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Panorama sobre a eficiência

de Filtragem do Ar
Eng. Miguel Ferreirós
mgfa@garneira.eng.br
PANORAMA SOBRE A EFICIÊNCIA DA
FILTRAGEM DO AR

Antes de falar sobre


eficiência cabe uma
pergunta:
Por que filtrar o ar?
3
NBR 16401-3:2008 – item 6 Filtragem
Objetivo:
O sistema de ar-condicionado deve filtrar
continuamente o material particulado
trazido pelo ar exterior e os gerados
internamente e transportados pelo ar
recirculado, a fim de:
- Reduzir a acumulação de poluentes nos
equipamentos e dutos do sistema;
- Contribuir para reduzir sua concentração
de poluentes no recinto a níveis aceitáveis
Noção dimensional sobre tamanho de partículas

1 micrometro (µm) = 10-6 m


1 micrometro = 10-3 mm = 0,001 mm
Espessura do Partícula visível Partículas
cabelo humano em certas invisíveis a olho
condições e por nú e que ficam em
um olho humano
suspensão no ar
saudável

1,0 µm
.
0,5 µm
0,3 µm
100 µm 50 µm 0,1 µm
“Sala Limpa”...um conceito multidisciplinar

Definição de Sala Limpa


(NBR/ISO 14644-1):
Sala na qual a concentração de partículas em
suspensão no ar é controlada e que é construída
e utilizada de maneira a minimizar a introdução,
geração e retenção de partículas no interior da
sala e na qual outros parâmetros relevantes
como por exemplo temperatura, umidade e
pressão são controlados, quando necessário.
Classe de Limpeza para partículas em suspensão no ar
conforme ABNT NBR ISO 14644-1

O REQUISITO É RESPONSABILIDADE DO USUÁRIO


FLUXO DE ENTRADA DE AMBIENTE FLUXO EXTRAIDO DE
9
CONTAMINANTES DO EXTERNO CONTAMINANTES
EXTERIOR

Conceito de FLUXO EXTRAIDO DE

QAI e os
CONTAMINANTES

sistemas de
filtragem SALA
SALA p > 0 Pa

QAI da ZONA OCUPADA


FLUXO DE
FLUXO DE SAIDA DE
CONTAMINANTES Cx@PM10 ENTRADA DE
CONTAMINANTES
DO INTERIOR

Cx é a concentração controlada
ABNT NBR 16401-3:2008 - Anexo B (informativo)
(medição ou acompanhamento periódicos não são obrigatórios)
TABELA B.1 - Concentração máxima de alguns poluentes do ambiente interior

Poluente Limite Fontes Comentários

Degradação do material Baseado em proteger a população em


sólido geral de doenças respiratórias e evitar a
Material Poeira proveniente de indução de crise de asma. exposição
particulado 50 μg/m³ limpeza, processos média de um ano, se não possuir material
industriais, trânsito, queima carcinogênico.
(PM10)a de combustível, Irritação de olhos, nariz e garganta
fragmentação de papel etc. Co-fator de bronquites e crises de asma

a
US EPA - Environmental Protection Agency - 2000 - National ambiental air quality standards

PM = Particulate Matter

Nota: A CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) utiliza o termo MP10 para se
referir a partículas inaláveis, MP 2,5 para se referir a partículas inaláveis finas e PTS para
partículas totais em suspensão.
Indica em publicação disponível em seu site: MP 2,5 / MP10 = 0,5 (para países em
desenvolvimento) e MP2,5 / MP10 = 0,5 a 0,8 (em países desenvolvidos)
PANORAMA SOBRE A EFICIÊNCIA DA
FILTRAGEM DO AR

Qual é o
requisito do
usuário?
14

Esta apresentação tem foco no


controle de contaminantes
particulados sólidos (viáveis ou não)

Concentração de partículas em
suspensão no ar
PANORAMA SOBRE A EFICIÊNCIA DA
FILTRAGEM DO AR

