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1. INTRODUÇÃO
2. MESOPOTÂMIA
3. EGITO
4. GRÉCIA
MÓDULO 01 – Introdução à História da Matemática
Conversa Inicial
1.1. Contagem
A história da matemática começa com o entendimento da contagem, que
passou a ser desenvolvido pela civilização antes da escrita. Habilidades naturais
foram sendo destacadas através das percepções quantitativas e necessárias à vida
primitiva.
A evolução humana buscou interações com a natureza, observações para
pensar numericamente e criou o processo de contagem levando dados que
pudessem ser analisados na história da matemática.
Primeiramente, o homem comparou conjunto de objetos, estímulos e
correspondências para atender sua demanda como observar o céu, se interar com a
natureza e pensar numericamente. A partir daí, ele começou a comparar e
desenvolver outras capacidades.
O homem utilizou, inicialmente, partes do corpo, como os dedos, o tamanho
do rebanho, pedregulhos, conchas, ossos ou madeira para quantificar números
essenciais à sua sobrevivência.
A partir da introdução de ordem começa a noção de contagem,
principalmente com a associação dos dedos das mãos e sua evolução se dá com as
ferramentas linguísticas, como a noção de plural e singular, revelando os conceitos
utilizados.
A contagem através dos dedos determinou os sistemas numéricos de base 10
que era utilizada pelas civilizações antigas e utilizamos até hoje.
Construções quantitativas um pouco mais elaboradas foram encontradas
através da justaposição de duas palavras báasicas: “dois-um”, “dois-dois” e assim
por diante, até atingir uma certa quantidade limite, e depois referidas por “muitos”,
chamado de 2-sistema. Analisamos que o nosso sistema de numeração na base 10
também foi formado pelo mesmo processo.
2. MESOPOTÂMIA
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Disponível em: <http://dominiosdahistoria.blogspot.com.br/2017/03/3-aula-de-historia-1-ano-ensino-
medio.html
Esses objetos eram muito resistentes e sobreviviam mais `a ação do tempo
do que os papiros egípcios, contribuindo com as pesquisas arqueológicas desde o
século XIX.
A mesopotâmia contribuiu muito com a pesquisa do conteúdo matemático.
Os babilônicos desenvolveram um conhecimento de cálculos e medidas, aplicados
ao auxilio de problemas econômicos e comercias, resoluções de cálculos de
multiplição e divisão.
Há ainda muitas tabuletas que demonstrava conceitos que poderiam levar aos
quadrados, cubos, raízes quadradas e raízes cúbicas, progressões geométricas e
potências. Os babilônicos colaboraram também com a estimativa do logaritmo de um
número.
Através das linguagens estudadas, sempre haviam propostas de problemas
de modo algorítmico, com cálculos de aspectos quantitativos de objetos ou
atividades cotidianas de pesos e medidas, como áreas de terrenos, material de uma
construção, etc.
O sistema de numeração babilônico combinava um sistema sexagesimal e
decimal, ou seja, as bases 60 e 10, os dígitos colocados mais `a esquerda
representavam valores maiores. Alcançado o número 60, passava-se para a coluna
imediatamente `a esquerda e o procedimento era repetido, representando os
números apenas com dois símbolos básicos.
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Disponível em: <http://producao.virtual.ufpb.br/books/camyle/introducao-a-computacao-livro /livro/livro.
chunked/ch03s01.htm l>. Acesso em: 05 de dezembro de 2017.
Os sistemas numéricos não utilizavam o zero, criando um problema para a
representação de números extensos se deixassem, pelo menos, vazios os espaços
que deveria ser preenchida com o zero.
Os símbolos numéricos, nas civilizações antigas dependiam do contexto. A
matemática mesopotâmica passou a empregar o símbolo para preencher os
espaços vazios colaborando para a criação do zero.
Observações astronômicas da civilização babilônica possibilitaram a utilização
da base 60, pois, o mês lunar dura perto de trinta dias, o ano 360 = 6 × 60 dias, além
do uso duas mãos para contar de 1 até 60. E, na parte prática, analisaram a
grandiosidade do número 60, facilitando o cálculo de divisões e frações, tais como o
número de subdivisões de um minuto em segundos, ou de uma hora em minutos, ou
ainda a divisão de um círculo em 6 × 60 = 360 graus.
Curiosidade:
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http://www.mat.ufmg.br/ead/acervo/livros/introducao_a_historia_da_matematica.pdf
Também foram encontrados dados que podem ser interpretados como
equações de primeiro e segundo graus, mostrando equivalências de fórmulas que
encontramos hoje e, as soluções negativas não eram admitidas.
Na parte geométrica, os babilônicos mostravam conhecimento sobre a área
do retângulo, do triângulo retângulo e do trapézio. Conheciam também cálculos
sobre a circunferência do círculo, estimando também que π = 3, e em outras
tabuletas que π = 3, 125.
Os babilônicos conheciam também o volume de um paralelepípedo e o
volume do cilindro. E, desde os tempos antigos pesquisavam sobre a √2, levando ao
conhecido Teorema de Pitágoras e também sobre os conceitos que levaram ao
Teorema de Tales, portanto a matemática grega pode ter sido herdada da
babilônica.
3 EGITO
A civilização egípcia se desenvolveu devido ao rio Nilo, no território que hoje
corresponde ao Egito. Esta civilização passou pelo auge de prosperidade e poder
entre os séculos XVI e IX a.C., e depois, em decadência diante da dinastia de
Alexandre, o Grande.
