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ALTERNÂNCIA E PARTICIPAÇÃO: A DISTRIBUIÇÃO DE TURNOS

NA INTERAÇÃO SIMÉTRICA

Paulo de Tarso GALEMBECK (UEL)


Nonalíssia Silva da COSTA (G-UEL)

ISBN: 978-85-99680-05-6

REFERÊNCIA:

GALEMBECK, Paulo de Tarso; COSTA, Nonalíssia


Silva da. Alternância e participação: a distribuição de
turnos na interação simétrica . In: CELLI –
COLÓQUIO DE ESTUDOS LINGUÍSTICOS E
LITERÁRIOS. 3, 2007, Maringá. Anais... Maringá,
2009, p. 1937-1944.

PRELIMINARES

Este trabalho tem por objetivo estudar os procedimentos de alternância e


participação de falantes (passagem de turno e assalto ao turno) na interação simétrica.
Partindo do princípio de que são os usos que fundam a língua e não o contrário,
mostrando que falar bem não é ser capaz de adequar-se às regras da língua, mas é usar
adequadamente a língua para produzir um efeito de sentido pretendido numa dada
situação. Portanto, é a intenção comunicativa que funda o uso da língua e não a
morfologia ou a gramática. Não se trata de saber como se chega a um texto ideal pelo
emprego de formas, mas como se chega a um discurso significativo pelo uso adequado
às práticas e à situação a que se destina.
Para a consecução do objetivo, o trabalho é dividido em duas seções: na primeira,
discute-se o conceito e as características da conversação, ao passo que na segunda,
expõem-se as diferentes formas de trocas de falantes e comenta-se as características de
cada uma delas.
Os exemplos são extraídos de inquéritos pertencentes ao arquivo do Projeto
NURC/SP e publicados em Castilho e Preti (1987).

1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1.1 Oralidade

Marcuschi (2001) definiu a oralidade como uma prática social interativa para
fins comunicativos que se apresenta sob variadas formas fundadas na realidade sonora:
ela vai desde uma realização mais informal à mais formal nos mais variados contextos

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de uso. E a fala seria uma forma de produção textual-discursiva para fins comunicativos
na modalidade oral (situa-se no plano da oralidade, portanto), sem a necessidade de uma
tecnologia além do aparato disponível pelo próprio ser humano. Caracteriza-se pelo uso
da língua na sua forma de sons sistematicamente articulados e significativos, bem como
os aspectos prosódicos, envolvendo, ainda, uma série de recursos expressivos de outra
ordem, tal como a gestualidade, os movimentos do corpo e a mímica. Pois, não há
dúvida de que a linguagem dos sinais constitui um tipo de fala, embora não se verifique
ali o componente sonoro como decisivo. Contudo, temos uma língua articulada e
completamente eficiente no processo comunicativo. Som, grafia e gesto, quando
tomados como a matéria básica dos elementos da representação, constituem apenas três
modos diversos de representar a língua e não três línguas como tal.

1.2 A Conversação

A língua falada (LF) é resultado da atividade interacional (o conceito de


interação pode ser entendido em sociedade sob o ponto de vista da reciprocidade do
comportamento das pessoas, quando em presença uma das outras, numa escala que vai
da cooperação ao conflito) entre os participantes de uma conversação que é passível de
análise formal, uma vez que possui uma estruturação própria dessa modalidade
obedecendo a procedimentos distintos daqueles dos textos escritos. E partindo desta
diferença é possível constatar quatro elementos responsáveis pelo texto falado: turno
conversacional (enfoque principal da pesquisa), tópico discursivo, marcadores
conversacionais, pares adjacentes. Nos focalizaremos nos dois primeiros que dão conta
dessa parte da pesquisa., onde o Turno é a unidade da conversação e a Unidade
Discursiva (U.D.) é a unidade do texto falado. Numa palavra, a UD está para a LF,
assim como o parágrafo está para a línguagem escrita.
De acordo com Ataliba (1998), o Tópico Conversacional não se confunde com o
turno, de que pode associar mais de um. “Assunto”, ”Tópico Conversacional” são
expressões sinônimas. A cada Tópico Conversacional corresponde uma UD. A UD,
portanto, é a manifestação formal de um Tópico que é configurado a partir de duas
propriedades, a de centração e a de organicidade, que Jubran- Urbano et alii (1993: 360-
363) definem como:

