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PROFIBUS

O PROFIBUS é um padrão aberto de rede de comunicação industrial, utilizado em um


amplo espectro de aplicações em automação da manufatura, de processos e predial. Sua
total independência de fabricantes e sua padronização são garantidas pelas normas
EN50170 e EN50254. Com o PROFIBUS, dispositivos de diferentes fabricantes podem
comunicar-se sem a necessidade de qualquer adaptação na interface.
PROFIBUS oferece diferentes protocolos de comunicação (Communication Profile): DP
e FMS. De acordo com a aplicação, pode-se utilizar como meio de transmissão (Physical
Profile) qualquer um dos seguintes padrões: RS-485, IEC 61158-2 ou Fibra Ótica.
O Perfil da Aplicação (Aplication Profile) define as opções do protocolo e da tecnologia
de transmissão requerida nas respectivas áreas de aplicação e para os vários tipos de
dispositivos. Estes perfis também definem o comportamento do dispositivo.

Perfil de Comunicação (Communication Profile)


O perfil de comunicação PROFIBUS define como os dados serão transmitidos
serialmente através do meio de comunicação.

PROFIBUS-DP - Periferia Descentralizada (Decentralized Periphery)


O DP é o perfil mais freqüentemente utilizado. Otimizado para alta velocidade e conexão
de baixo custo, foi projetado especialmente para a comunicação entre sistemas de
controle de automação e seus respectivos I/O’s distribuídos ao nível de dispositivo. O
PROFIBUS-DP pode ser usado para substituir a transmissão de sinal em 24 V em
sistemas de automação de manufatura assim como para a transmissão de sinais de 4 a 20
mA ou HART em sistemas de automação de processo.

PROFIBUS-FMS (Fieldbus Message Specification)


O PROFIBUS-FMS é o perfil de comunicação universal para tarefas de comunicação
complexas. FMS oferece muitas funções sofisticadas de comunicação entre dispositivos
inteligentes. No futuro, com o uso do TCP/IP no nível de célula, o FMS terá um papel
menos significativo.

Perfil físico (Physical Profile)


A aplicação de um sistema de comunicação industrial é amplamente influenciada pela
escolha do meio de transmissão disponível. Assim sendo, aos requisitos de uso genérico,
tais como alta confiabilidade de transmissão, grandes distâncias a serem cobertas e alta
velocidade de transmissão, soma-se as exigências específicas da área automação de
processos tais como operação em área classificada, transmissão de dados e alimentação
no mesmo meio físico, etc. Partindo-se do princípio de que não é possível atender a todos
estes requisitos com um único meio de transmissão, existem atualmente três tipos físicos
de comunicação disponíveis no PROFIBUS:
- RS-485 para uso universal, em especial em sistemas de automação da manufatura;
- IEC 61158-2 para aplicações em sistemas de automação em controle de processo;
- Fibra Ótica para aplicações em sistemas que demandam grande imunidade à
interferências e grandes distâncias.
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Atualmente, estão sendo feitos desenvolvimentos para uso de componentes comerciais de


10 e 100 Mbit/s como camada física para PROFIBUS.
Links e acopladores são disponíveis para acoplamento entre os vários meios de
transmissão. Enquanto o termo Acoplador (Couplers) aplica-se à dispositivos que
implementam o protocolo somente no que se refere ao meio físico de transmissão, o
termo Link se aplica aos dispositivos inteligentes que oferecem maiores opções na
operação entre subredes.

Perfil de Aplicação (Aplication Profile)


O perfil de Aplicação descreve a interação do protocolo de comunicação com o meio de
transmissão que está sendo utilizado, além de definir o comportamento do dispositivo
durante a comunicação. O mais importante perfil de aplicação PROFIBUS é, atualmente,
o perfil PA, que define os parâmetros e blocos de função para dispositivos de automação
de processo, tais como transmissores, válvulas e posicionadores. Existem ainda alguns
outros perfis disponíveis, tais como: Acionamentos (Drives), Interface Homem Máquina
e Encoders, etc. os quais definem a comunicação e o comportamento destes
equipamentos de uma maneira independente do fabricante.

Características Básicas
O PROFIBUS especifica as características técnicas e funcionais de um sistema de
comunicação industrial, através das quais dispositivos digitais podem se interconectar,
desde o nível de campo até o nível de células.
O PROFIBUS é um sistema multi-mestre e permite a operação conjunta de diversos
sistemas de automação, engenharia ou visualização, com seus respectivos dispositivos
periféricos (por ex. I/O’s). O PROFIBUS diferencia seus dispositivos entre mestres e
escravos. Dispositivos mestres determinam a comunicação de dados no barramento. Um
mestre pode enviar mensagens, sem uma requisição externa, sempre que possuir o direito
de acesso ao barramento (o token).
Os mestres também são chamados de estações ativas no protocolo PROFIBUS.
Os dispositivos escravos são dispositivos remotos (de periferia), tais como módulos de
I/O, válvulas, acionamentos de velocidade variável e transdutores. Eles não têm direito de
acesso ao barramento e só podem enviar mensagens ao mestre ou reconhecer mensagens
recebidas quando solicitados. Os escravos também são chamados estações passivas. Já
que para executar estas funções de comunicação somente um pequena parte do protocolo
se faz necessária, sua implementação é particularmente econômica.

