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CONHECIMENTOS BÁSICOS
CONHECIMENTOS BÁSICOS
VOLUME ÚNICO
SGS
CFC
2016
IMPRESSO NA SUBSEÇÃO GRÁFICA DA EEAR
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
ESCOLA DE ESPECIALISTAS DE AERONÁUTICA
CONHECIMENTOS BÁSICOS
350 CDD-356.15
GUARATINGUETÁ, SP
2016
DOCUMENTO DE PROPRIEDADE DA EEAR
Todos os Direitos Reservados
Introdução........................................................................................................................01
1 SEGURANÇA DAS INSTALAÇÕES NO COMAER................................................03
1.1 Aspectos gerais - Generalidades....................................................................03
1.2 Ameaças contra a segurança..........................................................................03
1.3 Barreiras perimetrais......................................................................................03
1.4 Iluminação e proteção - Generalidades..........................................................04
1.5 Alarmes - Generalidades................................................................................05
1.6 Comunicação de segurança - Generalidades.................................................05
1.7 Chaves e fechaduras - Generalidades............................................................06
1.8 Educação - Generalidades..............................................................................06
2 COMANDAMENTO DE TROPAS-GENERALIDADES...........................................07
2.1 Princípios do processo ensino – aprendizagem.............................................07
2.2 Termos militares............................................................................................08
2.3 Comandos e meios de comando.....................................................................11
2.4 Instrução individual sem arma.......................................................................13
2.5 Instrução individual com arma......................................................................22
3 POLÍCIA DA AERONÁUTICA..................................................................................27
3.1 Atitude do PA.................................................................................................27
3.2 Policiamento interno......................................................................................30
3.3 Abordagem, revista e identificação de suspeitos...........................................31
3.4 Trânsito, organização e controle....................................................................37
4 EQUIPAMENTOS BÉLICOS......................................................................................39
4.1 Regras de segurança.......................................................................................39
4.2 Fuzil HK-33 Calibre 5,56 mm.......................................................................40
4.3 Pistola taurus 9 mm modelo PT-92................................................................48
Referências......................................................................................................................59
INTRODUÇÃO
Uma barreira é o meio utilizado para definir os limites físicos de uma instalação ou área e
restringir ou impedir o acesso a esses locais.
O propósito básico das barreiras físicas (naturais ou artificiais) é desencorajar ou impedir
entradas não autorizadas. Serve, também, como:
1.3.2 Classificação
Adquirir consciência sobre segurança é um objetivo que deve ser perseguido em todas
Organizações do COMAER. Isto é feito através de um bem elaborado Programa de Educação de
Segurança.Normalmente, tendemos a ser ingênuos e confiantes em excesso. Tendemos, ainda, a
aceitar os fatos por sua aparência, sem exame mais profundo de seu conteúdo. Desse modo, essas
características não conduzem a uma atitude de contínua vigilância, postura essencial para a
pronta resposta a emergências. De nada valerão as ajudas mecânicas e estruturais à segurança se
não houver a participação ativa de todos no problema. A consciência das ameaças à segurança e
o conhecimento da responsabilidade individual na busca e neutralização de ameaças é obtida
através de um programa contínuo de Educação sobre Segurança.
2.COMANDAMENTO DE TROPAS-GENERALIDADES
2.1.1 Generalidades
Ter sempre em mente que no aprendizado voltado para o “desempenho” o instruendo tem
que “saber fazer” e não “como fazer”, o que ressalta o aspecto prático da instrução, exigindo do
instrutor criatividade na execução do processo de aprendizagem.
2.1.3 Divisão da instrução
A instrução de ordem unida deverá ser dividida em duas fases: teórica e prática:
➢ teórica - ministrada para grupamentos de forma a transmitir os seus objetivos e definir
os termos militares empregados na ordem unida;
➢ prática - que se divide em individual e coletiva:
Individual - na qual se ministra aos instruendos a prática dos movimentos individuais,
preparando-os para tomar parte nos exercícios de instrução coletiva;
Coletiva - é a instrução transmitida para um grupamento dos movimentos da ordem
unida.
