Professional Documents
Culture Documents
ESCOLA POLITÉCNICA
CURSO DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
CURITIBA
2018
GUILHERME AUGUSTO DE CARVALHO
CURITIBA
2018
GUILHERME AUGUSTO DE CARVALHO
COMISSÃO EXAMINADORA
_____________________________________
Ademir José Ludovico, Prof. Esp.
PREVENTIONIS
_____________________________________
Carlos Lunelli, Prof. M. Eng.
PUCPR
_____________________________________
Irionson Antonio Bassani, Prof. Dr. Eng.
PUCPR
Agradeço aos meus queridos pais Mozart e Marina pelo amor e compreensão que
sempre dedicaram a mim e a meu irmão.
Agradeço ao amigo Paulo Bauer, pelo apoio à pesquisa, o qual inúmeras vezes me
ajudou e sempre me forneceu todas as informações necessárias para que este
trabalho fosse realizado.
Agradeço ao meu orientador Prof. Dr. Key Fonseca de Lima pelas suas palavras
generosas e sábias de aconselhamento.
“Imaginação é mais importante que
conhecimento. Conhecimento é limitado,
a imaginação cerca o mundo”.
Albert Einstein
RESUMO
Muitas etapas do processo de fundição ainda são realizadas de forma manual. Apesar
de existir fornos de indução com grandes tecnologias, o abastecimento de matéria
prima dentro dos mesmos, muitas vezes é realizado quase que manualmente. Ainda
hoje, a maioria das industrias apresentam métodos de produção e condições de
trabalho bastantes deficientes. Condições inseguras de trabalho afetam a saúde, a
segurança e o bem-estar dos trabalhadores. Este trabalho buscou analisar a
exposição ao calor de um posto de trabalho especifico, forneiro de fundição, em uma
indústria de fundição, baseando-se na NR 15 - Atividades e Operações Insalubres,
com destaque para o seu Anexo 3: Limites de Tolerância para Exposição ao calor e a
NHO 06 - Avaliação de exposição Ocupacional ao Calor, que estabelece os critérios
e procedimentos para avaliação nas situações que impliquem stress térmico ao
trabalhador, com consequente risco de dano potencial à saúde. Para isso foi realizado
uma visita in loco e medições para coleta de dados para uma análise detalhada da
situação deste trabalhador. Foi verificado que este trabalhador labora em condições
insalubres e proposto melhorias para que esta situação seja corrigida.
Many pkases of the casting process are still performed manually. Although there are
induction furnaces with great technologies, the supply of raw material inside them, is
often carried out almost manually. Even today, most industries have poor production
methods and working conditions. Unsafe working conditions affect the health, safety
and well-being of workers. This work sought to analyze the exposure to heat of a
specific workstation, foundry supplier, in a foundry industry, based on NR 15 -
Unhealthy Operations and Activities, especially its Annex 3: Tolerance Limits for
Exposure to heat and NHO 06 - Occupational Exposure to Heat Assessment, which
establishes the method and procedures for evaluation in situations that imply thermal
stress to the worker, with a consequent risk of potential health damage. An on-site visit
and data collection measurements were carried out for a detailed analysis of the
situation of this worker. It was verified that this worker works in unhealthy conditions
and proposed improvements so that this situation is corrected.