Como são
classificados os
filtros no Brasil ?
Uma boa notícia!!! Em termos de filtros as
normas brasileiras estão alinhadas com as
internacionais

Desde 2012 temos a


NBR 16101 (determinação
da eficiência para filtros
GROSSOS, MÉDIOS E FINOS)
Cuidado!
A tabela 4 da NBR 16401-3:2008 está
referenciada à EN 779:2002 que foi substituída
pela EN 779:2012
Classificação dos filtros de ar¹ Fabricantes
(de filtros e
– NBR 16101:2012 equipamentos):
Eficiência Eficiência Atualizem os
Perda de
pressão
Arrestância
média (Ef)
para
mínima²
para
seus
Grupo Classe
final
média (Am)
(%)
partículas de partículas catálogos!
(Pa) 0,4 m de 0,4 m
(%) (%)
Projetistas:
G1 250 50  Am  65 - - atualizem a sua
documentação de
G2 250 65  Am  80 - - projeto
GROSSOS
G3 250 80  Am  90 - -

Clientes:
G4 250 90  Am - -
Exijam
M5 450 - 40  Em  60 - certificados de
MÉDIOS ensaios dos
M6 450 - 60  Em  80 -
fabricantes
F7 450 - 80  Em  90 35
FINOS F8 450 - 90  Em  95 55
F9 450 - 95  Em 70
Curva característica de carregamento de um filtro classe
F9, rígido, plissado em “V”, com meio filtrante em fibra de
vidro, de 592 x 592 x 292 mm

• Curva 3: Eficiência (0,4 µm) em função da


carga de pó na vazão de ensaio
• Curva 4: Arrestância em função da carga de
pó na vazão de ensaio.
19
Ao especificar filtros grossos, médios e finos
informar ao fabricante:
• A norma: ABNT NBR 16101:2012
• A Classe de filtragem +
• vazão de ar máxima de trabalho:
F9 com 3400 m³/h (por exemplo)
• não é preciso se preocupar em especificar a
eficiência.
• um mesmo filtro pode ter várias classes (e
eficiências) dependendo da vazão de trabalho.
• A perda de pressão inicial máxima: 180 Pa.
• A perda de carga final deve ser definida pelo
projetista, respeitando os limites máximos de
operação do filtro.
• Características construtivas: rígido, plissado em “V”, com meio
filtrante em fibra de vidro, de 592 x 592 x 292 mm (é dispensável o
termo dimensão nominal)
Em 2013 foi publicada a norma
NBR ISO 29463-1:2013
Fruto do trabalho dos voluntários do ABNT/CEE 138
(Elementos de Filtragem de Ar e Outros Gases) que é
espelho do ISO TC 142
Ensaios do fabricante do meio filtrante para
determinar a eficiência do filtro completo
MEIO FILTRANTE “Flat
sheet filter medium” ENSAIO QUE
DETERMINA O
MPPS
EFICIÊNCIA LOCAL
(LOCAL VALUE)
VEL.FACE
C2 = 4,33 part / cm³
FILTRO ENSAIOS QUE
COMPLETO DETERMINAM
A EFICIÊNCIA
DO FILTRO

MPPS VAZÃO NOM.


(m³/h)

MPPS
Por exemplo:
EFICIÊNCIA GLOBAL (OVERALL
C1 = 1,73 x 10^4 part /cm³
VALUE) C3 = 0,87 part / cm³
MPPS (Most Penetrating Particle Size)

e = x cm

99,99998

99,999945
99,99993

99,9994

0,4
0,15
23
Classe de filtros e Eficiência Global NBR ISO 29463-1:2013
Grupos (%)
Filtros e meios filtrantes
ISO 15 E ≥ 95
de alta eficiência para
ISO 20 E ≥ 99 remoção de partículas
ISO 25 E ≥ 99,5 no ar - Parte 1:
ISO 35 E ≥ 99,90 Classificação, ensaio de
ISO 35 H ≥ 99,95 desempenho e
ISO 40 H ≥ 99,99
identificação.
ISO 45 H ≥ 99,995
Os catálogos e projetos
ISO 50 U ≥ 99,999 devem utilizar a
ISO 55 U ≥ 99,9995 classificação de nossa
ISO 60 U ≥ 99,9999 norma brasileira
ISO 65 U ≥ 99,99995
ISO 70 U ≥ 99,99999
ISO 75 U ≥ 99,999995
PANORAMA SOBRE A EFICIÊNCIA DA
FILTRAGEM DO AR

