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Universidade Federal de Campina Grande

Centro de Ciências e Tecnologia – CCT


Unidade Acadêmica de Física – UAF
Curso: Engenharia Química
Disciplina: Física Experimental I Turma: 08
Professora: Everlane
Aluno: Ítalo Barros M. Ramos Mat: 113111294

MEDIDAS DE TEMPO

06/12/2013
Campina Grande - PB
Índice

1. Introdução ........................................................................................................................................... 3
1.1 Objetivo Geral ............................................................................................................................... 3
2. Equipamentos Necessários ................................................................................................................. 4
3. Procedimento Experimental ............................................................................................................... 5
3.1 Parte I ............................................................................................................................................ 5
3.2 Parte II ........................................................................................................................................... 5
4. Dados coletados .................................................................................................................................. 6
5. Tratamento dos resultados ................................................................................................................ 7
6. Conclusão ............................................................................................................................................ 9
7. Anexos ............................................................................................................................................... 10
1. INTRODUÇÃO

1.1 Objetivo Geral

Determinar o tempo de reação individual de um experimentador e a incerteza a


ser considerada na medição de um intervalo de tempo feito por ele.
2. EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS

 Armador;
 Cordão;
 Corpo Básico;
 Cronômetro;
 Esfera com gancho;
 Régua Milimetrada.
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Parte I

Após a entrada no laboratório e correto entendimento de tal experimento, começaram-


se as aferições. Pediu-se a um colega para segurar a extremidade de uma régua na posição
vertical, com a posição zero voltada para baixo, enquanto o outro mantinha os dedos
entreabertos na marca zero da régua. Sem aviso prévio, a régua foi solta e o colega, sem subir
e nem descer a mão, segurou-a. O processo repetiu-se dez vezes, logo após, procedimento
semelhante foi feito mais dez vezes com o outro participante. As medidas uma a uma foram
anotadas e armazenadas nas tabelas IA e IB.

Parte II

Como o corpo básico já estava armado na posição vertical para o próximo passo,
prosseguiu-se com o experimento. Com o auxílio de uma régua milimetrada, retirou-se a
medida de um cordão ao qual estava pendurada uma esfera, um pêndulo mais
especificamente, e notou-se que a medida era de 57,5 cm.
Foi dado um pequeno impulso na esfera, de forma que o pêndulo oscilasse
paralelamente ao que contém a lingueta graduada, tal impulso não deveria ultrapassar a
largura da lingueta. Feito isso, começaram-se as aferições. O instrumento utilizado para aferir
o tempo de dez oscilações foi um cronômetro, a precisão do mesmo era na casa dos
centésimos. Para cada participante, repetiu-se este processo dez vezes. Os dados coletados
forma armazenados nas tabelas IIA e IIB.
4. DADOS COLETADOS

Tabela IA – Distâncias de queda

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

S (cm) 23 8 3 19,5 15,5 15 6 15 6 7

Tabela IB – Distâncias de queda para o colega

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

S (cm) 12 6,5 4 4,5 6 10,5 7 8,5 13 9

Comprimento do pêndulo: L = 57,5 cm.

Tabela IIA – Intervalos de tempo

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

∆𝒕 (𝒔) 14,50 14,62 14,66 14,57 14,65 14,53 14,78 14,62 14,68 14,87

Tabela IIB – Intervalos de tempo para o colega

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

∆𝒕 (𝒔) 14,59 14,85 14,63 14,47 14,59 14,65 14,66 14,57 14,41 14,78
5. TRATAMENTO DOS RESULTADOS

Parte I

Conforme a equação horária do espaço no movimento retilíneo uniformemente


𝑔𝑡 2 𝑔𝑡 2
variado, 𝑆 = 𝑆𝑜 + 𝑣𝑜 𝑡 + , obtém-se a equação que calcula o tempo de queda, 𝑆 = ,
2 2

2𝑆
isolando t ficamos com: 𝑡 = √ 𝑔 . Os dados, um a um, foram calculados e anotados nas tabelas

IIIA e IIIB, de acordo com o esquema M.K.S. Todos os cálculos estão em Anexo.

