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Após Tárrega, a próxima grande era do violão está agora nas mãos do espanhol Andrés
Segovia, que eleva o patamar do instrumento com transcrições de músicas consagradas para o
violão, apresentações de alta performance em locais de grandes concertos, master classes do
instrumento e divulgação e ampliação geográfica do instrumento.
Seguindo o Segóvia, vimos o Julian Bream, que desenvolve ao máximo a ideia dos
timbres do violão, baseado num pensamento dinâmico, colorido timbrístico extremo,
constantemente variado e com mais elementos que o pensamento do Segovia, sem o
pensamento orquestral, pensamento em planos, plano melódico, plano secundário e plano de
acompanhamento. Bream trabalha com sua parceria voltada aos luthiers, principalmente o
Hauser, romanillos. Além de reatar os instrumentos antecessores do violão em sua discografia,
principalmente tocando música elisabetana, destacando John Dowland e Thomas Morley.
Bream também teve um grande trabalho em músicas contemporâneas para violão, o que fugia
da ideia do Segovia. Também vale destaque seu papel como professor da Royal Academy.
Divulgou o concerto em D do Vivaldi para alaúde e camerata, gravou os 12 estudos e a suíte
popular brasileira de Villa Lobos.