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IN B RA PE - Instituto G lobal de E studos A van ç ados

Cronograma de Atividades
U N ISA LE SIA N O - C entro U niversit á rio Cat ó lico Salesiano A uxilium  Considerações sobre Fala e  Sistemas de Comunicação
Linguagem Alternativa/Ampliada
 Desenvolvimento da Criança  PCS
 Desenvolvimento das Habilidades  PECS adaptado
Curso de E specializa ç ão em E duca ç ão Lingüísticas  Procedimentos Naturalísticos
E special Inclusiva  Exemplos de alterações na  A importância do Ambiente na
comunicação Construção da Linguagem
 Testes para Avaliação de  Apresentação de vídeos ilustrativos
Comunicação Alternativa/Ampliada Linguagem (situações de avaliação dos aspectos
 Como saber se meu da linguagem e de sessões de
Deficiência Intelectual paciente/aluno tem dist. intervenção)
Comunicação (dicas de obs. e de  Demonstração do uso do Software
ajuda) Boardmaker
Fgª Ms. Cândice Lima Moreschi

Deficiência Intelectual Terminologia


Em 2008
“Incapacidade caracterizada por limitações
significativas no funcionamento intelectual
e comportamento adaptativo e está Alteração do termo deficiência mental por
expressa nas habilidades sociais, deficiência intelectual
conceituais e práticas. A incapacidade se
origina antes dos 18 anos de idade”
diferenciar a deficiência mental da doença mental
(quadros psiquiátricos não necessariamente
associados a déficit intelectual).
ALMEIDA (2004)

1
Classificação da Deficiência Definição de Deficiência
Intelectual Intelectual

Pode ser feita considerando diferentes fatores: Gargiulo (2008)

Perspectiva etiológica
Classificação mais adequada considera os
Déficit intelectual
níveis de suporte: intermitente, limitado ,
Perspectiva educacional extensivo , constante.

Níveis de suporte

Intermitente: pessoas que nem sempre precisam de


suporte ou que precisam durante um curto período. Mas...

Limitado: suporte caracterizado por ser constante,


por um tempo determinado mas sem apresentar
características de intermitência. Os testes de inteligência ainda são usados
com certa freqüência para determinar a
Extensivo: suporte caracterizado por ser regular em deficiência intelectual
pelo menos um ambiente (ex. trabalho) e não por
um tempo limitado.

Constante: suporte caracterizado por ser constante e


intenso; necessário em todos os ambientes. KIRK; GALLAGHER (1991)

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Etiologia da Deficiência Intelectual
Aproximadamente o 87% tem limitações apenas
leves das capacidades cognitivas e adaptativas e a
maioria deles pode chegar a levar suas vidas
independentes e perfeitamente integrados na  Pré-natal: genética e ambiental.
sociedade.
Os 13% restantes pode ter sérias limitações, mas
em qualquer caso, com a devida atenção das redes  Perinatal: anóxia, traumatismo
de serviços sociais, também podem integrar-se na obstétrico e infecções.
sociedade (BALLONE, 2003).

 Pós-natal: após o nascimento e até 18


anos de idade.

Causas Pré-Natais
Causas Pré-natais Síndrome de Down

 Desnutrição materna Descoberta em 1866 - John Down;


 Doenças infecciosas na mãe (rubéola, Responsável por 15% das crianças com
sífilis e toxoplasmose) deficiência intelectual inseridas em
instituições;
 Uso de álcool, drogas, cigarro,
medicamentos não indicados pelo médico A incidência da Síndrome de Down é de
aproximadamente, 1 para 800 nascidos
durante a gravidez
vivos.
 Alterações do Cromossomo: ex. Síndrome
de Down

3
 Excesso de material genético proveniente do cr 21. Diagnóstico Pré-natal
A pessoa com SD apresenta três cr 21.
Indicar nos seguintes casos:

1. Idade materna avançada – acima de 40 anos;


2. Pais portadores de algum tipo de alteração genética;
3. Filho anterior com anomalia genética.

Como ele pode ocorrer:

 Translucência nucal: 12ª semana gestacional, valores acima


de 3 mm são característicos de alguns problemas congênitos;
 Amniocentese: biópsia transvaginal, entre a 10-12ª semana
de gestação;
 Estudo do cariótipo: após a 10ª semana de vida gestação ou
Cariótipo de uma paciente portadora da SD após o nascimento.

