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REGÍMENES DE BIENESTAR
EN AMÉRICA LATINA
San José, enero de 2007
2. TRAYECTORIAS HISTÓRICAS....................................................................... 33
I. Chile ............................................................................................................. 35
II. Costa Rica .................................................................................................... 38
III. Ecuador........................................................................................................ 42
IV. Nicarágua .................................................................................................... 47
V. País, Régimen y práticas de Asignación de recursos ............................... 52
Bibliografia
RESUMO
O que acontece no quadro da transição social com o bem-estar das pessoas que moram na América
Latina? A resposta requer padrões de identificação, entre as especificidades nacionais e as
generalizações face a uma região tão heterogênea em que os regimes de intermediários de bem-
estar aludem à constelação de práticas de alocação de recursos mercantis, das famílias e do público.
Às vezes pode-se falar sobre bem-estar nesta região de desconfortos profundos?
Entendendo bem-estar como capacidade para a gestão coletiva de riscos. Os regimes variam na
medida e forma com que foram gerados. A América Latina merece, e deve, ser objeto
desta discussão, embora em muitos países as condições para a condução risco coletivo seja mínimo.
Neste estudo, a análise estatística de conglomerados de 18 países da região permite verificar que os
regimes do bem - estar latino-americanos partilham de uma característica comum: à luz de
mercados trabalho ineficientes, e de política pública fraca ou inexistente, a esfera doméstica, e o
trabalho feminino em particular, desempenham um papel central sem o qual, não é possível
contabilizar a alocação de recursos na região. Ao mesmo tempo, existem padrões claros de
diferenciação: há países em que o Estado tem um papel e os países onde isso não acontece; há
países que gravitam em torno de famílias e trabalho não remunerado e países que não? Existem
três tipos que identificamos de acordo com o papel do Estado e do grau de familiarização do
gerenciamento de riscos:
Estado - protecionista (como Costa Rica ou Uruguai), produtivista-estatal (como Argentina e Chile),
e, familiar (como Equador ou Nicarágua). Neste último conglomerado existem diferenças de
gradação e, alguns países (como a Bolívia ou
Nicarágua) apresentam os mercados de trabalho, e mesmo, políticas públicas mais fracas
ou inexistente, dando lugar a demandas ainda maior para a esfera doméstica.
Esta diferenciação entre regimes de bem-estar Latino –Americano sua justificativa empírica e
seu esforço para transcender a análise dos estados, constitui a primeira contribuição que
esta pesquisa faz.
A segunda contribuição é explorar o que isso faz acontecer com o bem-estar das pessoas dentro de
cada regime de bem – estar identificado. Quanto mais estratificado é um regime, mais relevante é a
desagregação da análise nacional tendo em conta a situação económica e a divisão sexual do
trabalho que se realiza na esfera doméstica. Por isso, além de tipos, reconstruímos mundos de bem-
estar em quatro países pertencentes para cada um dos regimes identificado: Chile, Costa
Rica, Equador e Nicarágua. Para as famílias há uma diferença entre viver aqui ou ali, é preciso saber
o que significa pertencer a um ou outro mundo sob cada regime? Embora com limitações relativas ao
tipo de dados que eles tornam disponíveis, os inquéritos de lares permitem que você explore
respostas a esta pergunta.
A análise mostra a necessidade de que um projeto de política considere primeiro, a enorme
quantidade de responsabilidades que vêm sendo depositada na esfera doméstica, em geral, e em
mulheres em particular. Em segundo lugar, mostre a importância de que as políticas públicas reflitam
uma melhor compreensão das interações entre práticas de alocação de recursos
e ter maior capacidade, tanto para antecipar lacunas e incompatibilidades, como para promover
sinergias. Por terceiro, mais além de setores e programas sociais específicos, o estudo da
de bem - estar fundamenta a importância de entender e influenciar a atual transição social que
vive nossa região.
Estar vivo é um assunto complicado e cercado por incertezas. Haverá dinheiro? para
comprar comida amanhã ou Talvez o dia depois de amanhã? Receberei cuidados ou
vamos recebê-los? Eu vou envelhecer sozinho ou com cuidado e boa companhia?
O vida individual e social pode ser fiada de perguntas como essas e do também
respostas individuais e sociais quem recebe. Se estou bem, tenho maneiras
diferentes de enfrentar o afeto, ao exame, à comida, aos cuidados, e para a velhice.
Se der errado, eu sou em problemas. A resposta para cada pergunta questão Ele
carrega probabilidades. E as probabilidades constituem riscos, não dadas situações.
Precisa de cuidados (e dar-lhes), nascer (e envelhecer), perder capacidades (ou
ganhar), são os binômios que nos interessa: incerteza, e sua resposta, isto é, o de
riscos. O que nós chamamos aqui bem-estar como uma capacidade.
E isso não é coincidência: nos anos noventa, ao mesmo tempo, os regimes foram
restaurados políticos democráticos em toda a região, reformas econômicas foram
promovidas estabelecido no chamado Consenso de Washington O ajuste de as
economias foram guiadas por objetivos de estabilidade, liberalização do comércio,
liberalização de mercados, atração de investimentos, redução do setor público,
expansão dos setores privados, e políticas destinadas a reduzir o pobreza. Uma vez
que a intervenção do Estado é eliminada, a troca mercantil promover o crescimento
econômico e distribuiria a riqueza através do "efeito derramamento ». Políticas
públicas participariam as situações de privação social mais extremo.
Mas o mea culpa dos especialistas e os tomadores de decisão não são suficientes:
a frustração com as reformas econômicas já estendido às democracias que os levou
e seu futuro é estreitamente ligada à abordagem da chamada "questão social"
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O PROBLEMA ACADÊMICO.P.5.
Enquanto na Europa e nos Estados Unidos pesquisa sobre o papel do Estado foi
construído com base de análise comparativa na América Latina isto é, na melhor das
hipóteses, inci-penteado Quando isso foi feito, tem sido em torno de setores de
políticas e não estados e regimes de bem-estar em ambos tal estudo comparativo é
insuficiente do papel das políticas públicas na geração de bem-estar e atenção de
riscos, além de áreas específicas como educação, saúde, pensões ou assistência
social. Então é o embarque de bem-estar como capacidade, antes do que como uma
condição, e a partir de gestão de diferentes riscos, antes de alguns específicos, como
a velhice ou desemprego.
AS PERGUNTAS-P.6
As questões que são colocadas são complexas. Esta investigação não pretende
abandoná-los, mas alimentar uma linha de pesquisa sobre modelos distributivos na
América Latina que é muito incipiente Ele faz isso da literatura sobre regimes de
bem-estar, entendido estes como constelações de relacionamentos entre mercados,
o trabalho não remunerado e acesso a bens públicos, originalmente proposto por
Esping- Andersen (1999, 2002) e nutrido por feministas como Ann Shola Orloff
(1993) e Diane Sainsbury (1999). Esta literatura permite abordar o bem-estar
considerando a presença do Estado e não como uma variável e de uma visão
integral, não-setorial, da política público.
Capítulo 1
Explora tipos de regimes de bem-estar na América Latina em função de 18 países
latino-americanos de língua espanhola. A tipologia resultante é a primeiro que ocorre
para países da América Latina de análise de práticas de atribuição recursos que
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incluem, mas transcendem para o Estado, e com base em uma análise estatística
comparada da identificação de conglomerados de países, o capítulo identifica e
caracteriza três principais regimes de bem-estar presentes hoje na América
Latina, todos com diferenças qualitativas entre si. Estes são o produtivista
estatal, o protecionista estatal e o familiarista.
