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CAMPUS MOSSORÓ
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
DETERMINAÇÃO, PLANEJAMENTO E
ORÇAMENTO DE SITEMA DE DRENAGEM E
MEIO FIO A SEREM ADOTADOS PARA UM
TRECHO DA RN-011 EM EXECUÇÃO NO
MUNICIPIO DE SERRA DO MEL.
DISCENTES:
ATOS RAFAEL
MOSSORÓ
30 DE ABRIL DE 2019
GILMAR GUILHERME DA SILVA
ATOS RAFAEL
DETERMINAÇÃO, PLANEJAMENTO E
ORÇAMENTO DE SITEMA DE DRENAGEM E
MEIO FIO A SEREM ADOTADOS PARA UM
TRECHO DA RN-011 EM EXECUÇÃO NO
MUNICIPIO DE SERRA DO MEL.
MOSSORÓ
30 DE ABRIL DE 2019
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Sumário
1.0 RESUMO ................................................................................................................... 5
4.0.2 TEMPERATURA.................................................................................................... 12
4.0.3 RIOS..................................................................................................................... 12
4.0.4 CHUVA................................................................................................................. 12
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5.3 ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO QUANTITATIVO DE MATERIAL ........................... 20
5.5 MEIO-FIO................................................................................................................ 23
ANEXOS ........................................................................................................................ 28
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1.0 RESUMO
O planejamento e execução de obras de infraestrutura-viária constitui
um dos ramos da engenharia civil, que trata desde o levantamento topográfico
e estudo prévio, até a elaboração de projeto e construção de rodovias. Sejam
elas federais, estaduais, ou municipais. As quais constituem a malha rodoviária
do país. Nesse aspecto, o engenheiro civil aliado a outros profissionais, torna-
se um dos responsáveis pela realização e execução da obra, visando garantir
economia, qualidade e sustentabilidade. Nesse trabalho, foi realizada a
determinação do tipo de meio fio e sistema de drenagem a serem utilizados,
para o trecho localizado entre as estacas 1295 – 1400, da RN-011, no
município de Serra do Mel, o qual está em execução, no intuito de buscar um
sistema eficiente de escoamento para a água das chuvas acumulada sobre a
rodovia. Foi realizado também o orçamento e levantamento quantitativo de
material e a previsão dos prazos de execução do serviço. Foram utilizados
dados topográficos e pluviométricos da região, assim como fotos e dados
coletados para inferir nas justificativas de projeto, buscando dessa forma
garantir a escolha de um sistema que provenha o escoamento das águas e
mantenha a integridade da rodovia.
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1.2 INTRODUÇÃO
A malha rodoviária brasileira se estende ao longo de todo país, sendo
considerada uma das maiores do mundo, tendo em vista o tamanho do
território do país. No entanto Uma pesquisa realizada pela Confederação
Nacional do Transporte apontou que apenas 12% da malha rodoviária nacional
é pavimentada. Entre as rodovias pavimentadas, 44,7% apresentam desgastes
e 19,1% exibem trincas e remendos. Para o estudo, foram percorridos quase
100 mil quilômetros. Deste total, apenas 32,4% apresentavam perfeitas
condições. “O problema da malha rodoviária brasileira”. Bloglogistica, 2014.
Disponível em: <https://www.bloglogistica.com.br/mercado/o-problema-da-
malha-rodoviaria-brasileira/>. Acesso em: 25 de abr. de 2019.
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ANEXO) distribuída em linhas. E as médias pluviométricas geralmente são
variáveis, inclusive para o mesmo alinhamento de vilas.
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1.3 OBJETIVOS GERAIS
Determinar, planejar e orçar o tipo de sistema de drenagem e meio fio,
a serem adotados em um trecho da RN-011 localizada na cidade de Serra do
Mel, que seja eficiente, garantindo o escoamento da lâmina de agua superficial
formada sobre a rodovia de forma segura, e evitando danos a integridade da
mesma.