Características Clínicas
 Deficiência intelectual;
 Hipotonia;
 Baixa estatura;
 Perfil achatado; Onde encontrar mais informações....
 Orelhas pequenas com implantação baixa;
 Olhos com fendas palpebrais oblíquas;
 Língua grande, protrusa e sulcada; http://www.projetodown.org.br
 Encurvamento dos quintos dígitos; http://www.sindromededown.com.br
 Prega única nas palmas.
SOS Down - SP – http://www.sosdown.com
Carpe Diem, - SP – http://www.carpediem.com.br
Outras alterações: anomalias cardíacas
Reviver Down - Curitiba, Pr –http://www.reviverdown.org.br
e auditivas; peso; alterações na tireóide As imagens foram cedidas e autorizadas
pelos pais dos pacientes e diretoria da
APAE de Bauru, SP.

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Síndrome do X Frágil Síndrome do X Frágil

 Causa mais freqüente de deficiência mental  Diagnóstico é realizado por meio de


herdada de forma genética. estudo do DNA e mapeamento genético.

 Ocorrência: causa hereditária mais comum no


 Na maioria das vezes, não são
sexo masculino (prevalência 1: 4000 para identificadas pelas suas características
meninos e 1:6000 para meninas). clínicas.
 Uma de cada 259 mulheres tem a pré-mutação, ou  Teste laboratorial indicado sempre que a
seja, não apresenta qualquer sintoma da doença; mas pessoa tiver comprometimento intelectual
pode transmitir para seus filhos. de causa desconhecida.

Características Físicas
Características Comportamentais
- Face alongada
- Orelhas grandes e em abano  Hiperatividade;
- Mandíbula proeminente  Impulsividade;
 Concentração rebaixada;
Podem apresentar ainda, ou somente, um ou vários dos  Ansiedade social;
traços abaixo:  Dificuldade em lidar com estímulos sensoriais;
- Hipotonia muscular  Desagrado quando a rotina é alterada;
- Pés planos  Comportamentos repetitivos e imitação;
- Palato alto  Irritação e "explosões emocionais"
- Alteração da válvula mitral
- Prega palmar única
- Estrabismo  Tratamento deve ser multidisciplinar – família –
- Escoliose equipe médica- escola

5
Onde encontrar mais Síndrome de Rett
informações....

 Prevalência: sexo feminino (1:10.000)


The National Fragile X Foundation (USA): http://www.fragilex.org

FRAXA Research Foundation (USA): http://www.fraxa.org


 Primeiros Sintomas: após 6 a 18 meses
Associação da Síndrome do X-Fragil do Brasil (SP): http://xfragil.org de desenvolvimento normal
Associação do X-Fragil do Rio de Janeiro: http://www.xfragil-rj.com.br

Diagnóstico
Diagnóstico Início de todas as seguintes características após
o período normal de desenvolvimento:

 Desenvolvimento pré-natal e perinatal  Desaceleração do crescimento cefálico entre a idade de 5 a


48 meses.
aparentemente normal.  Perda de habilidades manuais voluntárias anteriormente
 Desenvolvimento psicomotor aparentemente adquiridas entre a idade de cinco e 30 meses, com o
normal durante os primeiros cinco meses de desenvolvimento subseqüente de movimentos estereotipados
das mãos (p. ex., gestos como torcer ou lavar as mãos).
vida.  Perda do envolvimento social no início do transtorno
 Perímetro cefálico normal ao nascer. (embora em geral a interação se desenvolva posteriormente).
 Incoordenação da marcha ou dos movimentos do tronco.
 Desenvolvimento das linguagens expressiva ou receptiva
severamente comprometido, com severo retardo psicomotor.

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Anóxia
Causas Peri-Natais
 Fatores de risco:
 20% ocorre secundariamente a lesões
 Má assistência no parto e traumas de neurológicas, cardíacas ou pulmonares
parto.
 35% problemas maternos : diabetes, hipertensão,
 Hipóxia ou Anóxia (falta de oxigênio no fator RH, infecções e ausência de pré-natal;
cérebro).  10% ocorrem com o bebê após o parto: imunidade
 Prematuridade e baixo peso. pulmonar, anemias, hemorragias;
 Icterícia grave do recém nascido (bebê  35% durante o parto: cordão umbilical, trabalho
que nasce com coloração amarelada). de parto prolongado.

