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Novo Testamento
Unidade 2
1
Aula 1 - Evangelhos: João e Marcos
Objetivos
Introdução da aula
Alunos e alunas!
Você deve lembrar que em Mateus vemos o Senhor como o Rei; em Marcos
podemos vê-lo como o servo, sempre ocupado em atividade incessante,
servindo aos homens; em Lucas vemos sua perfeição da humanidade, o
homem como Deus pretendia que o homem fosse. Agora, no Evangelho de
João, vemos sua entrada no Santo dos Santos, e aprendemos o segredo de sua
vinda.
2
João, assim como Pedro e Tiago, era do círculo de convívio do nosso Senhor,
conhecia as circunstâncias mais íntimas de seu ministério e ouvia mais do que
qualquer um dos outros. Por isso, abrimos este livro com uma sensação de
esperança. Aqui está o testemunho do amigo mais próximo do nosso Senhor.
Imagine como foi difícil para os discípulos pensarem Nele como Deus. Hoje,
para nós é mais fácil pensar assim, mas eles viviam com Ele e viram sua
humanidade como nenhum de nós nunca viu ou verá. Certamente eles devem
ter sido confrontados muitas e muitas vezes com uma pergunta que intrigava e
inquietava-os: "Quem é este homem?" Como eles mesmos disseram, "Que tipo
de homem é este que cura os enfermos, ressuscita os mortos, acalma o vento e
transforma água em vinho?" (Mateus 8:27)
João termina seu livro duas vezes. No Capítulo 21, acrescenta um pós-escrito,
que tem a ver com alguns fatos ocorreridos após a ressurreição. Ele já havia
terminado o seu Evangelho com estas palavras no capítulo 20, versículos 30, 31:
“Agora Jesus fez muitos outros sinais da presença dos discípulos, que não
estão escritos neste livro; mas estes foram escritos para que creiais que Jesus é
o Cristo, o Filho de Deus, e para que crendo, tenhais vida em seu nome.” (João
20: 30-31).
Esse é o duplo propósito deste livro: o primeiro é propor que qualquer pessoa
em qualquer lugar deve acreditar que Jesus é o Cristo. O segundo objetivo é
mostrar que Ele é o Filho de Deus.
Para os hebreus, o uso do termo Filho de Deus quer dizer que Ele é Deus.
É por isso que, invariavelmente, quando o nosso Senhor usou esse termo para
falar de si, Ele foi desafiado pelos escribas e fariseus incrédulos que diziam:
"quem é você?” Observe como João divide seu livro:
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Jesus é o Cristo
É a primeira questão. Era a pergunta nos lábios dos homens nos dias de João, e
a questão que dividiu os judeus. Figuras proeminentes se perguntavam: "É este
o Cristo?" Eles sabiam que havia um profundo senso de expectativa ao longo
do Antigo Testamento.
Nos dias de João, as pessoas estavam agitadas pelo fato de que João Batista
tinha aparecido, e lhe perguntaram "És tu o Cristo?" Ele disse: "Não, mas ele
vem depois de mim". E quando Jesus começou a pregar nas colinas da Judéia e
da Galiléia, todos perguntavam, "É este o que há de vir? É este o Messias?"
O Senhor Jesus declarou repetidas vezes que ele veio com as credenciais
autorizadas do Messias. Foi o que quis dizer quando proclamou:"Em verdade,
em verdade, vos digo que aquele que não entra no aprisco das ovelhas pela
porta, mas sobe por outra parte, esse é ladrão e salteador, mas quem entra
pela porta é o pastor das ovelhas." (João 10: 1-2)
O aprisco é a nação de Israel. Ele disse que Alguém viria por um caminho
autorizado, pela porta. Se alguém vem de qualquer outra forma, é um ladrão e
um mentiroso, mas o que entra pela porta, a abertura autorizada, será
reconhecido como o Grande Pastor. Ele continua no versículo 3:"Para este o
porteiro abre a porta, as ovelhas ouvem a sua voz ..." (João 10: 3). Ele está se
referindo ao ministério de João Batista, que veio como o que abre a porta, o
precursor do Messias. Assim, ele veio como Aquele que foi autorizado, com as
credenciais adequadas.
SETE SINAIS
Há sete sinais que João escolhe do ministério de nosso Senhor, e você vai ver
que ele seleciona como sinais aquelas particularidades que provam que Jesus é
o Cristo, o Messias. Isso será mostrado na ordem em que aparecem no
Evangelho de João.
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Nosso Senhor realizou um ato simbólico no casamento em Caná da Galiléia ao
tomar aquilo que pertencia ao reino do ser inanimado, a água, e transformar
em uma substância viva, o vinho. Ele tomou aquilo que pertencia ao reino da
passividade e transformou no que se tornou uma expressão de alegria e vida.
Com isso, por meio do símbolo, ele está declarando o que veio fazer.
O próximo milagre foi a alimentação dos cinco mil (João 6: 1-14). Esse milagre
aparece em todos os quatro Evangelhos, e ligado a ele está o milagre de andar
sobre as águas.
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No duplo milagre da alimentação dos cinco mil e do andar sobre as águas, há
uma representação simbolizando capacidade de nosso Senhor de satisfazer a
necessidade do coração humano, de vencer o maior inimigo: o medo. É uma
boa notícia, não é? Este é um dos sinais do Messias, que veio para anunciar as
boas-novas aos pobres.