Tabela IIIA
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

S (m) 0,230 0,08 0,03 0,195 0,155 0,150 0,06 0,15 0,06 0,07

∆𝒕 (𝒔) 0,217 0,128 0,078 0,199 0,178 0,175 0,111 0,175 0,111 0,119

Espaço – S (m) Tempo - ∆𝒕 (𝒔)

Valor Médio 0,118 0,149

Desvio Padrão da Média 0,021 0,043

Valor Verdadeiro – Intervalo de 0,118 ± 0,021 0,149 ± 0,043


confiança

Tabela IIIB – Para o colega


1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

S (m) 0,12 0,065 0,04 0,045 0,06 0,105 0,07 0,085 0,13 0,09

∆𝒕 (𝒔) 0,156 0,115 0,09 0,096 0,111 0,146 0,119 0,132 0,163 0,135

Espaço – S (m) Tempo - ∆𝒕 (𝒔)

Valor Médio 0,08 0,126


Desvio Padrão da Média 0,01 0,036

Valor Verdadeiro – Intervalo de 0,08 ± 0,01 0,126 ± 0,036


Confiança

Parte II

- Tratamento estatístico da tabela IIA e IIB

Tabela IIA – Intervalos de tempo


1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

∆𝒕 (𝒔) 14,50 14,62 14,66 14,57 14,65 14,53 14,78 14,62 14,68 14,87

Tempo - ∆𝒕 (𝒔)

Valor Médio 14,65

Desvio Padrão da Média 0,04

Valor Verdadeiro – Intervalo de confiança 14,65 ± 0,04

Tabela IIB – Intervalos de tempo para o colega


1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

∆𝒕 (𝒔) 14,59 14,85 14,63 14,47 14,59 14,65 14,66 14,57 14,41 14,78

Tempo - ∆𝒕 (𝒔)

Valor Médio 14,62

Desvio Padrão da Média 0,04

Valor Verdadeiro – Intervalo de confiança 14,62 ± 0,04


6. CONCLUSÃO

Portanto, o objetivo do experimento foi alcançado; visto que conseguimos determinar


o tempo de reação individual e a incerteza da medição do intervalo de tempo.
O tempo médio da reação é muito importante, pois pode diminuir a probabilidade de
ocorrer um acidente; já que quanto menor o tempo de reação do indivíduo, menor será o
tempo no qual o mesmo nota o sinal fechado, tornando-se possível frear o carro antes de
chegar ao sinal. O tempo médio de reação não precisa necessariamente ser igual ao desvio
padrão da média, sendo esse tempo também muito importante ao se medir um intervalo de
tempo da ordem do tempo de reação e um maior que o tempo de reação.
A medição na ordem do tempo de reação não é muito importante, pois a chance de
ocorrer erros é muito grande. Já se o intervalo de tempo foi muito maior que o tempo de
reação individual a precisão da medida será maior.
Fazendo o cálculo da variância, multiplicá-la por 3 e encontrar um intervalo onde
99,7% das medidas se encontram. Subtraindo a medida obtida do tempo de reação individual,
depois, subtrair o resultado verdadeiro do calculo médio e do desvio da média do tempo de
reação.
Observamos que o experimento foi de bastante importância para colocar na prática os
conhecimentos adquiridos teoricamente em sala de aula, muito embora surja uma sugestão,
com o intuito de aumentar a precisão dos resultados calculados, que é aumentar o número de
leituras. Portanto, quanto mais leituras, mais é a precisão dos resultados.
7. ANEXOS

Cálculos dos dados da tabela III-A e III-B

TABELA III-A

- Valor Médio do espaço:

𝑉̅𝑆
0,230 + 0,080 + 0,030 + 0,195 + 0,155 + 0,150 + 0,060 + 0,150 + 0,060 + 0,070
=
10

𝑉̅𝑆 = 0,118 𝑚

- Cálculos do tempo:

- Tempo 01 - Tempo 06

2.0,23 2.0,15
𝑡= √ = 0,217 𝑠 𝑡= √ = 0,175 𝑠
9,81 9,81

- Tempo 02 - Tempo 07

2.0,08 2.0,06
𝑡= √ = 0,128 𝑠 𝑡= √ = 0,111 𝑠
9,81 9,81

- Tempo 03 - Tempo 08

2.0,03 2.0,15
𝑡= √ = 0,078 𝑠 𝑡= √ = 0,175 𝑠
9,81 9,81

- Tempo 04 - Tempo 09

2.0,195 2. 0,06
𝑡= √ = 0,199 𝑠 𝑡= √ = 0,111 𝑠
9,81 9,81

- Tempo 05 - Tempo 10

2.0,155 2.0,07
𝑡= √ = 0,178 𝑠 𝑡= √ = 0,119 𝑠
9,81 9,81
- Valor Médio do tempo:

𝑉̅𝑡
0,217 + 0,128 + 0,078 + 0,199 + 0,178 + 0,175 + 0,111 + 0,175 + 0,111 + 0,119
=
10

𝑉̅𝑡 = 0,1491 𝑠

- Desvio padrão da média para o espaço:

𝑁 𝑁
1 1
𝜎𝑣 = √ [∑ 𝑥𝑖2 − (∑ 𝑥𝑖2 )]
𝑁−1 𝑁
𝑖=1 𝑖=1

∑𝑁 2 2 2 2 2 2 2
𝑖=1 𝑥𝑖 = (0,230) + (0,080) + (0,030) + (0,195) + (0,155) + (0,150) +

(0,060)2 + (0,150)2 + (0,060)2 + (0,070)2 = 0,1794

(∑ 𝑥𝑖2 ) = (0,230 + 0,080 + 0,030 + 0,195 + 0,155 + 0,150 + 0,060 + 0,150


𝑖=1

+ 0,060 + 0,070)2 = (1,18)2 = 1,3924

1 1
𝜎𝑣 = √ [0,1794 − (1,3924)]
9 10
0,0668
𝜎𝑣𝑚 =
√10
𝜎𝑣𝑚 = 0,0211

- Desvio padrão da média para o tempo:

𝑁 𝑁
1 1
𝜎𝑣 = √ [∑ 𝑥𝑖2 − (∑ 𝑥𝑖2 )]
𝑁−1 𝑁
𝑖=1 𝑖=1
∑𝑁 2 2 2 2 2 2 2
𝑖=1 𝑥𝑖 = (0,217) + (0,128) + (0,078) + (0,199) + (0,178) + (0,175) +

(0,111)2 + (0,175)2 + (0,111)2 + (0,119)2 = 0,2409


𝑁

(∑ 𝑥𝑖2 ) = (0,217 + 0,128 + 0,078 + 0,199 + 0,178 + 0,175 + 0,111 + 0,175


𝑖=1

+ 0,111 + 0,119)2 = 2,223081

1 1
𝜎𝑣 = √ [0,2409 − (2,223081)]
9 10
0,13641
𝜎𝑣𝑚 =
√10

𝜎𝑣𝑚 = 0,043

TABELA III- B

- Valor médio do espaço:

𝑉̅𝑆
0,120 + 0,065 + 0,040 + 0,045 + 0,060 + 0,105 + 0,070 + 0,085 + 0,130 + 0,090
=
10
𝑉̅𝑆 = 0,081 𝑚

- Cálculos do tempo
- Tempo 01 - Tempo 06

2.0,120 2.0,105
𝑡= √ = 0,156 𝑠 𝑡= √ = 0,146 𝑠
9,81 9,81

- Tempo 02 - Tempo 07

2.0,065 2.0,070
𝑡= √ = 0,115 𝑠 𝑡= √ = 0,119 𝑠
9,81 9,81

- Tempo 03 - Tempo 08

2.0,040 2.0,085
𝑡= √ = 0,090 𝑠 𝑡= √ = 0,132 𝑠
9,81 9,81

- Tempo 04 - Tempo 09

2.0,045 2.0,130
𝑡= √ = 0,096 𝑠 𝑡= √ = 0,163 𝑠
9,81 9,81

- Tempo 05 - Tempo 10

2.0,060 2.0,090
𝑡= √ = 0,111 𝑠 𝑡= √ = 0,135 𝑠
9,81 9,81

- Valor médio do tempo:


𝑉̅𝑡
0,156 + 0,115 + 0,09 + 0,096 + 0,111 + 0,146 + 0,119 + 0,132 + 0,163 + 0,135
=
10
𝑉̅𝑡 = 0,1263 𝑠

- Desvio padrão da média para o espaço:

𝑁 𝑁
1 1
𝜎𝑣 = √ [∑ 𝑥𝑖2 − (∑ 𝑥𝑖2 )]
𝑁−1 𝑁
𝑖=1 𝑖=1

∑𝑁 2 2 2 2 2 2 2
𝑖=1 𝑥𝑖 = (0,120) + (0,065) + (0,040) + (0,045) + (0,060) + (0,105) +