Uma vez elaborada a tipologia, o resto do trabalho centra-se em quatro países. Uma
é o Chile, como exemplo do regime do bem-estar produtivista estatal; outro é a Costa
Rica como um exemplo de regime de proteção do Estado. Como exemplos do regime
familiar são considere dois: Equador e Nicarágua, entre os quais existem diferenças
não qualitativas mas sim de grau, em particular na importância relativa do campo
doméstico para compensar a fraqueza dos mercados de trabalho e política pública.
CAPITULO 1.
TIPOS DE REGIMES DE BEM-ESTAR. p.11 - 31
Nos países que estão na região mais desigual do mundo, não é um eufemismo falar
sobre bem-estar? Na América O bem-estar latino tem sido recorrentemente
questionado por sua ausência ou sua inadequação. Dois conceitos têm
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Este estudo aborda o bem-estar como capacidade, não como estado, para lidar
incertezas como doença, velhice, deficiência, discriminação, desemprego, divórcio
ou morte. O regime de bem-estar não é nada, mas uma constelação de diversas
práticas, embora hierarquicamente alocação organizada de recursos.
Como é que na América Latina a população, lida com a incerteza? Antes para
explorar as respostas a esta pergunta questão Eu resumir a abordagem a partir da
qual os regimes são explorados empiricamente do bem-estar latino-americano.
I. DIMENSÕES DE ANÁLISE
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Para encontrar respostas para essas perguntas nossa equipe de pesquisa construiu
uma base com dados relativos para 18 países da região - Brasil e todos os falantes
de espanhol da região, exceto Cuba- correspondendo a indicadores que nos
permitem explorar cada um dos dimensões de análise. O banco de dados
informações coletadas iniciais para o período 1998-2003. A análise estatística focado
nos dados mais recentes que estavam disponíveis para o máximo número de países.
Nos casos em que que os dados de um ano, por exemplo eleição, pode ser
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tendenciosa (como nas despesas sociais), foi necessário recorrer médias de vários
anos.
Como agrupar países de acordo com regimes de bem-estar? A análise estatística de
conglomerados autorizados a identificar grupos de países que dependem da práticas
de alocação de recursos considerado. É uma técnica estatísticas ideal para efeitos
de esta investigação, porque permitiu identificar clusters indutivamente, sem impor
sobre os dados um agrupamento preconcebido. Sendo o primeiro estúdio deste tipo
que você está procurando transcender a análise do Estado de de uma análise
estatística de conglomerados, decisões metodológicas tomadas foram múltiplas e
detalhadas no anexo. Neste trabalho, apenas incluir indicadores, fontes e anos
considerado para cada uma das dimensões de análises descritas acima (veja a
tabela 1.1). Em seguida, explico os resultados da análise de conglomerados.
Equador, El Salvador, Peru e Guatemala) e outra que atenda a quatro países (como
a Bolívia, Honduras, Nicarágua e Paraguai).
A proximidade geográfica não define qualquer dos conglomerados. Vale a pena dizer
que a posição global e geopolítica, bem como relações entre vizinhos, você pode
Influência, mas não é uma condição necessária para identificar semelhanças nas
práticas de produção de bem-estar. Sim pode parecer óbvio, esta observação é
importante por causa de quantas vezes a comparação entre os países é feita da
mera proximidade geográfica, geralmente tomando para concedido que essa
comparação é relevante por critérios que muitas vezes permanecem implícito Por
exemplo, Costa Rica geralmente comparado ao resto da América Central, Uruguai
com o resto do Cone Sul, ou os países andinos entre si. Enquanto comparações
regionais são úteis, este trabalho oferece critérios explícito que justifique a
comparação países dentro ou entre regimes de bem-estar.
Também a renda per capita é máxima no conglomerado 1 e diminui até atingir 3, cuja
renda média per capita corresponde a 15% do renda média do conglomerado 1. No
entanto, em média, a concentração de renda é menor no segundo conglomerado e
mesmo no terceiro, do que no primeiro, em que eles encontram Argentina e Chile
com muito altos níveis de concentração de renda mesmo dentro de uma região em
si muito desigual. Considerado os países individualmente, o Brasil, localizado no
conglomerado 2, tem a desigualdade mais alta na América Latina. Em vez disso no
mesmo conglomerado, Uruguai e Costa Rica, presente, nessa ordem, a menor
desigualdade na região. Precisamente porque a concentração de renda é alta em
países dos quatro conglomerados, o coeficiente de Gini não foi estatisticamente
significante pela sua conformação.
Primeiro, vamos ver o que acontece com a política público. Até que ponto intervém?
desbloqueando o bem-estar da troca mercantil Se considerarmos a proporção do
EAP ocupado no setor público, o Estado é maior no primeiro conglomerado
(16,11%), é algo menor no segundo (14,10%) e vai diminuindo para ser metade e
menos de metade no terceiro e quarto conglomerados, respectivamente (8,7% e
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7,63%). Esses dados nos dão uma evidência indicação do caráter de estado dos
dois primeiros conglomerados, em muito claro contraste com os dois restantes.
Em que medida o bem-estar está sujeito para o trabalho não remunerado? Uma
aproximação dá-lhe a importância relativa de famílias nucleares sem cônjuges com
trabalho remunerado. Isso é mínimo no cluster 3 e o máximo em 1. Sugere que a
presença de famílias com divisão sexual tradicional de trabalho, pelo menos em
termos de médias nacionais, não necessariamente diminui por escolha, mais bom
para a necessidade econômica: alta informalidade das relações de trabalho, baixos
salários e pouco ou nenhum investimento público, aparece acompanhado de maior
participação laboral das mulheres e, ao mesmo tempo, de uma demanda maior de
trabalho não remunerado, como sugerido a presença de crianças mais novas 12
anos.
Como é que o México, o país que promoveu reformas liberais em vários áreas de
política pública é qualificada como Estado-protecionista? A resposta está na inércia
de algumas políticas (como a presença relativamente alta de funcionários públicos
ou funcionários / como com a segurança social), embora também em nosso interesse
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Precisamente as reações que temos recebeu os nomes dados a cada regime, eles
são distribuídos mais ou menos em um semelhante entre aqueles que os consideram
apropriado e quem não. Entre o último é o argumento que é sobre rótulos que
colocam muita ênfase no Estado, apesar de que nosso interesse é nomear o regime.
Para esta observação minha abordagem é precisamente o que é característico do
regime de bem-estar nestes países é uma importante presença relativa do Estado,
que não é assim no restantes dos regimes. Como um argumento no final, esta
declaração tem implicações importante para o design de programas sociais que
geralmente eles têm fortes suposições sobre o uso do tempo, os modelos de famílias
e mercados de trabalho existentes.