Quais são as
referências do
projetista/consultor
para definir o sistema
de filtragem ?
O fabricante de filtros não pode ser
25

responsabilizado pelo uso de seu produto


em um sistema inadequado

A responsabilidade da
definição do SISTEMA DE
FILTRAGEM é do
projetista/consultor a partir
do requisitos de seu cliente
O projeto deve ser concebido para atender aos
Requisitos do Usuário (RU), respeitanto normas
técnicas, regulamentações vigentes, objetivos
dos investidores, guias de boas práticas de
engenharia entre outras fontes de referência.
27

Exemplos de documentos
que orientam as decisões
dos projetistas/consultores
de AVAC&R

• Portaria GM/MS Nº 3523


(28/08/1998)

• Resolução RE/ANVISA
09 (16/01/2003)
28
NBR 16401-3:2008
ITEM 6.2 Níveis de Filtragem
6.2.1 A Tabela 5 estipula níveis de
filtragem mínima para diversas
aplicações comuns. Para aplicações
não listadas, adotar a classe de
filtragem estipulada para aplicações
similares. Aplicações especiais
devem obedecer ao estipulado em
normas específicas.
29
ABNT NBR 16401-3:2008 (em revisão) - Tabela 5
Classe mínima de filtragem
Classe de
Aplicação Típica filtragem
Supermercado, mall de centros comerciais, agências bancárias e de correios, lojas comerciais e de serviços G4
Escritórios, sala de reunião, CPD, sala de digitação, call center, consultórios M5
Aeroporto - saguão, salas de embarque M5
Aeroporto - torre de controle G3+M6
Biblioteca, museu - áreas do público M5
Biblioteca, museu - exposição e depósito de obras sensíveis G3+F8
Hotéis 3 estrelas ou mais - apartamentos, lobby, salas de estar, salões de convenções M5
Hotéis - outros, motéis - apartamentos G4
Teatro, cinema, auditório, locais de culto, sala de aula M5
Lanchonete, cafeteria G4
Restaurante, bar, salão de coquetel, discoteca, danceteria, salão de festas, salão de jogos M5
Ginásio (áreas do público), fitness center, boliche, jogos eletrônicos G4
Centrais telefônicas - sala de comutação G3+M6
Residências G3
Sala de controle - ambiente eletrônico sensível G3+M6
Impressão - litografia, offset G3+F7
Impressão - processamento de filmes G3+F8
30
ABNT NBR 16401-3:2008 (em revisão) - Tabela 5 (reordenada)
Classe mínima de filtragem
Classe de
Aplicação Típica

ordem crescente da qualidade de filtragem


filtragem
Residências G3
Supermercado, mall de centros comerciais, agências bancárias e de correios, lojas comerciais e de serviços
foco nas pessoas

Lanchonete, cafeteria
G4
(exceto CPD)

Ginásio (áreas do público), fitness center , boliche, jogos eletrônicos


Hotéis - outros, motéis - apartamentos
Escritórios, sala de reunião, CPD, sala de digitação, call center, consultórios
Aeroporto - saguão, salas de embarque
Biblioteca, museu - áreas do público
M5
Hotéis 3 estrelas ou mais - apartamentos, lobby, salas de estar, salões de convenções
Teatro, cinema, auditório, locais de culto, sala de aula
Restaurante, bar, salão de coquetel, discoteca, danceteria, salão de festas, salão de jogos
Centrais telefônicas - sala de comutação
Sala de controle - ambiente eletrônico sensível G3+M6
processo
foco no

