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Alinhamento de Direção
Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco
Presidente
Jorge Wicks Corte Real
Diretor Técnico
Ana Cristina Cerqueira Dias
FICHA CATALOGRÁFICA
Direitos autorais de propriedade exclusiva do SENAI. Proibida a reprodução parcial ou total, fora
do sistema, sem a expressa autorização do seu Departamento Regional.
INTRODUÇÃO ………………..……………..…………………………………. 5
BALANCEAMENTO DE RODA ……...…..……………………..…………… 6
• Calibragem de Pneus ........................................................................ 6
• Balanceamento Estático ………………………………………………… 7
• Roda com massa concentrada ………………………………………… 8
• Balanceamento dinâmico ……………………………………………….. 9
• Contrapesos ……………………………………………………………… 11
ALINHAMENTO DE DIREÇÃO …………......……………………………….. 14
• Câmber …………………………………………………………………….15
• Transformações de ângulos ……………………………………………. 17
• Métodos para verificar o câmber ………………………………………. 19
• Cáster ……………………………………………………………………... 19
• Inclinação do Pino-Mestre ……………………………………………… 21
• Raio de rolagem …………………………………………………………. 22
• Convergência / Divergência ……………………………………………. 25
• Divergência nas curvas …………………………………………………. 27
TABELA DE CONVERSÕES ………...………………………………………. 31
REFERÊNCIAS ………………………………………………………………… 33
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INTRODUÇÃO
Para conseguir um alinhamento perfeito das rodas é necessário que haja uma
relação correta entre os ângulos da geometria da direção, pois cada qual tem
um objetivo específico, mas todos estão relacionados entre si.
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BALANCEAMENTO DE RODA
Calibragem de pneus
A calibragem dos pneus deve ser feita quando eles estiverem “frios”
(temperatura ambiente). Pneus com pressão acima da recomendada tendem a
desgastar mais a parte central da banda de rodagem. Pneus com pressão
abaixo da especificada possui desgaste maior nas partes laterais da banda de
rodagem próximo aos ombros.
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Balanceamento Estático
Há uma forma fácil de verificar se uma roda está com desequilíbrio estático. É
só colocá-la em um eixo que lhe permita girar livremente. Se ela não parar em
qualquer posição, é sinal que está com alguma massa concentrada que procura
ficar na posição mais baixa possível.
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Se a roda nessas condições for suspensa do solo, este desequilíbrio a fará girar
até que a parte mais pesada fique para baixo. Girando a grande velocidade, a
força centrífuga atuará no lado mais pesado da roda, de tal forma a tirá-la de
seu círculo concêntrico, ou seja, dará a roda em movimento, um giro ovalizado,
fazendo a frente do veículo pular. Isto reduz a estabilidade direcional do veículo,
além de causar desgaste excessivo ao sistema completo da suspensão.
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Balanceamento dinâmico
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As massas adicionais são afixadas nas bordas do aro por meio de uma presilha
ou fita adesiva.
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Contrapesos
a) Contrapesos adesivos
São contrapesos aqueles que ao invés de garra possuem uma fita adesiva de
dupla face e devem ser colocados no aro em uma superfície limpa e plana.
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b) Contrapesos de Segurança
Contrapesos
São aqueles nos quais a mola não é fundida ao chumbo. A mola tem, neste
caso, um perfil que “abraça” o contrapeso e fica bem encaixado no aro (entre o
pneu e a borda interna do aro).
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Da mesma forma, contrapesos que são fabricados com molas cujo aço está fora
de especificação ou cujo tratamento térmico não foi feito adequadamente
podem soltar-se facilmente, pois a mola não atua como tal.
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ALINHAMENTO DE DIREÇÃO
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Medições
Câmber
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A finalidade do câmber é dar mais aderência dos pneus ao solo com menor
desgaste possível.
A cambagem das rodas deve ser nula quando o veículo estiver em movimento.
Isto não significa que o câmber seja nulo com o veículo vazio e parado, mas
que sob condições normais de carga e velocidade seja aproximadamente 0°.
Quando o veículo trafega em estradas irregulares, há o deslocamento da roda
para cima, passando de positivo para negativo e vice-versa (suspensões
independentes).
(Caso você necessite fazer operações com medidas de ângulos, como nos
casos de Alinhamento de direção).
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O ideal, no entanto, é que você apresente o resultado sem vírgulas (,), mas
transformando a parte decimal (0,5) em minutos e segundos:
1° 60°
0,5° x
x = 60 . 0,5 = 30’
Minutos e segundos
Transformando 0,12°:
1° 60’
0,12° x
1’ 60”
0,2’ x
X = 60 . 0,2 = 12”
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Qualquer que seja o equipamento utilizado para se verificar o câmber das rodas
é necessário que o veículo esteja nivelado, que os pneus sejam do mesmo
diâmetro, inflados com a pressão recomendada e que o desgaste seja
aproximadamente o mesmo; de outra maneira, as leituras obtidas não serão
corretas.
