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Índice

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Introdução ..................................................................................................................... 2
Antiguidade Clássica .................................................................................................... 3
Principais características ............................................................................................... 4
CERÂMICA E PINTURA............................................................................................ 4
Conclusão.................................................................................................................... 10
REFERÊNCIAS.......................................................................................................... 11
Introdução

Ao introduzirmos o presente trabalho iremos falar de arte na antiguidade classica durante


este período verificou-se uma enorme liberdade criativa entre os modeladores e
decoradores das peças cerâmicas: alguns autores misturaram figuras vermelhas e negras
com fundos amarelados ou brancos, figuras negras com brancas, entre outras; nas oficinas
da Ática desenvolveu-se uma cerâmica funerária com fundo branco, cujas figuras se
definiam exclusivamente pela linha de contorno, traçada com precisão e onde a decoração
primava pela austeridade (estilo belo); noutras escolas incorporaram-se figuras
modeladas em relevo, colocadas sobre as partes mais largas dos vasos; surgiram também
novas colorações, que em alguns casos, chegaram até á policromia.

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Antiguidade Clássica

Na História da Arte, o termo Antiguidade Clássica refere-se à arte produzida pelas


civilizações grega e romana, em especial aqueles objetos remanescentes dessas
civilizações, como as esculturas.

Essas peças exerceram grande influência sobre a arte ocidental, sendo valorizadas por
longos períodos como verdadeiros modelos de perfeição. A Renascença Italiana foi um
dos períodos em que essa valorização da arte grega e romana foi mais intensa. Seus
padrões e formas eram ideais a serem perseguidos pelos artistas. Coleções do Vaticano e
de famílias como os Medici (extremamente poderosos na época e patronos das artes) eram
importantes guardiões da arte antiga.

Entretanto, por mais fiéis que os artistas tentassem se manter à arte do passado, uma
leitura baseada nos próprios valores da época histórica em que se encontravam era
inevitável. Temas do cristianismo, por exemplo, eram extremamente frequentes na Arte
Renascentista. A partir da Renascença, a arte clássica (como também é chamada a arte
antiga) foi se estabelecendo cada vez mais como uma arte nobre, que deveria pautar o
trabalho de um artista. Bernini, por exemplo, um dos mais importantes escultores
barrocos sempre ressaltou sua inspiração na arte clássica.

Nas academias que começaram a surgir a arte antiga era extremamente identificada como
sinônimo de pura beleza e ideal artístico. O período Neoclássico assiste novamente a uma
exacerbada admiração pela arte antiga, até mesmo como uma reação aos exageros
do rococó. Os artistas do período procuravam copiar os modelos do passado,
normalmente interpretados de uma maneira mais fria e impessoal do que a arte grega e
romana efetivamente se mostrava.

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A partir do advento do Romantismo a supremacia da arte clássica vai perdendo cada vez
mais espaço para a subjetividade. Entretanto, sua influência persistiu mesmo no século
XX, sendo considerada ainda uma das bases de aprendizado dos artistas e inspirando
nomes como Picasso.

Principais características

- Valorização do realismo nas formas. Os artistas greco-romanos, principalmente os


escultures, buscaram representar os seres humanos e a natureza com grande riqueza de
detalhes.

- Nas artes plásticas, podemos destacar a representação de temas mitológicos (religiosos),


humanos e também os ligados à natureza.

- Estilo artístico caracterizado pela busca da perfeição. Este estilo não tinha origem apenas
nas habilidades e criatividade do artista, mas também nas técnicas conhecidas e
empregadas.

- As pinturas foram muito usadas na decoração de palácios e templos religiosos. Também


marcadas pelo aspecto realista, eram realizadas com cores vivas de grande beleza estética.

CERÂMICA E PINTURA

- De entre o artesanato artístico deixado pelos Gregos, a cerâmica é a que tem um maior
destaque, pois era uma mercadoria de primeira necessidade pelas múltiplas funções que
possuía (serviço doméstico, usos artesanais e comerciais, apoio às cerimónias religiosas
e fúnebres). O seu estudo é, entre o de todas as outras artes gregas (arquitectura e
escultura), aquele que melhor documenta a evolução da plástica grega e também a
evolução social, cultural e política da História da Grécia.

- Evoluiu em cinco estilos principais:

» Estilo Proto-Geométrico (séc. XI a X a.C.), Idade das Trevas - Neste primeiro estilo
predominam os motivos naturalistas e a influência creto-micénica. Vão-se

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introduzindo formas geométricas básicas tais como os losangos, os círculos, as linhas
rectas e onduladas, entre outras;

» Estilo geométrico (sécs. IX e VIII a.C.) - Este estilo tinha como principal característica
o uso de motivos geométricos numa decoração simples e sóbria, motivos esses que eram
dispostos á volta do corpo dos vasos, compondo bandas ou frisos; as bandas eram
decoradas com motivos organizados em combinações e variações criativas tais como
meandros, gregas, triângulos, losangos, linhas quebradas ou contínuas, axadrezados, entre
outros, que eram realçados a preto sobre o fundo de cor natural do vaso. Este estilo sofre,
no séc. VIII, alterações como a introdução de elementos figurativos (animais e/ou
figuras humanas) na decoração, que compunham cenas descritivas e narrativas, como
batalhas ou cerimónias fúnebre e que eram apresentandos como meras silhuetas a negro,
muito esquematizadas e estilizadas, de onde se excluíram todos os outros pormenores
secundários; surgiu ainda a tendência para o aumento progressivo do tamanho das peças,
que se destinavam a ser colocadas nos cemitérios como indicadores das sepulturas, á
semelhança de estelas ou monumentos funerários. No final deste século o estilo
geométrico entra em fase de desintegração.

