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Implicações para a Fisioterapia do Método Stecco: Uma Revisão Sistemática

Angélica Freire Moreira 1*, Daniel Nunes de Oliveira1, Jossandra Cássia de Maria Alves Teles 1, Allison Matias de
Sousa 1, Brandon Lee Lopes Tavares1 , Raila da Silva Sousa¹ , Patrícia Xavier Lima Gomes2 , Francisco Fleury Uchoa
Santos-Junior, PhD3 .

1. Acadêmicos do curso de Fisioterapia da Faculdade Mauricio de Nassau – alunos de Iniciação Científica do Grupo de
Pesquisa Mouvement, Fortaleza, Ceará, Brasil.
2. Professor Mestre da Faculdade Mauricio de Nassau e Orientadora do Grupo de Pesquisa Mouvement, Fortaleza,
Ceará, Brasil.
3. Professor Doutor da Faculdade Mauricio de Nassau e Orientador do Grupo de Pesquisa Mouvement, Fortaleza,
Ceará, Brasil.
*e-mail: angelicafmoreira@hotmail.com

Introdução. A fáscia é um elemento importante, pois serve como ligação entre diferentes estruturas anatômicas,
sendo assim uma rede tridimensional que se estende ao longo de todo o corpo. Esta fáscia pode estar ligada a pontos
de dores devido algumas mudanças mecânicas e patológicas. Objetivos. Analisar as implicações do método Stecco
como ferramenta terapêutica da fisioterapia através de uma revisão sistemática. Método. Trata-se de uma revisão
sistemática, sendo os artigos pesquisados nas bases de dados PubMed, PEDro, Medline e Science Direct com os
descritores “Fascia”, “Manipulation” e “Physiotherapy”. Encontrou-se um total de 1240 estudos, somente artigos em
língua inglesa, publicados nos últimos 7 anos, dos quais 90 foram selecionados para a leitura completa. Apenas 37
artigos abordavam sobre o método stecco, destes 04 contemplaram os critérios que abordavam as implicações para
fisioterapia da manipulação fascial com o referido método. Resultados. O tamanho amostral foi de 103 indivíduos,
sendo 52 do sexo masculino e 51 do sexo feminino, com média de idade de 43,6 anos. Dois artigos utilizaram a Escala
Visual Analógica (EVA) de dor, no qual um desses artigos os pacientes tinham dor crônica e déficit funcional de movi-
mentos do ombro, foram tratados em três atendimentos, nos quais quatro pontos fasciais foram manipulados, e após os
tratamentos houve redução média da dor em 57%, juntamente com recuperação do movimento. O outro estudo utilizou
pacientes com dor unilateral sub-aguda e dor crônica no tendão patelar, em que houve uma diminuição média de 42,2%
na EVA imediatamente após o tratamento em todos os pacientes e manteve-se inalterada ou com regressão parcial da
melhora obtida. Um dos trabalhos avaliou o tempo necessário para modificar uma sensação palpatória de fibrose da
fáscia em sujeitos com dor lombar, o tempo médio de reduzir a dor para metade foi de 3,24 min. Um dos estudos apli-
cou a Manipulação Fascial em púberes com hipercifose postural, cada indivíduo recebeu 2-4 atendimentos semanais
e os resultados sugeriram que a manipulação fascial poderia representar uma abordagem para integrar o tratamento
da hipercifose postural em indivíduos púberes. Conclusão. O método Stecco mostrou-se eficaz para a fisioterapia
pois ajuda na diminuição da dor em diferentes patologias, agudas ou crônicas, além de ser efetivo na diminuição da
hipercifose torácica em pubescentes.

Descritores: Manipulação; Fáscia; Fisioterapia.

Anais do Congresso Brasileiro de Fisioterapia v.1 n.1, 2016

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