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ORÇAMENTAÇÃO
EXECUÇÃO
MONITORIA
AVALIAÇÃO INSTITUIÇÃO RESPONSÁVEL
República de Moçambique
MINISTÉRIO DA FUNÇÃO PÚBLICA
Direcção Nacional de Gestão Estratégica dos Recursos Humanos do Estado
António Bernado Tchamo
GESTÃO DE CAPACITAÇÕES
Sidney Pita
Ulrike Christiansen
Em 2011, o Ministério das Obras Públicas e Habitação iniciou um processo similar com
o desenvolvimento de módulos de formação para a gestão de obras. Dirigidos princi-
palmente para os técnicos dos Serviços Distritais de Planeamento e Infra-estrutura, os
módulos usam o mesmo conceito pedagógico e metodológico, bem como o formato
gráfico dos módulos POEMA do Ministério da Educação.
1. A avaliação do período anterior e o diagnóstico da situação são um momento de
reflexão conjunta sobre os progressos alcançados, com incidência sobre os pontos Cada um dos módulos desenvolvidos oferece aos facilitadores o plano de ensino-apren-
fortes e fracos verificados durante a implementação dos planos da instituição. Esta dizagem detalhado e todos os materiais de apoio para a implementação da capacitação
reflexão é baseada na análise dos relatórios de supervisão do ano anterior e do ano - instruções para a facilitação, apresentações em PowerPoint, sínteses das apresentações,
corrente, na análise dos dados estatísticos e também de outras fontes de informa- exercícios e respostas com orientações completas para os participantes, fichas para ava-
ção, tomando em conta as disparidades existentes no distrito em vários sectores. Por liação e formulário CAP - compromisso de acção do participante, para a monitoria da
exemplo, de que maneira, as estradas construídas permitiram aumentar a comercia- aprendizagem. Cada módulo é composto por exercícios com situações semelhantes à
lização agrícola no distrito? realidade do trabalho dos participantes nas suas organizações para encorajar a sua parti-
cipação e estimular a geração de ideias e possíveis acções que poderão contribuir para a
2. Este passo centra-se na definição dos objectivos e das metas para o período seguin- solução de problemas e desafios reais.
te – objecto da planificação. As metas devem reflectir a situação desejada no futuro,
definindo o que é prioritário numa situação de recursos humanos e financeiros limi- Os módulos de capacitação em POEMA podem ser utilizados por todos os envolvidos
tados, tomando sempre em conta os objectivos estratégicos do sector. para se melhorar a capacidade de gestão, tanto em capacitações formais quanto em vi-
sitas de supervisão. Além disso, as instituições de formação tais como as Universidades,
3. Nesse passo, faz-se a identificação colectiva e participativa das actividades e dos o Instituto Superior de Administração Pública (ISAP) e os Institutos de Formação na Ad-
recursos necessários para alcançar a situação descrita nos objectivos e metas. Inclui ministração Pública e Autárquica (IFAPA) são especialmente encorajados a utilizar este
a especificação das actividades a serem realizadas e o levantamento dos recursos material.
humanos, materiais e financeiros necessários para se poder alcançar os objectivos e
metas estabelecidos.
A gestão de capacitações no cíclo de gestão POEMA
4. Segue-se a elaboração de um plano de actividades e respectiva proposta do or- A gestão de capacitações é um processo central e ao mesmo tempo abrangente do ciclo
çamento completos. Incluem um cronograma que se materializam no PES - Plano POEMA. Ela é fundamental para o desenvolvimento dos Recursos Humanos em todos os
Económico e Social do sector e numa proposta de Programa de Actividades, com o sectores a nível nacional, e distrital, além de ser um indicador de outros aspectos da boa
seu orçamento correspondente. gestão, tais como a capacidade de planificar, orçamentar e executar políticas públicas.
Objectivos do Módulo 9
Gestão de Empreitada
Supervisão de Obra
Gestão de Capacitações
Mas, como é
possível?
Como pode
ser?
os colegas dos SDPI, das DPOPH ou outras instituições do sector, para a sua
auto-instrução.
Tempo total necessário: 3 horas 45 min Exercício: Intro- Explorar as experiên- Trabalho em grupos para
duzindo os aspec- cias dos partici- elaborar os aspectos de
Material necessário: tos de qualidade pantes no âmbito da qualidades nas capacita-
na gestão de qualidade de capaci- ções
• Cópias do texto síntese de apoio “Planificação e gestão pública” capacitações tações. QC-Sessao1-exercicio.doc
QC-Sessao1-sintese.doc
• Cópias do exercício “Introduzindo os aspectos de qualidade na gestão de 35 min Apresentação Debater e buscar Apresentação dos trabal-
capacitações”. QC-Sessao1-exercicio.doc dos resultados do consenso sobre os hos de grupos e debate em
exercício aspectos de quali- plenária
• Cópias da resposta do exercício. QC-Sessao1-resposta.doc dade na gestão de QC-Sessao1-resposta.doc
capacitações
Ele agradece aos participantes e convida-os a regressarem aos seus lugares para
iniciarem os trabalhos.
• Falar um de cada vez Depois de ouvir a plenária, o facilitador apresenta os slides abaixo, com o conte-
• Telefone no silêncio údo da apresentação. QC-Sessao1-ppt2.ppt
• Pontualidade
• Participação activa No fim da apresentação, o facilitador distribui cópias do texto da síntese dos
conteúdos. QC-Sessao1-sintese.doc
O facilitador pede aos participantes para chegarem sempre pontualmente na
sala de sessões e convida-lhes a colocar todos os celulares no silêncio. Durante
as sessões não se deve atender o celular nem mandar mensagens.
Planificação e gestão pública O ciclo de planificação começa sempre com a procura de respostas às perguntas
seguintes:
Nós sabemos onde queremos ir, por isso queremos ser capacitados. Não é para
ter mais um diploma – mas sim para consolidar conhecimentos e melhorar o
nosso desempenho no local de trabalho.
Fase 2: 40 minutos
Fase 3: 35 minutos
Índice da sessão
Material necessário:
• Cópias do texto síntese de apoio “Papel e função da fiscalização”.
