Professional Documents
Culture Documents
NÚCLEOS EM POTENCIAÇÃO
BIBLIOGRAFIA
01 BUSCA DO CAMPO ESP. P/CIÊNCIA, 02 CORRELAÇÕES ESPÍRITOMATÉRIA,
pag. 78, 137 pag. 15
03 DINÂMICA PSI, pag. 24, 78, 100, 04 ENERGÉTICA DO PSIQUISMO, pag. 72,
175 79
06 O GÊNIO CELTICO E O MUNDO
05 FORÇAS SEXUAIS DA ALMA, pag. 46
INVISÍVEL, pag. 222
07 PALINGÊNESE, A GRANDE LEI, pag. 08 PSICOLOGIA ESPÍRITA Volume II,
86, 106 pag. 78
LEMBRETE: O NÚMERO DA PÁGINA PODE VARIAR DE ACORDO COM A EDIÇÃO DA OBRA CITADA.
NÚCLEOS EM POTENCIAÇÃO – COMPILAÇÃO
01 NÚCLEOS EM POTENCIAÇÃO
VÓRTICES ESPIRITUAIS: NÚCLEOS EM POTENCIAÇÃO
Os núcleos em potenciação, dessa forma, poderiam ser avaliados em face das
nossas medidas mentais. Se possuem aquisições, principalmente no bem e nos
ângulos positivos da vida, serão núcleos evoluídos, de carga positiva e
harmonicamente atuantes. Entretanto, encontrandose nas faixas instintivas, pouco
evoluídos ou mesmo sobrecarregados de experiências negativas, serão fontes de
energias em faixas afastadas do bem e do amor. Todos eles refletiriam os seus
impulsos na zona consciente ou personalidade, com o manancial de que se acham
investidos.
Diante da posição psicológica do homem dos nossos dias, podemos anotar que os
núcleos em potenciação mais carentes, menos evoluídos, são os que se refletem com
maior insistência na periferia consciencial. Tudo por necessidades construtivas a fim
de afirmar a própria evolução; é o núcleo carente buscando ampliação de
potencialidades.
Se fôssemos ao ponto de desejar avaliar a estrutura dessas unidades PSI,
poderíamos dizer que na sua constituição entrariam pequeníssimos núcleos, os
nucléolos em potenciação, a sustentarem o potencial energético do núcleo. É como1/14
http://www.acasadoespiritismo.com.br/temas/nucleos%20em%20potenciacao.htm
14/10/2015 A
Para entendermos os aspectos de suas possíveis apresentações poderíamos dizer
que os núcleos em potenciação, em contato uns com os outros, unidos por fios de
específicas energias, típicos filamentos, tomariam a forma de um rosário onde as
"contas" seriam os próprios núcleos em potenciação. Com isso, o filamento
unificante desses núcleos, enrodilhado sobre si mesmo, um verdadeiro novelo,
constituiria um fio sem fim. Existiriam tantos núcleos quantas fossem as aquisições e
experiências incorporadas para as regiões espirituais, ampliando a "fiação" que
também seria energia daquela faixa.
Esses núcleos teriam nos genes cromossomiais as telas ideais de suas
manifestações e o local por onde todas as experiências da vida física fossem
absorvidas. Dessa forma, os genes dos cromossomos e os núcleos em potenciação
do inconsciente ou zona espiritual constituiriam, respectivamente, os pontos de
chegada e partida da vivência energética PSI.
Se tentarmos apresentar outro aspecto do núcleo em potenciação, que seria a sua
estrutura funcional, diríamos que eles estariam constituídos com o teor energético
das três camadas do inconsciente ou zona espiritual (gravura 1) — o inconsciente
puro, o inconsciente passado e o inconsciente atual.
Apresentação esquemática das expansões energéticas do núcleo em potenciação
A gravura 3 nos mostra o esquema do núcleo em potenciação com suas camadas
irradiantes, porém as vibrações variariam de acordo com a posição em que se
encontram nas regiões do psiquismo profundo. Pelo esquema da mente humana
(gravura 1), a distribuição dos núcleos pela zona do inconsciente passado variaria de
acordo com a sua própria carga energética.
Os mais evoluídos, isto é, os mais bem constituídos em aptidões estariam mais em
contato com o inconsciente puro; os menos evoluídos, mais pobres de aquisições,
estariam situados na porção mais externa em contato com o inconsciente atual. Com
isso, a sua composição variaria de acordo com a sua situação. Os que se encontram
mais para a zona do inconsciente puro seriam núcleos com maior carga energética
do inconsciente puro e, por isso, mais evoluídos. Os que estivessem mais próximos
do inconsciente atual seriam os menos evoluídos, os mais carentes, os mais
necessitados de construção e, portanto, mais afinizados em vibrações com a
organização física como que lá buscando os campos das experiências.