Arquitetura do protocolo
O PROFIBUS é baseado em padrões reconhecidos internacionalmente, sendo sua
arquitetura de protocolo orientada ao modelo de referência OSI (Open System
Interconnection) conforme o padrão internacional ISO 7498. Neste modelo, a camada 1
(nível físico) define as características físicas de transmissão, a camada 2 (data link layer)
define o protocolo de acesso ao meio e a camada 7 (application layer) define as funções
de aplicação.
O PROFIBUS-DP usa somente as camadas 1 e 2, bem como a interface do usuário. As
camadas 3 a 7 não são utilizadas. Esta arquitetura simplificada assegura uma transmissão
de dados eficiente e rápida. O Direct Data Link Mapper (DDLM) proporciona à interface
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do usuário acesso fácil à camada 2. As funções de aplicação disponíveis ao usuário, assim


como o comportamento dos dispositivos e dos sistemas dos vários tipos de dispositivos
DP, são especificados na Interface do Usuário.
No PROFIBUS-FMS as camadas 1, 2 e 7 são de especial importância. A camada de
aplicação é composta do FMS (Fieldbus Message Specification) e do LLI (Lower Layer
Interface). O FMS define uma ampla seleção de serviços de comunicação mestre-mestre
ou mestre-escravo. O LLI define a representação destes serviços FMS no protocolo de
transmissão de dados.

Meio de transmissão RS-485


O padrão RS 485 é a tecnologia de transmissão mais freqüentemente encontrada no
PROFIBUS. Sua aplicação inclui todas as áreas nas quais uma alta taxa de transmissão
aliada à uma instalação simples e barata são necessárias. Um par trançado de cobre
blindado com um único par condutor é o suficiente neste caso.
A tecnologia de transmissão RS 485 é muito fácil de manusear. O uso de par trançado não
requer nenhum conhecimento ou habilidade especial. A topologia por sua vez permite a
adição e remoção de estações, bem como uma colocação em funcionamento do tipo
passo-a-passo, sem afetar outras estações.
Expansões futuras, portanto, podem ser implementadas sem afetar as estações já em
operação.
Taxas de transmissão entre 9.6 kbit/sec e 12 Mbit/sec podem ser selecionadas, porém uma
única taxa de transmissão é selecionada para todos dispositivos no barramento, quando o
sistema é inicializado.

Instruções de instalação para o RS-485


Todos os dispositivos são ligados a uma estrutura de tipo barramento linear. Até 32
estações (mestres ou escravos) podem ser conectados a um único segmento. O
barramento é terminado por um terminador ativo do barramento no início e fim de cada
segmento. Para assegurar uma operação livre de erros, ambas as terminações do
barramento devem estar sempre ativas. Normalmente estes terminadores encontram-se
nos próprios conectores de barramento ou nos dispositivos de campo, acessíveis através
de uma dip-switch. No caso em que mais que 32 estações necessitem ser conectadas ou
no caso que a distância total entre as estações ultrapasse um determinado limite, devem
ser utilizados repetidores (repeaters) para se interconectar diferentes segmentos do
barramento.
O comprimento máximo do cabo depende da velocidade de transmissão. As
especificações de comprimento de cabo na Tabela 2, são baseadas em cabo Tipo-A, com
os seguintes parâmetros:
- Impedância: 135 a 165 Ohms
- Capacidade: < 30 pf/m
- Resistência: 110 Ohms/km
- Medida do cabo: 0.64mm
- Área do condutor: > 0.34mm²
Mídia
Cabo par trançado blindado. A blindagem pode ser omitida, dependendo das condições
eletromagnéticas do ambiente (EMC).
Número de Estações
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32 estações em cada segmento sem repetidores.


Com repetidores pode ser estendida até 126 estações.
Conectores
Preferencialmente DB-9 para IP20.
M12, Han-Brid or tipo Híbrido para IP65/67.

Baud rate (Kbit/s) 9.6 19.2 93.75 187.5 500 1500 3000 6000 12000
Distância/segmento (m) 1200 1200 1200 1000 400 200 100 100 100
Tabela 1: Distâncias baseadas em velocidade de transmissão para cabo Tipo A