Fenilcetonúria
Causas Pós-Natais
Erro genético do metabolismo
 Meningites;
Atinge 1 em cada 10.000 RN vivos
 Traumatismos crânio- encefálicos;
Responsável por 1% dos deficientes intelectuais
 Tumores; em instituições
 Desnutrição;
Causada pelo acúmulo de fenilalanina, devido a
 Privação sócio-econômico-cultural e incapacidade do gene de quebrar essa partícula
afetivas. química
Diagnóstico: teste do pezinho → neste caso uma
dieta especial nos primeiros meses de vida pode
evitar a deficiência intelectual.

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Diagnóstico
Desafios da Educação Especial
Diagnóstico Deficiência Intelectual

Instituir as escolas inclusivas, que atendam a


Médico/ Psicologia TODOS os alunos, independente de suas
características pessoais.

Assistente Direito à educação de todas as pessoas,


Fono T.O
Social Fisio Pedagogia enfatizando a igualdade de direitos e
respeitando as diferenças.

Diagnóstico/encaminhamentos/atendimento Formas eficazes de ensinar os alunos com


deficiências.

Mas o que é Comunicação? Fala e Linguagem

• Sobrevivência
 Fala  imagem acústica do conceito em
• Proteção
si. Cadeia de eventos que une o cérebro do
• Estimulação
• Desenvolvimento da cultura falante com o cérebro do ouvinte.
humana
 Linguagem  habilidade em manipular
“Transferência intencional de informação por meio de
os símbolos (palavras faladas e escritas,
um sistema de sinais estabelecidos. Devemos ser
capazes de receber informações e passá-las aos outros” gravuras e gestos).
LYONS, 1987 apud TELES; PEGORARO-KROOK (2006) LYONS (1987) apud TELES; PEGORARO-KROOK (2006)

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Centros Cerebrais da Linguagem
Hemisfério Esquerdo: processa palavras e frases. Mediação entre os elementos do
léxico e a gramática.
As estruturas neuronais que representam os conceitos são repartidas entre os HD e
HE, em numerosas regiões sensoriais e motoras. A zona das palavras pensadas
corresponde às áreas de Broca e de Wernicke.

ALESSANDRI (2005)

Imagens do Cérebro Humano Habilidades

obtidas por tomografia Desenvolvimento Lingüísticas

A circulação sanguínea  Antes do nascimento


cerebral aumenta em
certas regiões, que O processo de desenvolvimento da linguagem
diferem quanto ao tipo do bebê começa a se formar, já sendo capaz de
de tarefa efetuada responder a sons produzidos pela mãe.
(aqui ligadas ao exame
das palavras e à sua
verbalização). Pensá-
las ativa a área de
Broca, que produz a
linguagem.

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Habilidades Habilidades
Desenvolvimento Lingüísticas Desenvolvimento Lingüísticas

 Primeiros meses após o nascimento


 Após o nascimento

Linguagem exteriorizada na forma de


Percebe a presença de sons intensos e episódios de choro para demonstrar
aprimora esta capacidade ao longo dos descontentamento com algo.
anos.
Sons reflexos / vocalizações / balbucio /
primeiras palavras com significado.
JAKUBOVICZ (2002) JAKUBOVICZ (2002)

Habilidades Habilidades
Desenvolvimento Lingüísticas Desenvolvimento Lingüísticas

 1 - 2 anos
 3 - 6 meses
Nomeação de objetos
Início do balbucio.
Construção de frases com dois elementos,
Ocorre em resposta a presença dos pais
frases negativas e interrogativas.
ou de outras pessoas, durante brincadeiras
e outras atividades de interesse do bebê.  2 - 3 anos
Vocabulário de 50 palavras
Uso de verbos, adjetivos e pronomes.
JAKUBOVICZ (2002)
JAKUBOVICZ (2002)

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Componentes da Linguagem
Habilidades
Desenvolvimento Lingüísticas
COMPONENTE DEFINIÇ
DEFINIÇÃO NÍVEL DE RECEPÇ
RECEPÇÃO NÍVEL DE EXPRESSÃO