2.2.1 Coluna
É o dispositivo de uma tropa, cujos homens estão um atrás do outro, quaisquer que
sejam suas formações e distâncias.
2.2.3 Distância
2.2.4 Linha
2.2.5 Fileira
2.2.6 Fila
2.2.7 Intervalo
É o espaço compreendido entre dois homens colocados lado a lado na disposição de uma
tropa. O intervalo pode ser normal ou reduzido. Para que uma tropa tome o intervalo normal,
os homens da testa distenderão o braço esquerdo, horizontais e lateralmente, no prolongamento
da linha dos ombros, mão espalmada, palma voltada para baixo, tocando lentamente o ombro
direito do companheiro à sua esquerda. Para que uma tropa tome o intervalo reduzido (o que é
feito ao comando de “SEM INTERVALO, COBRIR!” ou “SEM INTERVALO, PELO CENTRO,
P ELA ESQUERDA OU PELA DIREITA, PERFILAR!”) os homens da testa colocarão a mão
esquerda fechada na cintura, com o punho no prolongamento do antebraço, costa da mão voltada
para frente, cotovelo esquerdo, tocando levemente no braço direito do companheiro a sua
esquerda.
2.2.8 Alinhamento
A disposição de vários homens (viaturas ou unidades), sobre uma linha reta, todos
voltados para a mesma frente, de modo que um elemento fique exatamente ao lado do
outro.
2.2.9 Cobertura
2.2.10 Cerra-fila
2.2.11 Homem-base
É o homem (oficial, graduado ou soldado) pelo qual uma tropa regula sua marcha,
cobertura e alinhamento. Em coluna, o homem-base é o da testa da coluna-base, que é designada
segundo as necessidades. Quando não houver especificações, a coluna-base será a da direita. Em
linha, o homem-base será o primeiro homem da fila-base, no centro, à esquerda ou à direita,
conforme seja determinado.
2.2.13 Formação
2.2.14 Testa
2.2.15 Cauda
2.2.16 Profundidade
2.2.17 Frente
Na ordem unida, para transmitir sua vontade à tropa, o comandante poderá empregar os
seguintes meios:
➢ voz, gesto, corneta e apito.
Tem por finalidade indicar o movimento a ser realizado pelos executantes. Exemplos:
“DIREITA!”, “ORDINÁRIO!”, “PELA ESQUERDA!”, “ACELERADO!” ou “CINCO PASSOS
EM FRENTE!”.
As vezes, o comando propriamente dito impõe a realização de certos movimentos, que
devem ser executados pelos homens antes da voz de execução. Exemplo: (tropa armada, na
posição de “SENTIDO”) “COMPANHIA! O RDINÁRIO! (os homens terão de fazer o
movimento de 'OMBRO-ARMA'), MARCHE!”.
A comando “ORDINÁRIO”, que é um comando propriamente dito, comporta-se,
neste caso, como uma voz de execução, para o movimento de “OMBRO-ARMA”.
Torna-se, então, necessário que o comandante enuncie estes comandos de maneira
enérgica, definindo com exatidão o momento do movimento preparatório e dando aos homens o
tempo suficiente para realizarem este movimento, ficando em condições de receberem a voz de
execução.
É igualmente necessário que haja um intervalo entre o comando propriamente dito e a
voz de execução, quando os comandantes subordinados tiverem que emitir vozes
complementares.
Tem por finalidade determinar o exato momento em que o movimento deve começar ou
cessar.
A voz .de execução deve ser curta, viva, enérgica e segura. Deve ser mais breve que o
comando propriamente dito e mais incisiva.
Quando a voz de execução for constituída por uma palavra oxítona (que tem a última
sílaba tônica), é aconselhável um certo alongamento na enunciação da(s) sílaba(s)
inicial(ais), seguido de uma enérgica emissão da silaba final. Exemplos: “PERFILAR!”,
“COBRIR!”, “VOLVER“ DESCANSAR! “.
Os comandos por meio de apitos serão dados mediante o emprego de silvos longos
e curtos. Os silvos longos serão dados como advertência e os curtos, como execução.
Precedendo os comandos, os homens deverão ser alertados sobre quais os movimentos e
posições que serão executados; para cada movimento ou posição, deverá ser dado um
silvo longo, como advertência, e um ou mais silvos breves, conforme seja a execução a comando
ou por tempos.
