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Violão: História, Técnica e Repertório

Isaac Helder Alves Silva

Começamos tratando sobre o movimento dos instrumentos antecessores ao violão, de


forma mais específica a guitarra romântica. Nosso primeiro grande tema foi o Julián Arcas, um
dos precursores do repertório violonístico.

Analisamos também o movimento espanhol e sua importância para o cenário mundial,


tanto tratando do violão erudito quanto ao violão flamenco, tendo base na região da Andaluzia,
tratando-se do violão flamenco e Barcelona, sendo referência ao violão erudito, destacando a
cidade de Madrid, que teve papel importante ao abraçar os dois estilos, onde juntamente com
a escola de violões sevilhana merecem destaque pelas primeiras gerações de violonistas
concertistas.

Também foi tratado a primeira "geração de ouro" dos antecessores do violão, no


período romântico da música ocidental, formada por Fernando Sor, Mauro Giuliani, Matteo
Carcassi, Ferdinando Carulli e Dionisio Aguado. Que foi sucedida por Francisco Tárrega, Emilio
Pujol e Miguel Llobet.

Após Tárrega, a próxima grande era do violão está agora nas mãos do espanhol Andrés
Segovia, que eleva o patamar do instrumento com transcrições de músicas consagradas para o
violão, apresentações de alta performance em locais de grandes concertos, master classes do
instrumento e divulgação e ampliação geográfica do instrumento.

Seguindo o Segóvia, vimos o Julian Bream, que desenvolve ao máximo a ideia dos
timbres do violão, baseado num pensamento dinâmico, colorido timbrístico extremo,
constantemente variado e com mais elementos que o pensamento do Segovia, sem o
pensamento orquestral, pensamento em planos, plano melódico, plano secundário e plano de
acompanhamento. Bream trabalha com sua parceria voltada aos luthiers, principalmente o
Hauser, romanillos. Além de reatar os instrumentos antecessores do violão em sua discografia,
principalmente tocando música elisabetana, destacando John Dowland e Thomas Morley.
Bream também teve um grande trabalho em músicas contemporâneas para violão, o que fugia
da ideia do Segovia. Também vale destaque seu papel como professor da Royal Academy.
Divulgou o concerto em D do Vivaldi para alaúde e camerata, gravou os 12 estudos e a suíte
popular brasileira de Villa Lobos.

Também tratamos dos modelos de violão, principalmente voltando as atenções aos


formatos de tampo, onde vimos os modelos tradicionais e contemporâneos, suas características,
benefícios e malefícios de ambos.

Finalizando foi tratado os profissionais de violão mais modernos e os lendários David


Russel e Manuel Barrueco, assim como as novas possibilidades que é visível no violão hoje, tanto
em repertório quanto em rumos que nos cabe à imaginação.

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