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Colégio Estadual Dom Eliseu Maria Gomes de Oliveira

Revolução verde
As principais características e consequências da
Modernização no campo

Japaratinga-AL
2019
Rayanne Camilly

2º ano “A”

Revolução verde
As principais características e consequências da
Modernização no campo

Trabalho apresentado para avaliação


e obtenção de notas para II bimestre.
Disciplina: Geografia

Professor: Carlos

Japaratinga-AL
21/05/2019
Sumário

1. Introdução....................................................................01
2. Desenvolvimento.........................................................02
3. Conclusão................................................................... 04
4. Bibliografia...................................................................05
Introdução

Com a Revolução verde muitas consequências emergiram desta situação.


Se por um lado a modernização no campo foi revolucionária em termos
produtivos, por outro alterou a estrutura agrária. Na sua maioria, os pequenos
produtores não conseguiram adaptar-se às novas técnicas de produção, não
atingindo uma produtividade suficiente para competir com a grande máquina
produtiva, e ao tentarem acompanhar o ritmo da máquina foram-se endividando
contraindo empréstimos bancários na tentativa de obter a tão falada
mecanização das atividades. Nesta situação de desespero muitos dos
produtores agrícolas acabaram por perder as suas terras em prol de pagamentos
em atraso.
Durante a primeira metade do século XX, os agrotóxicos, os fertilizantes
químicos, a motomecanizarão e o melhoramento genético fomentaram uma série
de mudanças na agricultura e no setor produtor de insumos. Ao mesmo tempo,
a ciência agronômica também avançava, pesquisando e potencializando o
emprego dessas inovações. No final da década de 1960 e início da década de
1970, os avanços do setor industrial agrícola e das pesquisas nas áreas química,
mecânica e genética culminaram com um dos períodos de maiores
transformações na história recente da agricultura e da agronomia: a Revolução
Verde.

Algumas características dessa revolução foram as inovações tecnológicas


na agricultura para ter mais produtividade através de várias coisas, como por
exemplo a fertilização do solo e o uso de agrotóxico, foi por isso que foi chamada
de Revolução verde. As sementes modificadas e desenvolvidas nos laboratórios
possuem alta resistência a diferentes tipos de pragas e doenças, seu plantio,
aliado à utilização de agrotóxicos, fertilizantes, implementos agrícolas e
máquinas, aumenta significativamente a produção agrícola.

Constatou-se um aumento extraordinário na produção de alimentos. No


México, as experiências iniciais e mais significativas, foram realizadas com o
trigo, que em sete anos quadruplicou sua produção. O Brasil desenvolveu
tecnologia para a agricultura, expandiu sua fronteira agrícola e aumentou
consideravelmente sua produção.

No entanto, a modernização das atividades agrícolas teve várias


consequências negativas, como o aumento das despesas com o cultivo e o
endividamento dos agricultores, perda da biodiversidade, redução da mão de
obra rural, poluição do solo causada pelo uso de fertilizantes, além de não ter
solucionado o problema da fome mundial, pois os produtos plantados nos países
subdesenvolvidos, basicamente cereais, têm se destinado em grande parte ao
abastecimento do mercado consumidor dos países ricos industrializados.

