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Câncer de mama –Oncologia  RASTREAMENTO/SCREENING

 Identificação de estágios iniciais


 TTO precoce
 Melhor prognóstico e melhor
 É o câncer mais Dx, porém não é o qualidade de vida
com maior letalidade  Risco X benefício:
 Maior causa de morte por CA em 1) Idade mais acometida (>50 anos) e
mulheres -> n° absoluto muito grande pcts sintomáticas -> quanto mais cedo
 Diferenças sociais e de começa, mais radiação essa mama
industrialização ta recebendo, mas nos EUA começa
aos 40 anos
- Maior incidência em países desenvolvidos # rastreamento X investigação (se pct
- Menor incidência na África (pela baixa procura com queixa é investigação)
expectativa de vida) e Ásia ( bons hábitos 2) Dx de lesões iniciais <2cm
de vida) # Autoexame não diminui chances de
mortalidade, mas mamografia tem
 Consumo de gordura, peso corporal, poder de detectar microlesões etc
idade 3) Melhor prognóstico
- se as mulheres viverem até os 70 anos, 1 em 4) TTO mais efetivo e menor morbidade
cada 8 terá CA de mama 5) Riscos: Falso positivo e ansiedade
 MAMOGRAFIA -> diminui mortalidade
- a gordura vai influenciar a produção de em 25%
estrógeno BR -> Idade > 50 anos --> A cada dois
anos
 Menarca, lactação e reprodução
Alto risco: individualizar o exame
- entrando na menarca mais jovem e na EUA-> Idade > 40 anos  Anual
menopausa mais tardiamente -> maior Idade de 25-40 anos ->
tempo de exposição aos hormônios mamografia ou usg a cada 3 anos e
vigilância
# Amamentar faz a célula envelhecer,
diminui divisão e proliferação -> causa uma
estabilidade
# USG NÃO É EXAME DE RASTREAMENTO,
#Já a nuliparidade e gestação tardia -> MAS PODE SER USADO COMO MÉTODO DE
passa mais tempo a célula sem se dividir, INVESTIGAÇÃO PARA MULHERES < 25 ANOS
então essa célula tem mais de sofrer uma
# Não existe método de rastreamento para
alteração
< 40 anos
 Diminuição de incidência nos EUA ->
# Nódulo, mulheres novas  investigação 
hoje tem menos medo de
Mamografia
mortalidade causada por CA de
mama que foi gerado pela Terapia de #Calcificação é uma consequência do
Reposição Hormonal -> pois se processo inflamatório desencadeado pelo
fazendo os exames de controle organismo  não é célula neoplásica!! A
necessários, essa mortalidade não CÉLULA NEOPLÁSICA É INVISÍVEL EM QLQR
aumenta, AUMENTO DE SCREENING. -> EXAME, VÊ AS CALCIFICAÇÕES!!
ATT.: piora com aumento das doses
hormonais (nos EUA está caindo o uso #PRIMEIRO EXAME DE INVESTIGAÇÃO DE
de TRH) MAMA  MAMOGRAFIA (mesmo mulheres
jovens, mas que apresentem queixas)
 Brasil não tem queda ainda
 1.700 mi novos casos/ano e 500k # Marcadores tumorais não têm indicação
mortes /ano
#Lipossubstituição do tecido glandular
(parênquima) é gradativa, assim a mama é
lipossubstituída é a que vai ser visível na - 1ª gravidez > 30 anos
MMG, pois permite a passagem das
- Nuliparidade
radiação.
9. Radioterapia prévia em tórax
 FATORES DE RISCO
10. Obesidade
Alto risco para CA de mama
- Relação tec. Adiposo e produção de
1. História familiar
hormônios
- Parente de primeiro grau <50 anos
- Risco 1,5x
- Ca de mama bilateral ou câncer de mama
- Cada 5Kg/m2 do IMC -> aumenta o risco
e câncer de ovário em qlqr idade
11. Tabagismo e alcoolismo
# Mutação do gene BRCA, que é um gene
de reparo do DNA, sendo uma mutação - Aumenta incidência e mortalidade
autonômica dominante
12. História pessoal de CA de mama

13. Histórico familiar


1. História familiar de CA de mama
masculino - Parentes de 1° grau (mãe, filha, irmã)
2. Lesão mamária proliferativa com - 1 parente: 2x risco
atípia ou neoplasia lobular in situ
3. Passado de Ca de mama - 2 parentes: 3-4x risco

14. Fatores genéticos

 Fatores de risco - 5-10% de todos os CA de mama  fator


genético esporádico

- Mutações genéticas
1. Sexo feminino
2. Idade - Sínd. De Li Fraumeni (CHEK2)

- Aumenta com a idade - Sínd. De cowden (PTEN)