 3 - 4 anos FONOLOGIA Sons característicos da Discriminação de sons Articulação dos sons da


linguagem; regido por da fala fala
regras na distribuição e
Vocabulário +/- 1000 palavras seqüência

Pronome relativo MORFOLOGIA Regras de como as


palavras são formadas
Compreensão da
estrutura gramatical
Uso da gramática nas
palavras
Verbos auxiliares a partir de elementos
básicos do seu
das palavras

Voz passiva SEMÂNTICA


significado
A realização lingüística Compreensão do Uso do significado das
Fase do “por que??”  4 - 5 anos do que o falante sabe
sobre o mundo –
significado das
palavras e a relação
palavras e da relação
entre elas
significado das entre elas
palavras e sentenças
Condicional “se” SINTAXE Regras de como Compreensão de frases Uso da gramática nas
organizar palavras e sentenças frases e sentenças
Faz adivinhações para formação de
frases e sentenças – a
Pronomes possessivos e verbos auxiliares relação através dos
elementos da sentença
Estruturas frasais mais complexas PRAGMÁTICA Regras relativas ao uso Compreensão social e Uso da linguagem para
da linguagem em contextual de idéias afetar os outros
JAKUBOVICZ (2002) contextos sociais

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Atraso de Linguagem Afasia
Características
 Lesão focal adquirida no SNC, em zonas
Comunicação por meio de gestos e onomatopéias responsáveis pela linguagem associando-se ou não
Linguagem receptiva melhor que expressiva a alterações de outros processos cognitivos.

 Características: desvio fonético e fonêmico,


Etiologia estereotipias, agramatismo, redução, parafasia
Meio ambiente semântica, neologismos e supressão.
Relação com a mãe
Bilingüismo Afasia Emissiva, Receptiva e Formas Mistas.
JAKUBOVICZ (2002)
Hereditariedade ORTIZ (1997)

Disartria Deficiência Auditiva


ORTIZ (1997)

 “articulação imperfeita”
 Lesão no SNC ou periférico, comum nas  Classificadas de acordo com sua magnitude
PC´s e também de acordo com sua localização.
 Características: imprecisão na articulação
das consoantes, monoaltura,  Afetam o desenvolvimento das habilidades
monointensidade, qualidade ruidosa e de fala e linguagem em graus variados.
velocidade lenta.
Em casos mais graves, impede o aparecimento
LOPES (2006)
da fala, tendo então o nome de anartria.

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Deficiência Física Deficiência Intelectual

 Funcionamento intelectual abaixo da


 Comprometimentos diversos das funções motoras. média, manifestado desde a primeira
 Dificuldades de linguagem. infância.
 Dificuldades visuais.
 Incapacidade de se adaptar as demandas
 Dificuldades auditivas.
 Semi-dependência ou dependência total para
culturais e sociais.
atividades da vida diária (AVDs).  Apresenta distúrbio de linguagem 
 Alterações do desenvolvimento cognitivo (em dificuldades quanto ao uso da
alguns casos). comunicação.
HALLAHAN e KAUFFMAN (2003) LAMÔNICA, DE-VITTO, GEJÃO (2006)

Transtornos Invasivos do Indivíduos com severas


Desenvolvimento dificuldades na linguagem verbal
 O desenvolvimento de uma criança
 Autismo torna-se comprometido quando ocorrem
 Síndrome de Rett alterações durante a aquisição da
linguagem.
 Síndrome de Asperger
 Uma em cada 200 pessoas é incapaz de
comunicar-se pela fala devido a fatores
neurológicos, físicos, emocionais ou
cognitivos.
LAMÔNICA, DE-VITTO, GEJÃO (2006) ALMEIDA (1988)

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Como avaliar a Linguagem Testes para a Avaliaç
Avaliação de
de uma criança que não fala? Linguagem
HAGE (1997)
 A avaliação da linguagem permite aos
Linguagem  Atividade Comunicativa
profissionais que atuam diretamente
com o sujeito:

Investigação Conhecer as habilidades comunicativas

 Traçar um planejamento terapêutico


adequado às necessidades do sujeito
Comportamentos Comunicativos não-verbais

ABFW - Teste de Linguagem


Infantil ABFW

 Para crianças com severos


comprometimentos na linguagem oral:
 Criado em 2000, este teste é direcionado ao –Pragmática
Português falado no Brasil.
–Vocabulário (com algumas restrições)
 Avalia crianças de 2 a 12 anos.
 Análise das áreas de fonologia, vocabulário,
fluência e pragmática.

