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DIRETOR
THALES COELHO BORGES LIMA
COORDENADOR
SILVIO PETROLI NETO
CONTEÚDO
MARCIA LOPES MONTEIRO
REVISÃO
VALÉRIA BASTELLI PAGNAN
RESPOSÁVEL TÉCNICO
TIAGO NOGUEIRA DE SOUZA
APOIO
EQUIPE EDITORIAL REVISTA INTELLECTUS
2
Sumário
Apresentação ..............................................................................10
Módulo 1 ........................................................................................24
Introdução ...............................................................................24
3
Ferramentas de acesso e uso da informação: como utilizá-las
para realizar pesquisas.............................................................56
Referências .....................................................................................68
Módulo 2 ........................................................................................74
Introdução ...................................................................................74
4
O conhecimento religioso ou teológico ...................................95
Técnicas de Pesquisa..............................................................114
Referências ................................................................................118
Módulo 3 ......................................................................................126
Introdução .................................................................................126
5
Como classificar as pesquisas com base em seus objetivos? (Gil,
2002) ......................................................................................133
Referências ...................................................................................177
Módulo 4 ......................................................................................184
6
Introdução .................................................................................184
Fichar .....................................................................................212
Módulo 5 ......................................................................................242
Introdução .................................................................................242
7
Projeto de Pesquisa ..................................................................243
Apresentação .........................................................................285
Sumário ..................................................................................286
Introdução .............................................................................286
Metodologia ..........................................................................287
8
Apresentação dos dados e sua análise ...................................288
Conclusões .............................................................................291
Apêndice ................................................................................292
Bibliografia .............................................................................293
Referências ...................................................................................297
9
Apresentação
10
Em consequência, tem imposto alterações ao aprender e
proposto desafios que exigem outras formas de comunicação e
transformações significativas e rápidas na vida social e profissional.
11
fundamental que assuma a postura de um aluno mais ativo,
interativo, autônomo, com iniciativa, auto-organizado, motivado,
questionador, investigativo.
12
Como estudamos a distância?
Quanto ao conteúdo:
13
Semanalmente serão colocadas questões que devem ser discutidas
pelo grupo e pelo tutor. Juntos, aprenderão coisas novas e contarão
suas experiências.
Quanto à avaliação:
14
Critérios de avaliação:
Nota1:
Avaliação I = 6.0
15
Nota2:
Avaliação II = 6.0
16
(continuam contando com o critério de arredondamento). Então,
precisam apenas de 5,75 para aprovação!!
Acompanhamento do Professor-Tutor:
17
O curso foi estruturado em conteúdos semanais. No entanto, a
grande vantagem do EaD é que o aluno pode (e deve) gerir o seu
tempo. Assim, você pode escolher o melhor momento para estudar!
Suporte Técnico
18
Para começar
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Central Acadêmica (CA). Você pode inserir uma descrição e postar
foto. Para adicionar a foto clique em adicionar , clique em enviar
um arquivo, escolha seu arquivo no computador.
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FACULDADE DE JAGUARIÚNA
2014
MÓDULO METODOLOGIA DA PESQUISA
I CIENTÍFICA
23
Módulo 1
Introdução
24
Se antes bastava mandar para ser obedecido, agora é preciso
ser líder, ser um comunicador eficiente. Para ser líder, é preciso
treino e observação; para ser um bom comunicador, faz-se
necessário saber argumentar de forma clara e de acordo com o
público a que se dirige, adequando-se a situações formais e
informais.
25
diferentes níveis da sociedade e em circunstâncias variadas de forma
eficaz; que, por fim, seja um indivíduo comprometido com a solução
dos problemas que o circundam, quer da sociedade local quer da
esfera global.
26
Pensar criticamente, elaborar bons questionamentos e
construir argumentos.
27
saber contra-argumentar de forma consistente, com base em
conhecimentos sólidos e comunicados através de ideias organizadas.
28
Para Moraes; Galiazzi; Ramos (2002), “a pergunta, a dúvida, o
problema desencadeia uma procura. Leva a um movimento no
sentido de encontrar soluções. [...] perguntar, questionar é o
movimento inicial da pesquisa”.
29
ideia de que os erros enriquecem o aprendizado, pois, ao se
refazerem as questões diante de experimentos, fazem-se
descobertas. Acrescenta, ainda, a necessidade de se tolerar melhor
o fracasso, dar mais tempo para a elaboração e perseguição das
perguntas, pois essa é uma capacidade que precisa ser adquirida
pelas pessoas, uma vez que a sociedade depende dela para tomar
decisões em tarefas simples e ou complexas de seu cotidiano.
30
vivenciado. À medida que os desafios são colocados e as respostas
são encontradas, vivencia-se um processo que possibilita novos
argumentos, novos conhecimentos, maior confiança nas próprias
iniciativas, ou seja, cresce-se em autonomia e em independência.
31
Não ter medo de errar; aprende-se muito refletindo sobre os
próprios erros, conhecendo suas causas e buscando outras
alternativas.
32
interpretar a informação para que ela se transforme em um novo
conhecimento. Portanto, não basta colocar umas palavras no
“Google”, acessar o primeiro site que aparece na lista disponibilizada
e copiar e colar.
33
Passou a ser necessidade possuir hábitos de leitura e de
estudo; dominar técnicas diferenciadas de leitura de acordo com o
objetivo pretendido, bem como os procedimentos específicos para
cada propósito; ter capacidade de interpretação do que se lê;
expressar-se através de estruturas organizadas, com sequência,
coerência e ligação lógica das ideias; preocupar-se com
concordâncias verbais e nominais elementares; observar regras
ortográficas de uso frequente e regências de verbos de uso habitual;
fazer uso de maiúsculas e das regras básicas de acentuação, apenas
para citar alguns aspectos essenciais.
34
e ao vocabulário, considerando, para citar alguns elementos
essenciais, o grau de familiaridade que se tem com o interlocutor,
sua cultura, o objetivo pretendido, o contexto em que se encontra
etc.
35
da língua, a finalidade, os receptores e os diferentes contextos em
que estão inseridas; valorizar a leitura e interpretar o que lê.
36
- da produção de texto (oral e escrito). Ex: O texto que está sendo
produzido está claro? Adequado à situação comunicativa, à
finalidade e ao receptor? Lógico? Há sequência? Não há muita
repetição? As ideias estão bem estruturadas? O grau de (in)
formalidade está adequado à situação de comunicação? Há
conectivos estabelecendo a coesão entre os parágrafos? A norma
gramatical está observada? Os argumentos são válidos?
37
Independente do objetivo pretendido?
Em qualquer situação?
aos receptores
à finalidade
aos diferentes contextos
38
recursos como: gestos, expressão facial e corporal, entonação, pode-
se pedir para repetir o que foi dito, etc. Já, como a linguagem escrita
não conta com esses recursos, deve recorrer a sinais de pontuação,
por exemplo, e é preciso explicitar melhor o que se quer. Geralmente
deve ser mais cuidada em relação às regras gramaticais,
principalmente em se tratando de situações mais formais, mas nem
por isso a escrita é mais complexa e a fala mais simples. O grau de
formalidade tanto no uso da linguagem oral quanto na escrita
depende do ambiente em que se encontra o falante, do objetivo a
atingir, de quem são os ouvintes.
