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TCC

DE CURSO
MANUAL DE NORMATIZAÇÃO

PARA TRABALHO DE CONCLUSÃO


FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA

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CEUNSP – FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA - FEA
ÍNDICE

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 3
2 APRESENTAÇÃO DO TRABALHO ................................................................................... 3
2.1 Formatação ...................................................................................................................... 4
2.2 Margem ............................................................................................................................ 4
2.3 Espacejamento ................................................................................................................ 4
2.4 Paginação ........................................................................................................................ 5
3 ESTRUTURA DO TRABALHO ........................................................................................... 5
3.1 Elementos da Parte Externa ............................................................................................ 6
3.1.1 Capa ............................................................................................................................. 6
3.1.2 Lombada ....................................................................................................................... 8
3.2 Elementos Pré-Textuais................................................................................................... 9
3.2.1 Folha de Rosto ............................................................................................................. 9
3.2.2 Verso da Folha de Rosto .............................................................................................. 11
3.2.3 Errata............................................................................................................................. 11

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3.2.4 Folha de Aprovação ...................................................................................................... 11
3.2.5 Dedicatória .................................................................................................................... 14
3.2.6 Agradecimentos............................................................................................................ 15
3.2.7 Epígrafe ........................................................................................................................ 16
3.2.8 Resumo na Língua Vernácula “Português” .................................................................. 17
3.2.9 Resumo em Língua Estrangeira ................................................................................... 17
3.2.10 Lista de Ilustrações ..................................................................................................... 18
3.2.11 Lista de Tabelas ......................................................................................................... 18
3.2.12 Lista e Abreviaturas e Siglas ...................................................................................... 18
3.2.13 Lista de Símbolos ....................................................................................................... 19
3.2.14 Sumário....................................................................................................................... 19
3.3 Elementos Textuais ......................................................................................................... 20
3.3.1 Introdução ..................................................................................................................... 20
3.3.2 Desenvolvimento .......................................................................................................... 22
3.3.3 Considerações Finais ................................................................................................... 22
3.4 Elementos Pós-Textuais .................................................................................................. 22
3.4.1 Referências Bibliográficas ............................................................................................ 22
3.4.2 Anexos .......................................................................................................................... 32
4. CITAÇÕES ........................................................................................................................ 32
4.1 Regras Gerais de Apresentação ..................................................................................... 32
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................... 39
6. ANEXO
O Plágio Acadêmico e suas implicações - A Praga do Plágio Acadêmico, de Richard
Romancini................................................................................................................................. 40

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1. INTRODUÇÃO
Com frequência, encontramos acadêmicos questionando as exigências requeridas
pela faculdadena elaboração e confecção dos trabalhos acadêmicos científicos, sejam
eles relatórios, resenhas, papers; bem como o Trabalho de Conclusão de Curso - TCC.
Nota-se, no geral, que a falta de informação é o principal entrave na elaboração dos
trabalhos e, consequentemente, na conclusão doscursos.
Nota-se, igualmente, que as várias interpretações das normas da ABNT acabam
por criar formatos diferenciados para cada faculdade. Segundo Fernandes (1999), “[...]
apesar da ABNT ditar a maioria das regras para a elaboração dos trabalhos científicos,
ainda se notam algumas diferenças, poucas, entre as normas seguidas pelas várias

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universidades, e o que é ditado pela lei.” É como se cada IES adequasse as normas ao
seu padrão ou estilo, dificultando uma melhor compreensão.
A priori, na medida em que nossos alunos já foram orientados quanto à
necessidade de se manter um rigor ético no trato com o conhecimento científico,
respeitando a norma culta da língua portuguesa eas Novas Regras Ortográficas (Decreto
6.583, 6.585 e 6.586 de 29 de setembro de 2009) e partindo do pressuposto de que
osmesmos já tenham em mãos o Projeto de Pesquisa, iniciado ainda em semestres
anteriores (de acordo com cada curso e especificado na Norma para Elaboração do TCC
– FEA/CEUNSP); oportunizamos este Manual com todas as informações necessárias
para a elaboração dos trabalhos acadêmicos científicos, com ênfase no TCC.
O Manual tem por objetivo orientar os alunos da FEA/CEUNSP na elaboração de
seus trabalhos acadêmicos científicos, padronizando-os dentro da Norma exigida, bem
como quanto ao rigor científico, a ética, a formatação e a apresentação.
Para tanto, baseamo-nos nas Normas Brasileiras Regulamentadoras – NBR da
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT que é a instância regulamentadora e
normatizadora das publicações técnicas no Brasil.
Dessa forma, esperamos que esse documento possa instrumentalizar o corpo
Discente da FEA/CEUNSP com as informações necessárias para a realização de seus
trabalhos, respeitando a norma culta da língua portuguesa, o rigor ético no trato com o
conhecimento científico e a formatação exigida pela ABNT.

2. APRESENTAÇÃO DO TRABALHO
A ABNT/NBR 14724/2011foi elaborada no Comitê Brasileiro de Documentação e
Informação (ABNT/CB-14), pela Comissão de Estudo de Documentação (CE14: 000.01).
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 10, de 08.10.2010 a
3
06.12.2010, com o número de Projeto ABNT NBR 14724. Esta terceira edição válida a
partir de 17.04.2011 incorpora, cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR
14724:2005) a qual foi tecnicamente revisada.

2.1 Formatação
• Papel branco ou reciclado, formato A4 (21 x 29,7 cm).
(Não deve ser utilizado papel reciclado)
• Digitado no anverso das folhas (apenas frente). Não digitar no verso.
• Fonte Arial e tamanho 12 para todo o texto.
• Fonte Arial e tamanho 10 para citações com mais de três linhas, notas de

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rodapé, paginação e legenda das ilustrações.
• Fonte Arial tamanho 12 para (TÍTULO DE SEÇÃO) em caixa alta e negrito.
• Fonte Arial tamanho 12 para (Subtítulo) em caixa baixa e negrito.

2.2 Margem
• Margem esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior de 2 cm.
• Recuo de primeira linha do parágrafo: 1,25 com (1tab), a partir da margem
esquerda.
• Recuo de parágrafo para citação com mais de três linhas: 4 cm da margem
esquerda.
• Alinhamento do texto: utilizar a opção “Justificada” do programa Word;
• Alinhamento de título e seções: utilizar a opção ‘Alinhar à esquerda’ do
programa Word.
• Alinhamento de título sem indicação numérica (Resumo, Abstract, Listas,
Sumário, Referências): utilizar a opção “Centralizada” do programa Word.

2.3 Espacejamento
• Espaço “Entrelinhas” do texto: 1,5 cm.
• O espaço simples é usado em: citações de mais de três linhas, notas de
rodapé, referências, legendas das ilustrações e das tabelas, ficha catalográfica,
natureza do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é submetida e área de
concentração.
• Os títulos das seções e subtítulos devem começar na parte superior da
margem esquerda da folha e separados do texto que os sucede por dois espaços
de 1,5 cm entrelinhas. 4
• As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por dois
espaços simples.
• Da mesma forma, os títulos das subseções devem ser separados do texto
que os precede e que os sucede por dois espaços 1,5 cm.
• Na Folha de Rosto e na Folha de Aprovação, a Natureza do Trabalho, o
Objetivo, o nome da Instituição a que é submetido e a área de Concentração
devem ser alinhados do meio da lauda para a margem direita em espaço simples
e fonte Arial tamanho 10.

2.4 Paginação

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• Todas as folhas do trabalho, a partir da Folha de Rosto, devem ser
contadas sequencialmente, mas não numeradas. A numeração é colocada, a
partir da primeira folha da parte textual (Introdução), em algarismos
arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior direita.
• Conforme a NBR 6024:2003, as páginas dos títulos (errata,
agradecimentos, lista de ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista de
símbolos, resumos, sumário, referências, glossário, apêndice, anexo e índice) não
são numeradas e os mesmo devem estar centralizados.
• As laudas correspondentes ao Apêndice e Anexos devem ser numeradas
de maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal.

3. ESTRUTURA DO TRABALHO
A estrutura de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) compreende:
Elementos da Parte externa: Capa e Lombada.
Elementos Pré-textuais: Folha de Rosto, Errata, Folha de Aprovação,
Dedicatória, Agradecimento, Epígrafe, Resumo na Língua Vernácula, Resumo na Língua
Estrangeira, Listas de Ilustrações, Lista de Tabelas, Lista de Abreviaturas, Lista de Siglas
e Símbolos, Sumário. O Sumário deve ser, obrigatoriamente, o último item dos
elementos Pré-textuais (ABNT/NBR 6027:2003).
Elementos Textuais: Introdução, desenvolvimento, conclusão.
Elementos Pós-textuais: Referências, glossários, apêndices, anexos, etc.