Mas João adentra um território mais profundo ainda e que não é apenas o
Cristo, mas, além disso, o Filho de Deus. Quando você o vê em seu poder de
entrega, você realmente está vendo o Libertador prometido.
João destaca sete grandes palavras de nosso Senhor para provar tal afirmação:
EU SOU: Ele baseia tudo no nome grandioso de Deus, que se revelou a Moisés
na sarça ardente. Quando Moisés viu a sarça ardente e virou de lado para ouvir
o seu segredo, Deus falou com ele na sarça: "EU SOU O QUE EU SOU"; (Êxodo
3:14). Essa é a natureza de Deus. Isto é, "Eu sou exatamente o que eu sou. Eu
não sou nada mais. Eu não sou nada menos. Eu sou o eterno EU SOU". Sete
vezes em seu Evangelho João utiliza estas palavras ao falar de Cristo. Na
verdade, sete vezes essas palavras vieram dos próprios lábios de nosso Senhor
e constituem a prova de que Ele é uma divindade.
"Eu sou o pão da vida" (João 6: 35) ; ou seja, eu sou o sustentador da vida,
aquele que satisfaz a vida.
"Eu sou a luz do mundo" (João 8: 12), o iluminador da vida. Eu sou aquele "no
qual estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento"
(Colossenses 2: 3), aquele que lança luz sobre todos os mistérios e enigmas da
vida.
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“Eu sou a porta" (João 10: 7), a oportunidade para a vida, o caminho aberto.
Estas são as palavras que você precisa ouvir sempre que estiver com um
sentimento de falta de fome de algo mais.
"Eu sou o bom pastor" (João 10: 11) ; isto é, o guia da vida, a única via para
conduzir um indivíduo com segurança e guiá-lo em meio aos problemas e
abismos, para conduzilo com segurança ao longo da vida. (“O Senhor é meu
pastor, nada me faltará” (Sl. 23:1)).
Finalmente:
"Eu sou a ressurreição e a vida" (João 11: 25) ; ou seja, o poder de vida. Você
percebe que o poder da ressurreição é o único tipo que funciona quando nada
mais o fará? Esse poder funciona no meio da morte. O poder da ressurreição é
o único tipo que não precisa de adereços externos, nenhum processo de
aprendizagem. Quando nada mais pode ser feito, ele começa a agir. Disse
Jesus: "Eu sou a ressurreição e a vida".
"Eu sou o caminho, a verdade e a vida" (João 14:6) ; ou seja, eu sou a grande
realidade. Eu sou a substância real por trás de todas as coisas.
"Eu sou a videira" (João 15:5), "sem mim, nada podeis fazer" (João 15:5). Eu sou
o produtor da fecundidade, a fonte da identidade e da comunhão.
João diz: "se fez carne e habitou entre nós" (Jo 1:14). Ele armou sua tenda entre
nós, e vimos a sua glória, a glória de Deus se tornou homem. Esse é o principal
tema deste livro.
Não é isso que todos nós queremos, jovens e velhos? O que realmente
buscamos é a chave para a vida. Queremos ver cumpridas todas as
possibilidades e potencialidades de nosso ser. Queremos que esses anseios
profundos sejam satisfeitos. Queremos ser aquilo para o qual fomos projetados
e destinados a ser.
E, crendo que Ele é o Messias, que ele é Deus, podemos ter vida em seu nome.
Ele é a chave para a vida.
FINALMENTE, veja o que João diz:” Estas coisas foram escritas para que creiais
que
Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu
nome.” (João 20:31)
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Indicação de Leitura
Boa leitura.
Livro de Atos
O livro de Atos foi escrito por Lucas, companheiro amado de Paulo, o mesmo
que escreveu o Evangelho de Lucas.
Obviamente, então, Lucas era "Volume um" e Atos é "Volume Dois". Atos é
uma história que continuou do que Jesus começou a fazer e ensinar. Lucas
continua a dizer, “... Até o dia em que foi assunto aos céus...” leia (Atos 1: 25)
Isso é o que o livro de Atos é - a história da forma como o Espírito Santo, que
veio para a igreja e continuou o que Jesus começou a fazer.
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O livro de Atos revela a vida da Igreja.
Portanto, quando uma Igreja começa a diminuir, perder a sua energia e ficar
monótona em seu testemunho, ela precisa desesperadamente voltar-se para o
Espírito Santo, o ensino do livro de Atos.
Veja: E eis que estou convosco todos os dias, até ao fim dos tempos. (Mateus
28: 20)
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multidões estão vindo para Cristo, para descer ao deserto e falar a um único
homem? Mas ele foi. E o que ele ministrou? Foi ao encontro do eunuco etíope,
um homem que era o tesoureiro dos etíopes (Atos 8:27).
Ao longo desse livro, você vai entender que a estratégia foi trabalhada com
antecedência pelo Espírito Santo.
Mais adiante em Atos você vai encontrar o Espírito Santo em outro aspecto do
seu ministério fazer o que ninguém pode fazer - comunicar vida para aqueles
que acreditam.
Onde quer que o Evangelho seja pregado, onde quer que a Palavra de Deus
seja acolhida, onde quer que a boa notícia da obra do Senhor Jesus seja
pregada aos homens, o Espírito Santo está ali para comunicar vida.
