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Quinta.

feira 6 D'lARIO OFICIAL (Seção I - Parte I) 1978 3

Normas Regulamentadoras - NR a obrigato-- to federal, estadual .."


. 1 - ' .~
,edade. c~a , em carater excepci~~~
1978
10.3. submeter-se, obrigatoriamente, aos exames
médicos previstos nas Normas Regulamentad£
IS - NR.

10.4. Colaborar com a empresa na aplicação das R 3 - EMBARGO OU INTERDIÇÃO


Normas Regulamentadoras - NR.
1. O Delegado Regional do Trabalho, à vis~a de
.11. Constitui ato faltoso a recusa injustificada
laudo técnico do serviço regional competen-
do empregado ao disposto nos subi tens 1.10.1.,
.. em matéria de Segurança e Medicina do Trabalho, que demons-
.10.2 e 1.10.3.
re grave e iminente risco para o trabalhador, poderá embargar
obra ou interditar estabelecimento, setor de serviço, máquina ou
.12. Os titulares da representação dos empregados
'Juipamento.
nas CIPA não poderão sofrer despedida arbi-
rária, entendendo-se como tal a que não se fundar em ~vo di~
3 O embargo consistirá no impedimento total ou
iplinar, técnico, econômico ou financeiro.
parcial do prosseguimento da obra •

.13. Ocorrendo a despedida, caberá ao empregador,


em caso de reclamação à Justiça do Trabalho,
3:. 1. Considera-se como obra, todo ê qualquer seE
viço de engenharia de construção, montagem,
omprovar a existência de qualquer dos motivos mencionados no
ir ':-'llação, manutenção e reforma.
tem 1.12., sob pena de ser condenado a reintegrar o empregado.

3 3. A interdição consistirá na paralisação to-


.14. Durante a paralização dos serviços, em decoE
tal'ou parcial do funcionamento do estabel~
rência da interdição ou embargo, os emprega-
cimento, setor, máquina ou equipamento.
,os receberão salários como se estivessem em ~fetivo exercicio.

3.4. O embargo e a interdição serão determinados


,.15. O não cumprimento das Normas Regulamentadoras
quando ficar demonstrada a existéncia de gr~
acarretará ao empregado as penalidades pre -
ve ou iminente risco para a saúde do trabalhador.
'istas em Norma Regulamentadora ~specífica.

3.4.1. Considera-se grave e iminente risco aquele


.. 16. As dúvidas. suscitàdas e os casos omissos ve-
passivel de produzir de imediato infortúnios
rificados na execução das Normas Regulamenta
do trabalho.
loras - NR, serão decididos pelo Secretário de Segurança e Medl

,ina do Trabalho.
3.5. O embargo e a interdição poderão ser reque-
ridos pelo órgão regional competente em ma-
Brasília, 8 de junho de 1978
téria de segurança e medicina do trabalho e, ainda, por '"".,~"
Roberto Raphael Weber
da inspeção do trabalho e por entidade sindical.
Subsecretário

IR 2 - l.lr:':'EÇÃ() J.f.:v;70. .rir ae emb,.:JO e intelc",:ã, ..


;àminnados ao Delegado Regional do ~laba'
lho, que determinará, no local indicado, inspeção por engenhei-
1.1. Nenhum'estab~lecimento poderá iniciar suas
ro ou mêdicodo trabalho da Delegacia Regional do Trabalho, se~
atividades sem prévia inspeção e aprovação
do lavrado laudo técnico conclusivo que permita àquela autorid~
las respectivas instalações, pela autoridade regional compete~
de tomar a decisão cabivel.
te em matéria de segurança e medicina d~ trabalho.
3.6.1. Será desnecessária a lavratura do laudo'de
que trata o subi tem 3.6. quando a solicita
2.1.1. O Ministério do Trabalho, poderá delegar à
Fundação Centro Nacional de Segurança, Hi- ção do embargo ou da interdição dirigida ao Delegado Regi£-

"iene e Medicina do Trabalho - FUNDACENTRO, mediante convênio, nal do Trabalho vier acompanhada dessa prova técnica elabor~

a realização do laudo e perícias com a finalidade de instruir da por engenheiro ou médico do trabalho da Delegacia Regi£ -

pedidos de aprovação de instalações ou de projetos de constru- nal do Trabalho.