Veja a tabela abaixo, contendo informações fornecidas pela NBR 14724:2011:

5
Estrutura Elemento
Parte externa Capa (obrigatório)
Lombada (opcional)
Folha de rosto (obrigatório)
Errata (opcional)
Folha de aprovação (obrigatório)
Dedicatória(s) (opcional)
Agradecimento(s) (opcional)
Epígrafe (opcional)
Pré-textuais Resumo na língua vernácula (obrigatório)
Resumo em língua estrangeira (obrigatório)
Lista de ilustrações (opcional)
Lista de tabelas (opcional)
Lista de abreviaturas e siglas (opcional)
Lista de símbolos (opcional)
Sumário (obrigatório)

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Introdução
Desenvolvimento
Textuais
Considerações Finais
Referências (obrigatório)
Glossário (opcional)
Apêndice(s) (opcional)
Pós-textuais Anexo(s) (opcional)
Índice(s) (opcional
Fonte: ABNT/NBR 14724:2011

3.1 Elementos da Parte Externa

3.1.1 Capa (obrigatório) ABNT NBR 14724:2011


Proteção externa do trabalho e sobre a qual se imprimem as informações
indispensáveis à sua identificação.
Elementos essenciais:
• Nome da instituição (opcional)
• Nome do autor;
• Título e subtítulo (se houver): precedido de dois pontos deve ser claro e
preciso, identificando o seu conteúdo;
• Local (cidade) da instituição de ensino (margem inferior/centralizado);
• No caso de cidades homônimas recomenda-se o acréscimo da sigla da
unidade da federação;
• Ano de entrega/aprovação do TCC (logo abaixo do local/centralizado).

6
Exemplos de capa:

NOME COMPLETO DO ALUNO

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TÍTULO DO TRABALHO:
SUBTÍTULO

SALTO
2011

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CENTRO UNIVERSITÁRIO NOSSA SENHORA DO PATROCÍNIO
FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECATRÔNICA
NOME COMPLETO DO ALUNO

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TÍTULO DO TRABALHO:
SUBTÍTULO

SALTO
2011

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3.1.2 Lombada (opcional): ABNT/NBR 12225:2004. Parte da capa do trabalho que
reúne as margens internas das folhas. As informações devem ser impressas no mesmo
sentido da lombada.
Elementos essenciais:
• Nome do autor;
• Título do trabalho;
• Elementos alfanuméricos de identificação de volume, fascículo e data, se
houver.

NOTA: Recomenda-se a reserva de um espaço, se possível de 30 cm, na

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borda inferior da lombada, sem comprometer as informações ali contidas, para a
colocação de elementos de identificação que possibilitem a localização do documento.

Nome do Autor
Exemplo de Lombada:
TÍTULO: SUBTÍTULO

9
3.2 Elementos Pré-Textuais

3.2.1 Folha de Rosto (obrigatório): ABNT NBR 14724:2011


Folha que contém os elementos essenciais à identificação do trabalho. No
anverso:
Elementos essenciais:
• Nome do autor;
• Título principal do trabalho e subtítulo se houver;
• Natureza (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso e outros);
• Objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido);
• Nome da instituição a que é submetida;

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Área de concentração (em caso de pós-graduação);
• Nome do orientador e co-orientador se houver;
• Local (cidade) da instituição;
• Ano de depósito (entrega).

10
Exemplo de Folha de Rosto:

NOME COMPLETO DO ALUNO

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TÍTULO DO TRABALHO:
SUBTÍTULO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à


Banca Examinadora do Curso de Engenharia de
Produção Mecânica da Faculdade de Engenharia
e Arquitetura, do Centro Universitário Nossa
Senhora do Patrocínio, como requisito parcial
para a obtenção do Grau de Bacharel em
Engenharia de Produção Mecânica.

Orientador: Prof. Fulano de Tal

SALTO
2011
11
3.2.2 Verso da Folha de Rosto (obrigatório): ABNT/NBR 14724:2011
Conforme a NBR o verso da Folha de rosto deverá constar a Ficha
Catalográfica, conforme o Código de Catalogação Anglo-Americano vigente. Para a
elaboração da Ficha Catalográfica procure um profissional da Biblioteca Santa Madalena,
Bloco V.

3.2.3 Errata (opcional): Logo após a Folha de Rosto vem, se for o caso, a Errata que
se trata de uma lista das folhas e linhas em que ocorreram os erros, seguidas das devidas
correções.

Exemplo de Errata:

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“As cidades e as áreas indistriais cresciam rapidamente, sem planejamento, e os
serviços mais elementares da vida da cidade fracassaram na tentativa de manter o menor
passo: a limpeza das ruas fornecimento de água, os serviços sanitários, ara não
mencionarmos as condições habitacionais da classe trabalhadora [...]”

Folha linha Onde se lê Leia-se

54 8 indistriais industriais

3.2.4 Folha de Aprovação (obrigatório):ABNT/NBR 14724:2011


Folha que contém os elementos essenciais à aprovação do trabalho.
Elementos essenciais:
• Nome do autor;
• Título principal do trabalho e subtítulo se houver;
• Natureza (Trabalho de Conclusão de Curso, Objetivo, Nome da Instituição);
• Data de aprovação (a data de aprovação e as assinaturas dos membros
componentes da banca examinadora devem ser colocadas após a aprovação do
trabalho);
• Identificação dos componentes se caso de Banca Examinadora (nome,
titulação, instituição a que pertence e assinatura), ou no caso de Workshop (nome
dos participantes).

12
Exemplo de Folha de Aprovação:

NOME COMPLETO DO ALUNO

TÍTULO DO TRABALHO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à


Banca Examinadora do Curso de Engenharia de
Produção Mecânica da Faculdade de Engenharia e

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Arquitetura do Centro Universitário Nossa Senhora
do Patrocínio, como requisito parcial para a
obtenção do Grau de Bacharel em Engenharia de
Produção Mecânica.
Orientador: Fulano de Tal (Não esquecer de
colocar nome completo do orientador e a sua
titulação)

Aprovado em dezembro de 20___.

BANCA EXAMINADORA ou WORKSHOP

__________________________________________________________________
Prof. Fulano de tal – Orientador Temático
Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio

__________________________________________________________________
Prof. Fulano de Tal – Orientador Metodológico
Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio

__________________________________________________________________
Prof. Fulano de Tal
Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio
13
3.2.5 Dedicatória (opcional):
Colocada logo após a Folha de Aprovação consiste numa frase simples, onde
se pode dedicar a alguém todo o trabalho realizado.
Exemplo de Dedicatória:

DEDICATÓRIA

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Ao Professor Doutor Fulano
de Tal pelo apoio e orientação. Aos
meus pais, Fulano de Tal e Fulana de
Tal, que proporcionaram a minha
formação escolar; minha esposa
Fulana de Tal, pelo apoio e incentivo
na realização deste trabalho.

14
3.2.6 Agradecimentos (opcional):
Elemento opcional colocado logo após a Dedicatória, nos Agradecimentos o
aluno relaciona nominalmente as pessoas que tiveram participação relevante na
realização do trabalho.
Exemplo de Agradecimento:

AGRADECIMENTOS

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Agradeço à Deus, fonte de toda
sabedoria, pela força e pela coragem
que me concedeu, permanecendo ao
meu lado em todo o percurso desta
minha caminhada.
Ao Sr. Ciclano de Tal, D. D. Gerente da
empresa tal, que além de seu apoio
pessoal disponibilizou os recursos que
permitiram a aplicação dos conceitos e
técnicas utilizadas no desenvolvimento
deste trabalho.

15
3.2.7 Epígrafe (opcional):
A Epígrafe é a transcrição de um pensamento, frase ou verso seguida de citação
do autor. Elaborada conforme a ABNT NBR 10520:2002. Deve ser inserida após os
agradecimentos.
Exemplo de Epígrafe:

EPÍGRAFE

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“O homem é do tamanho do seu sonho”


Fernando Pessoa

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3.2.8 Resumo na Língua Vernácula “Português” (obrigatório):ABNT/NBR
6028:2003
O Resumo é a apresentação concisa dos aspectos mais relevantes de um
texto. Deve-se ressaltar de forma clara, objetiva e concisa a natureza e o objetivo do
trabalho, a metodologia empregada, os resultados obtidos e a conclusão; mantendo a
fidelidade ao texto original. O Resumo deve ser redigido em terceira pessoa do singular e
em linguagem objetiva. Deve ser inteligível por si mesmo, dispensando a leitura do
documento original. Não deve apresentar juízo crítico (juízos de valor) e deve manter em
sua estrutura a sequência lógica da articulação das ideias. Segundo a NBR 6028:2003 o
Resumo deverá conter entre 150 e 500 palavras, seguido, logo abaixo, das palavras-

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chave. As Palavras-chave são palavras ou expressões representativas retiradas do corpo
do texto e listadas. Representam a espinha dorsal do texto original. Deve-se escolher
aproximadamente de três a cinco palavras que estejam diretamente relacionadas com o
tema do trabalho. Orienta-se o uso de apenas um parágrafo para o corpo do Resumo.