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» Estilo arcaico (final do séc. VIII ao séc. V a.C.) - Subdividiu-se em duas fases
evolutivas:

- Fase orientalizante (até aproximadamente 650 a.C.), que é profundamente marcada por
influências orientais. Os temascaracterizam-se pelo regresso ao figurativo (necessidade
de narrar e representar) e pelo aparecimento das cenas de carácter mitológico.
Afiguração define-se pela representação de animais míticos ou lendários e de figuras
híbridas como grifos (animais mitológicos, misto de leão e águia), esfinges (figura
mitológica com cabeça de mulher, corpo de leão, cauda de serpente e asas de águia) e
górgonas (figura mitológica, mulher com a cabeça armada de serpentes, o mesmo que
Medusa); e pela representação de elementos vegetais e naturalistas, como lótus e
palmetas; é dada preferência ás figuras de grande tamanho, tratadas ainda em silhueta
estilizada, mas incluindo a técnica da incisão, pequenos traços realçados a branco ou
vermelho que compunham pormenores anatómicos ou de vestuário;

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- Fase arcaica (finais do séc. VII até cerca de 480 a.C.) - Fase marcada pelo aparecimento
da cerâmica decorada com a técnica das figuras pintadas a negro. Sobre o fundo
vermelho do barro destacam-se os elementos figurativos, representados como silhuetas
estilizadas á maneira antiga (lei da frontalidade - rosto e pernas de perfil, olho e tronco de
frente e ancas a três quartos) e a técnica da incisão continua em uso, permitindo
pormenorizar o interior das figuras, agora enriquecidas com linhas de contorno dos
músculos e outros pormenores como a barba, o cabelo e até o padrão do vestuário. Com
todas estas preocupações e inovações, torna-se notório o maior rigor aplicado ás figuras,
que lhes imprime um grande realismo e expressividade. Para além dos relatos mitológicos
passam a ser representadas cenas da vida familiar e do quotidiano;

« Estilo clássico (sécs. V e IV a.C.) - Este estilo corresponde ao período do apogeu


técnico, estético e conceptual do povo grego, no qual a arte foi encarada como uma
consequência directa da superioridade criativa, racional e filosófica da cultura grega. O
desenho e a pintura tiveram um enorme desenvolvimento através da descoberta,
aperfeiçoamento e aplicação de revolucionárias inovações técnicas e formais tais como a

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criação dos cânones escultóricos, a perspectiva, as sombras e os claro-escuro e a posição
em escorço. É implantada atécnica das figuras vermelhas sobre o fundo
negro (mantendo-se, contudo, o fabrico da cerâmica das figuras negras), que confere á
pintura uma maior perspectiva, dinamismo, realismo, naturalismo e expressividade. Nesta
técnica, toda a superfície do vaso era coberta verniz negro, á excepção das figuras, que
mantinham a cor avermelhada natural; os pormenores anatómicos e outros eram
acrescentados com um pincel mergulhado em tinta preta.

Durante este período verificou-se uma enorme liberdade criativa entre os modeladores
e decoradores das peças cerâmicas: alguns autores misturaram figuras vermelhas e negras
com fundos amarelados ou brancos, figuras negras com brancas, entre outras; nas oficinas
da Ática desenvolveu-se uma cerâmica funerária com fundo branco, cujas figuras se

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definiam exclusivamente pela linha de contorno, traçada com precisão e onde a decoração
primava pela austeridade (estilo belo); noutras escolas incorporaram-se figuras
modeladas em relevo, colocadas sobre as partes mais largas dos vasos; surgiram também
novas colorações, que em alguns casos, chegaram até á policromia.

Na época helenística (Estilo helenístico - séc. III ao ínicio da Era Cristã), por várias
razões, a cerâmica grega perdeu o seu prestígio, qualidade artística e encanto, acabando
por se banalizar.

- No que diz respeito á pintura grega, é á cerâmica que se vão colher todas as
informações necessárias para compreender a sua evolução e ainda para o entendimento
da cultura, da civilização e da plástica gregas, devido ao facto de quase toda a
grande pintura mural ter desaparecido.

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Conclusão

Ao terminarmos este trbalho concluimos que exerceram grande influência sobre a arte
ocidental, sendo valorizadas por longos períodos como verdadeiros modelos de perfeição.
A Renascença Italiana foi um dos períodos em que essa valorização da arte grega e
romana foi mais intensa. Seus padrões e formas eram ideais a serem perseguidos pelos
artistas. Coleções do Vaticano e de famílias como os Medici (extremamente poderosos
na época e patronos das artes) eram importantes guardiões da arte antiga

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REFERÊNCIAS

Como reconhecer a arte grega


Autor: Conti, Flávio
Editora: Edições 70 - Brasil
Temas: História da Grécia Antiga, Arte Grega, Fotografia

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