ANDRADE et al (2000)

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ABFW ABFW

 Pragmática  Vocabulário
–Análise dos aspectos funcionais da –Análise da quantidade de vocábulos
comunicação: atos, meio e funções (DVU, ND, PS).
comunicativas. –Análise da tipologia dos processos de
substituição (recursos de significação
usados para nomear a palavra-alvo).

Ready, Set, Go – Talk to Me – Teste de


Linguagem Receptiva e Expressiva Ready, Set, Go – Talk to Me

 Possui uma avaliação que permite verificar as


 Desenvolvido em 1975, na habilidades de linguagem receptiva e
Universidade do Estado de expressiva.
Ohio por Hostemeyer e  Desenvolvido e testado com + de 200 pessoas
MacDonalds. com atraso no desenvolvimento com idades
 Utilizado como um programa entre um a trinta anos.
de treinamento para  Os programas foram designados aos indivíduos
estabelecer habilidades pré- com Síndrome de Down, Deficiência Mental de
lingüísticas e a comunicação variadas etiologias, autismo e atraso na
verbal. linguagem sem etiologia específica.

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Outros Testes para a
Ready, Set, Go – Talk to Me Avaliaç
Avaliação de Linguagem

 Dividido em 2 seções:  I.T.P.A. (Teste Illinois de Habilidade


Psicolingüística) (Kirk, McCarthy e Kirk, 1968).
Objetivo é detectar falhas ou dificuldades no
processo de comunicação (deficiências na
–Seção Não-Verbal: avaliados aspectos percepção, interpretação ou transmissão).
da linguagem receptiva.
–Seção Verbal: avaliados os aspectos da  TEPSI (Teste de Desenvolvimento Psicomotor).
Identifica possíveis alterações no desenvolvimento
linguagem expressiva. por meio de 52 comportamentos divididos em
Coordenação, Linguagem e Motricidade (ISHII et
al., 2006).

Outros Testes para a Avaliaç


Avaliação Como saber se meu aluno tem algum
de Linguagem Distú
Distúrbio de Comunicaç
Comunicação?

 TVIP - Teste de Vocabulário por  Em muitos casos não são os familiares os


Imagens Peabody (Dunn, 1959; Dunn e primeiros a notarem que há algo errado
Dunn, 1981; Dunn, Padilla, Lugo e Dunn, com a comunicação do seu filho...
1986). Avalia o desenvolvimento lexical –Professor
quanto as habilidades de compreensão
–Psicólogo
de vocabulário de crianças entre 2 anos e
6 meses e 18 anos de idade. –Terapeuta Ocupacional
–Fisioterapeuta

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Dicas de Observação Dicas de Observação

 Distúrbio Articulatório  Retardo de Aquisição de Linguagem


– Entre 10 e 14 m ainda não emite as 1ª palavras.
–Aos 3 anos  ainda apresenta fala
– Aos 2 anos ainda não usa palavras concretas ou
ininteligível.
forma frases simples.
–Após 4 anos  ainda apresenta trocas – Aos 3 anos ainda não usa frases com três palavras.
articulatórias que já deveriam ter sido – Aos 4 anos ainda não narra fatos da vida diária e
superadas. apresenta muitos erros na articulação.
–Após 5 anos  ainda apresenta “erros” – Aos 5 anos ainda não apresenta fala próxima do
articulatórios. modelo do adulto.
SACALOSKI, ALAVARSI, GUERRA (2000) SACALOSKI, ALAVARSI, GUERRA (2000)