QC-Sessao2-sintese.doc
• Cópias das orientações para o trabalho do grupo.
QC-Sessao2-exercicio.pdf
• Cópias da resposta do exercício. QC-Sessao2-resposta.doc
• Tempo de serviço
3. Identificação dos pontos fortes e fracos
• Categoria profissional
Concluído o diagnóstico da situação actual será necessário apresentar os resul-
• Nível de formação tados da análise dos pontos fortes e fracos.
Aconselha-se a fazer uma análise de dados que permite comparar alguns indica- Pontos fortes são os diferentes aspectos referentes a qualidade dos recursos hu-
dores do perfil dos RH actuais com os desejados. manos no âmbito do funcionamento da instituição e do sector que permitem
um adequado desempenho dos seus processos de trabalho para assegurar o al-
2.2 Questionário com base nas atribuições dos funcionários/entrevista com cance dos seus objectivos.
os funcionários
Para a definição clara destes aspectos é muito importante o conhecimento da
Para identificar as necessidades de formação e desenvolvimento de RH pode- missão da organização, o desenvolvimento dos recursos humanos, e o papel
-se recorrer ao levantamento das necessidades de capacitação através de um destes na implementação da missão.
• Número total de funcionários: 398 c) Existência de funcionários no activo com uma classificação equivalen-
te a não satisfatório;
• Sexo: 225 homens, 173 mulheres
• Faixa etária: d) Existência de sectores que avaliam o desempenho dos funcionários
• de 18 a 35 anos: 219 – 151 homens, 68 mulheres usando a metodologia anterior a do SIGEDAP;
• de 36 a 45 anos: 122 – 79 homens, 43 mulheres e) Existência de planos anuais de actividades que revelam uma depar-
• de 46 a 55 anos: 48 – 34 homens, 14 mulheres tamentalização - sem harmonização e com acções muito genéricas e
• de 56 a 65 anos: 9 – 9 homens difíceis de serem monitoradas;
• Tempo serviço médio: 15 anos f) Existência de uma grande quantidade de bens não inventariados;
• Categoria profissional: g) Existência de funcionários que estão a mais de 5 anos sem beneficiar
• Docentes N1 (37), N2 (50), N3 (70), N4 (100): 257 de uma progressão ou promoção;
• Técnicos superiores N1 (2), N2 (9): 11 h) Dificuldades na localização de documentos quando solicitados pelas
• Técnicos profissionais: 90 (N3) equipas de supervisão;
• Enfermeiros: N1 (1), N2 (2), N3 (18), N4 (19): 40 i) Transformação dos serviços distritais em unidades orçamentais
• Nível de formação autónomas.
• Nível básico (N4): 118 – 67 homens, 51 mulheres
• Nível médio (N3): 193 – 106 homens, 87 mulheres
• Nível superior (N1 e N2): 87 – 51 homens, 36 mulheres
Objectivo do Programa: Profissionalizar a função pública doptando-a de quadros qualificados, motivados, experientes e
embutidos de um espírito de servidores do Estado e dos cidadãos num quadro baseado na meritocracia.
Indicador de Resultados do Programa: Melhorar a gestão dos recursos humanos, elevando o nível de humanização dos
serviços com ênfase no atendimento com qualidade e na satisfação das necessidades dos utentes.
4. Metas
5. Grupo alvo/Beneficiários
9. Responsável
MÓDULOS DE CAPACITAÇÃO EM POEMA | 45
2.5 Encerramento
Reflexão e conclusão
Sessão 3
Preparação de uma capacitação
No final, o facilitador pede a alguns dos participantes para dizerem quais foram
as lições mais importantes que eles aprenderam nesta sessão.
Além disso, o facilitador convida outros participantes para comentarem so- Índice da sessão
bre o impacto deste exercício no aumento do seu conhecimento e das suas
Resumo didáctico da sessão 47
habilidades.
3.1. Abertura: Preparação de uma capacitação 49
Para encerrar a sessão, o facilitador pode usar a seguinte explicação:
3.2. Síntese da apresentação: Preparação de uma capacitação 51
3.3. Passos dos exercícios para o facilitador: Preparando os termos de 60
referência de uma capacitação
Como vimos, a fase de elaboração do plano é
fundamental! Conhecemos a estrutura e os passos 3.4. Material de apoio ao participante: Preparando os termos de referên- 61
para elaborar o plano de capacitações e sabemos cia de uma capacitação
como fazer o diagnóstico de necessidades. Na 3.5. Encerramento: Reflexão e conclusão 62
próxima sessão vamos aprofundar o processo de
operacionalização do plano de capacitações atra-
vés dos termos de referência de uma capacitação.
Vamos a ela!
Resumo didáctico da sessão
Resultados esperados da sessão: preparar e organizar uma capacitação
dentro do plano de formação de RH e elaborar os termos de referência de
uma capacitação.
5 min Abertura e Participantes comprome- Apresentação de slides O facilitador começa a sessão explicando que se tratará de uma apresentação
apresentação tem-se com o conteúdo QC-Sessao3-ppt.ppt dos principais aspectos a tomar em conta para preparar uma capacitação.
dos objectivos a ser apresentado
da sessão
30 min Apresentação Identificar a estrutura e Apresentação de slides Na sessão 2, vimos a importância da fase da
dos conteúdos os conteúdos dos termos Distribuição da síntese elaboração de um plano de capacitação na
de referência de uma QC-Sessao3-sintese.doc base de uma boa recolha de dados. Nesta
capacitação sessão, vamos conhecer os termos de refe-
rência de uma capacitação de qualidade.
70 min Exercício: Participantes preparam Trabalho em grupo para
Preparando os termos de referência elaborar os termos de
os termos de para uma capacitação referência
referência escolhida QC-Sessao3-exercicio.doc Em seguida, o facilitador apresenta os slides abaixo, com o conteúdo da
de uma apresentação. SO-Sessao3-ppt.ppt Após a apresentação, o facilitador distribui
capacitação
cópias do texto da síntese dos conteúdos. QC-Sessao3-sintese.doc
• os objectivos específicos (aplicações dos resultados) respondem a questão • a metodologia usada: como motivar os participantes e levá-los para um
“como?” levantada no objectivo geral Em geral tem 2 a 3 objectivos específi- processo intensivo de aprendizagem? Podem incluir prática simulada, exer-
cos. Eles devem ser mensuráveis. cícios e outros;
• o material didáctico: qual é o material necessário, quais são os documen-
Veja o exemplo dos dois objectivos específicos deste módulo:
tos que deverão ser distribuídos ou que os participantes deverão trazer?