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Quando eles estão trancados na prisão, o anjo os liberta e eles voltam ao
templo para orar e pregar. Isso é OUSADIA.
Mais uma vez eles são presos, e a Igreja faz oração por eles, pedindo a Deus
para que sejam novamente libertados para pregar o evangelho no mesmo
lugar. Em outras palavras, eles estão dizendo: "Senhor, faça de novo. Nós
tivemos problemas a última vez, mas Senhor, faça de novo!" Sua ousadia era
simplesmente inquestionável. Mesmo aqueles que eram amargos inimigos do
Evangelho não puderam resistir à ousadia com que eles proclamaram a
verdade.
Começando com o capítulo 13, você tem a chamada de Paulo e Barnabé para
sair para o mundo gentio, e aí começa a história da divulgação para os confins
da terra. É o programa de Deus.
Foi para a própria geração que ele pregava, “para você e para seus filhos [a
próxima geração] e para todos aqueles que estão longe" (Atos 2: 39) - pelos
corredores do tempo. Não importa quantas gerações podem vir nesta era de
longo alcance da graça, a promessa é para você como foi para eles, para que a
todo aquele que recebe o Senhor Jesus Cristo, a promessa do Espírito Santo
será dada, "para todos que estão longe, isto é, para quantos o Senhor, nosso
Deus chamar" (Atos 2: 39). Esse é o programa de Deus na dimensão do tempo.
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Era a formação de um novo povo - a Igreja. Cento e vinte pessoas se reuniram
no templo e se tornaram uma unidade viva; eles já não estavam relacionados
apenas com Senhor; mas também uns com os outros.
Eles foram feitos um povo novo, por meio de um novo poder - o Espírito
Santo, que habita neles e os liga uns aos outros. É dado um novo programa.
À medida que o livro traça a carreira do apóstolo Paulo, você descobre o que
acontece também com cada um de nós.
Paulo era hebreu de nascimento, foi educado sob a lei e a compreensão dos
hebreus, era o aluno favorito do maior mestre de Israel, Gamaliel; era o fariseu
dos fariseus, entendeu tudo do mais profundo sentimento hebraico. Mas foi
chamado para o mundo gentio. Foi tratado por Deus no deserto. Ao voltar
para casa, tentou pregar em Damasco e foi escorraçado. Com o coração
partido e derrotado, ele seguiu para Jerusalém, mas não teve o apoio dos
Apóstolos, que o deixaram de lado. Quando finalmente Barnabé intercedeu
por ele, ele recebeu a aceitação aos olhos dos apóstolos. "Senhor, qualquer
coisa que você quiser, em qualquer lugar que você quiser me mandar, eu estou
pronto para ir”. Deus enviou Barnabé para ele, e ele tomouo pela mão e
levou-o para Antioquia, a Igreja gentia, e lá o apóstolo Paulo começou seu
ministério.
O livro termina com Paulo em Roma, pregando em uma casa alugada, vigiada
dia e noite pela guarda romana, incapaz de sair, incapaz de prosseguir a
evangelização nos confins da terra como seu coração desejava fazer.
Uma das palavras mais incríveis de toda a Escritura é dada lá, como ele escreve
aos seus amigos em Filipos: "Todas essas coisas que aconteceram teriam
acontecido pelo avanço do evangelho..." (Filipenses 1: 12).
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O fato é um só – o Evangelho progride. Ele acaba dizendo como isso
aconteceu quando a nata do exército romano, que formava a guarda especial
do palácio do imperador, foi sendo levado a Cristo, um por um. A guarda
pretoriana foi tomada e levada sob o comando do imperador, acorrentados, ao
apóstolo Paulo durante seis horas.
A segunda coisa é que, porque Paulo havia sido preso, todos os outros irmãos
na cidade estavam ocupados pregando o evangelho. Ele disse: "Alegro-me
com isso”.
Mas há uma terceira vantagem que o apóstolo não percebeu uma coisa que
ele nunca sonhou acontecer. Entendemos agora, olhando para trás, que Paulo
nunca teria escrito suas gloriosas cartas se não tivesse sido preso. Devido a
essas cartas, a Igreja tem sido ministrada, alimentada e fortalecida ao longo
dos 20 séculos de vida cristã.
Indicação de Leitura
Considerações Finais
Agora, devemos afirmar que o livro de Atos é um livro inacabado. Ele nunca foi
concluído – mas de repente termina. Lucas sequer escreve um final. O Espírito
Santo pretendia que fosse inacabado; pois ele ainda está sendo escrito.
O livro de Atos é o livro de registro das coisas que Jesus começou a fazer e
ensinar. E Ele ainda tem o que fazer pela Igreja.
O Volume 21 está agora a ser escrito. Quando este grande livro estiver
totalmente concluído e, em glória, você começar a lê-lo – qual será sua parte
nele?
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Aula 2 - Carta aos Romanos
Objetivo
Coríntios;
Introdução da aula
Bem-Vindos à esta nova aula! Hoje estudaremos uma carta que pode ser
considerada a Bíblia em miniatura. Trata-se do livro de ROMANOS – O
Evangelho da Justiça de Deus. Avançaremos nossos estudos contemplando
também I Coríntios e II Coríntios, onde verificamos a igreja em sua
complexidade.
