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Engenharia Mecânica
Unidade VI
Freios e Embreagens
Elementos de Máquinas de Shigley, Budynas, 8tavaEd – Capitulo 16
Elementos de Máquinas
Prof. Dr. Justo Emilio Alvarez Jácobo
VI. Freios e Embreagens
Proposta do capítulo
6.1- Freios e Embreagens - Introdução
Embreagem de disco
de placas múltiplas
atuada por pressão
de fluido
Acionamento
Fatores de serviço
W = cte P v = cte
Pressão uniforme
Considerando anel de área elementar, a força
diferencial no anel será:
Onde:
𝑑𝐹 = 𝑝𝜃𝑟𝑑𝑟
𝐹: Força diferencial
𝑟: raio
𝑝: Pressão uniforme na face da embreagem
𝜃: ângulo total do anel (2𝜋)
𝜇: coeficiente de atrito
𝑁: número de fases (discos múltiplos)
𝑑𝐹 = 𝑝𝜃𝑟𝑑𝑟 → 𝑑𝑇 = 𝑝𝜃𝜇𝑟 2 𝑑𝑟
2 ro3 ri3
2
T P ro ri N
3
3 3
T NF
3 ro2 ri 2
𝑟0 𝑟0
𝑟𝑖
𝐹= 𝑝𝜃𝜇𝑟𝑑𝑟 = 𝜃(𝑃𝑚á𝑥 )𝑟𝑑𝑟
𝑟𝑖 𝑟𝑖 𝑟
𝐹 = 𝑟𝑖 𝜃𝑃𝑚á𝑥 (𝑟0 − 𝑟𝑖 )
r0 ri
T ri P r
máx o
2
ri 2
T F N
2
Pode ser demostrado que o máximo torque para qualquer
valor de raio externo será obtido quando o raio interno for:
ri 0,577 ro
𝑇𝜔 = 𝑃
𝑖𝑛 − 𝑙𝑏/𝑠
𝑃 15 𝐻𝑃 (6600 )
ℎ𝑝
𝑇= = = 548,05 [𝑙𝑏 − 𝑖𝑛]
𝜔 1725 𝑟𝑒𝑣/𝑚𝑖𝑛 (2𝜋 𝑟𝑎𝑑/𝑠 )
60 𝑟𝑒𝑣/𝑚𝑖𝑛
1
𝑇 = 𝜋𝜇𝑟𝑖 𝑃𝑚á𝑥 (𝑟02 − 𝑟𝑖2 ) = 𝜋𝜇(0,577𝑟0 )𝑃𝑚á𝑥 (𝑟02 − 3 𝑟02 )
𝑇 = 0,3849𝑟03 𝜋𝜇𝑃𝑚á𝑥
Evidenciando r_0:
1 1
𝑇 3 548,05 3
𝑟0 = = = 1,79 [𝑖𝑛]
0,3849𝜋𝜇𝑃𝑚á𝑥 0,3849𝜋(0,35)(225)
𝐹 = 𝑟𝑖 𝜃𝑃𝑚á𝑥 (𝑟0 − 𝑟𝑖 )
𝐹 = 𝑟𝑖 2𝜋 𝑃𝑚á𝑥 𝑟0 − 𝑟𝑖 = (1,034) 2𝜋 (225 1,792 − 1,034 = 1108 [𝑙𝑏]
𝐹𝑛 = 𝑝𝑚𝑎𝑥 𝑟𝜃𝑤
Onde:
𝐹𝑛 : força concentrada
𝑝𝑚𝑎𝑥 : é a pressão máxima da T 17-1
w: é a largura da sapata de freio na direção z
𝜃: é o ângulo submetido em radiano
𝐹𝑓 = 𝜇𝐹𝑛
Onde:
𝐹𝑓 : força de atrito
𝐹𝑛 : força concentrada