Os cabos PROFIBUS são oferecidos por vários fabricantes. Uma característica particular
é o sistema de conexão rápida. O uso de cabos do tipo B, ao contrário do que
anteriormente divulgado, não é mais recomendado.
Durante a instalação, observe atentamente a polaridade dos sinais de dados (A e B). O
uso da blindagem é absolutamente essencial para se obter alta imunidade contra
interferências eletromagnéticas. A blindagem por sua vez deve ser conectada ao sistema
de aterramento em ambos os lados através de bornes de aterramento adequados.
Adicionalmente recomenda-se que os cabos de comunicação sejam mantidos separados
dos cabos de alta voltagem. O uso de cabos de derivação deve ser evitados para taxas de
transmissão acima de 1,5Mbits/s. Os conectores disponíveis no mercado hoje permitem
que o cabo do barramento entre/saia diretamente no conector, permitindo assim que um
dispositivo seja conectado/desconectado da rede sem interromper a comunicação.
Nota-se que quando problemas ocorrem em uma rede PROFIBUS, cerca de 90% dos
casos são provocados por incorreta ligação e/ou instalação. Estes problemas podem ser
facilmente solucionados com o uso de equipamentos de teste, os quais detectam falhas
nas conexões.
Para a conexão em locais com grau de proteção IP20, utiliza-se conectores tipo DB9 (9
pinos). A definição da pinagem e esquema de ligação é mostrada na figura 5.
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Já no caso de grau de proteção IP65/76, existem 3 alternativas para a conexão:


- Conector circular M12 (IEC 947-5-2)
- Conector HAN-BRID, conforme recomendação DESINA
- Conector híbrido SIEMENS

Meio de transmissão com fibra ótica


Fibra ótica pode ser utilizada pelo PROFIBUS para aplicações em ambientes com alta
interferência eletromagnética ou mesmo com o objetivo de aumentar o comprimento
máximo com taxas de transmissão elevadas. Vários tipos de fibra estão disponíveis, com
diferentes características, tais como, distância máxima, preço e aplicação. Para uma
rápida descrição, consulte tabela 7.
Os segmentos PROFIBUS que utilizam fibra normalmente são em estrela ou em anel.
Alguns fabricantes de componentes para fibra ótica permitem o uso de links redundantes
com meios físico alternativo, cuja transferência é automática quando ocorre uma falha.

Tipo de Fibra Propriedades


Fibra de vidro “multimode” Média distância, 2 a 3 Km
Fibra de vidro “monomode” Longa distância, >15 Km
Fibra sintética Longa distância, > 80 Km
Fibra PCS/HCS Curta distância, > 500m

Diversos fabricantes oferecem conectores especiais com conversor integrado de sinais


RS485 para fibra ótica e vice-versa. Isto proporciona um método muito simples de troca
entre transmissão RS 485 e fibra ótica dentro de um sistema.

Perfil de Comunicação DP
O PROFIBUS-DP foi projetado para comunicação de dados em alta velocidade no nível
de dispositivo. Os controladores centrais (por exemplo:, PLCs/PCs) comunicam com seus
dispositivos de campo distribuídos: (I/O’s), acionamentos (drivers), válvulas, etc., via um
link serial de alta velocidade.
A maior parte desta comunicação de dados com os dispositivos distribuídos é feita de
uma maneira cíclica.
As funções necessárias para estas comunicações são especificadas pelas funções básicas
do PROFIBUSDP, conforme EN 50 170. Além da execução destas funções cíclicas,
funções de comunicação não cíclicas estão disponíveis especialmente para dispositivos de
campo inteligentes, permitindo assim configuração, diagnóstico e manipulação de
alarmes. Estas novas funções não cíclicas são definidas na diretriz PROFIBUS No. 2.042
e são descritos no capítulo Funções DP Estendidas.

Funções básicas
O controlador central (mestre) lê ciclicamente a informação de entrada dos escravos e
escreve também ciclicamente a informação de saída nos escravos. O tempo de ciclo do
bus é geralmente mais curto que o tempo de ciclo do programa do PLC, que em muitas
aplicações é em torno de 10 ms. Além da transmissão cíclica de dados de usuário,
PROFIBUS-DP proporciona funções poderosas de diagnóstico e configuração.
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A comunicação de dados é controlada por funções de monitoração tanto no mestre, como


no escravo. Segue um resumo das funções básicas do PROFIBUS-DP.

Tecnologia de transmissão
RS-485 (par trançado cabo de dois fio) ou Fibra Ótica Baudrate: 9.6 kbit/sec a 12
Mbit/séc

Acesso ao Bus
Procedimento de passagem de token entre mestres e procedimento de mestre-escravo
para escravos. Possível sistemas mono-mestre ou multi-mestre. Dispositivos mestre e
escravo, máximo de 126 estações em um barramento de comunicação.

Comunicação
Peer-to-peer (transmissão de dados de usuário) ou Multicast (comandos de controle).
Transmissão de dados do usuário mestre-escravo cíclica e transmissão de dados não
cíclica mestre-mestre.

Modos de Operação
Operate: Transmissão cíclica de entrada e saída de dados.
Clear: Entradas são lidas, e saídas são mantidas em estado seguro.
Stop: Transmissão de dados só é possível em mestre-mestre.

Sincronização
Comandos de controle permitem sincronização de entradas e saídas.
Sync mode: Saídas são sincronizadas.
Freeze mode (modo de congelamento): Entradas são sincronizadas.
Funcionalidade
Transmissão de dados cíclica entre mestre DP e escravo(s) DP.
Ativação ou desativação dinâmica de escravos individualmente.
Verificação da configuração do escravo DP.
Sincronização de entradas e/ou saídas.
Designação de endereços para escravos DP via o barramento.
Configuração de mestre DP (DPM1) sobre o bus.
Máximo de 246 bytes de entrada e saída por escravo DP.