No final deste módulo, os participantes serão capazes de: • a disponibilidade de fundos/logística: quem vai pagar o quê? Quais são
• definir critérios de qualidade na gestão das capacitações e os custos? Qual é o custo total?
• aplicar os instrumentos de planificação, monitoria e avaliação na • as condições de realização: qualidade do local do evento, disponibilidade
gestão de capacitações. de equipamentos de apoio tais como data-show, flip-chart etc., condições
técnicas para reprodução do material a ser distribuído aos participantes;
• os resultados esperados da capacitação (produtos da actividade) respon-
dem as seguintes questões: quais serão as competências que os partici- • as visitas de supervisão: quantas visitas e em que período? É preferível
• os termos de referência já foram revistos por uma pessoa que não seja o • Definição da logística do evento: identificar os
assistentes e os relatores do dia
redactor do documento para verificar se não há dúvidas de interpretação?
• Exercício de interacção do grupo
• há pelo menos três fornecedores comprovadamente capazes de atender os
10:00 – 10:15 Intervalo
termos de referência?
10:15 – 12:30 Sessão 2. Os principais actos administrativos dos recursos
• há orçamento disponível? humanos com implicações orçamentais: conceitos
(apresentação e exercício)
Se as respostas às questões levantadas acima for “SIM” então poder-se-á prosse- 12:30 – 13:30 Almoço
guir com o processo de contratação. 13:30 – 15:30 Sessão 3. Como determinar o número de beneficiários
de cada acto administrativo dos recursos humano
Após a contratação, os interessados e o facilitador poderão realizar um encontro (apresentação e exercício)
para refinar as expectativas da acção de capacitação. Refinadas as expectativas,
15:30 - 15:45 Intervalo
o facilitador pode começar a sua preparação, desenvolvendo um plano de traba-
lho e um programa para a capacitação. Cabe ao facilitador informar aos interes- 15:45 – 16:45 Sessão 3. (Continuação)
sados sobre todos os passos seguintes. 16:45 – 17:00 Reflexão e encerramento do dia
O facilitador coordena com a instituição organizadora para que esta convide di- • retroprojector para fazer as apresentações em PowerPoint;
rigentes para a abertura do evento e desejar as “boas-vindas” aos participantes.
• tripés para pendurar os blocos de papel gigante, ou bostik para afixar os
4.4 Material para distribuição papéis nas paredes;
• materiais alternativos de visualização, tais como quadro-preto e giz, ou
A situação ideal é que cada participante receba o material completo dos módu-
esteiras e alfinetes para afixar cartazes;
los durante a capacitação. Se isto não for possível, o facilitador deverá fotocopiar
os materiais das sínteses, dos exer¬cícios e as respostas para distribuição duran- • bloco de papel gigante (um bloco por semana);
te a capacitação. Se possível, deverá fazer cópias do CD contendo os materiais
• resmas de papel para cópias (cerca de 1 resma por semana);
completos (ou gravando-os numa chave USB dos participantes).
• cabos de extensão de corrrente no tamanho adequado para o equipa-
De qualquer forma, o facilitador e os organizadores deverão preparar uma pasta mento e a sala;
para cada participante, que será utilizada para arquivar todos os materiais de
aprendizagem que o facilitador fornecer. A entrega do material completo junto • marcadores de feltro (cores principais: azul e preto e castanho; alguns
do certificado de capacitação promove a auto-confiança e a motivação entre os vermelhos), cerca de 1 para cada participante por semana;
participantes e contribui como efeito multiplicador da aprendizagem. • agrafador e caixas de agrafos;
4.5 Lista de participantes • furador;
Os organizadores deverão preparar fichas de lista dos participantes para a assi- • tesoura;
natura diária destes visando o controlo da sua presença, dado útil para a docu- • lápis e canetas (1 jogo por participante);
mentação do evento. A lista deve conter, entre outros dados, os seguintes:
• blocos de anotações (1 por participante);
• nome;
• afiador (2);
• sexo;
• clip de papel (1 caixa);
• instituição/proveniência;
• cola (1).
• função;
• contacto. 4.8 Actividades de abertura e encerramento do dia
4.6 Certificados de Frequência no Módulo O facilitador deverá preparar-se para as actividades que irão decorrer diariamen-
te, e que são:
É muito importante preparar, com antecedência, os certificados que serão dis-
tribuídos no fim da capacitação. Os organizadores informam o facilitador que • no início, a síntese das actividades do dia anterior preparada por um ou
ele deve mencionar que será distribuído, no final da capacitação, um certificado dois participantes (5 minutos, na abertura de cada um dos dias);
para os participantes, como forma de captar a sua atenção e interesse. • no fim, a reflexão dos participantes sobre as actividades do dia, e sobre
as lições profissionais e de vida que foram aprendidas;
4.7 Materiais necessários para o evento de capacitação
• avaliação sucinta das actividades do dia.
A lista de materiais dependerá dos recursos disponíveis e das condições existen-
tes no local. Os organizadores exigem informação sobre todos estes passos e preparações.
Contacto
Um dia antes, os organizadores deverão visitar juntamente com o facilitador o
local do evento e deixar tudo preparado para começar os trabalhos. Deverão
também verificar a limpeza da sala e das casas de banho, organizar os materiais
nos lugares certos, orientar a distribuição das cadeiras / mesas: ou em forma de
U, ou no formato de grupos de trabalho, e preparar o projector e os cartazes.
O facilitador deverá sempre preparar cartazes com os conteúdos das apresen-
tações em PowerPoint para usá-los caso não haja energia eléctrica no local da
capacitação.