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É o livro que marcou a vida de John Wesley e fez dele o que se tornou para o
mundo cristão.Wesley disse que seu coração foi aquecido quando ouviu as
verdades de Romanos. Seguiu-se, através dele, o grande despertar evangélico
que salvou a Inglaterra do destino da França e impediu a decadência da vida
inglesa, alterando completamente a história do mundo.
Esta é a epístola que ardia no coração de Karl Barth, que no século passado
enfatizou as poderosas verdades da presente carta e, assim, conquistou o
mundo teológico, chamando-o de volta do caos do modernismo teológico
(liberalismo), restaurando a verdade teológica.
DESTINATÁRIOS
Foi escrito para os cristãos em Roma pelo apóstolo Paulo, quando estava
passando alguns meses em Corinto antes de levar o dinheiro recebido das
igrejas da Ásia para os santos carentes em Jerusalém.
Paulo escrevia para eles porque tinha ouvido falar de sua fé, e queria
abençoá-los; queria que eles fossem solidamente fundamentados na verdade.
Assim, esta carta constitui uma magnífica explicação da mensagem geral do
cristianismo que contém quase toda a doutrina cristã. Trata-se de um
panorama do maravilhoso plano de Deus para a redenção humana.
Se não houvesse nenhum outro livro na Bíblia, Romanos seria suficiente para
encontrarmos todos os ensinamentos da vida cristã. É o que poderíamos
chamar de a chave mestra para toda a Escritura. Se você realmente entender o
livro de Romanos em seu argumento total, vai se sentir familiarizado com todas
as outras partes das Escrituras.
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1. O primeiro grande tema é a respeito de Cristo, porque
não há cristianismo sem Ele. O cristianismo não é um
credo; é uma vida - uma vida para ser vivida. Portanto,
você deve aprender sobre Cristo.
2. Em seguida, Paulo escreve sobre os cristãos romanos,
porque eles são como nós. Na verdade, esta é a
questão central com a qual o cristianismo subsiste - os
seres humanos são como você e eu. Somos o material
básico a partir do qual Deus começa seu trabalho.
Tudo o que é descrito sobre eles nesta carta é verdade
para nós, como tudo o que é verdadeiro para nós era
a verdade deles.
3. Em terceiro lugar, Paulo escreve sobre si mesmo como
exemplo vivo da graça de Deus. Tudo isso serve para
tornar visível e claro para nós o que Deus pretende
fazer em Cristo.
...” É o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê primeiro do
judeu, e também do grego”. (Romanos 1: 16)
Paulo vai nos mostrar que à medida que avançamos no Evangelho, a justiça de
Deus é revelada por meio da fé pela fé; como está escrito: “O justo viverá pela
fé”. (Romanos l: 17)
Para estabelecer a necessidade disso, Paulo olha para o mundo ao seu redor.
Nos versículos seguintes, até o capítulo 2 e meados do capítulo 3, ele analisa a
humanidade.
Trata-sede um verso tão importante que chamo sua atenção especial para ele
(versículo 18):“A ira de Deus se revela do céu contra toda a impiedade e
perversidade dos homens, que pela injustiça aprisionam a verdade” (Romanos
1:18).
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Isso diz muito. Ele diz, por exemplo, que o problema de todo ser humano é
que eles têm a verdade, mas não a enxergam; em vez disso, eles as eliminam.
É por isso que as pessoas se mantêm tão ocupadas na corrida da vida, nunca
quererem ficar sozinhas, sempre tentam se manterem ocupadas em um
turbilhão constante.
Três vezes neste capítulo a ira de Deus é indicada na frase repetida. "Deus os
entregou", o que resulta nessa condição (versos 2931): “Eles estavam cheios de
toda sorte de injustiça, malícia, cobiça, maldade.Cheios de inveja, homicídio,
contenda, engano, malignidade, fofocas, caluniadores, inimigos de Deus,
insolentes, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos
pais, insensatos, desleais, sem coração, implacáveis”. (Romanos 1: 2931)
Essa é a condição das pessoas rebeldes, que vivem como querem e fazem o
que gostam. O resultado é uma decadência moral e uma perversão das
unidades naturais da vida. Mesmo as pulsões sexuais tornam-se pervertidas. É
exatamente o que está ocorrendo na sociedade de hoje, uma rebeldia
desvairada, embora não na sociedade como um todo.
Então, de uma forma mais clara, ele mostra como isso é verdade e explica o
que essas pessoas que estão dizendo: "Ora, nós não fazemos essas coisas”. Na
verdade, estão. Eles vivem coisas tais como a malícia, contenda, falsidade,
maldade, fofocas, calúnias, e assim por diante. Também são "inventores do
mal"; são "tolos, sem fé, sem coração, e cruéis". Por fora, mostram-se bons,
mas por dentro, seu coração está cheio de maldade, inveja, ciúme e discórdia
entre eles.
Em seguida, o judeu chega e diz: "E eu? Afinal, eu sou judeu e tenho certas
vantagens diante de Deus”. Paulo examina tal afirmação e mostra que o judeu
é exatamente igual aos outros, estão todos no mesmo barco. Apesar das
vantagens, ele é cheio de soberba e hostilidade como os outros. Então a
conclusão de Paulo é que a humanidade, sem exceção, necessita de um
Redentor.
