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Itajaí, SC
2009
ANDREWS RICARDO LONGHI
Itajaí, SC
2009
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ANDREWS RICARDO LONGHI
Esta Monografia foi julgada adequada para a obtenção do titulo de Tecnólogo em Construção
Naval e aprovada pelo Curso de Tecnologia em Construção Naval da Universidade do Vale
do Itajaí, Centro de Ciência tecnológicas da Terra e do Mar.
__________________________________________
Prof. Msc. Roberto Barddal
UNIVALI – CTTMar de Itajaí
Presidente da Banca
__________________________________________
Prof. Rubens Birch Gonçalves
UNIVALI – CTTMar de Itajaí
Orientador
__________________________________________
Prof. Humberto Fajardo, Eng.
UNIVALI – CTTMar de Itajaí
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ANÁLISE DA INDÚSTRIA DE NAVIPEÇAS PARA O MERCADO DE CONSTRUÇÃO
NAVAL NACIONAL
RESUMO
Palavras-chave:
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 6
1.1. CONSIDERAÇÕES INCIAIS ............................................................................................. 6
1.2. OBJETIVO GERAL ........................................................................................................... 7
1.3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................. 7
1.4. METODOLOGIA ............................................................................................................... 7
1.5. DELINEAMENTO DO TRABALHO.................................................................................. 8
4. CONCLUSÃO................................................................................................................... 37
5. REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 40
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INTRODUÇÃO
1.1. Considerações iniciais
1.4. Metodologia
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econômica global, foram revisados estudos realizados por Fadda (2004). E para aprofundar o
conhecimento sobre a indústria de navipeças, realizou-se a revisão bibliográfica do estudo
feito por Favarin et al. (2008), entre outros autores que na medida do desenvolver da pesquisa
serão citados.
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2. CONSTRUÇÃO NAVAL NACIONAL
2.1. Breve histórico
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precisava. Nesse mesmo período foram criadas novas unidades de ensino para a
especialização da mão de obra.
A dependência dos estaleiros brasileiros pelo limitado mercado interno, fez com
que desabassem juntamente com os armadores que não suportaram a crise. Ao contrário do
Brasil, os concorrentes asiáticos (Japão e Coréia do Sul) perceberam a necessidade de
competir no mercado global, e adotaram estratégias que visavam o mercado voltado para
exportação, com a estratégia de custo baixo e priorizando a capacitação tecnológica e a
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eficiência produtiva. O resultado destas estratégias completamente opostas levou os estaleiros
asiáticos a controlar mais de 75% do mercado mundial, enquanto os estaleiros brasileiros
como já foi visto, entraram em crise juntamente com seus únicos clientes, os armadores
brasileiros. (VELASCO e LIMA, 1997).
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entre outras atividades que certamente são influenciadas a partir da movimentação do setor,
como poder ser visualizado na figura 1.
Através dos mais diferentes segmentos no âmbito marítimo, como citado acima,
surge à demanda pela indústria de construção naval. De acordo com ABDI (2008), verifica-se
que a demanda potencial de contratação de navios em estaleiros nacionais é regida
basicamente por quatro fatores, são eles:
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Figura 2 – Principais agentes e relações na cadeia de construção naval.
Fonte: COUTINHO et al. (2006).
Legenda
a) Venda de produtos siderúrgicos.
b) Venda de sistemas de propulsão, equipamentos, componentes diversos, blocos semi-acabados.
c) Desenvolvimento de projetos, treinamento.
e) Venda de projetos: design, processo produtivo e layout, seleção de fornecedores etc.
f) Venda direta de embarcações novas ou serviços de reparo.
g) Venda indireta de embarcações novas.
h) Venda direta de embarcações novas ou serviços de reparo, inclusive para marinha de guerra.
i) Política de compra, financiamento subsidiado para instalação/expansão de estaleiros e
regulamentação de produtos.
j) Financiamento para compra de embarcações novas.
l) Venda indireta de embarcações novas e venda direta de embarcações usadas.
m) Financiamento para compra de embarcações novas no mercado doméstico e regulamentação de
transporte aquaviário.
n) Contratação de serviços de certificação, classificação e inspeção de projetos, produtos e processos.
p) Certificação, classificação e inspeção de projetos, produtos e processos.
