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Índice

I. Introdução .................................................................................................................................. 2

1.1 Objectivos.............................................................................................................................. 2

1.1.1 Objectivo Geral............................................................................................................... 2

1.1.2 Objectivos Específicos ................................................................................................... 2

1.2 Metodologia .......................................................................................................................... 2

II. EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO ........................................................................... 3

2.1 Enquadramento...................................................................................................................... 3

2.2 Empreendedorismo................................................................................................................ 4

2.2.1 Da Concepção do Empreendedorismo à Inovação ......................................................... 4

2.2.2 Características do Empreendedor ................................................................................... 5

2.3 Inovação ................................................................................................................................ 6

2.3.1 Gestão da Inovação ......................................................................................................... 6

2.4 Relações entre Empreendedorismo, Inovação, Invenção e Criatividade .............................. 7

2.5 Empreendedorismo e Inovação em Moçambique ................................................................. 8

III. Conclusão .............................................................................................................................. 10

IV. Referências Bibliográficas ................................................................................................... 11


I. Introdução
O empreendedorismo é considerado hoje um fenômeno global, dada a sua força e crescimento,
nas relações internacionais e formação profissional, sendo que Moçambique não foge a esta
realidade, impulsionado pelo tendencial de criação de empresas de pequena inovação que
apostam cada vez na inovação. É este o escopo principal do presente trabalho pelo tendo por
base o âmbito geral e particular do mesmo para o caso de Moçabique.

1.1 Objectivos
1.1.1 Objectivo Geral
Analisar os pontos relativos ao Empreendedorismo e Inovação.

1.1.2 Objectivos Específicos


 Elucidar o enquadramento da problemática;
 Analisar os conceitos de empreendedorismo e inovação;
 Elencar os pontos relativos às características do empreendedor;
 Explicar o significao e a gestão da inovação; e
 Analisar o Empreendedorismo e Inovação em Moçambique.

1.2 Metodologia
Para a produção deste trabalho, foi consultada literatura relacionada, tendo em destaque textos,
manuais ligados a temática da conceptualização e abordagem legislativa bem como o seu
domínio no ordenamento jurídico moçambicano, sendo fundamentalmente os livros de referência
geral na área em vertente da área do Empreendedorismo e Negócios. A partir da análise desta
bibliografia, foram igualmente observadas dissertações diversas, legislação, artigos em sítios
universitários e manuais de referência básica na cadeira. A principal metodologia utilizada neste
estudo consistiu na combinação de técnicas e métodos de recolha de dados como anteriormente
fora afirmado.

2
II. EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO
2.1 Enquadramento
O empreendedorismo é considerado um dos principais mecanismos promotores do
desenvolvimento da economia, inovação e bem-estar. Como processo dinâmico de mudança,
visão e criação, tem como base a identificação de oportunidades e novas soluções por parte do
empreendedor, com o objetivo de suprir necessidades das pessoas1.

De encontro ao aspecto de inovação e empreendedorismo temos que a tendência é de forma


lógica se analisar de forma pontual as pequenas e médias empresas (PMEs) como vetores
prepoderantes de inovação. Assim sendo, havendo por condicionantes do empreendedorismo
importa antes de mais analisar que existem factores que influem sobremaneira ao espirito
empreendedor.

A análise do ambiente de negócios das PMEs mostra que existe uma série de obstáculos que
impedem o crescimento das PMEs. As dificuldades dos empreendedores são de vária ordem.
BAKER TILLY MOÇAMBIQUE (20142) conduziram um estudo sobre as PME’s em todo o país
com o objectivo de apreciar a envolvente das mesmas. Nesse estudo foram d algumas barreiras
nomeadamente:
 a fraca qualificação de mão-de-obra;
 gestão financeira ineficiente;
 corrupção e complexidade dos processos públicos (barreiras reguladoras);
 relacionamento entre o sector público e privado;
 carga fiscal excessiva e um custo elevado do pagamento de impostos, acesso ao
financiamento da banca; e
 baixo espírito empreendedor.

1
IFDEP Research. Empreendedorismo nas Comunidades Imigrantes: Um Olhar Sobre Portugal. 2015. p. 10.
2
BAKER TILLY MOÇAMBIQUE. PME em Moçambique Oportunidades e Desafios. USAID/Moçambique. 2014.

3
2.2 Empreendedorismo
2.2.1 Da Concepção do Empreendedorismo à Inovação
O primeiro cientista, de que há registo, a desenvolver o termo empreendedor foi Richard
Cantillon (1680?–1734), que possibilitou o reconhecimento destes indivíduos como contribuintes
importantes na criação de valor económico na sociedade3.

A palavra empreendedor origina-se da palavra entrepreneur que é francesa, literalmente


traduzida, significa Aquele que está entre ou intermediário. A definição de empreendedor
evoluiu com o passar do tempo, devido às mudanças ocorridas na área econômica mundial
tornando-se mais complexa4.

