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PÓS GRADUAÇÃO EM PETRÓLEO E GÁS

PARTE I – O PETRÓLEO

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O PETRÓLEO
HISTÓRICO
Antiga Babilônia – Os tijolos eram
assentados com asfalto.
Fenícios: Impermeabilização de
embarcações.
Egípcios: Pavimentação de estradas,
embalsamar mortos e construção de
pirâmides.
Índios pré-colombianos: Decorar e
impermeabilizar potes de cerâmica
Usado também como agente medicinal e
para fins bélicos.

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O PETRÓLEO
HISTÓRICO
Século XIX: busca de alternativa ao óleo
de baleia para iluminação.
Nordeste dos EUA: surgência natural de
óleo brotando de rochas porosas
(PETRUM OLEUM).
George Bissel (1854) encomenda
pesquisa sobre o óleo a Benjamin
Silliman (Universidade de Yale).
Resultados encorajadores: querosene
como substituto aos óleos de baleia e óleo
de carvão.

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O PETRÓLEO
HISTÓRICO
Busca do óleo no subsolo Î Perfuração
“Coronel” EDWIN L. DRAKE é contratado
por BISSEL e JAMES TOWNSEND
(Seneca Oil CO) em 1857 para achar óleo.
27.08.1859, Titusville. 21 metros de
profundidade. Surge o Óleo.
“Corrida” do óleo Î Novas descobertas
Dificuldades em controlar o fluxo de
produção.

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O PETRÓLEO
HISTÓRICO
Preços: 1859 – US$ 20,00/b
US$ 0,50/b (Super Produção)
Grandes flutuações de produção e de
preços.
Instalações de pequenas destilarias para
refino do óleo e obtenção do querosene.
Resíduo do óleo usado como lubrificante
de máquinas a vapor ou era queimado.
Preços baixos incentivam o uso do
querosene.

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O PETRÓLEO
HISTÓRICO
Produção predatória dos reservatórios.
Transporte do óleo feito por carroceiros,
em barris.
Superproduções e esgotamentos
alternando-se Î Grandes variações de
preços para os refinadores.
Grandes fortunas e grandes falências, total
instabilidade e incertezas na produção.

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O PETRÓLEO
NO BRASIL
1858 – Marquês de Olinda assina o
Decreto n°2.266 concedendo a José
Barros Pimentel o Direito de Extrair mineral
betuminoso para fabricação de querosene,
em terrenos situados às margens do Rio
Marau, na província da Bahia.
1891 – Em Alagoas, são realizadas as
primeiras pesquisas diretamente
relacionadas ao petróleo, em função da
existência de sedimentos argilosos
betuminosos no litoral.

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O PETRÓLEO
NO BRASIL
1897 – Primeiro poço brasileiro com o
objetivo de encontrar petróleo, perfurado
por Eugênio Ferreira Camargo, no
município de Bofete, no estado de São
Paulo. Profundidade de 488 metros, com
produção de 0,5 m3 de óleo.
1919 – Criação do Serviço Geológico e
Mineralógico do Brasil, que perfura sem
sucesso, 63 poços nos estados do Pará,
Alagoas, Bahia, São Paulo, Rio Grande do
Sul, etc.

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O PETRÓLEO
NO BRASIL
1939 – O poço descobridor de petróleo no
Brasil (DNPM-163) foi perfurado com 210
metros pelo recém-criado Departamento
Nacional de Produção Mineral (DNPM).
1941 – Primeiro campo comercial
descoberto em Candeias, Bahia.
1954 – Governo Vargas institui o
monopólio estatal do petróleo com a
criação da Petrobras, que deu partida
decisiva nas pesquisas do petróleo
brasileiro.

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1941 – PRIMEIRO CAMPO COMERCIAL
DESCOBERTO EM CANDEIAS, BAHIA.

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O PETRÓLEO
DEFINIÇÃO
Do latim petra (pedra) e oleum (óleo), o
petróleo no estado líquido é uma
substância oleosa, inflamável, menos
densa que a água, com cheiro
característico e cor variando entre o negro
e o castanho-claro.
Ganhou este nome devido às aflorações
do mesmo na superfície através das
rochas.
O petróleo é constituído basicamente por
uma mistura de compostos químicos
orgânicos (hidrocarbonetos).