2.4.1 Posições
2.4.1.1 Sentido
Nesta posição, o homem ficará imóvel e com a frente voltada para o ponto indicado. Os
calcanhares unidos, pontas dos pés voltadas para fora de modo que forme um ângulo de
aproximadamente 60 (sessenta) graus. O corpo levemente inclinado para frente com o peso
distribuído igualmente sobre os calcanhares e as plantas dos pés e os joelhos naturalmente
distendidos. O busto aprumado, com o peito saliente, ombros na mesma altura e um pouco para
trás, sem esforço. Os braços caídos e ligeiramente curvos, com os cotovelos um pouco projetados
para frente e na mesma altura. As mãos espalmadas, colocadas na parte exterior das coxas, dedos
unidos e distendidos. Cabeça erguida e o olhar fixo à frente, para tomar a posição de
“SENTIDO”, o homem unirá os calcanhares com energia e vivacidade, de modo a se ouvir
esse contato, ao mesmo tempo trará as mãos diretamente para os lados do corpo, batendo-as
com energia ao colá- las às coxas. Durante a execução deste movimento, o homem afastará
os braços cerca de 20 (vinte) centímetros do corpo, antes de colar as mãos às coxas. O
calcanhar esquerdo deverá ser ligeiramente levantado para que o pé não se arraste no solo. O
homem tomará a posição de “SENTIDO” ao comando de “SENTIDO!”.
2.4.1.2 Descansar
2.4.1.3 À vontade
2.4.1.4 Em forma
2.4.2 Passos
2.4.2.1 Cadência
2.4.2.1.3 Passo-de-estrada
É o passo sem cadência em que não houver a obrigação de conservar a mesma atitude
do passo sem cadência, propriamente dito, embora o homem tenha que manter seu lugar em
forma e a regularidade de marcha. É normalmente empregado em deslocamentos durante a
atividade de campanha.
2.4.3 Marchas
2.4.3.1 Generalidades
2.4.3.2.1 Rompimento
2.4.3.2.2 Deslocamento
2.4.3.2.3 Alto
O comando de “ALTO!” deve ser dado quando o homem assentar o pé esquerdo no solo;
então ele dará mais dois passos, um com o pé direito e outro com o pé esquerdo, unindo a seguir,
com energia, o pé direito ao esquerdo, batendo fortemente os calcanhares, ao mesmo tempo
em que, cessando o movimento dos braços, irá colar as mãos às coxas com uma batida, conforme
prescrito para a tomada da posição de “SENTIDO”.
O comando de “MARCAR PASSO!” deverá ser dado nas mesmas condições que o
comando de “ALTO!”. O homem executará o alto e, em seguida, continuará marchando no
mesmo lugar, elevando os joelhos até que os pés fiquem a altura de 20 (vinte) centímetros do
solo, mantendo a cadência do passo ordinário. Os braços deverão oscilar ligeiramente. As mãos
ficam espalmadas, como durante o deslocamento. O movimento de “MARCAR PASSO” deve
ser de curta duração. Será empregado com finalidades variadas, tais como manter a distância
regulamentar entre duas unidades consecutivas de uma coluna, retificar o alinhamento e a
cobertura de uma fração, antes de se lhe dar o comando de “ALTO!”, etc.
2.4.3.2.5 Em frente
2.4.3.3.3 Alto
2.4.3.4.1 Alto
2.4.3.5.4 Alto
O comando deverá ser dado quando o homem assentar o pé esquerdo no solo; ele dará
mais quatro passos em acelerado e faz alto, unindo o pé direito ao esquerdo e, baixando os
antebraços, colará as mãos às coxas, com uma batida.
2.4.4 Voltas
2.4.4.1 A pé firme
Será executada como “ESQUERDA VOLVER”, sendo a volta de 180° (cento e oitenta)
graus.