O armador pertence ao elo mais forte dessa cadeia, uma vez que os estaleiros
produzem navios sob encomenda para os armadores, os quais colocam seus requisitos de
projeto, porte, velocidade, tipo de carga, rotas de operação, de acordo com as oportunidades
de mercado existentes. Os armadores são agentes responsáveis por explorar comercialmente a
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embarcação, compostos normalmente por empresas de navegação, que oferecem serviços de
transporte e ou apoio marítimo. (CUNHA, 2006).
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2.4.1. Concorrentes da indústria de construção naval
2.4.3. Armadores
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compra de embarcações de alta tecnologia, tais como, navio-contêiner, LNG (liquified natural
gás) e navio de passageiros. O poder de negociação dos armadores é fundamental em relação
aos aspectos de escolha do estaleiro construtor, mas isto depende do tipo e o volume de
compra na indústria naval. Os armadores que adquirem embarcações em grandes volumes
ampliam sua importância nos resultados produtivos dos estaleiros, e armadores que são
bastante sensíveis ao preço buscam embarcações mais padronizadas possíveis ou não se ateêm
à qualidade da embarcação. (FADDA, 2004).
2.4.4. Fornecedores
2.4.5. Substitutos
A pressão dos substitutos, assim chamado pela autora, empresas que competem
com outros segmentos, porque seus produtos podem ser substituídos pelo concorrente. No
caso da indústria naval cita-se como exemplo a pressão competitiva em que empresas de
transporte de graneis líquidos sofreriam com os oleodutos que seriam construídos ao longo do
litoral do país. A substituição do transporte marítimo pelos oleodutos implicaria na redução da
demanda por navios tanque, afetando diretamente os estaleiros que teriam redução de sua
produção. (FADDA, 2004).
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2.5. Mercado atual
Como foi citado anteriormente por Velasco e Lima (1997), a construção naval
nacional sofreu uma grande retração na segunda metade da década de 80, após atingir seu
auge. Durante um longo período não houve demanda por construções de grande porte e a
indústria ficou limitada ao reparo de navios e construções de pequeno porte. O grande
problema dos estaleiros brasileiros segundo Velasco e Lima (1997), não é falta de encomendas,
mas a falta de capacidade para competir com o mercado internacional, disputando os espaços
existentes junto aos armadores europeus e americanos, com produtos diferenciados e de alta
qualidade, desafio este a ser enfrentado pela indústria nacional. Para ilustrar esta situação,
Velasco e Lima (1997, p.03) lembram que:
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As encomendas locais possuem papel fundamental para desenvolvimento da
formação e qualificação da mão de obra e do fornecimento de navipeças a níveis
competitivos. A escala destas encomendas pode permitir que os estaleiros invistam em
modernização e ampliação da capacidade produtiva e atualizem-se tecnologicamente,
colocando-os no rumo de uma curva de aprendizado capaz de reposicionar a indústria
brasileira como um produtor relevante no mercado global, especializando-se em embarcações
relacionadas à exploração de petróleo offshore (plataformas, navios-tanque e navios de
apoio). (ABDI, 2008).
• Escala: a baixa escala de produção dificulta a diluição dos custos fixos e a baixa escala de
compras inviabiliza descontos por volume. Exemplos: a baixa escala de produção de
trocadores de calor (inviabilizando a produção em série) e a baixa escala de compra de
motores principais importados;
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• Impostos de importação: a carga tributária sobre componentes importados impacta nos
custos de produção. Exemplo: a carga tributária sobre os queimadores das caldeiras a óleo
onera os custos de produção (AMARANTE et al., 2008, p. 07).