Key-words: Heat. Physical Hazard. Foundry.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................... 1
1.1 PROBLEMATIZAÇÃO .................................................................................... 2
1.2 OBJETIVOS ................................................................................................... 2
1.2.1 Objetivo Geral ............................................................................................... 2
1.2.2 Objetivos Específicos .................................................................................. 2
1.3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ....................................................... 3
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ..................................................................... 4
2.1 CALOR ........................................................................................................... 4
2.2 MECANISMOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR ....................................... 4
2.2.1 Condução ...................................................................................................... 4
2.2.2 Convecção .................................................................................................... 4
2.2.3 Irradiação ...................................................................................................... 5
2.2.4 Fatores que influenciam na troca de calor do corpo humano com o
ambiente..................................................................................................................... 5
2.2.4.1 Temperatura do ar .......................................................................................... 5
2.2.4.2 Umidade relativa do ar.................................................................................... 6
2.2.4.3 Velocidade do ar ............................................................................................. 6
2.2.4.4 Calor radiante ................................................................................................. 7
2.2.4.5 Ondas de calor e alterações ........................................................................... 7
2.2.4.6 Tipo de Atividade ............................................................................................ 7
2.3 CORFORTO TÉRMICO .................................................................................. 7
2.4 MECANISMOS DE DEFESA DO ORGANISMO FRENTE AO CALOR.......... 8
2.5 EFEITOS DE ALTAS TEMPERATURAS NO CORPO HUMANO .................. 8
2.6 LEGISLAÇÃO E NORMAS ............................................................................. 9
2.6.1 CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas ................................................ 9
2.6.2 Instrução Normativa INSS 45 ..................................................................... 10
2.6.3 NR 06 – Equipamento de Proteção Individual (EPI)................................. 11
2.6.4 NR 09 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) ........... 12
2.6.5 NR 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos............ 12
2.6.6 NR 15 – Atividades e Operações Insalubres ............................................ 13
2.6.6.1 Procedimentos de cálculo dos limites de tolerância ..................................... 13
2.6.7 NR 17 – Ergonomia ..................................................................................... 17
2.6.8 NHO 06 – Norma de Higiene Ocupacional 06 ........................................... 18
2.6.8.1 IBUTG........................................................................................................... 18
2.6.8.2 Taxas Metabólicas (M) ................................................................................. 19
2.6.8.3 Limites de exposição ocupacional ................................................................ 20
2.6.8.4 Aclimatização ............................................................................................... 24
2.6.8.5 Vestimentas .................................................................................................. 25
2.6.8.6 Reconhecimento do local e rotina de trabalho .............................................. 25
2.6.8.7 Equipamento de Medição ............................................................................. 26
2.6.8.8 Procedimento de Medição ............................................................................ 27
2.6.8.9 Interpretação dos Resultados ....................................................................... 27
2.6.8.10 Critério de Julgamento e Tomada de decisão ............................................. 29
2.7 CÁLCULO DA UMIDADE RELATIVA DO AR ............................................... 29
2.8 FUNDIÇÃO ................................................................................................... 30
2.8.1 Etapas do processo de Fundição.............................................................. 31
2.8.2 Forneiro de Fundição ................................................................................. 35
3 ESTUDO DE CASO ..................................................................................... 37
3.1 DESCRIÇÃO DO LOCAL DE ESTUDO ....................................................... 37
3.2 PROCEDIMENTO DE MEDIÇÃO ................................................................. 41
3.3 JORNADA DE TRABALHO .......................................................................... 42
3.4 RESULTADOS ............................................................................................. 47
3.4.1 Avaliação NR 15 .......................................................................................... 52
3.4.2 Avaliação NHO 06 ....................................................................................... 55
3.5 SUGESTÕES DE MELHORIA ...................................................................... 57
4 CONCLUSÃO............................................................................................... 59
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 61
ANEXO A – LAUDO DE CALIBRAÇÃO DO MEDIDOR .......................................... 64
1
1 INTRODUÇÃO
1.1 PROBLEMATIZAÇÃO
1.2 OBJETIVOS
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 CALOR
2.2.1 Condução
2.2.2 Convecção
2.2.3 Irradiação
2.2.4.1 Temperatura do ar
2.2.4.3 Velocidade do ar
O estudo dos efeitos de calor oriundos das ondas de calor tem uma importante
contribuição, pois a partir da análise das mudanças ocasionadas pelo calor excessivo
é possível adotar medidas eficazes para o ambiente de trabalho, para que ele se torne
mais seguro e confortável ao trabalhador. Jay e Kenny (2010) relatam que exposições
durante um grande intervalo de tempo com diferentes valores de temperatura e
umidade no local de trabalho e fora dele, pode ocasionar um risco para o trabalhador.
