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Inquérito Policial

Quem vai Promover (REQUERER) o arquivamento? O MP


Cabendo ao Juiz considere improcedente as razões invocadas:
- fará remessa do IP ou peças de informação ao Procurador Geral;
Trata-se de um ato complexo, uma vez que o MP pede o arquivamento e o Juiz decide
sobre ele.
Nesse caso, o Procurador Geral poderá:
OFERECER denúncia
DESIGNAR outro órgão do MP para oferece-la ou
INSISTIR no pedido de arquivamento (aqui o Juiz está obrigado a acatar a decisão)

§ 2o O juiz que presidiu a instrução deverá proferir a sentença.

A questão não deixa muito claro porque houve tanta mudança de juiz, ja
que só o primeiro estava de licença. Subentende-se que havia motivo
para essas sucessivas substituições. O fato é que não se poderia tirar o
processo das mãos do último juiz, José, para enviar para uma vara criada
especificamente para esse processo. Isso é expressamente vedado pela
CF/88. Isso porque a regra é a identidade física do juiz, logo, o juiz que
conduz o processo-crime deve proferir sentença.

COMPETENCIA

CPP, Art. 73. Nos casos de exclusiva ação privada, o querelante poderá
preferir o foro de domicílio ou da residência do réu, ainda quando
conhecido o lugar da infração. Assim, constitui exceção à regra da
fixação de competência pelo lugar da infração.

EXCEÇÃO

No processo penal, poderão ser propostas exceções de:

I - suspeição;

II - incompetência de juízo;

III - litispendência;

IV - ilegitimidade de parte;

V - coisa julgada
OBS.: Art. 96. A argüição de suspeição precederá a qualquer outra, salvo quando fundada em
motivo superveniente.

Art. 111. As exceções serão processadas em autos apartados e não suspenderão, em regra, o
andamento da ação penal.

Citação por edital:

art. 361: "Se o réu não for encontrado, será citado por edital, com o prazo
de 15 (quinze) dias" e

Súmula 366, STF: "Não é nula a citação por edital que indica o dispositivo
da lei penal, embora não transcreva a denúncia ou queixa, ou não resuma
os fatos em que se baseia."

Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado,
ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz
determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso,
decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312.

NULIDADES

A nulidade de intimação estará sanada quando o interessado comparecer


e indicar ter conhecimento do ato, que poderá ser adiado pelo juiz
quando verificado que a irregularidade poderá prejudicar direito da parte;

- Art. 567. A incompetência do juízo anula somente os atos decisórios,


devendo o processo, quando for declarada a nulidade, ser remetido ao
juiz competente.

BUSCA E APREENSÃO

Art. 244. A busca pessoal independerá de mandado, no caso de prisão ou


quando houver fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse de
arma proibida ou de objetos ou papéis que constituam corpo de delito, ou
quando a medida for determinada no curso de busca domiciliar.

Art. 245. As buscas domiciliares serão executadas de dia, salvo se o


morador consentir que se realizem à noite, e, antes de penetrarem na
casa, os executores mostrarão e lerão o mandado ao morador, ou a quem
o represente, intimando-o, em seguida, a abrir a porta

Concurso de Crimes

Material: mais de uma conduta (ação ou omissão) pratica dois ou mais


crimes, ainda que idênticos ou não. EX.: Agente A, armado com revolver,
rouba B e mata C. Esse concurso de crimes (roubo e homicídio) é tratado
como Concurso Material Heterogêneo, já para crimes idênticos entende-
se como Concurso Material Homogêneo. O agente deve ser punido pela
soma das penas privativas de liberdade.

Formal: uma conduta (ação ou omissão) pratica dois ou mais crimes.


Agente A, com a intenção de tirar a vida da Agente B, grávida de 8 meses,
desfere várias facadas em sua nuca, B e o bebê morrem. Aplica-se a pena
mais grave, aumentada de 1/6 até 1/2, e somente uma das penas, se
iguais, aumentada de 1/6 até 1/2. Aplicam-se as penas, cumulativamente,
se a ação ou omissão for dolosa e os crimes concorrentes resultam de
desígnios autônomos.

Crime Continuado: Quando o agente, mediante mais de uma ação ou


omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas
condições do tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes,
devem os subsequentes ser havidos como continuação do primeiro,
aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticos, ou a mais grave,
se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços.

Nos crimes dolosos, contra vítimas diferentes, cometidos com violência


ou grave ameaça à pessoa, poderá o juiz, considerando a culpabilidade,
os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem
como os motivos e as circunstâncias, aumentar a pena de um só dos
crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, até o triplo,
observadas as regras do parágrafo único do art. 70 e do art. 75 deste
Código.

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