IMPORTANTE: Lembre-se que, segundo a norma 6028:2003 as palavras-chave


devem vir logo abaixo do resumo, antecedidas da expressão ”Palavras-chave:”,
separadas entre si por pontos finais e finalizadas também com ponto final.

Exemplo de Resumo em Língua Vernácula:

RESUMO

Uma das preocupações crescentes na engenharia de produção e gestão das


operações tanto nos países desenvolvidos quanto no Brasil é com relação às abordagens
metodológicas utilizadas no desenvolvimento dos trabalhos de pesquisa, dentre as quais
o estudo de caso é uma das mais freqüentemente adotadas. No entanto, a condução
adequada de um estudo de caso não é uma tarefa simples e muitas vezes os trabalhos
são sujeitos a críticas em função de diversas limitações metodológicas. Nesse sentido,
este trabalho propõe uma estrutura para a condução de um estudo de caso(s), bem como
sugere um conjunto de recomendações para seu planejamento e condução.Finalmente,
alguns pontos importantes são levantados, bem como algumas reflexões e propostas
futuras para dar continuidade ao estudo sobre as abordagens metodológicas para a
engenharia de produção.

Palavras-chave: Engenharia de produção. Estudo de Caso. Metodologia de


pesquisa.

3.2.9 Resumo em Língua Estrangeira (obrigatório):ABNT/NBR 14724:2011


De acordo com a NBR 14724:2011, o Resumo em Língua Estrangeira, não
precisa necessariamente ser em inglês, mas num outro idioma de divulgação nacional:

17
Elemento obrigatório, com as mesmas características do resumo em língua
vernácula, digitado ou datilografado em folha separada (em inglês
Abstract, em espanhol Resumen, em francês Résumé, por exemplo). Deve
ser seguido das palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é,
palavras-chave e/ou descritores, [na língua estrangeira escolhida].
(ABNT/NBR 14724:2011)

3.2.10 Lista de Ilustrações (opcional): ABNT/NBR 14274:2011


Conforme a NBR 14724:2011, a Lista de Ilustrações é um elemento opcional,
porém, torna-se necessária quando há a existência de imagens, desenhos, esquemas,
fluxogramas, gráficos, organogramas, etc.; no corpo do trabalho. A numeração deverá ser

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feita sempre em números ordinais.
Segundo a Norma:

[...] deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada
item designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da
página. Quando necessário, recomenda-se a elaboração de lista própria para cada
tipo de ilustração (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas,
organogramas, plantas, quadros, retratos e outros). (ABNT/NBR 14724:2011)

EXEMPLO:

Quadro 1 – Valores aceitáveis de erro técnico de medição relativo para antropometristas


iniciantes e experientes no Estado de São Paulo.

3.2.11 Lista de Tabelas (opcional): ABNT/NBR 14274:2011


De acordo com a NBR 14724:2011: “Elemento opcional, elaborado de acordo
com a ordem apresentada no texto, com cada item designado por seu nome específico,
acompanhado do respectivo número da página.”

3.2.12 Lista de Abreviaturas e Siglas (opcional):ABNT/NBR 14274:2011


A Norma diz: “[...] que consiste na relação alfabética das abreviaturas e siglas
utilizadas no texto, seguidas das palavras ou expressões correspondentes grafadas por
extenso. Recomenda-se a elaboração de lista própria paracada tipo”.(ABNT/NBR
14274:2011)

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Exemplo de Lista de Abreviaturas:

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística


PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
UNICEF – Fundo das Nações Unidas para a Infância
ONG – Organizações Não Governamentais
RS – Responsabilidade Social

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ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

3.2.13 Lista de Símbolos (opcional):ABNT/NBR 14274:2011


De acordo com a Norma, a Lista de Símbolos é um elemento opcional e “[...]
que deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, com o devido
significado.” (ABNT/NBR 14274:2011)

EXEMPLO:

Dab Distância euclidiana


O(n) Ordem de um algoritmo

3.2.14 Sumário (obrigatório): ABNT/NBR 6027:2003


Conforme a NBR 6027:2003, o Sumário deverá ser localizado como último
item dos elementos pré-textuais.
Quanto a apresentação do Sumário atentar-se:
• A palavra Sumário deve ser centralizada e escrita em caixa alta
(MAIÚSCULAS) e com a mesma tipo de letra utilizada nos demais subtítulos;
• Os elementos da parte externa (Capa e Lombada) e os elementos pré-
textuais (Folha de Rosto, Errata, Folha de Aprovação, Dedicatória,
Agradecimento, Epígrafe, Resumo na Língua Vernácula, Resumo na Língua
Estrangeira, Listas de Ilustrações, Lista de Tabelas, Lista de Abreviaturas,

19
Lista de Siglas e Símbolos) não deverão constar no Sumário. O primeiro
item do Sumário deverá ser a INTRODUÇÃO;
• Os números indicativos das seções do TCC deverão ser alinhados à
esquerda. Nesse caso vale consultar a NBR 6024:2003;
• Deve-se limitar a numeração progressiva até a seção quinaria, por exemplo:
Seção primária Seção secundária Seção terciária Seção quaternária Seção quinaria
1 1.1 1.1.1 1.1.1.1 1.1.1.1.1
2 2.1 2.1.1 2.1.1.1 2.1.1.1.1
3 3.1 3.1.1 3.1.1.1 3.1.1.1.1
Fonte: ABNT/NBR 6024:2003

A seguir um exemplo de Sumário:

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ......................................................................... 15

2 HISTÓRICO DO SANEAMENTO ............................................. 20


2.1 Dos primórdios da civilização ao descobrimento dos microorga-
nismos .......................................................................................................... 22
2.2 Histórico da água pública no Brasil ....................................... 24
2.2 O período do PLANASA até nossos dias ............................. 26

CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................... 29

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................ 33

ANEXOS ..................................................................................... 36

20
3.3 Elementos Textuais (obrigatório): ABNT/NBR 14724:2011

3.3.1 INTRODUÇÃO (CAIXA ALTA)


Conforme a NBR 14724:2011, a Introdução “[é a] parte inicial do texto, onde
devem constar a delimitação do assunto tratado, objetivos da pesquisa e outros
elementos necessários para situar o tema do trabalho.” (ABNT/NBR 14724:2011)

Na INTRODUÇÃO devem estar especificados os seguintes itens:


- Os Objetivos

PARA QUE fazer a pesquisa?

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Conforme Romanato: “Os objetivos deverão expressar a finalidade maior da
pesquisa, ou seja, deverão expressar o que se pretende alcançar com a
pesquisa”.(Romanato, 2010. P. 79)
Não se esquecer de iniciar uma nova lauda para os Objetivos.

- A Metodologia

COMO fazer a pesquisa?

De acordo com Romanato, “Neste item, deve-se explicar como se pretende


realizar o trabalho/pesquisa, salientando etapas, procedimentos de estudo e coleta de
dados, as estratégias a serem utilizadas [...]. É a forma como o aluno ou grupo pretende
trabalhar.” (op. cit. p. 81). Para a Metodologia inicia-se, também, uma nova lauda.
- A justificativa (iniciar outra lauda)

POR QUE fazer a pesquisa?

21
Ao pensar na justificativa do seu trabalho, o aluno deverá fazer as seguintes
perguntas:
 Qual a contribuição teórica que virá da exploração do tema por mim
escolhido?
 Qual a utilidade do meu TCC, uma vez concluído, para o curso, para a
disciplina ou para mim enquanto aluno?
 Este trabalho explora questões voltadas à sustentabilidade,
Responsabilidade Social, Socioambiental e/ou Empresarial?
O TCC não necessita ser marcado de ineditismo, possuir um caráter inovador,
nem tão pouco criar uma nova teoria. Reveja as orientações contidas no documento de

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elaboração do Projeto de Pesquisa.

3.3.2 Desenvolvimento
É o corpo do trabalho, onde será feita a explanação do tema. “[é o produto de]
toda a pesquisa de maneira ordenada e pormenorizada do assunto. O texto é dividido em
capítulos, seções e subseções que variam de acordo com a abordagem do tema” (op. cit.
p. 101)
Deverá ser iniciada uma nova lauda para o Desenvolvimento.

3.3.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS


Nesta etapa o aluno-pesquisador deverá ter condições de sintetizar os
resultados obtidos com a pesquisa. Deverá explicitar se os objetivos foram alcançados, se
a(s) hipótese(s) ou os pressupostos foram confirmados ou negados. Poderá ser feita uma
recapitulação da ideia principal e dos diversos tópicos do desenvolvimento. São as
Considerações Finais do trabalho e deverá ser feita pelo aluno, sem a inclusão de
citações.