Para tarefas nas quais as atividades físicas são muito elevadas, o risco de stress por
calor é iminentemente maior, já que o nível de metabolismo passa a exigir uma maior
quantidade de calor a ser dissipada, para que o equilíbrio térmico ocorra.
“Art. 178 - As condições de conforto térmico dos locais de trabalho devem ser
mantidas dentro dos limites fixados pelo Ministério do Trabalho.”
(1)
sendo:
Tbn = temperatura de bulbo úmido natural;
Tg = temperatura de globo;
Tbs = temperatura de bulbo seco;
Existem dois regimes de trabalho para o cálculo dos limites de tolerância para
exposição ao calor no anexo III da NR 15. Um deles é um regime de trabalho
intermitente com períodos de descanso no próprio local de prestação de serviço e o
outro é um regime de trabalho intermitente com período de descanso em outro local.
Procedimento para cálculo em regime de trabalho intermitente com período de
descanso no próprio local de prestação de serviço:
Primeiramente, deve-se calcular o IBUTG através da equação (1) ou (2),
escolhendo a equação (1) para ambientes internos ou externos em que não haja
incidência de carga solar sobre o trabalhador e a equação (2) para ambientes externos
quando há a incidência de carga solar sobre o trabalhador. Após encontrar o valor de
IBUTG, verificar na Tabela 1 o tipo de atividade.
Mt . tt + Md . td
M=
60
(3)
sendo:
M = Taxa de metabolismo média ponderada para uma hora;
Mt = Taxa de metabolismo no local de trabalho;
Md = Taxa de metabolismo mo local de descanso;
tt = Soma dos tempos, em minutos, em que se permanece no local de trabalho;
16
IBUTGt . tt + IBUTGd . td
̅̅̅̅̅̅̅̅̅
IBUTG =
60
(4)
sendo:
̅̅̅̅̅̅̅̅̅
IBUTG = Valor do IBUTG médio ponderado para uma hora.
IBUTGt = Valor do IBUTG no local de trabalho.
IBUTGd = Valor do IBUTG no local de descanso.
tt = Soma dos tempos, em minutos, em que se permanece no local de trabalho.
td = Soma dos tempos, em minutos, em que se permanece no local de
descanso.
E, finalmente, com os valores da taxa de metabolismo médio ponderado e do
IBUTG médio ponderado, utiliza-se a Tabela 3 para realizar as conclusões
pertinentes.
2.6.7 NR 17 – Ergonomia
A NR 26: Sinalização de Segurança, tem por objetivo fixar as cores que devem
ser usadas nos locais de trabalho para prevenção de acidentes, identificando os
equipamentos de segurança, delimitando áreas, identificando as canalizações
empregadas nas indústrias para a condução de líquidos e gases e advertindo contra
riscos.
A norma recomenda:
26.1.2 As cores utilizadas nos locais de trabalho para identificar os
equipamentos de segurança, delimitar áreas, identificar
tubulações empregadas para a condução de líquidos e gases e advertir
contra riscos, devem atender ao disposto nas normas
técnicas oficiais.
26.1.3 A utilização de cores não dispensa o emprego de outras formas de
prevenção de acidentes.
26.1.4 O uso de cores deve ser o mais reduzido possível, a fim de não
ocasionar distração, confusão e fadiga ao trabalhador.
2.6.10.1 IBUTG
Quadro 1 - Continuação
Atividade Taxa Metabólica (W)
Em pé, em movimento
Subindo rampa
1. Sem carga
- com 5° de inclinação, 4 km/h 324
- com 15° de inclinação, 3 km/h 378
- com 25° de inclinação, 3 km/h 540
2. Com carga de 20 kg
- com 15° de inclinação, 4 km/h 486
- com 25° de inclinação, 4 km/h 738
Descendo rampa (5 km/h) sem carga
- com 5° de inclinação 243
- com 15° de inclinação 252
- com 25° de inclinação 324
Subindo escada (80 degraus por min. - h do degrau de 0,17 m)
- Sem carga 522
- Com carga (20 kg) 648
Descendo escada (80 degraus por min. - h do degrau de 0,17 m)
- Sem carga 279
- Com carga (20 kg) 400
Trabalho moderado de braços (ex.: varrer, trabalho em almoxarifado) 320
Trabalho moderado de levantar ou empurrar 349
Trabalho de empurrar carrinhos de mão, no mesmo plano, com carga 391
Trabalho de carregar pesos ou com movimentos vigorosos com os
braços (ex.: trabalho com foice) 495
Trabalho pesado de levantar, empurrar ou arrastar pesos (ex.:
remoção com pá, abertura de valas) 524
Fonte: Adapatado da FUNDACENTRO, 2017.