Aeroporto - torre de controle


Impressão - litografia, offset G3+F7
Biblioteca, museu - exposição e depósito de obras sensíveis
G3+F8
Impressão - processamento de filmes
31

Tabela 5 não é válida para:


• Pequenos sistemas unitários isolados, para
conforto, em que a soma das capacidades
nominais das unidades que compõem o sistema
seja inferior a 10 kW....com as seguintes
exceções:
– Fancoletes, splits e multi-splits que não
comportem filtros da Tabela 5 pode-se usar
filtros classe G3, desde que o ar exterior seja
suprido por sistema complementar provido de
filtragem da classe estipulada na tabela 5.
32
Informações de alguns catálogos de splits não
especificam a classe de filtragem conforme NBR
16101:2012

“Sistema de ar puro que elimina odores e captura


de poeira, fungos, micróbios e bactérias
prevenindo reações alérgicas”

Filtro de ar lavável, eletrostático e filtro contra


odores …
33

NBR 16401-3:2008
Item 6.2.3

Havendo dois estágios de


filtragem, os filtros do segundo
estágio devem ser instalados após
a descarga das unidades de
tratamento de ar.
34
Reflexão sobre a NBR 16401-3:2008 - TABELA 5

A Tabela 5 não “olha” para o ar externo.


O projetista especifica o sistema de filtragem de
um fitness center da mesma maneira - esteja ele
instalado no centro de São Paulo ou em um local
de atmosfera mais limpa.
Também não tem indicadores da qualidade
esperada para o ar interior com as baterias de
filtragem que o projetista/consultor selecionou.
Sabe que seguiu a Tabela 5 da NBR 16401-3 e
que provavelmente ninguém vai questioná-lo com
relação ao sistema de filtragem
35
Reflexão sobre a NBR 16401-3:2008 - TABELA 5

Classe MÍNIMA de filtragem = f (aplicação)

é uma tabela prática que não


leva o leitor da norma a um
processo de reflexão com
relação à qualidado do ar
interior.
36
Reflexão sobre a NBR 16401-3:2008 - TABELA 5

O consumidor menos avisado tende a


entender que o que está previsto em norma
é “padrão ótimo” de qualidade e não
“padrão mínimo”.

Como a nossa norma ajuda a avaliar outros


cenários de qualidade de qualidade se deles
não trata?
Qual(is) seria(m) a(s) classe(s) de
filtragem para alcançar o padrão médio e
eventualmente o máximo?
37
Reflexão sobre a NBR 16401-3:2008 - TABELA 5

Com que base o projetista/consultor faria a


sua recomendação de trabalhar com
classes de filtragem de melhor qualidade?
De certa forma a interessante praticidade
da tabela 5 congelou a tecnologia pelo
padrão mínimo de qualidade por sua
redação não estimular os fornecedores e
consumidores a investir em produtos de
melhor qualidade.
38

E afinal o que é o padrão mínimo?

Exemplo de uma outra referência de norma


para a especificação de sistemas de
filtragem

EN 13779:2007
“Tipos de Ar”

OUTDOOR AIR

EXHAUST AIR
(ODA)
conf. EN 13779

(EHA)
(Adaptação da
FIG. 1 da norma)

MIXED AIR
RECIRCULATION

LEAKAGE
AIR

SECONDARY AIR
SUPPLY AIR

SECONDARY AIR

EXTRACT AIR
(SUP)

(ETA)
SINGLE ROOM SINGLE ROOM
OUTDOOR AIR SUPPLY AIR
SECONDARY

TRANSFERRED EXFILTRATION
AIR
SECONDARY AIR
AIR

SINGLE ROOM
EXTRACT AIR INDOOR
AIR INDOOR

SINGLE ROOM (IDA) AIR INFILTRATION

EXTRACT AIR
40
Classificação do ar exterior (tradução livre)
Classification of outdoor air (ODA)
Fonte: EN 13779:2007