3.4 Elementos Pós-Textuais (obrigatório): ABNT/NBR 14724:2011

3.4.1 Referências (obrigatório)


Monografia no todo (livro, manual enciclopédia, dicionário, tese, dissertação,
trabalho acadêmico etc.)
Elementos essenciais: autor (es), titulo, edição, local, editora e data de publicação.
Exemplos:
• Um autor

22
CHERNICHARO, Carlos Augusto de Lemos. Reatores Anaeróbicos. 2. ed. Belo
Horizonte: Editora UFMG, 2007.
Ou
CHERNICHARO, C. A. L. Reatores Anaeróbicos. 2. ed. Belo Horizonte: Editora UFMG,
2007.

• Dois autores

DAMIAO, Regina Toledo; HENRIQUES, Antônio. Curso de direito jurídico. São Paulo:
Atlas, 1995.

• Três autores

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PASSOS, L. M. M; FONSECA, A; CHAVES, M. Alegria de saber: matemática, segunda
serie2, primeiro grau: livro do professor. São Paulo: Scipione, 1995. 136 p.

• Mais de três autores

Indica-se apenas o primeiro, acrescentando-se a expressãoet al.

RICHARDSON, Roberto Jarryet. al.Pesquisa social: métodos e técnicas. 2. ed. São


Paulo: Atlas, 1989. 287 p.

• Autor desconhecido

Quando não existir autor, a entrada e feita pelo titulo com a primeira palavra em
maiúscula.
DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro,
1993.

• Pseudônimo

Deve-se considerar o pseudônimo para entrada, desde que seja a forma adotada
pelo autor.
DINIZ, Júlio. As pupilas do senhor reitor. 15. ed.São Paulo: Ática, 1994. 263 p. (Serie
Bom Livro).

• Organizadores (Org.), compiladores (Comp.), editores (Ed.), coordenadores


(Comp.) etc.

23
FERREIRA, Leslie Piccolotto (Org.). O fonoaudiólogo e a escola. São Paulo: Summus,
1991.

MARCONDES, E; LIMA, I. N. de (Coord.). Dietas em pediatria clínica. 4.ed. São Paulo:


Sarvier, 1993.

• Tradutores, revisores, ilustradores etc.


Podem ser acrescentados após o titulo.
ALBERGARIA, Lino de. Cinco anos sem chover: história de Lino de Albergaria.
Ilustrações de Paulo Lyra. 12. ed.São Paulo: FTD, 1994.

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CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT, Alain. Dicionário de símbolos. Tradução Vera da
Costa e Silva et al. 3.ed. rev. e aum. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1990.

• Autor entidade (associações, empresas, instituições).


ASSOCIACAO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: Informação e
documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

UNIVERSIDADE DE SAO PAULO. Catalogo de teses da Universidade de São Paulo,


1992. São Paulo, 1993.

Quando a entidade tem uma denominação genérica, seu nome e precedido pelo
nome do órgão superior, ou pelo nome da jurisdiçãogeográfica a qual pertence.

SAO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Diretrizes para a política


ambiental do Estado de São Paulo. São Paulo, 1993.

BRASIL. Ministério da Justiça. Relatório de atividades. Brasília, DF, 1993.

• Teses, dissertações e trabalhos acadêmicos


A paginação deve ser indicada pela letra “f”, pois o trabalho e impresso apenas no
anverso da folha.

SILVA, J. C. Estudo de uma fonte de informação secundaria. 2001. 27 f. Dissertação


(Mestrado em Informação). Universidade KWZ, São Paulo, 2001.

• Parte de monografia (capitulo, volume, fragmento e outras partes de uma


obra)
Elementos essenciais: autor (es), titulo da parte, seguidos da expressão “In”, e da
referencia completa da monografia no todo. Deve-se informar a paginação da parte.
24
Exemplos:

ROMANO, Giovanni. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI, G; SCHMIDT, J.


(Org.). Historia dos jovens. 2.ed.São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p.7-16.

Quando o autor do capitulo for o mesmo que o autor da obra, substituir o nome por
travessão.

SANTOS, F. R. dos. A colonização da terra do Tucujus. In:______. História do Amapá,


1º grau. 2. ed. Macapá: Valcan, 1994. cap. 3.

• Monografias em meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online etc.)

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As referencias devem obedecer aos padrões já indicados para as monografias no
todo e em parte, acrescidas das informações relativas a descrição física do meio
eletrônico.
Exemplo: Monografia no todo

ALVES, Castro. Navio negreiro. [S.l.]: Virtual Books, 2000. Disponível em <http://
www.terra.com.br/virtual/freebook/port/Lport2/navionegreiro.htm> Acesso em: 10 jan.
2002.

Exemplo: Parte de monografia


MORFOLOGIA dos antropóides. In: ENCICLOPEDIA multimídia dos seres vivos. [S.I.]:
Planeta De Agostini, 1998. CD-ROM 9.

• Publicaçãoperiódica no todo (revista científica, revista semanal, jornal)


Elementos essenciais: título, local de publicação, editoração, data de inicio e de
encerramento da publicação, se houver.

Exemplo:

REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1939.

• Parte de revista, boletim etc. (volume, fascículo, números especiais e


suplementos, entre outros, sem título próprio).
Elementos essenciais: titulo da publicação, local de publicação, editora, numeração
do ano e/ou volume, numeração do fascículo, informações de períodos e datas de sua
publicação.

25
Exemplos:

DINHEIRO. São Paulo: Ed. Três, n.148, 28 jun. 2000.


EXAME. São Paulo: Ed. Abril, v.41, n.7, 2007.

• Artigos de revista, boletim etc. (volume, fascículo, números especiais e


suplementos, com titulo próprio).
Elementos essenciais: autor (es), titulo da parte (artigo ou matéria), título da
publicação, local de publicação, volume ou ano, fascículo ou numero, paginação inicial e
final, data de publicação.

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Exemplos:

AS 500 maiores empresas do Brasil. Conjuntura Econômica, Rio de Janeiro, v. 38, n. 9,


set. 1984. Edição especial.

COSTA, V. R.A margem da lei. Em Pauta, Rio de Janeiro, n.12, 1998.p. 131-148.

TOURINHO NETO, F. C. Dano ambiental. Consulex, Brasília, DF, ano1, n.1, p. 18-23,
fev. 1997.

• Artigo de revista, boletim etc. em meio eletrônico (disquete, CD-ROM, online


etc.)
As referências devem obedecer aos padrões indicados para artigo e/ou matéria de
revista, boletim etc., acrescidas das informações relativasàdescriçãofísica do meio
eletrônico.

Exemplos:
VIEIRA, Cássio Leite; LOPES, Marcelo. A queda do cometa. Neo Interativa, Rio de
Janeiro, n.2, inverno 1994. 1 CD-ROM.

RIBEIRO, P. S. G. Adoção a brasileira: uma análise sociojurídica. Datavenia, São


Paulo, ano 3, n. 18, ago. 1998. Disponível em:
<http://www.datavenia.inf.br/frame.artig.html>. Acesso em: 10 set. 1998.

• Artigo e/ou matéria de jornal (comunicações, editorial, entrevistas,


recensões, reportagens, resenhas etc.).
Elementos essenciais: autor (es) (se houver), titulo do artigo ou matéria, titulo do
jornal, local de publicação, data de publicação, seção, caderno ou parte do jornal e a 26
paginação correspondente. Quando não houver seção, caderno ou parte, a paginação do
artigo ou matéria precede a data.

Exemplos:

NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de S. Paulo, São Paulo, 28 jun.
1999. Folha Turismo, Caderno 8, p.13.

LEA, L. N. MP fiscaliza com autonomia total. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, p. 3, 25


abr. 1999.

• Artigo e/ou matéria de jornal em meio eletrônico (disquete, CD-ROM, online

CEUNSP – FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA - FEA


etc.)
As referencias devem obedecer aos padrões indicados para artigos e/ou matéria de
jornal, acrescidas das informações relativas àdescriçãofísica em meio eletrônico.

Exemplos:

SILVA, Ives Gandra da.Pena de morte para o nascituro. O Estado de S. Paulo, São
Paulo, 19 set. 1998. Disponível
em:<http://www.providafamilia.org/pena_morte_nascituro.htm>. Acesso em: 19 set. 1998.

ARRANJO TRIBUTÁRIO. Diário do Nordeste Online, Fortaleza, 27 nov. 1998. Disponível


em: <http://www.diariodonordeste.com.br>. Acesso em: 28 nov. 1998.

• Eventos no todo (atas, anais, resultados, procedings etc.)


Elementos essenciais: nome do evento, numeração (se houver), ano, local (cidade
de realização do evento), título do documento (anais, atas...), editora e data da
publicação.

Exemplo:

REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA.Poços de Caldas.


Resumos. São Paulo: Sociedade Brasileira de Química, 1997.

