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DE CURSO
MANUAL DE NORMATIZAÇÃO
1
CEUNSP – FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA - FEA
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 3
2 APRESENTAÇÃO DO TRABALHO ................................................................................... 3
2.1 Formatação ...................................................................................................................... 4
2.2 Margem ............................................................................................................................ 4
2.3 Espacejamento ................................................................................................................ 4
2.4 Paginação ........................................................................................................................ 5
3 ESTRUTURA DO TRABALHO ........................................................................................... 5
3.1 Elementos da Parte Externa ............................................................................................ 6
3.1.1 Capa ............................................................................................................................. 6
3.1.2 Lombada ....................................................................................................................... 8
3.2 Elementos Pré-Textuais................................................................................................... 9
3.2.1 Folha de Rosto ............................................................................................................. 9
3.2.2 Verso da Folha de Rosto .............................................................................................. 11
3.2.3 Errata............................................................................................................................. 11
2
1. INTRODUÇÃO
Com frequência, encontramos acadêmicos questionando as exigências requeridas
pela faculdadena elaboração e confecção dos trabalhos acadêmicos científicos, sejam
eles relatórios, resenhas, papers; bem como o Trabalho de Conclusão de Curso - TCC.
Nota-se, no geral, que a falta de informação é o principal entrave na elaboração dos
trabalhos e, consequentemente, na conclusão doscursos.
Nota-se, igualmente, que as várias interpretações das normas da ABNT acabam
por criar formatos diferenciados para cada faculdade. Segundo Fernandes (1999), “[...]
apesar da ABNT ditar a maioria das regras para a elaboração dos trabalhos científicos,
ainda se notam algumas diferenças, poucas, entre as normas seguidas pelas várias
2. APRESENTAÇÃO DO TRABALHO
A ABNT/NBR 14724/2011foi elaborada no Comitê Brasileiro de Documentação e
Informação (ABNT/CB-14), pela Comissão de Estudo de Documentação (CE14: 000.01).
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 10, de 08.10.2010 a
3
06.12.2010, com o número de Projeto ABNT NBR 14724. Esta terceira edição válida a
partir de 17.04.2011 incorpora, cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR
14724:2005) a qual foi tecnicamente revisada.
2.1 Formatação
• Papel branco ou reciclado, formato A4 (21 x 29,7 cm).
(Não deve ser utilizado papel reciclado)
• Digitado no anverso das folhas (apenas frente). Não digitar no verso.
• Fonte Arial e tamanho 12 para todo o texto.
• Fonte Arial e tamanho 10 para citações com mais de três linhas, notas de
2.2 Margem
• Margem esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior de 2 cm.
• Recuo de primeira linha do parágrafo: 1,25 com (1tab), a partir da margem
esquerda.
• Recuo de parágrafo para citação com mais de três linhas: 4 cm da margem
esquerda.
• Alinhamento do texto: utilizar a opção “Justificada” do programa Word;
• Alinhamento de título e seções: utilizar a opção ‘Alinhar à esquerda’ do
programa Word.
• Alinhamento de título sem indicação numérica (Resumo, Abstract, Listas,
Sumário, Referências): utilizar a opção “Centralizada” do programa Word.
2.3 Espacejamento
• Espaço “Entrelinhas” do texto: 1,5 cm.
• O espaço simples é usado em: citações de mais de três linhas, notas de
rodapé, referências, legendas das ilustrações e das tabelas, ficha catalográfica,
natureza do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é submetida e área de
concentração.
• Os títulos das seções e subtítulos devem começar na parte superior da
margem esquerda da folha e separados do texto que os sucede por dois espaços
de 1,5 cm entrelinhas. 4
• As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por dois
espaços simples.
• Da mesma forma, os títulos das subseções devem ser separados do texto
que os precede e que os sucede por dois espaços 1,5 cm.
• Na Folha de Rosto e na Folha de Aprovação, a Natureza do Trabalho, o
Objetivo, o nome da Instituição a que é submetido e a área de Concentração
devem ser alinhados do meio da lauda para a margem direita em espaço simples
e fonte Arial tamanho 10.
2.4 Paginação
3. ESTRUTURA DO TRABALHO
A estrutura de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) compreende:
Elementos da Parte externa: Capa e Lombada.