Os núcleos em potenciação quanto mais para o centro do inconsciente, mais
quintessenciados, mais purificados, e quanto mais para a periferia, mais
condensados, mais facilmente vibrando com a matéria do corpo físico. São esses
núcleos mais periféricos que sustentariam a vida celular da organização física pelas
telas dos genes cromossomiais, embora sendo influenciados e orientados pelos mais
evoluídos, situados mais para o centro do psiquismo.
http://www.acasadoespiritismo.com.br/temas/nucleos%20em%20potenciacao.htm 2/14
14/10/2015 A
Por tudo, os núcleos em potenciação seriam a verdadeira estrutura do psiquismo de
profundidade, onde suas energias, arregimentadas nas experiências multimilenares,
constituiriam um campo vibratório transcendendo à vida física. Os fatores e
experiências múltiplas do meio externo, absorvidos sob forma de aptidões, são como
que incorporados às suas fontes de imortalidade, prosseguindo sempre num
processo evolutivo na busca de um amor integral, a representar mecanismo de
constante realização cósmica.
NÚCLEOS PSISEXUAIS E CORRELAÇÕES COM A ZONA FÍSICA
Partindo do conhecimento, já exposto, que essa hipótese de trabalho possa oferecer,
a respeito dos núcleos em potenciação, podemos dizer que a sua estrutura funcional
se perderia em dimensões superiores onde as energias do Espírito se espraiam. É
claro e lógico que a zona consciente do intelecto humano fica absolutamente isolada
(conscientemente), por não possuir elementos específicos que possam detectar
aqueles campos vibratórios superiores. Compreendese, também, que os núcleos em
potenciação devam apresentar variações de acordo com a região em que se
encontram e do setor a que pertencem.
Núcleos PSIsexuais com suas respectivas irradiações até a superfície corpórea.
Todas as atividades da psique estariam na dependência das informações desses
campos do inconsciente, no caso o inconsciente passado. Essa região do
inconsciente apresenta um farto e expressivo campo de atividades, onde poderíamos
anotar as variações de suas energias de conformidade com os núcleos em
potenciação a que pertencem. As fontes mais próximas da periferia, fazendo limites
com o inconsciente atual, seriam os campos de energias mais condensadas, mais
afinizadas com a matéria. As fontes energéticas mais internas, fazendo limites com o
inconsciente puro, seriam de energias mais quintessenciadas, mais evoluídas, de
modo a incentivarem e mesmo orientarem os campos mais externos. É nesse setor
mais interno (gravura 4), acoplado aos campos do inconsciente puro, que teriam
nascimento as energias ditas sexuais, pelas suas condições de impulsão criativa.
Os núcleos responsáveis pelas forças sexuais, embora originários nas vizinhanças
do inconsciente puro, não ficariam limitados a essa região. Sucederseiam em cadeia
até as vizinhanças do inconsciente atual, embora mantendo contatos de seus campos
(gravura 4). Dessa posição, emitiriam energias que venceriam as barreiras do
inconsciente atual, para adaptações, a fim de alcançarem a zona corpórea na
afirmação do sexo a que pertencem em determinada etapa palingenética. Os núcleos
em potenciação dessa categoria, quanto mais para a periferia (próximos do
inconsciente atual), seriam mais "personificados" e carregados de energias
adaptadas aos órgãos sexuais do corpo; isto é, esses núcleos mostrariam a
predominância da polaridade sexual que o corpo físico revela. Ao passo que os
núcleos mais internos (próximos ao inconsciente puro) seriam mais "impessoais",
com uma carga de energia de maior totalidade, onde as duas forças (masculinidade e
feminilidade) se encontrassem ajuntadas, como que fundidas.
Diante de tal proposta, percebese que, quanto mais no centro do inconsciente, mais
a força criativa revelase de totalidade; quanto mais na periferia, mostrase com
predominância masculina ou feminina. Esse campo energético espiritual ou do
inconsciente, embora mostrandose, também, como energia sexual, seria bem
diverso daquele que se mostra nos órgãos genésicos da região corpórea.
http://www.acasadoespiritismo.com.br/temas/nucleos%20em%20potenciacao.htm 3/14
14/10/2015 A
Com isso, queremos dizer que a energética sexual, quanto mais interna, mais sutil, a
ponto de, num esforço de expressão, traduzirmos como energia supersexual. Assim,
fazemos diferença dessa energética: quanto mais interna, mais integralizada e
evoluída apresentando um máximo potencial, quanto mais externa, já sendo
distribuição através do inconsciente atual para as células corpóreas, mais dividida,
dicotomizada, mais condensada e mais afinizada com a matéria. Quanto mais
internas, mais apresentam as forças totalizadoras do sexo, num verdadeiro bloco ou
conjunto, a ponto de serem absolutamente "impessoais"; quanto mais externas, mais
expressam a força sexual direcionada numa das posições do sexo (masculino ou
feminino); daí a sua personificação.
Esses núcleos em potenciação, pelas suas fontes irradiantes, influenciariam os seus
vizinhos destinados a outros misteres. É como se os núcleos em potenciação sexuais
irradiassem um colorido específico e influenciassem os demais com a sua própria
tonalidade (gravura 4).
Nessa conceituação das energias do inconsciente (ou Espírito) estamos a ver e
perceber que os campos das forças sexuais seriam bem expressivos e, na zona
consciente, os mais variados ângulos emocionais apresentarseiam com colorido
sexual pelo envolvimento daquelas fontes específicas, forças da própria alma, jamais
sendo o resultado de exclusivas atividades dos órgãos sexuais da organização física.