A Revolução consistiu em usar a melhor tecnologia para produzir mais


alimentos no mesmo espaço de terra. Deste modo, se desenvolveram sementes
de plantas geneticamente modificadas que produziam mais, tinham melhor
resposta a fertilizantes e maior resistência a pragas. Além disso, tratou-se aplicar
os métodos modernos de gerenciamento das fábricas ao campo. Para isso, se
começou a pesquisar a melhor forma de equalizar as limitações do terreno, como
falta de irrigação, maior desempenho de implementos agrícolas como
plantadeiras e colheitadeiras
Todas estas ações já eram utilizadas pelos agricultores ao longo da
História da humanidade. No entanto, agora são atitudes próprias de uma
sociedade industrial e capitalista.
As consequências da modernização do campo
Os efeitos da modernização do campo são marcados por pontos positivos
e negativos. Houve, em geral, um conjunto de transformações estruturais no
cerne do espaço geográfico. A modernização do campo proporcionou
transformações estruturais no espaço geográfico
O processo de modernização do campo corresponde à implantação de
novas tecnologias e maquinários no processo de produção no meio rural. Isso
significa que a evolução das técnicas e dos objetos técnicos provoca uma
transformação no que se refere ao espaço geográfico agropecuário. É claro que
desde a constituição da agricultura o homem foi gradativamente desenvolvendo
novas ferramentas e procedimentos mais avançados, mas quando falamos em
modernização, falamos em um processo recente que gerou impactos em larga
escala.
Historicamente, a mecanização do campo foi tida como uma
consequência direta das revoluções industriais, pois essas proporcionaram um
avanço nos meios de produção, atingindo o meio agrário. Foi ao longo do século
XX que tais transformações ocorreram de maneira mais intensa, proporcionadas
tanto pelo desenvolvimento de maquinários quanto pelas novas técnicas de
manipulação dos bens de cultivo, muitos deles atrelados à Revolução Verde.
Uma das principais vantagens do processo de modernização do campo
foi o aumento significativo da produtividade, incluindo a geração e distribuição
de alimentos pelo mundo, o que contrariou perspectivas pessimistas que
acreditavam que o crescimento populacional superaria a disponibilidade de
recursos. Outro ponto positivo foi a menor necessidade de utilização de
agrotóxicos nas lavouras em razão da melhoria genética das plantas, embora
eles ainda sejam utilizados em larga escala.
Dos pontos negativos do processo de mecanização do campo – ou as
críticas geralmente direcionadas a tal ocorrência – destaca-se o desemprego
estrutural gerado entre os trabalhadores rurais. Houve uma significativa
substituição do homem pela máquina nos sistemas de cultivo, o que intensificou
a prática do êxodo rural, apesar de a modernização agrícola não ter sido a única
responsável por esse processo.
Existem ainda as críticas direcionadas às transformações genéticas das
plantas, outra faceta da modernização agrária. Muitos segmentos da sociedade
enxergam de forma cética a produção de alimentos transgênicos ou, em alguns
casos, o uso em demasia de produtos químicos, tais como os defensivos
agrícolas e os agrotóxicos em geral. Tais críticas, inclusive, aumentaram a
visibilidade das práticas da agricultura familiar, que em geral é menos
mecanizada, e, principalmente, da agricultura orgânica, cujo princípio é a mínima
utilização de produtos químicos no processo produtivo.
Por fim, destaca-se como desvantagem da modernização do campo o
aumento das áreas de cultivo, com o consequente avanço sobre o meio natural.
No Brasil, o avanço da fronteira agrícola ou agropecuária proporcionou o avanço
do espaço geográfico sobre áreas naturais, ocasionando a diminuição do
ambiente original de vários grupos de vegetação, notadamente o Cerrado e a
Mata Atlântica.
Embora existam problemas e críticas, o processo de mecanização e
modernização das atividades agrícolas foi uma importante forma de produzir-se
mais e melhor no meio rural. O Brasil, por exemplo, é hoje uma grande potência
agrícola, sendo o maior produtor mundial de café, cana-de-açúcar, laranja e
outros, além de um dos maiores exportadores de soja.
Conclusão

Conclui neste trabalho que na prática, o que acabou por ser desenvolvido,
à parte de toda a maquinaria necessária para aumentar a produtividade/rotação
das colheitas, passou também pela modificação de sementes, desenvolvidas em
laboratórios, cujo objetivo foi o de desenvolver alta resistência a diferentes tipos
de pragas e doenças. Em conjunto com a utilização de agrotóxicos, fertilizantes,
a produção agrícola aumentou de forma muito significativa.
Nas Filipinas por exemplo, as pesquisas foram realizadas com o arroz e
o resultado foi satisfatório, havendo um grande aumento na produção e colheita.
Por outro lado, no México, as experiências iniciais e mais significativas foram até
melhor sucedidas do que nas Filipinas, tendo neste caso as experiências sido
realizadas com o trigo, que em sete anos quadruplicou sua produção.
Referência

https://brasilescola.uol.com.br › Biografia › Biografia.

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