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O PETRÓLEO
CONSTITUINTES
O petróleo contém centenas de compostos
químicos, e separá-los em componentes
puros ou misturas de composição
conhecida é praticamente impossível.
O petróleo é normalmente separado em
frações de acordo com a faixa de ebulição
dos compostos.
A tabela a seguir mostra as frações típicas
que são obtidas do petróleo.

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Frações Típicas do Petróleo

Temperatura de Composição
Fração Usos
Ebulição (°C) Aproximada
Gás Residual - C1 - C2 Gás Combustível
Gás Combustível
Gás Liquefeito de
Até 40 C3 - C4 engarrafado, uso
Petróleo (GLP)
doméstico e Industrial.
Combustível de
Gasolina 40 - 175 C5 - C10
Automóveis, solvente.
Iluminação, Combustível
Querosene 175 - 235 C11 - C12
de aviões a jato.
Gasóleo Leve 235 - 305 C13 - C17 Diesel, fornos.
Combustível, matéria-
Gasóleo Pesado 305 - 400 C18 - C25
prima p/ lubrificantes.
Lubrificantes 400 - 510 C26 - C38 Óleos lubrificantes.
Asfalto, piche,
Resíduo Acima de 510 C38 +
impermeabilizantes.

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O PETRÓLEO
CONSTITUINTES
Os óleos obtidos de diferentes
reservatórios de petróleo possuem
características diferentes.
Alguns são pretos, densos e viscosos,
liberando pouco ou nenhum gás.
Outros são castanhos ou bastante claros,
com baixa viscosidade e densidade,
liberando quantidade apreciável de gás.
Entretanto, todos eles produzem análises
elementares semelhante às dadas na
tabela a seguir:

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ANÁLISE ELEMENTAR DO ÓLEO CRU
TÍPICO (% EM PESO)

Elemento % em Peso
Carbono 83 - 87
Hidrogênio 11 - 14
Enxofre 0,06 - 8
Nitrogênio 0,11 - 1,7
Oxigênio 0,1 - 2
Metais até 0,3

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ANÁLISE ELEMENTAR DO GÁS
NATURAL TÍPICO (% EM PESO)
Hidrocarbonetos Fração Molar (%)
Metano 70 - 98
Etano 1 - 10
Propano traços - 5
Butano traços - 2
Pentano traços - 1
Hexano + traços - 0,5
Não Hidrocarbonetos
Nitrogênio traços - 15
Dióxido de Carbono traços - 5
Hélio traços - 6
Gás Sulfídrico traços - 3

Gás Natural ≠ Gás Residual ≠ Gás Liquefeito!!


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O PETRÓLEO
CONSTITUINTES
A alta porcentagem de carbono e
hidrogênio existente no petróleo mostra
que seus principais constituintes são os
hidrocarbonetos.
Os outros constituintes aparecem sob a
forma de compostos orgânicos que contêm
outros elementos, sendo os mais comuns
o nitrogênio, o enxofre e o oxigênio.
Metais também podem ocorrer como sais
de ácidos orgânicos

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HIDROCARBONETOS

Hidrocarbonetos são compostos orgânicos


formados por carbono e hidrogênio. De
acordo com sua estrutura são classificados
em saturados, insaturados e aromáticos.
Os hidrocarbonetos saturados, também
denominados de alcanos ou parafinas,
são aqueles cujos átomos de carbono são
unidos somente por ligações simples e ao
maior número possível de átomos de
hidrogênio, constituindo cadeias lineares
ramificadas ou cíclicas, interligadas ou
não.

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HIDROCARBONETOS

Os hidrocarbonetos insaturados, também


denominados de olefinas, apresentam
pelo menos uma dupla ou tripla ligação
carbono-carbono.
Os Hidrocarbonetos aromáticos, também
conhecidos por arenos, apresentam pelo
menos um anel de benzeno na sua
estrutura.
A seguir, exemplos de hidrocarbonetos
parafínicos normais, ramificados e cíclicos,
hidrocarbonetos insaturados e
hidrocarbonetos aromáticos:

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HIDROCARBONETOS PARAFÍNICOS
NORMAIS
Os hidrocarbonetos parafínicos normais
ou alcanos possuem a fórmula geral
C2nH2n+2.
Os nomes dos alcanos são formados por
um prefixo (que especifica o número de
carbonos) e do sufixo ano.
O mais simples deles é o metano,
constituído por um átomo de carbono
ligado a quatro átomos de hidrogênio.
Os primeiros compostos desta família
são:

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HIDROCARBONETOS PARAFÍNICOS
RAMIFICADOS
Os hidrocarbonetos parafínicos podem
apresentar ramificações em um ou mais
átomos de carbono e são também
denominados de isoparafinas, ou
isoalcanos.
Têm a mesma fórmula geral dos alcanos
normais.

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HIDROCARBONETOS PARAFÍNICOS
CÍCLICOS
Em muitos hidrocarbonetos, os átomos de
carbono são dispostos na forma de anéis.
Podem apresentar radicais parafínicos
normais ou ramificados ligados ao anel ou
outro hidrocarboneto cíclico.
Na indústria do petróleo são conhecidos
como naftênicos.
A nomenclatura utilizada é a mesma dos
parafínicos, agora com a adição do prefixo
ciclo.
Alguns compostos desta família são:

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HIDROCARBONETOS PARAFÍNICOS
CÍCLICOS

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HIDROCARBONETOS
INSATURADOS
Os hidrocarbonetos insaturados, dos quais
os mais comuns são os alcenos,
apresentam a fórmula geral CnH2n. Assim
como para os alcanos, o prefixo especifica
o número de carbonos e o sufixo é eno.
Dependendo do número de duplas
ligações, são conhecidos como diolefinas,
triolefinas, etc. Quando ocorre uma tripla
ligação carbono-carbono, os
hidrocarbonetos insaturados são
denominados de alcinos, e o sufixo é ino.

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HIDROCARBONETOS
INSATURADOS

Os hidrocarbonetos insaturados constituem um


grupo extremamente reativo. Embora sejam
biologicamente metabolizados em grande
quantidade, dificilmente são preservados na
natureza.

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HIDROCARBONETOS
AROMÁTICOS
São constituídos por ligações duplas e
simples que se alteram em anéis com seis
átomos de carbono. O composto mais
simples é o benzeno.

Ao contrário dos compostos insaturados, o


benzeno tem considerável estabilidade e,
devido ao seu pronunciado odor, todos os
compostos que contêm o anel benzênico
são conhecidos como hidrocarbonetos
aromáticos.

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HIDROCARBONETOS
AROMÁTICOS
Tal como nos naftênicos, pode ocorrer a
presença de aromáticos formados por mais
de um anel benzênico, que podem estar
isolados, conjugados ou condensados.

Podem ocorrer ainda compostos mistos,


isto é, que apresentam núcleo aromático e
radical naftênico, ou núcleo naftênico e
radical aromático.

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HIDROCARBONETOS
AROMÁTICOS

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HIDROCARBONETOS
AROMÁTICOS

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CARACTERÍSTICAS DOS
HIDROCARBONETOS
Parafina Parafina
Propriedade Olefina Naftênico Aromático
Normal Ramificada
Densidade Baixa Baixa Baixa Média Alta
Gasolina Ruim Boa Boa Média Muito Boa
Diesel Bom Médio Médio Médio Ruim
Lubrificantes Ótimo Bom Médio Médio Ruim
Resistência à
Boa Boa Má Boa Má
Oxidação

Principais características das famílias


dos hidrocarbonetos normalmente
encontrados no petróleo.

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NÃO-HIDROCARBONETOS
COMPOSTOS SULFORADOS
O enxofre é o terceiro elemento mais
abundante encontrado no petróleo, e sua
concentração média é de 0,65% em peso.
O enxofre ocorre no petróleo nas formas
de sulfetos, polissulfetos, gás sulfídrico,
dissulfeto de carbono, etc.
Tais compostos estão presentes em todos
os tipos de petróleo, e, em geral, quanto
maior a densidade do petróleo, maior será
seu teor de enxofre.

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NÃO-HIDROCARBONETOS
COMPOSTOS SULFORADOS
Os compostos sulforados são responsáveis
e possuem como características:
Corrosividade dos produtos do petróleo;
Contaminação de catalisadores utilizados
nos processos de transformação;
Cor e cheiro dos produtos finais;
São tóxicos e produzem SO2 e SO3 por
combustão.
Reage com água...