Dicas de Observaç
Observação Dicas de Observação
 Deficiência Mental, Paralisia Cerebral e Síndromes  Distúrbios da Audição
– Presença de respostas reflexas que já deveriam – Agitação, desatenção.
ter desaparecido. – Olhar de maneira excessiva para o rosto do
– Desenvolvimento motor não acompanha o falante.
padrão da normalidade. – Dificuldade em realizar tarefas que envolvam a
– Dificuldade de estruturar a narrativa após os 5 audição.
anos de idade. – Alterações na escrita.
– Fala ininteligível após os 4 anos de idade. – Dificuldade e ambiente ruidoso.
– Dificuldade em compreender ordens. – Não-compreensão de ordens complexas.
– Dificuldade no aprendizado escolar. – Problemas de fala e linguagem.
SACALOSKI, ALAVARSI, GUERRA (2000) SACALOSKI, ALAVARSI, GUERRA (2000)

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Como posso ajudar meu aluno que Como posso ajudar meu aluno que
tem um Distú
Distúrbio de Comunicaç
Comunicação? tem um Distúrbio de Comunicação?
 Distúrbios Auditivos • Deficiência Mental
– Utilizar todas as formas de linguagem e –Promova a integração da pessoa
expressão.
deficiente mental.
– Utilize frases curtas.
–Estabeleça um tempo maior para cada
– Fale de frente, permitindo que ele/a possa
visualizar a face de quem está falando. atividade proposta, estabeleça um ritmo
– Apóie sua fala/explicações em imagens. adequado e individual.
– Aceite a linguagem gestual e também por meio de –Ouça o que ele/a tem a dizer, mesmo
figuras para facilitar a comunicação. que ele/ tenha dificuldade.
SACALOSKI, ALAVARSI, GUERRA (2000) SACALOSKI, ALAVARSI, GUERRA (2000)

Histó
Histórico da Comunicaç
Comunicação Comunicação Alternativa
Alternativa/Ampliada Ampliada

 Década de 1970  estudos desenvolvidos Podem complementar, suplementar,


no Canadá e Estados Unidos após
mudança na definição de deficiência substituir ou apoiar a fala.
mental, física e auditiva.
 Série de conjuntos e/ou sistemas de
 Década de 1980  no Brasil, a Instituição
Quero-Quero iniciou o trabalho com símbolos que permitem a comunicação
comunicação alternativa. de pessoas que não produzem linguagem
 Últimos 10 anos  crescimento de oral.
pesquisas na área.
DELIBERATO (2005) SERCONECK (1999); DELIBERATO e MANZINI (2006)

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Sistemas de Comunicação Grupos que Necessitam de CAA
Alternativa / Ampliada
NUNES (2004)

• Contribui com os diferentes profissionais da Boa compreensão lgem oral +


saúde e da educação na organização e dificuldade na expressão por
planejamento de ações para garantir a meio da fala.
acessibilidade a diferentes recursos de
comunicação.
• Objetivo:compensar (tanto temporariamente Linguagem de Apoio
como permanentemente) as alterações ou
incapacidades de comunicação expressiva,
distúrbios severos na fala, linguagem e na escrita.
Linguagem Alternativa
DELIBERATO e MANZINI (2006)

Os Símbolos na CAA
SÍMBOLOS

Fala natural, voz digitalizada e


Na Comunicação Acústicos
sintetizada.

Tudo aquilo que é utilizado para Fotografias, desenhos, figuras,


representar o pensamento Gráficos
palavras escritas.

Sinais manuais, língua de sinais,


Gestuais
expressões faciais, movimentos
corporais e/ou táteis.

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Sinais Gestuais Sinais Grá
Gráficos
Diversos símbolos gráficos que permitem ao
Não requerem ajudas externas, permitindo usuário estabelecer um código de
maior independência ao usuário. comunicação.

Diferenças entre Pessoas capazes de


Sinais Acústicos falar e Pessoas que dependem de CAA
Léxico disponível
Utilização de gravadores ou recursos de alta
Potencial para conversação, independência e ritmo
tecnologia que transforma um texto em voz.
Velocidade e tamanho das frases
Sintaxe
Conteúdo, estratégias e formas comunicativas
Diferenças entre desempenho e competência
lingüística
Go Talk Comunicação multimodal
Lightwriter - Comunicador de
voz sintetizada
Papel atípico dos interlocutores durante as interações

20
PCS - Picture PCS
Communication Symbols
 No (PCS), o nível de dificuldade de abstração é
menor por parte do usuário sendo por isso,
 Criado nos EUA em 1981 por Johnson. também, indicado para crianças menores.
 Contém mais de 3500 figuras icônicas  Isso ocorre porque o PCS é um tipo de sistema
acompanhadas do vocábulo escrito. pictorial que apresenta uma relação dialógica e
contínua com os seus referentes comunicando
conceitos concretos e imagináveis de modo não
ambíguo o que possibilita que o emissor e o
receptor falem a mesma língua.

