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246 INTRODUCAOAPSICOLOGIA Cap. 6 FICGAO? OU FATO? 4 Aimagem-é essencial para © pensamento. Ver dadeiro ou falso? 2 Quando as pessoas raciocinam, apdiam-se jn- tensamente na logica formal. Verdadeiro ou falso? 3A solugdo de problemas costuma ser atxiiada por um descanso ou uma pausa, Verdadeiro ou fal 30? 4 Enquanto deciframos 0 que os outros estéo di- zendo, em geral antecipamos 0 que vamos ouvir. Verdadeiro ou falso? 6 As criangas adquirem a linguagem principal | mente pela imitagéo do que escutam. Verdadeiro ou falso? & Macacos podem aprender todos os elementos bbésicos da linguagem. Verdadeiro ou falso? ser humano, mais do que qualquer outro ‘animal, distingue-se no pensamento e na ‘comunicagao. Essas compiexas atividades mentais dependem da atengao, da percepgao e da meméria, ¢ cada uma depende da outra, Nosso ma terial introdutorio destacaré. a natureza interconecta: , 20 da de nossas capacidades mentais. Nele, Helen Sullivan tentara me fazer entender ave Te Keller (1954, pp. 35-37) (vela a Figura 6.1) descreve mug’ 9 ‘water, “walet mes ol Dore a , confundir es duas. Desacorgoada, deixou de lado uae plimelras percepgoes da linguagem: (C880 | assunto para retomé-0 na primeira onotatiadl Soe esehage ese rors Ue elt | impact com as ots as acon cages o surdo-mdas) guei minha boneca nova e a atirei no chéo. Fa 9 feliz quando senti os pedagos da boneca quebi ‘A INSTRUGAO DE HELEN KELLER rno meu pé [..] e senti uma espécle de satisfagao B aoe euicy nasceu em 1880 em uma cidadezinha do | ter desaparecido a cause O° Teh desconforto, Hein elAlabama, Uma doenga aos 2 anos deixou-a J Mme trouxe meu chapel € 6d ‘percabi que ilamos Pe Tone felamenta oapa e surda, Cresceu sem conseguit | sear ld fora sob 0 So ‘quentinho. Este pensamento, carr epora tvesse aprencico a fazer sinais para co- | 6 qUe eu possa denomina’ st, sensagao intraduzs fale. or Oreos snp. Um meneio da caboga para | d° pensamento, me fez pub oo Peet oan cigniieava nao", um meneio para cma e para | ___ Caminhamos ales fonte, atraidas pela frag Coa gm’, um movimento de purer, ‘venha"; um | das macressiives. AGUS oe pegando agua a ge empurar, "va". Quando Helen estava | minha professora colocoy rina ‘mao Sob 0 jato. ‘com 7 anos, Anne Sullivan Macy, uma professora par- | quanto a agua fresca jorrava ern uma das 0s, ce ee cage, velo merar com os Keler. Sullvan co- | Comegou a soletioy & BEIT gua na outa, Pl megou o ensino de linguagem quase imediatamente, | , idamente. Fiquei ali, p ee ao nos um més depdls, ocoreu algo muito im- | foda @ minha aeneso ‘concentreda nos movime! portante. Segundo Helen Keller: dos dedos dela. Subitamente adquiri uma conscle cia ndo muito clara, como de algo esquecido — Um cla, enquento brincava com minha boneca | exctagao de retomo do pensamerto! © de nova, 2 senhoria Sullivan colocou minha grande bo- | forma o misteno da HUST revelol-se pare ee pano no meu cob, soletou “d-o-H" (pone. | Eu sabia entéo que Sos significava aquela co ta) ¢ tentou me fazer entender que “d-ol" | ftesca e delcioes Het fluia pela minha mao. Aque Splcava-se a ambas. Antes, naquele mesmo di, ti: | palava viva desperoitie t ‘alma, deushe luz, €S0 aplicava-se a et atendimento sobre as palawas ‘rr- | range, alegis, ertoural Alas Pavia bareiras, € Ug’ (caneca) @ ‘water (agua). A senhorita FIGURA 6.1 Helen Koller © sua professora, Anne: Van Macy, conversando por sinais. (Wide World) orém barreiras que podiam ser derubadas fempo. f dali vida por aprender. Tudo tinha um nome pome fazia nascer um novo pensamento. No de casa, cada objeto que eu tocava parecia ra por que eu via @ tudo com uma visdo es- ova, que se me revelara [.. fe dia aprendi muitas palavras novas [..] fas que fariam mundo desabrochar para 10.0 Cajado de Aaréo, com flores”. Teria il achar uma crianga mais feliz do que eu

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