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NÃO-HIDROCARBONETOS
COMPOSTOS NITROGENADOS
Os petróleos têm em média 0,17% em peso
de Nitrogênio, com maior concentração nas
frações mais pesadas.
Apresentam-se quase que totalmente na
forma orgânica e são termicamente estáveis.
Aparecem nas formas de pirróis, piridinas, etc.
Os compostos nitrogenados aumentam a
capacidade do óleo de reter a água em
emulsão. Durante o refino tornam instáveis os
produtos finais, propiciando a formação de
gomas e alterando a coloração
Também são responsáveis pela contaminação
dos catalisadores.

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NÃO-HIDROCARBONETOS
COMPOSTOS OXIGENADOS
Tal como os nitrogenados, os oxigenados
aparecem no petróleo de uma forma mais
ou menos complexa, tais como ácidos
carboxílicos, fenóis, cresóis, ésters...

De um modo geral, eles tendem a se


concentrar nas frações mais pesadas e
são responsáveis pela acidez e coloração
(ácidos naftênicos), odor (fenóis) e
corrosividade das frações do petróleo.

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NÃO-HIDROCARBONETOS
RESINAS E ASFALTENOS
Resinas e asfaltenos são moléculas
grandes, com alta relação carbono-
hidrogênio e presença de enxofre, oxigênio
e nitrogênio (de 6,9 a 7,3%).
A estrutura básica é constituída de 3 a 10
ou mais anéis, geralmente aromáticos, em
cada molécula.
As estruturas básicas das resinas e
asfaltenos são semelhantes, mas existem
diferenças importantes:

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NÃO-HIDROCARBONETOS
RESINAS E ASFALTENOS
Asfaltenos não estão dissolvidos no
petróleo e sim dispersos na forma coloidal.
As resinas, ao contrário, são facilmente
solúveis.
Asfaltenos puros são sólidos escuros e
não-voláteis; e as resinas puras, além de
serem líquidos pesados ou sólidos
pastosos, são tão voláteis como um
hidrocarboneto do mesmo tamanho.
As resinas de alto peso molecular são
avermelhadas, enquanto que as mais
leves são menos coloridas.

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NÃO_HIDROCARBONETOS
COMPOSTOS METÁLICOS
São sais orgânicos dissolvidos na água
emulsionada ao petróleo e compostos
organometálicos complexos, que tendem a se
concentrar nas frações mais pesadas.
Os metais mais comuns no petróleo são: ferro,
zinco, cobre, chumbo, vanádio, cromo, sódio,
níquel, etc.
Os compostos metálicos são também
responsáveis pela contaminação dos
catalisadores.
A presença de sódio em combustíveis para
fornos reduz o ponto de fusão dos tijolos
refratários; e o vanádio nos gases de
combustão pode atacar os tubos de exaustão.
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COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE UM
PETRÓLEO TÍPICO

Participação no
Tipo de Hidrocarboneto
Petróleo Crú (%)
Parafinas Normais 14
Parafinas Ramificadas 16
Parafinas Cíclicas (Naftânicas) 30
Aromáticos 30
Resinas e Asfaltenos 10

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CLASSIFICAÇÃO ESQUEMÁTICA
DOS CONSTITUINTES DO PETRÓLEO
NÃO
HIDROCARBONETOS HIDROCARBONETOS
(C, H) (C, H, S, N, O, METAIS)

ALIFÁTICOS AROMÁTICOS

OLEFINAS RESINAS
(TRAÇOS)

ASFALTENOS

CADEIAS CADEIAS
RETAS
(N-) CÍCLICAS CONTAMINANTES
ORGÂNICOS

CADEIAS
RAMIFICADAS MONONUCLEARES POLINUCLEARES
(ISO)

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CLASSIFICAÇÃO
DO PETRÓLEO
A classificação do petróleo, de acordo com
seus constituintes, interessa desde os
geoquímicos até os refinadores.
Os primeiros visam caracterizar o óleo para
relacioná-lo à rocha-mãe (rocha geradora) e
medir o seu grau de degradação.
Os refinadores, querem saber a quantidade
das diversas frações que podem ser obtidas,
assim como sua composição e propriedades
físicas.
O mercado internacional precifica o cru por
suas propriedades físico-químicas.