Uma segunda observação é que «produtivista »E« protecionista »poderia dar origem
à ideia de que a primeira coisa é positiva e o segunda negativa. Porém no entanto,
no âmbito deste estudo, o caráter produtivista alude a uma pesquisa do Estado para
ser funcional para o demandas do mercado e, em qualquer caso, para compensar
suas deficiências. Por isso neste regime, o setor privado um papel de liderança na
política social financiado "do bolso", embora com recursos públicos. O caráter
protecionista, em vez disso, alude a áreas da vida social que são mantidas sob
presença do estado porque é considerado desejável removê-lo ou reduzir sua
dependência de troca comercial, não apenas em financiamento, mas também na
prestação de serviços. Em um Caso o paradigma dominante é estado subsidiária no
outro é um estado reformada de maneira mais heterodoxa que se mantém atual, em
maior ou menor grau, características importantes do estado modelo próprio
intervencionista de substituição de importações.
No mapa acima da América Latina a distribuição dos países de acordo com regimes
de bem-estar, fazendo a distinção de grau existente entre países com um regime de
bem-estar familiar.
Com exceção do México, países com regime de proteção do Estado fizeram ajustes
econômicos reticentes (Thorp, 1998), fossem eles países com industrialização
precoce (como o Brasil e Uruguai), ou não (como a Costa Rica) e teve pontos de
partida de relativa homogeneidade social (como o Uruguai e Costa Rica) ou não
(como o Brasil). A confluência do Brasil e do México, por um lado, e Uruguai e Costa
Rica, por outro, corroboram que este regime é o mais heterogêneo dos quatro:
combina países que na era de ouro eles tinham universalismo estratificado (Costa
Rica Uruguai) e países que eram duplamente (Brasil e México) (Filgueira, 1998). O
distribuição de renda é altamente desigual no regime produtivista estatal e muito
heterogêneo no estado protecionista. Este último combina Brasil, o país mais
desigual do mundo, e Uruguai e Costa Rica, os menos desiguais da região.
trabalho seja menos do que em outros regimes, mas para Caso contrário, dado que
existe um excesso de oferta do trabalho feminino, ambos pagos como não
remunerado.
O regime produtivo estatal vai bom entre os pobres, mas não os pobres Eles
dependem principalmente do mercado. Um amplo grupo da população está no meio,
entre programas focalizados por um lado, e poder escasso aquisitivo, por outro. O
regime de estado protecionista atinge os não-pobres mas de uma maneira
estratificada função de formalidade ou informalidade de trabalho e ocupações. O
regime familiarista tem pouca desmercantilização. Quanto mais informal o regime,
maior o papel das entidades e não do Estado, local e internacional, que assumem
algum grau de atribuição de recurso autorizado, que compensam a ausência ou
insuficiência de políticas públicas.
No entanto, existem variações entre regimes. Quanto mais informal o regime, maior
a demanda por trabalho não remunerado porque mais compensação de "fracassos"
que as famílias em geral e as mulheres em particular devem implantar. Os regimes
produtivistas estatais e estado-protecionista mostram uma maior peso relativo do
modelo familiar tradicional o regime familiar, por sua parte, mostra maior peso
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Ao mesmo tempo que vocês três regimes bem algum grau de informalidade,
eexistem enormes variações entre sim, muita importância relativa de família e
comunidade irrompem, como um não tipo de interações que eestes estabelecem
com os mercados de negociação alocação autorizada recursos. Apesar das
especificidades Você é nacional dentro de uma região tão heterogênea, uma análise
do conglomerado mostra tendências comuns não que diz respeito à produção de
bem estar bem-estarque vale a pena identificar e explorar.
Em quarto lugar, mostro que, mesmo com dados de nível nacional, é possível fazer
uma análise, mas ideal, pelo menos mais sensível à combinação de estratificação
socioeconômica e de gênero.
CAPITULO 2. P. 33-
TRAJETÓRIAS HISTÓRICAS
Que mundos de bem-estar coexistem dentro de cada regime? Como tem isso?
colocar o gerenciamento de risco dentro cada um dos quatro regimes de bem-estar
identificado? Para responder a esta questão é necessário passar de análise
comparativa de muitos países, para um olhar mais detalhado em um número mais
pequeno. Interessado então explorar quatro países pertencentes a cada um dos
regimes identificados entender quais mundos do bem-estar eles interagem e
coexistem sob um ou outro regime. Isso é algo que se o momento nunca foi feito
porque a análise empírica dos regimes de bem-estar tem sido baseado em médias
nacionais e não em uma reconstrução da constelação de mundos aos quais cada
tipo de regime dá origem.
Dos países com regime produtivista estatal, O Chile foi uma escolha óbvia: durante
os anos oitenta e noventa foi emblemática das reformas no modelo de acumulação
e distribuição da região. Tanto o Chile quanto a Costa Rica são entre os países com
maior índice de desenvolvimento da América Latina. Por isso, entre os países com
um regime estatal protecionista, o mais heterogêneo de os conglomerados, nós
selecionamos Costa Rica, um país que muitas vezes se opõe ao Chile em dimensões
como o ritmo e a heterodoxia das reformas. Junto com o Panamá, é também dos
menos estudados assim comparado entre aqueles que compõem o regime. E
quando é comparado, geralmente é com os países da América Central, muitas vezes
mais pela proximidade geográfica do que a partir de um critério analítica como
proposto em este estudo.
Onze são os países com regime familiar, que são distribuídos em toda a região.
Selecionamos por esse motivo um país andino e um centro-americano, que
pertencem aos subgrupos 3a e 3b, portanto, mostra diferentes graus de
informalização de bem-estar. O primeiro é o Equador, um país que, ao contrário de
outros pertencentes ao próprio conglomerado, como El Salvador e Guatemala, não
vem de uma história recente de terrorismo estado, mas de uma incorporação relativa
de demandas que foi drasticamente interrompido pela crise de fins dos anos noventa.
Compartilhar com a Guatemala é um dos países da América Latina com a maior
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A "conjuntura crítica" constitui um período histórico definido, em que eles têm lugar
mudanças significativas e que por sua vez, produzem um conjunto de legados
(Collier e Collier, em Mahoney, 2001). «Juntas críticas aumentam a probabilidade de
que os países quer seguir caminhos específicos de desenvolvimento (... eles) têm
esse efeito porque visam a formação de instituições que tendem para a persistência
e isso não pode ser transformado facilmente »(Mahoney, 2001: 114). Em termos de
bem-estar, os mais recentes momento crítico ocorreu ao longo dos anos oitenta
quando estas sociedades viveram picos de conflito, tanto em termos distributivos-
ligados ao manuseio riscos no contexto do ajustamento das economias, como nas
regras de políticas de jogo que lhes permitiriam ser abordadas. Transição econômica
e transição os políticos eram então, como eles ainda são agora altamente inter-
relacionados e eles levaram profunda transformações sociais cuja melhor
compreensão é um dos objetivos
desta investigação.
I-CHILE p.35- 38
Depois de uma ditadura de 16 anos, o retorno da democracia no Chile teve lugar no
contexto de um modelo econômico totalmente diferente do que tinha precedido. O
estado que emergiu Era claramente liberal e semelhante ao existente nos Estados
Unidos (Tironi, 2005). A conjuntura crítica traduzida em uma crescente
mercantilização do bem-estar, simultâneo a uma queda na receita e a um aumento
do desemprego, que violou as condições para que uma parte importante da
população poderia efetivamente comercializar o bem-estar.