Será executado do mesmo modo que “DIREITA (esquerda) VOLVER”, mas, a volta é
apenas de 45° (quarenta e cinco) graus; em campanhas e nas situações em que seja difícil a
tropa executar voltas a pé firme (tropa portando material ou equipamento pesado), deverá ser
comandado “FRENTE PARA A DIREITA, ESQUERDA ou RETAGUARDA!”, para que seja
mudada a frente de uma fração. A este comando, o homem volverá a frente para o lado indicado
com energia e vivacidade. Tal comando deverá ser dado com a tropa na posição de
“DESCANSAR”.
2.4.4.2 Em marcha
Será executado do mesmo modo que “DIREITA (esquerda) VOLVER”, porém, a rotação
será apenas de 45 (quarenta e cinco) graus.
2.5.1 Generalidades
Desde que se tenha obtido certo desembaraço na instrução de ordem unida sem arma,
será iniciada a instrução com arma, que poderá ser alternada com aquela.
O presente texto a b o r d a r á apenas a ordem unida para homens armados de fuzil
automático leve (HK-33) e pistola.
Os homens armados de HK-33 e pistola entrarão em forma na posição de
“DESCANSAR”.
A não ser que haja ordem em contrário, as armas de fogo acima deverão ser
conduzidas descarregadas. Mediante ordem especial, as armas poderão ser conduzidas
carregadas, porém, neste caso, deverão estar travadas.
2.5.2.1 Posições
2.5.2.1.1 Sentido
O fuzil deverá estar junto ao corpo, à sua frente, com a bandoleira às costas. A mão
direita segurará a arma pela coronha, com o polegar por trás e os demais dedos unidos pela
frente. A mão esquerda segurará o cano da arma com o polegar por trás e os demais dedos unidos
pela frente. O cano da arma estará voltado para cima e à esquerda e a coronha para baixo e
à direita. Os pés ficarão na posição de “SENTIDO”, igual à posição sem arma.
2.5.2.1.2 Descansar
2.5.2.2 Manejos
2.5.2.2.1 Ombro-arma
➢ 2° Tempo
Em seguida, a arma será transportada para o lado esquerdo do corpo, ainda verticalmente,
em posição paralela a anterior. Nesta situação o carregador ficará voltado para a esquerda e a
arma colada ao corpo. O braço direito ficará junto ao corpo com o cotovelo formando um angulo
aproximado de 90 graus. O braço esquerdo ficará paralelo ao solo fazendo o cotovelo um ângulo
aproximado de 45 graus com o antebraço, e o dorso da mão voltado para frente.
➢ 3º Tempo
Em seguida, os braços elevarão a arma para cima do ombro, fazendo um ângulo
aproximado de 60 graus com o solo. O braço direito se separará do corpo com a finalidade
de deslocar do corpo a coronha da arma. O braço esquerdo ainda permanecerá paralelo ao
solo, sendo que o antebraço e o dorso da mão estarão agora voltados para cima.
➢ 4º Tempo
Mantendo nessa posição, o braço esquerdo abandonará a posição anterior e descerá para
empunhar a arma por baixo da soleira com o polegar sobre o bico da soleira e os demais dedos
unidos e distendidos ao longo da coronha e voltados para frente. O braço ficará colado ao corpo
e antebraço na horizontal de forma que a coronha da arma fique afastada do corpo.
➢ 5º Tempo
Retirar a mão direita da arma, fazendo-a descer vivamente, junto ao corpo até se juntar à
coxa.
➢ 2º Tempo
Idêntico ao 4º tempo do “OMBRO-ARMA” partindo da posição de “SENTIDO”.
➢ 3º Tempo
Idêntico ao 5º tempo do “OMBRO-ARMA” partindo da posição de “SENTIDO”.
2.5.2.2.2 Apresentar-arma
➢ 2° Tempo
A mão esquerda abandonará a coronha e irá empunhar a arma pelo guarda-mão,
posicionando-se acima do ombro (3° tempo do “OMBRO-ARMA” partindo da posição de
“SENTIDO”).
➢ 3° Tempo
Os braços baixarão a arma até o braço direito alcançar a cintura (2° tempo do “ombro-
arma” partindo da posição de “SENTIDO”).
➢ 4° Tempo
A arma será transportada para o lado direito, colocando o carregador para frente (1°
tempo do “OMBRO-ARMA” partindo da posição de “SENTIDO”).