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CLASSIFICAÇÃO
DO PETRÓLEO
Assim, os óleos parafínicos são excelentes
para a produção de querosene de aviação
(QAV), diesel, lubrificantes e parafinas.
Os óleos naftênicos produzem frações
significativas de gasolina, nafta
petroquímica, QAV e lubrificantes.
Os óleos aromáticos são mais indicados
para a produção de gasolina, solventes e
asfalto.

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CLASSE PARAFÍNICA
(75% OU MAIS DE PARAFINAS)
Nesta classe estão os óleos leves, fluidos ou
de alto ponto de fluidez, com densidade
inferior a 0,85, teor de resinas e asfaltenos
menor que 10% e viscosidade baixa, exceto
nos casos de elevado teor de n-parafinas
com alto peso molecular (alto ponto de
fluidez).
Os aromáticos presentes são de anéis
simples ou duplos e o teor de enxofre é
baixo.
A maior parte dos petróleos produzidos no
Nordeste brasileiro é classificada como
parafínica.
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CLASSE PARAFÍNICO-NAFTÊNICA
(50-70% PARAFINAS, >20% DE NAFTÊNICOS)

Os óleos desta classe são os que


apresentam um teor de resinas e
asfaltenos entre 5 e 15%, baixo teor de
enxofre (menos de 1%), teor de naftênicos
entre 25 e 40%.
A densidade e viscosidade apresentam
valores maiores do que os parafínicos,
mas ainda são moderados.
A maioria dos petróleos produzidos na
Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, é
deste tipo.

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CLASSE NAFTÊNICA
(>70% DE NAFTÊNICOS)
Nesta classe enquadra-se um número
muito pequeno de óleos. Apresentam
baixo teor de enxofre e se originam da
alteração bioquímica de óleos parafínicos
e parafínico-naftênicos.

Alguns óleos da América do Sul, da Rússia


e do Mar do Norte pertencem a esta
classe.

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CLASSE AROMÁTICA INTERMEDIÁRIA
(>50% DE HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS)

Compreende óleos freqüentemente


pesados, contendo de 10 a 30% de
asfaltenos e resinas e teor de enxofre
acima de 1%.
O teor de monoaromáticos é baixo e em
contrapartida o teor de tiofenos e de
dibenzotiofenos é elevado.
A densidade usualmente e maior que 0,85.
Alguns óleos do Oriente Médio (Arábia
Saudita, Catar, Kuwait, Iraque, Síria e
Turquia), África Ocidental, Venezuela e
Mediterrâneo são desta classe.

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CLASSE AROMÁTICO-NAFTÊNICA
(>35% DE NAFTÊNICOS)
Óleos deste grupo sofreram processo
inicial de biodegradação, no qual foram
removidas as parafinas.

Eles são derivados dos óleos parafínicos e


parafínico-naftênico, podendo conter mais
de 25% de resinas e asfaltenos, e teor de
enxofre entre 0,4 e 1%.

Alguns óleos de África Ocidental são


pertencentes a esta classe.

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CLASSE AROMÁTICO-ASFÁLTICA
(>35% DE ASFALTENOS E RESINAS)
Estes óleos são oriundos de um processo de
biodegradação avançada em que ocorreria a reunião
de monocicloalcenos e oxidação.
Podem também nela se enquadrar alguns poucos óleos
verdadeiramente aromáticos não degradados da
Venezuela e África Ocidental. Entretanto, ela
compreende principalmente óleos pesados e viscosos,
resultantes da alteração dos óleos aromáticos
intermediários.
Desta forma, o teor de asfaltenos e resinas é elevado,
havendo equilíbrio entre ambos. O teor de enxofre varia
de 1 a 9% em casos extremos. Nesta classe
encontram-se os óleos do Canadá ocidental,
Venezuela e sul da França.