𝜇: coeficiente de atrito (Tabela 17 − 1)
𝐹𝑥 = 0 = −𝑅𝑥 + 𝐹𝑓
𝑅𝑥 = −𝐹𝑓
𝐹𝑦 = 0 = −𝑅𝑦 + 𝐹𝑛 − 𝐹𝑎
𝑅𝑦 = 𝐹𝑎 − 𝐹𝑛
c Ff é adicionado à a Fa
𝑏 − 𝜇𝑐
𝑀0 = 0 = 𝑎𝐹𝑎 − 𝑏𝐹𝑛 + 𝑐𝐹𝑓 𝐹𝑎 = 𝐹𝑛
𝑎
c Ff é subtraído de a Fa
𝑏 + 𝜇𝑐
𝑀0 = 0 = 𝑎𝐹𝑎 − 𝑏𝐹𝑛 − 𝑐𝐹𝑓 𝐹𝑎 = 𝐹𝑛
𝑎
28/11/2017 Elementos de Máquinas - Prof. Dr. Justo Emilio Alvarez Jácobo 44
VI. Freios e Embreagens
6.6- Freios (ou embreagens) de Tambor:
Freios de tambor com sapatas externas curtas 𝑏𝐹𝑛 − 𝑐𝐹𝑓 𝑏𝐹𝑛 − 𝜇𝑐𝐹𝑛
𝐹𝑎 = =
Auto-travamento: 𝑀0 = 0 = 𝑎𝐹𝑎 − 𝑏𝐹𝑛 + 𝑐𝐹𝑓
𝑎 𝑎
𝑏 − 𝜇𝑐
𝐹𝑎 = 𝐹𝑛
𝑎
Se cb
A força requerida Fa para ativar o freio se torna nula ou negativa, então
temos um freio AUTO-TRAVANTE
Fa 0 ou bc 0 c b
OBS: Condição não desejada, com exceção da aplicação de travamento
de retorno (guinchos)
VI. Freios e Embreagens
6.6- Embreagem de disco
3.- Forme a razão c/r para uma razão de auto-energização de 2 com a geometria
dada para o freio
𝑐 8,571
= = 1,71
𝑟 5
4.- Para que o autotravamento ocorra, e encontrar o valor de c que “provoque”
isto, 𝐹𝑎 se converte em zero, fazendo 𝐹𝑛 /𝐹𝑎 = ∞, a inversa é mais conveniente
𝐹𝑎 /𝐹𝑛 = 0 (evitando a divisão por zero)
𝑏 − 𝜇𝑐 𝐹𝑎 𝑏 − 𝜇𝑐 6 − 0,35𝑐
𝐹𝑎 = 𝐹𝑛 =0= =
𝑎 𝐹𝑛 𝑎 6
6
𝑐= = 17,143
0,35
Onde:
𝑝𝑚á𝑥 1 1
𝑀𝐹𝑛 = 𝑤𝑟𝑏 𝜃2 − 𝜃1 − (sin 2 𝜃2 − sin 2 𝜃1
sin𝜃𝑚á𝑥 2 4
𝑝𝑚á𝑥 𝑏
𝑀𝐹𝑓 = 𝜇𝑟𝑏 −𝑟 cos 𝜃2 − cos 𝜃1 − (𝑠𝑖𝑛2 𝜃2 − 𝑠𝑖𝑛2 𝜃1
sin𝜃𝑚á𝑥 2
O torque de frenagem
𝑝𝑚á𝑥
𝑇 = 𝜇𝑤𝑟 2 (cos 𝜃1 − cos 𝜃2 )
sin𝜃𝑚á𝑥
Forças reativas
Força reativa em y
𝑅𝑦
𝑝𝑚á𝑥 𝑠𝑖𝑛2 𝜃2 𝑠𝑖𝑛2 𝜃1
= 𝑤𝑟 −𝜇 −
sin𝜃𝑚á𝑥 2 2
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Freios e Embreagens
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