➢ 5° tempo
A arma será trazida, energicamente, p a r a a posição vertical e em frente a o corpo,
cobrindo a linha de botões da túnica. O carregador voltado para frente. A mão direita se posta
abaixo do punho, costas da mão para cima, dedos unidos e distendidos encostados na parte
posterior do punho da arma. Nessa posição a massa de mira deverá estar na altura da boca e os
cotovelos projetados para frente.
➢ 2° Tempo
A arma será trazida, energicamente, na posição vertical, para frente do corpo
cobrindo a linha de botões da túnica. O carregador voltado para frente. A mão direita se coloca
abaixo do punho, costas da m ã o v o l t a d a para cima, dedos unidos e distendidos
encostados n a parte posterior do punho da arma. Nessa posição a massa de mira deverá estar
na altura da boca e os cotovelos projetados para frente.
2.5.2.2.3 Descansar-arma
➢ 2° Tempo
A mão esquerda abandonará a coronha e irá empunhar a arma pelo guarda mão,
posicionando-se acima do ombro (3º tempo do “OMBRO- ARMA” partindo da posição de
“SENTIDO”).
➢ 3° Tempo
Os braços baixarão a arma até o braço direito alcançar a cintura (2° tempo do “OMBRO-
ARMA” partindo da posição de “SENTIDO”.
➢ 4° Tempo
A arma será transposta para o lado direito, colocando o carregador para frente,
retomando ao 1° tempo do “OMBRO-ARMA” partindo da posição de “SENTIDO”.
➢ 5º Tempo
A arma será trazida, energicamente, para a posição de “SENTIDO”.
➢ 2° Tempo
Idêntico ao 5º tempo de “DESCANSAR-ARMA” do anterior.
2.5.3 Pistola
Os militares armados de pistola conduzirão essa arma nas formaturas e nos exercícios de
ordem unida no porta-pistola, colocando sempre ao lado direito do corpo, tomando todas as
posições e executando todos os movimentos como se estivessem desarmados.
3 POLÍCIA DA AERONÁUTICA
3.1 Atitude do PA
3.1.1 Generalidades
A Polícia da Aeronáutica (PA) é o principal órgão através do qual o Comando obriga seus
subordinados ao cumprimento das normas militares.
A autoridade do PA deriva da que é própria do Comando e, esta por sua vez, deriva dos
diversos escalões, dos poderes constitucionais. Vê-se, portanto, que a PA encarna o prestigio e a
autoridade da Lei. Todos os membros das Forças Armadas e todos os indivíduos sujeitos às leis
militares devem render o máximo respeito à PA. Desobedecer um policial da aeronáutica, fiscal
do cumprimento das ordens emanadas de autoridade competente, constitui grave transgressão
disciplinar, podendo até constituir crime.
Impedir:
➢ violação das leis;
➢ violação das ordens e prescrições irregulares;
➢ participação do nome dos transgressores e, se necessário, detê-los; e
➢ proteger a saúde e o bem estar dos membros das Forças Armadas.
3.1.3 Atribuições
3.1.4 Autoridade do PA
Somente o comandante da organização, ou outros oficiais por ele autorizados, podem dar
ordens de permanência ou acesso a uma área restrita.
A função do PA, em uma área restrita, é fazer a identificação dos elementos que lá entram
ou que lá têm direito de permanência. Tal identificação pode ser feita através de distintivos,
credenciais, passes ou outros processos de identificação.
Toda pessoa não credenciada que penetrar na área pode ser detida por iniciativa do PA em
serviço ou por determinação da autoridade competente.
Somente terão acesso ou direito de permanência em uma área restrita as pessoas
autorizadas e identificadas.
Um sistema de passes deve ser criado a fim de assegurar uma identificação positiva.
3.3.1 Generalidades
Geralmente o transgressor deve ficar de costas e com as mãos ao alto. A revista abrange a
procura de armas, papéis, volumes, valores e, quando for o caso, qualquer prova de crime. Não
se deve apenas apalpar o revistado, pois objetos chatos podem passar despercebidos, mas sim
correr a mão ao longo do corpo do mesmo. Qualquer lugar pode servir para ocultar uma arma.