A taxa metabólica definida para o homem padrão (área superficial igual a 1,8 m2)
M [kcal/h] = 0,859845 x M [W]
Quadro 2 - Nível de ação para trabalhadores aclimatizados e limite de exposição ocupacional ao calor
para trabalhadores não aclimatizados
M[W] IBUTG [°C] M[W] IBUTG [°C] M[W] IBUTG [°C] M[W] IBUTG [°C] M[W] IBUTG [°C] M[W] IBUTG [°C]
100 31,7 136 29,8 186 27,9 253 26 345 24,1 479 22,1
101 31,6 138 29,7 189 27,8 257 25,9 351 24 487 22
103 31,5 140 29,6 192 27,7 262 25,8 357 23,9 495 21,9
105 31,4 143 29,5 195 27,6 266 25,7 363 23,8 503 21,8
106 31,3 145 29,4 198 27,5 270 25,6 369 23,7 511 21,7
108 31,2 148 29,3 201 27,4 275 25,5 375 23,6 520 21,6
110 31,1 150 29,2 205 27,3 279 25,4 381 23,5 528 21,5
112 31 152 29,1 208 27,2 284 25,3 387 23,4 537 21,4
114 30,9 155 29 212 27,1 289 25,2 394 23,3 546 21,3
115 30,8 158 28,9 215 27 293 25,1 400 23,2 555 21,2
117 30,7 160 28,8 219 26,9 298 25 407 23,1 564 21,1
119 30,6 163 28,7 222 26,8 303 24,9 414 23 573 21
121 30,5 165 28,6 226 26,7 308 24,8 420 22,9 583 20,9
123 30,4 168 28,5 230 26,6 313 24,7 427 22,8 593 20,8
125 30,3 171 28,4 233 26,5 318 24,6 434 22,7 602 20,7
127 30,2 174 28,3 237 26,4 324 24,5 442 22,6
129 30,1 177 28,2 241 26,3 329 24,4 449 22,5
132 30 180 28,1 245 26,2 334 24,3 456 22,4
134 29,9 183 28 249 26,1 340 24,2 464 22,3
Fonte: Adapatado da FUNDACENTRO, 2017.
2.6.10.4 Aclimatização
2.6.10.5 Vestimentas
Quanto aos equipamentos de medição que devem ser utilizados, estes podem
ser eletrônicos ou convencionais, desde que apresentem resultados equivalentes.
Periodicamente estes equipamentos devem ser calibrados pelo Instituto Nacional de
Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO). O sistema convencional para a
verificação do IBUTG é composto de termômetro de globo, termômetro de bulbo
úmido natural e termômetro de bulbo seco. Na Figura 1, temos um exemplo do
medidor descrito pela NHO 06.
26 100 92 84 76 68 61 55 49 44 39 34 30 25
27 100 93 85 78 70 63 56 50 45 40 35 31 26 21
28 100 93 86 79 71 65 57 51 45 41 36 32 27 23 18
29 100 93 86 80 73 66 59 53 47 42 37 33 28 24 20
30 100 93 86 80 73 66 59 53 47 42 37 32 28 24 20
31 100 93 87 80 74 68 62 56 50 45 40 34 31 26 22 19 14
32 100 93 87 80 74 68 62 57 51 46 41 36 31 27 23 20 16 20 12
33 100 93 87 81 74 68 63 58 52 47 42 38 33 29 25 21 17 13 10
34 100 94 87 81 75 69 63 59 54 49 44 39 34 30 26 22 19 14 12
35 100 94 88 82 76 70 64 59 54 49 44 40 36 32 28 23 20 17 13
40 100 94 88 83 77 72 67 62 57 53 48 44 40 36 32 29 26 22 19
Fonte: Adaptado de BREVIGLIERO, E; POSSEBON, J; SPINELLI, R (2012).