Nos principais setores da política mudanças sociais foram introduzidas para melhorar
a saúde, setores de educação e, em menor grau, as pensões. Um dos maiores, já
durante a administração de Ricardo Lagos (2000-2006) foi o Plano de Acesso
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O gasto social foi caracterizado neste época pela sua progressividade, em particular
de subsídios monetários direcionados (Arellano, 2004). A política social é orientada
para o desenvolvimento do capital humano, principalmente através do investimento
em educação e saúde. Por exemplo, na educação, durante o primeiro período de
cinco anos da década de 1990 gastos cresceu 53% em termos reais (Arellano, 2004:
16). «A alocação de recursos para o setor de educação pelo Estado e pelas famílias
não foi apenas muito importante, mas estava crescendo. Recursos públicos foram
alocados com um claro critério de progressividade, favorecendo principalmente as
crianças de famílias de baixa renda. Isso traduziu-se em aumentos na cobertura,
pequena repetição e abandono e em maior ficar na escola durante um dia
prolongado. Ao mesmo tempo os salários de professores aumentaram
marcadamente, superando a situação de abandono e falta de interesse entrar na
carreira docente que teve gerada nos anos 80 »(Arellano, 2004: 23).
Apesar dos esforços para fortalecer a presença da política social na vida de chilenos
e chilenas ", desde o final de os anos 70 houve uma retirada de Estado como
instância de proteção e promoção social e transferência crescendo desse trabalho
para o mercado. Isso significou uma extraordinária recarga para a família, que teve
que sair para do ringue para receber aqueles que eles não podem integrar no
mercado, e conter aqueles que não podem ficar de forma estável sobre ele ou falhar
em a tentativa "(Tironi, Valenzuela e Scully, 2006: 20). Apesar da dificuldade ou
impossibilidade para gravar essas alterações assim estatísticas, no próximo capítulo
vamos ver que as práticas são difíceis da gestão de risco atual pode ser entender
sem dar um lugar preponderante à família.
Entre 1994 e 2003, a Costa Rica reuniu com o Chile, o crescimento médio maior
economia da América Latina (4,3%). O valor total do as exportações cresceram
consideravelmente, de US $ 1.676 milhões em 1991, para US $ 5.277 milhões em
2002. E não apenas as exportações cresceram, mas foi diversificada para incorporar
novos produtos que deslocaram a concentração anterior em café e banana. Para o
ano 2000, o número de produtos exportados foi mais de 3.000 e 53% do total valor
total das exportações veio de seis produtos, especificamente, abacaxis, têxteis,
bananas, café, medicamentos e equipamentos médicos (PROCOMER, 2001). No
entanto, apenas 2,33% de todos a exportação de unidades produtivas
(especificamente 1.745 empresas) e de 600% concentram 98% do total das
exportações.
Costa Rica tem a maior esperança de vida da América Latina (78,6 anos) e da
segunda menor mortalidade infantil de a região (depois de Cuba e da mesma Chile,
10 por 1.000 crianças nascidas / como vivo / como). A queda na inscrição secundário
que ocorreu nos anos setenta e oitenta tem sido parcialmente superar para conseguir
cobertura 60%, semelhante ao que existia então. Mesmo assim, apenas 3,6 de 10
alunos concluem o ensino médio (Estado da Nação, 2004).
Além disso, a perda de qualidade e oportunidade dos serviços públicos, que teve
lugar na última década, exige que alocar mais tempo para acessar, formal e informal,
por definição, tarefa primariamente feminino.
No Equador, a vida cotidiana é muito instável Você não tem crédito seguro as
instituições caem. Existe um ambiente de incerteza generalizada [Herrera, 2006].
Nos últimos anos, o país tem se caracterizado por causa da incompatibilidade entre
extensão da participação cidadã demandas sociais, por um lado, e o ajuste da
economia, por outro. Essa tensão teve altos custos para instituições democráticas:
entre 1996 e 2001, o país tinha o nível menor confiança nas instituições democrática
como o Congresso e partidos políticos (Tanaka, 2006), mas também de
desapontamento e perda de confiança no país. A principal expectativa da população
equatoriana parece ser a descontinuidade política e políticas (Vásconez, Córdoba e
Muñoz, 2005). A instabilidade é um dimensão transversal aos diferentes práticas de
alocação de recursos em o país. O que acontece em termos de mercantilização De-
commodification e familiarização?
Emigração equatoriana é longa dados, mas no final dos anos noventa produziu o
pico (Carrillo, 2005). A partir de 1998, 12 de cada 100 equatorianos emigrou do país
(Herrera, 2006) e em apenas 5 anos, entre 2000 e 2005 eles emigraram mais de um
milhão de equatorianos / como (Acosta, 2005). Ele ficou assim na principal válvula
de escape para a crise econômico foi acentuado com dolarização e, como em El
Salvador (embora complementada por moedas de petróleo), ao mesmo tempo,
tornaram isso possível (Acosta, 2005).
Com o aumento da população emigrante ele também mudou seu perfil e sua destino
se antes era principalmente rural, tornou-se igualmente urbano; sim antes era
principalmente masculino, agora Ele é distribuído uniformemente entre homens e
mulheres; sim antes as mulheres eles geralmente emigram para redescobrir aos
seus parceiros, agora elas também são primeira a emigrar, mesmo saindo em o país
para seus filhos temporariamente, e são geradores ativos de
mesas Se antes era principalmente de pessoas de recursos limitados, agora
diversificou sua composição socioeconômica. Se antes o destino principal era
Estados Unidos, agora inclui fortemente para a Itália e Espanha.
Entre as famílias afetadas pela emigração existe consenso de que isso traz
melhorias nas condições econômicas. Ao mesmo tempo, elas consideram todo o
resto é negativo e que a emigração não deveria existir (Castello, 2006). Essas
famílias são distinguidos entre aqueles que têm ligações relativamente
transnacionais consolidada (em termos de remessas, comunicação e visitas
periódicas), aquelas que têm uma alta instabilidade nesses links, e aquelas que são
no processo de reunificação. E dado a alta proporção de emigrantes, essa dinâmica
têm alcance geral no sociedade: ruim e bom todas as pessoas são protagonistas
diretas ou indiretas desta situação (Herrera em Prieto, 2005).
A emigração tem uma forte dinâmica família, na comunidade, e muitas vezes produz
concorrência, exemplo, para o cuidado das casas de os emigrantes (Martínez, 2006).
Existe exceções como o Rumi- Trajetórias históricas. Este surgiu em Madrid e reúne
cerca de 200 membros de Quito e oferece serviços de apoio fundamentais para
comunicação, autoajuda e cuidado de crianças para fazer lição de casa, além da
incidência política em matéria migratória em ambos os lados do Atlântico (Castello,
2006). Porém, seu papel na alocação autorizada de recursos é oportuna e até
mesmo a organização é financiada com venda de serviços e não com as próprias
remessas. Nem existe política pública que canaliza as remessas para objetivos
produtivos ou distributivos. Neste assunto há vazio de Estado e presença relativa de
ONGs e organizações multilaterais como o Banco Mundo. Para que seu uso faça
sentido produtivo você tem que criar condições: «Os camponeses não serão
economistas mas eles sabem o que é melhor para eles "(Álvarez, 2006).