ção. 3.7. Na hipótese de ocorrer perigo de ordem que


obrigue a autoridade regional do trabalho a
2.1.2. Quando ocorrer modificação nas instalações tomar providências urgentes de modo a evitar graves- e imedi~
ou de equipamentos, que implique em alter~ tos danos à saúde dos trabalhadores, poderá O Delegado Regi£
ção dos riscos, obrigar-se-á a empresa a solicitar nova inspe- nal do Trabalho, dirigir-se ao respectivo local do risco, ~
ção à autoridade regional competente. companhado de engenheiro ou médico do trabalho, e, com base
em laudo lavrado de imediato, decretar o embargo da obra ou

2.2. e facultado ãs empresas solicitar prevla ~ a interdição do estabelecimento, setor de serviço, máquina ou

provação dos projetos de construção e res- equipamento, indicando, na decisão, as providéncias cabíveis
a serem adotadas pelo empregador.
pectivas instalações.

3.7.1. No prazo de 24 (vinte e quatro) horas da


2.3. A inspeção a que se refere esta Norma será
lavratura do laudo, a Deleg&cia Regional -
homologada pela DRT e poderá 'ser também r~
porentidades técnicas especializadas em matéria de se- qo Trabalho constituirá processo correspondente, prossegui!!.-
alizada
e medicina do trabalho oficiais ou vinculadas, de ãmb! do como de direito.
gurança
4 Quinta-feira. 6 D'lARIOOFICIAL (Seção I - Parte I) (Supleme~~.£L Julho de 1978

3.8. o Delegado Regional do Trabalho ao dec! 4.4.2. Na hipótese do item 4.4., a distribuiçâo e
dir, com a brevidade que a ocorrência ex! localização do pessoal especializado será

gir, sobre a solicitação de embargo ou interdição, indicará submetida à homologação da autoridade regional competente.

as providências que deverão ser adotadas para prevenção de


4.5. No estabelecimento que operar, total ou pa~
infortúnios do trabalho.
cialmente, com mais de um turno de trabalho,
o programa de Segurança e Medicina do Trabalho, assegurará cobeE
3.9. O Delegado Regional solicitará apoio às
tura efetiva a todos os turnos.
autoridades federais, estaduais e muni c! -
pais para as medidas que determinar quando necessário.
4.6. A empresa de engenharia, responsável por
3.10. Da decisão do Delegado Regional do Trab~ obras ou serviços_, responderá pela instala
lho que determiriàr embargo ou interdição, ção e manutenção do Serviço Especializado em Segurança e Medicina

poderão os interessados recorrer, no prazo de 10 (dez) dias, do Trabalho, relativo ao número total de trabalhadores na obra,
sejam eles seus empregados, de empreiteiras ou subempreiteiras.
para a Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho, à qual
é facultado conceder efeito su~pensivo.
4.6.1. Para fins de dimensionamento, os canteiros
de obras não serão considerados~como estab~
3.11. Responderá por desobediência, alêm das me
lecimentos, mas como integrantes da empresa de engenharia princi
didas penais cabíveis, quem após determi
paI responsável, a quem caberá organizar o Serviço Especializado
nada a interdição ou o embargo, ordenar ou permitir o funcio em Segurança e em Med~cina do" Trabalho, que serão centralizados,
namento do estabelecimento ou de um dos seus setores, utiliza de acordo com os quadros 111 e IV anexos.
ção de máquinas ou equipamento, ou o prosseguimento de obra.
4.6.2. Neste caso, 05 Engenheiros de Segurança do
3.12. O Delegado Regional do Trabalho, indepe~ Trabalho, os Médicos de Trabalho, os EnfeE
dente de recurso, e após novo laudo técni meiros do Trabalho e os Auxiliares de Enfermagem do Trabalho, fu~

co do serviço competente, poderá levantar a interdição. cionarão centralizados.