2.8 FUNDIÇÃO
3 ESTUDO DE CASO
A indústria de Fundição na qual foi realizado este estudo funciona no bairro CIC
– Cidade Industrial de Curitiba, na cidade de Curitiba, estado do Paraná.
Fundada no ano de 1969, na cidade de Maringá - PR, iniciou suas atividades
como uma empresa de recuperação de cabeçotes. Em 1977, enxergando uma melhor
oportunidade de mercado, a empresa passou a ter sua sede em Curitiba - PR, e em
1979 iniciou sua atividade fabril produzindo inicialmente hastes hidráulicas para
tratores. Em 1985, após investimentos em pesquisas e novas tecnologias, realizou a
fabricação dos primeiros cabeçotes para motores. Atuando há mais de 49 anos no
mercado de reposição de peças para veículos automotores, tem sua liderança
consolidada e reconhecida como a maior fabricante de cabeçotes e componentes para
motores a diesel na América Latina.
A Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) da empresa é o
ramo de Fundição de Ferro e Aço. Consultando o Quadro I da norma regulamentadora
NR 04: Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho, do Ministério do Trabalho, obtém-se o CNAE da empresa, como pode ser
visto na Tabela 4.
Tabela 6 - Continuação
12:16 Remoção da Escória
12:30 Tira amostra do metal liquido para o laboratório
12:39 Correção da mistura com os materiais informados pelo laboratório
12:43 Alimenta o Forno 2 - 26 Kg de Carbono
12:48 Alimenta o Forno 2 - 10 Kg de Silicio
12:50 Alimenta o Forno 2 - 6,24 Kg de Inoculante
12:54 Alimenta o Forno 2 - 4 Kg de Cobre
13:02 Alimenta o Forno 2 - 100 Kg de Cavaco
13:05 Desliga o Forno 1
13:07 Liga o Forno 2
13:10 Inicio do vazamento do forno 1 para a panela
13:17 Término do vazamento do forno 1 para a panela
13:35 Inicio do vazamento do forno 1 para a panela
13:41 Término do vazamento do forno 1 para a panela
13:59 Inicio do vazamento do forno 1 para a panela
14:05 Término do vazamento do forno 1 para a panela
14:10 Alimenta forno 2 com Aço 500 Kg, sucatas 1100 Kg, ferro gusa 200 Kg
15:00 Remoção da Escória
15:11 Tira amostra do metal liquido para o laboratório
15:20 Correção da mistura com os materiais informados pelo laboratório
15:26 Alimenta o Forno 1 - 26 Kg de Carbono
15:29 Alimenta o Forno 1 - 10 Kg de Silicio
15:31 Alimenta o Forno 1 - 6,24 Kg de Inoculante
15:34 Alimenta o Forno 1 - 4 Kg de Cobre
15:40 Alimenta o Forno 1 - 100 Kg de Cavaco
15:41 Desliga Forno 2
15:42 Liga Forno 1
15:50 Inicio do vazamento do forno 2 para a panela
15:56 Término do vazamento do forno 2 para a panela
16:14 Inicio do vazamento do forno 2 para a panela
16:20 Término do vazamento do forno 2 para a panela
16:38 Inicio do vazamento do forno 2 para a panela
16:42 Término do vazamento do forno 2 para a panela
16:47 Alimenta forno 1 com Aço 500 Kg, sucatas 1100 Kg, ferro gusa 200 Kg
17:33 Remoção da Escória
17:36 Tira amostra do metal liquido para o laboratório
17:40 Correção da mistura com os materiais informados pelo laboratório
17:50 Desliga o Forno 1
17:52 Inicio do vazamento do forno 1 para a panela
17:55 Término do vazamento do forno 1 para a panela
18:10 Inicio do vazamento do forno 1 para a panela
18:15 Término do vazamento do forno 1 para a panela
18:30 Inicio do vazamento do forno 1 para a panela
18:36 Término do vazamento do forno 1 para a panela
Fonte: O autor, 2018.
