor.com)

3. Telefones (insira aqui o(s) seu(s) telefones)

4. Instituição (nome da instituição em que você trabalha)

Seção 2 ­ Dados Profissionais

5. Vínculo com a vigilância sanitária

Seção 3 ­ Informações Gerais

6. Razão social do estabelecimento

7. Nome fantasia do estabelecimento

8. CNPJ (digite o número do CNPJ com os caracteres)

9. Endereço

10. Número de inscrição no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES)

11. Atividade

12. Telefone

13. Responsável técnico

14. Quantos mamógrafos existem no serviço? (informe apenas números)

15. Data (data do preenchimento)

Seção 4 ­ Outros Dados

16. Qual é o número de série do mamógrafo?

17. O mamógrafo possui registro atualizado na Anvisa? Deve­se verificar se o equipamento
estava com registro válido na Anvisa na data da sua compra. Não se aplica aos mamógrafos
comprados antes de 2001.

18. O serviço apresentou os testes de aceitação do mamógrafo? Na aceitação do
equipamento, devem ser realizados todos os testes pertinentes descritos na Portaria
SVS/MS nº. 453/98. As medidas de atenuação da bandeja de compressão e do receptor de
imagem são realizadas apenas na aceitação e, portanto, não devem ser exigidas
periodicamente.

19. Como estão os resultados do levantamento radiométrico? O levantamento radiométrico
deve ser realizado a cada quatro anos OU após a realização de modificações autorizadas
OU quando houver mudança na carga de trabalho semanal ou nas características ou
ocupação das áreas circunvizinhas.

20. O serviço enviou o relatório do Programa de Garantia de Qualidade?

21. Como estão os valores representativos de dose? Estas medidas devem ser realizadas a
cada 2 (dois) anos.

22. Como está a exatidão do indicador de tensão do tubo (KVp)? Este teste deve ser
realizado anualmente.

23. Como está a reprodutibilidade da tensão do tubo (KVp)? Recomenda­se a realização
anual deste teste.

24. Como está a exatidão do tempo de exposição? Este teste deve ser realizado
anualmente.
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25. Como está a reprodutibilidade do tempo de exposição? Recomenda­se a realização
anual deste teste.

26. Como está a reprodutibilidade da exposição (taxa de kerma no ar)? Este teste deve ser
realizado anualmente.

27. Como está a medida da camada semi­redutora (CSR ou HVL, em inglês)? A medida da
CSR deve ser realizada anualmente.

28. Como está a linearidade da taxa de kerma no ar com o mAs? Este teste deve ser
realizado anualmente.

29. O mamógrafo possui sistema automático de exposição?

30. Como está a reprodutibilidade do sistema automático de exposição? Este teste deve ser
realizado anualmente.

31. Como está o tamanho do ponto focal? Esta medida deve ser realizada anualmente.

32. Como está a integridade dos EPI? Essa avaliação deve ser realizada anualmente.

33. Como está a vedação da câmara escura? Este teste deve ser realizado anualmente.

34. Como está a exatidão do sistema de colimação? Este teste deve ser realizado
semestralmente.

35. Como estão o contato tela­filme e a integridade das telas e chassis? Estes testes devem
ser realizados semestralmente.

36. O mamógrafo possui grade antidifusora?

37. A luminância do(s) negatoscópio(s) está entre 3.000 e 3.500 nit? Essas medidas devem
ser realizadas semestralmente.

38. O serviço apresentou o índice de rejeição de mamografias? Este índice deve ser
apresentado semestralmente.

39. Qual é o percentual de mamografias rejeitadas? Ex: Se o percentual de mamografias
rejeitadas for de 10%, digite 10.

40. A qualidade da imagem, avaliada no simulador, está adequada? Em cada equipamento
de mamografia, deve ser realizada, mensalmente, uma avaliação da qualidade de imagem
com um simulador mamográfico equivalente ao adotado pelo Colégio Americano de
Radiologia (ACR), e com registro válido junto à Anvisa.

41. O mamógrafo possui sistema automático de compressão? O sistema de compressão
possibilita compressão apenas entre 11 e 18 kgf?

42. Como está a sensitometria do sistema de processamento? Este teste deve ser realizado
diariamente.

Tabela auxiliar

Testes de Controle de Qualidade

  Testes Periodicidade Tolerância

1 Dose de entrada na pele Bienal < 10 mGy (Grade)

2 Exatidão do indicador de tensão do tubo Anual 2kV

Anual
3 Reprodutibilidade da tensão do tubo 10%
(recomendado)

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4 Exatidão do tempo de exposição Anual 10%

Anual
5 Reprodutibilidade do tempo de exposição 10%
(recomendado)

Reprodutibilidade da exposição (taxa de kerma
6 Anual 10%
no ar)

(kVp/100)
7 Camada semirredutora Anual
criação)**.

*Computada toda a produção para o hospital quando habilitado como complexo hospitalar ou
terceiriza o serviço de radioterapia, quimioterapia ou cirurgia com outro estabelecimento.

**Utilização máxima dos recursos humanos especializados de nível técnico e superior
disponíveis em um determinado município ou estado.