(0,070)2 + (0,085)2 + (0,130)2 + (0,090)2 = 0,074


𝑁

(∑ 𝑥𝑖2 ) = (0,120 + 0,065 + 0,040 + 0,045 + 0,060 + 0,105 + 0,070


𝑖=1

+ 0,085 + 0,130 + 0,090)2 = 0,6561

1 1
𝜎𝑣 = √ [0,074 − (0,6561)]
9 10
𝜎𝑣
𝜎𝑣𝑚 =
√𝑁
𝜎𝑣𝑚 = 0,01

- Desvio padrão da média para o tempo:

𝑁 𝑁
1 1
𝜎𝑣 = √ [∑ 𝑥𝑖2 − (∑ 𝑥𝑖2 )]
𝑁−1 𝑁
𝑖=1 𝑖=1

∑𝑁 2 2 2 2 2 2 2
𝑖=1 𝑥𝑖 = (0,156) + (0,115) + (0,090) + (0,096) + (0,111) + (0,146) +

(0,119)2 + (0,132)2 + (0,163)2 + (0,135)2 = 0,275782

(∑ 𝑥𝑖2 ) = (0,156 + 0,115 + 0,090 + 0,096 + 0,111 + 0,146 + 0,119


𝑖=1

+ 0,132 + 0,163 + 0,135)2 = 1,595169

1 1
𝜎𝑣 = √ [0,275782 − (1,595169)]
9 10
𝜎𝑣
𝜎𝑣𝑚 =
√𝑁
𝜎𝑣𝑚 = 0,036

- Valor médio – Tabela II-A


𝑉̅𝑆
14,50 + 14,62 + 14,66 + 14,57 + 14,65 + 14,53 + 14,78 + 14,62 + 14,68 + 14,87
=
10
𝑉̅𝑆 = 14,648 𝑠

- Valor médio – Tabela II-B

𝑉̅𝑆
14,59 + 14,85 + 14,63 + 14,47 + 14,59 + 14,65 + 14,66 + 14,57 + 14,41 + 14,78
=
10
𝑉̅𝑆 = 14,62 𝑠

- Desvio padrão da média – Tabela II-A

𝑁 𝑁
1 1
𝜎𝑣 = √ [∑ 𝑥𝑖2 − (∑ 𝑥𝑖2 )]
𝑁−1 𝑁
𝑖=1 𝑖=1

∑𝑁 2 2 2 2 2 2 2
𝑖=1 𝑥𝑖 = (14,50) + (14,62) + (14,66) + (14,57) + (14,65) + (14,53) +

(14,78)2 + (14,62)2 + (14,68)2 + (14,87)2 = 2145,7504

(∑ 𝑥𝑖2 ) = (14,50 + 14,62 + 14,66 + 14,57 + 14,65 + 14,53 + 14,78 + 14,62


𝑖=1

+ 14,68 + 14,87)2 = 21456,3904

1 1
𝜎𝑣 = √ [2145,7504 − (21456,3904)]
9 10
𝜎𝑣
𝜎𝑣𝑚 =
√𝑁
𝜎𝑣𝑚 = 0,04

- Desvio padrão da média – Tabela II-B


𝑁 𝑁
1 1
𝜎𝑣 = √ [∑ 𝑥𝑖2 − (∑ 𝑥𝑖2 )]
𝑁−1 𝑁
𝑖=1 𝑖=1

∑𝑁 2 2 2 2 2 2 2
𝑖=1 𝑥𝑖 = (14,59) + (14,85) + (14,63) + (14,47) + (14,59) + (14,65) +

(14,66)2 + (14,57)2 + (14,41)2 + (14,78)2 = 2137,596

(∑ 𝑥𝑖2 ) = (14,59 + 14,85 + 14,63 + 14,47 + 14,59 + 14,65 + 14,66 + 14,57


𝑖=1

+ 14,41 + 14,78)2 = 21374,44

1 1
𝜎𝑣 = √ [2137,596 − (21374,44)]
9 10
𝜎𝑣
𝜎𝑣𝑚 =
√𝑁
𝜎𝑣𝑚 = 0,04

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