Funções de segurança e proteção


Todas mensagens são transmitidas com Hamming distance HD=4.
Watchdog timer no escravo DP.
Proteção de acesso para I/O dos escravos DP
Monitoração da transmissão de dados com temporizador configurável pelo Mestre.

Velocidade
O PROFIBUS-DP requer aproximadamente 1 ms a 12 Mbit/sec para a transmissão de 512
bits de dados de entrada e 512 bits de dados de saída distribuídos em 32 estações. A
figura abaixo mostra o tempo típico de transmissão do PROFIBUS-DP em função do
número de estações e da velocidade de transmissão. O significativo aumento da
velocidade em comparação com o PROFIBUS-FMS deve-se principalmente ao uso do
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serviço SRD (Envia e Recebe Dados) da camada 2 para transmissão de entrada/saída de


dados num único ciclo de mensagem.

Funções de diagnóstico
As mensagens de diagnósticos são transmitidas ao barramento e coletadas no mestre.
Estas mensagens são divididas em três níveis:
 Diagnósticos de Estação: estas mensagens ocupam-se com o estado operacional
geral da estação (por exemplo: alta temperatura ou baixa tensão).
 Diagnósticos de Módulo: estas mensagens indicam que existe uma falha em um
I/O específico (por ex.: o bit 7 do módulo de saída) de uma estação.
 Diagnósticos de Canal: estas mensagens indicam um erro em um bit de I/O (por
ex.: curto-circuito na saída 7).

Configuração do sistema e tipos de dispositivos


O PROFIBUS DP permite sistemas mono e multi-mestre oferecendo um alto grau de
flexibilidade na configuração do sistema. Até 126 dispositivos (mestres ou escravos)
podem ser ligados a um barramento.
Sua configuração consiste na definição do número de estações, dos endereços das
estações e de seus I/O’s, do formato dos dados de I/O, do formato das mensagens de
diagnóstico e os parâmetros de barramento. Cada sistema de PROFIBUS-DP pode conter
três tipos de dispositivos diferentes:
Classe-1 DP MASTER é um controlador central que troca informação com as estações
descentralizadas (por ex.: DP slaves) dentro de um ciclo de mensagem especificado.
Dispositivos mestres típicos incluem controladores programáveis (PLCs) e PC ou
sistemas VME.
Classe-2 DP MASTER são terminais de engenharia, programadores, dispositivos de
configurações ou painéis de operação. São utilizados durante o comissionamento para
configuração do sistema DP e também para a manutenção e diagnóstico do barramento
e/ou de seus dispositivos.
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DP SLAVE é um dispositivo periférico (dispositivos de I/O, drivers, IHM, válvulas, etc.)


que coleta informações de entrada e enviam informações de saída ao controlador. Pode
haver dispositivos que possuem somente informações de entrada e outros com somente
informações de saída. A quantidade de informação de I/O depende do tipo de dispositivo.
Um máximo de 246 bytes de entrada e 246 bytes de saída são permitidos.

Em sistemas mono-master somente um mestre é ativo no barramento durante a fase de


operação da rede. O PLC é o controlador central, sendo os DP-escravos distribuídos
conectados à ele via o barramento. Sistemas Mono-master possuem tempo de ciclo muito
pequeno.
Em configurações multi-master vários mestres são ligados a um único barramento.
Estes mestres são sub-sistemas independentes, cada um consistindo em um mestre DPM1
e seus respectivos escravos DP, opcionalmente com dispositivos de configuração e
diagnóstico adicionais. A imagem de entrada e saída dos escravos de DP podem ser lidas
por todos os mestres DP. Entretanto, somente um único mestre DP poderá escrever em
uma saída. Naturalmente sistemas Multi-mestres possuem um tempo de ciclo mais longo
que sistemas Mono-mestre.

Transmissão Cíclica de Dados entre o DPM1 e os Escravos DP


A transmissão de dados entre o DPM1 e os escravos DP associados a ele é executado
automaticamente pelo DPM1 em uma ordem definida, que se repete. Quando
configurando o sistema, o usuário especifica a associação de um escravo DP ao DPM1 e
quais escravos DP serão incluídos ou excluídos da transmissão cíclica de dados do
usuário.
A transmissão de dados entre o DPM1 e os escravos DP é dividida em três fases:
parametrização, configuração e transferência de dados. Durante as fases de configuração
e parametrização de um Escravo DP, sua configuração real é comparada com a
configuração projetada no DPM1. Somente se corresponderem é que o Escravo-DP
passará para a fase de transmissão de dados. Assim, todos os parâmetros de configuração,
tais como tipo de dispositivo, formato e comprimento de dados, número de entradas e
saídas, etc. devem corresponder à configuração real. Estes testes proporcionam ao usuário
uma proteção confiável contra erros de parametrização. Além da transmissão de dados,
que é executada automaticamente pelo DPM1, uma nova parametrização pode ser
enviada a um Escravo-DP sempre que necessário.

