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Nematódeos Cestódeos
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CARACTERÍSTICAS DAS PRINCIPAIS
HELMINTÍASES INTESTINAIS
Modo de infecção Principal Distribuição
Agente geográfica
característica
clínica
Ingestão de ovos Dor Todo o
Ascaris mundo
abdominal
lumbricoides
Obstrução
intestinal
Depleção de
carboidratos
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CONTROLE DAS HELMINTÍASES
MORBIDADE TRANSMISSÃO
DIAGNÓSTICO
EDUCAÇÃO SANITÁRIA
Consciência do problema
TRATAMENTO
Modificação do comportamento
ENGENHARIA SANITÁRIA
FÁRMACOS ANTI-
ANTI-HELMÍNTICOS
Parasitose Helminto 1a escolha Secundários
Ancilostomíase Ancylostoma mebendazol piperazina
duodenalis albendazol piperazina
Necatoríase Necatur americanus mebendazol pamoato de
albendazol pirvínio
Ascaridíse Ascaris lumbricoides mebendazol piperazina
albendazol
Enterobíase Enterobius mebendazol pamoato de piran
vermiculares albendazol tel, piperazina
Estrongiloidíase Strongyloides benzimidazóis Ivermectina
stercoralis
Tricuríase Trichuris trichiura mebendazol pamoato de
albendazol pirantel é ineficaz
Himenolepíase Hymenolepis nana praziquantel niclosamida
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BENZIMIDAZÓIS
R3 N Amplo espectro
R2
Ativos na ascaridíase, ancilostomíase,
N
necatoríase e teníase
R1
RELAÇÃO ESTRUTURA-ATIVIDADE
R1 = essencial H bom para atividade , CH3 diminui atividade
R2 = NH - COOCH3 essencial nos carbamatos, menos tóxicos
aromáticos e heteroaromáticos, mais tóxicos
R3 = impedem metabolismo
grupo volumoso, maior atividade
lipossolubilidade, modula atividade
BENZIMIDAZÓIS
N N C6H5CO N
NHCOOCH3
N S N
H H
tiabendazol
mebendazol
CH3CH2CH2S N
(CH3)2CHCONH N N
NHCOOCH3
N
H N S
albendazol H
cambendazol
FARMACOCINÉTICA
Diferente solubilidade - absorção diferente
Diferença estrutural - metabolismo diferente
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BENZIMIDAZÓIS
TOXICIDADE
- anorexia, náusea, vômito
- dor abdominal, diarréia
- alucinações, convulsões
- embriotoxicidade, teratogenicidade
MECANISMO DE AÇÃO
1 -Inibem captação de glicose produzindo redução na formação
de ATP, necessário para sobrevivência e reprodução. Ocorre
paralisia e morte do verme
PIPERAZINA E DERIVADOS
R1 N N R2 H N N H piperazina
2a ascaridíase, 2a enterobíase
CH2CH3
Anel piperazínico ⇒ essencial CH3 N N C N CH CH
2 3
R1 = H, CH3 não é importante O
R2 = H piperazina dietilcarbmazina
CO-N(CH2CH3)2
na série carbetoxi ⇒ ↑ cadeia ⇒↑toxicidade, ↓atividade
C4H9 sem atividade
citrato ⇒ solúvel em água
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PIPERAZINA E DERIVADOS
MECANISMO DE AÇÃO
Agonista do GABA ⇒ hiperpolarização da placa mioneural
Produzem paralisia da musculatura do verme que é expulso
pelo peristaltismo em um a três dias.
EFEITOS ADVERSOS
- Náusea, vômito, caimbra abdominal, diarréia
- Dor de cabeça, vertigem, ocasionalmente tremor e letargia
ALCALINIZAÇÃO DA URINA ⇒ ↑ T 1/2 ⇒ ↑ atividade
↑ toxicidade
DERIVADOS VINILPIRIMIDÍNICOS
CH3
R
N
N
Ar X (CH2)n N
N S pirantel
Ar ⇒ 2-tienil > 3-tienil > fenil > 2-furil CH3
atividade N
oxantel
n = 3 ⇒ atividade máxima HO
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DERIVADOS VINILPIRIMIDÍNICOS
ANTI-
ANTI-HELMÍNTICOS ATIVOS CONTRA
NEMATÓDEOS
1 - IMIDAZOTIAZOLIDINAS
N S
( ± )tetramisol ( - ) levamisol
* N
PROFARGIL
ASCAROLEX ASCARIDIL
ASCAROVERM
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2 - CORANTES CINANÍNICOS
+ - +
N C( C C)n N N C( C C)n N
O
N C -
O pamoato de
N
+
OH pirvínio
N
CH2
OH
PYR-PAM
VERMIZOL
O
C -
O
Age no metabolismo da glicose 2a enterobíase
Potente inibidor estereoespecífico da fumarato desidrogenase.