Em termos da rede de proteção social o Estado aloca US $ 61 por ano por pessoa e
a Nicarágua continua a ser um dos países com o menor investimento público por
pessoa de toda a América Latina claro, para uma grande parte na década dos anos
noventa, para cada 50 dólares que o Estado investiu, a cooperação internacional
investiu 40, principalmente para educação, saúde e beber água. Mesmo assim, o
resultado tem sido claro: mais de quinze anos depois da guerra, investimento público,
e, em particular, o social, não foi alcançado ainda, para compensar o dano que isso
deixou e que foram agravados por desastres como o furacão Mitch em 1997. E as
perspectivas de aumento do investimento não são animadoras: o país está falido e
os objetivos de redução de despesas públicas ocorridas com o Fundo Monetário
Internacional (FMI) no ano de 2002 envolveu uma redução nas despesas públicas,
acompanhado de um aumento dos gastos sociais destinados a redução da pobreza
e aumento das receitas fiscais (García Huidobro, 2004)
Neste cenário, como você não pode ver na emigração uma alternativa? De cada 100
nicaraguenses, 12 se encontram fora do país. Desemprego, subemprego e queda
nos salários reais foram compensados com remessas, principalmente de dos
Estados Unidos e da Costa Rica. Como em El Salvador, as remessas eles detêm,
por um lado, a economia familiar, e, por outro, aos setores financeiros e a economia
nacional. Uma família que recebe remessas destina-se, em média, 75% das
remessas para alimentos, o 12% para saúde e educação, e 9% para investimentos,
em particular, o alargamento e a reparação de habitação. Para a economia as
remessas Nicaraguenses são comparáveis aos Salvadorenhos porque permitir
estabilidade de preços, dolarização e nível gerenciável de desemprego. Segundo o
Banco Central da Nicarágua, eles representam 15% do produto interno bruta e
financiam quase metade do déficit na conta corrente no saldo de pagamentos
(García Huidobro, 2004). O que a Constelação de atores pode se transformar numa
situação que gera tantos dividendos?
com suas avós, enquanto pais e mães deles vivem alguns meses ou anos na Costa
Rica e mandam dinheiro de volta para as famílias na Nicarágua. No país há uma alta
proporção de famílias extensas. O motivo principal é a redução de custos para lidar
com problemas econômicos. Famílias funcionam como "famílias acordeões »: eles
se juntam e separam de acordo com ou sem os recursos (Agurto e Guido, 2001).
Costa Rica, por outro lado, é caracterizada para uma abordagem protecionista para
política pública, com maior presença parente do Estado em financiamento de
serviços como saúde, educação e pensões. Nas dois últimos décadas estas políticas
foram sujeitas a enormes pressões para incorporar maiores graus de
individualização de financiamento e benefícios. A saúde privada cresceu de uma
maneira exponencial em pensões um segundo foi criado pilar de capitalização
individual embora pequeno e sem aumento de contribuições trabalho na educação a
lacuna na qualidade dos serviços aumentou com respeito ao privado e em geral os
serviços públicos viram a sua qualidade se deteriorarem. As pressões por um menor
status e maior presença de setor privado ocorreu desde meados dos anos oitenta,
mas eles adquiriram maior definição a partir de 1990.
No Chile, isso leva a uma alta individualização e vulnerabilidade das pessoas e seus
famílias para enfrentar os riscos. Na Costa Rica, isso implica uma presença
formalmente importante para o Estado lidar com esses riscos, mas informalmente
sujeito a «rotas críticas» marcado pelo acesso informal a serviços, por exemplo, para
encurtar linhas ou tempos de espera no sistema de saúde. No Chile, a autonomia é
43
CAPITULO 3. P.55-83
MUNDOS DE BEM-ESTAR
44
Nos países da América Latina coexistem realidades contrastantes. Agora os estudos sobre regimes
de bem-estar foram baseados em médias nacionais. Isso está correto se a ênfase no regime de
política pública. Mas se o que importa é a interação entre famílias, mercados e estados, isso
obviamente varia consideravelmente dentro do regime. Igualmente compras privadas, serviços
públicos e trabalho não remunerado são combinados de maneira diferente entre regimes, também
eles fazem isso dentro de cada regime, de acordo com a localização das pessoas e a estrutura social.
Existem aqueles que têm várias opções para gerenciar riscos e aqueles que têm muito pouco. Tem
quem quase resolve tudo através de compras privadas, isto é, comercialmente e principalmente
aqueles que dependem do ambiente doméstico. Quanto maior a desigualdade, mais relevante é ver
por trás das médias.
Quais foram os principais mundos identificados e em que medida eles diferem entre
países pertencentes a diferentes regimes de bem-estar? A Análise de cluster
permitia identificar três conglomerados de domicílios em cada país, com recursos e
tamanhos diferentes. Nos quatro países três era o número ideal de conglomerados
das famílias, embora o processamento foi feito de forma independente de quatro
bancos de dados.
No Chile, em um dos mundos eles tem casas com casais profissionais e uma
organização não tradicional, em que as mulheres também são geradoras de renda.
No segundo mundo são casas com casais profissionais com uma organização
familiar tradicional, isto é, com homens fornecedores e mulheres dona de casa, bem
como casas lideradas por pequeno proprietário mas com organização de trabalho
não tradicional. No terceiro mundo são encontrados casas cuja sede tem uma
pequena propriedade e organização do trabalho tradicional entre homens e mulheres
e famílias com sede não precária e vulnerável, independentemente do tipo de
organização familiar em questão.
As casas que compõem cada mundo não diferem de acordo com a cabeça feminina,
o tamanho da casa, o número de membros da casa por dona de casa, e a média dos
membros do agregado familiar que requerem cuidados. Embora tenhamos
informações sobre política, segurança social, transferências em dinheiro, acesso a
pensões (e sua importância em relação à renda familiar) ou a educação privada são
relevantes para dar origem a conglomerados de famílias, como são os indicadores
de mercantilização e familiarização.
As casas que compõem cada mundo não diferem de acordo com a renda; a relação
entre receita e despesa; a presença de extrema pobreza; a assistência para centros
educacionais privados primários ou secundário; a localização nas áreas rurais; e a
demanda por cuidados no lar. Desde que nos falta os dados correspondentes, não
sabemos o que ocorre com a alocação autorizada de recursos.
47
A Tabela 3.1 resume o tamanho de cada um dos mundos identificados nos quatro
países.
que a estrutura é mais plana na Costa Rica, seguida pelo Equador e finalmente do
Chile e na Nicarágua. Como veremos abaixo, por trás dessa distribuição nos mundos
existem arranjos sociais indivíduos que diferenciam do Chile e Costa Rica, por um
lado, do Equador e Nicarágua, por outro.
Chile a renda por pessoa que era parte do conglomerado 1 era quatro vezes mais
do que no Equador.
No conglomerado 2 a renda por cada chileno foi US $ 483 enquanto que para a Costa
Rica foi de US $ 234, para a Nicarágua de US $ 180 e de equatoriano / US $ 80. Na
Nicarágua, aqueles que são profissionais são espalhados mais ou menos em partes
iguais entre o setor público e privado (com 1% a favor da privado) e uma pequena
proporção é envolvida em trabalho independente (0,7% de todos os agregados
familiares). Aqueles que têm Comercialização do gerenciamento de risco de acordo
com países e conglomerados (em percentagens)
O trabalho não precário concentra-se o setor público. Este mundo sofre por ambas
as conseqüências da redução do emprego público3. Mesmo quando não são em
condições de pobreza, nestes pobreza casas está presente como um problema
generalizado da sociedade Nicaraguense e da qual eles não são isento (Renzi e
Kruijt, 1997) 4
4
49
No Equador, a renda muito baixa reflete o impacto da crise econômica do final dos
anos noventa. Esta realidade atingiu setores de média e baixa renda de rendimentos.