Mecanismos de Proteção
A segurança e confiabilidade se fazem necessárias para proporcionar ao PROFIBUS-DP
funções eficientes de proteção contra erros de parametrização ou erros do equipamento de
transmissão. Para se obter isto, um mecanismo de monitoração de tempo está
implementado tanto no mestre DP quanto nos escravos DP. O intervalo de tempo é
especificado durante configuração.
No Mestre-DP:
O DPM1 monitora a transmissão de dados dos escravos com o Data_Control_Timer. Um
temporizador de controle independente para cada escravo. Este temporizador expira
quando a correta transmissão de dados não ocorre dentro do intervalo de monitoração. O
usuário é informado quando isto acontece. Se a reação automática de erro (Auto_Clear =
True) estiver habilitada, o DPM1 sai do estado OPERATE, altera as saídas de todos
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escravos endereçado para o estado de segurança (fail-safe) e muda o seu estado para
CLEAR.
No Escravo-DP
O escravo usa o controle de watchdog para detectar falhas do mestre ou na linha de
transmissão. Se nenhuma comunicação com o mestre ocorre dentro do intervalo de
controle de watchdog, o escravo automaticamente muda suas saídas para o estado de
segurança (fail-safe).

Arquivos “GSD”
As características de comunicação de um dispositivo PROFIBUS são definidas na forma
de uma folha de dados eletrônica do dispositivo (“GSD”). Os arquivos GSD devem ser
fornecidos pelo fabricante dos dispositivos.
Os arquivos GSD ampliam a característica de rede aberta, podendo ser carregado durante
a configuração, utilizando qualquer ferramenta de configuração, tornando a integração de
dispositivos de diversos fabricantes em um sistema PROFIBUS simples e amigável.
Os arquivos GSD são preparados pelo fabricante para cada tipo de dispositivo e oferecido
ao usuário na forma de um arquivo. Seu formato padronizado torna possível a utilização
automática das suas informações no momento da configuração do sistema.
O arquivo GSD é dividido em três seções:
Especificações gerais
Esta seção contém informações sobre o fabricante e nome do dispositivo, revisão atual de
hardware e software, taxas de transmissão suportadas e possibilidades para a definição do
intervalo de tempo para monitoração
Especificações relacionadas ao Mestre
Esta seção contém todos os parâmetros relacionados ao mestre, tais como: o número de
máximo de escravos que podem ser conectados, ou opções de upload e download. Esta
seção não existe para dispositivos escravos.
Especificações relacionadas ao Escravo
Esta seção contém toda especificação relacionada ao escravo, tais como: número e tipo de
canais de I/O, especificação de informações e textos de diagnósticos nos módulos
disponíveis.
Nas seções individuais, os parâmetros são separados por palavras chave. Uma distinção é
feita entre parâmetros obrigatórios (por ex.: Vendor_Name) e parâmetros opcionais (por
ex.: Sync_Mode_supported).
A definição dos grupos de parâmetros permite a seleção de opções. Além disso, arquivos
do tipo bitmap com o símbolo dos dispositivos podem ser integrados. O formato dos
arquivos GSD contém listas (tal como velocidade de comunicação suportada pelo
dispositivo) assim como espaços para descrever os tipos de módulos disponíveis em um
dispositivo modular.

Componentes passivos

Cabo padrão.
A combinação de par trançado e blindagem por folha e malha faz o cabo particularmente
apropriado para ambientes industriais, os quais possuem alto nível de interferência
eletromagnética. A composição da isolação do cabo proporciona:
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 Retardo a fogo;
 Auto extingue fogo;
 Condicionalmente resistente a óleos minerais e graxa.

Conectores.
Os conectores são projetados de tal forma que mesmo desconectando-o do equipamento a
rede não será afetada, eles também possuem um resistor de terminação e uma chave de
seleção onde é possível escolher se o cabo continua na saída do conector ou se será
utilizado o terminador. Se o terminador estiver sendo utilizado, a alimentação do resistor
será provida pelo equipamento em que ele está conectado, ou seja, se ele for
desconectado a terminação é perdida e a rede ficará comprometida.
A figura abaixo mostra um conector tipo fastconnect que possui um sistema para
conecção rápida de um cabo, não sendo necessário o uso de ferramentas.
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1 - Cabo de entrada A1, 2 - Quando usar o conector 3 - Quando usar o conector


B1. cabo de saída A2, B2. no final de um segmento, dentro do segmento, mude a
resistor de terminação com mude a chave para “ON”. chave para “OFF”.
função de desconexão.

4 - Afrouxe o parafuso da 5 - Gire a braçadeira do 6 - Levante a tampa do


proteção da fiação. protetor da fiação. contato.

