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corpo e, às vezes, precisam usar oxigênio extra (suplementar) para trazer seus
níveis de oxigênio a um patamar saudável. Adultos e crianças com doenças
pulmonares como doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), fibrose
pulmonar (FP), ou displasia broncopulmonar (DBP) podem precisar dessa
terapia. O oxigênio extra protege seus corpos dos efeitos dos baixos níveis de
oxigênio, ajudando-os a ter uma função melhor e permitindo que se
mantenham mais ativos.
A maior parte dos pacientes que necessitam de oxigênio extra para tratar sua
doença crônica deverá usá-lo continuamente. Alguns pacientes podem precisar
de oxigênio extra durante uma exacerbação da doença ou durante uma
infecção, e reduzir ou cessar o uso caso sua condição melhore. Você nunca
deve diminuir ou interromper sua oxigenoterapia por conta própria. Fale com
seu médico caso você ache que precisa de alguma mudança na sua
oxigenoterapia.
Tanto pouco quanto muito oxigênio podem ser um problema. Se você tem
sintomas de sonolência, dor de cabeça matinal, fadiga ou falta de ar, você
precisa falar com seu médico. Se sua criança ou lactente parece cansada,
menos ativa, respira com dificuldade ou tem os lábios ou leitos ungueais azuis,
chame o pediatra.
Você pode manter um estilo de vida, o que inclui viajar, mesmo que você esteja
no oxigênio. Entretanto, viajar com oxigênio requer planejamento cuidadoso e
com antecedência. Confira com sua companhia de transporte (aérea,
ferroviária, rodoviária, marítima) as politicas para viagens com oxigênio. Entre
em contato com sua companhia de oxigênio para coordenar o fornecimento de
oxigênio em cada fase da sua viagem. Garanta que você tenha oxigênio
suficiente em caso de atrasos ou emergências. Mantenha uma cópia da
prescrição de sua medicação e oxigênio com você. Finalmente, você deve ter
em mãos números de emergência (médico, companhia de suporte de oxigênio,
nomes e locais de médicos e hospitais).
Este material foi traduzido pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia com
autorização da American Thoracic Society. Responsáveis pelas traduções : Dra.
Valéria Maria Augusto, com colaboração de Lucas Diniz Machado. A ATS Patient
Information Series é um serviço público da American Thoracic Society e seu jornal, o
AJRCCM. A informação que aparece nesta série é apenas para fins educacionais e
não deve ser usado como um substituto para aconselhamento médico. Para mais
informações sobre esta série, entre em contato J. Corn em jcorn@thoracic.org.
Vantagens:
- Conforto maior que no uso do cateter;
- Economia, não necessita ser removida;
- Convivência - pode comer, falar, sem obstáculos;
- Facilidade de manter em posição.
2- Desvantagens:
- Não pode ser usada por pacientes com problemas nos condutos nasais;
- Concentração de O2 inspirada desconhecida;
- De pouca aceitação por crianças pequenas;
- Não permite nebulização
Vantagens:
- Método econômico e que utiliza dispositivos simples;
- Facilidade de aplicação.
Desvantagens:
- Nem sempre é bem tolerado em função do desconforto produzido;
- A respiração bucal diminui a fração inspirada de O2;
- Irritabilidade tecidual da nasofaringe;
- Facilidade no deslocamento do cateter;
- Não permite nebulização;
- Necessidade de revezamento das narinas a cada 8 horas.
Procedimento:
1. Instalar o fluxômetro e testá-lo;
2. Colocar água no copo do umidificador, fechá-lo e conectá-lo ao fluxômetro;
3. Conectar a extensão ao umidificador;
4. Identificar o umidificador com etiqueta (data, horário e volume de água);
5. Instalar a cânula nasal do paciente e ajustá-la, sem tracionar as narinas;
6. Conectar a cânula à extensão, abrir e regular o fluxômetro (conforme prescrição).
Observações:
• Trocar a cânula nasal diariamente;
• Trocar o umidificador e extensão plástica a cada 48 horas.
Nebulização
Material:
• Fluxômetro;
• Máscara simples, ou “Venturi”, de formato adequado esterilizada;
• Frasco nebulizador;
• Extensão plástica corrugada (traquéia);
• 250 ml de água destilada esterilizada;
• Etiqueta e folha de anotações de enfermagem.
Procedimento:
1. Instalar o fluxômetro e testá-lo;
2. Colocar a água no copo do nebulizador, fechar e conectar ao fluxômetro;
3. Conectar a máscara ao tubo corrugado, e este ao nebulizador;
4. Colocar a máscara no rosto do paciente e ajustá-la, evitando compressões;
5. Regular o fluxo de oxigênio, de acordo com a prescrição;
6. Identificar o nebulizador com adesivo (data, hora e volume).
Observações:
• Trocar a água do nebulizador de 6/6hs, desprezando toda a água do copo e
colocando nova etiqueta;
• Trocar o conjunto a cada 48 horas.
Inalação
Material:
• Fluxômetro;
• Micronebulizador, com máscara e extensão;
• 10 ml de SF ou água destilada esterilizada;
• Medicamento;
• Etiqueta;
• Gaze esterilizada;
• Folha de anotações.
Procedimento:
1. Instalar o fluxômetro na rede de oxigênio ou ar comprimido, e testá-lo;
2. Abrir a embalagem do micronebulizador e reservá-lo;
3. Colocar o SF ou AD no copinho, acrescentar o medicamento, fechar e conectar ao
fluxômetro;
4. Conectar a máscara ao micronebulizador;
5. Regular o fluxo de gás (produzir névoa 5L/min);
6. Aproximar a máscara do rosto do paciente e ajustá-la, entre o nariz e a boca,
solicitando que respire com os lábios entreabertos;
7. Manter o micronebulizador junto ao rosto do paciente, por 5 minutos, ou até terminar
a solução (quando possível orientá-lo a fazê-lo sozinho);
8. Identificar com etiqueta (data, horário de instalação);
9. Fechar o fluxômetro e retirar o micronebulizador;
10. Secar com gaze, recolocá-lo na embalagem e mantê-lo na cabeceira do paciente.
Observação:
• Trocar o nebulizador a cada 48 horas.