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justificado diante dele por obras da lei, uma vez que pela lei vem o pleno
conhecimento do pecado”. (Romanos 3: 1920)
E então, no versículo 23: “... Já que todos pecaram e estão destituídos da glória
de Deus”. (Romanos 3:23)
Este mesmo texto, na tradução de J.B. Phillips: “Todo aquele que pecar
automaticamente se afasta do plano da salvação divina." (Romanos 3: 23b J.B.
Philips). Assim estabelece a base para a redenção.
Justificação
Santificação
Glorificação
Deus nos dá uma posição de justiça diante dele com base na obra de Cristo.
Alguém morreu por nós. Alguém atendeu nossa necessidade. Nós nunca
poderíamos fazê-lo por nós mesmos, pois somos totalmente incapazes de
agradar a Deus, além disso, a mudança ocorre no coração.
Não faz diferença se vamos construir uma vida moral respeitável ou depravada.
Ambas carregam culpas; nenhuma é aceita, nem melhor do que a outra.
Portanto, a única maneira de justiça que pode vir até nós é aceitar o dom de
Deus em Jesus Cristo. Essa é a justificação.
Tudo tem a ver com o espírito do homem. Cada um de nós é um ser que
possui espírito, alma e corpo. É o programa de Deus para salvar o homem por
inteiro, e nos próximos capítulos Paulo nos diz como Deus faz isso.
A JUSTIÇA IMPUTADA
Começa com o espírito, a parte mais profunda do homem. O que Deus faz no
espírito é implantar o seu Espírito Santo lá. Isso nos dá a justiça, uma posição
justa diante de Deus. A justificação é, portanto, uma coisa imutável e
permanente. É muito mais do que o perdão do pecado, ainda que inclua isso; é
uma posição diante de Deus como se nunca tivéssemos pecado. É a justiça de
Cristo imputada a nós, incluída na nossa conta. Quando isso acontece, estamos
libertos da penalidade do pecado.
Paulo ilustra isso no capítulo 4 com Abraão e Davi, que se justificam com base
nisso, e não na circuncisão ou na obediência à lei ou qualquer uma das coisas
que os homens fazem para agradar a Deus. Nenhuma tentativa de obedecer a
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um padrão inatingível seria adequada aos olhos de Deus. Dá-se simplesmente
pela fé.
Abraão aceitou a vinda de Cristo, creu em Deus e ele foi justificado pela fé.
Davi, embora culpado dos pecados de adultério e assassinato, creu em Deus e
foi justificado. Assim, esses homens são exemplos do Antigo Testamento de
como Deus justifica.
Por sermos nascidos de Adão, estamos sob o domínio do pecado. A carne (se
você quiser usar o termo bíblico para ela) nos governa. A vida de Adão nos
possui, com todas as suas características. Mesmo que o nosso espírito tenha
sido justificado, é bem possível que continuemos com a psique ainda sob a
servidão e o reino do pecado. Assim, embora o nosso destino esteja em Cristo,
a nossa vivência ainda está sob o controle do mal. Essa é a causa de uma vida
infeliz repletade altos e baixos.
Deus, em toda eternidade, tinha a única intenção de que em Jesus Cristo toda
vida humana seria tratada, dando-nos Nele um novo destino para que
pudéssemos nos livrar do domínio e da penalidade do pecado.
VITÓRIA EM CRISTO
No capítulo 5, Paulo descreve o programa inteiro para nós e aborda essas duas
divisões bastante básicas da humanidade: o homem em Adão e o homem em
Cristo, coloca-os lado a lado e diz: "Olha, quando você era um homem em
Adão (ou seja, antes de se tornar um cristão) você agiu com base na vida
herdada de Adão”. Você fez coisas naturalmente, e o que você fez
naturalmente estava errado, era egocêntrico. Você não teve que planejar ou
programar.
Não, você simplesmente expressa a vida que estava em você, a vida de Adão”.
Mas, agora em Cristo, Ele abomina a vida em Adão. Você não está mais unido
a Adão, o caído. Se você se uniu a Cristo ressuscitado, sua vida está agora
ligada a d’Ele.
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Cristo está agora reinando sobre você para a vida. Agora, nesta vida, você
pode experimentar a vitória em Cristo, quando antes você experimentava a
derrota em Adão.
O capítulo 6 começa nos mostrando como Paulo declara que Jesus não só
morreu por nós, mas também morremos com ele. Essa é uma grande verdade.
Quando Deus diz que nos liberta da vida de Adão e nós liga à vida de Cristo,
ele realmente fez isso. Embora por muito tempo nossos sentimentos vão nos
dizer outra coisa, Deus quer nos fazer entender isso.
Então descobrimos que algo estranho está acontecendo: apesar do fato de que
aprendemos a vencer os coisas ruins que praticamos, ainda estamos em
cativeiro. Nós ainda não temos o poder que buscamos em nossa experiência
cristã.
Neste capítulo, Paulo fala de um conflito interno em que ele luta com ele
mesmo. O que está errado? O que nós ainda não aprendemos é que não existe
algo para chamar de um “lado bom” da carne, que na verdade é tão ruim
quanto o “lado ruim". Nosso esforço para tentar fazer algo para Deus, ou para
ganhar algum tipo de sabor ou prazer, ou para evoluir por meio das coisas que
fazemos para Deus é tudo tão ruim quanto as “coisas ruins”.