Elementos Pré-textuais: Folha de Rosto, Errata, Folha de Aprovação,
Dedicatória, Agradecimento, Epígrafe, Resumo na Língua Vernácula, Resumo na Língua
Estrangeira, Listas de Ilustrações, Lista de Tabelas, Lista de Abreviaturas, Lista de Siglas
e Símbolos, Sumário. O Sumário deve ser, obrigatoriamente, o último item dos
elementos Pré-textuais (ABNT/NBR 6027:2003).
Elementos Textuais: Introdução, desenvolvimento, conclusão.
Elementos Pós-textuais: Referências, glossários, apêndices, anexos, etc.
5
Estrutura Elemento
Parte externa Capa (obrigatório)
Lombada (opcional)
Folha de rosto (obrigatório)
Errata (opcional)
Folha de aprovação (obrigatório)
Dedicatória(s) (opcional)
Agradecimento(s) (opcional)
Epígrafe (opcional)
Pré-textuais Resumo na língua vernácula (obrigatório)
Resumo em língua estrangeira (obrigatório)
Lista de ilustrações (opcional)
Lista de tabelas (opcional)
Lista de abreviaturas e siglas (opcional)
Lista de símbolos (opcional)
Sumário (obrigatório)
6
Exemplos de capa:
SALTO
2011
7
CENTRO UNIVERSITÁRIO NOSSA SENHORA DO PATROCÍNIO
FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECATRÔNICA
NOME COMPLETO DO ALUNO
SALTO
2011
8
3.1.2 Lombada (opcional): ABNT/NBR 12225:2004. Parte da capa do trabalho que
reúne as margens internas das folhas. As informações devem ser impressas no mesmo
sentido da lombada.
Elementos essenciais:
• Nome do autor;
• Título do trabalho;
• Elementos alfanuméricos de identificação de volume, fascículo e data, se
houver.
Nome do Autor
Exemplo de Lombada:
TÍTULO: SUBTÍTULO
9
3.2 Elementos Pré-Textuais
10
Exemplo de Folha de Rosto:
SALTO
2011
11
3.2.2 Verso da Folha de Rosto (obrigatório): ABNT/NBR 14724:2011
Conforme a NBR o verso da Folha de rosto deverá constar a Ficha
Catalográfica, conforme o Código de Catalogação Anglo-Americano vigente. Para a
elaboração da Ficha Catalográfica procure um profissional da Biblioteca Santa Madalena,
Bloco V.
3.2.3 Errata (opcional): Logo após a Folha de Rosto vem, se for o caso, a Errata que
se trata de uma lista das folhas e linhas em que ocorreram os erros, seguidas das devidas
correções.
Exemplo de Errata:
54 8 indistriais industriais
12
Exemplo de Folha de Aprovação:
TÍTULO DO TRABALHO
__________________________________________________________________
Prof. Fulano de tal – Orientador Temático
Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio
__________________________________________________________________
Prof. Fulano de Tal – Orientador Metodológico
Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio
__________________________________________________________________
Prof. Fulano de Tal
Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio
13
3.2.5 Dedicatória (opcional):
Colocada logo após a Folha de Aprovação consiste numa frase simples, onde
se pode dedicar a alguém todo o trabalho realizado.
Exemplo de Dedicatória:
DEDICATÓRIA
14
3.2.6 Agradecimentos (opcional):
Elemento opcional colocado logo após a Dedicatória, nos Agradecimentos o
aluno relaciona nominalmente as pessoas que tiveram participação relevante na
realização do trabalho.
Exemplo de Agradecimento:
AGRADECIMENTOS
15
3.2.7 Epígrafe (opcional):
A Epígrafe é a transcrição de um pensamento, frase ou verso seguida de citação
do autor. Elaborada conforme a ABNT NBR 10520:2002. Deve ser inserida após os
agradecimentos.