Função
5. Preparação do ‘pós-evento’
É muito importante documentar e arquivar todos os processos da capacitação
para optimizar a planificação. Planificar o futuro exige a consideração do pas-
sado e do presente e enquadrar a situação presente nas acções do passado. Por
Instituição/Proveniência
isso, é preciso manter os documentos bem arquivados. Os documentos orga-
nizados em arquivos são a base da administração pública e a memória institu-
cional (veja módulo POEMA Documentos e arquivos). A documentação e arquivo
resumido num mapa para cada capacitação deve conter a lista dos participantes
preenchida durante a capacitação com os elementos seguintes: Nome – sexo –
instituição/proveniência – função – contacto de cada participante. O mapa dá
informações sobre a situação dos formados/capacitados para se ter uma visão
Data: Local:
geral e saber quais necessitam de mais apoio, e quais poderão ser aproveitados
para prestar apoio aos colegas.
Sexo
lógica de forma a permitir a sua consulta por quem está preparando uma super-
visão. Este mapa permitirá uma boa orientação para a planificação das capacita-
ções futuras e visitas de supervisão que devem acontecer durante o ano n, e que
devem entrar no Plano de actividades, dependendo dos recursos disponíveis.
Nome
referência para iniciar a planificação do ano seguinte (base de dados e ficha de
levantamento).
1. O facilitador divide os participantes em 3 ou 4 grupos. Cada grupo elegerá um Elaborar os termos de referência para a capacitação “Elaboração do Quadro
relator para apresentar os resultados do trabalho. de Pessoal”, que consta no plano de capacitações da sessão anterior usando a
estrutura seguinte:
2. O facilitador distribui as cópias do material de apoio da sessão.
QC-Sessao3-exercicio.doc a. Objectivos gerais
3. O facilitador explica o exercício passo a passo. b. Objectivos específicos
c. Resultados esperados da capacitação
Fase 2: 65 minutos
d. Perfil dos participantes
4. Os grupos devem elaborar os termos de referência para a capacitação “Elabo-
ração do Quadro de Pessoal”, que consta no plano de capacitações da sessão e. Temas e conteúdos
anterior. f. Duração da capacitação
5. Os grupos devem consolidar as suas respostas numa só folha de exercícios a g. Metodologia usada
fim de serem comparadas com as respostas dos outros grupos.
h. Material didáctico
Fase 3: 65 minutos
i. Disponibilidade de fundos/logística
6. O facilitador convida os relatores dos grupos para apresentarem sucessiva-
j. Condições de realização
mente os resultados do seu grupo.
k. Visitas de supervisão
7. O facilitador pede a outros participantes para fazerem perguntas de esclareci-
mento, antes de convidar o relator do grupo seguinte. l. Serviço de apoio
8. O facilitador dinamiza a discussão em plenária sobre as diferenças de respos- m. Calendarização:
tas entre os grupos e incentivando a colocarem as suas razões. i. data de realização da capacitação,
9. Depois da apresentação dos resultados e dos debates realizados, o facilitador ii. data da entrega dos convites e confirmação de recepção
convida outros participantes a partilharem as lições aprendidas.
iii. data de entrega de material para distribuição
10. Para encerrar, o facilitador distribui as cópias da resposta do exercício.
QC-Sessao3-resposta.doc iv. data dos pagamentos
v. data de assinatura do contracto (c/organizadores ou c/facilitador)
Reflexão e conclusão
Sessão 4
Selecção do facilitador
No final, o facilitador pede a dois ou três voluntários para dizerem quais foram
as lições mais importantes que eles aprenderam nesta sessão. Além disso, o fa-
cilitador convida outros participantes para comentarem sobre o impacto deste Índice da sessão
exercício no aumento do seu conhecimento e das suas habilidades.
Resumo didáctico da sessão 63
Para encerrar a sessão, o facilitador pode usar a seguinte explicação:
4.1. Abertura: Selecção do facilitador 65
4.2. Síntese da apresentação: Selecção do facilitador 68
Nesta sessão, vimos que há vários intervenientes 4.3. Passos do exercício para o facilitador: Seleccionando um facilita- 73
no processo preparativo de uma capacitação, dor para uma capacitação
cada um com seu papel e sua responsabilidade. 4.4. Material de apoio ao participante: Seleccionando um facilitador 74
Alistamos as acções necessárias de preparação para uma capacitação
e aprofundamos a elaboração dos termos de
referência para uma capacitação determinada 4.5. Encerramento: Reflexão e conclusão 84
através de um exercício. Precisamos agora de
interagir sobre como seleccionar o facilitador para
esta capacitação. Vamos a sessão 4!
Felipa
1. Escolher os critérios de avaliação relevantes e mais importantes (entre 3 e
7 critérios) na base da síntese desta sessão para a selecção do facilitador
ideal de uma capacitação sobre “Elaboração do Quadro de Pessoal”.
Mandani
mam as escolhas na tabela de avaliação.
3. Em grupo, analisar os 4 CV’s apresentados.
4. Preencher a matriz da avaliação dos candidatos usando os critérios seleccio-
nados e apresentar em papel gigante a classificação final.
Oliveira
Tempo disponível: 65 minutos
máxima
Pont.
100
TOTAL:
Critérios de avaliação
Nr
10
1
9
74 | SESSÃO 4 - GESTÃO DE CAPACITAÇÕES MÓDULOS DE CAPACITAÇÃO EM POEMA | 75
CURRICULUM VITAE 2009-2011 – Docente na Cadeira de Historia na Escola Industrial e Comer-
cial 25 de Junho-Beira.
1. DADOS PESSOAIS 2010-2011 – Docente na Cadeira de Noções de Empreendedorismo na
Escola Industrial e Comercial 25 de Junho-Beira.
Apelido: Oliveira
2011- Docente da Cadeira de Estudos Africanos no Instituto Superior
Nome: João Joaquim Raoul
Alberto Chipande ISTAC-Beira.
Data de Nascimento: 08/07/1982
2009-2013 – Docente da Cadeira de História das Instituições Politicas I, II e
Naturalidade: Nampula IV na Universidade Católica de Moçambique-Centro de Ensino
Estado Civil: Solteiro a Distancia, UCM-CED-Beira.