Além do empobrecimento da classe média que começa desde 1995, a crise acelerou
a falência de pequenas empresas e demissões causadas pelo congelamento
bancário 1999. Setores que em si já estavam em desvantagem viram piorar sua
50
O que acontece se compararmos cada país? consigo mesmo? Quer dizer, o que ele
nos diz a distância entre a renda média por pessoa no cluster 1 e renda média por
pessoa no conglomerado 3? No Chile e na Costa Rica o conglomerado 1 obtém 4,37
e 4,34 vezes mais do que o conglomerado 3, respectivamente. No Equador, a
distância é reduzida para 3,28 vezes. Isso é consistente com uma crise econômica
que afetou duramente todos os estratos social. Mas na Nicarágua a distância
aumenta para 6,54. Isso significa que na Nicarágua não apenas a proporção de
domicílios no cluster 1 é muito menor do que no resto dos países, mas quem recebe
uma proporção muito maior da renda nacional.
O que acontece com a relação entre renda e despesas? Nós só temos isso dados
para a Nicarágua. Como esperado, a relação entre receitas e despesas tende a ser
mais apertada como fomos do conglomerado 1 para o conglomerado 3. No
conglomerado 1 o rendimento é 1,5 vezes a despesa, no conglomerado 3 é reduzido
para 1.
Dito isto, quão importante é a magnitude dos recursos que as famílias receber
através de remessas? Para saber a importância parente de inserção laboral nos
mercados trabalho fora do respectivo países a disponibilidade de dados é escasso e
apenas o Equador mede a presença remessas. Na Costa Rica e no Chile Pesquisas
domiciliares não registram remessas, em grande parte porque representam uma
pequena porcentagem de produto interno bruto, que não é o caso na Nicarágua.
Neste último caso Também tem sido difícil para nós encontrar estudos qualitativa
que permita conhecer melhor uso das remessas, não como este no caso do Equador,
onde sua enorme e o rápido crescimento motivou estudos que os documentam.
Dentro da casa, o principal responsável da gestão das remessas são mulheres mães
e / ou esposas. De acordo com informação qualitativas, o investimento das remessas
apresentam variações de acordo com sexo. As mulheres investem principalmente
nas necessidades básicas de casa. Homens, se tiverem ativos, inviste-os em terra,
carros, maquinaria ou oficinas, contribuindo para o que eles chamam a "reativação
econômica" das remessas. Essas diferenças devem ser tidas em conta na
concepção de políticas públicas.
Costa Rica e menor do que no Equador nos três conglomerados. Estes dados
levantam dúvidas quanto à precisão dos dados para Nicarágua.
Por trás desse desempenho no acesso para a renda é importante chamar o atenção
para as diferenças que estes quatros países mostram na inserção trabalho das
mulheres. Chile, que apresenta uma renda por pessoa alta, tem ao mesmo tempo,
uma das taxas de participação da população feminina na América Latina,
especialmente de seus países com maior nível de desenvolvimento (Larrañaga,
2006). Por exemplo, de acordo com a OIT, as mulheres "ativas" entre 15 e 34 anos.
No Chile, 36% estão no Chile. Porém, na Costa Rica constituem 43%, no Equador
54% e na Nicarágua apenas 32%. No Equador e na Nicarágua, no entanto, os
números não registram a alta proporção das mulheres migrantes (mais de metade
de todos os migrantes no Equador e cerca de metade em Nicarágua) que deixam
seus respectivos países precisamente para trabalhar de forma remunerada. No Chile
e na Costa Rica esta situação é diferente, dado que a bem dá emigração, sua
importância relativa é menor em comparação com Equador e Nicarágua.
Além disso, no Chile há uma peculiaridade e essa é a alta renda per capita, os anos
de escolaridade e a baixa taxa de nascimento faria você esperar por mais proporção
de mulheres com trabalho remunerado (Larrañaga, 2006). Embora o rejeição do
trabalho de mulheres mães é maior quanto menor o nível educação,
independentemente do nível educação, 60 em 100 entrevistados / como «manifesta
uma atitude negativa em relação ao trabalho remunerado da mulher (...), já que ela
acha que o lugar da mulher é o cuidado da casa e da família e que a vida familiar
sofre se a mulher trabalha fora de casa »(Larrañaga, 2006: 213).
O consumo privado
Entre os indicadores de consumo privado para três dos quatro países que temos com
informações sobre acesso para o ensino primário a educação secundária. São
apenas dois indicadores embora revelando, dados que o acesso à educação privada
em cenários de baixa renda é indicativo da magnitude do esforço de comercialização
realizado por agregados familiares, porque para eles não têm uma oferta pública,
porque não atende às condições que as famílias consideram necessárias, porque,
embora haja a oferta e ser de qualidade, as famílias consideram acesso preferível a
serviços privados.
O que acontece no cluster 3, onde as famílias quase não têm renda para resolver
necessidades básicas? Nos agregados familiares que têm rendimentos por pessoa
de pouco mais de US $ 50 por pessoa como no Equador ou na Nicarágua, com 9%
dos lares da Nicarágua, com ausência do Estado? Vamos ver o que ocorre com o
ensino primário. Com este acesso de conglomerado aos serviços privados é, em
todos os casos, baixo (menos 10%), mas aumenta quando fomos a países menos
informais, Chile e Costa Rica (2 e 4%, respectivamente), para países mais
informalizados, como é o caso da Nicarágua (9%). E esse padrão é repetido no
restante dos dois conglomerados. Então, para maior renda per capita, menor
assistência à educação privada porque, como veremos abaixo, maior presença do
Estado na prestação de serviços. E a situação é praticamente a mesmo no Chile e
na Costa Rica.
Além do acesso público ou privado, vamos ver o que acontece com o acesso à
educação (veja a tabela 3.4). A situação varia de acordo com o nível primário ou
secundário. No nível primário, ambos os países com um regime de estado têm muito
poucas casas fora do sistema educacional. Algo semelhante acontece no Equador,
um país com um regime familiar. Mas na Nicarágua. A situação é diferente: entre
3% (conglomerado 1) e 11 e 10% (conglomerados 2 e 3, respectivamente) das
famílias relatam não enviar os filhos para a escola entre 7 e 12 anos de idade.
Nicarágua claramente se afasta do resto dos três países devido à maior proporção
de casas nesta situação.
No ensino secundário, o Chile parte dos outros três países, devido ao maior acesso
à escola dos jovens entre 13 e 18 anos. Estendido a cobertura da educação no Chile
refletem vários esforços feitos pelos últimos governos, em particular a partir do ano
2000 sobre esses programas como a emenda constitucional que estabeleceu doze
anos de escolaridade compulsório e o plano escolar completo que o torna eficaz, o
programa Lyceum for Everyone, e a lei de Bolsa Escola Retenção Direcionada para
os estabelecimentos que recrutam alunos pertencentes ao programa Chile Solidária
(Castiglioni, 2006). Essas medidas destinadas a melhorar o acesso são
complementadas com alguns direcionados para melhorar a qualidade (como o Dia
Escolar), a ser implementada começando em 2007 em centros educacionais
municipais e privados subsidiados (Castiglioni, 2006), embora a maioria dos
problemas que passam pelos serviços públicos têm ha ver, precisamente, com a
qualidade e sua lacuna com o privado (Riesco, 2005).