45
Tabela 7 - Continuação
10:50 Alimenta o Forno 2 - 26 Kg de Carbono
10:53 Alimenta o Forno 2 - 10 Kg de Silicio
10:55 Alimenta o Forno 2 - 6,24 Kg de Inoculante
10:57 Alimenta o Forno 2 - 4 Kg de Cobre
11:00 Alimenta o Forno 2 - 100 Kg de Cavavo
11:05 Alimenta forno 2 com Aço 500 Kg, sucatas 1100 Kg, ferro gusa 200 Kg
12:05 Remoção da Escória
12:16 Tira amostra do metal liquido para o laboratório
12:20 Correção da mistura com os materiais informados pelo laboratório
12:40 Inicio do vazamento do forno 2 para a panela
12:46 Término do vazamento do forno 2 para a panela
13:05 Inicio do vazamento do forno 2 para a panela
13:11 Término do vazamento do forno 2 para a panela
13:30 Inicio do vazamento do forno 2 para a panela
13:37 Término do vazamento do forno 2 para a panela
14:00 Alimenta o Forno 2 - 26 Kg de Carbono
14:06 Alimenta o Forno 2 - 10 Kg de Silicio
14:09 Alimenta o Forno 2 - 6,24 Kg de Inoculante
14:11 Alimenta o Forno 2 - 4 Kg de Cobre
14:15 Alimenta o Forno 2 - 100 Kg de Cavavo
14:20 Alimenta forno 2 com Aço 500 Kg, sucatas 1100 Kg, ferro gusa 200 Kg
15:16 Remoção da Escória
15:30 Tira amostra do metal liquido para o laboratório
15:36 Correção da mistura com os materiais informados pelo laboratório
15:45 Inicio do vazamento do forno 2 para a panela
15:51 Término do vazamento do forno 2 para a panela
16:00 Inicio do vazamento do forno 2 para a panela
16:07 Término do vazamento do forno 2 para a panela
16:35 Inicio do vazamento do forno 2 para a panela
16:44 Término do vazamento do forno 2 para a panela
Fonte: O autor, 2018.
3.4 RESULTADOS
09/out Bulbo Seco - tbs Bulbo Úmido - tbu Globo - tg IBUTG Cálculado
08:00 23,4 20,7 25,2 22,1
08:15 22,4 20,4 27,3 22,5
08:30 23,0 20,6 26,3 22,3
08:45 23,4 21,0 25,2 22,3
09:00 23,1 20,3 24,4 21,5
09:15 23,0 20,0 24,6 21,4
09:30 23,1 20,2 24,3 21,4
09:45 27,9 21,9 32,3 25,0
10:00 29,8 23,3 36,7 27,3
10:15 28,0 22,8 31,0 25,3
10:30 28,0 22,4 29,7 24,6
10:45 23,8 20,4 25,6 22,0
11:00 24,7 20,7 26,9 22,6
11:15 25,0 21,0 27,3 22,9
11:30 24,9 20,8 27,6 22,8
11:45 27,9 21,9 37,4 26,6
12:00 28,1 22,0 38,6 27,0
12:15 nc nc nc nc
12:30 nc nc nc nc
12:45 nc nc nc nc
13:00 29,8 23,3 36,7 27,3
13:15 28,7 22,3 34,8 26,1
13:30 27,9 21,9 32,3 25,0
13:45 28,3 22,1 32,0 25,1
14:00 34,0 24,3 37,0 28,1
14:15 28,4 24,6 38,4 28,7
14:30 28,4 25,6 41,2 30,3
14:45 23,9 22,1 27,6 23,8
15:00 28,6 22,1 34,8 25,9
15:15 27,8 22,0 32,3 25,1
15:30 28,2 22,1 32,0 25,1
15:45 28,0 22,5 31,8 25,3
16:00 28,4 23,8 31,0 26,0
16:15 28,4 23,2 31,0 25,5
16:30 27,2 23,1 28,8 24,8
16:45 27,2 22,9 28,2 24,5
17:00 27,3 22,9 28,2 24,5
Fonte: O autor, 2018.