O cassetete é usado como extensão do braço para agir contra transgressores recalcitrantes,
quando os meios próprios forem esgotados. Não se deve bater no ombro, na perna, no estomago,
causando grande mal. O cassetete é utilizado somente com a mão esquerda, o que deixará a
direita livre para o eventual emprego da arma de fogo. Nunca se deve retirar o cassetete do cinto,
sem uma real necessidade de empregá-lo.
Figura 01
Encurte, então, a presilha até a extremidade superior do bastão e toque apenas a parte
inferior da palma da mão.
Depois de se marcar o comprimento apropriado da presilha, o terminal livre do passador é
firmado com um nó firme, e a sobra aqui é o primeiro passo para se segurar o bastão
corretamente.
Figura 02
Uma quantidade surpreendente de força pode ser transmitida ao bastão e, através dele,
usando-se somente a ação do punho, elimina-se a necessidade de trazer o bastão para trás, o que
levaria certo tempo. Dessa forma é possível o policial manter-se em guarda a fim de proteger-se.
Reduz-se consideravelmente a quantidade de força se o bastão for seguro de forma adequada e
com o correto manejo.
Figura 03
Figura 04
Pontos do corpo humano onde os golpes de estocadas e cortes são mais efetivos: pescoço,
clavícula, articulação do ombro, bíceps, cotovelo, antebraço, pulso e plexo solar.
"O emprego de algemas deve ser evitado, desde que não haja perigo de fuga ou de
agressão da parte do preso".
Não será permitido o uso de algemas nos presos que gozam do direito à prisão especial.
Relação das pessoas que gozam da Prisão Especial:
➢ ministros de estado;
➢ os governadores ou interventores de estados, ou territórios, o prefeito do Distrito
Federal, seus respectivos secretários e chefes de polícia;
➢ Os Membros do Congresso Nacional, dos Conselhos da União e das Assembléias
Legislativas dos Estados;
4 EQUIPAMENTOS BÉLICOS
➢ Considere carregada toda arma de fogo, até que a mesma seja examinada, a fim de se
verificar se há cartucho na câmara, pois todos os acidentes são efeitos da demasiada
confiança;
➢ Nunca apontar uma arma para qualquer coisa em que não se pretenda atirar ou em uma
direção em que possa causar danos, se a arma disparar pode ferir alguém;
➢ Não desmonte uma arma de fogo, ao menos que ela tenha que ser inspecionada ou
limpa.
➢ Ao inspecionar ou examinar uma arma, aponte a boca do cano para uma área segura,
normalmente para o chão ou para cima, a fim de que uma descarga acidental não
ponha em perigo vidas ou propriedades;
➢ Jamais tente usar uma arma, ao menos que compreenda todas as suas características de
segurança e saiba manejá-la;
➢ Jamais abandone uma arma carregada num lugar onde alguém possa apanhá-la,
principalmente uma criança;
➢ Usar, em cada arma, somente a munição designada para a mesma. Cuidado com
munição recarregada, sobretudo, quando você não souber a procedência;
➢ Sempre examinar os dispositivos de segurança da arma. Um dispositivo de segurança
defeituoso é um dispositivo de perigo;
➢ Nunca usar munição real para comprovar o funcionamento mecânico de uma arma,
exceto num campo de tiro aprovado (estande de tiro);
➢ Somente coloque o dedo no gatilho, se a arma já estiver apontada para o local o qual
você tem absoluta certeza de que deve apontar a arma, seja para atirar seja para pôr em
prática os procedimentos de segurança;
➢ Quando for passar uma arma para outra pessoa, sempre entregue-a aberta e sem o
carregador e a boca do cano voltado para sua direção;
➢ Nunca se esqueça de retirar o carregador da arma antes de abri-la, (verificar se a arma
está ou não carregada).
➢ Jamais engatilhe uma arma antes de estar pronto para atirar;
➢ Ao receber uma arma realize sempre o procedimento de segurança;
➢ Ao entregar uma arma a outra pessoa, informe-a sempre do estado da arma;
4.2.1 Introdução
4.2.2 Desenvolvimento
O Fuzil automático HK-33, calibre 5,56 mm x 45 (.223) é uma arma de fogo, que
permite, com a culatra fechada, dar tiro a tiro e rajada, qualquer que seja a posição do atirador. O
fuzil HK-33 é uma arma carregada pelo avanço, com cano fixo e uma culatra móvel de roletes.