39
Há situações que exigem uma fala mais elaborada, preocupação
com vocabulário e organização mais próxima da escrita; porém, é
mais frequente usá-la na linguagem do dia-a-dia (linguagem
coloquial). Na escrita, isto também ocorre: situações em que há
necessidade de se utilizar um texto mais formal, de acordo com a
norma culta da língua e situações em que se usa uma escrita mais
pessoal, como no caso de um bilhete ou carta a um amigo próximo.
40
Qualquer que fosse o interlocutor, o assunto, a situação, a
intenção do falante/ escritor, era o padrão formal culto que deveria
ser seguido. Hoje, este conceito foi alterado: entende-se que o uso
que cada indivíduo faz da língua depende de várias circunstâncias:
do que vai ser falado/ escrito e de que forma, do contexto, do nível
social e cultural de quem fala/escreve e de para quem se está
falando/ escrevendo. Isso significa que a linguagem do texto deve
ser adequada à situação, ao interlocutor e a intencionalidade do
falante.
41
de linguagem ao contexto e ao receptor é, pois, requisito básico para
se comunicar bem.
42
Falar/Escrever conforme a norma culta é um requisito para
qualquer profissional de nível universitário que pretenda se destacar
em sua profissão. O domínio eficiente da língua, em seus variados
registros e em suas inesgotáveis possibilidades de variação, é uma
das condições para o bom desempenho profissional e social.
43
clarear o entendimento do grupo, o que desenvolve não apenas o
processo de comunicação, como também a crítica, elemento
essencial para o avanço do conhecimento.
44
instrucionais, etc.) e diferentes suportes textuais (livros, revistas,
jornais, bem como a grande variedade que o mundo digital oferece).
45
ligada à quantidade de vocabulário que o profissional domina, daí a
necessidade de ler revistas, jornais, livros de ficção, não ficções,
textos técnicos da área, etc. Se falta tempo para ler, recomenda-se
ter sempre algo em mãos e aproveitar oportunidades como:
engarrafamentos, salas de espera, minutinhos antes de dormir. Se
ainda não foi criado o gosto pela leitura, isto precisa acontecer, pois
seus resultados trazem um grande diferencial nas carreiras. A
sugestão é iniciar aos poucos, com o tipo preferido, com textos mais
fáceis e até mais curtos e, aos poucos, ir aumentando o nível de
dificuldade/ complexidade.
46
Scanning – procura de certo tópico da obra, utilizando o índice ou
sumário, ou a leitura de algumas linhas, parágrafos, visando
encontrar frases ou palavras-chave.
47
anterior de quem lê; avaliação dos dados e informações no que se
refere à solidez da argumentação, sua atualização e também
verificação se estão corretos e completos.
48
Competência textual: como elaborar um bom texto?
49
Conhecer o assunto:
Selecionar as ideias:
Organizar as ideias
50
Produção de texto
51
Há sempre que se considerar para quem se destina o texto:
para um leitor especializado ou para um leitor comum. Este último
precisa ser cativado; diferentemente do leitor especializado que
precisa ser convencido com base em argumentos sólidos, não
bastando apenas uma história atraente.
52
mínimo de signos; já a mensagem escrita é formada de palavras, que
são signos lineares (percebidos na sequência e não no total). No
entanto, pode se conferir a essa mensagem um pouco de
visualização, através do uso de técnicas que podem tornar o texto
mais compreensível: primeira técnica - ter concisão e economia;
segunda técnica - planejar com coerência e ter o objetivo à vista;
terceira técnica - cuidar da disposição visual.
Níveis de linguagem
53
o informal ou coloquial: usado mais comumente em conversas
entre amigos, com conhecidos mais íntimos;
54
das palavras, pela adequação a um conjunto de normas, entre elas,
a concordância, a regência, a pontuação, o emprego correto das
palavras quanto ao significado, a organização das orações e dos
períodos, as relações entre termos, orações, períodos e parágrafos.
55
A Linguagem do bom texto
56
professor e mais das tecnologias que podem trazer dados, imagens,
resumos de forma rápida e atraente e cabe ao aluno interpretar
esses dados, relacioná-los e contextualizá-los. Atenção: a
informação só se transforma em conhecimento quando o sujeito se
apropria dela, quando ela se torna significativa para ele- o
conhecimento se constrói.
57
esteja cursando ensino superior. Não esquecer: se se pesquisou e se
citaram dados ou informações de uma determinada fonte, deixar
clara a autoria do que foi registrado. Verificar ainda se há alguma
restrição de uso.
58
Segundo Moraes; Galiazzi; Ramos (2002), os alunos devem ser
incentivados a pesquisar em todas as fontes possíveis na busca de
argumentos:
59
bibliográficos em formato eletrônico, faz-se necessário que as
pesquisas sejam feitas também por meio de bases de dados e
sistemas de busca.
60
Indicação de algumas fontes confiáveis
Link:http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraFor
m.jsp
61
BIBLIOTECA DA USP - Artigos, dissertações e teses nacionais.
Link: http://www.teses.usp.br
Sites de busca:
62
Sites que reúnem links sobre assuntos:
www.geocities.com/mssilva , www.prossiga.br/comoachar.
Outras indicações:
http://www.aonde.com.br
http://www.dogpile.com
http://www.gigabusca.com.br
http://www.altavista.com
63
3°: recorrer ao resumo do artigo, onde serão encontradas
quatro informações essenciais: objetivo, metodologia,
resultados e conclusão.
64
argumentos frente a situações problemáticas, tendo como
referência o contexto sociocultural. O educar pela pesquisa traduz
uma abordagem de ensinar e aprender e procura, pelo diálogo, pela
problematização do conhecimento, pela construção de novos
argumentos e pela sua validação nesse coletivo, dar conta do
processo de aprender a aprender. (MORAES; RAMOS; GALIAZZI,
2002)
FINALIZANDO - AVALIE-SE:
65
pensamento crítico para priorizá-las? Interpreta-as? Elabora
seu próprio texto?
Está levando a sério ser UM PESQUISADOR e se EDUCAR PELA
PESQUISA?
66
Sugestão de Atividades
Atividade:
67
Referências
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Anotações
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Anotações
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Anotações
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FACULDADE DE JAGUARIÚNA
2014
MÓDULO METODOLOGIA DA PESQUISA
II CIENTÍFICA
73
Módulo 2
Introdução
74
como prioridade o bem-estar da Sociedade, o que, infelizmente,
nem sempre ocorre.
75
É importante trabalhar/ pensar usando método? Com método,
(na forma de trabalho e no pensamento) somado a técnicas
apropriadas, você poderá ir à busca de respostas para o problema
constatado, usando argumentação plausível e coerente, trazendo,
consequentemente, benefícios para sua vida tanto profissional,
quanto social, afetiva e econômica.
