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NORMA
de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) dos microrganismos “alerta”, por todos os
48 horas:
(1)
(ii) Devem ser considerados microrganismos “alerta” :
em unidades de saúde;
Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), a fim de ser validado o
mecanismo de resistência.
Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) dos microrganismos “problema”, por todos os
b. Outra origem:
i. Clostridium difficile.
(iv) O envio dos resultados dos microrganismos “problema” ao INSA tem de ser
(v) O envio dos microrganismos “problema” ao INSA, em cultura pura deve ser
2. Laboratórios nacionais:
rnvlra@insa.min-saude.pt;
b) Todos os laboratórios nacionais participantes no programa EARS-Net e, por conseguinte, já
receção das mesmas aos notificadores. A DGS e o INSA tomam conhecimento da notificação dos
microrganismo “alerta” isolado e, se for caso disso, dos mecanismos de resistência envolvidos, num
6. A DGS tem de promover, nos casos relevantes, o contato com o laboratório de microbiologia e com
os Grupos de Coordenação Local do PPCIRA (GCL – PPCIRA) da unidade de saúde de origem para
que, localmente:
Diretor;
7. Adicionalmente ao indicado nos pontos 3, 4, 5 e 6 da presente Norma, a DGS e o INSA têm de:
a) INSA:
do seu mecanismo de resistência, por instituição, enviando lista atualizada à DGS com
b) DGS:
tem de ser obrigatoriamente autorizada, por escrito, previamente, pelo INSA e pela DGS.
Francisco George
Diretor-Geral da Saúde
e que, por esta razão, o seu isolamento implique a implementação de medidas urgentes para a sua
contenção. Os critérios utilizados para definir estes microrganismos estão baseados nas
(2)
recomendações do EUCAST (European Committee on Antimicrobial Susceptibility Testing) , já
implementadas nos laboratórios de microbiologia do Serviço Nacional de Saúde (SNS) desde Janeiro
de 2014.
bacterianas indicadas na presente Norma: em 1 b) (ii) a., com origem no sangue e líquido
b) (ii) b., com outra origem. Os critérios utilizados para definir estes microrganismos estão baseados
(2)
nas recomendações do EUCAST , já implementadas nos laboratórios de microbiologia desde Janeiro
de 2014.
Fundamentação
B. O INSA está capacitado como o único laboratório de referência nacional na área da resistência aos
antimicrobianos.
de microrganismos resistentes deverá ser baseado num processo mais participado por todos os que
dele possam usufruir, de modo a permitir a construção de uma base de dados mais representativa
da situação nacional. Este sistema deverá ainda permitir avaliar a evolução das taxas de resistência
aos antibióticos, avaliar o impacto da introdução de medidas corretivas, detetar e dar resposta a
(3)
surtos, e dar cumprimento às obrigações patentes nas recomendações da Comissão Europeia .
o INSA e a DGS e daí de volta para os laboratórios de microbiologia e Grupos de Coordenação Local
prescrição e consumo de antimicrobianos local e, sempre que se justifique, de medidas para evitar a
de controlo de infeção.
E. Com estes objetivos, é necessário agilizar o atual sistema de vigilância epidemiológica, tornando-o
capaz de, não só, realizar a monitorização contínua de microrganismos com suscetibilidade
Avaliação
diretivas e instruções para o seu cumprimento é da responsabilidade dos conselhos clínicos dos
D. A implementação da presente Norma pode ser monitorizada e avaliada através dos seguintes
indicadores:
3) Número de relatórios mensais enviados pelo INSA à DGS com a lista de microrganismos alerta
Comité Científico
Geral da Saúde e do Conselho para Auditoria e Qualidade da Ordem dos Médicos, através dos seus
B. A elaboração da proposta da presente Norma foi efetuada por José Artur Paiva (coordenação
científica), Manuela Caniça (coordenação laboratorial), António Sousa Uva, Eugénia Ferreira, Jorge
incompatibilidades.
D. A avaliação científica do conteúdo final da presente Norma foi efetuada no âmbito do Departamento
da Qualidade na Saúde.
Coordenação executiva
A coordenação executiva da atual versão da presente Norma foi assegurada por Cristina Martins
d´Arrábida.
Pelo Despacho n.º 8468/2015, do Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, de 23 de maio,
publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 149, de 3 de agosto de 2015, a Comissão Científica para as
Boas Práticas Clínicas tem como missão a validação científica do conteúdo das Normas de Orientação
Siglas/Acrónimos
Sigla/Acrónimo Designação
Referências Bibliográficas
1. Magiorakos AP, Srinivasan A, Carey RB, Carmeli Y, Falagas ME, Giske CG, Harbarth S, Hindler JF,
Kahlmeter G, Olsson-Liljequist B, Paterson DL, Rice LB, Stelling J, Struelens MJ, Vatopoulos A, Weber JT,
international expert proposal for interim standard definitions for acquired resistance. Clin Microbiol Infect
2. EUCAST. 2015. EUCAST Clinical Breakpoint. European Committee on Antimicrobial Susceptibility Testing.
http://www.eucast.org/fileadmin/src/media/PDFs/EUCAST_files/Breakpoint_tables/v_5.0_reakpoint_Ta
ble.xls
human medicine”, (2002/77/EC), Official Journal of the European Communities, L 34/13, 5.2.2002.
Cefepima
Carbapenemes Imipenemo
Meropenemo
Fluoroquinolonas Ciprofloxacina
Levofloxacina
Aminoglicosídeos Gentamicina
Tobramicina
Amicacina
Netilmicina
Polimixinas Colistina
Carbapenemes Imipenemo
Meropenemo
Fluoroquinolonas Ciprofloxacina
Levofloxacina
Aminoglicosídeos Gentamicina
Tobramicina
Amicacina
Polimixinas Colistina
Ceftazidima
Cefepima
Cefamicinas Cefoxitina
Carbapenemes Ertapenemo
Imipenemo
Meropenemo
Monobactam Aztreonam
Aminoglicosídeos Gentamicina
Amicacina
Fluoroquinolonas Ciprofloxacina
Levofloxacina
Ofloxacina
Moxifloxacina
Fenicol Cloranfenicol
Glicilciclinas Tigeciclina
Polimixinas Colistina
Glicopéptidos Vancomicina
Teicoplanina
Oxazolidinonas Linezolide
Lipopeptidos Daptomicina
Fluoroquinolonas Ciprofloxacina
Levofloxacina
Moxifloxacina
Ansamicina Rifampicina
Penicilinas Ampicilina
Glicopéptidos Vancomicina
Teicoplanina
Oxazolidinonas Linezolide
Glicilciclinas Tigeciclina
Estreptomicina HC (300)
Beta-lactâmicos Penicilina
Macrólidos Eritromicina
Claritromicina
Azitromicina
Ceftriaxone
Fluoroquinolonas Levofloxacina
Moxifloxacina