Exemplo de Epígrafe:
EPÍGRAFE
16
3.2.8 Resumo na Língua Vernácula “Português” (obrigatório):ABNT/NBR
6028:2003
O Resumo é a apresentação concisa dos aspectos mais relevantes de um
texto. Deve-se ressaltar de forma clara, objetiva e concisa a natureza e o objetivo do
trabalho, a metodologia empregada, os resultados obtidos e a conclusão; mantendo a
fidelidade ao texto original. O Resumo deve ser redigido em terceira pessoa do singular e
em linguagem objetiva. Deve ser inteligível por si mesmo, dispensando a leitura do
documento original. Não deve apresentar juízo crítico (juízos de valor) e deve manter em
sua estrutura a sequência lógica da articulação das ideias. Segundo a NBR 6028:2003 o
Resumo deverá conter entre 150 e 500 palavras, seguido, logo abaixo, das palavras-
RESUMO
17
Elemento obrigatório, com as mesmas características do resumo em língua
vernácula, digitado ou datilografado em folha separada (em inglês
Abstract, em espanhol Resumen, em francês Résumé, por exemplo). Deve
ser seguido das palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é,
palavras-chave e/ou descritores, [na língua estrangeira escolhida].
(ABNT/NBR 14724:2011)
[...] deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada
item designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da
página. Quando necessário, recomenda-se a elaboração de lista própria para cada
tipo de ilustração (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas,
organogramas, plantas, quadros, retratos e outros). (ABNT/NBR 14724:2011)
EXEMPLO:
18
Exemplo de Lista de Abreviaturas:
EXEMPLO:
19
Lista de Siglas e Símbolos) não deverão constar no Sumário. O primeiro
item do Sumário deverá ser a INTRODUÇÃO;
• Os números indicativos das seções do TCC deverão ser alinhados à
esquerda. Nesse caso vale consultar a NBR 6024:2003;
• Deve-se limitar a numeração progressiva até a seção quinaria, por exemplo:
Seção primária Seção secundária Seção terciária Seção quaternária Seção quinaria
1 1.1 1.1.1 1.1.1.1 1.1.1.1.1
2 2.1 2.1.1 2.1.1.1 2.1.1.1.1
3 3.1 3.1.1 3.1.1.1 3.1.1.1.1
Fonte: ABNT/NBR 6024:2003
1 INTRODUÇÃO ......................................................................... 15
ANEXOS ..................................................................................... 36
20
3.3 Elementos Textuais (obrigatório): ABNT/NBR 14724:2011
- A Metodologia
21
Ao pensar na justificativa do seu trabalho, o aluno deverá fazer as seguintes
perguntas:
Qual a contribuição teórica que virá da exploração do tema por mim
escolhido?
Qual a utilidade do meu TCC, uma vez concluído, para o curso, para a
disciplina ou para mim enquanto aluno?
Este trabalho explora questões voltadas à sustentabilidade,
Responsabilidade Social, Socioambiental e/ou Empresarial?
O TCC não necessita ser marcado de ineditismo, possuir um caráter inovador,
nem tão pouco criar uma nova teoria. Reveja as orientações contidas no documento de
3.3.2 Desenvolvimento
É o corpo do trabalho, onde será feita a explanação do tema. “[é o produto de]
toda a pesquisa de maneira ordenada e pormenorizada do assunto. O texto é dividido em
capítulos, seções e subseções que variam de acordo com a abordagem do tema” (op. cit.
p. 101)
Deverá ser iniciada uma nova lauda para o Desenvolvimento.
22
CHERNICHARO, Carlos Augusto de Lemos. Reatores Anaeróbicos. 2. ed. Belo
Horizonte: Editora UFMG, 2007.
Ou
CHERNICHARO, C. A. L. Reatores Anaeróbicos. 2. ed. Belo Horizonte: Editora UFMG,
2007.
• Dois autores
DAMIAO, Regina Toledo; HENRIQUES, Antônio. Curso de direito jurídico. São Paulo:
Atlas, 1995.
• Três autores
• Autor desconhecido
Quando não existir autor, a entrada e feita pelo titulo com a primeira palavra em
maiúscula.
DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro,
1993.
• Pseudônimo
Deve-se considerar o pseudônimo para entrada, desde que seja a forma adotada
pelo autor.
DINIZ, Júlio. As pupilas do senhor reitor. 15. ed.São Paulo: Ática, 1994. 263 p. (Serie
Bom Livro).
23
FERREIRA, Leslie Piccolotto (Org.). O fonoaudiólogo e a escola. São Paulo: Summus,
1991.