Quando finalmente aprendermos que não há nada que possamos fazer por
Deus, mas que ele pretende fazer tudo por nosso intermédio, então entramos
em libertação. É quando começamos a perceber plenamente a experiência da
mente, emoção e vontade sob o controle de Jesus Cristo e o cumprimento no
glorioso, poder triunfante em tudo. É o que Ele tem em mente para nós. Essa é
a santificação da alma.
O NÚCLEO DA FÉ
Mas, então o que acontece com o corpo? É o que aborda o capítulo 8. Aqui,
Paulo nos mostra que enquanto ainda estamos nesta vida, o corpo permanece
não resgatado, mas o fato de que o espírito pode ser justificado e a alma
santificada é uma garantia de que Deus um dia vai redimir (glorificar) o corpo
também. Quando finalmente estivermos na presença de Cristo, vamos ficar -
corpo, alma e espírito – perfeitos diante dele. Essa linha de pensamento
irrompe num grande e enorme hino de louvor ao final deste capítulo.
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Nos capítulos 9 a 11 são respondidas algumas das questões inevitavelmente
levantadas por qualquer mente pensante que prossegue com o grande plano
da redenção.
SOBERANIA DIVINA
Toda a questão da eleição e escolha de Deus nos ajuda a ver o problema como
ele realmente é. Tendemos a pensar em nós mesmos como uma condição
neutra diante de Deus, e, dependendo de como vivemos ou agimos, ou das
escolhas que fazemos, poderemos pender para o lado perdido ou sermos
salvos. Mas este não é o caso.
Neste capítulo, Paulo mostra-nos que toda a raça já estava perdida em Adão.
Nós nascemos em uma raça perdida, perdemos o direito de sermos salvos em
Adão quando ele pecou, e não temos direitos diante de Deus. Portanto, é
somente a graça de Deus que salva.
RESPONSABILIDADE E LIBERDADE
Como fazer isso? A palavra já está na sua boca: Jesus é o Senhor; creia em seu
coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, e você será salvo.
No capítulo onze ele nos mostra que o mesmo Deus que separou Israel por
um tempo, a fim de que a graça pudesse fazer o seu trabalho entre os gentios,
Deus coloca de lado a natureza decaída, o que somos por natureza humana,
de modo que possamos saber o que Deus fará por nós e em nós por graça.
Quando admitimos livremente, na prática, que sem Cristo nada podemos fazer,
então aprendemos que podemos fazer todas as coisas naquele que nos
fortalece (Filipenses 4:13).
cristãos, nunca nos tornaremos melhores, nem mais capazes de servir a Cristo,
sem a dependência Dele. Apenas Cristo operando em nós realiza a vontade do
Pai.
O orgulho é a nossa maior tentação e nosso mais cruel inimigo. Nossa carne
vai servir a Deus por sua graça no dia em que a criação for libertada da
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escravidão do pecado, e os filhos de Deus se apresentarem com corpos
ressuscitados. Isso nos leva à doxologia no final do capítulo 11, versículo 33: “Ó
profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus!
Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos!”
(Romanos 11:33).
TRANSFORMAÇÃO
Em outras palavras, a coisa mais inteligente, razoável, proposital que você pode
fazer com a sua vida, tendo em vista todos esses grandes fatos declarados por
Paulo, é dar-se a Deus e viver para ele. Nada mais pode satisfazê-lo em
qualquer grau. Portanto, dar-se a Ele é a coisa sensata a fazer.
Em primeiro lugar, ele é alterado no que diz respeito a seus irmãos. Apresentar
o seu corpo vai afetar sua vida na igreja.
Em seguida, na última parte do capítulo 12 e no capítulo 13, ele diz que vai
afetar o seu relacionamento com os poderes que governam, para a
humanidade em geral, e para toda a sociedade. Até mesmo suas atitudes
interiores serão diferentes. Suas atitudes com os fracos serão diferentes. Sua
atitude comos perdidos (Capítulo15) será Totalmente diferente. Isso é
Transformação.
Indicação de Leitura
Chegou a hora da nossa leitura para esta aula: “A Epístola aos Romanos”.
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Bom Pessoal, vimos que a Carta aos Romanos influenciou Martinho Lutero,
marcou a vida de John Wesley e queimou o coração de Karl Barth tamanho seu
impacto na vida desses grandes personagens.
Agora vamos em frente porque ainda não acabou! Sigamos para I e II Coríntios
e para iniciar nosso estudo, vamos ao áudio, ok!
Coríntios
Depois de estabelecer a Igreja em Corinto e ali trabalhar por quase dois anos,
Paulo foi para a cidade de Éfeso no continente asiático. De lá, ele escreveu sua
primeira carta aos Coríntios. Seu objetivo era corrigir algumas das divisões que
surgiram na Igreja em Corinto, bem como alguns dos escândalos,
irregularidades e imoralidades que foram se infiltrando na igreja.
A primeira epístola de Paulo aos Coríntios é uma carta muito importante para
nós, porque capta os problemas que enfrentamos hoje.Quando a carta foi
escrita, o ambiente era tal que a imoralidade sexual era amplamente aceita
como forma normal de vida dentro da cidade.
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brevemente na pequena cidade de Berea, e, em seguida, desceram para
Atenas.
PRISCILA E ÁQUILA
Paulo encontrou um casal que tinha vindo de Roma, chamado Áquila e Priscila,
que também eram fabricantes de tendas, e ficou com eles e levou-os a Cristo.