76
medir a eficácia de políticas públicas para a educação na América
Latina, assim se pronunciou em entrevista à Revista VEJA sobre a
realidade brasileira: "Para melhorar, o Brasil e os outros países
precisarão se aproximar mais da ciência – e se afastar dos achismos".
Ainda segundo ele, sobra intuição e falta ciência. Educadores e
políticos dos países da América Latina vêm, por décadas, tomando
decisões sem respaldo científico, razão pela qual acabam gastando
muito com medidas de pouco ou nenhum impacto na sala de aula.
77
Infelizmente, é a fé que predomina na maioria das
escolas brasileiras, chilenas, colombianas...
Isso significa que os alunos absorvem as
informações por acreditar nelas – e não porque
foram convencidos pela razão. Que chances eles
terão de competir com um francês, a quem desde
cedo é estimulada a leitura dos clássicos, ou com
um alemão, a quem é dada a oportunidade de
aprender em laboratórios e museus? Muito
poucas. (SCHIEFELBEIN, 2009, p.16)
78
Segundo publicação da Revista Época (2010, p.90), “... ser
criativo não é só ter ideias originais – é pensar em como torná-las
realidade”. Considera-se criativa a pessoa que tem ideias diferentes,
mas também práticas e utilizáveis; que trabalha, pensando em como
concretizá-las dentro dos limites do mundo real; que diante de
possibilidades que os outros não enxergam contribui com algo
original e útil.
79
O que é Ciência?
80
No entanto, para serem aceitas como científicas tais explicações
deverão, obrigatoriamente, ser submetidas a algum tipo de
experimentação que confirme sua correção e coerência. Tendo
ocorrida a confirmação, esta explicação será considerada válida até
que outras observações e estudos proponham uma explicação
melhor. Com isto, a Ciência abre um mundo para constantes
descobertas, uma vez que nenhum conhecimento é considerado
infalível e eterno: ele dura até que algo melhor substitua a explicação
anterior. Foi assim que se deixou de acreditar que o Sol girava em
torno da Terra: quando se observou, se testou e se comprovou que
era a Terra que girava em torno do Sol.
81
Tartuce (2006, p. 12) reforça a concepção de que a “Ciência é
um procedimento metódico cujo objetivo é conhecer, interpretar e
intervir na realidade, tendo, como diretriz, problemas formulados
que sustentam regras e ações adequadas à constituição do
conhecimento”.
Ciência e Tecnologia
83
dentro das indústrias, 15% nas universidades e
10% para o governo federal, no Brasil, o percentual
de cientistas e engenheiros trabalhando
diretamente nas indústrias é de cerca de 10%. Isso
mostra que se a ciência é importante, não é
suficiente, pois se não se tem tecnologia, as
possibilidades de competir mundialmente ficam
comprometidas.
84
que, para ter condições de exercer esta regulação, é necessário que
o cidadão seja científica e tecnologicamente esclarecido, o que, via
de regra, não acontece.
85
O caráter histórico do conhecimento científico
86
filosófica, popular e científica). O conhecimento científico não é,
portanto, um único caminho, mas o caminho que tem que ser
trilhado, conhecido e trabalhado pelo aluno no Ensino Superior
como uma das formas de interpretar a realidade.
87
conteúdo elaborado que, por intermédio do bom
senso, poderá conduzir às soluções de problemas
mais complexos e comuns até as formas de solução
metodicamente elaboradas e que compõe o
proceder científico.
88
Os conceitos cotidianos estão ligados aos objetos concretos do
mundo e criam uma base para os conceitos científicos, portanto,
embora o conhecimento científico e o cotidiano se desenvolvam em
trajetórias inversas, estão intimamente conectados. Quando se
domina aquele, ocorre um processo de transformação deste,
elevando o nível de consciência e compreensão, uma vez que se
passa a pensar sobre os objetos ao redor e a tomar decisões
pautadas em escolhas deliberadas, as quais podem ser justificadas
com argumentos mais sólidos, capazes de ir além do “porque sim,
porque não, porque eu acho, porque eu vi...”
Exemplificando:
89
O conhecimento popular ou vulgar
90
as diferentes culturas. Tem também conhecimento
de que o cultivo do mesmo tipo, todos os anos, no
mesmo lugar, exaure o solo. Já no período feudal,
o sistema de cultivo era em faixas: duas cultivadas
e uma “em repouso”, alternando-as de ano para
ano, nunca cultivando a mesma planta, dois anos
seguidos, na mesma faixa. O início da Revolução
Agrícola não se prende ao aparecimento, no século
XVIII, de melhores arados, enxadas e outros tipos
de maquinaria, mas à introdução, na segunda
metade do século XVII, da cultura do nabo e do
trevo, pois seu plantio evitava o desperdício de
deixar a terra pousio: seu cultivo “revitaliza” o solo,
permitindo o uso constante. Hoje, a agricultura
utiliza-se de sementes selecionadas, de adubos
químicos, de defensivos contra as pragas e tenta-
se, até, o controle biológico dos insetos daninhos.
91
O que distingue estes dois tipos de conhecimento não é
propriamente o conteúdo, a veracidade, nem a natureza do objeto a
conhecer, mas sim o contexto metodológico, a forma, o modo, o
método e os instrumentos. Conforme afirmam Marconi e Lakatos
(op.cit., p. 76) um mesmo objeto “... pode ser matéria de observação
tanto para o cientista como quanto para o homem comum; o que
leva um ao conhecimento científico e outro ao vulgar é a forma de
observação”.
92
organizado pelo próprio sujeito de acordo com suas experiências
(subjetivo, portanto) e de forma acrítica, assistemática (sem
observação metódica, nem verificação). Este conhecimento é
prático, baseado no ensaio e erro, tendo surgido com os artesãos os
quais não tinham preocupação com a explicação, com a causa, mas
sim se funciona ou não funciona e serviu de base para os
significativos progressos experimentados pelas grandes construções
gregas, como as gigantescas pirâmides do mundo antigo. O
conhecimento vulgar não deve ser menosprezado, pois, apesar de
ser um nível inferior ao científico, constitui a base do saber e já
existia muito antes de se imaginar a possibilidade da ciência.
Exemplificando: A
dor no calo do pé significa que vai chover.
Colocar a bolsa no chão atrai a falta de dinheiro.
93
O’ conhecimento filosófico
Exemplificando:
94
Filosofia. Tem na busca do “saber” sua essência, interroga o próprio
saber, sendo especulativa, uma vez que suas conclusões não
necessitam de prova material da realidade.
Exemplificando:
95
(LUCAS). A Santíssima Trindade é formado pelo Pai, Filho e Espírito
Santo.