Onde se aplica?
(tomando como referência
Categoria Exemplo Descrição os limites dos Guias da OMS
e outras normas ou
regulamentos nacionais
para ar exterior)

ar puro que Concentração de


áreas rurais na ausência
ODA 1 de poluição especial
eventualmente pode estar poluentes atendem os
empoeirado limites especificados

ar exterior com altas Concentração de


média de pequenas áreas
concentrações material poluentes excedem os
ODA 2 urbanas, sem grandes
particulado e/ou limites especificados em
concentrações industriais
poluentes gasosos até 1,5 vezes

ar exterior com altíssimas Concentração de


áreas industriais e centros
concentrações de poluentes excedem os
ODA 3 de cidades com alto
poluentes gasosos e/ou limites especificados em
tráfego urbano
partículas 40mais que 1,5 vezes
EN 13779:2007 - Table 5 41

Basic classification of indoor air quality (IDA)


This classification applies to the indoor air in the occupied zone

Categoria Descrição

IDA 1 ALTA QUALIDADE

IDA 2 MÉDIA QUALIDADE

IDA 3 QUALIDADE MODERADA

IDA 4 BAIXA QUALIDADE

Os valores para as classes de ar interior podem ser dadas nos regulamentos nacionais.
Os valores apresentados na EN 15251 podem ser usados como referências.
42
Classe de filtragem mínima recomendável por secção de filtragem
de acordo com a EN 13779:2007
Ventilation for non-residential buildings – Performance requirements for ventilation and room-
conditioning systems
(adaptada para a classificação da NBR 16101:2012)

Qualidade do ar interno
Qualidade do
ar exterior IDA 1 IDA 2 IDA 3 IDA 4
(alta) (média) (moderada) (baixa)
ODA 1 F9 F8 F7 M5

ODA 2 F7+F9 M6+F8 M5+F7 M5+M6

ODA 3 F7+GF+F9 F7+GF+F9 M5+F7 M5+M6


GF = filtro para gases (filtro de carvão) e/ou filtro químico
43

A EN 13779:2007 não
especifica a aplicação típica 
ela busca o objetivo final e
alerta para o impacto do ar
exterior
44

Resultados esperados ao
aplicar o critério da EN
13779:2007 nas aplicações e
classes de filtragem da Tabela
5 da NBR 16401-3
Qualidade do ar interno 45
ABNT NBR 16401-3:2008 (em revisão) - Tabela 5 (reordenada) = f (Ar Exterior)
≈ conforme EN 13779
Classe mínima de filtragem
ODA 1 ODA 2 ODA 3
Classe de até até
Aplicação Típica filtragem OMS x 1 OMS x 1,5
> OMS x 1,5

Residências G3 BAIXA BAIXA BAIXA

Supermercado, mall de centros comerciais, agências bancárias e de correios, lojas comerciais e de serviços BAIXA BAIXA BAIXA

Lanchonete, cafeteria BAIXA BAIXA BAIXA


G4
Ginásio (áreas do público), fitness center , boliche, jogos eletrônicos BAIXA BAIXA BAIXA

Hotéis - outros, motéis - apartamentos BAIXA BAIXA BAIXA

Escritórios, sala de reunião, CPD, sala de digitação, call center, consultórios BAIXA BAIXA BAIXA

Aeroporto - saguão, salas de embarque BAIXA BAIXA BAIXA

Biblioteca, museu - áreas do público BAIXA BAIXA BAIXA


M5
Hotéis 3 estrelas ou mais - apartamentos, lobby, salas de estar, salões de convenções BAIXA BAIXA BAIXA

Teatro, cinema, auditório, locais de culto, sala de aula BAIXA BAIXA BAIXA

Restaurante, bar, salão de coquetel, discoteca, danceteria, salão de festas, salão de jogos BAIXA BAIXA BAIXA