7 - Encaixe o cabo de 8 - Pressione firmemente a 9 - Se você usar o conector


entrada na tampa de tampa do contato. dentro de um segmento,
contato rotulada A1, B1 encaixe o cabo de saída na
(lembre-se de seguir o tampa de contato rotulada
código de cores). A2, B2.

10 - Pressione firmemente 11 - Gire a braçadeira do 12 - Aperte o parafuso da


a tampa do contato. protetor da fiação. proteção da fiação.
Repetidor RS-485.
Um repetidor amplifica os sinais de dados. O repetidor é necessário quando:
 Quando se tem mais de 32 estações (incluindo os conectores) conectadas;
 Quando é necessário isolamento elétrico do segmento de rede;
 Quando exceder o máximo comprimento de cabo por segmento.

Podem-se conectar no máximo nove repetidores em série.

1 – Terminal para conectar a fonte de alimentação


(M5.2 é a o terra);
2 – Braçadeira aterrada para aterrar o cabo de rede
do segmento 1 ou 2;
3 – Terminal para conectar o cabo de rede do
segmento 1;
4 – Resistor de terminação do segmento 1;
5 – Chave para isolar o segmento 1 do segmento 2;
6 – Resistor de terminação do segmento 2;
7 – Terminal para conectar o cabo de rede do
segmento 1;
8 – Predendor para fixar o repetidor em um trilho
padrão;
9 – Interface para PG/PC no segmento 1;
10 – LED alimentação 24V;
11 – LED indicação de atividade no segmento 1;
12 – LED indicação de atividade no segmento 2.

A figura abaixo mostra o diagrama em blocos do repetidor:


 O segmento 1 é isolado eletricamente do segmento 2;
 O segmento 2 e o conector PG/PC são isolados eletricamente;
 Sinais são amplificados:
o Entre o segmento 1 e o segmento 2;
o Entre o conector PG/PC e o segmento 2.
Comunicação com Inversores.
Descritivo do módulo de comunicação CBP.
O módulo de comunicação CBP (Communication Board PROFIBUS) tem a função de
conexão dos aparelhos da linha SIMOVERT MASTERDRIVES a sistemas de automação
hierarquicamente superiores via PROFIBUS-DP.

Vista do módulo de comunicação

Características técnicas
Para possibilitar a informação do estado atual de operação, o módulo de comunicação
possui LED's (verde, amarelo, vermelho).
A alimentação de tensão é feita pelo conector, a partir do aparelho básico.
A ligação à rede PROFIBUS é feita por uma tomada de 9 pólos Sub-D (X448) de acordo
com a norma PROFIBUS. Todas as conexões desta interface RS485 são à prova de curto-
circuito e possuem isolação de potencial.

· CBP pode operar com taxas entre 9,6 kBaud e 12 Mbaud, podendo também ser
conectado a sistemas de fibra ótica via bridges óticos.

Funcionamento
 Troca de dados úteis com a estação mestre de acordo com o perfil PROFIBUS;
 Canal de comunicação acíclico para comunicação até um comprimento de 101
palavras com uma CPU do sistema SIMATIC S7;
 Canal de comunicação acíclico para acoplamento da ferramenta de colocação em
operação e de service baseada em PC SIMOVIS;
 Aceitação automática da estrutura de dados úteis definida na estação mestre;
 Possibilidade de alarmes de diagnose em conjunto com um SIMATIC S7;
 Supervisão da interface de rede;
 Possibilidade de comandos SYNC PROFIBUS para transferência de dados
sincronizados da estação mestre com diversos escravos;
 Possibilidade de comandos FREEZE PROFIBUS para transferência de dados
sincronizados de diversos escravos à estação mestre;
 Parametrização da CBP simples via painel PMU do aparelho básico.
Descritivo das funções da CBP no PROFIBUS-DP
O PROFIBUS-DP é um padrão internacional e aberto de rede de campo, publicado na
norma européia de redes de campo EN 50170 parte 2.
A publicação, sendo uma norma internacional, garante as características de sistema aberto
e a independência de fabricantes. O PROFIBUS-DP foi otimizado para a transferência de
dados com tempos críticos no nível de campo, de uma forma rápida.
No PROFIBUS é feita a diferenciação entre aparelhos mestres e escravos.

Mestres: determinam o tráfego de dados na rede e são descritos na literatura como


elementos ativos.
Em relação ao mestre, é feita uma divisão em 2 classes:
· DP-Mestre classe 1 (DPM1): Neste caso trata-se de estações centrais (por ex., SIMATIC
S5, S7 e SIMADYN D), que trocam informações com os elementos escravos em ciclos
pré- determinados.
· DP-Mestre classe 2 (DPM2): São aparelhos programadores, aparelhos para projeto ou
de operação/visualização, que são utilizados para configuração, colocação em operação
ou para a visualização do sistema com a instalação em operação.
Escravos: (por ex., CBP, CB15 etc.) podem somente quitar telegramas recebidos ou, se
requisitados por um mestre, transferir telegramas a ele. Os escravos são também descritos
como elementos passivos.