Portanto, não deve haver confusão com atividades sexuais ligadas diretamente aos
órgãos sexuais e às energias sexuais que carregamos em nosso Espírito, embora as
atividades sexuais na periferia sejam orientadas por essas forças do Espírito. Como
essas forças sexuais do Espírito, para as quais preferimos a denominação de "forças
criativas", banham e envolvem as demais fontes dos múltiplos e inúmeros núcleos
em potenciação do inconsciente passado, muitas das atividades do psiquismo
podem mostrar a influência daquele colorido. É bastante comum nas artes a
influência e derrame dessas energias, ligadas aos campos sexuais internos, através
de símbolos e imagens várias.
Achamos que Freud ao perceber as forças do inconsciente, na zona intelectual que é
a mais periférica, sentiu o colorido do componente sexual. Como analisava o
inconsciente em face da organização física e mesmo como o resultado desse
trabalho consciencial, só poderia ter tirado ilações psicológicas nessa zona mais
condensada, com símbolos mais personificados e com exclusiva tonalidade dessa
região. Por isso, viu o sexo em tudo, porém o sexo periferia, o sexo resultante do
trabalho hormonal do corpo físico, criando a sua psicologia nesta faixa com
horizontes profundamente limitados.
Jung foi mais longe ao perceber que, além das forças sexuais, existiam outros
campos influenciadores das atividades psíquicas onde os "arquétipos" seriam as
fontes de origem dos mesmos. Reconheceu os valores daqueles eventos e analisou
as forças do inconsciente em suas devidas posições a influenciarem a psique
consciente. Com a sua maneira de ver sentiu a dinâmica do inconsciente como uma
totalidade (libido) pelos arquétipos e símbolos e suas respectivas emersões na zona
consciente, inclusive os de tonalidade sexual. Na posição das forças sexuais existem,
tanto no campo masculino quanto no feminino, as duas faces onde uma delas é
sobrepujada e envolvida. Para Jung o homem traz consigo, na profundidade do
http://www.acasadoespiritismo.com.br/temas/nucleos%20em%20potenciacao.htm 4/14
14/10/2015 A
A feminilidade da zona inconsciente do homem, como a masculinidade da zona
inconsciente da mulher projetamse na vida consciente comum, nas mudanças de
humor, com os coloridos correspondentes à força do inconsciente que representam.
Assim, o "anima" seria, em linguagem jungueana, o arquétipo do feminino, como o
"animus" o arquétipo do masculino. No "anima" estaria a mãe, a professora, a estrela
de cinema, a apresentação de um ideal de mulher, os caprichos de expressão
feminina; tudo isso, dependendo da fase da vida em que o indivíduo se encontra,
porquanto a projeção do "anima" estará relacionada com o arcabouço psicológico de
determinada idade. O mesmo para a mulher em relação ao "animus" representado
pelo pai, pelo mestre, pelo herói dos contos ou mesmo do cinema, pelo atleta etc., e
os reflexos nas produções artísticas.
Caso de estudo interessante, à luz da psicologia junguista, é o célebre quadro de
Mona Lisa, de Leonardo da Vinci. A interpretação do famoso sorriso da dama, A
Gioconda, que não corresponderia ao modelo, se é que realmente o teve, seria o
reflexo da alma feminina — o "anima" — do grande artista. No pensamento junguista,
quando a mulher apresenta tonalidade masculina de disputa de direção em empresas,
de discussões e outras revelações tipicamente masculinas, seria o efeito de seu
"animus" projetando na tela consciente a sua própria imagem da zona inconsciente.
No caso do homem, a emersão de seu "anima" na zona consciente resultaria em
atitude de maior sensibilidade, fácil aceitação de ideias e mesmo certa submissão em
face de determinadas situações. O homem apresentaria atitudes mais delicadas, por
isso mesmo com maior sensibilidade.
As mais recuadas filosofias pressentiram essas energias da alma com a sua
necessária dualidade. A gravura 5 constituiu uma das representações mais antigas da
humanidade. De origem chinesa — taigitu — tem tido inúmeras interpretações,
porém, a ideia central desse tipo de mandala traduz uma dualidade em constante
equilíbrio. Podemos dizer que são campos de polarizações opostas com seu habitual
movimento evolutivo; isto é, à medida que os instintos, como forças da alma, fossem
maturando para posições mais positivas, os vórtices que constituem os seus campos
vibratórios se iriam aperfeiçoando e, consequentemente, as forças sexuais que por aí
trafegam.