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2.0 REVISÕES DE LITERATURA
2.1. RODOVIAS
O setor de transporte movimenta grande parte do capital brasileiro na
forma de matéria prima de origem mineral ou vegetal ou animal através das
estradas e rodovias do país. Os principias veículos utilizados são desde
caminhões de pequeno porte até veículos de grande porte com mais de 30m
(carretas, locomotivas etc.). Diante disso o sistema viário terrestre de um país
desempenha um papel importante no seu desenvolvimento econômico e
elevação de receitas. Para isso as boas condições das rodovias e da malha
viária são importantes.
2.2 CLASSIFICAÇÃO
As rodovias e ferrovias são identificadas por três algarismos, onde o
primeiro é característico da posição da via em território nacional sempre com
referência a Brasília. E os outros dois indicam a direção da via Norte-Sul,
Leste-Oeste.
Podem ser:
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2.2.4 DIAGONAIS PARES: Se orientam na direção NO-SE, com
numeração segundo números pares que vão de 300 no extremo NE, até 398
no extremo SO, com 350 em Brasília.
3.0 HIDROLOGIA
FIGURA 2
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3.2 PLUVIOSIDADE
A Pluviosidade é tida como a quantidade de chuva que ocorre em uma
área ou região. A medida é feita em milímetros (mm) e corresponde ao volume
de chuva em m³ (metros cúbicos),quando multiplicado pela área do local. Isso
significa que se choveu 10 mm em determinada área, equivale a 10 litros por
metro quadrado, ou 0,1 m³ ou ainda 100 litros. A fórmula abaixo mostra como
proceder.
𝑉 = (𝑚𝑚)𝑥 (𝑚2 )
Compreender a pluviosidade de um local é um fator importante na
engenharia. Pois significa melhor planejamento do tempo e do projeto.
FIGURA 3
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4.0 EROSÃO
Erosão é dito na geologia como o processo natural de desgaste
superficial da crosta terrestre, que remove material de um local e o deposita em
outro. A erosão ocorre devido ao intemperismo causados por agentes naturais.
Dentre os quais estão:
4.0.3 RIOS- Nesse tipo de erosão o material localizado no leito dos rios
é carreado pela agua para outros locais, é a erosão fluvial.
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mais especificamente do trecho localizado entre as estacas 1295 – 1400,
próximo a Vila Goiás em Serra do Mel, e mostram a formação de voçorocas na
recém-executada rodovia, que, no entanto não possui sistema de drenagem.
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4.1 DRENAGEM
O planeta terra é um local extremamente dinâmico, podendo ser
considerado um organismo vivo, devido aos ciclos naturais que possui.
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5.0 DESEMVOLVIMENTO
A figura abaixo representa um corte transversal da RN-011, objeto de
análise, e a partir dela e dos dados fornecidos por ela e pelo estudo de
terraplenagem inicial, calcularemos e dimensionaremos o sistema de drenagem
adequado para o trecho utilizado.
FIGURA 4
B – Sub-Base da rodovia.
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5.1 LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO
Primeiramente é necessário realizar um estudo prévio da topografia do
treco, para determinar as possíveis localizações dos dispositivos de drenagem,
sejam sarjetas ou descidas rápidas. Para isso foi utilizado o auxilio do Google
Earth, onde foi traçado o perfil de elevação do trecho como mostra a figura.
FIGURA 5
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5.2 INTERPRETAÇÃO DO PROJETO GEOMÉTRICO
De posse do perfil de elevação do trecho indicado na figura 5, é
possível inferir de maneira intuitiva as possíveis localizações dos dispositivos
de drenagem.