Arquitetura do Protocolo
A arquitetura do protocolo do PROFIBUS-DP orienta-se no modelo OSI (Open System
Interconnection), relativo aos padrões internacionais ISO 7498 e utiliza os layers 1 e 2,
bem como a interface de usuário.

Técnica de transmissão
Os critérios de seleção, na técnica de transmissão são de vital importância, como por ex.,
alta taxa de transmissão, e uma técnica de instalação simples e econômica. O PROFIBUS
é baseado na transmissão via RS485 e também na transmissão por meio de fibra ótica.
Pode-se selecionar a taxa de transmissão na faixa entre 9,6 kBaud e 12 MBaud. Na
colocação em operação ela deverá ser determinada de maneira única para todos os
aparelhos conectados na rede.

Procedimento de acesso à rede


O PROFIBUS trabalha sob o conceito de token-passing, isto é, as estações ativas (mestre)
recebem a permissão de envio dentro de um anel lógico e para um período determinado.
Dentro deste período este mestre poderá se comunicar com outros mestres ou também,
via processo subordinado de mestre-escravo, se comunicar com os respectivos elementos
escravos na rede. Para isto o PROFIBUS-DP utiliza em primeira instância o
procedimento mestre-escravo e a troca de dados com os acionamentos ocorre
basicamente de forma cíclica.

Troca de dados via PROFIBUS


Isto torna possível uma troca de dados muito rápida entre os sistemas de ordem superior
(por ex., SIMATIC, SIMADYN D, PC/PG's) e os acionamentos. Os acionamentos serão
sempre acessados via procedimento mestre-escravo, sendo que os acionamentos são
sempre escravos. Cada escravo é precisamente definido pelo seu endereço.
As funções de comunicação cíclica são determinadas pelas funções básicas do
PROFIBUS-DP conforme norma EN 50170.
Para a parametrização, diagnose e tratamento de alarmes durante o tráfego cíclico de
dados com acionamentos inteligentes, são utilizados adicionalmente também funções
extendidas acíclicas, definidas na diretriz PROFIBUS nr. 2.081 (alemão) ou 2.082
(inglês).
A figura a seguir mostra um resumo das funções de comunicação realizadas no CBP.

A figura abaixo mostra uma visão geral das funções de comunicação realizadas por meio
da CBP2:
Possibilidades de montagem / slots do módulo CBP
Posições de montagem do CBP em aparelhos tamanho MC Compact Plus
Em princípio você poderá montar o módulo opcional CBP (Communication Board
PROFIBUS) em qualquer slot. Preste atenção ao fato de que um módulo para encoder
necessitar obrigatoriamente estar no slot C.

Devido aos capacitores do circuito intermediário, haverá presença de tensões perigosas


no aparelho até 5 min. após desligamento da alimentação. A abertura do aparelho
somente é permitida após este tempo, no mínimo.
Na configuração máxima poderão ser conectadas até dois módulos CBP nos aparelhos
Compact PLUS. Neste caso são válidas as premissas para: Para dois módulos CBP
inseridos, define-se como primeiro CB/TB, o módulo que estiver no slot com a menor
letra.

Em princípio, você poderá operar o módulo opcional CBP (Communication Board


PROFIBUS) em qualquer slot. Preste atenção somente ao fato de que um módulo para
encoder necessita obrigatoriamente estar no slot C, e que o LBA, em função de sua
forma, necessita de uma seqüência definida de montagem dos módulos.
O módulo CBP poderá ser montado no módulo suporte em ambas as posições de
montagem, ou seja, EM BAIXO e/ou EM CIMA.
Os slots encontram-se nas seguintes posições:
 Slot A Módulo CU, em cima;
 Slot C Módulo CU, em baixo;
 Slot D Suporte na posição de montagem 2, em cima;
 Slot E Suporte na posição de montagem 2, em baixo;
 Slot F Suporte na posição de montagem 3, em cima;
 Slot G Suporte na posição de montagem 3, em baixo.
Posições de montagem do módulo CBP nos aparelhos tamanho compacto e chassis
com módulos CU tipo FC (CU1), VC (CU2) ou SC (CU3)

Sobre o suporte ADB (número de encomenda 6SX7010-0KA00) poderá ser montado


somente um módulo CBP na posição X198, ou seja, EM BAIXO.
Para a montagem do CBP com suporte deverá ser primeiramente montado o adaptador de
barramento traseiro LBA (Local Bus Adapter, LBA, número de encomenda 6SE7090-
0XX84-4HA0).
No caso de utilização de somente um módulo opcional, este deverá ser montado sempre
na posição +1.B2 (DIREITA) do bastidor eletrônico.
Se, além do módulo CBP for utilizado um módulo tecnológico (T100 / T300 ou T400) no
bastidor, ele deverá então ser inserido na posição +1.B2. Neste caso, o módulo CBP
deverá ser inserido na posição +1.B3.