“A centração abrange os seguintes traços: a) concernência: relação de


interdependência semântica entre os enunciados – implicativas, associativas,
exemplificativas, ou de outra ordem – pela qual se dá sua integração no referido
conjunto de referentes explícitos ou inferíveis; b) relevância: proeminência
desse conjunto, decorrente da posição focal assumida pelos seus elementos; c)
pontualização: localização desse conjunto, tido como focal, em determinado
momento da mensagem”. A organicidade é manifestada por relações de
interdependência que se estabelecem simultaneamente em dois planos: no plano
hierárquico, conforme as dependências de super-ordenação e sub-ordenação
entre tópicos que se implicam pelo grau de abrangência do assunto; o plano
seqüencial, de acordo com as articulações intertópicas em termos de adjacências
ou interposições na linha discursiva”.

Esta segunda propriedade assume uma importância central para o entendimento


da hierarquia tópica do discurso falado, que é considerado de forma problemática.

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Segundo Marcuschi (1986), uma das principais características da conversação é,
seguramente, o fato de que os interlocutores alternam-se nos papéis de falante e ouvinte,
caracterizando-a como uma interação verbal centrada, que se desenvolve durante o
tempo em que dois ou mais interlocutores voltam sua atenção visual e cognitiva para
uma tarefa comum.
O falante e o ouvinte são igualmente ativos, mas a participação de ambos ocorre
de forma diferenciada. O falante é aquele que – num dado momento – assume o papel
de condutor principal do diálogo e torna-se o responsável pelo desenvolvimento do
tópico em andamento, podendo dar continuidade a ele, redirecioná-lo, abandoná-lo.
O ouvinte, por sua vez, não é um simples espectador, como sugere o esquema
tradicional da comunicação (emissor-receptor). Aliás, a sua simples presença
(participação implícita) já lhe confere ao ouvinte um papel ativo na conversação, pois o
falante não pode deixar de levá-lo em conta na produção do diálogo. Já na participação
explícita, o ouvinte intervém de modo ativo, para mostrar entendimento ou
concordância, para sinalizar que o falante pode continuar a fala, ou simplesmente, para
demonstrar participação efetiva.
A palavra conversação abrange um grande leque de atividades de comunicação
verbal, desde as falas descompromissadas do dia-a-dia, até diálogos com temas pré-
determinados, que podem, à medida que decorrem, ir-se modificando, em função das
circunstâncias criadas pela própria interação. A rigor, os falantes criam um texto em
conjunto, colaborando ou contra-argumentando ou, às vezes, até completando-se, para
levarem adiante o diálogo. Dino Preti (2002), diz:

“Na análise de um processo interacional focalizado, numa conversação, ou


mesmo em parte dela, pode-se observar a possibilidade de planejamento (ou
replanejamento) dos falantes, bem como suas estratégias discursivas, ao longo
da conversação, que podem resultar em sucesso ou não de sua argumentação; as
possíveis manifestações de poder ou solidariedade entre os interlocutores, que
podem refletir-se na simetria ou assimetria dos turnos; a colaboração mútua na
realização do ‘discurso a dois’, observável até em nível de construção dos
enunciados; a conservação ou a perda da face, expressão social do eu individual;
a fluência conversacional e sua relação com os conhecimentos prévios ou
partilhados; as formas de tratamento e as variações socioculturais da linguagem;
o uso de narrativas ou a reprodução do ‘discurso do outro’; etc”.