Brasília, 8 de junho de 1978 4.6.3. Para os Supervisores de Segurança do Traba


lho o critério de obrigatoriedade será adot~
Roberto Raphael Weber
do por canteiro de obra ou por frente de trabalho.
Subsecretário

4.6.4. As empresas responsáveis por obras de Eng~


NR 4 - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRA nharia, caberá a elaboração de instruções sobre o cumprimento dos
BALHO - SESMT dispositivos referentes à Segurança e Medicina do Trabalho, a se
rem obrigatoriamente obedecidas pelas empreiteiras e subempreite!
4.1. As empresas privadas ou públicas e órgãos da
raso
administração direta. ou indireta, com ernpr~

gados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho, cujas ativi


4.6.5. ~ facultado a essas empresas transferir tais
dades estejam relacionadas no Quadro 11, anexo, manterão,obrigat2
obrigações às empreiteiras ou subempreite!
riaIltente, serviço especializado em Segur.ança e em Medicina do Tr~
ras mediante cláusulas contratuais específicas, ficando, porém,
balho, obedecida à gradação do risco constante do Quadro I anexo.
solidariamente responsáveis.

4.2. O dimensionamento do Serviço Especializado


4..
6.6. Excetuam-se da hipótese do item 4.6.1., os
em Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT
cailteiros de obras e as frentes de trabalho,
vincula-se à gradação do risco profissional constante do Quadro
com mais de 1.000 (mil) empregados, que terão Serviços Especial!
11, anexo, e ao número de empregados da empresa, ou de cada esta
zados locais, organizados pela empresa contratante principal, ob~
belecimento separadamente, com mais de 100 (cem) empregados, de
decidas os Quadros 111 e IV anexos.
acordo com 05 Quadros lI! e IV, anexos, observadas as exceções
previstas nesta Norma Regulamentadora (NR).
4.7. As entidades ou empresas concessionárias de
serviços pUblicos"que atuem em construção,
4.3. Os Serviços Especializados serão integrados
operação e manutenção de instalações e equipamentos para atend~
por empregados da empresa, sendo vedada a
mento a consumidores e usuários, face às peculiaridades de suas
utilização de. serviços de terceiros.
atividades, organizarão os Serviços Especializados em Segurança
e em Medicina do Trabalho - SESMT, de forma a dar atendimento ef~
4.4. Havendo, na mesma empresa, estabelecimentos
tivo a todos os locais, submetendo à Delegacia Regional do Trab~
com menos de cento e um (101) empregados, o
lho - DRT o respectivo plano, para aprovação.
cumprimento desta Norma se fará através de serviço centralizado,
dimensionado em função do total do número de empregados desses
4 ..
8. Os Serviços Especializados em Segurança e em
estabelecimentos e do risco da empresa e localizado de forma a a~
Medicina do Trabalho - SESMT das empresas
segurar cobertura efe~iva a todos eles.
que operem no regime sazonal, serão dimensionados tomando-se por
base a- média mensal de trabalhadores do ano anterior.
4.4.1. No caso de ocorrer contratação para prest~
ção de serviços -com empreiteiros, subempre! 4.9. Os Serviços Especializados em Segurança e em
'teiros e outros, cabe à empresa principal contratante elaborar e Medicina do Trabalho - SESMT utilizarão, em
determinar normas e instruções e supervisionar o cumprimento da suas atividades, os profissionais constantes dos Quadros lIXe IV.
'legislação específica, responsabilizando-se, solidariamente, com
os contratados, pela organizaçãó do Serviço Especializado em Seg~ 4.10. Para o exercício das atividades mencionadàs
rança e em Medicina do Trabalho -SESMT, que será dimensionado em no item anterior os profissionais deverão e!
:-'funçãodó número de' trabalhadores exi'stentes no estabelecimento lar regist!ado~ na Subsecr.etaria de seg~rança e Medicina do Trab~
ou no local de execução do trabalho contratado. lho.

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