A dualidade desses campos, apesar de suas polaridades, não constitui um contraste
perene, mas um equilíbrio buscando harmonia na própria razão evolutiva. Assim, a
filosofia chinesa denominava uma das zonas de Yin e a outra de Yang, representando
as posições opostas da vida: em Yin estaria um polo de nascimento (início de
consciência), em Yang o caminho de sua expressão maturativa, a pura Luz; dum lado
a sombra, do outro a luz; dum polo, o masculino, do outro, o feminino.
http://www.acasadoespiritismo.com.br/temas/nucleos%20em%20potenciacao.htm 5/14
14/10/2015 A
Em nosso conceito, dos núcleos em potenciação sexuais partem as forças
totalizadoras do sexo, embora na periferia do consciente elas se afirmem de acordo
com a necessidade evolutiva daquela etapa reencarnatório. Com isso, poderão
aparecer, tanto no homem como na mulher, impulsos do sexo oposto em tonalidades
cabíveis e compreensíveis e nos casos em que não haja distorções doentias dessas
energias do psiquismo. A expressão da energética sexual estará sempre relacionada
com o panorama evolutivo e a necessidade de vivência consciencial da faixa sexual
de predominância. Portanto, a oscilação sexual, entre seus dois polos, estará ligada à
posição evolutiva de cada ser e às variações que essas cargas específicas sofrem em
determinada fase da vida, no corpo físico, e respectivo arcabouço psicológico que o
indivíduo apresenta.
Achamos que Jung, por ter penetrado no inconsciente com maior acuidade do que
Freud e pelas experiências paranormais de que participou, devia ter concluído, dentro
do panorama científico, pela imortalidade dos campos do inconsciente. Chegouse a
essa conclusão não nos informou com precisão, apenas deixou transparecer em seu
último livro de Memórias alguns coloridos a respeito.
De tudo, podemos concluir que Freud abriu os véus da alma aos estudos
universitários. Jung sondou e avaliou muitos dos campos do inconsciente ou
energético espiritual. Outros virão, a fim de colocar, na psicologia de nossos dias, a
grande equação sobre imortalidade e palingênese.
As forças sexuais do ser, pelos conceitos expostos, existem tanto no homem quanto
na mulher, no psiquismo de profundidade, de modo duplo, bissexual, integralizado. À
medida que nos aproximamos da periferia da estrutura psíquica, essas forças sexuais
tendem a dividirse e a se expressarem na tonalidade de sua própria necessidade
(construção evolutiva) na zona consciente; porém, na profundidade, quanto mais para
o centro da alma, no inconsciente puro, mais unida, mais integral, de carga completa,
bissexual. Se ajustarmos esses conceitos num esquema de imortalidade, ao lado de
suas construções nos movimentos reencarnatórios, compreenderemos o valor da
energética PSIsexual no mecanismo evolutivo da vida, além de explicarmos toda a
fenomenologia da psicologia dinâmica, cujos fatos estão encarcerados num cipoal de
explicações intelectivas sem um eixo de pensamento coordenador. O próprio Jung,
http://www.acasadoespiritismo.com.br/temas/nucleos%20em%20potenciacao.htm 6/14
14/10/2015 A
02 NÚCLEOS EM POTENCIAÇÃO
Aborto
Todo e qualquer argumento para que um país aceite em sua legislação o aborto é
devido à falta total de conhecimento do que é a vida verdadeira do Espírito, vidas
sucessivas da perfeição e das Leis Divinas.
Kardec afirma na Codificação que quando alguém diz ser materialista é porque
desconhece a perfeição das Leis Naturais, a Reencarnação e a sua Justiça.
O pequenino feto no útero materno é uma vida completa não apenas biológica, mas
principalmente espiritual.
É um Espírito que volta a existência terrena e quase sempre programada pelos
próprios pais.
A falta de orientação sobre a reencarnação, a imortalidade do Espírito, a deseducação
total sobre sexualidade, o envolvimento cada vez maior de idéias erradas sobre o
conceito de liberdade levam a essa prática tão dolorosa. Mas isso sempre ocorreu
desde os tempos mais remotos, o aborto sempre sofreu controvérsias. A China
antiga possuía receita para abortar. Hipócrates, que viveu 400 anos antes de Cristo, o
maior médico da Antigüidade, dizia que jamais ajudaria uma mulher a abortar, sua
ética médica está resumida no juramento que até hoje os médicos prestam antes de
iniciar a arte de curar.
Hoje, falase em aborto eugênico, quando o feto tem má formação. A doutrina
demonstra que essas más formações são necessárias para o reequilíbrio do Espírito.
A Eugenia gerou tristes problemas na Alemanha Nazista. Em 1939 foi decidido que
seriam mortas ou esterilizadas as pessoas com defeitos congênitos. Aos poucos, o
valor da vida caiu tanto, que matavam crianças que urinavam na cama, as que tinham
orelha mal formada ou dificuldades em aprender.
A doutrina tem resposta para tudo isso, as más formações do feto estão ligadas às
provas e expiações pelas quais o Espírito têm que passar. O aborto eugênico elimina
a possibilidade de resgate.
Processo Científico
Jorge Andréa, no livro Dinâmica Psi, faz a abordagem do processo inicial da gestação
quando o espermatozóide penetra o óvulo, transformandoo no ovo. São 300 milhões
de espermatozóides para apenas uma célula feminina; 48 horas após a concepção, se
pudéssemos ver, notaríamos que poucos continuam vivos.
O que acontece com os milhões? Perderamse? Ler no livro as págs. 181 e 182.
