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Os dados fazem parte do Painel Nacional de Televisão, do Ibope Media, que registra a evolução do
tempo dedicado à TV (canais abertos e fechados, não inclui os programas assistidos sob demanda).
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Artigo na íntegra em inglês no link:
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0742051X16306692 - Acesso dia 01/06/2018.
mudança de comportamentos sociais precisam ser analisados e repensados para
fazer parte da pauta de discussão sobre as práticas educacionais.
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Sérgio Rizzo é Jornalista, doutor em meios e processos audiovisuais e mestre em artes e cinema pela ECA-
USP.
TV na sala das casas, ao Smartphone na palma de nossas mãos. Está também em
outdoors eletrônicos, praças de alimentação, lojas, bancos, escolas, empresas e
outras situações que nos rodeiam. Portanto, ao falar em cinema, você estará
falando de um veículo e uma linguagem específica. Por outro lado, o audiovisual
possui um caráter muito mais abrangente em termos de veículo de comunicação.
Quando se fala em audiovisual nas escolas, a segunda ideia que nos vem à
mente é a de criação e produção de curtas-metragens de ficção, animação ou
documentário – a primeira ideia é quase sempre a de exibição de filmes com eixos
temáticos. Mas a linguagem está muito além disso. A criação audiovisual não está
restrita a somente narrar histórias de ficção, mas também é possível criar séries de
vídeo aulas, utilizando como conteúdo as disciplinas curriculares como
matemática, língua portuguesa, idiomas ou ciências, apresentadas pelo professor
ou pelos próprios alunos. Apresentações em slides com imagens e sons também
são recursos audiovisuais que já são utilizados em trabalhos escolares, e em ambos
os casos, o audiovisual entra como ferramenta pedagógica.
Foi com esse intuito que nasceu o projeto: Mais Videomundo, um canal de
criação de conteúdo que provoca esse tipo de reflexão, promove o diálogo e se
propõe a compartilhar experiências de projetos, professores, coordenadores e
alunos sobre educação e audiovisual. Esse projeto possui dois livros publicados:
“Criação de Curta-metragem em Vídeo Digital – Uma Proposta Para Produções
de Baixo Custo” (2009) e o livro “Fazendo Cinema na Escola – A Arte
Audiovisual Dentro e Fora da Sala de Aula” (2014) ambos publicados pela
Summus Editorial.
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Gilberto Barral – Doutor e Mestre em Sociologia pela Universidade de Brasília – UnB. Professor de
sociologia da rede pública de ensino – Colégio CEAN de Brasília.