Sugestão de vídeos
96
Métodos Científicos Técnicas de Pesquisa
97
“Então, onde começa a Ciência? Como os cientistas ‘fazem’
Ciência? A Ciência começa na observação, e o ‘fazer Ciência’ pode
ser resumido em um conjunto de etapas que chamamos de Método
Científico”. (OUTEIRO-BERNSTEIN, 2010).
Formulação de hipótese
Testagem
Hipótese Confirmada
Hipótese não confirmada
Retestagem
98
Na busca da verdade, o método reveste-se de importância, pois disciplina
o trabalho, elimina da investigação o acaso e os preconceitos, adapta a
atividade científica às características do objeto estudado, seleciona os meios e
processos mais adequados. O método se caracteriza como o caminho feito
pelo pesquisador – cientista, no processo de compreensão do objeto;
entretanto, ele não substitui o talento, a intuição e a inteligência do cientista.
99
beneficiam a humanidade. Mas o meu argumento
aqui vai em [sic] outra direção. O método tornou-
se uma espécie de roteiro seguro para pensar bem
sobre todos os assuntos, não apenas para fazer
pesquisas. O método impõe a disciplina de
formular as perguntas de maneira rigorosa e sem
ambiguidades. Em seguida, propõe e fiscaliza um
plano de ação para verificar se as hipóteses para
responder às perguntas, de fato, descrevem o
mundo real. (CASTRO, 2009)
100
dado novo encontrado exige que a teoria seja modificada ou
descartada de todo.
101
Para se entender melhor, Salatiel (201-) sugere o exame dos
três passos que compõem o método científico:
102
chamado método indutivo. Neste processo, teorias
cujos resultados destoam da realidade são
descartadas, enquanto outras permanecem e
ganham status de verdades, ainda que provisórias.
Métodos científicos
103
Marconi; Lakatos (2009) definem método científico como o
conjunto de processos ou operações mentais que se devem
empregar na investigação; é a linha de raciocínio adotada.
104
Etapa 1: Observação
105
Etapa 3: Formulação da hipótese
106
rejeitar uma hipótese. O volume de análise necessário para chegar a
uma conclusão pode variar amplamente.
Método indutivo
107
Clássico exemplo de raciocínio indutivo:
Antônio é mortal.
João é mortal.
Paulo é mortal.
...
Carlos é mortal.
108
A indução é um método válido, porém não é
infalível. Por exemplo, por muito tempo pensou-se
que a ordem de peixes celacantos estava extinta,
porque elas eram conhecidas apenas por fósseis de
200 milhões de anos. Entretanto, em 1938, na costa
da África do Sul, um celacanto foi pescado, o que
demonstrou que a indução feita pelos
paleontólogos estava errada. Assim, para descartar
uma indução basta que um fato a contradiga.
A) Método dedutivo
109
Usa o silogismo: construção lógica que, partindo de duas
premissas, propõe uma conclusão baseada em uma terceira
logicamente decorrente das duas primeiras (MARCONI; LAKATOS,
2009).
110
Note que os dois tipos de métodos anteriormente comentados
têm funções diversas: o dedutivo busca deixar evidente o conteúdo
das premissas; por outro lado, o indutivo procura ampliar o alcance
dos conhecimentos.
B) Método hipotético-dedutivo
111
hipóteses. Das hipóteses formuladas, deduzem-se
consequências que deverão ser testadas ou
falseadas. Falsear significa tornar falsas as
consequências deduzidas das hipóteses. Enquanto
no método dedutivo se procura a todo custo
confirmar a hipótese, no método hipotético-
dedutivo, ao contrário, procuram-se evidências
empíricas para derrubá-la (GIL, 1999, p.30).
C) Método dialético
112
D) Método fenomenológico
113
Técnicas de Pesquisa
114
Sugestão de leitura para maiores detalhes: CERVO, A. L.; BERVIAN, P
A. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Pearson Education, 2002,
p.45-48.
FINALIZANDO – Avalie-se:
Fica aqui nosso desafio: Olhe seu redor com olhos curiosos, procure
observar e estudar diretamente algo que lhe desperte a atenção e
escreva sobre suas descobertas sem se limitar exclusivamente aos
sites de pesquisa! Uma coisa é certa: trabalhando ciências de um
modo concreto, você terá uma grande contribuição para seu
115
aprendizado!
116
Sugestão de Atividades
Atividade:
117
Referências
118
MARCONI, Marina de Andrade e LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos
de Metodologia Científica. 6. ed.-7.reimpr. São Paulo: Atlas, 2009.
Capítulo 3.
119
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/atualidades/ciencia-a-
importancia-do-erro.htm>. Acesso em: 15 ago.2012.
Apostila.
120
Anotações
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Anotações
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Anotações
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123
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FACULDADE DE JAGUARIÚNA
2014
MÓDULO
METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA
III
125
Módulo 3
Introdução
127
aliar o conhecimento à técnica; ser instigado por situações problema
e/ou elaboração de projetos.
128
Segundo Gil (2002, p.17), “é um procedimento racional e
sistemático que tem como objetivo proporcionar respostas aos
problemas que são propostos”.
129
A Pesquisa e suas classificações
Pesquisa básica
Pesquisa aplicada
130
Importante não é o classificar, mas assegurar a transferência de
tecnologia entre esses dois compartimentos, ciência básica e ciência
aplicada.
Pesquisa Quantitativa
131
Pesquisa Qualitativa
132
Como classificar as pesquisas com base em seus objetivos?
(Gil, 2002)
Pesquisa Exploratória
133
Pesquisa Descritiva
Pesquisa Explicativa
135
a) os que usam as fontes “de papel”: pesquisa bibliográfica e
pesquisa documental.
Pesquisa Bibliográfica
136
pois, muitas vezes, pode apresentar dados coletados de forma
equivocada.
Pesquisa Documental
Pesquisa Experimental
137
desenvolvida em qualquer lugar, desde que apresente as
propriedades: manipulação, controle e distribuição aleatória.
Levantamento
Estudo de campo
138
Desenvolve-se, principalmente, através da observação direta e de
entrevistas, exigindo que o pesquisador realize a maior parte do
trabalho pessoalmente, em imersão na realidade que pretende
investigar.
Estudo de caso
139
Pesquisa-ação
Pesquisa Participante
140
ser investigado a fim de extrair conclusões acerca dessa amostra.”
(MIGUEL, 2012, p.75). Pode ser exploratória, descritiva ou
explicativa.
Natureza Realização
Abordagem Objetivo Procedimento
local
Bibliográfica
Exploratória
Básica Quantitativa Estudo de Campo
Descritiva
Aplicada Qualitativa caso Laboratório
Explicativa
Outros
141
Preparação da pesquisa
142
É prejudicial coletar dados e escolher técnica de investigação
antes de saber exatamente o que se vai pesquisar.
143
Decisão - deve ser a primeira etapa da pesquisa: tomar a
decisão de realizá-la, determinar o que se pretende investigar, o que
nem sempre é fácil, uma vez que exige conhecimentos anteriores e
metodologia adequada.
144
necessário ao pesquisador. Há casos em que a pesquisa é realizada
por apenas uma pessoa. Responde à pergunta: Quem?