Sendo o aborto a perda do produto de conjugação, essas energias sofrem processos
que se refletirão na organização feminina – ler pág. 182.
Os espermatozóides, ao serem ejetados, no paroxismo do êxtase sexual, levariam
consigo energias que permitiriam os seus respectivos deslocamentos nos condutos
femininos. Mas, a quantidade dessas células, em cada ejaculação, é imensa; por isso,
acreditamos que os espermatozóides, aos milhões, envolvendo o ovo, e após o seu
http://www.acasadoespiritismo.com.br/temas/nucleos%20em%20potenciacao.htm 7/14
14/10/2015 A
desaparecimento em volta do mesmo, continuaria a coroa ovular a ser sustentada e
envolvida com as energias específicas dessas células.
Essas energias poderiam servir na solidificação de um campo de defesa, um
verdadeiro escudo ou couraça vibratória, a fim de que o Espírito reencarnante, desse
modo, protegido, utilizasse, para sua definitiva fixação nos cromossomos das células
embrionárias, mais precisamente nos genes, por onde o código genético teria a sua
expressão.
Se pudéssemos ter uma visão do ovo nesta fase inicial, 48 horas após a fecundação,
quase não veríamos tantos espermatozóides vivos, porém, a medalha ovular com
intensa aura protetora a impedir que vibrações de outra categoria perturbassem a
harmonia do mais expressivo evento biológico.
Sendo o aborto a perda do produto de conjugação, as energias aí contidas devem
sofrer processos que se refletirão na organização feminina, com maior intensidade se
houver provocações. O Espírito, designado por motivos vários, a ocupar o cadinho
reencarnatório o faz, na maioria das vezes, em estado de sono, para não interferir no
processo –é a nossa condição evolutiva que assim o exige.
No livro Gestação Sublime Intercâmbio, do Dr. Ricardo Di Bernardi, nos mostra todos
os processos de um aborto:
1º Aborto Espontâneo:
Ele nos mostra que ninguém é inocente pai – mãe – filho estão ligados nos processos
da Lei de Causa e Efeito – ler no livro pg. 115.
2º Abortos aparentemente espontâneos provocados mentalmente pela mãe:
já concebemos a força do pensamento em criar o belo e destruir. As ações mentais
da gestante têm profunda repercussão sobre as ligações energéticas do Espírito
reencarnante com o seu embrião. Há mães que odeiam o fato de estarem grávidas,
motivadas por várias circunstâncias: dificuldade de relacionamento com o marido,
situação sócio – econômica de penúria, etc.
3º Abortos aparentemente espontâneos provocados mentalmente pelo Espírito: Isto
é provocado pelo Espírito reencarnante que tem medo de nascer.
a. Espíritos que necessitam renascer com severas limitações físicas.
Apesar de terem sido orientados antes pelos mentores espirituais da importância e
necessidade desse processo.
b. Antipatia e/ou ódio que sentem em relação àqueles com os quais irão conviver.
Necessidade da ligação familiar para reajustes do passado. Podemos verificar o caso
de Segismundo no livro Missionários da Luz, de André Luiz.
Como isso ocorre? Há Espíritos que se posicionam mentalmente em uma forma
constante de recusa, principalmente quando a aversão é justamente com a mãe; os
laços fluídicos que prendem as energias do reencarnante ao perispírito materno
podem romperse, ocorrendo o aborto, pois o fluido vital do embrião em
desenvolvimento se funde com o corpo perispiritual do Espírito, provocando o
afastamento do feto sem espírito. Não é espontâneo é provocado pelo Espírito.
Doenças Congênitas e Aborto
Existem microorganismos que ao serem contraídos pela gestante têm ação letal
sobre as células embrionárias, determinando o aborto espontâneo. A grande
polêmica que se estabelece em alguns círculos é relativa à indicação ética ou moral
http://www.acasadoespiritismo.com.br/temas/nucleos%20em%20potenciacao.htm 8/14
14/10/2015 A
dos abortos. Sem entrar no ponto de vista da constituição brasileira, abordaremos do
ponto de vista espírita.
O caso da rubéola congênita que fora da gravidez chega até a passar despercebida
pela pouca monta dos sintomas que ocasiona, durante o 1º trimestre da gestação é o
verdadeiro terror dos pais. As crianças podem nascer sem visão, problemas
cardíacos e limitações neurológicas e nada disso ocorreria se uma simples vacina
fosse aplicada após os dez meses de idade ou até a época prénupcial. O que
acontece é que a grande maioria das gestantes que contraem rubéola não
apresentam filhos com os defeitos citados, só um percentual pequeno será
acometido.
A que se deve esse fato? Se for verdade que esse dano ocorre pela estrutura do DNA
também é verdade que a predisposição do Espírito reencarnante está intimamente
ligada a esse processo.
O Espírito que já viveu aqui na terra inúmeras vezes traz gravado energeticamente em
núcleos de potenciação os registros de suas aquisições anteriores e seus desatinos,
que ao se unir com o óvulo espelhará, no mesmo, o nível do seu processo evolutivo.
Em resumo: O merecimento do Espírito é que determinará sua imunidade ou não.