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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS
DIFERENTES TIPOS DE PETRÓLEO

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OCORRÊNCIA DOS CONTAMINANTES
DO PETRÓLEO NOS DERIVADOS

TiO CICLO
PROPANO NH3 CO2 HCN

COS +
GLP DE C −150oC
MERCAPTANS 5
FCC FCC
H2S

+
C5 - 150oC RS 150oC +
GLP DE METIL DESTILAÇÃO R(S)nR DESTILAÇÃO
DESTILAÇÃO MERCAPTANS
So
H2S

ÁCIDO
ALIFÁTICOS OXIGENADOS
HAc

ÁCIDO 150oC + NITROGENADOS


FÓRMICO FCC

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EFEITOS DOS CONTAMINANTES DO
PETRÓLEO NOS DERIVADOS
FORMAÇÃO DE CONTAMINAÇÃO FENÓIS
ÁCIDOS
DEPÓSITOS POR DE CATALISADORES
NAFTÊNICOS
AQUECIMENTO ÁCIDOS

ALTERAÇÃO
DE COR
CORROSÃO

BÁSICOS
NITROGENADOS
FORMAÇÃO DE
SAIS INSOLÚVEIS

ODOR
DESAGRADÁVEL
TOXIDEZ
ÁCIDOS
ALIFÁTICOS
CONTAMINAÇÃO
DISSOLUÇÃO DE
H2S DE CATALISADORES
ELASTÔMEROS
METÁLICOS

CORROSIVIDADE
A LÂMINA DE S REDUÇÃO RSH
COBRE E PRTA PERÍODO DE
INDUÇÃO

PERÓXIDOS FORMAÇÃO
DE GOMA

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VALOR E QUALIDADE DO PETRÓLEO

FUNÇÃO DE
SUA CONSTITUIÇÃO

PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS E FÍSICAS

VALOR DE SEUS PRODUTOS TRANSPORTE &


ARMAZENAMENTO

REQUISITOS DE QUALIDADE DOS


DERIVADOS QUALIDADE

QUANTIDADES
RELATIVAS TIPOS QUALIDADE GRAU DE REFINO

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GRAU API: MEDIDA DE DENSIDADE

°API = 141,5 - 131,5


d60/60°F
d60/60°F = Massa específica óleo @60°F/ Massa específica água @60°F

>40 extra-leve
40>API>33 leve
33>API>27 médio
27>API>15 extra pesado
API<15 asfáltico

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BSW: TEOR DE ÁGUA E SEDIMENTOS

(Basic sediments water)


BSW < 1% (refino no Brasil)
BSW < 0,5% (exportação)
SALINIDADE:
Sal < 570 mg/l (refino no Brasil)
Sal < 100 mg/l (exportação)

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RENDIMENTO DAS FRAÇÕES
BÁSICAS
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0

U
A
NO

O
R

C
ER

LI
O

U
A

AR
O

R
U
AC

U
AQ
AG

M
LB

H
AL

C
BA

GC +GLP Nafta Querosene Diesel Gasóleo RV

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CONSUMO DE DERIVADOS NO
BRASIL

Combustíveis
82,0%

Nafta Petroquímica
13%
Outros
7,0%

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PERFIL DE CONSUMO DE DERIVADOS
NO BRASIL COM O TEMPO

40,0

35,0

30,0
Porcentual do Produto

25,0

20,0

15,0

10,0

5,0

0,0
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005
Ano

ÓLEO DIESEL ÓLEO COMBUSTÍVEL GASOLINA GLP NAFTA PTQ ÁLCOOL(A+H)

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DEPENDÊNCIA BRASILEIRA
(IMPORTAÇÃO DE PETRÓLEO)
Importação Atual: 300.000 bd

Década 1980 Década de 2000


Outros AL
A. Latina 8%
Outros O.Médio A.Saudita A.Saudita
3%
11% 20% Venezuela 20%
8%
Kwait
8%
Iran Argentina
11% 11%

Argélia
Nigéria
8%
37%
Iraque
Iraque 8%
47%
A.Saudita Iran Iraque A.Saudita Argentina Argélia Iraque
Kwait Outros O.Médio A. Latina Nigéria Venezuela Outros AL

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DEPENDÊNCIA BRASILEIRA
(IMPORTAÇÃO DE PETRÓLEO)
2000
1800
1600
1400
1200
1000
800
600
400
200
0
1960 1970 1980 1990 2000 2010
Petróleo Refinado Petróleo Nacional Petróleo Importado

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