Quando a entidade tem uma denominação genérica, seu nome e precedido pelo
nome do órgão superior, ou pelo nome da jurisdiçãogeográfica a qual pertence.
Quando o autor do capitulo for o mesmo que o autor da obra, substituir o nome por
travessão.
ALVES, Castro. Navio negreiro. [S.l.]: Virtual Books, 2000. Disponível em <http://
www.terra.com.br/virtual/freebook/port/Lport2/navionegreiro.htm> Acesso em: 10 jan.
2002.
Exemplo:
25
Exemplos:
COSTA, V. R.A margem da lei. Em Pauta, Rio de Janeiro, n.12, 1998.p. 131-148.
TOURINHO NETO, F. C. Dano ambiental. Consulex, Brasília, DF, ano1, n.1, p. 18-23,
fev. 1997.
Exemplos:
VIEIRA, Cássio Leite; LOPES, Marcelo. A queda do cometa. Neo Interativa, Rio de
Janeiro, n.2, inverno 1994. 1 CD-ROM.
Exemplos:
NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de S. Paulo, São Paulo, 28 jun.
1999. Folha Turismo, Caderno 8, p.13.
Exemplos:
SILVA, Ives Gandra da.Pena de morte para o nascituro. O Estado de S. Paulo, São
Paulo, 19 set. 1998. Disponível
em:<http://www.providafamilia.org/pena_morte_nascituro.htm>. Acesso em: 19 set. 1998.
Exemplo:
27
Exemplo:
Exemplo:
Exemplos:
28
SAO PAULO (Estado). Decreto nº 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Lex: Coletânea de
Legislação e Jurisprudência.São Paulo, v. 62, n. 3, p. 217-220, 1998.
• Jurisprudência(decisões judiciais)
Elementos essenciais: jurisdição e órgãojudiciário competente, título, número,
partes envolvidas, relator, local, data e dados da publicação.
BARROS, Raimundo Gomes de. Ministério Publico: sua legitimação frente ao Código
do Consumidor. Revista Trimestral de Jurisprudência dos Estados.São Paulo, São
Paulo, v. 19, n. 139, p. 53-72.
Exemplos:
BRASIL. Regulamento dos benefícios da previdência social. In: SISLEX: Sistema de
Legislação, Jurisprudência e Pareceres da Previdência e Assistência Social. [S.l.]:
DATAPREV, 1999. 1 CD-ROM.
29
BRASIL. Lei no 9.889, de 7 de dezembro de 1999. Altera a legislação tributaria federal.
Diário Oficial [da] Republica Federativa do Brasil, Brasília, 8 dez. 1999. Disponível em:
<http://www.in.gov.br/mp_leis/leis_texto.asp?ld=lLEI%209887>. Acesso em: 22 dez.1999.
Exemplos:
Exemplos:
30
GEDDES, Anne. Geddes135.jpg. 2000.Altura: 432 pixels. Largura: 376 pixels. 51 Kb.
Formato JPEG. pendrive.
VASO. TIFF. 1999. Altura: 1083 pixels. Largura: 827 pixels. 300 dpi.32 BIT CMYK.35 Mb.
Formato TIFF BITMAP.Compactado. Disponível em: <C:\Carol\VASO.tiff>. Acesso em: 28
out. 1999.
Exemplos:
Exemplos:
ANEXO A - ..................
ANEXO B - ...........................
ANEXO C - .............................
4. CITAÇÕES
Menção de uma informaçãoextraída de outra fonte.
Exemplos:
Exemplos:
Oliveira e Leonardos (1943, p. 146) dizem que a “[...] relação da série São Roque com os
granitos portifiroides pequenos e muito clara.”
Meyer parte de uma passagem da crônica de “14 de maio”, de A Semana: “Houve sol, e
grande sol, naquele domingo de 1888, em que o senado voltou a lei, que a regente
sancionou [...] (ASSIS, 1994, v.3, p.583).
Exemplos:
Barbour (1971, p. 35) descreve: “O estudo da morfologia dos terrenos [...] ativos [...]”
“Não se mova, faça de conta que esta morta”. (CLARAC; BONNIN, 1985, p. 72).
Segunda Sá (1995, p. 27): “[...] por meio da mesma ‘arte de conservação’ que abrange
tão extensa e significativa parte da nossa existência cotidiana [...]”