Ele formou uma Igreja em sua casa e promoveu gradualmente a propagação
do Evangelho por toda a cidade. Ao ouvi-lo, muitos coríntios creram, foram
batizados e tornaram-se membros dessa igreja.
Primeiro, ele os chama de "santos": “Para a Igreja de Deus que está em Corinto,
aos santificados em Cristo Jesus, chamados a ser santos...” (1 Coríntios 1: 2)
da nossa fé cristã. Ele menciona o fato de que receberam a Cristo pela fé; e
pela graça iniciaram uma nova vida e Nele tinham enriquecido.
A carta tem duas grandes divisões: uma seção lidando com o que poderíamos
chamar de "carnalidades", do capítulo 1 a 11, e uma seção do capítulo 12 a 16
que lida com "espiritualidades".
O problema de divisões;
O problema dos escândalos na Igreja;
Assuntos vários.
O primeiro problema, a questão das divisões, foi causado pelo fato de que o
espírito da cidade havia se embrenhado na Igreja.
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Eles permitiam que essas divisões e suas filosofias entrassem na igreja, tinham
escolhido certos líderes religiosos com os quais faziam facções, dizendo que
fulano é melhor do que fulano de tal, e que as ideias deste eram melhores do
que daquele. Alguns seguiam Pedro, outros Apolo, outros Paulo. E então
houve um grupo pequeno, restrito, que se diziam os mais puros de todos.
Diziam que seguiam Cristo, e somente Cristo, e esses são os piores instigadores
de todos.
Agora, Paulo mostra que a sabedoria dos homens não tem nenhum proveito.
Paulo vai confrontar estes cismas, facções e divisões com a palavra da cruz - a
palavra que apresenta a cruz do Cristo como o instrumento pelo qual Deus
corta toda a sabedoria humana, não porque seja inútil em seu próprio e
restrito reino, mas inútil para resolver nossos principais problemas.
Quando entendemos isso, percebemos que nunca vamos aprender até que
primeiro aprendamos que nada sabemos.
E Paulo diz: "Eu não vou perder tempo em tudo discutindo qualquer outra
sabedoria dos homens: eles têm o seu lugar, mas quando se trata de resolver
os profundos problemas de natureza humana, só há uma sabedoria que pode
tocá-lo, e essa é a palavra da cruz".
A seguir, Paulo se volta para a questão dos escândalos que ocorriam nesta
Igreja.
Então, começando com o capítulo 7, Paulo se volta para as perguntas que eles
tinham feito - Agora, a respeito das coisas que me escrevestes. (I Coríntios 7:1)
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Primeiro, houve uma pergunta sobre o casamento; embora o próprio Paulo
não fosse casado, no entanto, ele lhes disse nesta seção que é bom para os
homens e mulheres se casarem, que o casamento é uma maneira
perfeitamente adequada de vida, e por causa do perigo da prostituição, cada
um deve ter a sua própria mulher, e cada mulher seu próprio marido.
Em seguida, eles escreveram para ele questionando três coisas que os estavam
incomodando na Igreja de Corinto.
Paulo sabe que os cristãos devem aprender a lidar com o que ele chama de "a
lei da liberdade." O fato é que todas as coisas estão certas; nada
A outra é a "lei da conveniência"; isto é, tudo que é legal, é lícito, mas nem
tudo é útil.
SOBRE AS MULHERES
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A QUESTÃO DA CEIA DO SENHOR
Nesse capítulo, ele passa a explicar que a presença do Espírito Santo torna
Cristo real para nós. Ele anuncia os dons do Espírito Santo como competências
de ação na Igreja, de maneira a afetar a sociedade em todos os aspectos.
O CAMINHO DA EXCELÊNCIA
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A GLORIOSA RESSURREIÇÃO
aflições, nas privações, nas angústias, nos açoites, nas prisões, nos tumultos,
nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns, na pureza, no saber, na longanimidade,
na bondade, no Espírito Santo, no amor não fingido, na palavra da verdade, no
poder de Deus, pelas armas da justiça, quer ofensivas, quer defensivas, por
honra e por desonra, por infâmia e por boa fama, enganados ou sendo
verdadeiros; como desconhecidos e, entretanto, bem conhecidos; como se
estivéssemos morrendo e, contudo, eis que vivemos; como castigados, porem
não mortos; entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a
muitos; nada tendo, mas possuindo tudo.” (II Coríntios 6: 4-10)
No meio das ruínas da cidade, era fácil de entender essas palavras. O apóstolo
era considerado a escória da terra pela inteligência de Corinto, com o seu amor
pela filosofia e a sabedoria de palavras dos homens.
Você não pode compreender esta segunda carta de Paulo à igreja de Corinto,
sem alguma compreensão de seu transfundo.
RESISTÊNCIA E SUBMISSÃO
Com o tempo surgiu oposição ao seu ensino. Eles eram liderados por um
professor antipaulino que possivelmente haviam descido de Jerusalém.
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No capítulo 1, versículo 8, ele diz, “Por que não queremos que ignoreis a
natureza da tribulação que nos sobreveio na Ásia, porquanto foi acima de
nossas forças a ponto de desesperarmos da própria vida. (II Coríntios 1: 8)
Então ele diz-lhes como ansioso e preocupado ele estava com eles (capítulo 2
versículo 4): Pois eu lhes escrevi em muita tribulação e angústia de coração e
com muitas lágrimas, não para causar-lhe dor, mas para que saibas o amor
abundante que eu tenho por vocês. (II Coríntios 2: 4)
A partir da cidade de Filipos, Paulo escreveu a segunda carta aos Coríntios, que
expressa tanto da ansiedade e agitação do coração que ele experimentou
quanto das lutas externas.