Na linha dessas reflexões, a conversação é sempre uma atividade social, de


natureza lingüística, construída por interlocutores em interação, na medida em que
alternam os papéis de falante e ouvinte. No mínimo dois interlocutores, em situação
face a face, interagem falando, alternadamente, sobre um tema, cuja abordagem não foi
previamente planejada. Essas condições, nomeadamente a situação face a face e a
simultaneidade entre o ato de falar e o planejamento do que é falado, desencadeiam uma
série de problemas na formulação da conversação. Há passagens, porém, em que o
falante, diante do problema de formulação, recebe explícita colaboração do ouvinte pra
completar seu enunciado. Esta colaboração pode ser possibilitada ou até solicitada pelo
falante por meio de diferentes manifestações ou, então, ser oferecida pelo ouvinte, por
iniciativa deste, sujeita a ser, em qualquer um dos casos, referendada ou não pelo
primeiro. Em geral, cada falante, na evolução de seu turno, busca ele próprio saídas para
seus problemas de formulação.

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As diferentes formas de participação (turnos) demonstram, da parte de quem fala,
o desejo de ser ouvido, e, da parte de quem ouve, a predisposição para ouvir e
compreender. Essa participação é indicada não só por meio lingüístico (palavras ou
expressões, elementos não-lexicalizados; marcadores supra-segmentais), como também
por meios cinésicos ou gestuais (gestos, expressões faciais, riso), e essas duas classes de
meios situam igualmente como sinais de orientação e de verificação do canal. Todos
esses sinais são indispensáveis para uma boa interação falante/ouvinte e a falta dos
mesmos acaba por interferir negativamente na própria interação.

1.3 Simetria e Assimetria na Conversação

Na conversação simétrica, ambos os interlocutores contribuem efetivamente para


o desenvolvimento do tópico conversacional, ou seja, se revezam constantemente nas
posições de falante e ouvinte, e todos dão contribuições relevantes em relação ao tópico,
engajando-se substantivamente na consecução do objetivo comum. Todos os
interlocutores têm igual oportunidade de falar como nas conversas corriqueiras do dia-a-
dia.
Já no diálogo assimétrico, apenas um dos interlocutores desenvolve o assunto e
“domina a cena” por meio de uma série de turnos nucleares, ao passo que o outro só
contribui com intervenções episódicas, marginais em relação ao tópico do fragmento.
Entrevistas e consultas, entre outras, constituem exemplos de interações assimétricas.

1.4 O Turno Conversacional

A idéia de turno - de acordo com o senso comum – está ligada às várias


situações em que os membros de um grupo se alternam ou se sucedem na consecução de
um objetivo comum, e na conversação ocorre da mesma forma. Nesse sentido, pode-se
caracterizar a conversação como uma série de turnos, entendendo-se por turno qualquer
intervenção dos interlocutores (participantes do diálogo), de qualquer extensão, tanto
aquelas que possuem valor referencial ou informativo (turnos nucleares), como aquelas
intervenções breves, sinais de que um dos interlocutores está “seguindo” ou
“acompanhando” as palavras do seu parceiro conversacional (turnos inseridos).
A posição adotada considera ambas as modalidades de intervenção (com ou sem
valor referencial) relevantes e significativas para a organização de textos e seqüências
conversacionais. Todos os enunciados devem ser tratados como unidades construcionais
de turno.

1.5 Troca de Falantes

A troca de falantes constitui um fato intrínseco à natureza da conversação


simétrica, ela é caracterizada por uma alternância contínua nas posições de falante e
ouvinte, pois ambos os interlocutores participam da construção e desenvolvimento do
tópico conversacional, por meio de turnos nucleares. Devido a isso, é relevante verificar
os processos de troca de falantes: a passagem e o assalto.