Com relação aos pais, só terão filhos acometidos de má formação congênita, aqueles
que foram preparados para isso. Mesmo a nível inconsciente, todos são trabalhados
pela espiritualidade, principalmente durante o sono físico. A expulsão da entidade
reencarnante só determinará o agravamento dos débitos perante a Lei Universal.
Estupro e Aborto
A lei brasileira permite, a Doutrina esclarece porquê não devemos fazêlo.
A vítima é alguém que traz gravada em si mesma marcas profundas de atitudes
prejudiciais a seus irmãos. Atitudes violentas, agressivas de crimes nesta área. O
agressor, em seu desequilíbrio patológico, entra em sintonia com a vítima de hoje,
pois nela existe algo que tem ressonância com sua enfermidade psíquica.
O reencarnante é um ser que vive na mesma faixa de desequilíbrio. Um Espírito que
pelo ódio se imantava magneticamente na aura dessa jovem. E como mãe e filho
aprenderão a amar, o passado será esquecido.
Jamais o estupro foi programado, no entanto, o crime existindo, a espiritualidade
sempre fará o máximo para, do mal, ser possível resultar algum bem.
O aborto provocado só aumentará os traumas e desequilíbrios em todos os
envolvidos. (L. E. questão 861)
Ana Gaspar
03 NÚCLEOS EM POTENCIAÇÃO
Jorge Ândrea dos Santos
> Bases espíritas na Psicologia
A psicologia, sem sombras de dúvidas, sofre grande impulso científico com o
advento dos trabalhos de Freud, logo seguindose Jung com maior riqueza científica.
No final do século XIX e início deste, era voz corrente entre os estudiosos e
laboradores da psicologia que, se abandonássemos as idéias freudianas,
inapelavelmente cairíamos em Jung, porquanto, nesta época, os descortinadores dos
véus da alma mostravamse, com certa eficiência, dentro das razões científicas.
Entretanto, novas escolas e modificações nos conceitos dos criadores da psicologia
profunda muito deve a Jung, não só pela retomada das idéias freudianas onde ele
parou, mas, principalmente, pelo enriquecimento de conceitos e hipóteses de
trabalho. Jung divergiu de Adler, também seu contemporâneo por este ter tomado
http://www.acasadoespiritismo.com.br/temas/nucleos%20em%20potenciacao.htm 9/14
14/10/2015 A
rumos que se afastavam da psicanálise – em reentronizando o EU, fez uma espécie
de volta da psicologia à superfície do psiquismo, valorizando, quase com
exclusividade, a zona consciente, sem a devida penetração na energética de
profundidade como exigência de uma época. Jung, ao contrário, ofereceu bons
mergulhos no inconsciente criando muitas luzes, mas, mesmo assim, deu violentas
paradas por faltarem lastros científicos de elementos outros que tinha receio de
admitir oficialmente – a imortalidade do inconsciente (Espírito) e o processo
renovador das reencarnações.
Todas essas discussões mostravam as fraquezas da psicologia profunda diante das
estruturas de suas hipóteses. Os mais atilados de antanho e dos nossos dias, não
combatem a idéia do inconsciente, pois reconhecem as autenticidades desse bloco
de energias que carregamos; discutesse, sim, principalmente nos dias atuais, a
origem da zona inconsciente e sua estruturação.
Se Adler fez um retorno à zona consciente, Jung mergulha no estofo do bloco
anímico. Freud fica numa posição intermediária com o mérito de ter sido o
responsável pela abertura dos véus da alma. Foram, justamente, essas três escolas
que possibilitaram os sentimentos onde o movimento psicanalítico tomava assento.
Em seu movimento inicial, na Europa, houve muitas discussões, especulações,
desconfianças, confianças excessivas, de modo a redundar num mar de hipóteses e
interpretações; mas, com o tempo, se foi fixando e tomando um sentido baseado nas
escolas que lhe modelaram os fundamentos.
Freud foi o pioneiro pela descoberta das atividades do inconsciente (a idéia do
inconsciente é bem mais antiga); por ser mais um pesquisador deu pouca atenção à
terapêutica nestes arraiais em que os médicos procuravam arrecadar novos
conceitos. Tanto assim que Alexander, uma das grandes estrelas da psiquiatria,
disse: "Essa tradição de pesquisa talvez seja uma das razões pelas quais o método
de tratamento psicanalítico mudou muito pouco desde sua origem". Acrescentamos:
o método, com sua evolução natural dentro dos conceitos psicológicos, seria mais
um método antropológico do que terapêutico; método que buscará, nas novas
aquisições por virem, a descoberta do próprio Espírito.