JOHNSON (1981, 1985, 1992)

Sistema de Intercâmbio de Figuras


Software Boardmaker de Comunicação (PECS-Adaptado)

 Constitui um banco de dados gráfico,


com capacidade para criar uma infinidade  Proposto por Bondy & Frost (1993) e
de materiais de comunicação além de posteriormente adaptado por Walter (2000)
informações referentes à sua aplicação. para promover comunicação simbólica dos
 É uma ferramenta ideal para a criação de autistas.
pranchas de comunicação de maneira
rápida e eficiente.
 Constitui um manual de treinamento
para o uso do sistema de figuras do PCS.

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PECS PECS
Picture Exchange Communication System: Criança solicita objetos ou ações por
sistema de comunicação por troca de meio de símbolos pictográficos
figuras.

Criança fornece ao interlocutor o símbolo


 Forma alternativa de comunicação,
correspondente ao objeto/ação que deseja
empregada especialmente com crianças não-
verbais, por isso é comum no trabalho com
crianças com autismo, paralisia cerebral e
A resposta é reforçada com elogios e com o
outros transtornos de desenvolvimento. objeto/ação solicitados

PECS-Adaptado PECS-Adaptado
 Na versão adaptada, possui 5 fases:
–Fase II - aumento da espontaneidade por parte
 FaseI – obtenção de um objeto por vez, por
do participante em relação às solicitações que
meio da troca deste pela sua respectiva
efetua.
figura.

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PECS-Adaptado PECS-Adaptado
–Fase III - duas figuras são utilizadas, cabe a –Fase IV - formação de sentenças, por
criança realizar a discriminação entre as duas meio de tiras porta-frase.
figuras e perceber que cada objeto apresenta
uma figura representativa diferente.

PECS-Adaptado Procedimentos Naturalísticos


NUNES (1992; 2003)
 Fase V - aumento do repertório comunicativo do
participante ampliando seu vocabulário e seu leque
de comunicação. Considera as condições ambientais, a fim de
usufruir das atividades comumente praticadas
nesse ambiente

Desenvolve os Processos Comunicativos

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Procedimentos de Ensino que Favorecem a
Ensino Incidental Aquisição da Linguagem

Conjunto de procedimentos naturalísticos Mando-Modelo → instigações verbais


que se referem às interações entre adulto e
criança que ocorrem naturalmente em
situações rotineiras Dirigir a atenção da cça apresentando materiais,
brinquedos ou alimentos (atenção conjunta).

Instruir (pergunta ou instrução)a cça à solicitar


algo, verbalmente ou por gestos.
Usadas para ensinar novas informações e
promover formas comunicativas mais amplas. ALMEIDA (1988)

Procedimentos de Ensino Procedimentos de Ensino


que Favorecem a que Favorecem a
Aquisição da Linguagem Aquisição da Linguagem

Resposta incorreta, não responder ou resposta


incompreensível → repetir o que a cça verbalizou e Espera Estruturada → transição entre possuir
acrescentar outros elementos a sua fala, entregando o habilidade para responder a dicas verbais de outras
objeto desejado. pessoas e a capacidade de iniciar conversação.
Resposta correta após o modelo → reforce,
repetindo e expandindo o que a cça disse e em seguida
entrega o objeto. Durante situação de interação, o adulto segura o
Resposta incorreta, não responder ou resposta objeto que a cça deseja, mantendo contato visual e
incompreensível (2ª tentativa) → modelar ou fornecer sinalizando que aguarda sua resposta (gestual ou
o feedback corretivo. Se mesmo assim a cça não simbólica) para fornecer o objeto desejado.
responder corretamente, oferecer o feedback corretivo
e só então o objeto desejado. NUNES; NUNES (2003)

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A importância do ambiente na A importância do ambiente
construção da linguagem na construção da linguagem
 Para desenvolver a competência
comunicativa do sujeito...

Em Casa
Na Escola

www.ler.pucpr.br/amplisoft

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