2. ANÁLISE DO CORPUS

2.1 Passagem de turno

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Nessa modalidade de troca de falantes, a colaboração do outro interlocutor é
implícita ou explicitamente solicitada. A passagem de turno está centrada nos lugares
relevantes para a transição (LRTs), é um ponto em que o ouvinte percebe que o turno
está completo ou concluído, ressaltando que o conceito de lugar relevante para a
transição estabelecido por SACKS, SCHEGLOFF e JEFFERSON (1974) é intuitivo,
por isso o analista da conversação defronta-se com dificuldade para determinar os LRTs,
ainda que assuma a perspectiva do ouvinte. Há duas modalidades de passagem de turno:
a passagem requerida e a passagem consentida.

2.2.a. Passagem Requerida

A passagem requerida é assinalada pelo falante por uma pergunta direta


(exemplo 01, L2) ou pela presença de marcadores que testam a atenção ou buscam a
confirmação do ouvinte com: né?, não é?, sabe?, entende? (exemplo 02, L2). Onde a
interrogação é a solicitação mais explícita endereçada ao ouvinte que, por isso mesmo,
intervém com um turno nuclear ou inserido.
Veja-se este segmento:

(01) L2 está se referindo a essa última viagem?


L1 é... essa última viagem...
(NURC/SP 335, linhas 201-202)

(02) L2 eh... eh... mas ele teria outros gastos... né?


L1 ah... sim...
(NURC/SP 335, linhas 291-292)

2.3.b. Passagem Consentida

Essa modalidade corresponde a uma entrega implícita, o ouvinte intervém e


passa a deter o turno, sem que o concurso tenha sido diretamente solicitado. Nesse caso,
o lugar relevante para a transição é assinalado pelo final de uma frase declarativa
(exemplo 01, L1).
Veja-se este segmento:

(01) L1 a nossa conversa é sobre impostos... não é? ((risos)) e nós professores eh


perdemos o direito de: ou imposto de renda que nós tínhamos o benefício de não
recolhê-lho... nós... os jornalistas e os juízes... os magistrados... e a legislação vem
sendo alterada... alterada até de... de uns cinco anos pra cá... se não erro aí... mais
ou menos uma meia dúzia de anos pra cá... os professores passaram
L2 acho que dez anos já... já deve ter mais de anos... já... já tem mais de anos já...
(NURC/SP 335, linhas 794-802)

2.4. Assalto ao turno

O assalto ao turno é marcado pelo fato de o ouvinte intervir sem que a sua
participação tenha sido direta ou indiretamente solicitada. Em outras palavras, o ouvinte

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“invade” o turno do falante fora de um lugar relevante de transição, por isso o assalto
apresenta uma violação do princípio básico da conversação, conforme o qual apenas um
dos interlocutores deve falar por vez.

2.4.a. Assalto com “deixa”

Nesse caso, o ouvinte aproveita-se de um momento de hesitação (exemplo 01,


L2), caracterizado pela ocorrência dos seguintes fenômenos: pausas e alongamentos
(exemplo 02, L1), repetições de palavras ou sílabas. Esses fenômenos vêm, com
freqüência, associados.
Veja estes segmentos:

(01) L2 a Escola de Belas Artes já tem professor pronto... quer dizer...


L1 se fosse de interesse... o:... eles oferecem para a escola... quer dizer...
com um grupo mínimo de cem... eh...
(NURC/SP 335, linhas 9-12)

(02) L1 exatamente... em outros campos de aplicação de dinheiro... eu acho...


todo o dinheiro que eu ganhar... eu primeiro aplicaria sempre em obra de arte... eu
adoro aplicar em obra de arte mas não tê-las... mas que eu pudesse apli/...
L2 por falar nisso ganhei uma gravura do A. hoje...
(NURC/SP 335, linhas 488-492)

2.4.b. Assalto sem “deixa”