SARJETA 1
E1295 + 200m
DISTÂNCIA DA ORIGEM
[(1305-1295)*20]=200m
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SARJETA 2
E1295 + 890m
890m/20 = 44,5m
DISTÂNCIA DA ORIGEM
[(1339-1295)*20+10]=890m
SARJETA 3
E1295 + 1200 m
1200m/20 = 60 m
DISTÃNCIA DA ORIGEM
[(1355-1295)*20]=1200m
SARJETA 4
E1295 + 1350m
1350m/20 = 67,5m
DISTÃNCIA DA ORIGEM
[(1362-1295)*20+10]= 1350m
SARJETA 5
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E1295 + 1730m
1730m/20 = 86,5m
DISTÂNCIA DA ORIGEM
[(1381-1295)*20+10] =1730m
SARJETA 6
E1295 + 1880
1880m/20 = 94 m
1295 + 94 =1389
DISTANCIA DA ORIGEM
[(1389-1295)*20] = 1880m
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(VER TABELA 1.2 ANEXO) extraída do álbum do DNIT mostra os consumos
unitários para um dispositivo.
Onde:
𝐻 = 𝐶. 𝑉 + 0,25
𝐻∗3
𝐵=
2
√(𝐵)2 + (𝐻)2
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5.3.2 QUANTIDADE DE MATERIAL
Depois de calculado o talude, deve-se multiplica o valor encontrado em
metros lineares pelos respectivos valores da tabela extraída do álbum do DNIT
(ANEXO). Assim serão encontrados os quantitativos de material para o
dispositivo. Ao final é necessário multiplicar esse valor por 2 (dois), já que a
sarjeta localiza-se nas duas margens da rodovia, esquerda e direita. A tabela
1.3 em anexo trás os valores encontrados de material para cada sarjeta
RELATÓRIO SINTÉTICO
CODIGO = 2003406
RELATÓRIO ANALÍTICO
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A tabela abaixo mostra os valores encontrados para o custo das
sarjetas e os respectivos prazos de execução em horas
Tabela 1.4
5.5 MEIO-FIO
Para o meio-fio, foram adotados o tipo MFC03 (Meio-fio de concreto
tipo 03) para a margem esquerda do trecho em estudo e MFC04 (Meio-fio de
concreto tipo 04) para a margem direita. O método de execução adotado foi por
meio de extrusora mecânica.
MFC03
RELATÓRIO SINTÉTICO
CÓDIGO: 2003944
RELATÓRIO ANALÍTICO
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Custo unitário total: R$ 17,93
MFC04
RELATÓRIO SINTÉTICO
CÓDIGO: 2003946
RELATÓRIO ANALÍTICO
TABELA 1.5
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6.0 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Diante do projeto efetuado e dos levantamentos realizados obteve-se
os seguintes resultados de custo, e execução para a implantação dos
dispositivos de drenagem e meio-fio, mostrados na tabela.
TABELA 1.6.
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7.0 CONCLUSÃO
Pode-se concluir que o projeto de sarjetas de drenagem e meio fio para
o trecho localizado entre as estacas E1295 e E1400 da RN-011, próximo a Vila
Goiás localizado no município de Serra do Mel, é viável conforme os valores
apresentados, e necessário conforme os dados apresentados, pois já se
encontram pequenas e médias formações de ravinas e voçorocas que não
tardam a chegar na base asfáltica.
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BIBLBIOGRAFIA CONSULTADA
CLIMA
https://pt.climate-data.org/america-do-sul/brasil/rio-grande-do-
norte/serra-do-mel-312334/#climate-graph
RODOVIAS
http://www.dnit.gov.br/rodovias/rodovias-federais/nomeclatura-das-
rodovias-federais
CICLO HIDROLÓGICO
https://capacitacao.ead.unesp.br/dspace/bitstream/ana/66/2/Unidade_1
.pdf
https://www.google.com/search?q=CICLO+HIDROLOGICO&source=ln
ms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiLrc2f6fPhAhVDLbkGHT7mChsQ_AUIDig
B&biw=1366&bih=657
CUMULOS NIMBOS
https://nabaseshop.com.br/wpcontent/uploads/2018/07/cumulonimbus1.
jpg
EROSÃO
https://www.suapesquisa.com/geografia/erosao.htm
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/tipos-erosao.htm
SISTEMA DE DRENAGEM
https://www.higitec.com.br/blog/o-que-e-um-sistema-de-drenagem/
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ANEXOS
TABELA 1
28
TABELA 1.1
TABELA 1.2
29
TABELA 1.3
30
FIGURA 1
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