Figura 19 – Câmber.
Cáster
Cáster é a inclinação da parte superior do pino mestre para frente ou para trás
do veículo, no sentido longitudinal, em relação a uma linha vertical.
Figura 20 - Cáster.
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Inclinação do Pino-Mestre
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Quando um veículo é freado, uma das rodas pode diminuir sua velocidade mais
do que a outra, seja pelo fato de encontrar um piso de maior aderência, ou
freios desregulados. Neste caso, aparecem duas forças de sentido contrário,
cujo efeito será a tendência do veículo derrapar e girar como se duas forças de
sentido contrário, cujo efeito será a tendência do veículo derrapar e girar como
se fosse um pião em torno da roda que freiou com maior intensidade.
Para evitar que isso aconteça, desenhou-se os pontos de ligação das rodas
dianteiras de tal forma que a linha imaginária do ponto de apoio superior de
suspensão prolongue-se até o solo, formando o princípio de alavanca, que
compensa e anula a tendência que o veículo teria de girar ao redor da roda
mais freada; a consequência é a auto-estabilização do veículo sem a
interferência do motorista.
Convergência / Divergência
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Figura 34 – Convergência
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Duas rodas fixas entre si devem rolar em um centro comum. Girando o eixo,
cada roda mantem-se automaticamente em ângulo reto com seu raio, e ambas
girando ao redor do mesmo centro comum.
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Para se fazer com que a roda que estiver interna a curva, esterce mais que a
externa formando a “divergência nas curvas”, foi necessário aplicar um ângulo
para dentro, nos braços de direção.
Ao girar o braço esquerdo de “A“ para ”B“, seu deslocamento horizontal será de
“a-b“. O braço de direção desloca a extremidade do braço de ligação do lado
direito à distância c-d”.
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TABELA DE CONVERSÕES
PARA OBTER
Comprimento Multiplicar Por
Milímetro Polegada 25,4
Metro Pé 0,3048
Metro Jarda 0,9144
Quilômetro Milha 1,609
Área
Milímetro² Polegada² 645,2
Centrímetro² Polegada² 6,45
Metro² Pé² 0,0929
Metro² Jarda² 0,8361
Volume
Milimetro³ Polegada³ 16387,0
Centrímetro ³ Polegada³ 16,387
Litro Polegada³ 0,01639
Litro Galão 3,7854
Metro³ Pé 0,02832
Massa
Quilograma Libra (lb) 0.453,6
Grama Onça (oz) 28,35
Força
Newton (N) Quilograma força (Kgf) 9.807
Newton (N) Onça (oz) 0,278
Newton (N) Libra (lb) 4,448
Torque
Newton.metro (N.m) Libra.polegada (lb.pol) 0.11298
Quilog. Força.centrimetro (Kgf.cm) Libra.polegada (lb.pol) 1.152
Newton.metro (N.m) Libra.pé (lb.pé) 1.3558
Quilograma força.metro Libra.pé (lb.pé) 0.13826
Newton.metro Quilograma força.metro (Kgf.m) 9.806
Newton.metro Quilograma força centrimetro (Kgf.cm) 0.098
Potência
Quilowatt ( m) hp 0.746
Quilowatt (Kw) cv 0.736
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Pressão
Quilograma/centimetro² Libra/polegada² (lb/pol²) 0.0703
Quilopascal (Kpa) Libra/polegada² (lb/pol²) 6.896
Quilopascal (Kpa) Quilograma/centrímetro² (Kg/cm²) 98.1
bar (bar) Libra/polegada² (lb/pol²) 0.069
bar (bar) Quilograma/centrímetro² (Kg/cm²) 0.981
Tabela 1 – Conversão de unidades de medidas
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REFERÊNCIAS
• http://alinhamentodedirecaoveiculosleves.blogspot.com/ acesso:
15/09/2010
• http://www.tecniwork.com.br/imagens%255cprodutos/desmontadora/des
montadora%2520foto%2520principal%2520grande.jpg&imgrefurl=http://w
ww.tecniwork.com.br/produtos1 acesso em 08/09/2010 às 11:00h;
• http://novaiguacu.olx.com.br/novafuso-chumbo-garra-baixa-alta-e-
acessorios-iid-68541312 acesso: 08/09/2010 às 11h20min;
• http://www.automech.com.br/produtos/imgProdutos/rampa.jpg acesso:
15/09/2010 às 15h30min;
• http://educacao.uol.com.br/matematica/ult1692u54.jhtm acesso:
13/09/2010 às 10h30min;
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CRÉDITOS
Elaboração
• Moisés Souza de Santana.
Digitação
• Danielle Ribeiro de Souza.
Diagramação
• Anna Daniella C. Teixeira.
Reformulação 2010
Elaboração
• Sérgio Mendes da Silva
Revisão Técnica
• Moisés Souza de Santana
Digitação
• Karla Vanessa Bernardina de Oliveira
Diagramação
• Lindalva Maria da Silva