Etapas da pesquisa
Escolha do Tema
145
O tema é um aspecto ou uma área de interesse de um assunto
que se deseja provar ou desenvolver; deve ser preciso, bem
determinado e específico.
Levantamento de dados
146
documentos podem trazer mais informações sobre o assunto? Que
aspectos já foram abordados? Que lacunas ainda existem na
literatura?
147
tema, além de oferecer contornos mais precisos do problema
a ser estudado.
148
Durante esses contatos, Quivy & Campenhoudt (2005)
propõem:
e. Gravar as entrevistas
149
a) Primeiro princípio: comece pela pergunta de pesquisa. Ter
uma boa pergunta de partida como fio condutor do trabalho
facilita a escolha das leituras.
150
Vamos à prática: escolha suas primeiras leituras
151
Como ler (Em outro módulo, discutiremos um pouco mais
sobre os procedimentos didáticos de leitura). Por enquanto, utilize
dois procedimentos fundamentais:
152
Vamos à prática: resumo e comparação de suas primeiras leitura
153
Formulação do problema
154
Para Gil (2002, p.23), problema “é uma questão não solvida e
que é objeto de discussão, em qualquer domínio do conhecimento”.
Fica claro, portanto, que para haver pesquisa precisa existir
uma necessidade a ser sanada, precisa haver um problema a ser
resolvido?
155
técnica para fazer a sondagem de um determinado
problema? É bom usar questionamentos como procedimento
didático?
156
Gil (2002, p.25) indica que o problema de pesquisa pode ser
determinado por razões de ordem prática ou de ordem intelectual,
por exemplo:
- se uma determinada propaganda atinge o perfil do consumidor a
que o produto se destina (analisa-se a resposta para subsidiar a ação
da campanha);
- ou para avaliar certas ações ou programas (efeitos de um programa
na recuperação de drogados);
- ou consequências de várias alternativas possíveis (mestre deseja
saber que sistema de avaliação seria o mais adequado para seus
alunos trabalhadores);
- ou interesses práticos com vistas a prever acontecimentos, a
planejar uma ação (o diretor de uma instituição pode estar
interessado em verificar em que medida um curso x poderia atender
às necessidades de certa região);
- ou interesses práticos próximos de interesses intelectuais (cursos
de graduação exigem de seus alunos universitários a formulação de
problemas para treiná-los na realização de projetos de pesquisa);
157
- ou um pesquisador pode querer explorar um objeto pouco
conhecido; ou interessar-se por áreas já exploradas para determinar
com mais profundidade em que condições certos fenômenos
ocorrem; ou interessar-se em descrever um determinado fenômeno.
158
Atenção: portanto, não basta escolher um tema, é preciso
formular perguntas sobre ele.
159
d) O problema deve ser sujeito à solução: é preciso se ter ideia
de como seria possível coletar dados para sua resolução.
160
c) a uma série de fatores - meios humanos,
econômicos e de exiguidade de prazo - que podem
restringir o seu campo de ação.
161
c) Pertinência: seja uma verdadeira pergunta; aborde o estudo
do que existe e fundamente as transformações do novo
estudo sobre o tema; tenha uma intenção de compreensão
dos fenômenos estudados.
162
Em outras palavras: A formulação da pergunta de pesquisa é
uma fase muito importante e é preciso dedicar tempo a ela, pois a
mesma somente será útil se estiver corretamente formulada.
163
o Verifique se ela contém as outras qualidades antes
apresentadas.
164
A conceitualização, ou construção dos conceitos, constitui uma
construção abstrata que visa dar conta do real. Para esse efeito, não
retém todos os aspectos da realidade em questão, mas somente
aquilo que exprime o essencial segundo o ponto de vista do
pesquisador. Trata-se, portanto, de uma construção-seleção.
(QUIVY, 2005, p 74)
Como apontado acima, após a construção da problemática,
tem-se como próxima etapa a elaboração de um modelo de análise.
É o momento em que se formulam as hipóteses ou questões de
estudo: fazem-se proposições para tentar verificar a validade das
respostas surgidas para o problema. Trata-se de suposições
provisórias que antecedem a constatação dos fatos e que precisam
ser testadas para determinar se são certas ou erradas.
As hipóteses são de grande importância, pois orientam a coleta
de informações: precisam ter embasamento teórico e serem
claramente formuladas, de forma a servirem de guia na investigação.
Os resultados finais da pesquisa poderão comprovar ou rejeitá-las;
165
se forem rejeitadas, deverão ser reformuladas e novos testes
realizados para verificar sua validade.
No início de qualquer investigação, é preciso formular
hipóteses; nos estudos meramente exploratórios ou descritivos, elas
podem ser dispensadas.
166
duas abordagens se articulam, pois os modelos em uma pesquisa
científica comportam indução e dedução.
167
de honestidade intelectual, mas está também em causa a
validade externa de seu trabalho.
168
Seleção dos métodos e técnicas e a coleta de dados
169
documentação relativa à pesquisa - pastas, cadernos, livretos,
fichários.
Os instrumentos de pesquisa, antes de serem aplicados sobre o
"universo" escolhido, precisam ser testados sobre uma “amostra”
(pequena parte da população deste "universo") para se verificar se
podem garantir resultados isentos de erros: por exemplo, em
questionários, constatar se as perguntas são objetivas, se estão bem
formuladas, se a linguagem usada é acessível etc. Esta aplicação,
conhecida como pré-teste, permite a correção de possíveis falhas.
A coleta de dados é etapa em que a pesquisa começa a ser
executada; é o momento de aplicação dos instrumentos elaborados
e das técnicas selecionadas. É tarefa que quase sempre toma mais
tempo do que se espera; exige paciência, perseverança, esforço e
cuidadoso registro dos dados.
Em resumo, esta etapa representa o momento em que o
modelo de análise é confrontado com os dados observáveis e deve
responder três questões essenciais: O que coletar? Com quem
coletar? Como coletar?
170
Elaboração dos dados
171
1- Analisados: detalhe os dados estatísticos, buscando
responder à investigação e estabeleça as relações entre os
dados obtidos e as hipóteses formuladas; mediante
análise, comprove-as ou refute-as.
2- Interpretados: através de atividade intelectual, procure
expor o significado do material em relação aos objetivos
propostos e ao tema. Seja sintético, claro e observe dois
aspectos: a construção de tipos, modelos, esquemas, bem
como a ligação com a teoria.
3- Representados: disponha os dados em tabelas, quadros e
gráficos.
172
Com precisão e clareza, apresente síntese comentada das ideias
essenciais e dos principais resultados. Aponte se algo ficou sem
solução, para que seja retomado, futuramente, por você, autor, ou
por outros.
173
FINALIZANDO – Avalie-se:
174
Sugestão de Atividades
175
Sugestão de Atividades
Atividade:
Considere os critérios de escolha e organização das leituras
abaixo para escolher dois ou três textos sobre um tema de pesquisa
Primeiro princípio: comece pela pergunta de pesquisa. Ter uma
boa pergunta de partida como fio condutor do trabalho facilita
a escolha das leituras.
