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Os espíritos
Chamamos os sinais ortográficos (᾿) e (῾) de espíritos. O sinal (᾿) é chamado de
espírito brando. O sinal (῾) é chamado de espírito rude. Esses espíritos são colocados
ou sobre a primeira vogal ou sobre a segunda em caso de ditongos. O espírito brando
não influencia na pronúncia e assinala somente ausência de aspiração. Já o espírito
marca uma aspiração semelhante à da letra h na palavra inglesa hello. Exemplos: ἐν,
οὐ e ἑν, οὑ.
Os ditongos
Um ditongo é o encontro de duas vogais em uma mesma sílaba. Em grego temos os
seguintes ditongos: αι, αυ, ει, ευ, ηυ, οι, υι. Quando a vogal υ é o segundo elemento
de um ditongo, ela passa a ser pronunciada como o u do português. Ademais, ainda
que na escrita o acento recaia sobre o segundo elemento do ditongo, este deve ser lido
como se o acento estivesse no primeiro elemento Exemplos: αἰγίς, αὐτοκρατής,
εὐγενής, ηὕρηκα, οἰκονομίᾱ, υἱός..
Observação: o encontro ου não deve ser entendido como um ditongo, e sim como um
dígrafo (duas letras que representam um único som), pois tem sempre o som de u (ex:
βούλομαι).
O iota subscrito
Quando o iota acompanha uma vogal longa, ele é geralmente escrito sob a vogal (ᾳ ῃ
ῳ). Por isso é chamado de iota subscrito. Esse iota não deve ser pronunciado.
Quando um texto é escrito em letras maiúsculas, o iota passa a ser escrito ao lado da
vocal longa. Diga-se ainda que textos escritos em letras maiúsculas não levam
nenhum acento ou marca.
Exemplo: πρὸς τῇ κρήνῃ > ΠΡΟΣ ΤΗΙ ΚΡΗΝΗΙ.
Cronologia grega
IDADE DE BRONZE
Minos, rei de Creta; Teseu, rei de Atenas.
1220 a.C. aproximadamente: saqueio de Troia por Agamenon de Micenas.
ASSIM CHAMADA IDADE MÉDIA GREGA
1050 aproximadamente: emigração dos Iônios para a Ásia Menor.
ASSIM CHAMADO RENASCIMENTO GREGO
850 aproximadamente: formação das cidades-estado (Esparta, Corinto, etc.)
776 a.C.: primeiros jogos olímpicos.
750-500 aproximadamente: expansão comercial e colonial.
725 aproximadamente: composição de Ilíada e Odisseia por Homero (Jônia).
700 aproximadamente: composição do poema de Hesíodo As obras e os dias
(Beócia).
657-625 aproximadamente: Cípselo, tirano de Corinto.
Retorno de Sólon a Atenas.
INVASÕES PERSAS
546: Creso, rei da Lídia, e os gregos da Ásia Menor perdem o seu território com o
ataque de Ciro, rei da Pérsia.
507: Clístenes funda a democracia ateniense.
490: expedição contra Atenas de Dário, rei da Pérsia; batalha de Maratona.
480: Xerxes, rei da Pérsia, invade a Grécia; batalhas das Termópilas (480), de
Salamina (480) e de Plateia (479).
O poeta Simônides.
O IMPÉRIO ATENIENSE
478: fundação da Liga de Delos, que se transforma depois no império de Atenas.
472: Os Persas de Ésquilo.
461-429: domínio de Péricles em Atenas: democracia radical e desenvolvimento
do império.
446: a paz dos Trinta Anos entre Atenas e Esparta.
O Parthenon e outros edifícios públicos.
As Histórias de Heródoto.
A GUERRA DO PELOPONESO
431: começo da guerra entre Atenas e a Liga do Peloponeso.
430-429: pestes de Atenas; morte de Péricles.
426: Os Acarnânios de Aristófanes.
421: paz temporária entre Atenas e Esparta.
415:expedição ateniense na Sicília.
413: fracasso da expedição; guerra entre Atenas e Esparta.
404: Atenas se rende.
A Guerra do Peloponeso de Tucídides.
Mapa da Grécia