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Erosividade da chuva

Equação Universal de Perda de Solos

 USLE:
 A = R x K x LS x C x P
 A = perda média anual de solos (ton/ha);
 R = fator R (erosividade média anual das chuvas) (MJ ha-1 mm h-1 ano-1);
 K = erodibilidade dos solos;
 LS = fatores comprimento de rampa e declividade;
 C = fator cobertura do solo;
 P = fator práticas de manejo do solo;

 RUSLE:
 Banco de dados de K (EUA);
 Fator R: Equação de McGregor and Mutchler (1976);
 LS = MAIOR ALTERAÇÃO (introdução de um fator de ponderação da erosão em sulcos e em
entresulcos em função do uso do solo;
 Programa de computador;
Erosividade da chuva

 Conceito: erosividade de uma chuva diz respeito à capacidade desta


em provocar desprendimento (salpico) do solo, iniciando o processo
erosivo;
 Indiretamente diz respeito ao escoamento superficial (“Rainfall-Runoff
Coefficient”);
 Está associado à energia cinética e momento oriundos do impacto da
gota de chuva bem como da intensidade da precipitação e da
intensidade máxima em 30’;
 Chuvas: Frentes Frias x Chuvas Convectivas:
 Qual o maior potencial erosivo? Por quê?
 Esquema do processo erosivo

Chuva

Impacto da gota de chuva

Atuação de forças sobre a partícula:


- Inerciais: forças de coesão da partícula, gravidade, atrito entre as partículas
- Fluído (movimento): cisalhamento lateral; força vertical (efeito Bernoulli e Arquimedes):
deslocamento para cima na corrente de fluxo dada à diferença de energia provocada
Pelo aumento da velocidade e redução da pressão.
 O que é uma chuva erosiva?

 Critérios clássicos:

 I > 24 mm/h e > 10 mm em 10’

 Energia cinética > 3,6 MJ ha-1;

 12 mm de chuva diária (ou 10 mm; 13 mm; 12,5 mm);

 I30 > 13,3 mm/h;

 Chuva individual: tempo entre uma chuva e outra de 6 hs.

 Material necessário para cálculo da erosividade da chuva (EI30):

 Pluviogramas;

 Pluviômetros automáticos (diferentes intervalos de tempo de


monitoramento);

 Cálculo baseado em equações empíricas de energia cinética;


 Cálculo de EI30;

Ec = 0,119 + 0,0873  log 10 (I) (W-S)

EI30 = Ec total  I30


Ec → MJ(mm  ha)−1
Ec total = Ec  P → MJ  ha−1
I e I30 = mm  h−1
EI30 → MJ  mm  (ha  h)−1 / evento

 Parcelas de perda de solo nos EUA: 8000 “parcelas-


ano” (180 estações – Costa Leste em 22 anos);
 Outras equações (McGregor and Mutchler (1976) (RUSLE2):

Dados com 15 minutos de resolução temporal (USDA, 2013):

𝑘𝑒𝑑 = 0.29 ∙ 1 − 0.72 ∙ 𝑒𝑥𝑝 −0.82 ∙ 𝑖𝑑


𝐸𝑑 = 𝑘𝑒𝑑 ∙ 𝑃𝑑

KE = σ𝑛𝑑=1 𝐸𝑑

𝐸𝐼30 = 𝐾𝐸 ∙ 𝐼30

 Brown e Foster (1987):


 𝑘𝑒𝑑 = 0.29 ∙ 1 − 0.72 ∙ 𝑒𝑥𝑝 −0.05 ∙ 𝑖𝑑
 Análise de um pluviograma: base para estudos de chuvas intensas
 Análise de um pluviograma: base para estudos de chuvas intensas
 Análise de um pluviograma: base para estudos de chuvas intensas

60,0
56,0
52,0 IMáxima mm.h-1
48,0 10' 66,0
44,0 20' 46,8
30' 34,0
40,0
40' 28,4
36,0
50' 24,6
h (mm)

32,0 60' 23,6


28,0
24,0
20,0
16,0
12,0
8,0
4,0
0,0
09:00
09:40
10:20
11:00
11:40
12:20
13:00
13:40
14:20
15:00
15:40
16:20
17:00
17:40
18:20
19:00
19:40
20:20
21:00
21:40
22:20
23:00
23:40
00:20
01:00
01:40
02:20
03:00
03:40
04:20
05:00
05:40
06:20
07:00
07:40
08:20
09:00
Tempo (minutos)
Erosividade anual
 Equações empíricas que relacionam a EI30 média mensal com a
precipitação total média do respectivo mês e o total médio anual;

 Índice de Fournier:
p2
Rc =
P
 p = precipitação média mensal e P = precipitação média anual;

 EI30mensal = f (Rc);

 Problema principal: série histórica de erosividade para composição


do valor total mensal médio e respectiva precipitação média
mensal;
Algumas equações e localidades

Local Equação (MJ mm ha-1 mês-1) Fonte


EI30 = 68,73  (Rc )0,841
Lombardi Neto &
Campinas - SP
Moldenhauer (1992)
Goiânia - GO EI30 = 216,15 + 30,69  Rc Silva et al. (1997)
Lavras - MG EI30 = 125,92  Rc 0,6030 Val (1985)
Leste de MG EI30 = 121,385  Rc 0,7982 Oliveira (2006)
Juazeiro - BA EI30 = 42,307  Rc + 69,763 Silva (2004)
Mococa - SP EI30 = 111,173  Rc 0,691 Carvalho (1987)
Nova Friburgo -RJ EI30 = 33,856  Rc + 67,991 Carvalho et al. (2005)
Seropédica - RJ EI30 = 38,138  Rc + 64,866 Carvalho et al. (2005)
Sete Lagoas - MG EI30 = 25,3 + 43,35  Rc − 0,232  Rc 2 Marques et al. (1998)
 Análise dos padrões de chuva: distribuição temporal
 PCI (%)

12

p i
2

ICPm (% ) = i =1
2
 100
12

  pi 
 i =1 
Intervalo do ICP (%) Descrição
8,3 - 10 Uniforme
11 - 15 Sazonal Moderada
16 - 20 Sazonal

21 - 50 Fortemente Sazonal

51 - 100 Isolada
 Análise dos padrões de chuva: potencial erosivo
 MFI (%)

12

p
i =1
i
2

IMFm = 12

p
i =1
i

Classe Intervalo do IMF (mm) Descrição

1 < 60 Muito baixo


2 60 – 90 Baixo
3 90 – 120 Moderado
4 120 – 160 Alto
5 > 160 Muito Alto
Mapa básico
do Fator R
para o Brasil
Mapa do
Fator-R –
América do
Sul
Distribuição espacial das estações pluviométricas no Brasil
com série mínima de 15 anos
 Análise de secas:
 SPI;
 SPEI;
 Período: mensal, trimestral, quadrimestral, semestral, anual

Classe Intervalo de SPI Descrição

1 < -2,0 Excepcionalmente seco


2 -2,0 < SPI < -1,60 Severamente seco
3 -1,60 < SPI < -1,30 Muito Seco
4 -1,30 < SPI < -0,80 Moderadamente Seco
5 -0,80 < SPI < 0,51 Anormalmente seco
SPI histórico e
futuro para
Lavras

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