A definição de empreendedor evoluiu com o passar do tempo, devido às mudanças ocorridas na


área econômica mundial tornando-se mais complexa. Para o presente tema importa realçar o
ponto de viragem no estudo deste conceito deu-se com Joseph Schumpeter, um dos mais
importantes economistas do século XX, que recusou a visão predominante até então, que
identificava o empreendedor como o gestor da empresa, sujeito a um grande risco para que os
seus objetivos fossem atingidos. Defendeu ainda que o empreendedor devia ser o líder da
empresa e o inovador, representando a força motriz do sistema económico. Interpretou a
inovação como um processo endógeno, ou seja, que permite fazer mais com a mesma quantidade
de recursos5.

Considerou ainda que a inovação criada pelo empreendedor representa uma renovação no
sistema económico, destruindo o equilíbrio existente e criando um novo equilíbrio – o
empreendedor como agente de mudança na economia. O autor definiu-o, ainda, como alguém
extremamente versátil, com competências técnicas de produção e capitalistas de reunião de
recursos financeiros, assim como com competências de organização de operações internas e de
realização de vendas do produto6.

3
IFDEP Research. Op.cit. p. 11.
4
Instituto Baiano de Ensino Superior (IBES). Empreendedorismo e Inovação. Baía. 2012.
5
IFDEP Research. Op.cit. p. 12.
6
Nesse período também que o conceito de inovação é integrado à característica do empreendedor. De facto a
inovação, o ato de lançar algo novo é uma das mais difíceis tarefas para o empreendedor. Exige que o indivíduo

4
2.2.2 Características do Empreendedor
Existe a concepção do empreendedor nato, aquele que nasce com as características necessárias
para empreender com sucesso. No entanto, como se trata de um ser social, influenciado pelo
meio que em que vive, a formação empreendedora pode acontecer por influência familiar,
estudo, formação e prática.

Para CHIAVENATO7, existem três características básicas para um empreendedor. São elas:
1. Necessidade de realização: Uma necessidade pessoal, o que o diferencia dos outros.
2. Disposição para assumir riscos: Riscos financeiros e de demais ordens assumidos ao
iniciar o próprio negócio.
3. Autoconfiança: Segurança ao sentir que pode enfrentar os desafios e problemas.

Entretanto para o despoletar destas características os empreendedores precisam de um plano, o


plano de negócios. Segundo ainda CHIAVENATO8, o plano de negócios (Business Plan),
também chamado "plano empresarial", é uma descrição detalhada de todos os aspectos de um
novo empreendimento, e projecta aspectos mercadológicos, operacionais e financeiros dos
negócios.

Segundo DORNELAS9 o plano de negócios é parte fundamental do processo


empreendedor. Empreendedores precisam saber planejar suas ações e delinear as estratégias da
empresa a ser criada ou em crescimento. A principal função de um plano de negócios é a de
promover uma ferramenta de gestão para o planejamento e desenvolvimento inicial de uma start-
up.

tenha uma visão holística do ambiente em geral para que possa desenvolver um novo produto, um novo serviço ou
até mesmo um método para modificar uma nova estrutura organizacional.
7
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: Dando Asas ao Espírito Empreendedor: Empreendedorismo e
Viabilidade de Novas. 2.ed. rev. e atualizada. São Paulo. Saraiva. 2007. p. 134.
8
Idem.
9
DORNELAS, José Carlos Assis. Transformando Ideias em Negócios. 2.ed. Rio de Janeiro. Elsevier. 2005. p. 93.

5
2.3 Inovação
Como ficou acima referenciado a inovação é parte integrante e característica do
empreendedorismo/empreendedor. A palavra inovação, deriva dos termos latinos in e novare e
significa fazer algo novo ou renovar.

Segundo DRUCKER10 inovação é a habilidade de transformar algo já existente em um recurso


que gere riqueza. "[...] Qualquer mudança no potencial produtor-de-riqueza de recursos já
inexistentes constitui inovação...”.

Se tratando de inovação sistemática11, DRUCKER afirma que se baseiam em sete fontes,


divididas em dois grupos que permitem ao empreendedor alcançar a oportunidade
inovadora, o primeiro grupo, a saber, refere-se a setores internos da instituição: o inesperado, a
incongruência, a inovação baseada na necessidade de processo, mudanças na estrutura do
setor industrial ou na estrutura do mercado. E outro grupo de três fontes que consiste em
mudanças fora da empresa: mudanças demográficas; mudanças de disposição, percepção e
significado; conhecimento novo, podendo este ser científico ou não científico12.

