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26/20942/1/Stephanie_Costa_21523014_MEA
L_Relat%C3%B3rio_2017.pdf

A legislação nacional e comunitária relacionada com a venda e comercialização de


produtos hortofrutícolas mais representativa:

- Regulamento (CE) nº 907/2004 - Altera as normas de comercialização aplicáveis a


frutos e produtos hortícolas frescos no respeitante à apresentação e à marcação.

- Regulamento (CE) nº 408/2003 - Relativo aos controlos de conformidade com as


normas de comercialização aplicáveis no sector de frutos e produtos hortícolas frescos.

Para retardar a maturação e o envelhecimento e aumentar o período de conservação, os


hortofrutícolas climatéricos são colhidos ainda verdes.

Os não-climatérios são aqueles que demoram mais para completar o processo de


amadurecimento, verificando-se depois um decréscimo do gasto energético durante todo o
processo de envelhecimento e consequente diminuição da taxa de respiração. Estes não têm
capacidade de amadurecer após a colheita, ou seja, existem características organolépticas
que se não forem desenvolvidas, não terão oportunidade de o ser no futuro.

Abacaxi (Ananas comosus L.)

 Pode estar armazenado a temperaturas entre 10 e 13°C e a uma humidade relativa


de 85 a 90%.

 Sofre lesões causadas pelo frio se for armazenado a temperaturas inferiores a


7°C.

 As doenças mais comuns que afectam o abacaxi são a podridão causada por
Thielaviopsis paradoxa.

Abóbora-menina (Cucurbita maxima Duchesne)

 Podem ser armazenados até 24 semanas, a temperaturas de 10 a 13˚C e com


humidades relativas elevadas (70 a 90%).
 Sofre lesões causadas pelo frio se for armazenado a temperaturas inferiores a
10°C.

Curgete (Cucurbita pepo L.)

 Pode ser armazenada até 2 semanas, a uma temperatura de 5 a 10˚C e a


humidade relativa recomendada é de 95%.

 Sofre lesões causadas pelo frio se for armazenado a temperaturas de -0,5°C, os


sintomas incluem a polpa translúcida, gelatinosa e com coloração castanha.

 Na melancia, as lesões ocorrem após o armazenamento a temperaturas inferiores


a 7°C durante vários dias.

No melão, a lesão ocorre após o armazenamento a temperaturas inferiores a 7°C, a


sensibilidade ao frio diminui com o aumento da sua maturidade. Os sintomas incluem
coloração avermelhada da pele, dificuldades de maturação e podridão da superfície.

O oídio é uma doença muito comum em todas as Cucurbitáceas. É a principal doença


que ataca o melão em Portugal, provocado pelo fungo Erysiphe cichoracearum,
ocasionando a destruição total dos meloais, manifestando-se nas folhas.

A antracnose, originada pelo Colletotrichum lagenarium, ataca as folhas, os caules e os


frutos, é mais frequente no melão e melancia.

Vários fungos da podridão como, Fusarium, Pythium, ou Mycosphaerella estão


associados à degradação durante o armazenamento de abóboras.

A podridão negra causada pela Alternaria spp. e a podridão mole causada por Rhizopus
são doenças comuns na curgete. A melancia é afetada pela Erwinia e a podridão negra é
causada por Didymella bryoniae, ambas comuns em áreas com fortes chuvas e alta
humidade durante a produção e colheita.

A podridão do caule, podridão apical, ou superficial da epiderme, inclui as bactérias e


os fungos patogénicos, Botrytis cinerea, Cladosporium, Geotrichum, Rhizopus.
Comumente, a deterioração da superfície do melão é causada por agentes patogénicos
fúngicos, tais como, Cladosporium, Geotrichum, Rhizopus, Alternaria.

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