Nacionalidade: Moçambicana 2009-2013 – Formador da Cadeira de História, Antropologia Social e Cultu-
Endereço: Av. Vasco da Gama - Beira ral no IFAPA-Beira.
2012 – Formador na Cadeira de Organização & Métodos na Escola
2. HABILITAÇÕES LITERARIAS Provincial do Partido Frelimo-Sofala.
2009 - Licenciado em Ensino de História pela Universidade Pedagógica 2013 – Formador na Cadeira de Organização & Metidos no
- Beira IFAPA-Beira.
2008 - Bacharel em Ensino de História pela Universidade Pedagógica
- Beira 4. FORMAÇÃO PROFISSIONAL
2003 - Ensino Médio Escola Secundária e Pré-Universitária Samora Machel • Curso de Informática em todos pacotes incluindo a internet.
- Beira • Curso de Didáctica para Facilitadores de Aprendizagem promovido
2000 - Nível Básico em Contabilidade, certificado pela Escola Industrial e pelo Instituto Superior de Administração Pública (ISAP) em parceria
Comercial da Beira com a Escola Nacional de Administração Pública (ENAP).
1995 - 7ª Classe, certificado pela Escola Mateus Sansão Mutemba - Beira • Capacitação em matéria de Noções de Empreendedorismo no âmbito
1993 - 5ª Classe, certificado pela Escola Primaria 3 de Fevereiro - Beira. da INDE promovido pela UNIDO.
• Curso de Formação de Formadores promovido pelo IFAPA-Beira.
3. EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS • Capacitação em matéria de Monitoria & Avaliação promovido pelo GIZ
em parceria com o IFAPA-beira.
2000-2002 – Técnico Básico de Contabilidade no INSS - Delegação de
Sofala. • Capacitação em matéria Sistema de Gestão de Desempenho na Admi-
nistração Publica (SIGEDAP).
2007 – Professor estagiário na cadeira de Historia na Escola Nossa
Senhora de Fátima Beira.
2007 – Lançador de Dados no Censo Geral da População. 5. OUTROS CONHECIMENTOS E HABILIDADES
2007 – Supervisor dos inquiridores no inquérito sobre os direitos da • Conhecimentos básicos em Contabilidade
criança promovido pela Save the Children no Distrito de Gon- • Idoneidade e alto sentido de responsabilidade
dola localidade de Buque-Manica. • Espírito de iniciativa, criatividade e extremamente dinâmica
2008-2009 – Docente de Historia 2º Ciclo na Escola Privada do Chaimite. • Rapidez e eficiência do desembaraço das actividades
2010 – Docente na Cadeira do Trabalho do Fim do Curso na Escola • Facilidade de adaptação
Superior de Economia e Gestão-ESEG-Beira. • Boa capacidade de trabalhar em equipa.
FORMAÇÃO COMPLEMENTAR
2013 – Capacitação do Modulo POEMA em M&A, IFAPA/Beira.
2012 – Formação para Formadores Locais, IFAPA/Beira.
2011 – Elaboração do Plano de Actividades (âmbito do SIGEDAP), IFAPA/Beira.
2009 – Cursos de curta-duração de Marketing e de Seminário de Gestão, UEM.
2004 – Informática Básica, Languages Computer Business.
3. Formação Profissional
2012 - Formação de Formador no âmbito do Sistema de Formação em
Administração Pública (SIFAP)
2010 - Formação de Formador no âmbito da Implementação do Sistema de
Gestão de Desempenho na Administração Pública (SIGEDAP)
2009 - Formação em matéria de Elaboração de Processos Disciplinar e Ava-
liação de Desempenho
2007 - Formação em matéria de Elaboração do Quadro de Pessoal e
Formador
2004 - Formação técnica em Administração Pública_ Especialização em
Gestão de Recursos Humanos
2002 - Formação em Informática na óptica de utilizador (Windows, Word,
Excel, PowerPoint, Internet)
Actualmente: Técnica Profissional de Administração Pública Português: Falado e escrito com fluência
Inglês: Falado razoavelmente
2003-2006: Concluiu o nível Médio Geral na Escola Secundária de
Chuabo: Falado com fluência
Mocuba, na Zambézia
1999 -2002: Concluiu o nível Básico Geral na Escola Secundária OUTRAS HAB ILIDADES
Patrice Lumumba em Quelimane
1997 -1998: Concluiu o ensino Primário do 2º Grau na Escola Primá- • Boa apresentação e compostura;
ria 25 de Junho em Quelimane • Bom relacionamento com os colegas;
1992-1996: Concluiu o nível Primário do 1º Grau na Escola Primária • Facilidade de inserção nos trabalhos em equipa;
03 de Fevereiro em Quelimane • Alto sentido de responsabilidade;
• Disponibilidade de imediata.
Reflexão e conclusão
Sessão 5
Monitoria e avaliação da capacitação
No final, o facilitador pede que 2 ou 3 voluntários digam quais foram as lições
mais importantes que aprenderam nesta sessão. Além disso, o facilitador
convida outros participantes para comentarem sobre o impacto deste exercício Índice da sessão
no aumento da sua capacidade técnica para o aprimoramento do seu conheci-
mento e das suas habilidades. Resumo didáctico da sessão 85
5.1. Abertura: Abertura: Monitoria, avaliação e supervisão da 87
Para encerrar a sessão, o facilitador pode usar a seguinte explicação:
capacitação
5.2. Síntese da apresentação: Monitoria, avaliação e supervisão da 89
capacitação
Nesta sessão 4, aprofundamos a
compreensão das qualidades de um 5.3. Passos do exercício para o facilitador: Elaborando um relatório de 92
bom facilitador através de um exercício avaliação de uma capacitação
de selecção para garantir a qualidade
5.4. Material de apoio ao participante: Elaborando um relatório de 93
da capacitação. Precisamos agora de
avaliação de uma capacitação
conhecer os diferentes conceitos de
monitoria, avaliação e supervisão da 5.5. Encerramento: Reflexão e conclusão 97
capacitação. Vamos a sessão 5!
