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(PDF) MORTE E LUTO NO CIBERESPAÇO | Nuricel Villalonga Aguilera - Academia.

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MORTE E LUTO NO CIBERESPAÇO


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Nuricel Villalonga… José Silvestre

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Esta  visão  da  Internet   como  um   “ciberespaço”,   um   espaço   à  parte   do  “mundo  real”   em  que 

desconhecidos   de  vários  lugares   do  mundo  se  conhecem   e  formam   novas  comunidades,   e  onde 

“ninguém sabeque vocêé um cachorro


            ”, datade 13 anos atrás.Nestaépoca,estesespaços  virtuais
                   

habitados   por  uma  minoria,   e  usado  com  freqüência   por  um   grupo  ainda  menor  –  hoje,   nos  parece  

que  todosestão  na  Internet;


    dos  jovens   à  maioria   dos  adultos   do  mundo  industrializado.   Conforme  

a  Internet   se  tornou  um   espaço   majoritário,   vários   serviços   para  o  dia‐ a‐ dia  no  “mundo  real”  

migraram  para  ou  nasceram  no  mundo  virtual,  e,  longe  de  representar   um   desligamento   do  local  e 

da  identidade  no  mundo  presencial,   o  virtual   funciona,   cada  vez   mais,  como  uma  extensão   da  vida 

cotidiana  no  “mundo  real”,  e  não  como  uma  alternativa . 

Jogos   como  World    of 


  Warcraft ,  chamados  MMORPGs  (Massively    Multiplayer    Online  Role‐
Playing  Games),  podem  ser  pensados  como  herdeiros   da  experiência   dos  MUDs   que  norteou   a 

pesquisa  nos  anos  90.  O  Myspace,  por  outro  lado,  é  basicamente   uma  novidade:   os  Serviços  de 

Redes  Sociais   (SRS),  que  constroem   redes   públicas   ou  semi públicas
‐   a  partir   de  um   mapeamento 

das  amizades  de  seus  usuários,  surgiram,  para  efeitos   práticos,  nesta  década,   em  que  rapidamente  

se  tornou  um  dos  usos  mais  populares  da  Internet. 

E  ao  contrário   do  mundo  de  amizades   virtuais   dos  tempos   do  ciberespaço,   os  SRS   servem  

primariamente   para  comunicação   entre   pessoas   que   já   se  conhecem   presencialmente   e  o 

estabelecimentode comunidades primariamentelocalizadas. Esta foi a conclusão de Boyd 


                      e 

Ellison,  a  partir  de  um  estudo  que  concluiu  que  91%  dos  adolescentes   americanos   usa  SRS   para 
[1]
conversar   com  pessoas   que  já   se  conhecem ;  segundo   estas   autoras,   são  poucos  os  jovens   que 
[2]
procuramnovas amizadescom completosdesconhecidosnestessistemas.Choi  , investigando
                    o 

SRS   Cyworld    na  Coréia   do  Sul,   chegou   em  uma  cifra   próxima:   85%.   Em  um   estudo   da  Ofcom   sobre   o 

uso  de  SRS's   por  adolescentes,   por  volta   de  dois  terços   dos  entrevistados   responderam   que  usa  tais  

sistemaspara se comunicarcom amigos e familiares;47%buscaspor amigos com que perderam 


                           

contato,  35%  conversavam  com  amigos  de  amigos  (conservando,   assim,   a  localidade   da  rede   social  
[3]
e  sua  ligação  com  o  “mundo  real”),  e  apenas  17%  disseram  que  conversam  com  estranhos. .  O 
levantamento  da  Pew  Internet   com  a  mesma  demografia   concluiu   que  49%   dos  adolescentes  

faziam  novos  amigos  pela  Internet   –  sem  que  a  pergunta   especificasse,   contudo,   se  estes   novos 

amigos  já  estavam  em  sua  rede  social  estendida   ou  se  eram  desconhecidos   de  regiões   distantes.  

Apenas32%afirmamque  já foramcontatadospor estranhospela Internetalguma vez, e dentre 


                           

estes,  apenas  21%  relatam  ter  reagido  positivamente   à  aproximação.  

O  anonimato,  também,  se  perde  na  era  dos  SRS's .  Novamente  segundo  a  Pew,  82%  dos 
adolescentes   americanos  usa  seu  nome  real   em  SRS's
,  e  79%  inclui  fotos  em  seus  perfis   (ainda  

assim,  apenas  5%  divulgam  seus  nomes  completos,  endereços   e  fotos   pessoais   para  todos;   a 
[4]
maioria que compartilhaestasinformaçõesas mantém visíveisapenas para amigos). Segundo 
                     

Boyd 
  e  Danah,  os  SRS's
  servem  hoje  como  espaços  privados  e  protegidos   em  que  os   jovens   se 

sociabilizam  e  desenvolvem   sua  visão  de  mundo  social;


  o  “hanging out 
  ”,  para  estes  autores,  agora 
aconteceonline.
   