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Brasil, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia). E por fim, ocorre a análise de viabilidade
financeira do projeto, onde é fixado o valor a ser financiado, as taxas, prazos e as garantias de
pagamento. (SILVA e MARTINS, 2007).
Tendo como agente financiador o BNDES, as condições atuais de financiamento
para a construção, modernização e reparo de embarcações para armadores que registrarão seus
barcos no REB - Registro Especial Brasileiro ou visam à exportação, são informadas na
Tabela 3.
3. INDÚSTRIA DE NAVIPEÇAS
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para uma embarcação, até mesmo, motor-principal de diferentes marcas e hélices, dentre
outros equipamentos, mas, não a um nível competitivo. A falta de demanda interna e com a
abertura do mercado nos anos 90, levou o setor de navipeças brasileiro a não suportar a
concorrência das empresas do exterior. Grande parte foi à falência e as que permaneceram
tiveram que migrar para outros segmentos e se adaptar para atender o setor. (DIEESE, 1998).
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Just in time é um sistema de administração da produção que determina que nada deve ser produzido,
transportado ou comprado antes da hora exata. (WIKIPÉDIA, 2009).
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Figura 6 - Principais agentes envolvidos na indústria de construção naval.
Fonte: FAVARIN (2008).
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Conforme Sabbatini et al. (2007) afirma, a metade da força de trabalho por parte
dos estaleiros asiáticos e europeus é terceirizada, substituindo grande parte da mão de obra
direta, assim, ficando sob responsabilidade dos fornecedores exercerem atividades de
montagem e instalação de materiais e equipamentos, entregando o sistema completo e pronto
para funcionar. Os resultados associados à diminuição de mão de obra, através da utilização
do outsourcing são bastante favoráveis, de acordo com Sabbatini et al. (2007), principalmente
nos países desenvolvidos, onde, os custos da mão de obra são elevados, a tabela 4 mostra
que, a terceirização gerou significativa redução de custos nas indústrias coreana e japonesa, e
uma pequena redução no caso dos construtores norte-americanos.
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b) “Total outsourcing”: quando a subcontratação estende-se para o
fornecimento de atividades completas (“sistemas”), tais como
sistemas elétricos, sistemas de aquecimento/ventilação, áreas
comuns e circulação, blasting e pintura, montagem de blocos e
super blocos já outfitted, entre outras etapas e atividades. Tais
atividades podem ser realizadas na própria planta produtiva do
estaleiro, que oferece assim os ativos fixos para sua realização
(exemplo: galpões de pintura, oficinas de montagem, etc); ou
também realizadas nas plantas de outros estaleiros ou de
fornecedores de navipeças e entregues (e montadas e
comissionadas) no site do estaleiro, com graus variáveis (mas
crescentes) de turnkey (Coutinho et al., 2006, p.35).
Coutinho et al. (2006) ressalta, que a utilização do outsourcing requer uma total
parceria entre os dois elos, o construtor e o fornecedor, sendo o desempenho do estaleiro
dependente dos resultados desta cooperação. Entendesse assim, que o outsourcing é uma
prática de elevando risco, por outro lado, permite maximizar obtenção de lucros reduzindo os
custos e prazos de entrega, portanto, é necessário identificar os fornecedores e suas
competências, fazendo com que este tipo de fornecedor estratégico seja integrado nos
processos de desenvolvimento de produto (COUTINHO et al., 2006).
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propulsão e serviços de engenharia e projetos, existe um número não desprezível de empresas
que fornecem ou já forneceram estes produtos e serviços (QUEIROZ, 2009).
Figura 7: Distribuição das empresas por porte, segundo o critério de quantidade de funcionários.
Fonte: QUEIROZ (2009).
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Figura 8: Distribuição das empresas por porte, segundo o segundo o critério de faturamento.
Fonte: QUEIROZ (2009).