Se vou fazer um bolo, claro que preciso de um bom plano (= a receita do bolo),
os recursos (= os ingredientes), o pessoal adequado (= uma cozinheira ou um
homem que sabe cozinhar), o tempo certo (não preciso de sair no meio da coze-
dura). Mas preciso também de duas coisas muito importantes: monitoria e ava-
liação. Preciso de observar o tempo de cozedura, decidir sobre o momento de
tirar o bolo do forno, e, claro, avaliar a qualidade do bolo no fim do processo,
para que eu possa melhorar no meu próximo bolo. Isto quer dizer que fazemos
monitoria e avaliação todos os dias. Vamos conhecer estas actividades de forma
mais sistemática.
2. O que é monitoria?
Monitoria é um conjunto de actividades que serve para observar, lembrar, docu-
mentar, visualizar, controlar, recomendar, evidenciar o que está certo e informar
sobre o que está errado. Monitoria significa acompanhamento e pode ser feito
internamente ou com pessoal de fora.
A palavra monitoria vem do Latim “monitor” que quer dizer “aquele que lembra,
que recomenda, que controla, que informa o que está certo e o que está errado”.
A palavra está relacionada com outra expressão latina “memini”, que quer dizer
“lembrar, estar consciente, ter em mente”.
Para o caso da capacitação, este balanço deve ser feito comparando os objec-
tivos traçados e o seu alcance, logo após a actividade com o envolvimento dos
participantes e depois com a equipa de facilitadores. Uma avaliação mais com-
pleta poderá ser alimentada por informações recolhidas durante a monitoria,
ponderando sobre se os objectivos traçados eram realísticos e iam de encontro
com as expectativas, se os conteúdos eram ou não adequados as necessidades
das instituições, se a metodologia utilizada era ou não apropriada ao grupo alvo
e se o grupo alvo foi devidamente seleccionado.
Nome do facilitador:
Local e datas da capacitação:
Módulo utilizado (por favor, utilize um relatório por módulo): 3. Continue a avaliação utilizando os critérios dados
Número de participantes: _____________ % de mulheres participantes:___________ Indique em que medida os conteúdos Muito Razoavelmente Inadequados
foram adequados à expectativas dos adequados adequados
1. Objectivos participantes
2. Resultados das sessões Indique em que medida os exercícios Muito Razoavelmente Inadequados
foram adequados para reforçar o co- adequados adequados
Por favor, marque com um x na escala de 1 a 5 para indicar a medida em que, na sua nhecimento dos participantes (*)
opinião, os objectivos das sessões foram alcançados.
1 significa que o objectivo NÃO foi alcançado
Por favor, explique esta avaliação e dê sugestões para melhorar:
5 significa que o objectivo foi MUITO BEM alcançado
5. Conclusões finais
Índice da sessão
Resumo didáctico da sessão 99
6.1. Abertura: Monitoria do impacto das capacitações realizadas 101
6.2. Síntese da apresentação: Monitoria do impacto das capacitações 103
realizadas
6.3. Passos do exercício para o facilitador: Preparando uma visita de 107
supervisão
6.4. Material de apoio ao participante: Preparando uma visita de 108
supervisão
6.5. Encerramento: Reflexão e conclusão 111
6.6. Questionário CAP 113
6.7. Avaliação 114
1. Introdução
Para medir se a capacitação realizada realmente produz modificações no com-
portamento dos funcionários em termos de um aumento da eficiência e eficá-
cia institucional, bem como da sua produtividade, deve se fazer a monitoria do
impacto da capacitação. Fazendo visitas de supervisão, pretende-se observar
qual é a situação dos vários elementos que compõem a instituição onde se en-
contra afecto o formado/capacitado.
Deve-se:
• Comparar a situação actual com a situação anterior a da afectação do
formado/capacitado – esta situação deve ter sido documentada aquan-
do do diagnóstico para a definição dos cursos;
• Reflectir juntos sobre as razões da melhoria ou da não-melhoria dos dife-
rentes aspectos, como resultado da intervenção do formado/capacitado;
• Apoiar o formado/capacitado na busca de alternativas para superar os
obstáculos encontrados;
• Documentar as decisões tomadas, anotando com cuidado quem será
responsável por cada uma das acções – não adianta decidir sobre uma
acção da qual não se tem nenhum controlo posterior;
• Arquivar a informação para ser utilizada como base na próxima visita à
instituição.
3. A preparação da visita de supervisão Forças: Quais são os conhecimentos e habilidades que o formado/capacitado já
aplica correctamente naquilo que são suas tarefas?
A preparação de uma visita de supervisão é tão importante quanto a sua efecti-
vação! Sim, porque se a preparação for bem-feita os resultados da visita poderão Oportunidades: Quais são as condições que existem na instituição de afectação
ser bem aproveitados. Se não for bem preparada, será apenas uma visita, mas do formado/capacitado que lhe possibilitam a implementação dos conhecimen-
não de supervisão. tos e habilidades adquiridas durante a formação/capacitação?
Para a capacitação é muito importante estar bem claro que o que se pretende Fraquezas: Quais são os conhecimentos e habilidades que o formado/capacita-
verificar no trabalho do sector é o alcance dos objectivos e resultados esperados do mostra dificuldade na aplicação?
da capacitação, isto é o impacto da capacitação na melhoria de desempenho do
capacitado e da instituição onde ele se encontra afecto. Para facilitar esta veri- Ameaças: Quais são os aspectos existentes na instituição que dificultam a imple-
ficação, é importante saber o que observar para cada objectivo e resultado. mentação dos conhecimentos e habilidades do formado/capacitado?
Uma lista pré-definida de aspectos a verificar por objectivos e resultados facili-
Caso se opte por perguntas, deve-se ter em conta que:
taria a uniformização da abordagem por todos os supervisores e possibilitaria
comparar os resultados de supervisões realizadas. Não é pertinente que numa
• A pergunta deve levar a uma resposta que ajude a tomar uma decisão
visita, sejam observados todos os aspectos.
sobre a melhoria, e não somente a obter informação sobre a situação;
Os mapas/fichas de supervisão preenchidos devem ser arquivados na mesma • A pergunta deve ser relevante para ser investigada em cada uma das
pasta numa sequência lógica de forma a permitir a sua consulta por quem esti- visitas de supervisão;
ver a preparar uma supervisão.
