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º ano
Proposta de Correção
Grupo I
A.
1. O poema pode ser dividido em duas partes lógicas: as duas quadras e os
dois tercetos.
No primeiro momento, o sujeito refere-se ao sonho como uma forma de
evasão do sofrimento da realidade: “Em sonho, às vezes, se o sonhar
quebranta”.
Nos tercetos, o eu lírico centra-se na crueldade da realidade como
demonstra o verso: “Mas, de repente, um vento húmido e frio… Me acorda”.
Concluindo, o soneto estrutura-se em duas partes, separadas pela
conjunção adversativa “Mas”.
2. No título do poema, surge um verbo no gerúndio.
Assim, este modo reforça a ação continuada, intensificando a
impossibilidade de permanência no sonho e a expressão da força do real. O
poeta não acorda, mas vai acordando para a realidade, vai pouco a pouco
tomando consciência da realidade: “acordando”.
Em suma, o “eu” vai acordando gradualmente, percecionando a
impossibilidade da felicidade do sonho.
3. O sujeito poético, no final do poema, dirige-se através de uma apóstrofe
ao seu destinatário "anjo adorado", lembrando-lhe que os seus cantos – os
seus poemas – são "sonho só" e nada mais. Ele sonha o "seu amor".
Constata, assim, que “os cantos de luz” e o “amor” só são possíveis no
sonho.
Deste modo, fica demonstrada a sua incapacidade de adaptação ao real e a
valorização do mundo onírico: “São sonho só” como forma de ascender à
felicidade.
Em conclusão, a busca da felicidade só é possível pelo sonho.
B.
4. Sugestão de tópicos a abordar:
Ega defende o Naturalismo:
distorce a tese realista/naturalista;
análise científica da educação, do meio, da hereditariedade, da raça
como fator determinante no sucesso ou fracasso do individuo;
defensor do cientificismo na Literatura;
indistinção entre Ciência e Literatura;
(…)
1
Alencar defende o Romantismo:
Ultrarromantismo;
a arte como idealização da natureza;
a arte pela arte;
desaprova o Realismo por mostrar a realidade feia das coisas;
acusa o Naturalismo de ameaça ao pudor social;
(…)
Grupo II
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.
Grupo III
Tópicos sugeridos:
Atualmente, vivemos num mundo global onde há uma fácil comunicação, troca
de experiências e de bens materiais;
(...)