ANEXO XXXVI   
MODALIDADES DE EQUIPES DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO (Origem: PRT MS/GM
2840/2014, Anexo 1)

Número de pessoas com Número de "Equipes Valor mensal do


Modalidade internação acima de um ano de incentivo de
deforma ininterrupta Desinstitucionalização" custeio(R$)

A 08 a 19 02 profissionais 10.000,00

B.I 20 a 60 01 35.000,00

B.II 61 a 120 02 70.000,00

B.III 121 a 180 03 105.000,00

B.IV 181 a 240 04 140.000,00

B.V 241 a 300 05 175.000,00

B.VI 301 a 360 06 210.000,00

B.VII A partir de 361 07 245.000,00

ANEXO XXXVII   
"AÇÕES DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO E DE FORTALECIMENTO DA RAPS" (Origem:
PRT MS/GM 2840/2014, Anexo 2)

EQUIPE DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO ­

MODALIDADE: ________________________

VALOR DO PROJETO: _____________

1. DADOS GERAIS:

1.1 ESTADO: _________________________

1.2 MUNICÍPIO: ____CNES Secretaria Municipal de Saúde: ___

1.3 HOSPITAL: ___________CNES: __________________

N. DE LEITOS SUS: ______PÚBLICO ( ) PRIVADO ( )

GESTÃO MUNICIPAL ( ) ESTADUAL ( )

1.4 NÚMERO DE PESSOAS COM INTERNAÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA:
________________________

2. DIAGNÓSTICO SITUACIONAL

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2.1 RAPS EXISTENTE NO MUNICÍPIO

2.2 SITUAÇÃO E CONDIÇÕES GERAIS DO HOSPITAL PSIQUIÁTRICO

2.3 SITUAÇÃO E CONDIÇÕES GERAIS DAS PESSOAS COM INTERNAÇÃO DE LONGA
PERMANÊNCIA

2.4 LEVANTAMENTO INICIAL DA PROCEDÊNCIA E DOS MUNICÍPIOS DE RESIDÊNCIA
ATUAL DAS FAMÍLIAS DAS PESSOAS, COM INTERNAÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA,
A SER ATUALIZADO DURANTE O PROCESSO. (COM OBSERVAÇÃO DAS
RECOMENDAÇÕES DO PARAGRAFO ÚNICO DO ART 5º)

3. "AÇÕES DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO E DE FORTALECIMENTO DA RAPS" (COM
OBSERVAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES DOS ART. 5º, 6º, 7º. 9º e 17º):

3.1 ATUAÇÃO DA EQUIPE DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO: AÇÕES ­ META ­
CRONOGRAMA

3.2 ESTRATÉGIAS E PONTOS DE ATENÇÃO A SEREM DESENVOLVIDOS NA RAPS (DE
ACORDO COM A MATRIZ DIAGNÓSTICA DA PORTARIA Nº 3.088/GM/MS DE 23 DE
DEZEMBRO DE 2011, REPUBLICADA NO DOU DE 21 DE MAIO DE 2013)

AÇÕES ­ META ­ CRONOGRAMA

3.3. PARCERIAS PROPOSTAS:

­ OUTROS MUNICÍPIOS? ( ) SIM ( ) NÃO

DESCRIÇÃO RESUMIDA DA PROPOSTA:

­ UNIVERSIDADES? ( ) SIM ( ) NÃO

DESCRIÇÃO RESUMIDA DA PROPOSTA:

­ ENTIDADES DE DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS?

( ) SIM ( ) NÃO

DESCRIÇÃO RESUMIDA DA PROPOSTA:

­ MOVIMENTOS SOCIAIS? ( ) SIM ( ) NÃO

DESCRIÇÃO RESUMIDA DA PROPOSTA:

­ INSTITUIÇÕES DO CAMPO DO DIREITO E NÚCLEOS DE ASSESSORIA JURÍDICA
VINCULADOS ÀS FACULDADES DE

DIREITO?   ( ) SIM ( ) NÃO

DESCRIÇÃO RESUMIDA DA PROPOSTA:

4. ESTRATÉGIAS DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DAS "AÇÕES DE
DESINSTITUCIONALIZAÇÃO E DE FORTALECIMENTO DA RAPS" (COM OBSERVAÇÃO
DAS RECOMENDAÇÕES DO ART 20º e 21º)

5. PLANEJAMENTO DA REALOCAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA(S) EQUIPE(S) DE
DESINSTITUCIONALIZAÇÃO PARA A QUALIFICAÇÃO DOS PONTOS DE ATENÇÃO E
COMPONENTES DA RAPS

ANEXO XXXVIII   
OFICIO DE SOLICITAÇÃO DE INCENTIVO FINANCEIRO (Origem: PRT MS/GM 2840/2014,
Anexo 3)

O MUNICÍPIO DE _____________, através da SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE,
representada pelo(a) Secretario(a) Municipal de Saúde, ____________________, vem por

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meio deste solicitar o recurso financeiro a ser incorporado no teto de média e alta
complexidade para a implantação da modalidade ___________________ do Programa de
Desinstitucionalização.

Secretário(a) Municipal de Saúde

ANEXO XXXIX   
TERMO DE COMPROMISSO (Origem: PRT MS/GM 2840/2014, Anexo 4)

O MUNICÍPIO DE _____________, através da SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE,
representada pelo(a) Secretario(a) Municipal de Saúde, ____________________, vem por
meio deste, assegurar a criação do Programa de Desinstitucionalização integrante do
componente "Estratégias de Desinstitucionalização" da RAPS, e a realização de todas as
etapas previstas nas "Ações de Desinstitucionalização e de Fortalecimento da RAPS"
conforme o cronograma apresentado, assim como o desenvolvimento dos investimentos
necessários para a efetividade do trabalho proposto.

Secretário(a) Municipal de Saúde

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