Investimento público
5
56
Dito isto, o que as pesquisas nos dizem? das famílias que tem acesso a
transferências em dinheiro das famílias localizadas em cada um dos três
conglomerados? De os três países que apresentam dados, Chile é o que registra o
maior acesso a subsídios nos três conglomerados: 22% dos agregados familiares no
conglomerado 1, 31% no conglomerado 2, e 53% em 3. Além disso, é o único dos
três países do mundo que a diferença no acesso aos subsídios entre conglomerados
é estatisticamente significativo Esses subsídios são muito diversos e são concedidos
dependendo das situações como gravidez, atribuições família pelo número de filhos
(sejam ou não pobres) ou desemprego. Inclui também condicionalidade as
transferências 6 a serviços de educação e saúde no âmbito do programa Chile
Solidário, estes sim, dirigidos à população em condições de pobreza. O programa
Puente é executado pelo Fundo de Solidariedade e Investimento Social (FOSIS) em
conjunto com os municípios (Programa Chile Solidário, 2002) 7.67
7
57
Potável (SAP), para cobrir 100% da conta até 15 metros cúbicos de consumo
mensal; Pensão de assistência da Velhice (PASIS), para todos os idosos 65 anos de
idade; Pensão de assistência Deficiência (PASIS) para quem corresponde .
O impacto do vínculo não foi avaliado, mas o que tem sido uma transferência direta para
beneficiários. Significava apoio econômico para as mulheres, entre os resultados analisados
são a redução da extrema pobreza, desigualdade entre os pobres e aumento dos
potenciais na inscrição e acesso à saúde. Para alguns o bônus teve um efeito de
desencorajar a inserção ao trabalho, no entanto, esta relaçãode decisões familiares
e menos pressão para entrar num mercado de emprego precário (Vásconez et al.,
2005).
No Equador, por outro lado, os subsídios representam uma alta proporção de renda
domicílios, entre um 12 são um 14% Não só é comparativamente alto mas também
é homogêneo entre conglomerados. É consistente com a existência de uma pirâmide
socioeconômica mais obtusa, muito baixa renda, e maior "democratização" de
pobreza nas famílias pertencentes aos três conglomerados, que o existentes nos
restantes dos três países. Avaliação deste programa mostra resultados positivos em
três dimensões: registro e assistência educacional; controles de saúde; consumo
doméstico. Por exemplo: a porcentagem de crianças de 7 a 13 anos com registro na
escola primária entre 1 e 4 anos aumentou de 68,5 para 93%; os menores de 3 anos
participando de controles de crescimento aumentou de 56 para 92% e com vacinas
diariamente de 35 a 82%. Além disso, gasto total por pessoa ao ano gasto de 4.310
a 4.498 córdobas e gastos com alimentação por pessoa passou de 2.922 para 3,166
córdobas. As avaliações mostram que, embora as áreas de controle (não exposto ao
programa) também experimentou mudanças positivas, o EPS teve um efeito líquido
favorável.
8
59
No Equador, entre 1993 e 2003, o setor informal cresceu 33% e foi traduzido
diretamente em uma queda da proporção da população asegurada, especialmente
assalariado. Os segurados Instituto de Segurança Social Equatoriano (IESS) caiu de
53% para 41% e sem seguro representavam 47% do 59%. Até o final da década de
noventa, a cobertura de segurança na sociedade atingiu 18% do PAE (Vásconez,
2005) e teve lugar através de qualquer dos seguros existentes: privado, camponês
social, social geral, as Forças Armadas e Polícia e medicina preventiva (Guzmán,
2005)10 A Mudança legal afetou a cobertura e o acesso e seguro social está
enfrentando atualmente sérios problemas de qualidade. Ainda então, por causa do
efeito inercial do investimento antes, investimento social em segurança social é maior
do que aquele dirigido ao capital humano (como no Chile e na Costa Rica e ao
contrário da Nicarágua), embora o esforço fiscal e gastos per capita serem muito
menor (investimento social mínimo para intermediário).
9
61
A família está hoje no centro das fortes tensões e o que Tironi, Valenzuela e Scully
(2006) afirmam que o Chile é extensível a todos os países da região. Apesar das
limitações para determiná-lo estatisticamente, esta centralidade na família já
começou para ser documentado. Por exemplo, um recente estudo interdisciplinar
excepcional qualidade focada no que acontece no Chile, ele argumenta que "em
grande medida, foi compensado a retirada da proteção do Estado; e, junto com isso,
tinha que ser feito encarregado de mitigar o impacto da ciclos e instabilidades
inerentes a uma sociedade, como a chilena, que descansa tão criticamente no
mercado »(Tironi, Valenzuela e Scully, 2006: 20).
Com base nas pesquisas e com as limitações do caso, então eu exploro esta
dimensão dos indicadores de oferta e demanda de trabalho não pagos, tanto para
atendimento de produção para autoconsumo (ver tabela 3.7).
De acordo com um estudo realizado na Costa Rica, que varia fortemente entre
conglomerados é a orientação das mulheres para o trabalho remunerado. Em o
conglomerado 3 seria principalmente mulheres que trabalham para necessidade
econômica, em 1 por raça, e em 2 para realização pessoal. Aqueles que trabalham
remunerados para realização da equipe é mais suscetível a deixá-lo quando a
demanda do trabalho não remunerado. Essa descoberta é consistente com outros
estudos que mostram que a divisão sexual tradicional de trabalho entre homens e
mulheres é mais questionado e transformado como a que aumenta o nível
educacional e socioeconômico de mulheres e famílias.
Vamos ver o que acontece com a demanda por trabalho não remunerado em
residências. Os indicadores disponíveis são três: número de membros e agregado
familiar por dona de casa, o número de membros do domicílio que requer cuidados
e tamanho total da casa.
Quantas dessas pessoas precisam de cuidado? Para explorar esta questão nós
vemos quantificar as pessoas de 12 anos e mais de 65 anos para cada dona de casa.
Eu considero estas idades porque eles correspondem aos momentos do ciclo de vida
em que as pessoas precisam de maior cuidado. Em termos do montante da média
membros do agregado familiar que precisam de cuidados, casas chilenas,
costarriquenhos e equatorianos apresentam uma situação bastante homogênea
entre si e estatisticamente significante para diferenciar conglomerados.
E qual é o tamanho das casas, também associada à demanda por trabalho não pago
por todos ou alguns de seus membros? Varia entre conglomerados? Casas da
Nicarágua eles são um pouco maiores e mais homogêneos (5 pessoas por domicílio)
e somente no Equador diferenças no tamanho do casa são significativos para
diferenciar conglomerados (3, 4 e 5 membros em conglomerados 1, 2 e 3,
respectivamente). Nos outros três países, não é uma variável relevante para
diferenciar entre os mundos do bem-estar.
Não só isso, mas o acesso ao quarto e outros serviços de cuidados para crianças de
0 a 5 anos, como os jardins de bebês, reflete uma das lacunas forte entre estratos
socioeconômicos que são mantidos ou eles são acentuados (Raczynski, 2006).