Percebe-se que o empreendedorismo se dá em função da inovação, não o contrário como se


costuma pensar, considerando que grandes empresas passam a ser empreendedoras quando
inovam, e a este processo dá-se o nome de “empreendedorismo corporativo”.

2.3.1 Gestão da Inovação


Gestão da inovação é a busca pela compreensão dos fatores que podem determinar o sucesso ou
fracasso de um empreendimento, dentre eles quatro temas centrais:
 compreender o que se tenta gerenciar;
 compreender o como;
 compreender o quê, o porquê e o quando da atividade de inovação; e

10
DRUCKER, Peter Ferdinand. Inovação e Espírito Empreendedor. Editora Pioneira. São Paulo. 1987. p. 40.
11
Inovação sistemática, portanto, consiste na busca deliberada e organizada de mudanças, e na análise
sistemática das oportunidades que tais mudanças podem oferecer para a inovação econômica ou social.
12
DRUCKER, Peter Ferdinand. Op.cit. p. 45.

6
 compreender que isso é um alvo móvel13.

BESSANT & TIDD14, afirmam que a inovação assume muitas formas diferentes, mas pode ser
resumida em quatro diferentes tipos, a saber:
 Inovação de produtos;
 Inovação de processos;
 Inovação de posição; e
 Inovação de paradigma

É importante salientar que muitas vezes pode haver dificuldade em diferenciar esses tipos de
inovação, pelo fato de poderem ser parecidas em alguns casos e se aplicarem a mais de um tipo
ao mesmo tempo.

2.4 Relações entre Empreendedorismo, Inovação, Invenção e Criatividade


A invenção é a primeira ocorrência - de uma ideia para um novo produto ou processo - enquanto
a inovação é a primeira tentativa de transpô-la para a prática. O empreendedor não tem
necessariamente que ser um inventor, porém tem que ser um inovador. Os empreendedores têm
características comportamentais que os distinguem das outras pessoas. Em vez de resolverem os
problemas da forma como lhes são apresentados, utilizam formas de pensamento inovadoras15.

Criatividade está relacionada com o nosso potencial de gerar novas ideias. criatividade é algo
subjetivo, e portanto, difícil de ser mensurado. Por sua vez a inovação é quando a criatividade
gera valor, a inovação está relacionada com todo o trabalho necessário para tornar uma ideia
viável. Essa criatividade precisa ser canalizada para a solução de problemas e necessidades
latentes.

13
BESSANT, John; TIDD, Joe. Inovação e empreendedorismo. S/L. Bookman, 2009. p. 30.
14
Idem.
15
CERVEIRA, Ana Paula dos Santos. Empreendedorismo e inovação: O caso da Crioestaminal. (Relatório de
Estágio Curricular Integrado no Mestrado em Gestão). Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.
Setembro de 2009. p. 7.

7
2.5 Empreendedorismo e Inovação em Moçambique
O empreendedorismo tem originado nas últimas décadas um surgimento de novas Pequenas e
Médias Empresas (PME)16, com especial destaque para as de crescimento rápido.

Entende-se que uma pequena empresa não pode ser considerada actividade empreendedora,
a menos que haja algum tipo de inovação: "[...] empreendedorismo não trata apenas de pequenas
empresas e novos empreendimentos. Não aborda apenas a criação de novos produtos ou serviços,
mas, sim, inovações em todos os âmbitos do negócio17.

Assim, estas novas empresas entendem-se como cruciais nos processos de inovação e na
condução de mudanças tecnológicas que potenciam aumentos de produtividade. As mesmas tem
contribuindo para a criação de riqueza, criação de emprego e melhor qualidade de vida das
populações e destacam-se pela sua capacidade de adaptação a um ambiente de mudança18.

Apesar do optimismo do governo quanto à sua política e acções de reforma do ambiente


empresarial, o crescimento das PME’s não tem sido rápido e em consequência dessa lentidão, os
postos de trabalho criado tem sido mínimo e limitado aos setores dominados por grandes
investidores internacionais (por exemplo, a indústria extrativa e os serviços financeiros). Estas
PME’s são afectadas por uma série de barreiras.

As PME’s desempenham um papel fundamental na redução da pobreza. Elas estão actualmente a


contribuir para a redução da pobreza através do crescimento da produção, criação de empregos e
geração de renda acrescida para a população de baixa renda. Dai a importância de compreender

16
O Estatuto Geral das Micro, Pequenas e Médias Empresas (Decreto n.º 44/2011, de 21 de Setembro) define o que
é uma PME em Moçambique. Assim sendo: Micro empresa- Empresa com menos de 4 trabalhadores ou com
volume de negócio anual inferior a 1.2 milhões de meticais; Pequena empresa- Empresa com o número de
trabalhadores compreendido entre 5 e 49 e volume de negócios entre 1.2 e 14.7 milhões de meticais; Média
empresa- Empresa com o número de trabalhadores compreendido entre 50 e 99 e o volume de negócios superior a
14.7 e inferior a 29.97 milhões de meticais.
17
CHIAVENATO, Idalberto. Op.cit. p. 261.
18
MUSSAGY, Ibraimo Hassane; MANJORO, Alfândega. Empreededorismo e Inovação em Moçambique:
Panorâmica Actual. (Tema Apresentado na Conferência Internacional Sobre Empreendedorismo e Inovação: Como
Construir uma Base Empresarial Competitiva em Moçambique). ISCTEM. Maputo, 04 de Novembro de 2015. p. 02.