• Eventos no todo em meio eletrônico (disquete, CD-ROM, online etc.)


As referências devem obedecer aos padrões indicados para evento no todo,
acrescidas das informações relativas àdescriçãofísica do meio eletrônico.

27
Exemplo:

CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO. Porto


Alegre. Anais eletrônicos. Porto Alegre: PUCRS, 2000. Disponível em:
<http://embauba.ibict.br/cbbd2000/Default_en.html>. Acesso em: 18 out. 2002.

• Trabalho apresentado em evento (parte do evento)


Elementos essenciais: autor, titulo do trabalho apresentado, seguido da expressão
“In”:, nome do evento, numeração do evento (se houver), ano e local (cidade de
realização), titulo do documento (anais, atas, tópicos), local de publicação, editora, data
de publicação e página inicial e final da parte referenciada.

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Exemplo:

URSI, W. J. S et al. Faceta estética de porcelana. In: JORNADA ODONTOLÓGICA DE


LONDRINA. Anais. Londrina: UEL, 1995. p.45-46.

• Trabalho apresentado em evento em meio eletrônico (pen drive, CD-ROM,


online etc.)
As referencias devem obedecer aos padrões indicados para evento no todo,
acrescidas das informações relativas adescriçãofísica do meio eletrônico.

Exemplo:

GUNCHO, M. R.A educaçãoa distância e a biblioteca universitária. In: SEMINARIO


DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 10, 1998, Fortaleza. Anais. Fortaleza: TEC Treina,
1998. 1 CD-ROM.

Documentaçãojurídica (legislação, jurisprudência e doutrina).

• Legislação (Constituição, emendas constitucionais, normas emanadas)

Elementos essenciais: jurisdição, título, numeração, data da publicação, (no caso


de Constituições e suas emendas, acrescenta-se a palavra, Constituição, entre o nome da
jurisprudência e o título seguida do ano de promulgação, entre parênteses).

Exemplos:

28
SAO PAULO (Estado). Decreto nº 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Lex: Coletânea de
Legislação e Jurisprudência.São Paulo, v. 62, n. 3, p. 217-220, 1998.

BRASIL. Código civil. 46. ed.São Paulo: Saraiva, 1995.

BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional nº 9, de 9 de novembro de 1995.


Lex: Legislação Federal e Marginalia.São Paulo, v. 59, p. 1966, out./dez. 1995.

• Jurisprudência(decisões judiciais)
Elementos essenciais: jurisdição e órgãojudiciário competente, título, número,
partes envolvidas, relator, local, data e dados da publicação.

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Exemplos:
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Sumula nº 14. In:_______. Súmulas. São Paulo:
Associação dos advogados do Brasil, 1994. p. 16.

BRASIL. Tribunal Regional Federal (5. região). Apelaçãocível no 42.441-PE (94.05.01629-


6). Apelante: Edi Lemos Mamede dos Santos e outros. Apelada: Escola Técnica Federal
de Pernambuco. Relator: Juiz Nereu Santos. Recife, 4 de marco de 1997. Lex:
jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais, São Paulo, v. 10, n. 103, p. 558-
562, mar. 1998.

• Doutrina: Interpretação dos textos legais (monografias, artigos de periódicos,


paper, etc.)
As referências devem obedecer aos padrões indicados para cada tipo de
documento.
Exemplos:

BARROS, Raimundo Gomes de. Ministério Publico: sua legitimação frente ao Código
do Consumidor. Revista Trimestral de Jurisprudência dos Estados.São Paulo, São
Paulo, v. 19, n. 139, p. 53-72.

• Documento jurídico em meio eletrônico (pen drive, CD-ROM, online etc.)


As referências devem obedecer aos padrões indicados para documento jurídico,
acrescidas das informações relativas àdescriçãofísica do meio eletrônico.

Exemplos:
BRASIL. Regulamento dos benefícios da previdência social. In: SISLEX: Sistema de
Legislação, Jurisprudência e Pareceres da Previdência e Assistência Social. [S.l.]:
DATAPREV, 1999. 1 CD-ROM.
29
BRASIL. Lei no 9.889, de 7 de dezembro de 1999. Altera a legislação tributaria federal.
Diário Oficial [da] Republica Federativa do Brasil, Brasília, 8 dez. 1999. Disponível em:
<http://www.in.gov.br/mp_leis/leis_texto.asp?ld=lLEI%209887>. Acesso em: 22 dez.1999.

• Imagens em movimento (filmes, DVD, etc.)


Elementos essenciais: título, diretor, produtor, local, produtora, data e especificação
do suporte (em unidades físicas).

Exemplos:

OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. Coordenação

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de Maria Izabel Azevedo. São Paulo: CERAVI, 1983. 1 videocassete (30 min.), VHS, son.,
color.

CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles Junior. Produção: Martire de Clermont-


Tonnerre e Arthur Cohn. Interpretes: Fernanda Montenegro; Marilia Pera: Vinicius de
Oliveira: Sonia Lira; Othon bastos: Matheus Nachtergaele e outros. Roteiro: Marcos
Bernstein, João Emanuel Carneiro e Walter Salles Junior. [S. L.]: Le Studio Canal;
Riofilme: MACT Productions, 1998. 1 DVD (106 min), son., color., 35mm.

• Documento iconográfico (pintura, gravura, ilustrações, fotografia, desenho


técnico, dispositivo, diafilme, material estereográfico, transparência, cartaz, etc.).
Elementos essenciais: autor, título (quando não existir, deve-se atribuir uma
denominação ou a indicação em titulo, entre colchetes), data e especificação do suporte.

Exemplos:

KOBAIASHI, K. Doença dos xavantes. 1980. 1 fotografia, color., 16 cm x 56 cm.

MATTOS, M. D. Paisagem-Quatro Barras. 1987. 1 original de arte, óleo sobre tela, 40


cm x 50 cm. Coleção particular.

• Documento iconográfico em meio eletrônico (pendrive, CD-ROM, online etc.).


As referências devem obedecer aos padrões indicados para documento
iconográfico, acrescidas das informações relativas adescriçãofísica do meio eletrônico.
Exemplos:

30
GEDDES, Anne. Geddes135.jpg. 2000.Altura: 432 pixels. Largura: 376 pixels. 51 Kb.
Formato JPEG. pendrive.

VASO. TIFF. 1999. Altura: 1083 pixels. Largura: 827 pixels. 300 dpi.32 BIT CMYK.35 Mb.
Formato TIFF BITMAP.Compactado. Disponível em: <C:\Carol\VASO.tiff>. Acesso em: 28
out. 1999.

• Documento cartográfico(atlas, mapa, globo, fotografia aérea, etc.).


Elementos essenciais: Autor, título, local editora, data de publicação, designação
especifica e escala.

Exemplos:

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ATLAS Mirador Internacional. Rio de Janeiro: EnciclopédiaBritânica do Brasil, 1981.
1Atlas. Escalas variam.

INSTITUTO GEOGRÁFICO E CARTOGRÁFICO (São Paulo, SP). Região de governo do


Estado de São Paulo. São Paulo, 1994. 1 Atlas. Escala 1:2.000.

• Documentos cartográficos em meio eletrônico (pendrive, CD-ROM, online


etc.).
As referências devem obedecer aos padrões indicados para documento
cartográfico, acrescidas das informações relativas adescriçãofísica do meio eletrônico.

Exemplos:

PORCENTAGEM de imigrantes em São Paulo, 1920. 1 mapa, color. Escala Interminable.


Neo Interativa, Rio de janeiro, n. 2, inverno 1994. 1 CD-ROM.
FLORIDA MUSEUM OF NATURAL HISTORY. 1931-2000 Brazil confirmed unprovoked
shark attacks. Gainesville, [2000?]. 1 mapa, color. Escala 1:40.000.000.
Disponível em: <http://www.flmnh.ufl.edu/fish/sharks/statics/Gattack/map/Brzil.jpg>.
Acesso em: 15 jan. 2002.

• Documento de acesso exclusivo em meio eletrônico (base de dados, listas de


discussão, BBS (site), arquivos em disco rígido, programas, conjuntos de
programas e mensagens eletrônicas etc.)

Elementos essenciais: autor, titulo do serviço ou produto, versão e descrição física


do meio eletrônico. 31
Exemplos:

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas.doc. Curitiba,


1998. 5arquivos.

ACAROS no Estado de São Paulo. In: FUNDACAO TROPICAL DE PESQUISAS E


TECNOLOGIA ANDRE TOSELLO. Base de Dados tropical. 1985. Disponível em:
<http://www.bdt.fat.org.br/acaro/sp/>. Acesso em: 30 de maio 2009.

3.4.2 Anexo (opcional):


Texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação

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para complemento do trabalho. Devem ser apresentados em uma folha a parte com a
nomenclatura:

ANEXO A - ..................

ANEXO B - ...........................