Segundo princípio: selecione obras que apresentam uma
reflexão de síntese ou artigos de algumas dezenas de páginas. É
preferível ler de modo aprofundado e crítico alguns textos bem
escolhidos a ler superficialmente milhares de páginas.
Terceiro princípio: procure documentos que não se limitem a
apresentar dados, mas que tragam também elementos de
análise e interpretação, que levem a refletir.
Quarto princípio – recolha textos que tragam abordagens
diversificadas do fenômeno estudado.
Quinto princípio – em intervalos regulares, reserve períodos
para reflexão pessoal e troca de ponto de vista com colegas ou
com pessoas experientes.
177
ROWAN, J. Human inquiry: a sourcebook of new paradigm research.
New York: John Wiley & Sons, 1981.
178
Anotações
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FACULDADE DE JAGUARIÚNA
2014
MÓDULO METODOLOGIA DA PESQUISA
IV CIENTÍFICA
183
Módulo 4
Introdução
184
Estas são questões para as quais desejamos que encontre
respostas; pretendemos também que reflita sobre elas, para que,
assim, sua capacidade de leitor e produtor de texto acadêmico
melhore, progrida significativamente.
Nosso convite: pratique o que vai ler aqui e também reflita sobre
sua prática para trazer a ela as melhorias detectadas por você como
necessárias. Vamos, então, ao trabalho e ao consequente, esperado
e desejado progresso!
185
Características da linguagem científica
186
sua forma deveriam estar adequados à situação social em que
estivesse, à pessoa a quem se dirigisse e ao tipo de relação (mais
formal ou mais familiar) que tivesse com ela.
Ampliemos um pouco...
187
podem ou devem ser usados. Por exemplo: em se tratando de texto
que será lido por uma comunidade em geral, tais termos devem ser
evitados; ao contrário, se ele se destina a um grupo especializado, a
terminologia deve ser a usual da área.
188
Atenção! Em construções com o pronome “se” apassivador, o
verbo obrigatoriamente concorda com o sujeito,
acompanhando-o no singular ou plural. Exemplo:
A)Interpretou-se os resultados ou
B) Interpretaram-se os resultados?
189
produzidos devem ser alicerçados em dados e provas e não em
opiniões pessoais. Por exemplo, expressões subjetivas como
"eu penso", “parece-me", “acredito” não podem ser utilizadas.
190
4. Precisão: cada palavra ou expressão precisa ser escolhida de
forma que traduzam exatamente o que você quer transmitir,
principalmente se estiver fazendo relatórios com registro de
observações, medições e análises. A nomenclatura técnica
específica ajuda nesse aspecto; se não a domina deve buscá-la
em dicionários especializados ou outras fontes que possam
auxiliá-lo nisto. Evite:
191
Exemplificando, para que entenda melhor:
- Os questionários foram aplicados a muitos funcionários ou a
todos os presentes (perceba que não se tem objetivamente a
quantificação).
192
Acertou, se indicou a alternativa “A”, pois através dela se tem
precisamente o tamanho da sala.
193
apresentar uma única ideia à qual estarão ligadas pelo sentido
outras secundárias, que serão apresentadas através de outras
frases: um bom parágrafo é, portanto, constituído de duas partes,
tópico frasal e explanação.
194
desenvolvimento, a explanação deverá discorrer sobre o
argumentado proposto na primeira frase. Exemplificando1:
195
Montaigne mais tarde. (6) No deserto mental
provocado por Frankenstein Júnior, pelos Irmãos
Rocha e pela Formiga Atômica, Montaigne
simplesmente não frutifica. (Diogo Mainardi,
Revista Veja, 31/01/2007).
196
Vamos à prática: Considere como tema “Redigir com clareza e
objetividade é aprendizado que exige dedicação”. Das alternativas
abaixo, qual não apresenta a especificidade necessária?
197
6. Concisão: cuide que as frases de seu texto sejam enxutas,
tenham poucas palavras. É bom que os períodos tenham, no
máximo, duas a três linhas: frases longas, com várias orações
subordinadas dificultam a compreensão, tornam a leitura mais
pesada e conduzem a falhas na estrutura e erros gramaticais,
em especial de concordância.
198
o Igualmente importante é cuidar do título: ele deve ser o
mais conciso possível. Como tornar o título mais incisivo? O uso da
vírgula ou dos dois pontos com a supressão de palavras é boa
alternativa. Observe e compare os exemplos abaixo:
199
o Dica: para aperfeiçoar seu vocabulário técnico, leia com
frequência, observando os bons autores e consulte dicionários e
informações especializadas.
Procedimentos didáticos
200
Para que os conteúdos e significados do texto sejam mais bem
absorvidos, é de grande valia aprender como sublinhar e fazer os
resumos da parte lida.
201
dois traços as palavras-chave e com um traço os pormenores mais
significativos.
202
Dicas:
203
• Exemplificar com casos particulares;
Elaborar esquema
204
c) O respeito às hierarquias:
Dica:
205
À pratica:
Elaborar resumo:
a) as partes essenciais;
b) a progressão em que elas se sucedem;
c) a correlação que o texto estabelece entre cada uma dessas
partes.
206
Diferente do esquema, o resumo forma parágrafos com sentido
completo: não indica apenas os tópicos. Ele facilita o trabalho de
analisar, relacionar, fixar e integrar aquilo que se está estudando;
leva à melhor compreensão do texto e serve também para exposição
de assuntos.
207
Através da omissão e seleção, suprime-se informação, embora de
maneiras diferentes e, através da generalização e integração,
substitui-se informação presente no texto por outra mais
abrangente que comporá o resumo. Detalhando e exemplificando:
208
Seleção Supressão de informações Pode-se omitir
óbvias, redundantes, “aberta a janela”,
desnecessárias. pois “o sol entrou”
já a engloba.
209
A NBR6028 (NB88) da Associação Brasileira de Normas Técnicas
(1990) define as regras para sua redação e apresentação,
aconselhando a se evitar no resumo:
o Frases longas;
210
O modelo abaixo serve como parâmetro:
Modelo de resumo
À pratica:
Dicas
211
Após escrever a síntese, releia e corte redundâncias.
Fichar
É registrar os dados importantes sobre algum tema ou assunto,
conforme os objetivos da leitura.
212
Fichamento:
Referência bibliográfica
Tema do texto
Ideias importantes
Observações complementares
Dicas
213
Confira a atividade de grifar:
214
A organização de uma pesquisa começa pela escolha do
tema, que não nasce ao acaso, mas é fruto de um
processo de seleção e de maturação que passa por muita
leitura, estudo e reflexão.
215
Confira a atividade de resumir:
216
Ao serem elaboradas de acordo com as normas da ABNT, as Citações
e Referências não só ajudam a identificar os documentos lidos, como
também, por uma questão de honestidade intelectual, permitem
que você dê crédito aos autores das ideias usadas em sua pesquisa.