Na mesma pesquisa foi definido que cerca de 40% das empresas de navipeças e
31% das empresas de serviços pesquisadas, que atualmente atendem a construção naval
nacional, fazem o fornecimento de forma esporádica para o seu cliente do segmento. A falta
de demanda periódica aponta claramente para a carência de escala na construção naval
brasileira, e apenas 9% das empresas de navipeças e 11% das empresas de serviços apontaram
no estudo, contratos de longo prazo para fornecimento de equipamentos para mais de uma
embarcação. (QUEIROZ, 2009).
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Figura 9: Distribuição das empresas por setor consumidor.
Fonte: QUEIROZ (2009).
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Figura 10: Principal destinação dos produtos comercializados pelas empresas.
Fonte: QUEIROZ (2009).
Indústria Mecânica
- Motores
- Máquinas, aparelhos para instalação hidráulica
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- Equipamentos térmicos, de ventilação e refrigeração
- Caldeiras geradoras de vapor
- Equipamentos de transmissão
Indústria de Madeira
- Madeira compensada, aglomerada e outras
- Chapas, placas e revestimentos
- Madeira arqueada
Indústria da Borracha
- Laminados
- Isoladores
- Revestimentos
- Juntas e vedadores
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Indústria Química
- Óleos e graxas industriais
- Tintas, esmaltes e lacas
- Solventes e adesivos
- Corantes e Pigmentos
Eletrônica Embarcada
- Radares
- Painéis de controle
- Navegadores
- Equipamentos de localização e orientação
- Outros
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Figura 11 – Distribuição percentual do preço de navios, realizada a partir de uma amostra de navios no
Brasil (estimativa em fase de projeto) [%].
Fonte: ABDI (2008) apud COPPE (2006).
Demanda Montante
Instrumentos e motores US$ 141 milhões
Acessórios de casco e convés US$ 46 milhões
Acomodações US$ 63 milhões
Pintura US$ 7 milhões
A maior parte deste valor distribuído conforme a tabela 5 deverá ser absorvida
pelo mercado externo segundo a ABDI (2008). Com a demanda projetada as indústrias
nacionais não encontram viabilidade de fabricar alguns equipamentos e fornecer a valores que
possam competir com o mercado externo, que de acordo com ABDI (2008), são normalmente
equipamentos de alto valor agregado e porte tecnológico, tais como:
⋅ Motor principal
⋅ Motores auxiliares
⋅ Bombas de carga
⋅ Válvulas de carga e lastro
⋅ Sistemas de navegação e comunicação
⋅ Materiais especiais de tubulação
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⋅ Sistemas de automação e controle
⋅ Máquinas de leme
⋅ Purificadores de óleo
ABDI (2008) aborda estudos realizados pela Transpetro, onde foi avaliado em
quais segmentos da indústria de navipeças brasileira, haveria viabilidade para serem
fabricados localmente em função da demanda do mercado. Constatou que o Brasil conta com
47 fornecedores nos seguintes produtos:
⋅ Chapa grossa
⋅ Tubulações
⋅ Tintas e solventes
⋅ Consumíveis
⋅ Caldeiras
⋅ Bombas e válvulas comuns
⋅ Eixos
⋅ Fundidos do leme
⋅ Amarras
⋅ Cabos elétricos
Para Favarin et al. (2008), os fornecedores nacionais terão que transpor um grande
desafio pela frente, devido as duas décadas de desindustrialização do setor. De acordo com o
autor, para os armadores as empresas brasileiras ainda não possuem um nível adequado para
fornecer produtos com padrões de qualidade internacional, por isso, as exigências para se
comprar localmente são menores. A reestruturação e a modernização aparecem como
dificuldades a serem vencidas pela indústria. (FAVARIN et al., 2008). A ABDI (2008)
identifica alguns dos problemas a serem enfrentados pelos fornecedores nacionais para o
aumento do conteúdo local:
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c) Certificação/homologação parece ao fornecedor um processo muito complicado e caro;
d) Estrutura de compras enxuta não permite uma análise muito aprofundada da lista de
compras;
e) Falta de confiança nas encomendas futuras por parte dos fornecedores;
f) Falta de confiabilidade no produto nacional por parte dos armadores;
g) Falta de fornecedores que integrem os sistemas (first tier) no Brasil.