É aquele que não ocorre em face de sinais de hesitação e corresponde, pois, a


uma entrada brusca e inesperada do “assaltante” no turno do outro interlocutor.
Lembrando que o assalto sem “deixa” sempre gera sobreposição de vozes (exemplos 01
e 02), o que nem sempre ocorre no assalto com “deixa”. Além do mais, verifica-se que
os momentos de sobreposição de vozes tendem a ser breves: os interlocutores têm a
consciência de que ela deve ser evitada, já que constitui um momento de colapso, de
perturbação das regras que organizam o sistema conversacional.
Veja estes segmentos:

(01) L2 ... vai poder me trazer possibilidade de produzir mais riqueza que seria o caso a
educação... então aí é uma má administração... pois... se eu tenho cem cruzeiros...
eu digo... bom... se eu puser na educação eu vou possibilitar a que esse povo
educado possa produzir riqueza com mai/ maior facilidade... então... ao invés de usar
nas outras coisas uma quantia... eu vou usar setenta desses
L1 [
eh na educação... claro...
(NURC/SP 335, linhas 1509-1517)

(02) L2 cem cruzeiros na educação... porque eu sei que esses setenta cruzeiros
L1 [
vão gerar mais...
(NURC/SP 335, linhas 1518-1521)

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3. OBSERVAÇÕES FINAIS

Depois de analisadas diversas tomadas de turnos, foi possível observar que a


conversação tem por característica intrínseca o dinamismo, e por causa dessa
confrontação de forças, não cabe estabelecer regras absolutas para o texto
conversacional.
Nunca é demais insistir em que não falamos apenas para dar ou receber
informações o tempo todo, e sim, também, para estabelecer algum tipo de relação com o
outro, ainda que, repetindo coisas já ditas, procedendo a desvios temáticos. Tanto os
turnos nucleares quanto os inseridos são de extremo valor para a Unidade Discursiva,
pois do ponto de vista informativo o primeiro se torna mais relevante para informar,
fazer compreender e o segundo é relevante do ponto de vista interacional, para alimentar
a conversação, parafraseando, alterando o sentido e comentando.
Na análise que empreendemos, os diálogos nos mostram que o discurso dos
falantes apresenta soluções e estratégias conversacionais que emergem do próprio
andamento da conversação e apesar da multiplicidade de tópicos que podem se
desenvolver e das diferentes formas de alternância de falantes em um diálogo simétrico,
foi constatado que a conversação é extremamente estruturada e tem regras que são
aceitas tacitamente, que servem para orientar a fala dos interlocutores mantendo a
coerência.
É importante ressaltar que a análise feita não teve a pretensão de ser exaustiva e,
por isso, as conclusões não devem ser vistas como definitivas. Prosseguiremos,
analisando um conjunto de dados maior, mas as estruturas preferenciais que aqui se
observam apresentam incidência tal que é que a probabiliadade de não se confirmarem é
remota.
E por fim, vale lembrar que, o assalto ao turno, indica o desejo acalorado do
interlocutor de participar da conversa, significa a tentativa de colaboração com algo
relevante para o que esta sendo dito.

4. Tipologia estabelecida por Galembeck, Silva & Rosa (1990) e retomada por
Galembeck (1993).

REFERÊNCIAS

GALEMBECK, P. T. et alii (1993). “ O Turno conversacional”. In: PRETI, D. (org.).


Análise de Textos Orais. São Paulo, FFLCH/USP.

PRETI, Dino. 2002. Interação na fala e na escrita. São Paulo, FFLCH/USP.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. 1986. Análise da Conversação. São Paulo, Ática.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. 2001. Da fala para a escrita: atividades de


retextualização. São Paulo, Cortez.
CASTILHO, Ataliba Teixeira de. 1998. A Língua Falada no Ensino de Português. São
Paulo, Contexto.

1943
JUBRAN, C. C. S.; H. URBANO. (1993). Inserção: um fenômeno de descontinuidade
na organização tópica. In: A.T. CASTILHO (org.) Gramática do Português Falado III:
As abordagens. Campinas: Edunicamp/Fapesp.

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