Exemplo:
• Citação indireta
Baseado na obra do autor consultado. Conhecida como Pará frese.
Nas citações indiretas a indicação das paginas e opcional.
Exemplo:
33
Miriam e Caffarella (1991) observam que a localização de recursos tem um papel no
processo de aprendizagem autodirigida.
Exemplos:
Exemplos:
• Sistema de chamada
As citações devem ser indicadas no texto por um sistema de chamada: numérico
ou autor-data.
Sistema numérico
Quando se opta por este sistema, a indicação da fonte se faz através de uma
numeraçãoúnica e consecutiva, em algarismos arábicos, remetendo a lista de referências
no fim do trabalho, na mesma ordem que aparece no texto. Esta indicação e feita entre
parênteses, alinhada ao texto ou situada logo acima do texto, em sobrescrito.Não se inicia
a numeração da citação a cada pagina.
O sistema numériconão deve ser utilizado quando ha notas de rodapé.
34
Exemplos:
Sistema autor-data
A indicação da fonte nas citações pode ser feita de duas formas:
“A chamada pandectística havia sido a forma particular pela qual o direito romano fora
integrado no século XIX na Alemanha em particular.” (LOPES, 2000, P. 225).
LOPES, Jose Reinaldo de Lima. O Direito na Historia. São Paulo: MaxLimonad, 2000.
Miriam e Caffarella (1991) observam que a localização de recursos tem um papel crucial
no processo de aprendizagem autodirigida.
“Ema nova Londrina (PR), as crianças são levada as lavouras a partir dos 5 anos.” (NOS
CANAVIAIS..., 1995, p. 12).
NOS CANAVIAIS, mutilação em vez de lazer e escola. O Globo, Rio de Janeiro, 16 jul.
1995. O Pais, p. 12.
Exemplo:
Exemplos:
Exemplos:
Exemplo:
____________________
¹Veja-se como exemplo desse tipo de abordagem o estudo de Netzer (1976)
36
²Encontramos esse tipo de perspectiva na 2a parte do verbete referido na nota anterior,em grande parte do
estudo de Rahner (1962).
• Notas de referências
A numeração das notas de referencias e feita por algarismos arábicos, devendo ter
numeração única e consecutiva para capitulo ou parte. Não se inicia a numeração a cada
pagina. A primeira citação de uma obra, em nota de rodapé, deve ter sua referencia
completa.
Exemplo:
__________________
Idem .mesmo autor- id.: quando a obra citada já foi indicada anteriormente.
Exemplo:
_________________
ASSOCIACAO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS, 1989, p.9.
8
Id. , 2000, p.19.
9
Ibidem . na mesma obra - Ibid.: quando a obra citada já foi indicada anteriormente.
Exemplo:
__________________
3
DURKHEIM, 1925, p.176
4
Ibid., p.190.
Opus citatum .obra citada - op. cit.: quando a obra citada já foi indicada anteriormente.
Exemplo:
___________________
8
ADORNO, 1996, p. 38.
9
GARLAND, 1990, p.42-43.
10
ADORNO, op. Cit., p. 40.
37
Passim - aqui e ali, em diversas passagens - passim: quando a citação esta dispersa
por vários pontos da obra.
Exemplo:
___________________
5
RIBEIRO, 1997, passim.
Sequentia- seguinte ou que se segue - et seq.: quando a citação continua pelo texto
adiante.
Exemplo:
Apud .citado por, conforme, segundo . pode, também, ser usada no texto: e utilizada
na citação de citação.
Exemplos:
Segundo Castro (1984 apud FREITAS, 1998, p.2) AA teoria do DNA [...]
“Com o passar do tempo a vida nos centros urbanos tornou-se neurótica e infeliz”
(FONTES, 1987, p.18 apud MEDEIROS, 1996, p. 38-46).(No texto)
_________________
1
GOMES, 2000 apud DANTAS, 2001, p. 7-8.(No rodapé da página)
• Notas explicativas
A numeração das notas explicativas e feita em algarismos arábicos, e terá que ser
única e consecutiva para cada capitula ou parte. Não se inicia a numeração a cada
pagina.