- 60% > 50 anos - Sínd. De peutz-jeghers

- 12% <45 anos 15. Sínd. Do CA de mama e Ovário Familiar


(Mutação do BCRA1 e BRCA2)
3. Raça
- Risco cumulativo -> 40-85% CA de mama
- Maior em brancas
-> 5-60% de CA de ovário
- <45 anos: negras
- Essa incidência começa com mulheres mais
4. Mamas densas jovens que a idade geral (< 55anos)
- aumentos de medicamentos, gravidez # mutações genéticas
tardia, genética
Sabemos o que fazer com os casos
5. Menstruação e exposição estrogênica esporádicos (maioria 80%) e com os casos
- Menarca precoce < 12 anos de alterações com o BRCA1 e BRCA2
(hereditário 5%), mas não sabemos o que
- Menopausa tardia > 55 anos fazer com os de história familiar (15%)
6. Terapia de reposição estrogênica

7. Uso de contraceptivos orais  FATORES PROTETORES


1. Ter filhos com idade < 30 anos
8. Gravidez
2. Amamentação
3. Atividade física

- 1 e 2 -> menor exposição estrogênica e 3 ->


mecanismo protetor ainda desconhecido

- Redução da incidência e da recidiva


tumoral (30 min/5xsemana de atividade
moderada, dps disso não tem
comprovações de aumento progressivo de
benefícios)

 QUADRO CLÍNICO
1. Sinais e sintomas

- Massa na mama
Categoria 0: Inconclusivo.
- Adenopatia axilar
Conduta: Solicitar exames adicionais
- Eritema na pele
Categoria 1: Benigno (Sem achados
- Pele de casca de laranja mamográficos, sem sinais de
- Dor na mama (o que mais leva mulheres ao malignidade).
médico, mas não é grande sugestivo de CA Conduta: Controle anual a partir dos 40
de mama, teria que ter uma massa bem anos.
avançada)
Categoria 2: Achados benignos.
- Alterações da aréola Achados benignos: Calcificações
2. Doenças metastática vasculares, calcificações cutâneas,
calcificações com centro lucente,
- M. ósseas  Dor óssea (mais comum) fibroadenoma calcificado, cisto oleoso
- M. hepáticas  Dor abd, icterícia
(esteatonecrose), calcificações de
doença secretória (“plasma
- M. Pulmonares  tosse seca, dispneia, dor cell mastitis”), calcificações redondas
Torácica (acima de 1 mm), calcificações tipo
“milk of calcium”, fios de
- M. SNC  diplopia, cefaleia, convulsão,
sutura calcificados, linfonodo
déficit motor
intramamário.
 BIRADS Conduta: Controle anual a partir dos 40
anos.
PROVA

Birads 0  complementa com outros exames Categoria 3: Provavelmente benigno


Achados provavelmente benignos:
Birds 1 e 2  anual
Nódulo de densidade baixa, contorno
Birads 3  6 meses regular, limites definidos e dimensões
não muito grandes, calcificações
Birads 4 e 5  biópsia monomórficas (puntiformes) e
Birads 6  ... isodensas sem configurar grupamento
com características de malignidade.
# 6  fez exame, biópsia, tto e ainda no TTO Conduta: Controle semestral
repete exame
Categoria 4 (A,B,C): Suspeito
4A = suspeição leve;
4B = suspeição intermediária;
4C = suspeição alta.
Achados suspeitos de malignidade:
Nódulo de contorno bocelado ou
irregular e limites pouco definidos,
microcalcificações com pleomorfismo
incipiente, densidade assimétrica,
algumas lesões
espiculadas.
Conduta: Biópsia

Categoria 5: Provavelmente maligno


Achados sugestivos de malignidade:
Nódulo denso e espiculado,
microcalcificações pleomórficas
agrupadas, microcalcificações 2. Mamografia
pleomórficas seguindo trajeto ductal, A. 90% dos casos são diagnosticados por
ramificadas, tipo letra chinesa. MMG (EUA)
Conduta: Biópsia
B. Extensão tumoral e linfonodos regionais
Categoria 6: Lesão maligna (biopsiada C. Alta sensibilidade e baixa especificidade
ou diagnosticada), não submetida a
terapia definitiva D. Avaliação pelo BIRADS (estratificação de
Conduta: Terapêutica específica em risco)
Unidade de Tratamento de Câncer
E. Diminui especificidade com densidade e
idade do pct
 INVESTIGAÇÃO
1. USG de mama

- Diferença de lesões benignas

- Avalia a presença de imagens sugestivas


de malignidade

- Presença de especulações,
hipoecogenicidade, calcificações

- Mulher < 40 anos

- Examinador dependente

#Vê macrocalcificações

# calcificações  na imagem aspecto mais


esbranquiçado

 MMG é particularmente útil na


avaliação de nodularidades,
adensamentos, calcificações e cistos em
mamas adiposas. As imagens das
alterações benignas geralmente se
resumem a calcificações grosseiras e
nódulos com contornos regulares e nítidos.
Contrariamente, as imagens sugestivas de
malignidade incluem nódulos espiculados,
sem margens definidas, e
microcalcificações pleomórficas
agrupadas.