ANEXO C - .............................

4. CITAÇÕES
Menção de uma informaçãoextraída de outra fonte.

4.1 Regras Gerais de Apresentação


Nas citações, as chamadas são feitas pelo sobrenome do autor,
instituiçãoresponsável ou titulo na sentença, em letras maiúsculas e minúsculas e quando
estiverem entre parênteses, em letras maiúsculas.

Exemplos:

A ironia seria assim uma forma implícita de heterogeneidade mostrada, conforme a


classificação proposta por Authier-Reiriz (1982).

“Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo não e uma psicanálise da


filosofia [...]” (DERRIDA, 1967, p. 293).

• Citação direta: Transcrição textual de parte da obra do autor consultado.


32
Especificar no texto, a(s) pagina(s), volume(s), tomo(s) ou seção (os) da fonte
consultada, apos a data, separados por vírgula.

Exemplos:

Oliveira e Leonardos (1943, p. 146) dizem que a “[...] relação da série São Roque com os
granitos portifiroides pequenos e muito clara.”

Meyer parte de uma passagem da crônica de “14 de maio”, de A Semana: “Houve sol, e
grande sol, naquele domingo de 1888, em que o senado voltou a lei, que a regente
sancionou [...] (ASSIS, 1994, v.3, p.583).

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• Citação direta de atétrês linhas
Devem estar contidas entre aspas duplas.

Exemplos:

Barbour (1971, p. 35) descreve: “O estudo da morfologia dos terrenos [...] ativos [...]”

“Não se mova, faça de conta que esta morta”. (CLARAC; BONNIN, 1985, p. 72).

Segunda Sá (1995, p. 27): “[...] por meio da mesma ‘arte de conservação’ que abrange
tão extensa e significativa parte da nossa existência cotidiana [...]”

• Citação direta com mais de 3 linhas


Devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor
que a do texto e sem as aspas.

Exemplo:

A teleconferência permite ao individuo participar de um encontro nacional ou


regional sem a necessidade de deixar seu local de origem. Tipos comuns de
teleconferências incluem o uso da televisão, telefone, e computador. Através de
áudio conferência, utilizando a companhia local de telefone, um sinal de áudio
pode ser emitido em um salão de qualquer dimensão. (NICHOLS, 1993, p. 181).

• Citação indireta
Baseado na obra do autor consultado. Conhecida como Pará frese.
Nas citações indiretas a indicação das paginas e opcional.

Exemplo:
33
Miriam e Caffarella (1991) observam que a localização de recursos tem um papel no
processo de aprendizagem autodirigida.

• Citação de informação verbal: Palestras, debates, comunicações etc.


Deverá ser indicada entre parênteses a expressãoinformação verbal,
mencionando-se os dados disponíveis, em nota de rodapé.

Exemplos:

O novo medicamento estarádisponível ate o final deste semestre (informação verbal)¹.


(No corpo do texto)

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__________________
¹Noticia fornecida por John A. Smith no Congresso Internacional de Engenharia Genética, em Londres, em outubro de

2001.(No rodapé da página)

Na citação de trabalho em fase de elaboração, menciona-se a expressão em fase


de elaboração entre parênteses, e indicam-se os dados disponíveis em nota de rodapé.

Exemplos:

Os poetas selecionados contribuíram para a consolidação da poesia no Rio grande


do Sul, séculos XIX e XX (em fase de elaboração)². (No corpo do texto)
__________________
²Poetas rio-grandenses, de autoria de Elvo Clemente, a ser editado pela EDIPUCRS, 2002.(No rodapé da
página)

• Sistema de chamada
As citações devem ser indicadas no texto por um sistema de chamada: numérico
ou autor-data.

 Sistema numérico
Quando se opta por este sistema, a indicação da fonte se faz através de uma
numeraçãoúnica e consecutiva, em algarismos arábicos, remetendo a lista de referências
no fim do trabalho, na mesma ordem que aparece no texto. Esta indicação e feita entre
parênteses, alinhada ao texto ou situada logo acima do texto, em sobrescrito.Não se inicia
a numeração da citação a cada pagina.
O sistema numériconão deve ser utilizado quando ha notas de rodapé.
34
Exemplos:

Diz Rui Barbosa: “Tudo e viver, previvendo.”


Diz Rui Barbosa: “Tudo e viver, previvendo.”

 Sistema autor-data
A indicação da fonte nas citações pode ser feita de duas formas:

a) Pelo sobrenome de cada autor ou entidade responsável seguido da data de


publicação do documento e das paginas de citação (se a citação for direta), separados
por vírgula e entre parênteses.

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Exemplos: Citação direta

“A chamada pandectística havia sido a forma particular pela qual o direito romano fora
integrado no século XIX na Alemanha em particular.” (LOPES, 2000, P. 225).

LOPES, Jose Reinaldo de Lima. O Direito na Historia. São Paulo: MaxLimonad, 2000.

Exemplos: Citação indireta

Miriam e Caffarella (1991) observam que a localização de recursos tem um papel crucial
no processo de aprendizagem autodirigida.

MERRIAM, S.; CAFFARELLA, R. Learning in adulthood: a comprehensive guide. San


Francisco: Jossey-Bass, 1991.

Pela primeira palavra do título seguida de reticências, data de publicação e


pagina(s) da citação (caso seja citação direta), separados por vírgula e entre parênteses.

Exemplos: Citação direta

“Ema nova Londrina (PR), as crianças são levada as lavouras a partir dos 5 anos.” (NOS
CANAVIAIS..., 1995, p. 12).

NOS CANAVIAIS, mutilação em vez de lazer e escola. O Globo, Rio de Janeiro, 16 jul.
1995. O Pais, p. 12.

Quando os sobrenomes dos autores forem coincidentes, acrescentam-se as


iniciais dos prenomes, e se ainda houver coincidência, indica-se os pronomes por
extenso.
35
Exemplos:

(BARBOSA, C., 1958) (BARBOSA, Cássio, 1965)

(BARBOSA, O., 1959) (BARBOSA, Celso, 1965)

Em citações de vários documentos de um mesmo autor publicados no mesmo


ano, faz-se a distinção com letras minúsculas, em ordem alfabética, apos a data e sem
espacejamento.

Exemplo:

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Seguindo a analise de Pires (2004a)
(PIRES, 2004a)

Nas citações indiretas de documentos de mesma autoria, publicados em anos


diferentes e mencionados simultaneamente, as datas são separadas por vírgulas.

Exemplos:

(SILVA, 1989, 1994)


(SANTOS; VARGAS; ALVES, 2000, 2002, 2004)

As citações indiretas de diversos documentos de vários autores, mencionados


simultaneamente, devem ser separadas por (;), em ordem alfabética.

Exemplos:

(CASTRO, 1994; SILVA, 1989)


(FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA, 1997).

• Notas de rodapé: Indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo


autor.
As notas de rodapé podem ser notas de referencia ou notas explicativas e são
alinhadas a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira
palavra para destacar o expoente, sem espaço entre elas e com fonte menor.

Exemplo:
____________________
¹Veja-se como exemplo desse tipo de abordagem o estudo de Netzer (1976)

36
²Encontramos esse tipo de perspectiva na 2a parte do verbete referido na nota anterior,em grande parte do
estudo de Rahner (1962).

• Notas de referências
A numeração das notas de referencias e feita por algarismos arábicos, devendo ter
numeração única e consecutiva para capitulo ou parte. Não se inicia a numeração a cada
pagina. A primeira citação de uma obra, em nota de rodapé, deve ter sua referencia
completa.

Exemplo:
__________________

CEUNSP – FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA - FEA


³FARIA, Jose Eduardo (Org.). Direitos humanos, direitos sociais e justiça.São Paulo: Malheiros, 1994.(No
rodapé da página)

As subsequentes citações da mesma obra podem ser referenciadas de forma


abreviada, utilizando as seguintes expressões, abreviadas quando for o caso, mas são
devem ser usadas na pagina da citação a que se referem.

Idem .mesmo autor- id.: quando a obra citada já foi indicada anteriormente.

Exemplo:
_________________
ASSOCIACAO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS, 1989, p.9.
8
Id. , 2000, p.19.
9
Ibidem . na mesma obra - Ibid.: quando a obra citada já foi indicada anteriormente.

Exemplo:
__________________
3
DURKHEIM, 1925, p.176
4
Ibid., p.190.

Opus citatum .obra citada - op. cit.: quando a obra citada já foi indicada anteriormente.

Exemplo:
___________________
8
ADORNO, 1996, p. 38.
9
GARLAND, 1990, p.42-43.
10
ADORNO, op. Cit., p. 40.

37
Passim - aqui e ali, em diversas passagens - passim: quando a citação esta dispersa
por vários pontos da obra.

Exemplo:
___________________
5
RIBEIRO, 1997, passim.