Figura 05
Figura 06
O dispositivo de pontaria pode ser ajustado para uma distância de 100, 200, 300 e 400
metros.
4.2.6.1.2 Culatra
Figura 08
Figura 09 - EMPUNHADURA COM MECANISMO, ALOJAMENTO DO GATILHO COM GATILHO E PEÇAS DE DISPARO DO
MECANISMO DESEGURANÇA
4.2.6.1.4 Coronha
A coronha fixa fecha a caixa de mecanismo por trás. Ela está unida à caixa por intermédio
de um pino de fixação.
O suporte da bandoleira está fixado na coronha por meio de rebites tubulares, onde se
guardam os pinos de fixação enquanto se desmonta o fuzil.
Em caso de necessidade, a coronha fixa pode ser substituída pela coronha retrátil.
Os tubos de guia, montados dos dois lados, correm ao longo da caixa do mecanismo. Eles
são fixados com uma alavanca, tanto em estado estirado como encaixado.
A caixa de fixação apresenta uma alça para fixar a bandoleira.
Figura 10
4.2.6.1.5 Guarda-mão
Peça desmontável, envolve o cano por baixo e está unida à arma por meio de um pino de
fixação. Uma alça no guarda-mão serve para enganchar a bandoleira.
Figura 11
4.2.6.1.6 Carregador
Figura 12
4.2.6.1.7 Bandoleira
A bandoleira serve para transportar o fuzil, porém, não impede que o atirador esteja
sempre pronto para atirar independente de qualquer posição que assuma.
Figura 13
4.2.6.2 Desmontagem
Figura 14
Tirar a mola recuperadora do seu tubo puxando-a para trás, em ângulo ligeiramente
oblíquo. Gire a cabeça da culatra até 90° para o lado afastado do corpo e tire-a da peça de
trancamento da culatra. Em seguida, Gire a peça de trancamento da culatra até que seu ressalto
saia do suporte da culatra. Tire o percussor com a mola do suporte da culatra.
Figura 15
Ajustar a asa do registro verticalmente para cima e tirá-la. Tirar a caixa de mecanismo de
disparo. Uma desmontagem mais completa do mecanismo de disparo só é permitida ao pessoal
técnico em armamento.
O guarda-mão desmontável envolve o cano por baixo. Ele está unido à arma por meio de
um pino de fixação. Uma alça no guarda-mão serve para enganchar a bandoleira.
Para removê-lo, basta retirar o pino de fixação e levantar o guarda-mão pela extremidade
onde se localiza o pino de fixação.
4.2.6.3 Montagem
Para verificar se a arma está corretamente montada e funcionando, acione várias vezes o
punho de manejo, depois destrave a arma e pressione o gatilho e, por último, trave a arma
novamente.
Figura 16
Figura 17
4.3.1 Apresentação
Figura 18
4.3.2 Características
Comprimento 217 mm
Altura máxima 137 mm
Espessura 37 mm
Peso com carregador vazio 0,950 Kg
Comprimento do cano 125 mm
Carucho 9 mm x 19 mm “parabellum”
6 raias, com sentido á direita e passo de 250
Raiamento
mm
Tipo do carregador bifilar, alojado no punho
Capacidade do carregador 15 cartuchos
curto recuo do cano, com trancamento por
Sistema de funcionamento
meio de um bloco oscilante
através do botão de pressão, localizado na
Retirada do carregador
parte inferior, do lado esquerdo do punho
Posição do ferrolho após o ultimo disparo aberto
Segurança Registro de segurança que bloqueia o
mecanismo de disparo e também o ferrolho em
posição fechada
4.3.3 Nomenclatura
Figura 19
(01) Cano
(02) Bloco de trancamento
(03) Mergulhador do bloco de trancamento
(04) Ferrolho
(05) Mola recuperadora
(06) Guia da mola recuperadora, pino guia da mola recuperadora ou cabeça do guia da
mola recuperadora
(07) Extrator
(08) Pino do extrator
(09) Mola do extrator
(10) Bloco com entalhe de mira
(11) Percussor
(12) Mola do percussor
(13) Armação
Agora, preste atenção como iremos fazer a desmontagem parcial desta arma que é muito
simples. Como você poderá notar durante a desmontagem e montagem, nós não precisaremos
usar nenhuma ferramenta.