 Mamografia de rastreamento X
Mamografia diagnóstica

Mamografia de Rastreamento => é o


exame solicitado para mulheres da
população-alvo sem sinais e sintomas de
câncer de mama.
Mamografia Diagnóstica => é o exame
solicitado para pessoas de qualquer idade
com sinais e sintomas de câncer de mama
(nódulo, espessamento, descarga papilar,
retração de mamilo, outras).
OBS.: Dor na mama não é sintoma de
câncer de mama.

3.RNM das mamas

A. Mais sensível que MMG e USG de mama PARTE II

B. Melhor para mamas mais densas e jovens  DIAGNÓSTICO


 Dx por biópsia -> exame
C. Mais falsos +
anatohistológico
D. Menor especificidade  Core biopsy (punção biópsia
aspirativa) ou PAAF
E. Maior taxa de biópsia
- melhor o exame pela agulha grossa
-> avaliar lesão concêntrica, etc
- geralmente usa USG para guiar essa biopsia
-> fazer planejamento da cirurgia

 pode ser um opção p/ investigar birads 0,


porém o que mais se pede nesse caso é a # a maioria dos ca de mama têm origem
USG. nos ductos, em segundo lugar é o
carcinoma com origem em lóbulos
-não é um exame usado para rastreamento,
exceto em casos de mutação do gene
BRCA
FOTO

- receptores transmembrana que leva


informações ao núcleo ?

 Subtipos histológicos

1. Luminal A (40%)

- positivo para receptor hormonal

2. Luminal B (20%)

- tem hormônio e her 2 ou ki-67

3. Rico em HER2 (10-15%)

-her2 positivo e ki-67 variável

4. Triplo negativo

- expressão receptor hormonal e her 2


negativos, ck-basal postivo

FOTO

- melhor prognóstico é as que tem


semelhança com as células do lúmen
# CDI -> carcinoma não especial;
geralmente quando se fala de tto de ca de # existem marcadores específicos de
mama se trata desse determinadas regiões, essa
imunohistoquímica vai ser útil para saber tal
 IMUNOHISTOQUÍMICA
 Receptores hormonais -> Estrógeno e
progesterona
# ER e HER -> Triplo negativos
- Qualquer um positivo é positivo pra
 Basal (15-20%)
receptores hormonais
# Exemplo: uma paciente luminal A ->
- Mesmo quem usa medicamento, o
bloqueador hormonal
receptor hormonal continua fator
prognóstico. # Hormônio -> 10 anos tto adjuvante e
# Ele é fator prognóstico e preditivo Dastuzumabe -> 1 ano
 Receptores HER 2 -> fatores
prognósticos x fator preditivo
TTO para cada caso??
- HER 2 -> proteína hiperexpressa -> pior
prognóstico -> se desenvolveu um anticorpo
monoclonal para reverter -> passou a ser um  ESTADIAMENTO
fator preditivo de resposta (pois o remédio só 1. TC ABD e pelve
funciona em quem tem a hiperexpressão da
proteína) - avalia metástases hepáticas e abd

 Ki-67 2. TC Tx

- Mede a taxa de replicação - Avalia metástases pleurais e pulmonares

- Quando está presente significa que as 3. Cintilografia óssea


células estão se dividindo (proliferação) - Pct com sintomas ósseos
4. RNM de crânio 3. Radiot paliativa
4. Controle álgico e qualidade de vida
- Sintomas neurológicos

5. PET-CT

-Casos específicos (estadiamento duvidoso,


pp casos avançados); alto custo

* ESTÁGIOS DO CA DE MAMA

Estágio 1-> só tá na mama

Estágio 2-> mama, pode ter acometimento


linfonodal

Estágio 3 ->nódulo maior na mama, pode


acometer axila e

Estágio 4 -> metástases? regionais?

 TTO
 Cirurgia -> Quimio -> Radioterapia ->
hormonioterapia

- Cirurgia conservadora da mama

a. lumpectomia

b. excisão ampla

c. quadrantectomia

- Extirpação da mama -> Mastectomia

# Mastectomia total

# Reconstrução de mama

 EC1
1. Cirurgia inicial
2. Quimio adjuvante
3. Radiot adjuvante
4. Hormonioterapia adjuvante

 EC2 e 3
1. Cirurgia -> quimio + radiot adjuvante
2. Quimio neoadjuvante -> cirurgia ->
Radiot

Her 2+ -> anticorpo monoclonal contra o HER


2 ( HER CEPTIN)

 ESTADIO CLÍNICO 4 (doença


metastásica)
1. Quimio paliativa
2. Hormomioterapia

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