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Estrutura do livro
Mídia Impressa
2.1 Perfil de três sexagenários: Correio do Estado, Jornal do Povo e O Progresso
2.2 A imprensa no interior ...................................... Mario Luiz Fernandes
2.3 Fotojornalismo....................................................Silvio Pereira/Débora
2.4 A evolução estética do projeto gráfico...............Rafaela
Mídia eletrônica
3.1 Rádios comerciais.........................................................Daniela Ota/Helder
3.2 Rádios comunitárias e educativas ................................mcmcmcmc
3.3 Televisão comercial e educativa.................................. Marcelo/Thais
3.4 Ciberjornalismo.............................................................Gerson Martins
3.5 A produção cinematográfica..........................................Hélio
Atuação sindical
4.1 Sindicato dos Jornalistas de MS..................................Guilherme Cavalcante
4.2 Sindicato dos Jornalistas de Dourados........................Beatriz Segato
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Como – Cada capítulo/texto terá entre 10 e 12 laudas (fonte Times, corpo 12,
entrelinha 1/5), referências bibliográficas conforme ABNT, sem numeração de página e
sem espaçamento no início do parágrafo (endentação).
Sua posição fica ainda mais clara ao descrever as características que unem esses meios
de expressão:
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Podemos observar na obra de Arlindo Machado, teórico brasileiro das poéticas artísticas
tecnológicas, a consideração de que, apesar dos usos poéticos dos sistemas
videográficos, não há como negar a vinculação do vídeo aos processos de Comunicação
Social, vejamos:
Por outro lado, um aspecto digno de destaque, é a inclusão do estudo dos sistemas
audiovisuais dentro dos sistemas educativos, já que se trata aqui, de justificar os
conteúdos desenvolvidos na disciplina Recursos Audiovisuais no Curso de Jornalismo,
naquele período iniciado em 1991; observamos em Antonio Costa as seguintes
afirmações:
Recursos Audiovisuais. É necessário esse resgate conceitual, que parece ter sido
esquecido ao longo dos anos, de modo que se observe a função e a importância dos
conhecimentos audiovisuais.
Neste ponto deste artigo, creio que os exemplos possam falar mais alto. Assim,
incorporo aqui dois vídeos produzidos pela turma de Recursos Audiovisuais de 1993.
O primeiro filme, intitulado “Eu atrás e você na frente, ou eu na frente e você atrás” (ou
A Fila), apresenta em 6min uma visão mordaz da cultura da fila no Brasil. No banco, no
ponto de ônibus, e até mesmo em um confessionário católico. Os estudantes escolheram
a temática, escreveram o roteiro e planejaram toda a produção sendo acompanhados
pelo professor. Embora utilizando uma tecnologia precária, como era o VHS e a edição
de corte seco, é possível observar-se a precisão (para um filme estudantil) e modulação
entre pontos fortes e fracos na construção das diferentes piadas em cada uma das filas.
Cena de “Eu atrás e você na frente, ou eu na frente e você atrás”, filmada na Capela da
Escola Nossa Senhora Auxiliadora em Campo Grande. O QRCode dá acesso ao filme no
YouTube
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Uma cidade que possuía 02 salas de cinema de rua já quase falidos, duas salas de
cinema na rodoviária da cidade, onde uma delas só apresentava filmes pornográficos, e
duas salas de cinema no único shopping da cidade, carecia de uma cultura audiovisual
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Essa situação somente se inverteu nos anos 2014/2018. Após inúmeras iniciativas de
entusiastas da sétima arte, que promovendo festivais de cinema e cursos livres na cidade
de Campo Grande, com ou sem vínculo com a UFMS, foram amadurecendo a opinião
pública ao ponto em que a criação de um Curso de Graduação em Audiovisual tornou-se
possível em meio aos interesses dos diferentes grupos políticos que administravam a
universidade.
Assim, com a criação do Curso de Graduação em Audiovisual (um processo que durou
4 anos), a primeira turma ingressou em 2019, iniciando uma fase de consolidação da
cultura audiovisual dentro da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
Haveria muito mais a reportar a respeito de todas as iniciativas que ocorreram ao redor
da ideia de produção cinematográfica dentro da UFMS e no Curso de Jornalismo e
também no Curso de Artes Visuais, todavia exigiria de minha parte um esforço
historiográfico, que apesar de necessário, não tenho condições de executar. Talvez as
próximas gerações se interessem pelo assunto e certamente conseguirão encontrar todos
os indícios dessas iniciativas, guardados nos fundos de gavetas ou armários dos
arquivos institucionais, bem como nos acervos particulares das pessoas que apostaram
nessa aventura.
BIBLIOGRAFIA