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usuários  a  construir   um   perfil   –  uma  descrição   textual,   em  vários   campos,   de  si  mesmos  –  que  não 

difere   fundamentalmente   dos  mecanismos   de  construção   da  persona   virtual   de  quinze  anos  atrás.  

Segundo  o  levantamento  da  Ofcom,  55%  dos  adolescentes   coloca   alguma  informação   falsa   em  seus  

perfis;17% responderamque a quantidadede informaçãofalsaé substancial,e 8% afirmaramque 


                           

seus  perfis   são  basicamente   falsos.   Estas   identidades   falsas,   segundo   a  Ofcom ,  são  “extensões  

exageradas   de  suas  personalidades   off ‐ line”;  os  SRS's   permitem   a  alguns  usuários   “retratar   uma 

versão alternativade sua identidade.”(OFCOM


          , 2008)Enquanto nos tempos do ciberespaço
              a 

adoção  de  personas  e  a  dúvida  sobre  os  demais  usuários  eram  ostensivas   e  constantes,   nos  tempos  

dos  softwares   de  redes   sociais   estes  fenômenos   são  bem  mais  tênues;   a  tendência   geral   é  tomar   o 

perfilcomo um reflexodistorcidoou uma extensãoque se confundecom uma identidadeunitária 


                           

do  “mundo  real”. 

Uma  nota  que  precisa  ser  feita  para  a  compreensão  de  alguns  dos  itens  a  seguir  é  sobre  o  uso 
das  ferramentas   de  recados   (também:   “scraps ”;  no  Myspace  conhecidos   por  “comentários”.  

Vamos,  por  simplicidade,   adotar   “recados”,   aqui  independente   do  SRS   em  questão)   pelo  segmento  

mais  jovem dos usuários.Estasferramentassão usadas para conversae funcionam, para fins 
                         

práticos,   como  mensagens   em  aberto,   que  ficam   visíveis  no  perfil   do  receptor   –  ao  menos  até  que 

este  decida  apagá‐ los.  Segundo  levantamento  da  Pew,  84%  dos  adolescentes   que  usam  o  Myspace  
[5]
 já usaram recados , e Boyd e Hanah chegam a descrevêlos como “uma forma de moeda 
                    ‐          

cultural.”  A  troca  de  recados,  para  estes  autores,  é  coletivamente   esperada   e  serve   para  solidificar
 

o  grupo. 

Estes   dados  se  referem   essencialmente   ao  público   americano    –  citamos   apenas  um   contra ‐

exemplo,  sobre  a  Coréia  do  Sul.  Pesquisas  desta  natureza   no  Brasil,   ao  nosso  saber,   ainda  não 

foramrealizadas.Estasestimativasnão se traduziriam
              precisamentepara o caso brasileiro,
          é  certo;  

mas  é  muito  difícil   imaginar   que  as  tendências   gerais   aqui  apontadas   também   não  se  aplicariam   – 

o  gosto  do  brasileiro   por  SRS's,   diga‐ se,  é  notório,   e  sua  penetração,   principalmente   pela  rede  

Orkut , é reconhecidapor quase todos. Mas não falamosaqui somente destessistemas,mas da 
                           

nova  forma  de  utilização   e  caracterização   de  si  próprios   que  os  softwares   sociais   trazem.  

Independente   de  estarmos   usando  um   programa   de  mensagem   instantânea,   um   MMORPG   ou  uma 

tecnologiamais antigacomo a sala de chat,pensamosno modelo do SRScomo, para uma geração 


                               

anterior,   o  modelo  do  MUD  estendeu ‐ se  como  paradigma   para  pensar   as  relações   humanas  na 

Internet.  

 ‐ Migração  da  morte  offline,  para  o  mundo


III  online  
“Não quero alcançar 
 a imortalidade
 através da minha obra. 
Quero alcançá‐la não morrendo”   
Woody   Allen 

A  internet   transformou ‐ se  numa   expansão   do  espaço   “offline”  e  questões  concernentes   à  vida 

e  morte  materiais,   migraram   para  dentro  do  mundo  online  em  busca   de  resignificações   e  com 

usuáriosbuscando expressarum sentimentode luto, em sistemasque não significama morte. 


                         

Diversos   autores   têm  notado  consideráveis   semelhanças   entre  muitos  dos  temas   do  imaginário  

ligado  às  tecnologias   do  virtual   e  temas


  normalmente   associados   aos  campos  do  sagrado   e  do 

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místico.  No  entanto,  a  construção   da  Internet   não  previu   essas   questões,   bem  como  a  morte   de 

seus  usuários.  A  web  está  a  tempo  bastante   no  ar  para  que  muitos  dos  que  surfaram   suas  ondas  já  

tenham falecidoe esse tipo de situaçõespromove iniciativasde “adaptação espontânea” e 


                       

utilizações   inusitadas   por  parte   daqueles   que  vivenciam   esses   espaços,   acrescentando   elementos   à 

uma  “antropologia  online”,  uma  “semiose  da  net”.  E  as  soluções  perpetradas,   estão   associadas   ao 

próprioprocessopelo qual passa o “entendimentode morte” dentroda estruturasocial atual. 