Como Paulo diz "A letra mata", diz ele, "mas o Espírito vivifica", (II Coríntios 3:
6b).
Saber e ter a percepção de que ele forneceu para você o Santo Espírito para
ministrar-lhe a vida de um Senhor ressuscitado, em cuja força e graça devemos
viver.
Nele e somente Nele você pode fazer tudo o que a vida pede de você. Esse é o
novo arranjo para a vida – a nova aliança em Jesus Cristo.
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Nesta seção, portanto, ele expõe os recursos de um cristão:
Coríntios 4:7)
Não é por causa das nossas personalidades, nem porque somos tão
inteligentes e espertos. Nós temos este tesouro em um vaso de barro, a fim de
mostrar que o poder não é nosso, mas que pertence a Deus.
Isso significa aceitar o julgamento de Deus sobre a carne - sobre a vida natural.
Paulo diz: "Eu estou trazendo sempre comigo a sentença do juízo sobre a vida
natural, a fim de que a vida de Jesus, com todas as suas gloriosas
possibilidades, possa se manifestar em mim." Além disso, "ao mesmo tempo
em que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus", ou
seja, estamos sempre sendo postos às dificuldades, pressão e problemas.
Então, afirma a grande esperança do crente: "não olhar para as coisas que são
vistas, mas as coisas que se não veem" (II Coríntios 4: 18).
Nós sabemos que temos um corpo que não pode ser destruído "uma casa não
feita por mãos, eterna, nos céus" (II Coríntios 5:1).
Deus tem um grande futuro para nós. A vida que agora vivemos é a
preparação para a vida que está por vir.
Portanto, como ele diz: ...Esta ligeira e momentânea tribulação produz para nós
um peso eterno de glória além de toda comparação (II Coríntios 4: 17).
Cristo morreu por todos, para que, os que agora vivem, não vivam mais para si
mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.
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Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criatura; o antigo passou, eis que
tudo se fez novo.
Tudo isto vem de Deus, que por meio de Cristo nos reconciliou consigo
mesmo e nos deu o ministério da reconciliação; isto é, Deus estava em Cristo
reconciliando o mundo consigo, não lhes imputando os seus pecados, e
colocando em nós a palavra da reconciliação. Então, somos embaixadores de
Cristo, Deus fazendo o seu apelo por nosso intermédio. “Em nome de Cristo,
pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus”. (II Coríntios 5: 1621)
Paulo diz que Deus nos confiou a palavra da reconciliação de "sorte que somos
embaixadores da parte de Cristo, Deus fazendo o seu apelo por nosso
intermédio".
A RIQUEZA DE CRISTO
O grande discurso sobre a doação foi ocasionado pela coleta que Paulo estava
levando para o alívio dos santos atingidos pela fome em Jerusalém.
Nesta parte da carta vamos descobrir este incrível texto: “Para conhecer a
graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por amor de vós se fez
pobre, para que pela sua pobreza vos tornasse ricos”. (II Coríntios 8: 9)
MUDANÇA DE TOM
Agora nos capítulos 10, 11 e 12 temos uma inteira mudança de tom. Aqui, Paulo
começa a falar com essa minoria rebelde de cristãos de Corinto que ainda
estava recusando a autoridade do ministério de Paulo. E então vem o capítulo
11:
“São eles Hebreus, também eu. São israelitas? também eu. Eles são
descendentes de Abraão? também eu. Eles são servos de Cristo? Eu ainda mais.
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Em trabalhos, em prisões, em açoites, sem medida; em perigos de morte,
muitas vezes”. (II Coríntios 11: 2223)
“Cinco vezes que recebi nas mãos dos judeus os quarenta açoites menos um.
Três vezes fui açoitado com varas; uma vez fui apedrejado. Três vezes eu fui
náufrago; uma noite e um dia à deriva no mar; em viagens muitas vezes, em
perigos de rios, perigos de salteadores, perigos dos meus concidadãos, perigos
dos pagãos, perigos na cidade; perigos no deserto, perigos no mar, perigos
entre falsos irmãos; trabalhos e fadigas, repetidas vigílias, com fome e sede,
muitas vezes sem comida, frio e nudez”. (II Coríntios 11: 2427)
No capítulo 11, versículo 31: “O Deus e Pai do Senhor Jesus, aquele que é
eternamente bendito, sabe que não minto. Em Damasco, o que governava
preposto do rei Aretas montou guarda na cidade dos damascenos, para me
prender, mas num grande cesto, me desceram por uma janela da muralha
abaixo, e assim me livrei das mãos deles”. (IICoríntios 11: 3133)
Finalmente, lemos: “Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas
necessidades, nas perseguições, nas angustias, por amor de Cristo. Porque,
quando sou fraco, então, é que sou forte”. (II Coríntios 12: 10)
Indicação de Leitura
Referências
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Esperamos que este guia o tenha ajudado compreender a organização e o
funcionamento de seu curso. Outras questões importantes relacionadas ao curso
serão disponibilizadas pela coordenação.
Grande abraço e sucesso!
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