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BRASIL – ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS

Para atender às demandas da população, é necessário conhecer seus


problemas e necessidades. Investimentos em educação,
Renda A pobreza no Brasil infraestrutura, saúde etc. podem ser planejados com base em
indicadores sociais, dados que traduzem em números características
como escolaridade, acesso a bens e serviços, renda, entre outros.

Uma das formas usadas para avaliar a Segundo o Censo demográfico de


riqueza de um país, município ou estado 2010, 8,4% dos brasileiros viviam em
é analisar o PIB per capita (por pessoa) situação de extrema pobreza,
de seus habitantes. Para calcular o PIB apresentando renda média mensal
per capita divide-se o Produto interno domiciliar abaixo de 70 reais.De lá até
bruto (PIB) pelo total da população da 2014, milhares de brasileiros saíram
área considerada. dessa situação, mas parte da
Em 2010, o PIB per capita anual do população ainda vive em condições
brasileiro foi de 19.106 reais. precárias.
Entretanto, esse valor não traduz a A proporção de indivíduos vivendo
desigualdade entre os mais ricos e os em extrema pobreza varia entre os
mais pobres, pois a maior parte da estados e as regiões, sendo maior no
riqueza se encontra concentrada nas Norte e no Nordeste do que no
mãos de uma reduzida parcela da restante do país. Entretanto, mesmo
população. nas áreas mais ricas pode-se
encontrar pessoas extremamente
pobres.

Acesso a bens e serviços

Na última década, houve a ampliação do acesso a bens e serviços oferecido à população, inclusive à mais pobre. Em 2011, por exemplo, cerca de 59,7 milhões de
pessoas tinham telefone celular e a proporção de domicílios com microcomputador e acesso à internet passou de 38% em 2011 para 45% em 2012.No entanto,
devido à desigualdade socioeconômica, ainda há um grande número de brasileiros que vive em domicílios com carência de bens duráveis e em áreas onde há falta
de serviços básicos.

A educação é importante para o desenvolvimento econômico e social de uma população. Embora o Brasil tenha avançado nesse
Educação campo nas últimas décadas, ainda há muito para ser feito.A taxa de analfabetismo vem diminuindo a cada década: entre os
censos demográficos de 1991 e 2010 a proporção da população adulta com ensino fundamental concluído passou de 30,1%
para 54,9% e, no mesmo período, a proporção de crianças de 5 a 6 anos frequentando a escola subiu de 30,1% para 91,1%.
No entanto, o censo de 2010 apontou que a população de jovens de 15 a 18 anos com ensino fundamental completo era de
Longevidade apenas 40%, e mais da metade dos jovens brasileiros não havia completado o ensino médio, principalmente nos estados da
Região Nordeste do país, que também apresentavam os menores percentuais de jovens com ensino fundamental completo.

Um país longevo é aquele no qual a população apresenta esperança de vida elevada. A expectativa de vida ao nascer é determinada principalmente pela qualidade
dos serviços de saúde, que afetam diretamente as taxas de mortalidade adulta e infantil.A longevidade da população brasileira aumentou nas últimas décadas, após
o país reduzir a taxa de mortalidade infantil e elevar a expectativa de vida. No entanto, isso não ocorreu da mesma maneira em todos os estados.

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)

Para calcular o desenvolvimento humano de um município, estado ou país, é utilizado o Índice de


Desenvolvimento Humano (IDH), que leva em consideração a renda, a educação e a longevidade de
uma população. O valor do IDH varia entre 0 a 1 e, quanto mais próximo estiver de 1, melhor será a
qualidade de vida da população.A divulgação dos resultados é feita pelo Programa das Nações Unidas
para o Desenvolvimento (Pnud). De acordo com seus índices, os países são divididos em quatro
grupos, com IDH baixo, médio, elevado ou muito elevado.O IDH do Brasil evoluiu nas últimas décadas
e em 2012 alcançou o valor de 0,730, considerado elevado, e bem superior ao registrado em 1980,
de 0,522. Também em 2012, 74% dos municípios brasileiros apresentaram valores de Índice de
Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) superiores a 0,600.

Desigualdades territoriais

Em 1991, mais de 80% dos municípios brasileiros apresentavam valores de IDH inferiores a 0,500. Em
2010, apenas 0,6% dos municípios apresentou esse índice, o que indica que o país se desenvolveu nos
últimos 20 anos.Apesar da evolução, o maior número de municípios brasileiros com IDH considerado
elevado se concentra nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, enquanto a maior parte dos municípios
das regiões Norte e Nordeste apresenta índices mais baixos.Entre os dez municípios que
apresentaram melhor IDH em 2010, nove estão localizados nas regiões Sul e Sudeste, enquanto os
dez municípios que apresentaram os valores mais baixos de IDH estão localizados nas regiões Norte e
Nordeste.

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