Jung, ao mergulhar no psiquismo, define o inconsciente coletivo, seus arquétipos e
símbolos, faltandolhe homologar o lastro imenso do pretérito, resultado de
autênticas vivências sempre reedificadas pelo mecanismo reencarnatório. A estrutura
do inconsciente, apresentada por Jung em 1902, foi o resultado de um estudo atento
e bem penetrante sobre o desenvolvimento anímico de uma sonâmbula. Jung
percebeu a existência dos mecanismos do inconsciente, mas esbarrou no processo
de imortalidade. Isolando esta proposta, além da difícil aceitação pelo meio científico,
criou, com sua enciclopédica cultura, uma psicologia de difícil entendimento. Em
1916, fez novo retoque sobre a conceituação do inconsciente e nos dá uma palavra
final sobre o assunto, em 1928, assim mesmo afirmando que cabe ao futuro uma
melhor avaliação de sua energética. Entretanto, deixou bem demarcado que a mente
possui legados de conteúdos históricos, verdadeiras moldagens arcaicas que se
tornam presentes na zona consciente, por diversos motivos, principalmente os de
caráter emocional. Muitos quadros clínicos da psiquiatria, lastreados em exaltação
emocional manifesta, podem remover para a zona periférica do psiquismo (zona
consciente) aqueles blocos de energias internas como se fora uma drenagem.
Tudo isso vem mostrar uma verdade psicológica que só poderá ser entendida com a
idéia de perenidade do inconsciente; o que vale dizer, de imortalidade. Inconsciente
imortal, com seus conteúdos históricos, só poderá ser compreendido como o Espírito
perene, lastreado nas experiências reencarnatórias. Dentro do pensamento espírito
http://www.acasadoespiritismo.com.br/temas/nucleos%20em%20potenciacao.htm 10/14
14/10/2015 A
Até hoje os psicologistas não conseguem bem entender Jung sobre os arquétipos, a
ponto de Ramon Sarró dizer que os arquétipos não podem ser "a decantação de
vivências de nossos antepassados préhistóricos. Serão produtos das atividades da
imaginação? Mas, que é a imaginação? Mas, qualquer que seja o pensamento sobre
os arquétipos a realidade dos mesmos não pode ser negada". A personalidade Maná,
abordada por Jung, com suas estruturas arquetípicas, mostra a importância desses
fatos psicológicos. Personalidade Maná – ser pleno de qualidades ocultas – em
termos junguianos é merecedora de análise: "Reconheço que em mim atua um fator
psíquico que se oculta diante de minha vontade consciente. Inspirame idéias
extraordinárias, ao lado de produzir afetos e caprichos em minha natureza. Sintome
importante diante desses fatos e o que considero pior, estou atado a esses fatos de
modo a admirálos". Muitos consideram e traduzem essa confissão como típica de
um temperamento artístico e mesmo filosófico. Acentua ainda Jung: "A
personalidade Maná é dominante no inconsciente coletivo, é o arquétipo do homem
poderoso em forma de herói, mago, santo, curandeiro, dono de homens e Espíritos,
amigo de Deus".
Não podemos deixar de ver e sentir o tácito reconhecimento de Jung dos processos
espirituais na psicologia, embora tendo de contornálos e aproximálos da ciência de
seu tempo. Basta, para isso, analisar a essência da Doutrina Espírita.
Os arquétipos junguianos, nas malhas estruturais do inconsciente coletivo, só podem
mostrar, autêntico sentido, se dermos a eles a natural formação arquimilenar ao lado
da constante construção maturativa nas experiências das etapas reencarnatórias.
Quando Ramon Sarró conclama que o arquétipo não pode ser a decantação de
vivências de nossos antepassados préhistóricos e que somente a imaginação
poderá assim concebêlos, é por ter ficado num grande impasse ao perceber, no
arquétipo, a história da humanidade. Podemos mesmo afirmar: os arquétipos são as
construções adquiridas nas imensas etapas reencarnatórias, às expensas das
diversas personalidades corpóreas que vamos desfilando pela vida afora.
Por tudo, achamos que Jung foi um dos grandes missionários da psicologia: muito
http://www.acasadoespiritismo.com.br/temas/nucleos%20em%20potenciacao.htm 11/14
14/10/2015 A
fez e mostrou, tentou muitas vezes aproximarse da metafísica, naquilo que a ciência
do seu tempo podia suportar. Se hoje retomarmos à psicologia de Jung e
conceituamos as zonas do psiquismo, colocando os arquétipos sob forma de núcleos
em potenciação e os situando numa zona específica denominada de inconsciente
passado, e admitindo a esses núcleos um constante burilamento e crescimento
diante das experiências milenares das reencarnações, cremos que melhor
atenderemos à psicologia. Diante da imortalidade do inconsciente ou zona espiritual
e da comunicabilidade dos Espíritos em face dos fenômenos mediúnicos com suas
múltiplas facetas, melhor entenderemos os complexos afetivos e a personalidade
Maná tão bem equacionados por Jung. Com isso, poderemos ajudar a construção da
psicologia com as exigências próprias de cada época, compreendendo os lidadores e
construtores onde os lugares de Freud e Jung já estão reservados.
A Doutrina Espírita, perante as aquisições e pesquisas dos dias atuais, lastreada nas
experiências de todas as épocas, possui condições de oferecer ao homem aturdido
de nossos tempos um caminho bem autentico, sem afastálo de suas verdades
científicas. A Doutrina Espírita se faz, por excelência, dinâmica, acompanhando o
pensamento humano, dandolhe, entretanto, lógica e fé raciocinada como elementos
indispensáveis para o surgimento do homem novo. O homem novo, que nada mais
seria do que a velha estrutura, mais bem burilada e temperada nos contratempos e
gratificações psicológicas, em novos corpos, mais ágeis, exigindo, principalmente
das estruturas espirituais, temas da evolução, o esclarecimento das estruturas
espirituais.