Sequentia- seguinte ou que se segue - et seq.: quando a citação continua pelo texto
adiante.

Exemplo:

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___________________
7
FOCAULT, 1994, p. 17 et seq.

Apud .citado por, conforme, segundo . pode, também, ser usada no texto: e utilizada
na citação de citação.

Exemplos:

Segundo Castro (1984 apud FREITAS, 1998, p.2) AA teoria do DNA [...]

“Com o passar do tempo a vida nos centros urbanos tornou-se neurótica e infeliz”
(FONTES, 1987, p.18 apud MEDEIROS, 1996, p. 38-46).(No texto)

_________________
1
GOMES, 2000 apud DANTAS, 2001, p. 7-8.(No rodapé da página)

• Notas explicativas
A numeração das notas explicativas e feita em algarismos arábicos, e terá que ser
única e consecutiva para cada capitula ou parte. Não se inicia a numeração a cada
pagina.

Exemplos:

Além da coleta de dados em livros e revista cientifica, fizemos entrevistas em


campo para posterior relato da situação.¹
No texto
___________________

38
¹No final do trabalho encontram-se a bibliografia consultada e os questionários das entrevistas.(No
rodapé da página)

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023:2002: informação e


documentação: referência e elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024:2005: informação e


documentação: numeração progressiva das seções de um documento: Apresentação. Rio
de Janeiro, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027:2003: informação

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edocumentação: sumário: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028:2003: informação e


documentação: resumo: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520:2002: informação e


documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12225: 2004:informação e


documentação: lombada: apresentação. Rio de Janeiro, 2004.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724:2011: informação e


documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2011.

CARDOSO, Jiani. Apostila de Metodologia de Pesquisa. Curso de Administração de


Empresas. s. d.

FRANÇA, Willy Marcus. Tese Pronta. Redação, diagramação e apresentação de


trabalhos acadêmicos / Willy Marcus França. 2 ed. Itu: Ottoni Editora, 2009.

MIGUEL, Paulo Augusto Cauchick. POLI-USP. Estudo de caso na engenharia de


produção: estruturação e recomendações para sua condução. Produção, v. 17, n. 1, p.
216-229, Jan./Abr. 2007

PONTES, Fernanda Rodrigues et. al. Guia de Normalização para apresentação de


trabalhos científicos. São Paulo, 2007.

ROMANATO, Daniela. Office acadêmico (Word, Excell e Power Point): manual para
edições de trabalhos acadêmicos segundo as normas da ABNT, utilizando o programa
Microsoft Word / Daniela Romanato. Campinas, SP: Komedi, 2010.

39
6. ANEXO - O PLÁGIO ACADÊMICO E SUAS IMPLICAÇÕES
A PRAGA DO PLÁGIO ACADÊMICO
Richard Romancini1

RESUMO
O texto discute a prática do plágio em trabalhos feitos por estudantes universitários.
O fenômeno é visto como resultante, em grande medida, de facilidades oferecidas nos
dias de hoje pelos meios digitais e também por deficiências na formação e desinformação
por parte dos discentes e docentes. Ressalta-se ainda o prejuízo que essa prática causa
ao próprio aluno e, de modo a contribuir para a superação do problema, define-se o que é

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o “plágio” e são expostos meios de evitá-lo.

Palavras-chave: Plágio. Educação. Docência. Direitos autorais. Trabalhos


estudantis.

ABSTRACT
The text argues the practical of the plagiarism in works made for university
students. The phenomenon isseen as resultant of easinesses offered nowadays in theweb
and also for deficiencies in the formation anddisinformation on the part of the learning and
teachingbody. Stanted out the damage that this practical causeto the student and, in order
to contribute of the overcomingthe problem, is defined what is the “plagiarism” and
aredisplayed ways to prevent it.

Keywords: Plagiarism. Education.Teaching. Copyright. Students’ works.

___________________
1
Doutor em Ciências da Comunicação (ECAUSP). Docente do curso de Publicidade e Propaganda da
FAMEC e pesquisador do Núcleo de Pesquisa do Mercado de Trabalho em Comunicações e Artes
(NUPEM) da ECA/USP.

1. Introdução
Há cinco anos, numa reunião científica onde foi apresentado um texto sobre a
figura do ghost writer, uma docente de uma universidade bem conceituada pediu
40
apalavra, na fase de debates. Desculpou-se por externar uma preocupação que era
apenas marginal ao texto (a venda de monografias), ou seja, uma das modalidades do
plágio acadêmico. E, em sua fala preocupada, transmitiu informações sobre a
disseminação desse desvio por parte dos estudantes de sua instituição. Pouco a pouco,
os presentes à reunião (docentes de faculdade se universidades) fizeram relatos, mais ou
menos dramáticos ou desapontados, sobre experiênciasparecidas.

A discussão que foi feita então produziu dois consensos, no nosso entender, ainda
válidos: que oaumento dessa prática condenável está correlacionado à expansão da
Internet, e que situações similares também existiram antes e, de modo paradoxal,

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erammais difíceis de serem percebidas no ambiente pré-rede. Atuando na função
docente, nessa época, recebemos uma resenha de livro muito bem escrita por um
alunorelativamente ausente de um curso. E, como outros educadores versados nessa
possibilidade, ao digitar umafrase do texto, entre aspas, num buscador na Internet,
constatamos o plágio e invalidamos o trabalho.
Como esperado, em função do aumento dapopulação estudantil universitária e dos
usuários de computador, a preocupação com o tema amplificou-se, nos últimos anos.
Reportagens da imprensa (Folha de S. Paulo, 2006; Garschagen, 2006; Rabelo, 2006;
Goulart, 2007) e textos de educadores (Oliveira, 2005; Silva, 2006) documentam e
discutem essa situação, que não é sóbrasileira. Os textos chamam ainda a atenção sobre
fraudes na elaboração de trabalhos acadêmicos inclusiveno nível pós-graduado
(Garschagen, 2005).
Assim, docentes e instituições procuram precaver-se e estas criam procedimentos,
visando coibir os plágios. A preocupação principal diz respeito, em parte, à quebra na
relação de confiança entre educadorese educandos, base da ação pedagógica, que a
ocorrênciade trabalhos com vícios revela. No entanto, há outra faceta da questão, não
menos grave, mas certamente muito típica de países (como o Brasil) nos quais as
práticas de leitura e escrita, e a própria educação,apresentam deficiências.

2. A questão da formação
No ano passado, percebemos esta outra dimensão do problema, quando
solicitamos um trabalho a segundo anistas de uma faculdade e recebemos,
majoritariamente, trabalhos com plágios a textos da Internet. Ao discutir a questão com os
alunos, notamos que (no caso em questão) se poderia falar em “plágio involuntário”. Não
era clara para os alunos a ideia deque, ao atribuir a si mesmos a autoria de produções
41
intelectuais de outros, incorriam em plágios. Isso aponta para uma realidade negativa do
ensino, representada, em particular, pela errônea associação entre “pesquisa” e “cópia”
não refletida. Porém, é claro, era uma situaçãodiferente da anterior.
Assim, alteramos o conteúdo do curso, de modo a discutir a questão da redação do
trabalho acadêmico, para tanto utilizamos o quinto capítulo (“A Redação”) de um livro de
Umberto Eco (1992). Aliás, estratégias, como essa, são recomendadas a quem passe por
situações parecidas; e é esta também a atitude de outros educadores que assumem uma
postura ativa frente ao problema (vide reportagem do site Universia, 2005).
Bem diferente disso é a atitude de indiferença que observamos, por vezes, em
certos discursosdocentes. Alguns, por trás de uma postura populista ou paternalista de

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“fechar os olhos”, estão sendo, na verdade, profundamente elitistas. O subtexto parece
ser o seguinte: a certos estudantes é dado o direito de produzir conhecimento de modo
rigoroso, sério econsistente; a outros, nem vale a pena explicar como fazer.
Há o caso de outros profissionais do ensino (segundo o relato que ouvimos de uma
colega) que chegam a defender os plágios, já que o estudante “teve o trabalho de
pesquisar (sic)”. Se por “pesquisa” se entende a localização de informações, houve
pesquisa.
No entanto, se por esse termo entendemos uma produção intelectual que, sem
ignorar o estado da arte sobre determinado tema, revele um processo de questionamento
e reflexão (do qual resultem sínteses pessoais), é certo que não.
Em outro caso bastante pitoresco contado por outra colega, um aluno defendia-se
da acusação de plágio, ao dizer que concordava com a integralidade do texto copiado.
Não seria suficiente explicar-lhe que entre concordância e autoria há uma distância bem
larga? Ou dizer-lhe que o plágio configura um crime tipificado, ao violar direitos autorais?
Que existem formas de manifestar concordância com a opinião de outrem quesão
diferentes do plágio? Ocorre que para alguns docentes fazer tais explicações talvez
pareça uma tarefa “menor”, já que os estudantes de ensino superior, em tese, já
deveriam, ao longo de seu processo educativo, ter internalizado esse conhecimento. Isso
ocorre para todos?
No nosso entender, infelizmente, não; portantoum professor que não procure, com
clareza, explicitar aspectos como os mencionados, a cada situação necessária, estará
falhando em seu papel como educador. Devemos ser capazes de formar competências
gerais e comuns, entre elas, a produção textual acadêmica (ou escolar) rigorosa e ética.
Por isso éimperioso explicar porque determinada produção,eventualmente, foge a tais
parâmetros.
42
3. Autoria e competência discursiva.
Por mais que possamos discutir o conceito de autoria (e, de fato, isso pode ocorrer
no atual ambiente digital), isso exclui o plágio. É necessário apontar o que faz de um
sujeito o produtor pleno de uma obra textual, ou seja, facultar a cada sujeito a
possibilidade de setornar um autor. É claro, que “a construção do autor nãose dá sem a
formação do leitor, visto que depende dashistórias de leitura do sujeito sua competência
discursiva, a fim de que se constitua, de fato, co-autor de textos lidos e produzidos” (Silva,
2006, 10). Em outras palavras,é a conquista da competência discursiva que, num
longoprocesso educativo, transversal às disciplinas, mostra-secentral.