Conexão do módulo CBP no PROFIBUS


O módulo opcional CBP possui um conector de 9 pólos Sub-D (X448), para a conexão à
rede PROFIBUS. As conexões são à prova de curto circuito e possuem isolação de
potencial.
Conexão do cabo de rede via RS485
A transmissão via RS485 é a mais utilizada para o PROFIBUS. Para isto é utilizado um
cabo de cobre trançado e blindado, com um par de condutores.
Em um ramo do PROFIBUS podem ser conectados no máximo 124 aparelhos. Em um
segmento de rede poderão ser ligados até 32 aparelhos em uma estrutura em linha. Para
mais de 32 elementos, deverão ser utilizados repetidores (amplificadores de sinal), para a
ligação entre os segmentos.
O comprimento máximo dos cabos de rede depende da Baudrate.
O comprimento máximo dos cabos poderá ser aumentado com o uso de repetidores,
sendo que não poderão ser conectados mais de 3 repetidores em uma mesma linha.
Os comprimentos máximos indicados na tabela abaixo são somente garantidos com
utilização de cabos de rede PROFIBUS (por ex., cabo PROFIBUS Siemens, MLFB 6XV
1830—0AH10).
Regras para a passagem de cabos
Na passagem dos cabos:
 Não pode torcê-los
 Não pode alongá-los
 Não pode pressioná-los
Além disso, na passagem dos cabos, você deverá levar em conta as condições de EMC do
local.

Conector de rede
Você necessitará de um conector de rede, para poder conectar o PROFIBUS a um módulo
CBP. Existem diferentes tipos de conectores com grau de proteção IP 20, específicas para
cada aplicação. Os modelos estão indicados na tabela abaixo.
Terminador de rede
Deverá ser previsto um terminador de rede em ambas as extremidades de um segmento
de rede. Se for utilizado o terminador de rede sugerido, este poderá ser ligado e desligado
via chave.
Se estes conectores de terminação não forem utilizados, o usuário deverá providenciar a
instalação de um elemento terminador, em ambas as extremidades da rede, conforme as
instruções abaixo.

Um segmento de rede deverá sempre estar conectado em ambas as extremidades com o


resistor de terminação. Isto não é válido para os casos, por ex., em que a última estação
está conectada ao resistor de terminação, mas estiver desligada. Pelo fato do resistor de
terminação ser alimentado pela estação onde está conectado, estará desta forma inativo.
Preste atenção ao fato de que a estação, onde o resistor está conectado, deve sempre estar
energizada.

Retirada do conector de rede


Você poderá a qualquer momento retirar o conector de rede, com cabo de rede conectado,
do nó de interface PROFIBUS-DP, sem interromper o tráfego de dados na rede.

Diagnose e busca de defeitos


Avaliação das possibilidades de diagnose de hardware
Os três indicadores luminosos tipo LED encontram-se no frontal do módulo CBP. São os
seguintes:
 CBP em operação (vermelho);
 Troca de dados com o aparelho básico (amarelo);
 Tráfego de dados úteis via PROFIBUS (verde).
Os LED's de diagnose fornecem uma informação rápida ao usuário sobre o estado atual
do módulo CBP.
Informações de diagnose detalhadas poderão ser vistas por meio de um parâmetro de
diagnose diretamente da memória de diagnose do CBP.
Em operação normal, os três LED's piscam com a mesma freqüência!
O fato de um LED estar aceso ou apagado (sem piscar) indica uma situação não
operacional (fase de parametrização ou defeito)!

Na tabela a seguir estão listadas todas as situações não operacionais indicadas pelo
módulo CBP como tais.
Mensagens de defeito e alarme no aparelho básico
Na ocorrência de defeitos na comunicação PROFIBUS com o módulo CBP, haverá a
sinalização correspondente de defeito ou de alarme também na PMU ou na OP do
aparelho básico.
Os alarmes A 082 / A 090 poderão surgir também no momento da primeira ligação do
módulo CBP no aparelho básico, enquanto não ocorrer nenhuma troca de telegramas com
a estação DP-mestre, por ex., no caso do cabo de rede ainda não estar conectado.
Diagrama de blocos do módulo CBP

Rede PROFIBUS do LAM1B


Foi desabilitado o watchdog de todos inversores através da configuração de hardware do
CPU. Foi criado um heartbeat para cada inversor, ou seja, um bit com mudança de estado
periódico de 100 ms (pisca-pisca) que é enviado ao inversor e retransmitido de volta para
o PLC. Se o sinal recebido parar de mudar de estado, fica caracterizada falha na
comunicação e assim será alarmado no supervisório, no caso do desbaste e da tesoura
SS25, e entra uma falha temporizada e a tesoura 870 entrará picotando, no caso dos
contínuos 1 e 2.
Foi alterado o parâmetro P722 dos inversores e o P655 dos retificadores para 0, para que
eles não monitorem o tempo entre telegramas. Com esta modificação e com a retirada do
watchdog,os inversores e os retificadores não mostraram a falha F082, mesmo se houver
falha de comunicação. Assim as únicas formas de constatar a falha de comunicação nos
painéis dos inversores e retificadores é o fato do LED verde da placa CBP2 ficar
apagado.

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