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Na última década, houve a ampliação do acesso a bens e serviços oferecido à população, inclusive à mais pobre. Em 2011, por exemplo, cerca de 59,7 milhões de
pessoas tinham telefone celular e a proporção de domicílios com microcomputador e acesso à internet passou de 38% em 2011 para 45% em 2012.No entanto,
devido à desigualdade socioeconômica, ainda há um grande número de brasileiros que vive em domicílios com carência de bens duráveis e em áreas onde há falta
de serviços básicos.
A educação é importante para o desenvolvimento econômico e social de uma população. Embora o Brasil tenha avançado nesse
Educação campo nas últimas décadas, ainda há muito para ser feito.A taxa de analfabetismo vem diminuindo a cada década: entre os
censos demográficos de 1991 e 2010 a proporção da população adulta com ensino fundamental concluído passou de 30,1%
para 54,9% e, no mesmo período, a proporção de crianças de 5 a 6 anos frequentando a escola subiu de 30,1% para 91,1%.
No entanto, o censo de 2010 apontou que a população de jovens de 15 a 18 anos com ensino fundamental completo era de
Longevidade apenas 40%, e mais da metade dos jovens brasileiros não havia completado o ensino médio, principalmente nos estados da
Região Nordeste do país, que também apresentavam os menores percentuais de jovens com ensino fundamental completo.
Um país longevo é aquele no qual a população apresenta esperança de vida elevada. A expectativa de vida ao nascer é determinada principalmente pela qualidade
dos serviços de saúde, que afetam diretamente as taxas de mortalidade adulta e infantil.A longevidade da população brasileira aumentou nas últimas décadas, após
o país reduzir a taxa de mortalidade infantil e elevar a expectativa de vida. No entanto, isso não ocorreu da mesma maneira em todos os estados.
Desigualdades territoriais
Em 1991, mais de 80% dos municípios brasileiros apresentavam valores de IDH inferiores a 0,500. Em
2010, apenas 0,6% dos municípios apresentou esse índice, o que indica que o país se desenvolveu nos
últimos 20 anos.Apesar da evolução, o maior número de municípios brasileiros com IDH considerado
elevado se concentra nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, enquanto a maior parte dos municípios
das regiões Norte e Nordeste apresenta índices mais baixos.Entre os dez municípios que
apresentaram melhor IDH em 2010, nove estão localizados nas regiões Sul e Sudeste, enquanto os
dez municípios que apresentaram os valores mais baixos de IDH estão localizados nas regiões Norte e
Nordeste.