Centrais telefônicas - sala de comutação BAIXA BAIXA BAIXA

Sala de controle - ambiente eletrônico sensível G3+M6 BAIXA BAIXA BAIXA

Aeroporto - torre de controle BAIXA BAIXA BAIXA


BAIXA- BAIXA-
Impressão - litografia, offset G3+F7 MODERADA MODERADA MODERADA
MODERADA- BAIXA-
Biblioteca, museu - exposição e depósito de obras sensíveis MÉDIA MÉDIA MODERADA
G3+F8 MODERADA- BAIXA-
Impressão - processamento de filmes MÉDIA MÉDIA MODERADA

Europa
46

À luz da EN 13779 as
recomendações da Tabela 5
(NBR 16401-3) levariam a
instalações de baixa qualidade
do ar interior, mesmo com
condição favorável de ar
exterior.
47
Mesmo que um empreendedor queira
comprar uma instalação preparada para
fornecer melhor condição de qualidade do
ar interior e até colher algum tipo de
benefício com este investimento ele não
encontrará indicadores suficientemente
objetivos em nossa NBR 16401-3 no que
diz respeito a sistemas de filtragem.
Neste aspecto a EN 13779 é muito mais didática
e construtiva que a NBR 16401
48

Outros requisitos que ainda não


têm amparo de normas
nacionais, mas que afetam a
qualidade do ar interior
49

Vazamento na instalação de
filtros
DIN EN 1886:2009 - Ventilation for buildings - Air handling units - Mechanical performance
Table 7 - Acceptable filter bypass leakage, 400 Pa test pressure
(adaptada para as classes de filtragem da ABNT NBR 16101)

Classe de filtragem G1 a G4 M5 M6 F7 F8 F9

Maximum filter bypass leakage rate


- 6 4 2 1 0.5
k in % of the volume flow rate
50
51
Bateria de filtros grossos instalados em Unidade
de Tratamento de Ar
P1 P2 P3 P1 > P2 > P3

Trava para AR
fixar o filtro

SERPENTINA DE ÁGUA
1ª BATERIA DE GELADA
FILTRAGEM GROSSA
(G4) Pressão negativa
(sucção ventilador)
A estrutura
deve ter Bandeja da
borracha de serpentina
vedação

Sifão
52
Espaço reduzido de casa de máquinas
dificulta a implantação de sistemas de
filtragem e equipamentos visando a
otimização do consumo de energia

Caixa de filtragem
fina a jusante do
moto-ventilador
ALTURA DA EN 13779 53
SALA (m) INSUFLAÇÃO ANEXO A
EXAUSTÃO ITEM A.13.2
REQUISITOS DE ESPAÇO PARA
INSUFLAÇÃO OU
EXAUSTÃO (m³/s) SALAS DE MÁQUINAS DE
CONDICIONADORES DE AR
INSUFLAÇÃO E EXAUSTÃO
ÁREA DE PISO (m²)

SÓ INSUFLAÇÃO
SÓ EXAUSTÃO

Para permitir a implantação de


sistemas de condicionamento de
ar eficientes energeticamente e
de manutenção fácil.

INSUFLAÇÃO OU
EXAUSTÃO (m³/s)
54
Observações finais:
Aparentemente a formatação de nossa norma NBR
16401-3 – item 6.2 – Níveis de Filtragem não está
contribuindo de forma suficiente para esclarecer os
fornecedores e consumidores que eles podem almejar
melhores condições de qualidade do ar interior de
ambientes.
Estamos em processo de revisão deste documento. Cabe
a nós entender as diferenças entre as diversas normas e
fazer as alterações que julgarmos ser necessárias.
É IMPORTANTE A PARTICIPAÇÃO DE NOSSA
COMUNIDADE TÉCNICA!
Ao mesmo tempo é importante estimular os órgãos
reguladores a atualizar os seus documentos.

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