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Havia mais razões para suspeitar que os irmãos Brazão tinham alguma
influência sobre o depoimento do sargento Ferreira ao jornalista
Werneck. O trio de delegados, antes de encaminhar Ferreira à
Delegacia de Homicídios, convidou o repórter para ouvir o relato nas
instalações da Superintendência da Polícia Federal, e o próprio
superintendente da PF no Rio, Ricardo Saadi, ignorava a presença da
testemunha ali. Além disso, HK, um dos três delegados envolvidos na
história, era um bom amigo de Domingos Brazão e, na época da
delação, investigava Siciliano por irregularidades fiscais na boate do
vereador na Barra. “Foi um depoimento feito para vazar para a
imprensa. Teve outro objetivo que não a investigação”, me disse
Marcelo Freixo.