51
10/out Bulbo Seco - tbs Bulbo Úmido - tbu Globo - tg IBUTG Cálculado
07:45 20,0 19,5 21,4 20,1
08:00 23,0 21,0 26,7 22,7
08:15 23,9 21,4 27,7 23,3
08:30 30,2 24,6 41,0 29,5
08:45 33,0 26,7 47,4 32,9
09:00 27,2 25,2 36,8 28,7
09:15 28,4 25,6 33,8 28,1
09:30 31,8 26,1 41,4 30,7
09:45 24,6 22,3 26,7 23,6
10:00 24,5 22,1 26,5 23,4
10:15 24,6 21,7 29,9 24,2
10:30 24,7 21,2 27,2 23,0
10:45 27,0 22,8 30,2 25,0
11:00 28,4 23,7 34,3 26,9
11:15 31,9 25,3 40,6 29,9
11:30 32,4 26,5 41,0 30,9
11:45 32,6 26,9 41,4 31,3
12:00 33,7 27,4 45,0 32,7
12:15 nc nc nc nc
12:30 nc nc nc nc
12:45 nc nc nc nc
13:00 28,5 22,1 30,2 24,5
13:15 28,9 22,1 32,8 25,3
13:30 28,5 22,5 32,6 25,5
13:45 24,7 21,2 27,2 23,0
14:00 25,8 22,4 27,6 24,0
14:15 26,5 22,5 29,9 24,7
14:30 28,5 24,0 34,0 27,0
14:45 34,0 24,3 37,0 28,1
15:00 28,4 24,6 38,4 28,7
15:15 28,4 25,6 41,2 30,3
15:30 23,9 22,1 27,6 23,8
15:45 24,6 22,3 26,7 23,6
16:00 24,5 22,1 26,5 23,4
16:15 24,6 21,7 29,9 24,2
16:30 24,7 21,2 27,2 23,0
16:45 27,0 22,8 30,2 25,0
Fonte: O autor, 2018.
52
3.4.1 Avaliação NR 15
̅̅̅̅̅̅̅̅̅ (09/10/2018)
Quadro 12 - Perído de 60 minutos mais crítico da avaliação IBUTG
09/out Bulbo Seco - tbs Bulbo Úmido - tbu Globo - tg IBUTG Cálculado
14:00 34,0 24,3 37,0 28,1
14:15 28,4 24,6 38,4 28,7
14:30 28,4 25,6 41,2 30,3
14:45 23,9 22,1 27,6 23,8
15:00 28,6 22,1 34,8 25,9
IBUTG Médio ponderado = 27,3
Fonte: O autor, 2018.
10/out Bulbo Seco - tbs Bulbo Úmido - tbu Globo - tg IBUTG Cálculado
11:00 28,4 23,7 34,3 26,9
11:15 31,9 25,3 40,6 29,9
11:30 32,4 26,5 41,0 30,9
11:45 32,6 26,9 41,4 31,3
12:00 33,7 27,4 45,0 32,7
IBUTG Médio ponderado = 30,5
Fonte: O autor, 2018.
54
09/out Resultado
IBUTG
Acima do nível de ação.
27,3
No mínimo, adoção de
Taxa Metabólica
medidas preventivas
253
10/out Resultado
IBUTG Acima do limite de
30,5 Exposição. Adoção
Taxa Metabólica imediata de medidas
258 corretivas
Fonte: O autor, 2018.
4 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. Rio de Janeiro: Elsevier,
2006.
JAY, O; KENNY, G.P. Heat Exposure in the Canadian Workplace. 12 january 2010,
pp.842-853.