4. CONCLUSÃO
O momento atual da indústria naval brasileira está aquecido pela demanda interna.
Os estaleiros estão com suas carteiras preenchidas de obras, e o montante desta demanda
ocupará os estaleiros nacionais por alguns anos. Mas em uma perspectiva de longo prazo, é
necessário pensar além da demanda atual, e criar estratégias com base na competitividade
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perante o mercado global, que impactarão no desenvolvimento contínuo da indústria,
capacitando-a, a enfrentar as variações da economia local e não de vantagens superficiais
protecionistas. De acordo com a revisão bibliográfica, a indústria de construção naval deve
estar preparada para aproveitar os recursos disponíveis em uma base global, portanto, um
estaleiro nacional para sobreviver, necessariamente terá que produzir navios para exportação e
competir no mercado internacional.
Para tanto, a indústria de construção naval necessita uma série de condições para
permanecer no mercado, sendo que o desenvolvimento de uma rede de fornecedores local
bem estabelecida é a principal fonte estratégica de competitividade do setor. Desse modo,
entende-se que a cadeia de suprimentos não é mais uma atividade comum, mas, uma ligação
estratégica que torna os estaleiros mais eficientemente produtivos. Conforme cita Fadda
(2004), a construção naval é uma indústria montadora altamente dependente de fornecedores,
assim, o sistema produtivo de um estaleiro é diretamente afetado pelas condições de preços,
prazos e qualidade dos bens e serviços fornecidos. Em função desse fator considera-se
determinante para a competitividade do setor, a proximidade física entre fornecedores e
estaleiro. Um elevado índice de conteúdo local eleva a possibilidade do estaleiro se inserir no
mercado global.
Com este estudo, evidencia-se que no Brasil ainda há pouca integração entre
estaleiros e a cadeia de suprimentos local. A decadência da indústria da construção naval
iniciada nos anos 80, fez com que poucas empresas fornecedoras se mantivessem ativas,
sendo que destas, a maior parte migrou para outros segmentos, o que levou praticamente a
total paralisação do desenvolvimento de novos produtos e serviços nacionais. Os fornecedores
de navipeças são as principais fontes de inserção de tecnologia na construção naval (Coutinho
et al., 2006), mas, para tanto a demanda deve ser tal, que permita que estas empresas
permaneçam no mercado.
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Por este motivo o Brasil dificilmente possuirá condições competitivas de
fornecimento em relação aos produtos de alta tecnologia, pois, como o volume de produção
ainda é pequeno a capacitação tecnológica dos fornecedores nacionais de equipamentos é
relativamente baixa. O conteúdo local da produção de peças deve se concentrar naqueles
setores em que o Brasil já possui certa competência. Além disso, a falta de confiança nas
encomendas futuras por parte dos fornecedores pode ser outra dificuldade a ser enfrentada,
pois, cria uma barreira de investimentos para ampliação de produtos para o setor. Este fato é
bastante relevante do ponto de vista da geração de estímulos para a entrada de produtos
diferenciados e novos fornecedores. A dificuldade encontrasse também da indústria local
saber que peças fabricar e fornecer aos estaleiros. Esse fato acontece quando há a importação
de projetos de embarcações onde a especificação de equipamentos já é definida por
fornecedores estrangeiros. Cabendo relembra a importância da maior integração dos
fornecedores nos processos de construção da embarcação.
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5. REFERÊNCIAS
MASSAÚ, Erli Soares et al. Indústria Naval: Uma Perspectiva para a Zona Sul do Rio
Grande do Sul. Universidade Católica De Pelotas. Rio Grande do Sul, 2006.
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MOURA, Delmo A. Análise dos principais segmentos da Indústria marítima Brasileira:
Estudo das dimensões e dos fatores críticos de sucesso inerentes à sua Competitividade.
Tese (Doutorado em Engenharia) - EPUSP, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008.
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