Produz contração, seguida de paralisia tônica e eliminação dos
vermes.
3 -IVERMECTINA
H3C
HO Amplo espectro
O em nematódeos e
H3C O O CH3 artrópodos
H3C O H
H
O C CH CH
H3C O H
2 3
OH
O
Efeitos adversos:
Ação lenta, com - poucos devido à baixa afinidade
lenta duração de O CH3 pelo SNC
H
ação HO - em altas doses: letargia, ataxia,
midríase, tremores e eventualmente
morte
Mecanismo de ação:
-Imobiliza o parasita através de paralisia tônica
• Estudos iniciais: modulação do GABA
• Recentes: Paralisia se deve a potenciação, ativação direta, ou
ambos, dos canais de cloreto do sítio do glutamato
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ANTI-
ANTI-HELMÍNTICOS ATIVOS CONTRA CESTÓDEOS
DERIVADOS FENÓLICOS
OH X = para-halogenação>
> orto-halogenado
R R = grupos alquílicos ou aromáticos
⇒↑ potência dos halofenóis
X alquílicos lineares > cadeias ramificadas
orto-alquil-parahalofenóis > para -alquil-ortofenóis
Aumento no P.M. ⇒ em alguns ↓ atividade
NO2 em outros rápido ↑ atividade
OH O
N
H 1a himenolepíase
Cl
Cl niclosamida 2a teníase
DERIVADOS FENÓLICOS
Mecanismo de ação
Inibem fosforilação oxidativa nas mitocôndrias dos
cestódeos, promovendo a morte do escólex e segmentos
que se desprendem da parede intestinal e são digeridos,
sendo eliminados pelas fezes sem que seja possível
identificá-los
Vulneráveis a enzimas proteolíticas
Não é ovicida, podendo expor a cisticercose (ovos viáveis
são liberados no lúmem intestinal)
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ESQUISTOSSOMÍASE
Prevalência:
No mundo - > 200 milhões
No Brasil - > 6 milhões (10% autóctone, outros importados)
Agente etiológico:
Schistosoma haematobium - infestação urinária
Schistosoma japonicum infestação intestinal
Schistosoma mansoni - infestação intestinal
Hospedeiros:
Definitivo - homem
Intermediário - Biomphalaria glabrata
Biomphalaria straminea Molusco, caramujo
Biomphalaria tenagophila de água doce
ESQUISTOSSOMÍASE
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ESQUISTOSSOMÍASE
FORMAS DA DOENÇA
- Intestinal- diarréia
- Hepática - vermes vivos - sem lesões
- vermes mortos - lesões graves (antígenos excretados)
- ovos - lesões granulomatosas (depósitos em vasos finos)
- Pulmonar, Ectópica e Mistas
ESQUISTOSSOMÍASE
SINTOMAS
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DISTRIBUIÇÃO MUNDIAL DA ESQUISTOSSOMÍASE
Fonte: WHO,2001
ESQUISTOSSOMÍASE
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Oxamniquina
5 4
HO 6
3
Schistosoma mansoni
2 NH CH3
O 2N 7 NH
8 1
CH3
1 - Exerce efeitos anticolinérgicos
2 - Mecanismo de ação principal parece resultar de ativação
enzimática do fármaco, dependente de ATP, para um éster fosfato
instável que se dissocia para formar um carbocátion quimicamente
reativo (em esquistossoma sensível)
3 - Deslocamento dos vermes das veias mesentéricas para o fígado
onde são destruídos (machos)
Efeitos adversos
– reações alérgicas, rachaduras da pele, febre, infiltração pulmonar
- distúrbios neuropsiquiátricos e convulsões (raros)
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MECANISMO DE AÇÃO DA OXAMNIQUINA
HO
H E
N O H
O2N N N
H
enzima do O2N N
esquistossomo H
CH2
H +
+ N CH2
O2N N O H
H N
O2N N
H
DNA
Inibição irreversível da
H síntese de ácidos nucléicos
N
O2N N
H
Metrifonato
Schistosoma haematobium ( in vitro e in vivo)
O
O
- Alternativo ao praziquantel
O P
- Eficácia se deve a localização do verme no
OH plexo vesical
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(-) Praziquantel
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9 6
Schistosoma- ativo contra as três espécies
10 N5 O Taenia solium
11a * 4
11 11b
Taenia saginata
3 Himenolepis nana
1 N 2 Cisticercus cellulosae
O
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