Figura 4 - Egípcios 4
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Disponível em: <http://archaeologyatup.co.za/?p=476>. Acesso em: 05 de dezembro de 2017.
A civilização egípcia introduziu também o calendário, através de observações
astronômicas, composto por 12 meses de 30 dias cada e mais 5 dias festivos
utilizado na Europa até o século XVI. Esta construção mostrou os conhecimentos
matemáticos sendo empregados para as necessidades e práticas da sociedade.
Posteriormente, iniciou-se um tempo de desenvolvimento da engenharia,
através da construção de pirâmides e de monumentos enormes.
A maior das pirâmides foi a de Quéops, construída com 146,6 m de altura e
sua elaboração envolveu níveis de precisão surpreendentes, como a base quadrada,
e ângulos retos. A engenharia egípcia provocou os estudiosos matemáticos pela sua
grandiosidade de conhecimento.
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Disponível em: < https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2010/03/piramide-de-queops.jpg> Acesso
em: 05 de dezembro de 2017.
Figura 6 – Papiro de Rhind – Museu Britânico 6
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Disponível em: < http://matematicosdemogi.blogspot.com.br/2016/07/os-papiros-da-matematica-egipcia-
rhind.html>. Acesso em: 05 de dezembro de 2017
Figura 7 – Sistema de Numeração Egípcio 7
4.1 Introdução
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Disponível em<http://mathemaniacos.blogspot.com.br/2012/08/sistema-de-numeracao-egipcio.html> Acesso
em 06 de dezembro de 2017
Algumas fontes disponíveis da matemática grega foram limitadas, não
haviam muitos documentos escritos, por filósofos importantes como Tales de
Mileto e Pitágoras, perdendo conteúdos essenciais através do tempo.
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Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfarYAB/sistema-numeracao-grega-historia-
matematica> Acesso em: 06 de dezembro de 2017.
Ele foi astrônomo e considerado o criador da geometria dedutiva, colaborando
com as primeiras demonstrações matemática, inclusive sobre figuras planas.
4.4 Pitágoras
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Disponível em: <http://www.mat.ufmg.br/ead/acervo/livros/introducao_a_historia_da_matematica.pdf>.
Acesso em: 07/12/2017
10
Disponível em: < https://pt.wikipedia.org/wiki/Pit%C3%A1goras> Acesso em: 07/12/2017
A Escola Pitagórica criada por Pitágoras se desenvolveu e provocou a
decadência de outras, como as instituições criadas por Tales de Mileto.
Pitágoras nasceu próximo a Mileto e foi aluno de Tales, fundou centros de
estudo com ideias religiosas, filosóficas e científicas. Ele se considerava um filósofo,
influenciando a matemática e todos os seguidores.
Suas contribuições possuíam o auxílio dos seus seguidores, e, muitas foram
perdidas porque realizava a transmissão do conhecimento de forma oral.
A Escola Pitagórica pesquisava sobre aritmética, música, geometria e
astronomia. De acordo com Pitágoras, o universo gerava em torno da aritmética e,
os números inteiros eram vistos como elementos sagrados: “todas as coisas são
números”.
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Disponível em: <http://www.mat.ufmg.br/ead/acervo/livros/introducao_a_historia_da_matematica.pdf>.
Acesso em: 07/12/2017
Figura 12 - Teorema de Pitágoras 12
4.5 Eleatas
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Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Pit%C3%A1goras>. Acesso em: 07 de dezembro de 2017.
Isto gerou contribuições inigualáveis para os conceitos matemáticos no
desenvolvimento do conceito de continuidade e da teoria do cálculo diferencial e
integral.
Zenon, um estudioso junto à Parmênides, contribuiu com alguns
pensamentos em relação ao infinito definindo então, concepções matemáticas
diferentes das utilizadas até agora com a existência de números indivisíveis.
Os paradoxos de Zenon produziram impasses para qualquer uma das duas
concepções e, um dos mais conhecidos foi o do Paradoxo de Aquiles e da tartaruga,
mostrando a dificuldade em demonstrar que uma quantidade infinita gera outra finita.
“Aquiles, disputando uma corrida com a tartaruga, permite que esta largue na
frente. Enquanto ele percorre a distância que o separava da tartaruga no
início da corrida, ela avança mais um pouco. A distância entre Aquiles e a
tartaruga diminui, mas a tartaruga permanece em vantagem. Na etapa
seguinte, Aquiles percorre a distância que o separa da tartaruga e esta
avança mais um pouco. Esse processo continua sucessivamente, de forma
que Aquiles nunca conseguirá ultrapassar a tartaruga”.
4.6 Platão
4.8 Aristóteles
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Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Arist%C3%B3teles>. Acesso em: 07 de dezembro de 2017
Aristóteles analisou a noção do infinito e o classificou atual, ou seja, uma
quantidade infinita acabada e o potencial, uma quantidade finita que poderia
aumentar indefinidamente. Estes estudos seriam utilizados depois nos conceitos de
limite na teoria do cálculo.
Ele também analisou sobre estudos de axioma, definição, hipótese e
demonstração. Aristóteles não produziu teorias matemáticas mas trouxe grandes
influências para a construção matemática atual.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
BOYER, Carlos B. História da Matemática. Trad. Elza F. Gomide. São Paulo: Edgard
Blucher, 1974.
EUCLIDES. Os elementos. Traduzido por Irineu Bicudo. São Paulo, Editora Unesp,
2009