• A pergunta deve ser possível de ser respondida no âmbito de uma visita;
Podemos considerar que a planificação e a preparação constituem uma fase
• A pergunta deve ser específica, e não apenas um título de um assunto;
muito importante, pois permitem responder às seguintes perguntas;
• Deve se determinar a forma de entrevista antes da visita, seja individual
• Qual foi a situação encontrada na última visita? ou seja em grupo
• Quais foram as acções executadas entre as acções recomendadas?
Fase 3: 40 minutos
facilitadores e
dificultadores
Reflexão e conclusão
Aspectos
O facilitador inicia a sessão convidando dois ou três voluntários para dizerem
“como se sentem” no fim do módulo, mencionarem o que mais gostaram, e
apresentar o que acham que seria preciso melhorar etc.
entrevistar
Pessoa(s) a
Por ser esta a última sessão do módulo Gestão de Capacitações, o facilitador vai
propor uma avaliação mais completa.
Matriz de monitoria do impacto das capacitações
Perguntas
...
Por favor, complete este formulário com atenção e cuidado. Muito obrigada/o. B. Aspectos organizacionais
Esta informação vai ajudar-nos a identificar o seu nível de satisfação depois de
ter participado neste evento e a melhorar nossos futuros programas. Inadequado
Moderadamente
adequado
Suficiente Óptimo
Comunicação interpessoal
Resultados do Módulo POEMA Gestão de Capacitações 1 2 3 4 5
entre o facilitador e os
Argumentar sobre a importância da qualidade na gestão de participantes
capacitações
Elaborar o plano de capacitações Assiduidade dos participantes
Preparar uma capacitação dentre do plano de formação de Recursos
Humanos Qualidade do local para a
Elaborar os termos de referência de uma capacitação realização da capacitação
(espaço, disposição, acústica,
Elaborar os critérios de selecção do facilitador para uma capacitação luz,...)
Seleccionar um facilitador na base de critérios predefinidos
Distinguir os conceitos de monitoria, avaliação e supervisão da Serviços de apoio (refeições,
capacitação alojamento,...)
Elaborar um relatório de avaliação de uma capacitação
Argumentar sobre a importância da avaliação do impacto
Preparar uma visita de supervisão
Índice
Sessão 1: Introduzindo os aspectos de qualidade na gestão de 118
capacitações
Sessão 2: Elaborando o plano de capacitações 119
116 | RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS - GESTÃO DE CAPACITAÇÕES MÓDULOS DE CAPACITAÇÃO EM POEMA | 117
alvo.
Resposta do exercício
1. Objectivos SMART:
4. Logística sustentável.
5. Monitoria do impacto.
adaptando-se ao seu grupo-alvo. Além disso, ele deve ter adquirido técnicas
centrada nos participantes e a linguagem usada é adequada ao grupo
Resposta do exercício
Sessão 2: Elaborando o plano de capacitações
I. Matriz estratégica
Objectivo do Programa: Profissionalizar a função pública dotando-a de quadros qualificados, motivados, experientes e
embutidos de espírito de servidores do Estado e dos cidadãos num quadro baseado na meritocracia.
Indicador de Resultados do Programa: Melhorar a gestão dos recursos humanos, elevando o nível de humanização dos
serviços com ênfase no atendimento com qualidade e na satisfação das necessidades dos utentes.
Meta do Programa:
Meta Local da Beneficiários da Acção
Indicador de Ponto de
Nº Acção Planificada Planificada Realizada Grau de rea- Realização da Total Homens Mulheres
Produto Situação
lização (%) Acção
QUALIDADE
ções para os técni- técnicos da Secre-
cos da Secretaria taria Distrital, dos
Distrital, dos Pos- serviços distritais,
tos Administrativos dos Postos Admi-
e das Localidades nistrativos e das
DE CAPACITAÇÕES
em matéria do Sis- Localidades
tema Nacional de
Arquivo do Estado
(SNAE)
NA GESTÃO DE CAPACITAÇÃO
5 Realizar capacita- Capacitados 60 3
ções para os téc- técnicos de serviços
nicos de serviços distritais
distritais em maté-
ria de planificação
e orçamentação
participativas
9. Responsável Sra. Maria, DAF Sr. Nestor, Repartição de Património Sra. Antónia, Chefe de RH
MÓDULOS DE CAPACITAÇÃO EM POEMA | 123
Resposta do exercício RESULTADOS ESPERADOS / INDICADORES DE PRODUTO
Sessão 3: Preparando os termos de referência Com a realização da capacitação espera-se que os participantes tenham:
124 | RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS - GESTÃO DE CAPACITAÇÕES MÓDULOS DE CAPACITAÇÃO EM POEMA | 125
MATERIAL DIDÁCTICO
Esmeralda
Resolução 12/2012 de 5 de Novembro (Metodologia para Elaboração
dos Quadros de Pessoal), Diploma de criação do órgão ou instituição da
30
10
20
0
0
Administração Pública, Estatuto orgânico, Regulamento Interno e quadro do
pessoal em vigor.
Felipa
80
As ajudas de custo dos facilitadores e da supervisão, alimentação dos
10
15
20
15
10
10
0
0
participantes (lanches, almoços), material didáctico serão providenciados
pela Secretaria Distrital. Durante a capacitação serve-se o lanche no período
de manhã, almoço e lanche no período da tarde. Na sala de conferência serão
disponibilizadas água e doces para os participantes durante manhã e pela tarde.
Mandani
90
10
15
20
10
15
10
10
0
CONDIÇÕES DE REALIZAÇÃO: LOCAL DE REALIZAÇÃO e EQUIPAMENTO DE
APOIO
Sala de conferências na sede do Distrito,
Oliveira
Laptop, Data Show, FlipChart, papel gigante, cartolinas, marcadores, bloco de
65
10
15
10
10
10
10
0
0
notas, canetas, copiadora disponível para reprodução do material necessário.
VISITAS DE SUPERVISÃO
máxima
Pont.
A visita de supervisão do impacto da capacitação estará a cargo da entidade
100
10
15
10
20
10
15
10
10
organizadora no período de 3 meses após a capacitação de modo a dar tempo
para implementação de mudanças.
