You are on page 1of 15

PLATÃO: O REI-FILÓSOFO

Em A República, Platão expõe sua


concepção aristocrática da política.

Indivíduo possui três almas

Alma concupiscente Alma irascível Alma racional

Produtores Guardiães Governantes

JUSTIÇA
A justiça é o equilíbrio entre os três princípios sob a
preponderância dos sábios e filósofos (governantes).

1
ARISTÓTELES: O ANIMAL POLÍTICO

Na obra Política, Aristóteles concebe a


política como uma continuação da ética.

A cidade é um fenômeno
natural e, por isso, o ser
humano é um animal político.

POLÍTICA ÉTICA
(bem comum) (bem individual)

A cidade prevalece sobre cada um


dos seus membros porque o todo
precede suas partes.

2
DIREITO DIVINO DE GOVERNAR

 Na Idade Média, a Igreja se consolidou como um poder extrapolítico. Santo


Agostinho, por exemplo, separava a Cidade de Deus (comunidade cristã) da
cidade dos homens (comunidade política).

 Ao longo da Idade Média e em parte da Idade Moderna, houve uma aliança entre
o poder eclesiástico e o poder político. Como a Igreja entendia que todo poder
emanava de Deus, surgiu a ideia de que os governantes seriam representantes
de Deus (o rei passou a ter o direito divino de governar).

 Entre os defensores do direito divino dos reis, destaca-se Jean Bodin.

Bodin defendeu o conceito de soberano perpétuo e absoluto. No entanto,


essa soberania não pode ser confundida com o governo tirânico. O rei
deve respeitar as leis divinas e naturais. Dentre as leis naturais, Bodin
destacava o direito à liberdade dos súditos e às suas propriedades.

3
MAQUIAVEL: LÓGICA DO PODER

 Nicolau Maquiavel procurou compreender e


esclarecer a política real e afastar-se da
concepção idealizada de política.

 Nas suas reflexões, Maquiavel desvinculou a


política das esferas da moral e da religião.

 Ele é considerado fundador do pensamento


político moderno.

4
MAQUIAVEL: LÓGICA DO PODER

Na obra O príncipe, Maquiavel tratou


da realidade política de sua época.

A política tem como objetivo a manutenção do


poder do Estado. Esse poder tem como função
regular as tensões entre os grupos sociais.

Na manutenção do poder, o governante utiliza


todos os recursos de que dispõe. Os princípios
morais não contam, mas sim os resultados.

Os fins justificam os meios.

5
QUESTÃO DA CRIAÇÃO DO ESTADO

Qual é a natureza do ser humano?


Qual é seu estado natural?
Seres humanos são
naturalmente livres e iguais.

A existência das sociedades e


criação do Estado

Como explicar então a instituição do


Estado e como legitimar seu poder?
Indivíduos se viram obrigados a abandonar
essa liberdade e estabelecer entre si
um acordo, pacto ou contrato social.

TEORIAS CONTRATUALISTAS

6
HOBBES: O ESTADO SOBERANO

ESTADO DE NATUREZA
Cada indivíduo encara seu semelhante como um concorrente
a ser dominado. Isso gera uma guerra de todos contra todos.
“O homem é o lobo do próprio homem.”

PACTO SOCIAL
Para dar fim à brutalidade primitiva, os indivíduos
firmam um contrato transferindo seu poder de
governar a si próprios para um terceiro (o Estado).

ESTADO
É concebido como um monstro (Leviatã)
destinado a pôr fim à anarquia e ao caos
das relações humanas.

7
LOCKE: O ESTADO LIBERAL

ESTADO DE NATUREZA

Cada um é juiz de sua própria causa. A falta de


uma normatização geral leva ao surgimento de
problemas nas relações entre os indivíduos.

PACTO SOCIAL
Os indivíduos criam a sociedade política
como meio para assegurar os direitos
naturais (a liberdade, a propriedade etc.).

ESTADO

Nasce a concepção de Estado liberal como


instituição que deve regular as relações entre os
indivíduos e atuar como juiz nos conflitos sociais.

8
ROUSSEAU: DA VONTADE GERAL SURGE O ESTADO

ESTADO DE NATUREZA
O ser humano originalmente
vivia livre e feliz.

PACTO SOCIAL
Cada cidadão como membro de um povo concorda
em submeter sua vontade particular à vontade geral.

ESTADO

É a instituição política que deve representar a vontade geral.


O povo é a única fonte legítima da soberania do Estado.

9
MONTESQUIEU: A SEPARAÇÃO DOS PODERES

Na obra O espírito das leis, expõe a teoria da divisão


funcional dos três poderes do Estado.

PODER LEGISLATIVO PODER EXECUTIVO PODER JUDICIÁRIO


Executa as normas e
Aplica as leis e distribui a
Elabora e aprova as leis. decisões relativas à
proteção jurisdicional.
administração pública.

Cada um desses poderes deve ser exercido por pessoas diferentes


e deve existir em equilíbrio com os demais.
10
DIALOGANDO SOBRE A IMAGEM

Interprete filosoficamente essa tirinha.


É possível relacioná-la com alguma teoria política que estudamos?
Ou com a política na atualidade?

11
HEGEL: O ESTADO PRECEDE O INDIVÍDUO

O Estado é concebido como


fundador da sociedade civil.

INDIVÍDUO

INDIVÍDUO ESTADO
 Não existe isolado em estado de  O Estado é uma manifestação
natureza. da razão e possui uma universa-
 É parte orgânica do todo. lidade que está acima da soma
 É um ser social. dos interesses individuais.

12
MARX E ENGELS: O ESTADO E O DOMÍNIO DE CLASSE

SOCIEDADE HUMANA PRIMITIVA

Era uma sociedade sem classes e sem Estado, em que as funções


administrativas eram exercidas pelo conjunto dos membros da comunidade.

SURGIMENTO DO ESTADO

Em certo momento do desenvolvimento histórico, um grupo começou a exercer


certas funções administrativas e impor normas e organização à vida coletiva.

13
MARX E ENGELS: O ESTADO E O DOMÍNIO DE CLASSE

SURGIMENTO DAS DESIGUALDADES

O surgimento do Estado coincide com o desenvolvimento das desigualdades


de classe e dos conflitos entre explorados e exploradores.

PAPEL DO ESTADO

O Estado é criado para amenizar os


conflitos que surgirem na sociedade,
evitando a luta direta entre classes
antagônicas. O Estado nasce da
desigualdade para manter a
desigualdade.

14
DIALOGANDO SOBRE A IMAGEM

Observe a imagem ao
lado e responda:

 Em sua opinião, o capitalismo


produz necessariamente
desigualdades sociais? Comente.

15

You might also like