Entre as razões para não enviar as crianças aos programas de educação existentes
dirigido aos de 5 e 6 anos, argumenta "que não há estabelecimentos "Near", que tem
dificuldades de natureza econômica, que seus filhos
eles não têm idade suficiente e, especialmente, que preferem cuidar deles em lar.
Estas razões não diferem significativamente de acordo com a renda. Este último
revela que existem certos fatores culturais segundo os quais a educação de crianças
em idade pré-escolar seriam responsabilidade exclusiva das famílias »(Gubbins,
Browne, Bagnara, Cameratti e Benavente, 2006: 345).
Por quê?, "Mesmo quando a oferta fornecido pelo Estado tem vindo a aumentar nos
últimos anos, seu aumento é um processo lento e a participação é maior com o
aumento de renda na casa »(Gubbins, Browne, Bagnara, Cameratti e Benavente,
2006: 350).
Essas descobertas para o Chile são coincidentes com um estudo exploratório feito
para a Costa Rica em que encontramos uma forte inclinação prevalece para soluções
familiares cuidado, antes mercantil e, muitos menos, afirme que de outra forma eles
são muito escassos (Martínez Franzoni e Ramírez, 2006). Enquanto isso acontece
que no caso das crianças, também apresentam problemas para conciliar a
maternidade com trabalho remunerado: metade do financiamento das licenças para
a maternidade também cai em eempregadores que contratam mulheres grávidas,
com o qual ocorrem um "efeito bumerangue" tanto no recrutamento de mulheres em
idade reprodutiva como no respeito ou melhor desrespeito dos direitos trabalhistas
(Martínez Franzoni e Castro, 2002)11 A oferta pública de cuidados infantis é pequena
e basicamente focada, através do Programas de Lares Comunitários e Centro de
Nutrição Infantil (CEN-CINAI). Há também pouca disponibilidade de cuidados para
11
66
Além disso, em termos dos padrões culturais, um estudo qualitativo realizado com
mulheres que trabalham em floricultura, um dos setores com maior crescimento no
Equador, mostra que o cuidado das crianças é um dos aspectos importantes parasse
resolver antes de começar o trabalho remunerado. Dentro das estratégias premiar a
familiarização de cuidado com alta feminização, isto é, que é realizado por outras
mulheres da família ou, na falta disso, para crianças mais velhas. Esta opção não é
apenas uma estratégia induzida pela economia, mas também oferece segurança:
antes da opção de pagar uma creche ou pagar um membro da família, essas
mulheres preferem a segundo (Newman, Larreamendy e Maldonado, 2001).
Como nem todo trabalho não pago vai se importar, o que acontece com produção
para autoconsumo que, por sua vez, reduz a dependência do mercado de acesso a
produtos básicos, em particular comida? É claro que nem todos nem apenas a
população rural produz para autoconsumo. Além disso, na Costa Rica, por exemplo,
a população rural é superestimada. Ainda assim, o indicador constitui um proxy cujo
comportamento vale a pena analisar na Tabela 3.8 que apresenta os resultados.
67
O tamanho de cada mundo varia entre países e regimes. Esses mundos são distribuir
da maneira mais piramidal na Nicarágua (com regime altamente familiar), seguido
pelo Chile, depois do Equador e finalmente Costa Rico com a estrutura mais
68
achatada (devido a uma base menor e um médio maior). Equador alcança isso
estrutura em grande parte para as remessas internacional, enquanto em Chile e
Costa Rica refletem desempenho dos seus mercados de trabalho domésticos e
política pública. Este último opera principalmente através de transferências em
dinheiro no Chile, mas de serviços na Costa Rica. Entre os países com um regime
estadual, a análise sugere que na Costa Rica tem maior desmercantilização do
mundo do meio e Chile maior desmercantilização do mundo familiar, pelo menos
está registrado nos indicadores considerados.
haja objetivos de política pública nessa direção, esperemos que não, setores
pessoas importantes tocam o limite físico do trabalho que pode realizar. Em segundo
lugar, os resultados indicam que na região existem três tipos principais de regime.
Em dois o Estado tem um papel relevante; no terceiro não. No primeiras políticas
públicas enfatizam produtividade no trabalho e no segundo proteção social
principalmente associada ao trabalho assalariado formal. Eles são regimes
produtivistas estatais e protecionistas estatais, respectivamente. O terceiro regime
tem estados fracos ou inexistente e é caracterizado pela centralidade da esfera
doméstica, e de arranjos privados não comerciais. Ele é sobre o regime de bem-
estar da família.
Por enquanto, este estudo mostra o desempenho de uma análise estatística baseada
em conglomerados como técnica para reconstruir constelações de variáveis. A
principal dificuldade que temos enfrentado é a insuficiência de indicadores, em
especial no que diz a esfera doméstica. Ainda assim, acho que tenho mostrado como
é possível de qualquer maneira colocar esta área no principal estudo dos regimes de
bem-estar na América Latina.
E é um desafio que merece mais estudo e discussão. Sem dúvida, ao longo de sua
história, políticas públicas no mundo em geral e na América Latina em particular,
estabeleceram e transformaram o quadro de famílias de políticas públicas (Filgueira
e Martínez, 2002). Como tal, os casos nacionais geralmente compartilham o "DNA"
de suas tias e irmãs em outros países. Mas isso é tão verdadeiro quanto os países
da região. Historicamente se diferenciaram nos graus de seletividade que eles
introduzem em suas imitações de experiências anteriores consideradas bem
70
sucedidas (Martínez Franzoni, 1999). A partir deste estudo, fica claro que as próprias
habilidades para imitar de maneira seletiva, seriam variandas consideravelmente
entre regimes. O países com maior desenvolvimento do estado, seja o que for, eles
também têm mais capacidades institucionais e técnicas em adotar, adaptando-se à
sua própria realidades nacional. Mas se houver acordo que, dadas as diferenças de
regime, adotar a adaptação é importante, também poderia ser promovido
intencionalmente esses recursos.
O que tudo isso nos diz sobre a transição social? Primeiro, que democracias deve
se preocupar com a enorme quantidade de responsabilidades que são depositandas
no ambiente familiar. Segundo, que políticas públicas deveriam, urgentemente,
melhorar sua compreensão e atenção sobre as interações entre práticas de
produção de bem-estar. Uma avaliação é necessária para os efeitos que,
intencionalmente ou não, produzir sinergias ou, pelo contrário, geram tensão, altos
custos sociais e profundo descontentamento da população com os regimes políticos,
conforme documentado pelo PNUD (2000).
À luz dos regimes de bem-estar identificados, a transição social mostra uma gama
considerável de variações, como arquiteturas institucionisl que promovem o bem-
estar de pessoas. Das descobertas apresentadas neste estudo é possível identificar
recomendações de políticas apropriadoas para enfrentar os desafios diferentes,
enfrentando países particularizando cada regime de bem-estar. Em termos de
investimento social público atual, um desafio dos países com regime produtivista
estatal parece ser a proteção social das pessoas que não são capazes de atender
às suas necessidades através de renda e consumo privado, mas nem são tão pobres
ao receber apoio do Estado através de programas focados. As mudanças, em países
com um regime de proteção pelo Estado é um enorme desafio de desestratificar a
oferta de proteção social existente.
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BIBLIOGRAFIA
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