Para realizar a desmontagem recomendamos o seguinte procedimento: retire o carregador
pressionando o seu retém.
Figura 20
Abra a arma para verificar se existe algum cartucho na câmara e, caso haja, retire-o.
Para retirar o cartucho da câmara deixe a arma aberta, levantando com o polegar da mão
direita, o retém do ferrolho.
Figura 21
Empunhe a pistola com a mão direita. Com a mão esquerda segure, na parte
superior, o grupo cano-ferrolho; premer com o dedo indicador o botão de fixação de alavanca de
desmontagem e,com o dedo polegar, girar em sentido horário até o final, ou seja, 90°.
Mantendo firme o grupo cano-ferrolho, deslize-o para frente até libertá-lo da
armação.
Figura 22
A próxima operação tem que ser cumprida com atenção para evitar o salto da mola,
pois a cabeça da guia da mola recuperadora é alojada, sob pressão, no encaixe do calcanhar do
bloco de trancamento.
Figura 23
Comprima levemente a guia da mola recuperadora com sua respectiva mola levantando o
conjunto e retirando-o cuidadosamente.
Empurre o pino mergulhador para dentro de seu alojamento, até que as asas do bloco de
trancamento sejam desalojadas de suas sedes no ferrolho
Figura 24
Figura 25
4.3.5 Funcionamento
Primeiro, vamos saber como municiar a pistola PT-92, antes de aprender seu
funcionamento, porque, se não soubermos municiar corretamente a arma, esta não funcionará a
contento, podendo colocar em risco a sua segurança e a de outros.
Figura 26
Com uma das mãos, segure o carregador e, com a outra, introduza os cartuchos um a um,
pressionando-os para baixo e para trás. Uma vez carregado, introduza o carregador na pistola até
que fique preso pelo retém do carregador. Para isso, empunha-se a arma com a mão direita e,
com a esquerda, introduz-se o carregador (alimentar), empurrando-o até que seja agarrado pelo
seu retém.
Figura 27
Depois, agarra-se o ferrolho (com a mão esquerda), pela parte recartilhada, puxando-o
vigorosamente para trás e largando-o bruscamente. Essa operação será facilitada se o cão for
armado antes. A pistola está carregada e pronta para o tiro.
Figura 28
A pistola está engatilhada e pronta para atirar, através do acionamento do gatilho. Após o
tiro, impulsionado pela pressão dos gases, o ferrolho retrocederá para ejetar o estojo e carregar
novo cartucho. Novamente a pistola estará pronta para atirar. Após a detonação do último
cartucho, o ferrolho ficará recuado e imobilizado pela ação do retém do ferrolho sobre este. Para
que volte a sua posição normal, pressione para baixo o retém do ferrolho localizado na zona
imediatamente acima da placa esquerda do cabo.
Premendo-se o gatilho, este, através do tirante, faz girar a armadilha. O cão, que antes
com seu dente estava preso à armadilha, está agora livre e, empurrado pela guia da mola
comprimida, avança, chocando-se violentamente sobre o percussor e, determinando o disparo do
cartucho.
Caso a arma já tenha um cartucho na câmara e o cão esteja desarmado, será
suficiente, graças à dupla ação, o acionamento do gatilho para que o tirante, agindo diretamente
sobre o cão, provoque o seu recuo, destravamento simultâneo da armadilha e o conseqüente
4.3.6 Segurança
O principal dispositivo de segurança foi estudado para funcionar com o cão armado ou
desarmado, pois trava a armadilha pelo simples acionamento do registro de segurança para cima.
Tal dispositivo foi ainda projetado para possibilitar uma rápida passagem da posição de
segurança para a posição de disparo.
Figura 29
Figura 30
Figura 31
REFERÊNCIAS