Fonte: Enfoques científicos na Doutrina Espírita, Jorge Andréa.
04 NÚCLEOS EM POTENCIAÇÃO
A alimentação dos espíritos
Há um consenso nas informações dos amigos espirituais no que tange a este
assunto. Embora a essência espiritual não tenha forma, pois é o princípio inteligente,
os espíritos de mediana evolução ou seja aqueles relacionados ao nosso planeta,
possuem um corpo espiritual anatomicamente definido e com fisiologia própria.
Nos planos espirituais temos notícia por inúmeros médiuns confiáveis, como Chico
Xavier, Divaldo Franco, entre outros, da organização de comunidades sociais que os
espíritos constituem, às vezes assemelhadas às terrestres.
Ainda nos atendo ao critério kardecista de valorizarmos um conceito apenas quando
houver multiplicidade de fontes sérias, confirmandoo, nos referiremos ao corpo
espiritual e sua alimentação.
A energia cósmica que permeia o universo (fluido cósmico) é a matéria prima que sob
o comando mental dos espíritos é utilizada para a constituição dos objetos por eles
manuseados. Vide em “O Livro dos Médiuns” capítulo “do Laboratório do Mundo
Invisível”.
O corpo dos espíritos, já mencionado até pelo apóstolo Paulo e conhecido nas
diferentes religiões ou doutrinas, como perispírito, corpo astral, psicossoma e mais
de cem sinônimos, é constituído de um tipo de matéria derivada da energia cósmica
universal (fluido cósmico universal).
Conforme se tem notícia através de inúmeros autores espirituais, o corpo espiritual
apresentase estruturado por aparelhos ou sistemas que se constituem de órgãos;
estes órgãos são formados por tecidos que, por sua vez, são constituídos por
células. Há inclusive patologias celulares tratadas em hospitais da espiritualidade. O
chamado mundo espiritual é (no nosso nível) um mundo material de outra dimensão.
As células do corpo espiritual, em nível mais detalhado, são formadas por moléculas
que se constituem de átomos. Os átomos do perispírito são formados por elementos
químicos nossos conhecidos, além de outros desconhecidos do homem encarnado.
Nas obras de Gustave Geley como de Jorge Andréa há referências mais específicas.
Para não alongarmos estas considerações preliminares, diríamos que o corpo dos
espíritos é composto de unidades estruturais que apresentam vibração constante.
Sabemos pelos mais elementares princípios da física, que todo corpo em movimento
(vibração) no universo gasta energia, logo precisa repôla o que equivale a se
alimentar.
As leis da física não são leis humanas, mas leis divinas (ou naturais) às quais estão
sujeitos todos os elementos do cosmo. Há portanto um desgaste energético natural
do corpo espiritual pelas suas atividades o que o leva à necessidade de ser
alimentado por fontes de energia.
Dependendo do nível evolutivo do espírito, e conseqüente densidade do perispírito,
varia a qualidade do alimento ou energia que o mesmo necessita para manter suas
atividades. Espíritos superiores simplesmente absorvem do cosmo os elementos
energéticos (fluídicos) que necessitam. Ao se colocarem em oração (no sentido mais
profundo), sintonizam com níveis energéticos ainda mais elevados (freqüências mais
altas) aurindo para si o influxo magnético revitalizador, alimentando suas “baterias”
espirituais.
Com relação aos espíritos mais relacionados com a nossa realidade, ou seja que
ainda apresentam dificuldades em superar as tendências egoísticas, portanto
traduzindo na configuração de seu corpo espiritual uma maior densidade, as
necessidades são proporcionalmente mais densas.
Em colônias espirituais, os espíritos precisam da ingestão de alimentos
energeticamente mais densos, fazendoo de forma muito semelhante a nós
encarnados. Recomendamos a propósito o estudo mais detalhado da obra “Nosso
Lar” de André Luiz, que foi precursora de dezenas de outras onde se faz referência a
alimentação, até as mais recentes “Violetas na Janela”, etc.
As unidades energéticas do espírito, ou núcleos em potenciação, com o passar do
tempo vão tendo cada vez maior dificuldade de se recarregar quanto mais primitiva
for a evolução da entidade espiritual. Ocorre um desgaste progressivo destas
unidades energéticas, que passam a vibrar mais lentamente.
À medida que as vibrações se tornam mais lentas pelo desgaste, e há dificuldade de
reposição das energias, vai se processando uma neutralização energética com
redução progressiva das atividades do espírito. Quando este processo se instala vai
determinar um torpor ou sonolência da entidade impelindoa a reencarnação
automática e compulsória.
http://www.acasadoespiritismo.com.br/temas/nucleos%20em%20potenciacao.htm 13/14
14/10/2015 A
Dr. Ricardo Di Bernardi
http://www.acasadoespiritismo.com.br/temas/nucleos%20em%20potenciacao.htm 14/14