                         

Resta‐ nos  estimar  os  contornos  da  nova  experiência   subjetiva   a  partir   de  diferenças   com  o  que  já  

existiu,  ou  seja,   pensar   na  experiência   fundamental   da  subjetividade,   a  morte,   e  “como as novas 
   
tecnologias   podem  estar    transformando   nossa  percepção   e  nossas  estratégias   afetivas   em  lidar   
com  a  morte  do  outro”    (Paulo  Vaz),   a  partir   do  estudo   das  representações   da  morte   na 

cibercultura.  

Temos  o  século  XXI   assistindo   a  expressões   de  luto,  que  transbordam   do  real   para  os  espaços  

virtuais,   tentando   ajustar   seus   rituais   mortuários   do  mundo  offline   para  o  online.  Os  ritos   fúnebres, 

permanecemarraigadosà culturahumana e participamdo desatarde vínculose do enfrentamento


                           

da  angústia  que  a  consciência   da  finitude   humana  gera.   Rituais   emprestam   formas   convencionais  

para  organizar   certos   aspectos   da  vida  social   celebrando   nossa  solidariedade,   partilhando  

sentimentose emprestandosensaçõesde coesãosocial.A mortesempresuscitouemoçõesque se 


                         

socializaram   em  práticas   fúnebres,   uma  série   de  cerimônias,   incluindo   aí    o  funeral,   no  qual  a 

sociedade  oficializa   e  ritualiza   a  despedida   do  falecido.   As   estratégias   de  enfrentamento   da 

angústiaque a consciênciada sua finitudetem provocadono serhumano ao longo dos tempos  tal 
                             

que,  para  quem  fica,  via  de  regra,  o  aceitamento   da  morte   é  um   processo   penoso  (especialmente  

na  a  cultura  ocidental),   “uma inadaptaçãoà morteimpressano luto, como processo


                  de reajuste
   
social”  .
 [6] 
 

Por  um  longo  período,  no  entanto,  “a  morte   foi    acompanhada   por    sentimento   de 
[7]
 familiaridade,   resignação   passiva  e  esperança  mística”    .  Uma  entrega  ao  Destino  estabelecida  

numa  cerimônia  pública,  com  ritos  fixados   pelos  costumes   e  tão  importantes   quanto  o  funeral   ou  o 

luto.  Com  o  século  XIX   despontou   a  morte   romântica   considerada   bela,  sublime   repouso,  

eternidade   e  possibilidade   de  uma  reunião   com  o  ser   amado  e  de  reencontro   com  entes   queridos  

(Airès,  1975).   Também   nesse   período   reforçaram ‐ se  os  elementos   de  uma  crença   de  “vida  além‐

morte”,com o surgimentodo espiritismoligadoa essaexpectativa


                    de vida futurae  a  possibilidade
       
[8]
da  comunicação  com  os  espíritos   num  contato   com  “outras   dimensões” .  A  possibilidade   de 

transmissão   de  mensagens   pela  imaterialidade   das  ondas  eletromagnéticas   do  telégrafo   teria  

propiciadoo desenvolvimentode uma sériede novas metáforase imagens culturaisde caráter


                           
[9]
religioso   no  ideário   daquela  sociedade   .  Diversas   doutrinas   espiritualistas   passaram   a  fazer   uso 

de  metáforas   suscitadas   pelo  telégrafo.   Allan   Kardec   e  Flammarion,   na  França   (1854)   e  a  Society    for 
 
Physical Research(1882),nos EstadosUnidos,estimulamestudossobrea mortee os fenômenos
                           

sobrenaturais   (Kovács,   2002).   Como  coloca   Ericson   Saint   Clair,   a  velocidade   na  transmissão   de 

informações,   imaterialidade   das  mensagens,   era   de  utopias,   tecnologia   relacionando   morte,  

imortalidadee imaterialidade:estas idéias, tão características


              do imaginário do ciberespaço,
       

também  teriam  circundado  o  imaginário  cultural   dos  fins   do  século   XIX   com  o  advento   do  telégrafo  
[10]
elétrico.  

Segundo  Airès,
  dos  séculos
  XII
  ao  XIX,
  ocorre
  gestação
  das  bases
  do  que  viria
  a  ser
  a  civilização
 

5
 

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Os  recados  de  luto  dirigem‐ se  à  pessoa  do  falecido,   como  se  conversassem   com  ele; 

encontramos  apenas  uma  exceção,   no  Orkut,


  que  se  dirigia  ostensivamente   aos  pais  do  falecido. 

Ainda  mais  curioso,  não  há  mudança  de  registro  nestes   recados   póstumos,   escritos   na  mesma 

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