217
Exemplo: “Consistem na transcrição literal das palavras do
autor, respeitando todas as suas características.” (LAKATOS &
MARCONI, 2003, p.286).
A2) Se a citação for mais longa, com mais de três linhas, deve-
se transcrevê-la em parágrafo próprio, sem aspas, com recuo de 4
cm da margem, em espaço um, com letra menor que a do texto
utilizado e espaço justificado.
Caso não haja cópia de todo o trecho (em qualquer das duas
opções, transcrição mais curta ou mais longa), isto precisa ser
218
demonstrado, utilizando--se reticências para marcar a parte da frase
que foi omitida.
219
“As citações diretas consistem na transcrição literal das palavras do
autor (...) devendo ser transcritas sempre entre aspas...” (LAKATOS
& MARCONI, 2003, p.286).
220
Quer nas citações diretas, que nas indiretas, há duas formas de
proceder: com menção ao autor antes da transcrição ou posterior a
ela. Observe com atenção, pois há procedimento específico para
cada caso: destaquei-os em negrito apenas para melhor
identificação.
221
textuais ou conceitos de autor de que se tomou conhecimento
por citação em outro trabalho.
Exemplo:
Olson (1977, p. 23) apud Smith (1991, p. 86), afirma que nossa
capacidade para produzir e compreender tal linguagem falada é, na
verdade, um subproduto do fato de sermos alfabetizados.
222
Exemplo:
Atenção:
223
Como fazer referências bibliográficas
224
b) Confere maior credibilidade àquilo que o escritor escreve.
1. autor (quem?);
2. título (o que?);
5. editora;
225
Autor Título Edição
Autores pessoais
Entidades coletivas
227
MOURA, M.L.S. de; Entrada com três autores. Note que são
FERREIRA, M.C.; separados por ponto e vírgula.
PAINE, P.A. §
ALVES, J.C. et al. Entrada com mais de três autores. Note
que, quando há mais de três autores,
coloca-se o primeiro seguido da
expressão “et al”.
OBS: Os nomes podem ser escritos por extenso ou podem ser
abreviados, conforme vê nos exemplos acima. No entanto, quando
estiver fazendo uma Referência Bibliográfica, eles devem ser
uniformizados, ou seja, escolha uma das formas e use-a do começo
ao fim.
228
Exemplos:
Exemplos:
229
ENCONTRO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO FÍSICA, 4., 2001,
Cascavel.
4) Livros
Exemplos:
230
OBS: Quando o autor for repetido na sequência da referência
(por exemplo, dois livros de um mesmo autor), coloca-se um espaço
tracejado (sublinear) da seguinte forma: ______. (Equivalente a seis
espaços e ponto final).
Exemplo:
231
6) Artigos de Periódicos
Exemplo:
Atenção! Site que poderá lhe dar grande auxílio, pois gera
referência bibliográfica automaticamente:
<http://www.rexlab.ufsc.br:8080/more/index.jsp>
232
FINALIZANDO – Avalie-se:
233
Sugestão de Atividades
Para discussão em fórum:
Os projetos têm sido utilizados como referencial tanto nas escolas como
nas empresas.
235
Referências
GIL, A.C. Como elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002.
236
Anotações
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Anotações
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Anotações
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FACULDADE DE JAGUARIÚNA
2014
MÓDULO METODOLOGIA DA PESQUISA
V CIENTÍFICA
241
Módulo 5
Introdução
242
Projeto de Pesquisa
243
É um processo que tem grande importância tanto no
desenvolvimento científico quanto no profissional, pois permite
maior conhecimento do referencial teórico existente na área que se
pretende investigar, além de contribuir significativamente para
imprimir disciplina ao pesquisador, aspecto que tem reflexos
altamente positivos na vida profissional, acadêmica e pessoal.
244
envolvidos estão aptos a atender a velocidade do mercado atual.
Para sobreviverem, no ambiente global, competitivo e dinâmico em
que as organizações se encontram, elas precisam possuir capacidade
de mudança, de adaptação e de alteração estratégica de seus
processos e de habilidades de negociação. É através dos projetos que
essas inovações são efetivadas: quanto mais inovações, mais
projetos surgem. A elaboração de projetos inovadores é uma
importante ferramenta para aumentar a participação do indivíduo
no ambiente empresarial. Também o método aproxima a
aprendizagem do universo empresarial, uma vez que é básico para
resolver questões de ordem gerencial e produtiva.
245
informações suplementares confiáveis, para proporcionar um
enriquecimento no conhecimento existente.
246
O que e como?
247
- Recolha material: de colegas, da biblioteca, do professor,
procure artigos destes autores que estejam disponíveis na internet,
teses de universidade de qualidade, referências bibliográficas de
algum artigo de que gostou, busque em jornais, revistas e periódicos.
Na hora da pesquisa
248
- organize as anotações em forma de esquema de cada leitura
realizada para não ter que relê-las novamente na íntegra;
249
- Lembre-se que, toda vez que fizer transcrições, fiéis ou
adaptadas de textos publicados, deve citar sempre a fonte, obedecer
às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
O quê?
Por quê?
Como?
Quando?
Quanto?
250
Você deve garantir resposta a todas estas questões. Em seguida,
em forma de esquema, organize as informações, buscando
responder: Como vou solucionar este problema? Que soluções eu
quero investigar e desenvolver? Isto é inovador? Que etapas terão
que ser cumpridas? Que objetivos? Quais os meios que serão
utilizados para atingi-los? Que recursos serão necessários? Onde
serão obtidos? Como os resultados serão avaliados?
O que é projeto
Agora que você já sabe que os projetos fazem parte de sua vida,
vamos conhecer alguns conceitos? Leia e reflita sobre o que os
conceitos apresentados abaixo têm em comum:
251
Projeto é um empreendimento não repetitivo,
caracterizado por uma sequência clara e lógica de
eventos, com início, meio e fim, que se destina a
atingir um objetivo claro e definido, sendo
conduzido por pessoas dentro de parâmetros
predefinidos de tempo, custo, recursos envolvidos
e qualidade. (VARGAS, 2003, p. 7).
252
livremente, enquanto aqueles obtidos no campo
da tecnologia têm valor comercial, sendo
considerados mercadoria.
Percebeu? Isto mesmo, todo projeto tem início, meio e fim (um
projeto que não tem término não é um projeto, é uma rotina), não é
algo repetitivo e requer trabalho sistematizado, com observação de
etapas básicas.
253
Não são projetos inovadores aqueles que não agregam ou não
promovem qualquer tipo de mudança, sendo elaborados,
normalmente, apenas para tornar legítimas decisões já tomadas.
Estrutura do Projeto
254
A estrutura de um projeto completo de pesquisa é a seguinte:
Título do projeto
Observe o exemplo:
255
“Título: algo a ser criteriosamente planejado.”
Escolha do tema
256
formulação do problema que é mais específica, que deve indicar
exatamente qual a dificuldade que se pretende resolver.