TOTAL:
Conhecimento na área de monitora e avaliação
Experiência no uso dos métodos participativos
SERVIÇO DE APOIO
Resposta do exercício
• Data da entrega de convites: 10 de Abril de 2014,
mais de 3 anos
• Data de confirmação de recepção: 20 de Abril de 2014,
• Data de entrega de material para distribuição: 30 de Abril de 2014,
• Os pagamentos dos honorários devem ser pagos até 30 de Abril de 2014,
• Data de assinatura do contracto (com os organizadores ou com os facil-
itadores): 1 de Abril de 2014.
Nr
8
126 | RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS - GESTÃO DE CAPACITAÇÕES MÓDULOS DE CAPACITAÇÃO EM POEMA | 127
Resposta do exercício
Nome do facilitador:
Local e datas da capacitação: Chimoio, 16-17 de Novembro de 2013
Mandani
Módulo utilizado (por favor, utilize um relatório por módulo): Qualidade na Gestão de
capacitações
Número de participantes: 15 % de mulheres participantes: 46%
1. Objectivos
Oliveira
100
35
30
Por favor, marque com um x na escala de 1 a 5 para indicar a medida em que, na sua
Consciência das condições dos participantes/
Habilidades de comunicação interpessoal e
10
8
128 | RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS - GESTÃO DE CAPACITAÇÕES MÓDULOS DE CAPACITAÇÃO EM POEMA | 129
4. Preparar e organizar uma capacitação dentro do X Indique em que medida as respostas Ajudaram Ajudaram um Não ajudaram
plano de formação de RH ajudaram o grupo a adquirir as habili- muito pouco
5. Elaborar os termos de referência de uma X dades previstas (*)
capacitação X
6. Elaborar os critérios do facilitador para uma X Por favor, explique esta avaliação e dê sugestões para melhorar:
capacitação
7. Seleccionar um facilitador na base de critérios X
As respostas ajudaram razoàvelmente a melhorar as actividades práticas
predefinidos do grupo alvo.
(*) Escreva N/A se não houve exercício.
Por favor, justifique em poucas palavras a sua resposta acima. Copie aqui o formulário de avaliação distribuído para os participantes, fazendo um re-
Os participantes têm uma visão sobre a importância da qualidade das capa- sumo das avaliações. Marque o número de quantos participantes marcaram “excelente”, ou
“bom”, ou “regular, etc. Faça a mesma coisa para todas as outras perguntas do formulário em
citações e possuem profundas informações sobre os instrumentos de recolha
relação ao alcance dos objectivos do módulo.
das necessidades de capacitações segundo as discussões na plenária. Todavia
uma das dificuldades apresentadas tem a ver com a elaboração e preparação Objectivo Geral Em geral, avaliaria este Você diria que o evento
de um plano de capacitações. evento como: atingiu os objectivos?
Entretanto também constatou-se a dificuldade na elaboração dos termos de 3 Excelente 8 Sim
9 Bom
referência e selecção do facilitador na base dos critérios predefinidos. 6 Parcialmente
8 Regular
3 Pobre 1 Não
3. Continue a avaliação utilizando os critérios dados 1 Mau
Indique em que medida os conteúdos Muito Razoavelmente Inadequados Marque o número de quantos participantes marcaram “excelente”, “bom”, ou “regular”, etc. Faça
foram adequados à expectativas dos adequados adequados a mesma coisa para todas as outras perguntas do formulário em relação ao alcance dos objec-
participantes
tivos do módulo.
X
Por favor, explique esta avaliação e dê sugestões para melhorar: Descreva o objectivo de cada uma das sessões
1 2 3 4 5
Os conteúdos foram adequados às expectativas dos participantes segundo 1. Argumentar sobre a importância da qualidade na 2 6 7
as intervenções e a participação dos mesmos durante o evento, sobretudo a gestão de capacitações
julgar pela apresentação das dúvidas segundo a realidade concreta. 2. Identificar, seleccionar e utilizar os instrumentos 3 7 5
de recolha das necessidades de capacitações
Indique em que medida os exercícios Muito Razoavelmente Inadequados
3. Elaborar o plano de capacitações 1 2 8 4
foram adequados para reforçar o co- adequados adequados
nhecimento dos participantes (*) 4. Preparar e organizar uma capacitação dentro do 1 8 5 1
plano de formação de RH
X
5. Elaborar os termos de referência de uma 5 7 3
Por favor, explique esta avaliação e dê sugestões para melhorar: capacitação
Os exercícios foram adequados pois conseguiu-se elaborar um plano de ca- 6. Elaborar os critérios do facilitador para uma 4 9 2
pacitações, preparar uma capacitação e seleccionar formadores. capacitação
(*) Escreva N/A se não houve exercício. 7. Seleccionar um facilitador na base de critérios 4 9 1
predefinidos
130 | RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS - GESTÃO DE CAPACITAÇÕES MÓDULOS DE CAPACITAÇÃO EM POEMA | 131
5. Conclusões finais
pretendem implementar:
Resposta do exercício
Estas informações entrarão no plano do ano seguinte a fim de servir de base de apoio para elaboração de outras capacitações
EQUIPA DE REALIZAÇÃO
EQUIPA DE REALIZAÇÃO
Sobre os autores
Domingos Sande Eduardo é mestrado em Gestão de Empresas pela Universidade Ca-
tólica de Moçambique (UCM). BA Honours in Portuguese pela Universidade do Zim-
babwe (UZ). Desde 1992 está ligado a programas de desenvolvimento organizacional.
Trabalhou nos Programas de Reconstrução e Reabilitação Agrária de Moçambique
(MARRP), Fortalecimento das Instituições Públicas e Privadas (PROCIPP), Desenvolvi-
mento Rural (PRODER) no contexto da Cooperação Alemã para o Desenvolvimento.
Presentemente é Assessor Provincial de Participação Comunitária e Assuntos Transver-
sais na Secretaria Provincial de Manica, no contexto do Programa Nacional de Planifica-
ção e Finança Descentralizada. É co-autor do módulo Gestão de Capacitações (domin-
gos.eduardo@giz.de)
República de Moçambique
Ministério da Função Pública