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Espera-se, pois, que os professores possuam, eles próprios, essa competência
para facilitar essa aquisição aos educandos. Mas o que acontece quando sequer parte
dos professores têm bem consolidada essa capacidade ou clareza sobre o que isso
significa? Isso é evidenciado por depoimentos como o do professor que, ao participar da
avaliação de um trabalho de conclusãode curso, percebeu que a orientadora do mesmo
“considerava o procedimento de cópia de trabalhos alheios uma coisa normal e
corriqueira” (Lourenço, 2004).
Em nossas experiências em EAD, na formação continuada de professores, também
notamos deficiências nesse sentido. É nesse contexto que devemos atuar, e a única
atitude ética, no caso, é o reforço à ação pedagógica (também na formação dos docentes)
que se respalde na transmissão de boas práticas de produção textual, para,algum dia,
exterminar a praga do plágio. Esta prática prejudica, em particular, os estudantes que dela
se utilizam, pois o plágio acaba tendo como resultado perverso, para o educando, o
“roubar de si mesmo apossibilidade de um outro pensar, da inventividade [o que] é um
preço muito caro que o sujeito tem a pagar” (Silva,2006, 4).
Em outras palavras, é preciso insistir que o educando é o principal prejudicado ao
renunciar a (oulhe ser negada a possibilidade de) constituir-se como. A praga do plágio
acadêmico autor – ainda que somente (e isso não é pouco) ao
analisar/criticar/sistematizar textos alheios, num processo reflexivo, contudo, pessoal. É
essa a garantiada aquisição/produção de um conhecimento qualquer (que geralmente os
trabalhos solicitados procuram aferir) que, por sua vez, reforça a competência discursiva
dosujeito.
Feitas essas considerações, creio que um segundo nível, de caráter mais prático,
da contribuição desse texto deve ser a explicação mais detalhada sobreo que define o
plágio (e sua diferenciação em relação àcitação), tipificação penal e meios de evitá-lo.
43
4. A citação e o plágio
O conhecimento humano, em suas produções mais sofisticadas como a ciência
(que se pretendeuniversal), é essencialmente coletivo. É impossível que um aspirante a
produtor de conhecimento não lide comas reflexões, ideias, informações e dados de
outros sujeitos, mesmo que para submeter à crítica algum desses aspectos. Desse modo,
a prática da remissão a outros textos e autores é constitutiva do modo de produção do
trabalho intelectual mais elaborado, que o ambiente universitário procura promover.
A citação a outros autores constitui um dos procedimentos mais característicos do
texto crítico. Ela garante o ingresso do autor na “rede intertextual” relativa a determinado

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tema ou questão. Por isso, na produção acadêmica, a citação a idéias de outros autores,
relevantes à discussão do trabalho, deve ser precisa e averiguável. Isso garantirá que o
leitor possa – se quiser– checar o contexto geral da citação e a fidelidade com que a
mesma foi feita. Nesse sentido, é que Eco (1992) vê a citação como uma “testemunha
num processo”.
Decorrem dessa preocupação, as recomendações dos diferentes sistemas (ABNT,
Vancouver, ISO) quanto ao modo de produzir Bibliografias e Referências Bibliográficas.
Ressaltado esse caráter coletivo do trabalhointelectual crítico, observa-se que isso
não chega a diluiro conceito da autoria (nem mesmo o de originalidade) de um texto. Ou
seja, determinado autor (ou eventualmente autores) que se utiliza de ideias dediferentes
sujeitos produzirá um trabalho cuja originalidade é garantida pela seleção, modo peculiar
de exposição e interpretação dada ao seu objeto. Isso ocorre igualmente em termos
temáticos e das idéias propostas e/ou utilizadas a partir de outros autores. Em resumo, a
citação, que podemos agora definir como a atribuição da fonte a uma idéia ou conteúdo,
não é um empecilho ao trabalho autoral, nem se confunde com o plágio. A própria Lei de
Direitos Autorais (nº 9.610/98) permite o uso de trechos de qualquer tipo de trabalho
desde que seja indicada a autoria e procedência do mesmo.
Cabe ainda notar que a citação pode ser indicada de duas maneiras. A partir da
transcrição de trechos literais de um texto, geralmente entre aspas ou outrosinal
demarcador, como a fonte em itálico. O segundo método remete às paráfrases, ou seja,
quando o autorda citação coloca a ideia de outrem em suas palavras,sem deixar, contudo,
de citar a fonte (exemplos clarospodem ser vistos em Eco, 1992, 128-9).
De outro lado, o plágio caracteriza-se como uma falsa atribuição de autoria, uma
apropriação indevida de trabalho de um autor por outro indivíduo (o plagiário). Em outras
palavras, trata-se da cópia de idéias ou conteúdos de trabalhos de outra pessoa, que são
44
utilizados como se fossem daquele que finge ser o autor legítimo dos mesmos. É
interessante notar que a origemetimológica da palavra (do grego “plagios” ao latim
“plagiu”) carrega acepções que ilustram o conceito: “oblíquo”, “dissimulado”, “trapaceiro”.
“Nesse sentido”, nota Ferrari (2005), “a etimologia demonstra que plágio está diretamente
ligado ao efeito ético e moral, logo, deve-se entender que nãohá níveis de interpretação.
Incorreto é o não correto epronto. Não há interpretações extensivas e paralelas”.
Também é fundamental notar que o plágio resulta numa violação de diretos
autorais do autor plagiado. E esta ação configura, na linguagem jurídica: “Mais do que um
ilícito civil, uma vez que afronta direito de personalidade do autor, constitucionalmente
garantido, [...] nos deparamos também com um ilícito criminal gravíssimo” (Furtado,

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2002). Como explica o autor citado, a violação de direito autoral é um crime previsto no
artigo184 do Código Penal, cuja penalidade envolve detençãoe multa.
Tendo explicitado no que consiste o plágio na produção textual, podemos avançar,
notando que o mesmo possui diferentes facetas, no cotidiano acadêmico, como:
- A compra ou furto de um trabalho na íntegra;
- A apropriação (sem citação), em determinado texto, de trecho(s) de
certa(s)obra(s);
- A “falsa paráfrase”, ou seja, a cópia de texto de um autor, feita sem a indicação de
citação integral (aspas ou formatação), mesmo que se informe que a ideia ou trecho
provém do autor de que foi feita a cópia.
Sem dúvida, o primeiro caso é o mais grave e irremediável em termos de falha
ética. Nos outros dois casos, em particular no último, pode existir um caráter “involuntário”
no plágio. No entanto, o que é claramente recomendável é que os trabalhos sejam
submetidos a análises e revisões (por seus autores e orientadores),antes de sua
finalização, de modo a eliminar a possibilidade de plágio, pelos motivos apontados.
Concluindo, pode-se dizer que o papel do educador para coibir o plágio, além do
acompanhamento na elaboração dos trabalhos de seus alunos, está ainda relacionado
com a transmissão de informações sobre o plágio. Nesse sentido, é também válido que as
instituições de ensino busquem esclarecer e informar os alunos e docentes sobre esse
ilícito e a dos procedimentos que desestimulem sua prática. Como observa Furtado
(2002):

Agir com respeito perante não somente àquilo que se propõe a produzir com
seriedade, mas igualmente em relação às fontes pesquisadas, às idéias
consultadas, aos pensamentos, reflexões, pontos de vista, propostos em estudos e
pesquisas já feitas, que recorrerapara melhor ilustrar fundamentar ou enriquecer o 45
seu trabalho científico, é o mínimo que podemos esperar de alguém voltado para o
conhecimento.

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46

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