O tema deve ser introduzido por algumas dúvidas (das quais irá
surgir o problema de pesquisa): Como o pesquisador chegou a ele?
Quais os motivos que produziram dúvidas e interesse a respeito
desse tema?
257
Mas quais são as motivações que levam à escolha de um tema?
Os temas podem surgir:
- de observação do cotidiano;
- da vida profissional;
- de pesquisas já realizadas;
- da experiência pessoal;
258
Resumindo: o tema pode surgir de uma dificuldade prática, de uma
curiosidade científica, de desafios encontrados na leitura de outros
trabalhos ou da própria teoria.
Estudos preliminares
259
Com uma visão relativamente clara da área de inserção de seu
tema, é preciso que o pesquisador vá para a biblioteca ler sobre o
assunto: este levantamento bibliográfico preliminar é fundamental
para melhor delimitação e clarificação do assunto e também para
aproximá-lo de multiplicidade de pontos de vista. Posteriormente,
deve ser incorporada ao projeto acrescida de complementação no
tópico intitulado "Revisão bibliográfica" ou "Estado da questão”.
Formulação do Problema
260
Formular um problema é dizer, de maneira explícita,
compreensível e clara, qual é a dificuldade que se pretende resolver,
apresentando suas características e limitando o seu campo.
261
pergunta; para avançar com eficácia nos passos do projeto, é preciso
saber bem o que se procura. A identificação e delimitação clara do
problema é o primeiro passo para aprovação do projeto e êxito na
sua execução.
262
Ela será de ordem científico-prática, quando pretender dar
respostas a um aspecto novo que a realidade apresenta como fruto
do desenvolvimento das forças produtivas, técnicas etc., ou quando
se tem a intenção de sugerir caminhos para uma determinada
aplicação tecnológica.
263
definido e nem com pano de fundo dos estudos realizados no mesmo
circuito de questões suficientemente claro.
264
A Explicitação dos Objetivos
265
Usualmente, em uma pesquisa exploratória, o
objetivo geral começa pelos verbos conhecer,
identificar, examinar, levantar e descobrir; em uma
pesquisa descritiva, inicia com os verbos
caracterizar, descrever e traçar; e, em uma
pesquisa explicativa, começa pelos verbos analisar,
avaliar, verificar, explicar, etc.
- ela deve ser plausível, isto é, indicar algo que possa ser aceito,
admitido;
267
- não deve apresentar contradições no próprio enunciado; ele
deve ser claro, simples, não utilizar termos desnecessários ou que
dificultem a compreensão.
Embasamento Teórico
A revisão da bibliografia.
268
iguais ou semelhantes; conhecer quem já escreveu e o que já se
escreveu sobre o tema e o problema escolhido é essencial para que
não ocorra duplicação de esforços em “descobertas” de ideias já
expressas e também para que não haja inclusão de “lugares –
comuns” no trabalho.
269
Cabe, aqui, realizar uma análise, procurando mostrar os
enfoques recebidos pelo tema em livros, periódicos especializados e
internet, salientando os pontos de vista convergentes e divergentes
dos autores.
270
onde se faz um buquê com todas as flores que se encontra", ou seja,
não se pode perder o foco, a pergunta que se quer responder.
271
evidenciado em que seu trabalho será diferente, bem como em que
ele vai contribuir.
Procedimentos metodológicos
272
Definição da população (universo) a ser aplicada a
pesquisa.
273
estando a metodologia sempre estreitamente ligada a essa tipologia.
Esclarecer se é:
274
resolvê-lo?”, funcionando as hipóteses como sinalizações para o
caminho a ser percorrido, (daí a necessidade de método estar
sintonizado a essas sinalizações).
275
1- Documentação indireta - Pesquisa bibliográfica: abrange
todas as obras publicadas sobre o tema de estudo; fundamentada
em fontes bibliográficas, seus dados são obtidos a partir de fontes
escritas, como: jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias,
teses, material cartográfico, etc. Tem por finalidade colocar o
pesquisador em contato direto com tudo o que foi escrito, dito ou
filmado sobre o assunto.
276
de jornal, cartas, contratos, diários, filmes, fotografias, gravações,
gravuras, etc.
277
linguagem deve ser simples e direta: garante, assim, mais
compreensão e clareza sobre o que está sendo perguntado.
278
obter dados e a outra se apresenta como fonte de informação. A
entrevista pode se apresentar de diversos tipos, sendo, aqui,
apresentados alguns:
279
7- Observação: utiliza os sentidos para obter determinados aspectos
da realidade; não se limita, no entanto, apenas em ver e ouvir, mas
também examina os fatos ou fenômenos que se desejam estudar.
280
característica que apresenta em comum, como: sexo, faixa etária,
comunidade, etc.
281
unidades de observação precisam ser estudados
para que os resultados sejam considerados
“científicos”. As técnicas de amostragem permitem
reduzir o número de sujeitos numa pesquisa, sem
risco de invalidar resultados ou de impossibilitar a
generalização para a população como um todo.
Atenção!
282
Cronograma
Orçamento
283
permanentes e de consumo). Arrolar quantidades e valores em reais
(R$), em um somatório com o valor global.
Bibliografia Preliminar
284
Lakatos &Marconi (2003) indicam os elementos que devem
fazer parte do relatório:
Apresentação
285
Sinopse (abstract)
Sumário
Introdução
286
b) Justificativa
Revisão bibliográfica
Metodologia
a) Método de Abordagem
b) Métodos de Procedimento
c) Técnicas
287
d) Delimitação do Universo
e) Tipo de Amostragem
Embasamento teórico
288
dessa parte do relatório; aqui são oferecidas evidências à verificação
das hipóteses, que se processa no item seguinte. Todos os dados
pertinentes e significativos devem ser apresentados, e se algum
resultado for inconclusivo tem de ser apontado, assim como devem
ser demonstradas as evidências, a que se chegou através da
pesquisa, que refutem previsões realizadas.
É necessário assinalar:
289
• a comprovação ou a refutação da hipótese, ou ainda, a
impossibilidade de realizá-la;
290
Conclusões
Recomendações e sugestões
291
Apêndice
Anexos
292
Bibliografia
Avalie-se:
Finalizando
293
- que pratique, constantemente, a comunicação correta,
fazendo uso de pensamento estruturado, pautado em argumentos
convincentes, fruto de práticas de leitura, análise e interpretação de
textos;
294
projetos de pesquisa, mas também se constitua como um canal
adequado para a formação de uma mentalidade, não mais de
simples repetidor, mas de criador de novas atitudes e
comportamento, através da construção do seu próprio
conhecimento.
Carinhosamente,
295
Sugestão de Atividades
Atividade:
c) explicite os Objetivos.
d) formule a Hipótese.
296
Referências
297
VERZUH, E. MBA compacto, gestão de projetos. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
298
Anotações
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Anotações
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300
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Anotações
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FACULDADE DE JAGUARIÚNA
2014