8
que mecanismos, políticas acções que Moçambique tem conduzido no contexto do ambiente
empresarial para a promoção das PME´s19.

As PME’s se inserem no nosso contexto para atender as principais areas da economia tais como,
a hotelaria, a manufactura, a agricultura, a construção civil, os transporte e comunicações, entre
outros.

Com uma estratégia devidamente articulada entre os vários sectores da economia, as PME’s
podem contribuir de forma acelerada para a criação de riquezas ao nível local e de recuperação
do subdesenvolvimento, de combate à pobreza e à exclusão social, de melhoria das condições de
vida da população, de ascensão social e, da melhoria da autoestima, até, de consolidação da
democracia.

Assim sendo, há, pelo menos, quatro medidas de empreendedorismo em ligação com a inovação
no cenário nacional, sendo:
 A primeira considera o número de trabalhadores por conta-própria ou de proprietários de
empresas;
 A segunda focaliza somente os novos negócios;
 A terceira medida incorpora à segunda medida os empreendedores no processo de criação
do novo negócio: o empreendedorismo nascente; e
 A quarta medida de empreendedorismo é a participação das pequenas empresas na
produção ou no emprego20.

19
Idem.
20
MUSSAGY, Ibraimo Hassane; MANJORO, Alfândega. Op.cit. p. 03.

9
III. Conclusão
O empreendedorismo é considerado um dos principais mecanismos promotores do
desenvolvimento da economia, inovação e bem-estar.

Como ficou referenciado a inovação é parte integrante e característica do


empreendedorismo/empreendedor. A palavra inovação, deriva dos termos latinos in e novare e
significa fazer algo novo ou renovar.

A economia de mercado surge numa altura de vicissitudes para Moçambique, ditadas pela guerra
e pelas calamidades naturais. A ordem do liberalismo económico, proclamando a mais absoluta
liberdade de produção e comercialização das mercadorias e da existência de uma ordem natural à
busca do interesse individual leva ao bem-estar coletivo.

A integração de economias de pequena escala na economia de mercado teve lugar através de


mecanismos que caraterizam esta forma de organização. É neste contexto que surgem em
Moçambique as Pequenas e Médias Empresas (PME’s).

As PME’s se inserem no nosso contexto para atender as principais areas da economia tais como,
a hotelaria, a manufactura, a agricultura, a construção civil, os transporte e comunicações, entre
outros.

Disto resulta o seu crescente interesse para a economia nacional, conciliando as duas vertentes
do presente estudo, o empreendedorismo e a inovação.

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IV. Referências Bibliográficas
1. BAKER TILLY MOÇAMBIQUE. PME em Moçambique Oportunidades e Desafios.
USAID/Moçambique. 2014.

2. BESSANT, John; TIDD, Joe. Inovação e Empreendedorismo. S/L. Bookman, 2009

3. CERVEIRA, Ana Paula dos Santos. Empreendedorismo e inovação: O caso da Crioestaminal.


(Relatório de Estágio Curricular Integrado no Mestrado em Gestão). Faculdade de Economia da
Universidade de Coimbra. Setembro de 2009

4. CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: Dando Asas ao Espírito Empreendedor:


Empreendedorismo e Viabilidade de Novas. 2.ed. rev. e atualizada. São Paulo. Saraiva. 2007.

5. DORNELAS, José Carlos Assis. Transformando Ideias em Negócios. 2.ed. Rio de Janeiro.
Elsevier. 2005.

6. DRUCKER, Peter Ferdinand. Inovação e Espírito Empreendedor. Editora Pioneira. São


Paulo. 1987.

7. Instituto Baiano de Ensino Superior (IBES). Empreendedorismo e Inovação. Baía. 2012.

8. IFDEP Research. Empreendedorismo nas Comunidades Imigrantes: Um Olhar Sobre


Portugal. 2015.

9. MUSSAGY, Ibraimo Hassane; MANJORO, Alfândega. Empreededorismo e Inovação em


Moçambique: Panorâmica Actual. (Tema Apresentado na Conferência Internacional Sobre
Empreendedorismo e Inovação: Como Construir uma Base Empresarial Competitiva em
Moçambique). ISCTEM. Maputo, 04 de Novembro de 2015.

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