Exemplos:
38
¹No final do trabalho encontram-se a bibliografia consultada e os questionários das entrevistas.(No
rodapé da página)
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ROMANATO, Daniela. Office acadêmico (Word, Excell e Power Point): manual para
edições de trabalhos acadêmicos segundo as normas da ABNT, utilizando o programa
Microsoft Word / Daniela Romanato. Campinas, SP: Komedi, 2010.
39
6. ANEXO - O PLÁGIO ACADÊMICO E SUAS IMPLICAÇÕES
A PRAGA DO PLÁGIO ACADÊMICO
Richard Romancini1
RESUMO
O texto discute a prática do plágio em trabalhos feitos por estudantes universitários.
O fenômeno é visto como resultante, em grande medida, de facilidades oferecidas nos
dias de hoje pelos meios digitais e também por deficiências na formação e desinformação
por parte dos discentes e docentes. Ressalta-se ainda o prejuízo que essa prática causa
ao próprio aluno e, de modo a contribuir para a superação do problema, define-se o que é
ABSTRACT
The text argues the practical of the plagiarism in works made for university
students. The phenomenon isseen as resultant of easinesses offered nowadays in theweb
and also for deficiencies in the formation anddisinformation on the part of the learning and
teachingbody. Stanted out the damage that this practical causeto the student and, in order
to contribute of the overcomingthe problem, is defined what is the “plagiarism” and
aredisplayed ways to prevent it.
___________________
1
Doutor em Ciências da Comunicação (ECAUSP). Docente do curso de Publicidade e Propaganda da
FAMEC e pesquisador do Núcleo de Pesquisa do Mercado de Trabalho em Comunicações e Artes
(NUPEM) da ECA/USP.
1. Introdução
Há cinco anos, numa reunião científica onde foi apresentado um texto sobre a
figura do ghost writer, uma docente de uma universidade bem conceituada pediu
40
apalavra, na fase de debates. Desculpou-se por externar uma preocupação que era
apenas marginal ao texto (a venda de monografias), ou seja, uma das modalidades do
plágio acadêmico. E, em sua fala preocupada, transmitiu informações sobre a
disseminação desse desvio por parte dos estudantes de sua instituição. Pouco a pouco,
os presentes à reunião (docentes de faculdade se universidades) fizeram relatos, mais ou
menos dramáticos ou desapontados, sobre experiênciasparecidas.
A discussão que foi feita então produziu dois consensos, no nosso entender, ainda
válidos: que oaumento dessa prática condenável está correlacionado à expansão da
Internet, e que situações similares também existiram antes e, de modo paradoxal,
2. A questão da formação
No ano passado, percebemos esta outra dimensão do problema, quando
solicitamos um trabalho a segundo anistas de uma faculdade e recebemos,
majoritariamente, trabalhos com plágios a textos da Internet. Ao discutir a questão com os
alunos, notamos que (no caso em questão) se poderia falar em “plágio involuntário”. Não
era clara para os alunos a ideia deque, ao atribuir a si mesmos a autoria de produções
41
intelectuais de outros, incorriam em plágios. Isso aponta para uma realidade negativa do
ensino, representada, em particular, pela errônea associação entre “pesquisa” e “cópia”
não refletida. Porém, é claro, era uma situaçãodiferente da anterior.
Assim, alteramos o conteúdo do curso, de modo a discutir a questão da redação do
trabalho acadêmico, para tanto utilizamos o quinto capítulo (“A Redação”) de um livro de
Umberto Eco (1992). Aliás, estratégias, como essa, são recomendadas a quem passe por
situações parecidas; e é esta também a atitude de outros educadores que assumem uma
postura ativa frente ao problema (vide reportagem do site Universia, 2005).
Bem diferente disso é a atitude de indiferença que observamos, por vezes, em
certos discursosdocentes. Alguns, por trás de uma postura populista ou paternalista de
Agir com respeito perante não somente àquilo que se propõe a produzir com
seriedade, mas igualmente em relação às fontes pesquisadas, às idéias
consultadas, aos pensamentos, reflexões, pontos de vista, propostos em estudos e
pesquisas já feitas, que recorrerapara melhor ilustrar fundamentar ou enriquecer o 45
seu trabalho científico, é o mínimo que podemos esperar de alguém voltado para o
conhecimento.
46